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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Obesidade: peso das consequências da doença vão muito além de números na balança

Condição afeta funcionamento do organismo e pode ser principal causa de doenças como diabetes, hipertensão e até mesmo câncer


O diagnóstico da obesidade, uma doença associada ao excesso de peso, ainda é frequentemente baseado no Índice de Massa Corporal (IMC) de um paciente. No entanto, um estudo realizado pela Associação Europeia para o Estudo da Obesidade (AESO) sugeriu recentemente uma atualização nos indicadores, considerando o IMC um marcador insuficiente para um diagnóstico preciso. A proposta indica que a gordura abdominal pode desencadear problemas de saúde, mesmo em pessoas que ainda não apresentam manifestações clínicas da doença, e deve ser considerada um fator de risco também em indivíduos com IMC mais baixo.

Essa mudança de conceitos visa reduzir o índice de subtratamento da doença, incluindo na classificação de obesidade pessoas com IMC de 25 a 30 que apresentem complicações clínicas, funcionais ou psicológicas associadas ao sobrepeso. A obesidade é uma condição que afeta o funcionamento dos sistemas do corpo; portanto, o diagnóstico preciso pode viabilizar o tratamento adequado e reduzir as chances de desenvolvimento de várias outras doenças.


Fator de risco para outras doenças 

Entre as condições mais comuns em pessoas obesas estão as chamadas doenças cardiometabólicas, como hipertensão e diabetes. O médico endocrinologista Fabiano Lago explica que o excesso de gordura corporal causa resistência à insulina, um fator crucial no desenvolvimento dessas condições. "Uma das condições diretamente ligadas ao excesso de peso é o diabetes tipo 2, que representa a maioria dos casos da doença e está associado à resistência insulínica. O excesso de peso é um dos principais responsáveis por essa resistência, que sobrecarrega o pâncreas, aumentando o risco de desenvolver diabetes. Além disso, a obesidade também pode elevar os níveis de gordura no sangue, como o LDL colesterol, e está associada a uma maior incidência de hipertensão arterial", afirma o médico, que atua no Spa Estância do Lago.

Outra condição de saúde associada à obesidade é o câncer. Pessoas com obesidade estão em um grupo de maior risco para diversos tipos de câncer, como o de mama, cólon, endométrio e fígado. O excesso de gordura corporal pode alterar os níveis hormonais, criando um ambiente propício para o aumento de células cancerígenas. Além disso, a inflamação crônica causada pela obesidade pode contribuir para mutações celulares e crescimento de tumores, aumentando tanto a incidência quanto a gravidade dos cânceres em pacientes obesos.

O excesso de peso também afeta a mobilidade, pois pessoas obesas enfrentam uma pressão maior nas articulações. “Essa condição sobrecarrega as articulações, acelerando o desgaste da cartilagem. Esse tipo de desgaste normalmente causa dor e pode levar à perda de mobilidade, além de estimular o desenvolvimento precoce de artroses, principalmente nos joelhos e quadris”, complementa o endocrinologista. 


Impacto psicológico

A obesidade afeta não só o corpo, mas também a mente. Pessoas obesas tendem a enfrentar, na maioria das vezes, problemas como baixa autoestima, isolamento e vergonha, devido à discriminação que acompanha a condição. “Alguns problemas de ordem psicológica, considerando que vivemos em uma época dominada pelas redes sociais, onde a aparência é muito importante, podem afetar negativamente pessoas com obesidade, em especial aquelas que enfrentam um grau severo da doença”, explica Fabiano. 

Além disso, o impacto psicológico causado pela obesidade pode se tornar um obstáculo na adoção de hábitos saudáveis, dificultando a perda de peso. O sentimento de fracasso que acompanha cada tentativa frustrada de emagrecimento pode, por exemplo, desencadear casos de compulsão alimentar, criando um ciclo vicioso que prejudica ainda mais a saúde mental. 


Tratamento multidisciplinar

Para que o tratamento da obesidade seja mais eficiente, uma abordagem multidisciplinar, que envolve a colaboração de profissionais de diversas áreas da saúde, é fundamental para abordar as complexidades e especificidades de cada caso. “Quando a pessoa conta com um grupo de suporte, a chance de êxito no processo de perda de peso e na sua manutenção é muito maior. Por isso, espaços como spas, que contam com uma equipe multidisciplinar, são tão valiosos, pois oferecem suporte em diversas áreas afetadas pela obesidade”, reforça o médico.

Médicos, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas e, quando necessário, cirurgiões, trabalham juntos na criação de um plano de tratamento personalizado, que prioriza a reeducação alimentar, a atividade física e o suporte emocional e clínico para enfrentar os desafios e as condições associadas ao excesso de peso e ao processo de emagrecimento. “Nesses casos, os pacientes, mesmo após o tratamento, mantêm os bons hábitos em casa. É um intensivo de autocuidado que faz com que a nova rotina seja encarada com mais vontade de cuidar da saúde”, finaliza.


