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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

5 estratégias que vão revolucionar a carreira de mulheres líderes

Para você, o que é ser um bom líder? Quais características e habilidades definem um líder? E mais, o que mantém as pessoas na liderança?  


Essas são algumas de uma lista de perguntas que permeia o universo da liderança. E a liderança está em todos os lugares: desde o mundo corporativo ao doméstico.  

Definir o que é liderança não é tarefa fácil. Definir quem irá exercê-la é ainda mais difícil. Então como podemos traçar estratégias para alcançar tais posições? 

Bem, em se tratando das lideranças femininas, ainda temos muito a caminhar.  

Hoje, as mulheres ocupam 37% dos cargos de liderança sênior das empresas no Brasil, de acordo com a 20ª edição do estudo Women in Business: Pathways to Parity, divulgado recentemente pela Grant Thornton. A empresa global de consultoria elencou os países que mais se destacam nessa estrutura, e o Brasil, que ocupa a 11ª posição, ficou atrás de países como África do Sul (2ª posição), Espanha (6ª) e França (9ª) e à frente do México (12ª), Irlanda (13ª) e Estados Unidos (16ª). O ranking é liderado pelas Filipinas, seguido por África do Sul e Tailândia. Embora este ano tenha apresentado um aumento na porcentagem de cargos de liderança ocupados por mulheres a nível global, o Brasil recuou cerca de 2% em comparação com o último levantamento, em 2023. 

Portanto, além de políticas internas que contribuam para o crescimento desses números, nós, mulheres, também precisamos planejar nossa carreira para chegar aonde queremos.  

Alguns pontos importantes:  

1- Deixe os padrões do passado no passado. Não adianta assumir cargos de liderança executando e repetindo padrões engessados e ultrapassados. Esta é a nossa chance de usufruir de todas as nossas habilidades diferenciadas.  

2- Lidere como uma mulher e não se deixe cair no automático dos modelos de liderança masculinos. Por mais que tenhamos excelentes referências masculinas, somos mulheres e esse é o nosso diferencial.  

3- Adeque o ambiente de trabalho à realidade das mulheres. Defina novas métricas de produtividade e entregas. Incentive o seu time a conciliar vida pessoal e profissional de forma natural e saudável, motive seus colaboradores a terem uma visão integral do time, flexibilize agendas e a jornada de trabalho, conceda confiança à sua equipe e acredite nas entregas. Promova diálogos e feedbacks. 

4- Lidere pelo exemplo. Seja você a mulher líder que também se beneficia com um modelo mais fluido. Não é apenas para o time, mas também para o seu bem. Faça o que você fala.  

5- Seja uma porta-voz de novos modelos. Não tenha medo de testar o novo e, se der certo, não tenha medo de dividir os resultados positivos. Hoje, o mundo pede por novas lideranças, e esta é nossa oportunidade para entrar com tudo com o que mais sabemos fazer: liderar e entregar resultados de forma mais humana.  




Carolina Gilberti - CEO da Mubius WomenTech Ventures, a primeira WomenTech do Brasil. E-mail mubiusventures@nbpress.com.br.


Mubius WomenTech Ventures
https://mubius.ventures/


Tolerância zero: empresas são obrigadas a adotar medidas duras contra assédio

 

O aumento da conscientização sobre os impactos do assédio moral e sexual nas empresas tem impulsionado uma série de mudanças positivas no ambiente de trabalho. Exemplo é a promulgação da Lei 14.457/22, que altera as atribuições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), nos termos da NR 5. 

Com isso, as empresas estão sendo incentivadas a adotar medidas concretas para prevenir e combater o assédio e outras formas de violência. A importância dessas medidas vai além das questões legais, afetando diretamente a saúde mental dos colaboradores, a produtividade e a reputação das companhias. 

