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quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Importância da escuta ativa em situação de violência é o tema da campanha Vozes Entrelaçadas, do Instituto Avon

 


Neste Agosto Lilás o Instituto Avon promove movimento de conscientização e acolhimento para transformar o silêncio das mulheres vítimas de violência.

 

O Instituto Avon apresenta a campanha “Vozes Entrelaçadas – Quem Escuta uma Mulher Cala a Violência”, dedicada à conscientização da importância do enfrentamento às violências contra as mulheres durante o Agosto Lilás. Desde 2022, por meio da Lei 14.448, as ações passaram a ser centralizadas neste mês. Neste ano, o objetivo da ação de comunicação é reforçar a escuta ativa como um tipo de intervenção necessária para promover o diálogo sobre os diferentes tipos de violências existentes e mostrar como é possível receber apoio e acolhimento por meio da sua rede, além de buscar ajuda por meio dos serviços de atendimento existentes.

"A campanha valoriza a potência de um ato individual importante que é a escuta ativa. Escutar é mais do que ouvir. Quando ouvimos, fazemos isso de forma orgânica. Quando escutamos, estabelecemos um momento de troca e de acolhimento. Garantir esse espaço de escuta por meio de redes de apoio, transformando os silêncios em vozes entrelaçadas, é fundamental para enfrentar as violências”, explica Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon.

Esse ano a campanha traz uma identidade visual caracterizada por peças que remetem à arte do bordado. Quando as bordadeiras se reúnem para bordar, assim como cada ponto é essencial para se construir um desenho, cada ação individual é crucial para construir uma sociedade livre de violência. “Esse é o simbolismo que queremos trazer para a nossa campanha. Quando mulheres se reúnem e criam espaços coletivos de fala e escuta, caminhos possíveis são criados e estabelecidos para possibilitar que mulheres em situação de violência saiam da invisibilidade”, completa Daniela.

A campanha será realizada por meio de ativações digitais e presenciais durante todo o mês de agosto. A YUP Star, roda-gigante do Rio, que fica localizada no Porto Maravilha, ponto turístico e cartão postal da cidade do Rio de Janeiro, será iluminada de lilás entre os dias 15 e 16 de agosto. Já em São Paulo, será montada uma exposição itinerante no final de Agosto em 3 estações da Linha Lilás do metrô da capital paulista, que contará com quatro painéis sobre a campanha. A ação acontecerá nas estações Capão Redondo, Campo Limpo e Santo Amaro. Serão 3 dias em cada estação, totalizando 9 dias de exposição.

Além disso, a campanha fará uma ação em parceria com o São Paulo Futebol Clube. No dia 25/08, os jogadores do time masculino entrarão em campo para alertar sobre o enfrentamento das violências. Segundo dados da pesquisa “Violência Contra Mulheres e o Futebol”, idealizada pelo Instituto Avon e encomendada ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em dias de jogos de futebol em que o clube é o mandante da partida e joga na própria cidade e estádio, o levantamento identificou o aumento de 25,9% de registros policiais.

Todas as iniciativas foram idealizadas pela REPENSE, que concebeu a campanha, visando potencializar e trazer visibilidade para o Agosto Lilás. A agência foi responsável pelo planejamento da estratégia de comunicação, passando pela conceituação e criação de todas as peças. Além disso, atuou diretamente na viabilização de parcerias para a realização das ações de ativação da campanha.

Para Aline Leucz, Diretora de Criação da Repense, à frente pelo segundo ano consecutivo da campanha do Instituto Avon, "Vozes Entrelaçadas" parte de um conceito simples, porém com forte potencial de inspiração, acolhimento e mobilização no enfrentamento à violência contra as mulheres. "É uma alegria, mais uma vez, realizar uma campanha sobre uma causa que fala tão alto e tão profundo para todas nós. Nossa sociedade tem muito para celebrar, com os 18 anos da Lei Maria da Penha, mas ainda falta muito para conquistar. Vozes Entrelaçadas é um convite para que nenhuma de nós se cale. E para que todas nós sejamos escuta ativa e saibamos ouvir sem julgamento. Parece simples, mas é revolucionário", diz Aline.

A campanha contará ainda com um vídeo manifesto e peças que serão veiculadas nos canais de mídia digital do Instituto Avon.

Além disso, para expandir a campanha nacionalmente, um município de cada Região do país foi selecionado para receber ativações por meio da força de venda Natura e Avon. O critério para a escolha dos locais foi baseado nos índices de violências contra as mulheres apresentados no Mapa Nacional da Violência de Gênero. Nessas atividades, as Consultoras de Beleza serão convidadas a participar de uma roda de conversa com a presença de especialistas de enfrentamento a violência do Instituto Avon.

 

Distribuição de conteúdo informativo sobre o enfrentamento 

Outras ações da campanha incluem a disponibilização gratuita de conteúdos informativos e educativos sobre o tema para toda a sociedade civil, ativistas, formadores de opinião, instituições públicas e privadas, engajando organizações, população, consultoras de beleza e colaboradores na construção de um ecossistema de enfrentamento à violência de gênero. Um deles é o Guia de Bolso para Relacionamentos Saudáveis, disponível para download, em que a organização torna acessíveis informações sobre como reconhecer sinais das diversas formas de violência e como agir diante delas. Outra forma de divulgar conhecimento é pelo site da campanha, que pode ser acessado www.institutoavon.org.br/agostolilas.

Quem estará ‘presente’ em todas as ações é a Ângela, assistente virtual do Instituto Avon, e embaixadora da campanha. Desde 2020, ela oferece atendimento gratuito por 24 horas via mensagem de texto no WhatsApp, incluindo, quando necessário, atendimento socioassistencial, jurídico e psicológico, além de auxílio transporte se necessário. Desde a sua criação, em 2020, Ângela já atendeu mais de 700 mulheres em situação de violência. Para acioná-la, basta entrar em contato com o número (11) 94494-2415. Além do atendimento fornecido pela Ângela, também estão disponíveis os serviços fornecidos pela Casa da Mulher Brasileira, um espaço integrado e humanizado especializado no atendimento às mulheres em situação de violência.