Transtornos De Déficit De Atenção E Hiperatividade (TDAH): Estratégias De Manejo E Intervenções Precoces Para Crianças Diagnosticadas Com TDAH

Informações Essenciais Para Pais, Tutores E Professores Sobre Como Lidar Com O TDAH Em Crianças

 

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica que afeta cerca de 6-10% das crianças em idade escolar.

Caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, o TDAH pode impactar significativamente o desempenho acadêmico e as relações sociais das crianças até a vida adulta.

Intervenções precoces e estratégias de manejo eficazes são cruciais para ajudar essas crianças a alcançar seu pleno potencial.

 

Estratégias de Manejo:

  • Estabelecer rotinas claras e previsíveis.
  • Usar recursos visuais para auxiliar na compreensão das atividades.

 

Ambiente de Aprendizagem Estruturado:

  • Organizar o ambiente de aprendizagem para minimizar distrações. 
  • Manter um ambiente de estudo organizado e livre de distrações pode ajudar muito. Uma sala de aula bem estruturada pode fazer maravilhas para a concentração de uma criança com TDAH. - Diz a Dra. Gladys Arnez.

Rotinas Claras:

Estabelecer rotinas diárias ajuda as crianças a saberem o que esperar e a se sentirem mais seguras.

Intervenções Psicossociais:

Treinamento de pais:

Ensinar os pais a usar técnicas de manejo de comportamento pode ser muito eficaz. Os pais são nossos maiores aliados no tratamento do TDAH. - Afirma a Dra. Arnez.

Estratégias na sala de aula: Professores podem usar técnicas como recompensas e pausas frequentes para ajudar as crianças a manterem o foco.

Apoio Escolar:

  • Adotar práticas pedagógicas que melhorem a concentração, como mudar o tom de voz e usar estímulos audiovisuais.
  • Variar os meios de avaliação para incluir trabalhos, pesquisas de campo e apresentações.

Práticas pedagógicas adaptadas:

Cada criança aprende de uma maneira única, e adaptar o ensino pode fazer toda a diferença. - Explica a Dra. Arnez.

Avaliações Diversificadas:

Variar os tipos de avaliações, incluindo trabalhos práticos e apresentações, pode ajudar a avaliar melhor o progresso das crianças.

Intervenções Precoces:

A intervenção precoce é fundamental para prevenir lacunas de aprendizado e futuros distúrbios. O diagnóstico precoce e o início imediato de intervenções podem fazer uma diferença significativa na vida de uma criança com TDAH. - Afirma a Dra. Gladys Arnez, neurologista infantil especializada em transtornos do neurodesenvolvimento.

 

Importância do Diagnóstico e Tratamento:

O diagnóstico de TDAH deve ser realizado por profissionais qualificados, e o tratamento geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar.

  • Treinamento de pais em manejo de contingências.

O tratamento do TDAH não se resume apenas ao uso de medicação. É essencial uma abordagem que inclua intervenções psicossociais e apoio contínuo em casa e na escola. - Explica a Dra. Arnez.

Conclusão: Pais, tutores e professores desempenham um papel vital no apoio a crianças com TDAH. Com estratégias de manejo adequadas e intervenções precoces, é possível ajudar essas crianças a superar desafios e alcançar seu pleno potencial.

A colaboração entre família, escola e profissionais de saúde é a chave para o sucesso no manejo do TDAH. - Conclui a Dra. Gladys Arnez.



Dra. Gladys Arnez - Médica Neurologista infantil e Adolescencia, Especialista em Transtornos do Neurodesenvolvimento,uso da Toxina Botulínica para diversos Tratamentos Neurológicos e Canabidiol CDB- para o Tratamento do Autismo. Fundadora da Clínica Neurocenterkids, um centro de excelência com duas unidades: ABC e em São Paulo.
Descubra mais em: https://clinicaneurocenterkids.com.br
INSTA: @clinica_neurocenterkids e @dra.gladysarnez



Caminhar é suficiente? A importância do exercício físico para a prevenção de varizes.

Muitas pessoas se perguntam se caminhar é o suficiente para prevenir o surgimento de varizes ou se é necessário incluir outros tipos de exercícios físicos na rotina. Embora caminhar seja uma excelente atividade para a saúde das pernas, existem outros fatores e exercícios que podem aumentar ainda mais a eficácia na prevenção de varizes e no controle da Doença Venosa Crônica. Neste artigo, exploramos a importância do exercício físico e como ele pode ajudar na prevenção de varizes, além de explicar por que o tratamento é a única forma de interromper a progressão dessa doença.

 

Caminhar: Uma ótima opção, mas não a única

Sem dúvida, caminhar é uma das atividades mais recomendadas para quem deseja manter a saúde vascular em dia. Ao caminhar, o movimento das pernas ajuda a bombear o sangue de volta ao coração, reduzindo a pressão nas veias. Isso faz com que caminhar seja uma ótima maneira de melhorar a circulação, principalmente para quem passa muito tempo sentado ou em pé, duas situações que favorecem o aparecimento de varizes.