“O ambiente de trabalho, muitas vezes associado à produtividade e crescimento, tem sido marcado por situações de assédio moral e sexual que afetam a qualidade de vida dos colaboradores e a integridade das organizações. Essas práticas prejudiciais, que muitas vezes ocorrem de forma velada, vêm se mostrando mais comuns do que se imaginava, revelando a necessidade de ações preventivas e efetivas”, explica Tatiana Gonçalves, CEO da Moema Medicina do Trabalho e especialista no tema. 

Ela explica que o assédio moral é uma forma de violência psíquica praticada no local de trabalho e pode se manifestar em várias instâncias. O primeiro tipo é o assédio vertical descendente, onde superiores hierárquicos abusam de seu poder de mando para submeter seus subordinados a tratamentos humilhantes e vexatórios. Esse tipo de assédio é especialmente prejudicial, uma vez que é realizado por aqueles que detêm cargos de liderança. 

Por outro lado, há o assédio vertical ascendente, no qual subordinados adotam comportamentos autoritários e arrogantes em relação a seus superiores. Nesse caso, a hierarquia é invertida, mas os resultados negativos são semelhantes. O assédio horizontal é perpetrado entre colegas de mesmo nível hierárquico e frequentemente se manifesta em brincadeiras maldosas, piadas depreciativas e gestos ofensivos. 

Além do assédio moral, o assédio sexual é um risco ainda maior para as empresas. Ele vai além de processos trabalhistas, alcançando a esfera criminal. A responsabilidade criminal é pessoal, mas a empresa não deve ser conivente nem indiferente ao assédio, pois isso prejudica a imagem corporativa. A denúncia e a apuração devem sempre respeitar os limites legais e de dignidade humana. 

Diante dessas sérias situações se observa mudanças relevantes. “A notícia positiva é que a Lei 14.457/22 trouxe alterações significativas nas atribuições da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio). Essa mudança destaca a importância de abordar o assédio moral, sexual e outras formas de violência no âmbito do trabalho”, conta Tatiana Gonçalves. 

A especialista detalha que a nova legislação estabelece três medidas fundamentais para as empresas:

  1. Inclusão de regras de conduta: As empresas precisam definir regras claras sobre o assédio sexual e outras formas de violência em suas normas internas, garantindo sua ampla divulgação entre os colaboradores.
  2. Criação de um canal de denúncias e definição de punições: Procedimentos para receber, acompanhar e apurar denúncias de assédio, garantindo o anonimato do denunciante, devem ser estabelecidos. Além disso, devem ser aplicadas sanções administrativas aos responsáveis pelos atos de assédio.
  3. Realização de treinamentos: Ações de capacitação, orientação e sensibilização devem ser realizadas pelo menos a cada 12 meses, abordando temas como violência, assédio, igualdade e diversidade no ambiente de trabalho. 

O assédio moral ou sexual tem efeitos devastadores nos colaboradores e nas empresas como um todo. A motivação é minada, a saúde mental e emocional é prejudicada e a produtividade é comprometida. Além disso, a reputação das empresas pode ser abalada, e as implicações legais se tornaram mais rígidas, graças às mudanças na legislação. Importante que essas ações não apenas protegem os colaboradores, mas também contribuem para a construção de um ambiente mais saudável e produtivo. 

“A prevenção do assédio nas empresas é uma responsabilidade compartilhada por todos os níveis hierárquicos. Com políticas claras, canais de denúncia eficazes e campanhas de conscientização, é possível criar uma cultura de respeito que não apenas atende às obrigações legais”, a CEO da Moema Medicina do Trabalho. 

Ela complementa que a nova legislação traz clareza à definição e classificação das práticas abusivas, tornando-as infrações ético-disciplinares passíveis de punição. Isso coloca uma pressão sobre as empresas para adotarem medidas de prevenção e combate a essas práticas, estabelecendo um ambiente seguro e respeitoso para seus colaboradores.