Os 18 anos da Lei Maria da Penha 

Neste ano a Lei Maria da Penha completa 18 anos, tornando a campanha “Vozes Entrelaçadas” ainda mais significativa. Instituída em 2006, a lei tem como objetivo prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher. Ela contempla não apenas a violência física, mas também a psicológica, sexual, patrimonial e moral, garantindo a proteção integral da mulher. 

Em 2024, a lei passou por uma significativa atualização, aprimorando ainda mais as medidas de proteção à mulher. A partir de agora o sigilo do nome da vítima é garantido durante todo o processo judicial, proporcionando uma camada adicional de segurança e privacidade para as vítimas de violência. Essa mudança reforça ainda mais o compromisso no enfrentamento da violência contra a mulher.


Ficha técnica

Título: Vozes Entrelaçadas

Anunciante: Instituto Avon

Equipe do Anunciante: Daniela Grelin, Renata Rodovalho, Giuliana Borges, Ivanda Sobrinha

Agência: Repense

Atendimento: Bianca Tenenberg, Vick Magalhães, Priscylla Teixeira, Rafaela Vieira

Direção de Criação: Aline Leucz
Head de Criação: Bruno Pimentel
Redação: Vikkie Gois, Isabella Proença

Revisão: Angela Fausto

Direção de Arte: Isabela Gomez, Beatriz Muto, Tati Tatsch, Beatriz Souza, Fernanda Heinsch, Daniel Chagas, Frederico Tulio

Planejamento: Andrea Cabral, Tamiris Berlink

Social Media: Michele Almeida

Produção Gráfica: Leandro Souza

Finalização: Gilmar Padrão

Tratamento e Fusão de Imagens: Studio Luba

Planejamento de Mídia: Denis D’Anela

Mídia: VML

Agência de Relações Públicas: Weber Shandwick

RTV: Daniele Gomes e Sueli Feltre

Produtora de Vídeo: Malabar Filmes

Produtora de Som: Content - Conteúdo Sonoro

Direção de som: Viviane Gomes
Arranjos e finalização: Gerson Pereira (Jhamai)

 

Instituto Avon
Repense

 

Olimpíadas: lições do esporte para o planejamento da vida financeira

Conhecimento, habilidade e disciplina. O tripé que leva ao sucesso no esporte se aplica também à gestão financeira. 


Disciplina e planejamento são pilares fundamentais na vida dos atletas, e esses mesmos princípios podem ser aplicados à gestão financeira pessoal. No mundo do esporte, os atletas precisam de um plano de treino rigoroso, metas claras e dedicação constante para alcançar o sucesso. Da mesma forma, na gestão financeira, é crucial ter um plano bem elaborado, estabelecer objetivos específicos e manter a disciplina para segui-los. 

 

Os atletas dedicam horas de treino diário, monitoram seu progresso e ajustam suas estratégias conforme necessário. Esse nível de comprometimento e adaptação é igualmente importante no planejamento financeiro. Criar um orçamento, monitorar gastos, poupar regularmente e investir com sabedoria são passos essenciais para uma vida financeira saudável. “Utilizando minha experiência como maratonista e ultramaratonista, percebo que o planejamento é fundamental para uma atividade esportiva. Seja para correr 10 km ou uma maratona, é necessário um plano de treino, alimentação e fortalecimento físico. Da mesma forma, na gestão financeira, o primeiro passo é definir objetivos claros e criar um plano baseado nesses objetivos. Assim, você poderá desenvolver habilidades e disciplina para seguir o plano e alcançar suas metas financeiras”, explica Carlos Castro, planejador financeiro e CEO da SuperRico.  

 

No esporte, a resiliência permite que os atletas superem adversidades, como mudanças climáticas inesperadas durante uma prova. Na vida financeira, os contratempos são contornados através de uma reserva financeira e de seguros, que protegem os cidadãos contra imprevistos. Assim como um atleta precisa adaptar-se às condições adversas, as finanças pessoais devem ser flexíveis e preparadas para absorver impactos externos. Ter um fundo de emergência, revisar periodicamente as metas financeiras e ajustar o plano conforme mudanças nas circunstâncias são práticas que garantem estabilidade e sucesso a longo prazo. “A disciplina financeira é alcançada com um plano que mantém a qualidade de vida, permitindo escolhas inteligentes e formando hábitos automáticos que garantem investimentos regulares e uma gestão eficaz, evitando surpresas ao final do mês”, afirma Castro.  

 

Condições adversas no esporte, diversificação nos investimentos 

 

Assim como um atleta se prepara para diferentes condições, os investidores devem distribuir seus recursos para minimizar riscos e garantir estabilidade financeira, “quando falamos de investimentos, a diversificação é uma forma de você blindar o seu patrimônio contra as variações de cenários econômicos, já que é um efeito exógeno e que não está sob nosso controle”. A diversificação de investimentos é uma maneira de proteger seu patrimônio contra variações do mercado.  

 

Trabalho em equipe – no esporte e na vida 

 

Nos esportes coletivos, como judô, ginástica artística e vôlei, cada jogador tem um papel fundamental para que o objetivo do time seja alcançado. O mesmo se aplica às finanças familiares. Cada membro da família tem responsabilidades específicas que, quando combinadas em um planejamento conjunto, contribuem para atingir os objetivos comuns, tornando o planejamento mais eficiente e abrangente. Por exemplo, alguns membros podem ter uma atitude e habilidade para lidar com ferramentas de controle financeiro, enquanto outros podem ser mais pragmáticos na avaliação de decisões e escolhas, preservando a qualidade de vida. Portanto, para potencializar o trabalho em equipe nas finanças familiares, é crucial identificar e combinar as habilidades pessoais de cada membro. 

 

No esporte, assim como nas finanças, o comportamento e a disciplina são fundamentais. Saber o que fazer é apenas o primeiro passo; a verdadeira transformação vem da combinação de conhecimento, habilidade e, principalmente, disciplina. A falta de disciplina é uma das principais razões pelas quais muitos falham em executar seus planos. 