No entanto, embora seja extremamente benéfico, caminhar não é a única solução para quem busca prevenir varizes. É importante combinar diferentes tipos de exercícios físicos para trabalhar os músculos das pernas de forma mais completa e garantir que o sangue circule de maneira eficiente por todo o corpo.

 

Outros exercícios físicos importantes para prevenir varizes

Além da caminhada, outras formas de exercício físico podem ajudar significativamente na prevenção de varizes. Algumas das melhores opções incluem:

 

1. Exercícios de fortalecimento muscular: Trabalhar a musculatura das pernas com exercícios como agachamentos, levantamento de peso e pilates pode ajudar a melhorar o suporte das veias e a circulação sanguínea. Músculos mais fortes ajudam a bombear o sangue de volta ao coração, aliviando a pressão nas veias.

2. Natação: A natação é um dos melhores exercícios para pessoas que já sofrem com varizes ou que desejam preveni-las. Além de ser de baixo impacto, a água exerce uma leve pressão nas pernas, promovendo a circulação e aliviando o inchaço.

3. Bicicleta: Pedalar é uma ótima maneira de trabalhar os músculos das pernas sem sobrecarregar as articulações. Esse exercício ajuda a melhorar a circulação e a prevenir o acúmulo de sangue nas veias.

4. Alongamento: Manter as pernas alongadas e flexíveis também é crucial para a saúde vascular. Exercícios de alongamento ajudam a reduzir a tensão nas veias e melhoram a circulação. 

 

Exercícios e alimentação ajudam, mas não curam

É importante destacar que, embora os exercícios físicos, a alimentação saudável e outros hábitos benéficos possam ajudar no controle da Doença Venosa Crônica, eles não curam a doença. A Doença Venosa Crônica continuará a progredir ao longo do tempo se não for tratada adequadamente.

O tratamento das varizes, como a escleroterapia com espuma ou outros procedimentos recomendados por um cirurgião vascular, é a única forma de interromper a progressão da doença.Por isso, mesmo com uma rotina de exercícios e uma dieta equilibrada, é fundamental que o paciente consulte um especialista para avaliar a saúde de suas veias. Apenas o tratamento médico pode remover as veias doentes e prevenir complicações mais graves, como tromboses ou úlceras venosas. 

 

O papel do exercício na qualidade de vida

Os benefícios dos exercícios físicos vão muito além da prevenção de varizes. Manter uma rotina de atividades físicas contribui para a melhora da qualidade de vida como um todo. O exercício regular ajuda a controlar o peso, melhora a saúde cardiovascular e contribui para a saúde mental, reduzindo o estresse e aumentando a disposição.

Para quem já tem predisposição para desenvolver varizes, o exercício físico pode ser a chave para manter as veias saudáveis por mais tempo. A prática regular de atividades físicas, especialmente aquelas que estimulam a circulação, pode retardar o surgimento de varizes e aliviar sintomas como inchaço, dores e sensação de peso nas pernas.

Embora caminhar seja uma excelente forma de cuidar da saúde das veias, é importante diversificar a rotina com outros tipos de exercícios físicos que também ajudem na prevenção de varizes. Incorporar atividades como natação, bicicleta e exercícios de fortalecimento muscular pode fazer toda a diferença na circulação sanguínea e na saúde das pernas.

No entanto, é crucial lembrar que, por mais que os exercícios e hábitos saudáveis ajudem no controle da Doença Venosa Crônica, eles não curam a doença. O tratamento médico é a única maneira de interromper sua progressão e prevenir complicações. Por isso, ao notar qualquer sinal de varizes, é importante buscar uma clínica especializada para avaliar sua condição e discutir o melhor tratamento.

 

Fonte: Dr. Eduardo Toledo de Aguiar, Professor Livre Docente em Cirurgia Vascular - FMUSP, Diretor Médico da Spaço Vascular, Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.



Como a Saúde Mental e a Gestão de Projetos são essenciais para inovar e atrair novos talentos

Pesquisas apontam que investir em saúde mental pode transformar a cultura organizacional e impulsionar resultados. Empresas e líderes empresariais têm mais oportunidades de priorizar o bem-estar dos funcionários

 

Dificuldade em lidar com a rotina e falta de energia, sentimentos de incapacidade, preocupação e ansiedade excessivas, tristeza e distúrbios do sono, são sinais que podem indicar que a saúde mental está em risco. Diversas pessoas ao nosso redor estão passando por essas situações ou já superaram esses desafios no passado; Flávio Cavalcante, voluntário do PMI e gerente de projetos, se considera alguém que adquiriu ótimas ferramentas para equilibrar trabalho e saúde mental. No entanto, ele já passou por “ansiedade, frustração e desânimo” no passado. Em um ponto de sua jornada, ele não tinha certeza sobre seu caminho profissional e, por um longo tempo, rapidamente perdeu o interesse em oportunidades profissionais e nas empresas em que trabalhava. Isso o levou a ficar ansioso e a ser duramente criticado por seus pares.