 

Os erros levam ao aprendizado 

 

Os erros são parte essencial da nossa vida, seja no esporte ou nas finanças. Curiosamente, aprendemos mais com os erros do que com os acertos. No âmbito financeiro, um dos maiores erros é a falta de uma reserva financeira. Isso pode levar a dívidas, o que pode acarretar na busca por crédito de curto prazo com juros altos, comprometendo os objetivos planejados como a compra de uma casa ou uma viagem. 

 

Planejadores financeiros, treinadores da vida 

 

Os treinadores no esporte ajudam os atletas a se manterem motivados e disciplinados. Os planejadores financeiros desempenham um papel semelhante. Eles orientam, incentivam e ajudam a desenvolver a disciplina necessária para seguir um plano financeiro, garantindo que os objetivos sejam alcançados.  

Comparar finanças com esportes revela que o sucesso na gestão financeira depende mais do comportamento do que do conhecimento técnico. Embora a educação financeira forneça o conhecimento necessário, é a combinação de conhecimento, habilidade e disciplina que realmente transforma vidas.  


SuperRico
www.superrico.com.br


terça-feira, 6 de agosto de 2024

O amor de pai, segundo a neurociência

O neurocirurgião e neurocientista Dr. Fernando Gomes professor livre-docente do Hospital das Clínicas de SP, revela que quem acha que o amor de mãe é incondicional e diferente do de pai não está enganado – isso segundo a neurociência.

 

O médico explica que a mãe, como genitora, é bombardeada de hormônios como a ocitocina e a prolactina – responsáveis pelo amor e pelo instinto protetor. Isso acontece principalmente porque os neurotransmissores da gestação e da fase da amamentação são responsáveis também por estimular a produção de leite e a contração uterina. Com isso, fica claro perceber que a ligação entre mãe e filho não é só carnal, mas, também, hormonal. Mas, onde então surge o amor de pai já que ele não é inundado com esses hormônios, tipicamente maternais?

Para o neurocientista no homem, o vínculo com a sua cria é basicamente mental. “O pai se identifica com o filho quando percebe que ele, realmente, conseguiu transmitir a sua carga genética adiante.” Mas, engana-se quem pensa que não existe amor – no quesito hormonal – do pai para o filho. Quando o homem se apaixona, é comum liberar doses homeopáticas de ocitocina, porém não se compara com o nível da mulher. O que ocorre, então, é uma aproximação tanto de valores, quanto de estética. “Reconhecer-se no filho é o que todo pai almeja. Perceber que os seus jeitos podem ser perpetuados para a eternidade faz com que ele sinta uma aproximação muito grande com a cria, além de fazer com que se sinta capaz de realizá-lo”, esclarece o médico.

 

E isso é explicado tanto pela medicina, quanto pela psicologia. “O amor do pai é menos físico. Porém, não menos intenso. A sua função, para o cérebro e sentidos racionais, é ficar na guarda da família, mantendo-a protegida.” Assim, enquanto o instinto maternal está, sobretudo, em alimentar, proteger e agasalhar, o paternal está em resguardar e perpetuar sua carga genética. “Os valores também são importantes para o pai. Vê-los no filho causa uma sensação de dever cumprido”, completa Dr. Fernando. 



Dr Fernando Gomes - Professor Livre Docente de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas de SP com mais de 2 milhões de seguidores. Há 12 anos atua como comunicador, já tendo passado pela TV Globo por seis anos como consultor fixo do programa Encontro com Fátima Bernardes (2013 a 2019), por um ano (2020) na TV Band no programa Aqui na Band como apresentador do quadro de saúde “E Agora Doutor?” e dois anos (2020 a 2022) como Corresponde Médico da TV CNN Brasil. Atualmente comanda seu programa Olho Clínico com Dr. Fernando Gomes semanalmente no Youtube desde 2020. É também autor de 9 livros de neurocirurgia e comportamento humano. Professor Livre Docente de Neurocirurgia, com residência médica em Neurologia e Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é neurocirurgião em hospitais renomados e também coordena um ambulatório relacionado a doenças do envelhecimento no Hospital das Clínicas.
drfernandoneuro


Amamentação e trabalho: o desafio de conciliar a rotina do aleitamento com a jornada profissional

Especialista em amamentação explica que a falta de informação e de apoio no retorno ao trabalho contribuem para que o índice de bebês desmamados precocemente seja tão elevado no Brasil 

 

O retorno ao trabalho, ou mesmo a sua proximidade, pode ser um momento angustiante para as mães que optam pelo aleitamento materno. Conciliar a rotina de amamentação com a jornada profissional muitas vezes parece um desafio quase impossível de superar.


Essa dificuldade pode estar relacionada à discrepância entre a duração da licença-maternidade prevista pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), que é de 120 dias (aproximadamente quatro meses após o nascimento do bebê), e a recomendação do Ministério da Saúde (MS) para o aleitamento materno com exclusividade até os seis meses, período em que se pode iniciar a introdução de outros alimentos.


Apesar da recomendação do MS, apenas 45,8% dos bebês têm o privilégio de receber o leite materno com exclusividade, de acordo com o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI).


“É inegável que as mulheres que amamentam enfrentam diversos desafios no mercado de trabalho. As políticas de licença-maternidade muitas vezes são inadequadas, com prazos inferiores ao necessário para o aleitamento exclusivo do bebê. Além disso, a ausência de infraestrutura adequada para a extração de leite no ambiente de trabalho contribui para a baixa taxa de amamentação no Brasil”, afirma a Dra. Cinthia Calsinsk, enfermeira obstetra do Boa Hora, programa de acolhimento da Omint Saúde para orientação a mães desde a gravidez até o pós-parto.



Como superar os obstáculos


Segundo a especialista, os benefícios da amamentação superam os desafios enfrentados. “Para as mulheres, o aleitamento materno é muito vantajoso. Ele acelera a retração do útero ao tamanho normal, reduz o risco de hemorragia pós-parto, auxilia na perda de peso, diminui a propensão a câncer de mama e ovário, e a doenças cardiovasculares. Além disso, libera ocitocina, um hormônio que ajuda a controlar o estresse e promove o bem-estar”, explica.


Ela ressalta que, ao final da licença-maternidade, dois passos são essenciais: planejar a extração e o armazenamento do leite para que o cuidador do bebê possa oferecê-lo na ausência da mãe, e conversar com o empregador sobre a flexibilidade necessária para a ordenha durante a jornada de trabalho.

“Muitas empresas têm salas exclusivas de apoio à amamentação, que proporcionam privacidade para que as funcionárias possam extrair e armazenar o leite de forma adequada. Esses espaços são fundamentais para incentivar a continuidade da amamentação”, acrescenta Calsinsk.


No Grupo Omint, as colaboradoras têm à disposição a “Sala Saúde”, um espaço especialmente equipado com poltronas e frigobar exclusivo para armazenamento do leite materno, dedicado a incentivar o aleitamento. Bianca Rizzo, Gerente de Recursos Humanos do Grupo, ressalta: “esse é um período importante e delicado na vida das mães. Por isso, proporcionar a estrutura necessária para que elas possam continuar com esse objetivo é fundamental para a Omint, uma empresa que tem como missão cuidar de pessoas”.


Além disso, a Omint oferece o Programa Boa Hora, que fornece uma enfermeira obstetra exclusiva para acompanhar a mãe desde a gestação até o pós-parto. Este programa está disponível tanto para empresas clientes da operadora (sujeito à análise e aprovação prévia da equipe de gestão em saúde) quanto para colaboradoras e dependentes da Omint.



Boas práticas para extração do leite


Para garantir que o leite extraído possa ser oferecido ao bebê de forma segura, é importante seguir algumas boas práticas:

·       Higienizar bem as mãos e esterilizar todos os equipamentos com antecedência.

·       Armazenar o leite em recipientes adequados, como frascos de vidro ou plástico livre de BPA.

·       Refrigerar o leite por até 12 horas ou armazená-lo no congelador por até 15 dias, conforme as normas da FIOCRUZ.

·       Etiquetar os potes com a data de extração para assegurar o uso correto e dentro do prazo adequado.

Importância do leite materno para o bebê

O leite materno é essencial para o bebê por várias razões. A enfermeira obstetra destaca que a questão nutricional é uma das mais importantes: “O leite materno fornece todos os nutrientes essenciais, como proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, em proporções ideais para o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê”, completa Cinthia.

 

Além disso, o leite materno é rico em anticorpos e células imunológicas, componentes que não podem ser replicados pela indústria alimentícia. Essas propriedades desempenham um papel fundamental na proteção do bebê contra infecções e doenças.

 

Omint



Médicos Sem Fronteiras lança relatório sobre as restrições e a violência que impedem palestinos de acessar à saúde na cidade de Hebron, na Cisjordânia

Lesões físicas, traumas mentais e acesso restrito a cuidados médicos são uma realidade cotidiana para muitos palestinos que vivem na cidade de Hebron, na Cisjordânia, e arredores, conclui um relatório publicado por Médicos Sem Fronteiras (MSF) nesta terça-feira (06/08). Em "Vidas ocupadas: o risco de transferência forçada de palestinos em Hebron", a organização detalha o acesso cada vez mais precário a cuidados médicos para palestinos em Hebron por causa das restrições impostas pelas forças israelenses e pela violência perpetrada por soldados e colonos israelenses.

“As restrições de movimento, o assédio e a violência por parte das forças israelenses e colonos estão causando um sofrimento imenso e desnecessário para os palestinos em Hebron”, diz  Frederieke van Dongen, coordenadora de Assuntos Humanitários de MSF. “Isso está tendo um impacto desastroso na saúde mental e física das pessoas.”

As clínicas do Ministério da Saúde em toda a província de Hebron foram forçadas a fechar, as farmácias ficaram sem medicamentos e as ambulâncias que transportavam doentes e feridos foram obstruídas e atacadas. Diante das restrições de movimento e da ameaça de violência, muitas pessoas doentes adiam a consulta médica ou não têm escolha a não ser interromper o tratamento completamente.

Além disso, famílias em Hebron estão passando por graves dificuldades financeiras após perderem seus meios de subsistência, forçando muitas a cancelar seu seguro de saúde, limitar a alimentação e ficar sem medicamentos essenciais, pelo qual não podem mais pagar.

Por meio dos depoimentos de pacientes e de pessoas das comunidades palestinas apoiadas por MSF, o relatório expõe as consequências das restrições de movimento e da violência física impostas por Israel no acesso dos palestinos aos cuidados médicos. O material também descreve o impacto devastador no bem-estar físico e psicológico das pessoas.

Uma das áreas mais restritas na Cisjordânia é conhecida como H2, onde 21 postos de controle permanentes são operados por forças israelenses, que regulam o movimento de residentes palestinos e representam barreiras significativas para os profissionais de saúde que tentam acessar a área. Após 7 de outubro, início da escalada brutal da guerra em Gaza, as clínicas do Ministério da Saúde dentro do H2 ficaram fechada por dois meses. Apenas uma clínica conseguiu abrir, pois a maioria da equipe do Ministério da Saúde não tinha permissão para cruzar o posto de controle israelense para o H2.

“Atualmente, não há clínicas operando dentro da área fechada [H2], e mesmo que houvesse, os residentes vivem com medo de perder a vida por causa da falta de medicamentos”, disse um integrante da equipe de MSF e morador do H2, em novembro de 2023, após as forças israelenses bloquearem o acesso de todo o pessoal do Ministério da Saúde na região, forçando-os a fechar suas portas para os pacientes. “Você não pode ficar doente aqui, não é permitido.”

“Nos meses imediatamente após os ataques de 7 de outubro, as restrições de movimento e a violência na área H2 da cidade de Hebron foram tão intensas que os pacientes precisaram escalar cercas e telhados, arriscando suas vidas, para conseguir acessar cuidados médicos”, relata van Dongen.

A ameaça contínua da violência coloca uma pressão intensa sobre a saúde mental das pessoas, afirmam profissionais de MSF. “Quando os soldados vêm à noite para incursões domiciliares, meus filhos e minha esposa se escondem atrás de mim para proteção, mas eu não consigo protegê-los”, conta um paciente palestino em Masafer Yatta, nas Colinas Sul de Hebron. “Eles têm o poder; eles podem fazer o que quiserem.”