E assim como aconteceu com Flávio, milhares de pessoas também lutam entre as demandas do trabalho e tentam manter a saúde mental intacta. De fato, segundo o Ministério da Previdência Social, em 2023, a depressão e a ansiedade resultaram em 149,3 mil afastamentos por incapacidade temporária no Brasil. Os transtornos de saúde mental são responsáveis por 38% de todos os afastamentos concedidos pelo INSS, com um aumento de 30% nas faltas entre 2020 e 2022, (Panorama da Saúde Mental nas Organizações Brasileiras - 2023).

Estudos mostram que locais de trabalho que priorizam o bem-estar mental resultam em equipes mais engajadas e produtivas. No entanto, dados da Fundação Getúlio Vargas (2022) indicam que 63% dos profissionais com transtornos mentais não receberam apoio de seus líderes, enquanto 48% sentiram que as empresas demonstraram pouca preocupação com o bem-estar de seus funcionários.

Com o aumento dos casos de depressão, ansiedade e burnout, em março deste ano, uma lei sancionada pelo Governo criou uma certificação para empresas que promovem a saúde mental de seus funcionários. "Na minha busca por propósito, comecei a aprender mais sobre gerenciamento de projetos e dei uma guinada na minha vida", diz Flávio Cavalcante, que, além de servir a comunidade de gerenciamento de projetos do PMI como voluntário, hoje é professor, autor e entusiasta de negócios.

Para a head de Comunidade de PMI Latam, Carolina Latorre, criar um ambiente de segurança psicológica, programas de suporte e treinamentos de bem-estar são essenciais para que as organizações atraiam e retenham talentos e promovam um ambiente mais inovador e saudável. “A gestão de projetos envolve planejar, executar e monitorar iniciativas com objetivos específicos. Quando aplicada à saúde mental, essa abordagem pode ajudar as organizações a identificar e implementar políticas de bem-estar, estabelecer rotinas de feedback e promover uma comunicação aberta entre as equipes.”


Gestão da Saúde Mental

Hoje, Flávio Cavalcante é um gerente de projetos com grande competência. "Houve uma transformação na minha vida antes e depois de me tornar gerente de projetos. Antes, eu não tinha direção profissional e pessoal. Agora, sei exatamente para onde quero ir", diz. Ele é voluntário no Project Management Institute (PMI) há 18 anos e ajuda pessoas a aplicar o gerenciamento de projetos em empresas e em suas próprias vidas.

A cada novo curso e certificação, Flávio aprendeu mais sobre gerenciamento de projetos, negócios e processos, suas emoções e habilidades. "Com a minha experiência, criei o Plano Estratégico Pessoal que me ensinou práticas essenciais para promover a minha saúde mental e da minha equipe. A primeira coisa importante para a saúde mental é saber o que você quer construir para sua vida. Essa é a direção", afirma.

Ele também apresenta a teoria 98-2, que ensina a priorizar o que importa. "A vida compreende 98% das questões importantes, mas elas não são cruciais. Os 2% restantes são os momentos que importam, como saúde, família e saúde mental. Foque neles e dedique sua energia", aconselha.

Para organizações que buscam promover melhor saúde para seus funcionários, Carolina, head de Comunidade de PMI Latam, aconselha: “Criar projetos que incentivem a prática de atividade física, cuidados com a saúde e nutrição, ter uma política de trabalho que equilibre a vida pessoal e profissional para que as pessoas possam ter momentos de descanso e lazer, e investir em um ambiente acolhedor, colaborativo e seguro. Além disso, promover e facilitar a participação em comunidades onde as pessoas sintam um senso de pertencimento — seja relacionado a interesses pessoais ou hobbies como culinária ou esportes, ou comunidades profissionais como o PMI — oferece mais do que apenas oportunidades de aprendizado. Essas comunidades permitem que os profissionais se conectem com outras pessoas e promovam interações humanas significativas, o que pode, sem dúvida, ter um impacto positivo na saúde mental dos funcionários”. 



Project Management Institute
www.pmi.org.

 

Desmistificando a fitoterapia: a conexão entre as plantas medicinais e a medicina moderna

Especialista revela mitos e verdades sobre o uso de plantas nos cuidados com a saúde e reforça a importância da padronização e segurança nos tratamentos

 

O uso de plantas medicinais é uma prática milenar presente em diversas culturas como parte da medicina tradicional. Atualmente, elas são amplamente utilizadas como alternativas ou complementos aos tratamentos convencionais, ganhando reconhecimento na ciência moderna por meio da fitoterapia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 80% da população mundial utilizam medicamentos à base de plantas medicinais,tanto in natura quanto através dos fitoterápicos. 

Segundo Lígia Maria Micai Gomide, graduada em biomedicina e docente do Centro Universitário Facens, “as plantas medicinais possuem inúmeras substâncias e, se preparadas e administradas de forma correta, trazem benefícios ao organismo. Mas como cada indivíduo faz o preparo da planta de forma diferente, com quantidades variadas, não é possível ter o controle da dose usada”. Já os fitoterápicos, segundo ela, “são medicamentos feitos com plantas medicinais, regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os quais são preparados de forma padronizada e distribuídos em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos, extratos ou xaropes”. 