O relatório de MSF também lança luz sobre o deslocamento forçado na província de Hebron. Políticas e práticas cada vez mais coercitivas e violentas por parte de autoridades israelenses e colonos estão levando um número crescente de famílias palestinas a fugir de suas casas, o que pode configurar uma transferência forçada, diz MSF.

O relatório descreve de que maneira, desde outubro de 2023, as equipes de MSF têm respondido às necessidades urgentes de mais de 1.500 palestinos em Hebron que foram deslocados à força de seus vilarejos ou cujas casas foram demolidas e seus bens destruídos. “Apesar de suas responsabilidades como poder ocupante, as autoridades israelenses falharam em cumprir suas obrigações com o povo palestino”, afirma van Dongen.

“As políticas israelenses implementadas em Hebron já estão tendo consequências profundas na saúde física e mental dos palestinos. Apelamos às autoridades israelenses para que garantam acesso irrestrito aos cuidados de saúde e outros serviços essenciais, protejam os palestinos contra o deslocamento forçado e facilitem o retorno seguro das comunidades deslocadas para suas casas.”

Para acessar o relatório, clique aqui.

 

Novas diretrizes para suplementação da vitamina D

Suplementação diária de vitamina D é apontada como a estratégia mais eficiente e benéfica para melhorar os níveis no organismo de crianças, adolescentes e idosos 

 

Neste mês, endocrinologistas de diversos países publicaram um novo guia sobre a suplementação da vitamina D. Publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e apresentado na reunião anual da Endocrine Society, em junho de 2024, o artigo estabelece novos parâmetros para esclarecer e orientar profissionais da saúde e sociedade civil sobre a importância e correta administração da vitamina D. 

As novas diretrizes destacam que a 25-hidroxivitamina D é o biomarcador mais aceito do status da vitamina D, principalmente, por refletir com maior fidelidade as reservas de vitamina D no organismo. Entretando, a publicação não recomenda a solicitação frequente de dosagem, assumindo uma suplementação empírica em crianças e adolescentes, de 01 a 18 anos, idosos acima dos 75 anos, gestantes, pré-diabéticos e para adultos de 18 a 74 anos, respeitando a Ingestão Diária Recomendada (IDR). 

“Estudos mais recentes já apontam os benefícios da suplementação diária de vitamina D, sobretudo em crianças e adolescentes, para prevenir raquitismo nutricional e até diminuir o risco de infecções respiratórias, com doses seguras entre 400 e 2.000 UI por dia”, esclarece a dra. Marise Lazaretti Castro, endocrinologista, livre-docente; Profª Adj. de endocrinologia e chefe do setor de osteometabolismo da Escola Paulista de Medicina, UNIFESP. 

“Na população idosa, acima de 75 anos, também é possível observar o potencial da vitamina D de reduzir o risco de mortalidade, sendo mais estratégico sempre manter níveis da suplementação também com doses diárias de até 2.000 UI por dia”, afirma a médica, que integra grupo de autores que assinam o artigo em que o guideline foi publicada. 

As novas recomendações também sugerem a suplementação empírica durante a gestação, dado o potencial de diminuição do risco de pré-eclâmpsia, mortalidade intrauterina, parto prematuro, baixo peso para idade gestacional e mortalidade neonatal; e em pacientes com pré-diabetes, sempre associada a mudanças no estilo de vida. 

“Os efeitos clássicos da vitamina D são, sobretudo, no sistema musculoesquelético, mas muitos estudos demonstram seu efeito sobre o sistema imunológico.”, comenta dra. Marise. “Certamente, a abordagem terapêutica é adaptada individualmente para cada paciente. O guideline recomenda evitar doses em bolus, quando administramos a medicação de forma a aumentar rapidamente a sua concentração no sangue, em pessoas com 50 ou mais, dando preferência para doses diárias”, conclui.

 


Referências:
Marie B Demay, Anastassios G Pittas, Daniel D Bikle, Dima L Diab, Mairead E Kiely, Marise Lazaretti-Castro, Paul Lips, Deborah M Mitchell, M Hassan Murad, Shelley Powers, Sudhaker D Rao, Robert Scragg, John A Tayek, Amy M Valent, Judith M  E Walsh, Christopher R McCartney, Vitamin D for the Prevention of Disease: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline, The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 2024;, dgae290, Link. Acesso junho/2024.


Colesterol alto (8/8): uma doença silenciosa negligenciada pela população

Médica cardiologista da Rede Mater Dei de Saúde fala sobre mal que acomete 40% da população brasileira


O colesterol alto é considerado um dos fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como o infarto. No Brasil, cerca de quatro entre 10 pessoas adultas têm um nível alterado de colesterol, de acordo com o Ministério da Saúde. Com poucos sinais e sintomas, o colesterol alto pode levar ao excesso de gordura nas artérias, possibilitando o surgimento de doenças no coração, cerebrovasculares como AVC e até demência. Para esclarecer a população brasileira sobre o tema, foi criado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, em 8 de agosto.

Composto de gorduras de extrema importância para nosso organismo, o colesterol pode se tornar um vilão e passar a ser uma ameaça para a nossa saúde. No corpo humano, encontramos os tipos de colesterol LDL, o HDL e o VLDL. Com papéis distintos no organismo, eles atuam na formação de hormônios, na estrutura e função de várias células do corpo, inclusive no metabolismo de vitaminas. Quando nos alimentamos de forma desequilibrada, contribuímos com o excesso de gordura no nosso corpo, como nas artérias, causando doenças para nós mesmos.

Segundo a especialista, clínica e cardiologista Luara Silveira, que integra o corpo clínico da Rede Mater Dei de Saúde, o colesterol que mais preocupa os especialistas é o LDL, pois sua alteração está diretamente associada a uma série de doenças graves e de alto risco de mortalidade. Ela explica que quando o médico faz a medição dos tipos de colesterol, via exame de sangue, ele está avaliando não apenas os níveis desses lipídeos no organismo da pessoa, como também o seu risco cardiovascular.

“E esses valores de meta de colesterol diferem-se conforme a população avaliada, sendo, por isso, tão importante o acompanhamento cardiológico direcionado. Ou seja, a depender dos fatores de risco associados, como Idade, Tabagismo, Diabetes,

Hipertensão, cada pessoa tem suas características avaliadas e sua meta alvo de colesterol definida, bem como sua demanda de controle e avaliação de tantos outros fatores, como controle de comorbidades, ajuste de estilo de vida, alimentação e prática de atividades físicas”, esclarece.

Conforme explica a cardiologista, o controle do colesterol considerado perigoso, o LDL, é uma preocupação e prioridade tão importantes para os médicos ao ponto de já ser considerado pela Associação Norte-Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês) como um dos oito itens essenciais para uma vida mais saudável. “Isso porque sabemos bem que o LDL colesterol está diretamente envolvido na formação de placas de gordura nas artérias, principalmente do coração e do cérebro, aumentando, assim, de forma considerável o risco de AVC e/ou de infarto agudo do miocárdio, por exemplo”, reforça Luara.

Segundo a médica, no Brasil, a cada 90 segundos uma pessoa morre vítima de alguma doença cardiovascular, como pode ser visto nos dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. “Diante disso, ficamos esperançosos que um assunto tão relevante e capaz de trazer tanta mudança e qualidade de vida para as pessoas seja amplamente divulgado. Mais de 300 mil vidas são perdidas anualmente no Brasil pelas doenças cardiovasculares. Grande parte da população teme as doenças oncológicas, que realmente são alarmantes, mas poucas pessoas sabem que as cardiopatias são muito mais recorrentes, podem ser mais graves, matam mais, porém também podem, e devem, ser muito bem prevenidas”, alerta.

Saúde do Coração no Mater Dei - Atenta à importância dos cuidados cardiológicos de seus pacientes, a Rede Mater Dei de Saúde tem um amplo leque de serviços, ações e equipes especializadas em Saúde do Coração. “Ofertamos um completo checape clínico e cardiológico, que inclusive estará disponível na nova unidade Mater Dei em Nova Lima. Temos ambulatório de Cardiologia em todas as unidades da rede na Grande Belo Horizonte, contamos com uma das melhores equipes clínicas de cardiologia do Brasil, que faz acompanhamento desde a prevenção, o estadiamento,

o tratamento até o acompanhamento de doenças cardiovasculares. Nossos profissionais são capacitados para avaliar o paciente como um todo, além de mensurar seus possíveis riscos, atuando prontamente nos fatores modificáveis, tratando as doenças conforme as melhores evidências científicas e melhor tecnologia disponível”, ressalta a médica. O Mater Dei tem ainda o serviço de Cardiologia do Esporte, para acompanhar com segurança e precisão a saúde do coração de pacientes iniciantes, amadores e atletas profissionais.


Sintomas - Raramente o excesso de colesterol apresentará sintomas, o que torna seu cuidado ainda mais indispensável. “Além dos hábitos alimentares e do sedentarismo, da obesidade e do tabagismo, há o risco do aumento do colesterol causado por doenças genéticas”, complementa a médica Luara Silveira. Além do colesterol alto, há outros fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial e o diabetes. Nas mulheres, a chegada da menopausa também é um fator de risco.


Prevenção - Uma das formas de prevenção do acúmulo de “colesterol ruim” no organismo é por meio de um estilo de vida e alimentação saudáveis e atividade física regular.  "Cerca de 30% do nosso colesterol pode ser proveniente da nossa alimentação. Conhecer a qualidade nutricional do que comemos e evitar alimentos ultraprocessados, embutidos, ricos em gorduras ruins, como de origem animal é um dos primeiros passos para a mudança de hábitos. Por isso, reiteramos sempre que para reduzir os níveis de LDL-colesterol é importante praticar atividade física, ter uma alimentação equilibrada e fazer exames de check-up periodicamente. Hábitos simples e uma rotina básica de saúde já fazem toda a diferença. A adoção de atividades físicas aeróbicas, como a caminhada, natação, corrida, e resistidas, como a musculação, é uma grande aliada no controle dos fatores de risco das doenças cardiovasculares”, orienta Luara.


Como mudar seus hábitos? - A principal fonte de colesterol são os alimentos de origem animal. Assim, o mais saudável é preferir carnes magras, brancas, como peixe

e frango as carnes vermelhas; e priorizar a ingestão de laticínios desnatados, com menor teor de gorduras. “Saladas, verduras e legumes são nossos aliados. Existem gorduras boas! Abacate, frutas vermelhas e chia, entre outros alimentos, podem ajudar na redução do colesterol. É importante relembrar que devemos evitar gorduras no preparo de nossos alimentos. O ideal é o preparo por cozimento ou assando os alimentos. E, caso seja necessária alguma gordura, que seja de origem vegetal, como o azeite de oliva, em pequena quantidade. O simples bem feito funciona”, recomenda.

 

Rede Mater Dei de Saúde

 

Agosto Dourado: importância da conscientização do aleitamento materno

Huggies traz em conjunto com a médica pediatra Juliana Nardelli quais os benefícios da amamentação para mãe e bebê, além de mitos e verdades sobre esse momento

 

O mês de agosto é marcado pela campanha Agosto Dourado, um movimento dedicado à conscientização da importância do aleitamento materno. Esse período busca destacar os inúmeros benefícios que a amamentação traz para a saúde do bebê e da mãe, além de promover as informações necessárias para que mais famílias entendam a importância desse tema.

 

Benefícios associados à amamentação

A amamentação é uma prática fundamental para a saúde e o desenvolvimento dos bebês, oferecendo benefícios que vão além da nutrição básica. O leite materno é uma fonte completa de nutrientes e imunidade que desempenha um papel vital nos primeiros meses de vida. 