A biomédica reforça ainda que o uso de plantas medicinais ou fitoterápicos faz parte das Práticas Integrativas e Complementares (PICs), implementadas no Sistema Único de Saúde (SUS), e deve complementar tratamentos com bases mais sólidas, visando garantir a segurança para comercialização e uso de pacientes. Isso porque, existem muitos estudos que comprovam a eficácia de alguns fitoterápicos, “mas ainda há falta de padronização nas metodologias experimentais e a necessidade de purificar as moléculas presentes nas plantas para identificar qual substância é responsável por determinado efeito”, explica.

 

Mito ou verdade? 

Com raízes em preceitos culturais e associada a características naturais, a fitoterapia formou no imaginário coletivo mitos e verdades a respeito da utilização de plantas para tratamentos médicos. A biomédica explica alguns desses pontos:

  1. O que é natural não faz mal: é mito. O uso indiscriminado de produtos naturais pode ser prejudicial à saúde. “Muitas delas podem, por exemplo, interagir com medicamentos, aumentando ou reduzindo seus efeitos, e várias possuem propriedades abortivas, não devendo ser usadas por mulheres grávidas”, diz Lígia.
  2. Medicamentos convencionais são totalmente sintéticos: mito. Lígia Maria explicou que muitos medicamentos convencionais são produzidos a partir do princípio ativo de plantas, como a aspirina (ácido acetilsalicílico). Ainda, a biomédica ressaltou que existem diferenças entre um medicamento convencional e um medicamento fitoterápico: “Mesmo que o medicamento convencional seja produzido a partir de um princípio ativo derivado de uma planta, ele não é um medicamento fitoterápico, visto que houve um processo de separação de moléculas para a produção do fármaco, o que não ocorre para a produção de um medicamento fitoterápico”, explica.
  3. Plantas medicinais possuem o mesmo valor científico que os medicamentos convencionais: é mito. A biomédica deixa claro que o conhecimento tradicional sobre plantas medicinais não têm o mesmo valor que as evidências científicas modernas. “Para que uma evidência científica seja construída, inúmeros estudos são realizados de forma padronizada, com metodologias fundamentadas e detalhadamente descritas, além de ensaios em animais e humanos, até que se comprove a segurança do produto que está sendo estudado”, explica.
  4. Alho e gengibre auxiliam no tratamento de doenças: a professora destaca a importância de insumos naturais que tiveram sua eficácia comprovada pela ciência e menciona exemplos de plantas como o alho (Allium sativum), que possui propriedades antimicrobianas bem documentadas contra vários tipos de microrganismos, e o gengibre (Zingiber officinale), amplamente utilizado por suas propriedades antieméticas em pacientes com náuseas induzidas pela quimioterapia. “Inclusive, há um estudo brasileiro de revisão de literatura que descreve o uso do gengibre como terapia complementar em pacientes em tratamento contra o câncer”, afirma.
     

Centro Universitário Facens

Dia Mundial da Trombose, 13 de outubro

Avenida Paulista terá base de cuidados em trombose

 

População terá acesso gratuito a informações e exames, em iniciativa da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia, com apoio da FIESP, chamando atenção para como evitar e tratar casos de trombose.

 

No domingo, 13 de outubro, Dia Mundial da Trombose, das 10h às 15h, o público circulante na Avenida Paulista, em São Paulo, terá acesso gratuito a uma base de cuidados em trombose, doença que atinge grande parte da população brasileira. A iniciativa da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia – SBTH, em parceria com o Centro de Doenças Tromboembólicas do Hemocentro da Unicamp – CDT,  ocupará uma área na entrada do prédio da FIESP, em frente a um dos acessos da estação de metrô Trianon-MASP, onde serão montados espaços de informação, conversas com especialistas e alguns exames médicos. Tudo gratuito e aberto a qualquer pessoa interessada.

 

No espaço, em um percurso formado por quatro estações, médicos especialistas e auxiliares vão informar e alertar o público sobre questões como o que é trombose venosa e arterial, suas principais causas e fatores de risco, como viagens aéreas e rodoviárias de longa duração, obesidade, tabagismo, sedentarismo, reposição hormonal, uso de anticoncepcionais, o cuidado maior com gestantes e pacientes com câncer, o perigo de consequências como embolia pulmonar, infarto e AVC, a atenção a varizes, entre outros pontos. Depois de passar por uma triagem, alguns visitantes poderão fazer no próprio local exames de ultrassom dopler de carótida e avaliação de insuficiência venosa nas pernas.

 

De acordo com a SBTH, a cada ano mais de 200 mil brasileiros são acometidos por algum fenômeno trombótico. A embolia pulmonar é uma complicação grave e fatal em 30% dos casos. “A trombose é a terceira causa de óbito entre as enfermidades cardiovasculares. A população precisa saber que grande parte desses casos pode ser evitada com medidas do dia a dia, como a simples movimentação do corpo, correta hidratação, controle de peso, não fumar, prevenção em hospitalização e viagens longas, indicação do anticoncepcional adequado e, quando necessário, o uso de anticoagulantes recomendados pelo médico”, afirma a hematologista Joyce M. Annichino, professora, coordenadora do CDT e presidente da SBTH.