A dra. Juliana Nardelli, médica pediatra e especialista Huggies, explica que: "O leite materno é um líquido ‘vivo’, completo do ponto de vista nutricional e imunológico, capaz de fornecer todos os nutrientes essenciais que um bebê precisa para crescer e se desenvolver. Além de oferecer proteção contra infecções e ajudar a estabelecer uma flora intestinal saudável, o leite materno reduz o risco de alergias, asma e obesidade futura. Ele faz isso por meio do estabelecimento de uma flora intestinal saudável, que pode desempenhar um papel na prevenção dessas doenças alérgicas e crônicas”.

 

Desafios da amamentação

Muitas mães enfrentam desafios comuns no processo de amamentação, como dor, problemas de pega do bebê, mastite e dúvidas sobre a produção de leite. 

A dra. Juliana Nardelli destaca a importância de um acompanhamento especializado: “A amamentação exige paciência e perseverança, uma vez que os benefícios para a saúde do bebê e para o vínculo mãe-bebê são significativos. As soluções incluem verificar o posicionamento do bebê, amamentar com frequência e buscar apoio profissional e grupos de apoio à amamentação.” 

Além disso, existem vários mitos e verdades sobre a amamentação. “Um mito comum é que ‘amamentar é sempre fácil e natural’. Na realidade, pode ser desafiador e exigir apoio e prática. Outro mito é que ‘Se você não tem um seio volumoso, não pode amamentar com sucesso’. A verdade é que a produção de leite é mais sobre a demanda do bebê do que o tamanho do peito”, completa. 

Para enfrentar as possíveis dificuldades da amamentação, as mães podem buscar suporte profissional de consultores de lactação e pediatras. Manter uma alimentação equilibrada e boa hidratação é essencial, assim como encontrar posições confortáveis para amamentar. Descansar sempre que possível e utilizar técnicas de relaxamento, como respiração e meditação, podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar a experiência de amamentação.

 

O papel da campanha Agosto Dourado

Essa data foi instituída com o objetivo de chamar a atenção para a importância do aleitamento materno e promover ações que incentivem e apoiem as mães. A conscientização é essencial para desmistificar mitos e trazer informações verdadeiras sobre a amamentação. As desinformações dificultam a experiência de muitas mães e podem trazer inseguranças no processo. 

Huggies apoia o Agosto Dourado e está comprometida em levar informações relevantes aos pais, mães e cuidadores. A marca se dedica a auxiliar famílias com informações, reafirmando o compromisso em apoiar mães e bebês durante essa fase importante da maternidade.


Kimberly-Clark
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Combate ao colesterol alto em crianças e adolescentes é questão de saúde pública

O aumento do colesterol nas crianças e adolescentes é um tema que deve ser amplamente abordado junto à população, pois pode trazer graves consequências à saúde dos jovens. A causa mais comum é uma alimentação rica em gorduras e pouco saudável, aliada ao sedentarismo, combinação que pode levar à obesidade infantil, aumentando o risco do colesterol LDL, que é ruim, no sangue.  

Segundo o Atlas Mundial de Obesidade 2024, o Brasil pode ter até 50% das crianças e adolescentes entre cinco e 19 anos com obesidade ou sobrepeso em 2035, o que é preocupante e uma questão de saúde pública já que o atual estilo de vida favorece essa tendência. Além de todos os problemas de saúde relacionados à obesidade, ainda há o aumento dos triglicerídeos, que é o colesterol que vem do açúcar, relacionado ao risco de diabetes principalmente nas crianças obesas. 

Um dos grandes perigos do colesterol alto nos jovens é a impressão de que ele não faça tão mal, já que o risco imediato é baixo. A questão é que, com o tempo, caso a situação não seja controlada, ele pode ser aumentar muito. Com os anos, o colesterol começa a se depositar nas paredes dos vasos sanguíneos, principalmente nos de menor calibre, o que aumenta o risco cardiovascular para doenças coronarianas no coração, o que pode culminar em um infarto do miocárdio. Além disso, também pode se acumular nos vasos da circulação cerebral, levando a um acidente vascular cerebral, mais conhecido com AVC. 

A boa notícia é que é possível controlar o avanço do problema para garantir um futuro saudável às crianças e adolescentes, evitando, inclusive, uma morte relacionada a doenças cardiovasculares crônicas de forma precoce. É necessário que a sociedade reconheça a importância do tema e invista na qualidade de vida desse recorte da população, proporcionando uma alimentação saudável, a prática de exercícios físicos, o combate ao sedentarismo, acompanhamento de saúde geral e o incentivo para que possam crescer com hábitos de vida saudáveis.  

Há ainda um fator de risco genético chamado hipercolesterolemia familiar (HF), que está associado ao risco de desenvolvimento prematuro de doença cardiovascular, principalmente coronária e que resulta em crianças e adolescentes com níveis altíssimos de colesterol produzido pelo próprio organismo. Crianças com pais ou familiares com histórico de colesterol muito alto, infarto do coração ou morte súbita antes dos 60 anos precisam ser acompanhadas em serviços específicos de cardiologia para detectar tratar o problema. A HF deve ser tratada com orientação médica e medicações específicas para evitar um infarto na vida adulta, por isso é fundamental que esse tipo de informação chegue à população. 

Então, é importante que as crianças tenham um acompanhamento em termos de saúde geral, controle desses fatores de risco ainda na infância - e principalmente na adolescência - para que existam medidas preventivas para o acompanhamento desses indivíduos para que não tenham uma morte relacionada a doenças cardiovasculares crônicas de uma forma precoce.   

As recomendações para os pais e cuidadores são: levem seus filhos ao pediatra e ao cardiopediatra, acompanhem seus índices de saúde, façam boas escolhas alimentares e incentivem os exercícios. Crescer de forma ativa e saudável é a melhor prevenção para evitar o colesterol alto na infância e as doenças cardiovasculares no futuro.

 


Silvana Vertematti - pediatra e especialista da medicina do exercício e do esporte do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe). Realizou a especialização na Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte (SMES). A profissional foi médica gerente das arenas de esgrima e taekwondo das Olimpiadas Rio 2016 e médica de Ringue da Federação Internacional de Boxe Amador (2012 – 2016), dos jogos Sul-Americanos 2014 e dos Mundiais Femininos de Boxe Amador (2012 – 2016).


Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - Iamspe


Volta às aulas: qual o peso ideal da mochila?