 

A trombose é uma doença caracterizada pela formação de trombos (coágulos) nas veias ou artérias de qualquer parte do corpo, dificultando ou, nos casos mais graves, impedindo o fluxo sanguíneo. Quando acontece em braços e pernas, os primeiros sintomas podem ser vermelhidão, inchaço, calor, dor na área afetada. A recomendação é procurar atendimento médico o mais rápido possível.

 

O Dia Mundial da Trombose foi criado em 2014 como uma iniciativa da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH) com o objetivo de chamar atenção para a educação e a prevenção, por meio de ações, eventos, campanhas de mídia e fóruns educacionais. Muitos monumentos no mundo inteiro, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Congresso Federal, em Brasília, recebem iluminação especial nas cores azul e vermelho (simbolizando o sangue arterial e o venoso).

 

Nos dias 22 e 23 de novembro de 2024, no Hotel Tivoli, em São Paulo, será realizado o 3º Simpósio Internacional da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia, que vai reunir pesquisadores, médicos, cientistas e outros profissionais de saúde do Brasil e de outros países para promover a troca de conhecimentos e definir novas metas e estratégias de combate à trombose e suas consequências. Esta é mais uma importante ação no sentido de promover conhecimento na área da trombose.

 

A Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia – SBTH visa a promover a educação continuada e disseminar conhecimento para a redução do tromboembolismo e suas consequências. Fundada em 10 de outubro de 2018 e composta atualmente por mais de 200 médicos, tem como missão investir em educação continuada e pesquisas, chamar atenção para a importância da prevenção e ampliar o acesso a medicamentos e tratamentos para a trombose. Atualmente, a SBTH trabalha para o fomento de políticas governamentais, educacionais e assistenciais através da promoção de pesquisas médicas relacionadas à trombose e doenças hemorrágicas congênitas ou adquiridas. www.sbth.org.br | @sbth.bsth

 

Além da FIESP, esta iniciativa da SBTH e do CDT na Av. Paulista no dia 13 de outubro, Dia Mundial da Trombose, conta com apoio de empresas e instituições como Aché Laboratórios, APSEN, Cardinal Health Brasil, Konimagem, Werfen e Projeto AVCi.


Dia do Atletismo: 9 suplementos que todo atleta deveria apostar

 

Divulgação Herbalife

9 de outubro é o Dia do Atletismo;

Conheça aliados indispensáveis que ajudam a melhorar a performance nos esportes

 

Manter uma alimentação equilibrada e planejada é importante para atender as especificidades de cada pessoa, mas, no caso de atletas e esportistas, é essencial. Isso porque, além do cardápio ser capaz de oferecer os nutrientes importantes para o organismo do atleta funcionar adequadamente, a suplementação também é necessária para ajudar a otimizar o rendimento físico, facilitar a recuperação e manter o bem-estar geral.  

A seguir, confira os suplementos mais recomendados para atletas e esportistas, segundo a nutricionista funcional e coordenadora de Assuntos Públicos da Herbalife, Mariana Bomfim, para quem busca melhorar sua performance!

 

1. Creatina

A creatina é um dos suplementos mais estudados e com evidências científicas de eficácia. “Produzida naturalmente pelo corpo e encontrada em alimentos como carne vermelha e peixe, a creatina é essencial para a produção de ATP (adenosina trifosfato), a principal fonte de energia para atividades de alta intensidade e curta duração”, explica a nutricionista. Portanto, a suplementação diária de creatina pode contribuir para aumentar significativamente a força muscular, a potência e a massa magra, além de contribuir para a recuperação pós-treino.
 

2. Cafeína

Conhecida por sua ação estimulante do sistema nervoso central, a cafeína é um composto que melhora a concentração, aumenta a energia e reduz a percepção de esforço durante o exercício. Por isso, a suplementação com cafeína pode ser particularmente útil para melhorar a performance em atividades de resistência e alta intensidade. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considera seguro o consumo de até 400 mg de cafeína por dia por atletas (o que equivale a cinco xícaras de café), desde que a dose individual não ultrapasse 200 miligramas. No entanto, para esportistas que buscam efeitos ergogênicos, as doses variam de 3-6 mg/kg peso, segundo o American College of Sports Medicine. Apenas é importante consumi-la de forma moderada para evitar efeitos colaterais como insônia, taquicardia e agitação.
 

3. Whey Protein

A proteína é essencial para a reparação dos tecidos do corpo e para o crescimento muscular, já que fornece todos os aminoácidos essenciais para o processo de síntese proteica. Na forma de whey protein, que é a proteína derivada do soro do leite, ela é rapidamente absorvida pelo organismo, tornando-se uma excelente opção para compor o consumo diário de proteína, inclusive, no pós-treino. 

A International Society of Sports Nutrition, entidade que orienta as diretrizes internacionais de nutrição esportiva, orienta que o consumo de proteína diário varia de acordo com o estilo de vida, tipo de exercício praticado, sexo, idade e peso de cada pessoa. 

Quem realiza exercício físico regularmente deve ingerir entre 1,4 a 2,0 g/kg/dia de proteína, sendo que os praticantes de exercícios de endurance (maratona, triatlon) devem ingerir níveis no limite inferior dessa faixa. Já quem faz atividades intermitentes (exercícios que mesclam alta e baixa intensidades, como futebol e vôlei) deve consumir níveis no meio dessa faixa e aqueles que praticam exercícios de força/potência (musculação) devem ingerir níveis na extremidade superior dessa faixa.
 

4. Glutamina

Trata-se do aminoácido mais abundante no nosso corpo, que desempenha um importante papel na recuperação muscular e no sistema imunológico. “Durante períodos de treino intenso, os níveis de glutamina podem diminuir, comprometendo a recuperação e aumentando o risco de infecções. Portanto, a suplementação com glutamina ajuda a manter a integridade do sistema imunológico, além de promover a recuperação muscular e reduzir o catabolismo, processo que pode levar à degradação da massa muscular para o organismo obter aminoácidos”, completa Bomfim.

 

5. Carboidratos

Eles são a principal fonte de energia para atividades físicas, sendo essenciais para aquelas de longa duração. Bebidas esportivas, géis e barras energéticas são formas práticas de consumir carboidratos durante os treinos e competições. Segundo a nutricionista, a suplementação com carboidratos contribui para o bom desempenho do atleta, que permanecerá mais tempo em atividade, sem contar que ajuda a repor o glicogênio muscular, atuando na recuperação pós-exercício.

 

6. Eletrólitos

Eletrólitos como sódio, potássio, magnésio e cálcio são essenciais para a função muscular e a hidratação. “Durante atividades físicas intensas, a perda de eletrólitos pelo suor pode levar à desidratação e cãibras musculares. Repositores hidroeletrolíticos ajudam a recuperar o que foi perdido pelo suor, prevenindo problemas associados à desidratação, o que contribui para um bom desempenho”, explica Mariana.
 

7. Ômega 3

Os ácidos graxos ômega 3, encontrados principalmente em peixes gordurosos de águas profundas, são conhecidos por seus benefícios anti-inflamatórios. Além disso, esses ácidos graxos são benéficos para a saúde cardiovascular e cerebral.
 

8. Multivitamínicos

Os multivitamínicos são importantes para garantir que o corpo receba vitaminas e minerais importantes para o funcionamento ideal. “Mesmo com uma dieta balanceada, pode ser difícil obter todos os nutrientes em quantidades suficientes, especialmente para atletas que têm necessidades aumentadas”, explica Bomfim. Portanto, vale conversar com seu nutrólogo ou nutricionista para avaliar a necessidade de suplementar vitaminas e minerais.
 

9. Beta-Alanina

Esse aminoácido ajuda a aumentar os níveis de carnosina nos músculos, contribuindo para melhorar a capacidade de trabalho muscular e prolongar o tempo até a exaustão, permitindo treinos mais intensos e eficazes. A suplementação com beta-alanina é especialmente útil para atividades de alta intensidade e curta duração, como sprints e levantamento de peso. No entanto, para que a suplementação tenha efeito, é necessário que ela seja realizada diariamente. 



Herbalife Ltd.
Herbalife.com


Paciente tratada com nova terapia celular da Gilead e Kite Oncologia no Brasil está em remissão de linfoma (câncer no sangue)

 

Ana Carolina Gil Tunussi
 divulgação

Tratamento trouxe possível chance de cura para Ana Carolina Tunussi, de 33 anos, com linfoma não-Hodgkin, e melhorou a qualidade de vida da paciente


Após três anos do diagnóstico de linfoma não-Hodgkin de grandes células B, Ana Carolina Gil Tunussi acaba de renovar as esperanças de cura. A paciente, que já passou por diferentes tratamentos oncológicos sem sucesso, foi uma das primeiras a se submeter a uma nova terapia celular da Gilead e Kite Oncologia disponível no país. Após o Tratamento, Ana se encontra em remissão da doença e os sinais do câncer desapareceram. 

Desde o diagnóstico em 2021, Ana Carolina, que é enfermeira pediátrica e oncológica, em São Paulo (SP), fez diversos ciclos de quimioterapia, quimioterapia intratecal – cuja administração é realizada via punção lombar - e radioterapia, além de transplante de medula óssea. Todos estes procedimentos não tiveram resultados positivos e a paciente teve recidiva do câncer hematológico. 

Ana Carolina cogitou, então, desistir do tratamento e entrar com cuidados paliativos, mas o incentivo dos profissionais médicos à terapia CAR-T cell foi decisivo para os resultados atualmente alcançados. 

Foi a partir deste momento que ela passou a perceber que o diagnóstico de câncer não é uma sentença de morte. “Daqui a 10 anos, espero ter conquistado meu espaço, minhas coisas que pararam, formar uma família e ser mãe”, conta ela, que participou do Congresso Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC) na capital paulista. 