Ortopedista do Vera Cruz Hospital explica malefícios de carga excessiva e revela o jeito correto de se transportar o material escolar 

 

A retomada das aulas traz de volta a rotina e uma velha preocupação de mães, pais e responsáveis pelas crianças: o excesso de peso das mochilas. Segundo o ortopedista José Luís Zabeu, coordenador do setor no Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), a carga do material escolar não deve passar dos 10% do peso da criança. Meninas e meninos de 30 quilos, por exemplo, não devem carregar mais do que três. Ou seja, é preciso levar somente o essencial para não comprometer a coluna, sentir dores e outros problemas. 

De acordo com o especialista, as mochilas com rodinhas são ótimas opções, mas nem sempre são funcionais, como em casos de crianças que tomam ônibus. Outro ponto importante é leva-las de forma adequada. “A mochila deve estar bem ajustada, com as duas alças presas, uma em cada ombro, e não estar muito acima do pescoço e nem muito abaixo da cintura: exatamente no meio das costas”, explica. Além disso, o peso precisa ser bem dividido dentro da mala para que um lado não fique mais pesado que o outro. “Os itens mais pesados devem ficar na parte de baixo; os demais, centralizados no interior para que possa aderir melhor ao corpo”, orienta Zabeu. 

Casos contrários podem causar dores, eventuais lesões e inflamações musculares, prejudicando, inclusive, o desempenho escolar. E, nem sempre, a parte do corpo mais prejudicada é a coluna. “Depende muito do perfil da criança: se é mais forte, mais fraca, mais alta ou baixa, o lugar machucado pode ser diferente. Como, por exemplo, dores musculares próximas ao pescoço ou no meio das escápulas. Há, ainda, um grande número de crianças e adolescentes que, mesmo carregando a mochila, utilizam o celular e isso pode desencadear inflamações nas mãos e nos ombros por conta da má posição”, alerta. 

Segundo o médico, nos consultórios os casos de crianças com postura ruins são cada vez mais comuns. “Infelizmente isso tem ocorrido por causa do sedentarismo, uso exagerados das telas e celulares. E se isso for somado à mochila pesada, pode piorar os quadros já citados anteriormente”, afirma.

 Algumas medidas para reduzir o peso das mochilas são os armários escolares, já disponíveis em algumas unidades de ensino e, claro, a fiscalização de mães, pais e responsáveis:

 

1. Confira se o material, especialmente os livros pesados, condizem com as aulas do dia;

 

2. Ensine a criança a organizar os materiais de forma eficiente, para somente o que irá usar;

 

3. Se possível, opte pela mochila com rodinhas, que reduz a carga das costas da criança;

 

4. Converse com a escola sobre a possibilidade de fornecer materiais digitais ou manter materiais em sala de aula;

 

5. Oriente as crianças sobre a importância de ficar atento à postura e forma correta de carregar a mochila.

 

 Vera Cruz Hospital


MANCHAS ROXAS PELO CORPO PODEM SER PROBLEMAS VASCULARES: VEJA QUANDO COMEÇAR A SE PREOCUPAR

 No mês Vermelho e Azul da Conscientização Vascular, a médica especialista destaca sinais que podem indicar que a sua saúde vascular não está nada bem.

 

Você já se deparou com um hematoma “espontâneo” em alguma parte do corpo e ficou se perguntando de onde surgiu? Se bateu em algo ou se foi picada de algum inseto? Certamente sim, mas o que muitas pessoas não sabem é que eles também podem ser sinais de problemas vasculares. 

No mês Azul e Vermelhos da Conscientização Vascular, a médica cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) Carol Mardegan, conta que manchas roxas na pele podem ser um alerta de doenças vasculares. “As equimoses ou hematomas na pele são resultado do rompimento de pequenos vasos sanguíneos, que causam sangramento interno. Enquanto algumas manchas podem ser resultado de pequenos traumas, outras podem surgir sem motivo aparente e é aí que precisam de uma atenção especial”, alerta.
 

Quando começar a se preocupar?

Mardegan explica que quando as manchas começam a aparecer de forma constante e sem explicação é hora de procurar um médico para examinar a causa. “É importante estar atento se as manchas aparecem sem motivo claro, se são muito frequentes e se demoram para desaparecer. Além disso, observe se junto com elas há também algum desconforto ou dor na região”.
 

Possíveis causas

Agora que você já sabe que manchas roxas pelo corpo podem ser um sinal de alerta, veja com quais doenças elas podem estar mais relacionadas, segundo a médica e cirurgiã vascular.

  1. Insuficiência Venosa: Problemas nas válvulas das veias, especialmente nas pernas, podem causar acúmulo de sangue e formação de manchas roxas.
  2. Vasculite: Inflamação dos vasos sanguíneos que pode levar ao rompimento e sangramento sob a pele.
  3. Doenças Hemorrágicas: Condições que afetam a coagulação do sangue, como hemofilia ou púrpura trombocitopênica idiopática (PTI).
  4. Uso de Medicamentos Anticoagulantes: Medicamentos que afinam o sangue podem aumentar a tendência de formação de hematomas.
  5. Lipedema: condição de inflamação crônica da gordura dos membros inferiores que levam a hematomas espontâneos.

Por fim, Mardegan ainda ressalta o quão importante é manter hábitos saudáveis para prevenir problemas vasculares. “Praticar exercícios regularmente, manter uma dieta equilibrada, evitar o fumo e controlar o peso são medidas que ajudam a manter a saúde vascular em dia”, aconselha.

Neste mês Vermelho e Azul da Conscientização Vascular, é essencial ficar atento aos sinais do seu corpo e buscar orientação médica sempre que necessário. A prevenção e o cuidado adequado são fundamentais para uma vida mais saudável e longe de complicações vasculares.

  

Carol Mardegan - Graduada em medicina pela Universidade de Taubaté, com residência médica em Cirurgia Vascular pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), especialização Fellowship em Cirurgia Endovascular. Carol Mardegan é membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e tem como foco a Cirurgia Endovascular buscando sempre os melhores resultados através das modernas técnicas minimamente invasivas. www.carolmardegan.com

 

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