Ana Carolina foi tratada com uma terapia celular da farmacêutica Kite, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e disponível no Brasil desde agosto do ano passado. A terapia de células CAR-T é um tipo de terapia celular com Receptor de Antígeno Quimérico (CAR), na qual as células T são alteradas para melhorar a capacidade do sistema imunológico de atacar as células cancerosas. 

No caso da terapia recebida pela enfermeira paulista, é indicada para o tratamento de pacientes adultos com linfoma de grandes células B (LGCB), recidivado ou refratário após tratamento de primeira linha, e linfoma folicular (LF), recidivado ou refratário após duas ou mais linhas de terapia sistêmica 1. 

Diferentes estudos clínicos2 têm demonstrado como a terapia avançada CAR-T traz um prognóstico positivo em relação ao aumento de sobrevida de pacientes diagnosticados com vários subtipos de linfoma não-Hodgkin, apresentando queda nas taxas de recidiva. "Temos históricos de pacientes que estão há seis anos sem a doença. Sem o tratamento da terapia celular, o prognóstico destes pacientes com recidiva de câncer hematológico era de meses de sobrevida, como demonstram as análises dos ensaios ZUMA-13 

Além disso, atualizações de longo prazo do ZUMA-54 (linfoma folicular) e ZUMA-75 (segunda linha de linfoma de grandes células B), que foram apresentadas no último Encontro Anual da Sociedade Americana de Hematologia (ASH), demonstram que na segunda linha, por exemplo, 54% dos pacientes estão vivos há quatro anos após a infusão de Yescarta®”, relata Douglas Vivona, diretor médico de Terapia Celular da Gilead e Kite Oncologia.

 

Promoção de acesso e agilidadepara combater a doença

Para Vanderson Rocha, professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador Nacional de Terapia Celular da Oncologia D´Or, da Rede D´Or, a terapia celular ajuda a resgatar pacientes em momentos que não teriam mais possibilidade de vida. Por isso, a comunidade médica está tentando aplicá-la em uma linha anterior de tratamento, como segunda opção, e defende a ampliação do acesso a este tratamento. 

“A terapia CAR-T surgiu como uma última opção de tratamento para este tipo do câncer. Se o paciente entra em remissão logo no início da infusão das células CAR-T, como é o caso da Ana Carolina, isso contribui para a qualidade de vida satisfatória, sem complicações e que ajuda os pacientes a levarem uma vida normal”, explica o especialista, que também participado Congresso TJCC. A luta contra o câncer é uma corrida contra o tempo, então ganhar agilidade no tratamento é um dos fatores determinantes para o sucesso do combate à doença. 

Ana Carolina segue confiante na remissão do câncer hematológico e na futura cura, que geralmente significa que a doença permanece em remissão completa por, pelo menos, cinco anos. “O paciente que tem um tumor mais agressivo e que pode fazer a terapia celular vai ter menos desgaste e não vai precisar passar por tantas etapas. Acredito que em um futuro breve, a terapia celular vai ser indicada muito mais rapidamente. Então haverá menos sofrimento e mais perspectiva de vida”, comenta. 

“Eu nunca vou ter como agradecer meus médicos porque a vida não tem preço. Então como você agradece alguém que te deu o direito de viver. Quanto tempo mais? Não importa. Mas eles deram o direito de eu comemorar uma remissão depois de três anos de tratamento”, finaliza a paciente.

 

Prêmio MerulaSteagall: reconhecimento dos promotores da saúde

Neste ano, durante o 11º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer, haverá a segunda edição do Prêmio Merula Steagall, da qual Gilead e Kite Oncologia são apoiadoras. A premiação foi criada em homenagem à fundadora do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer e reconhece profissionais e instituições engajadas no enfrentamento ao câncer no Brasil por meio da inovação, transformação da realidade na saúde e impacto qualitativo na jornada de cuidados em Oncologia.

 


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Referências:

1 Yescarta® (axicabtageno ciloleucel) Bula Ao Profissional De Saúde - aprovada pela ANVISA em 25/10/2022.

2 Locke, F.L. et al. Axicabtagene CILOLEUCEL as second-line therapyfor large B-celllymphoma. New EnglandJournal of

Medicine, 386(7),pp. 640–654.

2 Clinicaltrials.gov. Efficacy of Axicabtagene Ciloleucel Compared to Standard of Care Therapyin Subjects With Relapsed/ Refractory Diffuse Large B Cell Lymphoma (ZUMA-7). NCT03391466. Available at: Link. Acessado em setembro/2024.

3Curative Potential of Axicabtagene Ciloleucel (Axi-Cel): an Exploratory Long-Term Survival Assessment in Patients With Refractory Large B-Cell Lymphoma from ZUMA-1.

4 Axicabtagene Ciloleucel (Axi-Cel) in Patientswith Relapsed/Refractory IndolentNon-Hodgkin Lymphoma: 4-Year Follow-Up from the Phase 2 ZUMA-5 Trial.

5 Improved Overall Survival With Axicabtagene Ciloleucel vs Standard of Care in Second-Line LargeB-Cell Lymphoma Among the Elderly: A Subgroup Analysis of ZUMA-7.

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