Regras para a geração própria de energia trazem pequeno alívio, mas são insuficientes para resolver alegação de inversão de fluxo de potência

Na avaliação da ABSOLAR, normas da Aneel na Resolução Normativa nº 1.098/2024 deveriam explicitar a obrigatoriedade das distribuidoras de apresentarem estudos técnicos que comprovem eventuais impactos na rede elétrica  

 

A publicação, no dia 31 de julho, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) da Resolução Normativa nº 1.098/2024, que altera a Resolução Normativa nº 1.000/2021 e traz definições para a alegação de inversão de fluxo de potência para sistemas de geração própria de energia renovável (geração distribuída) é insuficiente e não traz uma solução definitiva para a avalanche de suspensões e cancelamentos dos projetos apresentados pelas empresas do setor fotovoltaico.
 
A avaliação é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Para a entidade, a medida, embora dê um certo fôlego para o setor, deveria explicitar que as distribuidoras comprovem que a alegação de inversão de fluxo de potência é, de fato, negativa e traz prejuízos para a operação da rede.  
 
Pelas novas regras, há uma flexibilização da análise de inversão de fluxo de potência em três casos específicos: 1) quando a geração distribuída que não injete na rede de distribuição de energia elétrica, também conhecida como grid zero; 2) quando o sistema instalado seja utilizado apenas para compensação na própria unidade consumidora (autoconsumo local), com potência instalada igual ou inferior a 7,5 kW; 3) quando o sistema tenha potência de GD compatível com o consumo simultâneo da unidade durante o período de geração.
  
Segundo Bárbara Rubim, vice-presidente de Geração Distribuída da ABSOLAR, essa flexibilização traz um alívio parcial aos empreendedores do setor de geração distribuída, mas ainda está longe de resolver e coibir as arbitrariedades cometidas pelas distribuidoras com as negativas deliberadas de projetos. “Na prática, a norma deveria exigir explicitamente a obrigatoriedade para as concessionárias apresentarem estudos técnicos que comprovem eventuais impactos na integridade da rede elétrica com a inversão de fluxo de potência da GD”, diz.  
 
Já Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, alerta para o fato de que a norma estabelecida na resolução da Aneel exige que o consumidor renuncie a um direito garantido em lei, que permite a injeção de energia na rede e o recebimento de créditos de outras unidades consumidoras. “Portanto, esse modelo adotado pelo regulador de tentar resolver o problema gera um desequilíbrio em relação ao marco legal da geração distribuída, a lei 14300/2022”, avisa.    
 
O executivo explica ainda que, mesmo que haja inversão de fluxo de potência em determinados casos, isso não significa que tal situação cause, necessariamente, problemas na rede elétrica. “Assim, as novas regras reconhecem apenas uma pequena particularidade da questão da inversão de fluxo de potência, mas estão muito distantes de equacionar o problema”, aponta.
 
“Fato é que o regulador deve fiscalizar com rigor e diligência a aplicação das normas pelas distribuidoras e punir de forma exemplar os casos de descumprimentos das regras determinadas na lei e na regulamentação, algo que não tem sido feito pela Aneel em relação às alegações arbitrárias e sem fundamentação adequada das distribuidoras sobre inversão de fluxo de potência”, acrescenta Sauaia.
 
A ABSOLAR segue acompanhando de perto o tema em todas as esferas regulatórias e legais e vai intensificar ainda mais os esforços junto ao Congresso Nacional e demais autoridades para garantir que o direito do consumidor, de gerar a própria energia, seja preservado e que o direito das empresas de projetos e instalação, de exercerem o seu trabalho, também seja garantido pelas autoridades e agentes do setor elétrico.


Como incluir a inovação no planejamento estratégico de 2025?

O planejamento estratégico é fundamental para que as empresas definam onde querem chegar. Neste sentido, incluir a inovação neste momento é a melhor forma de garantir que a companhia se mantenha competitiva no mercado. Ao transformar a inovação em um elemento central, as organizações podem identificar novas oportunidades de negócios, otimizar processos e criar produtos e serviços diferenciados. Entramos no segundo semestre de 2024 e, agora, está na hora de planejar como incluí-la no cronograma de 2025, contando com dicas importantes que irão auxiliar as empresas rumo à prosperidade.

Muito além de uma tendência, priorizar a inovação no planejamento é crucial para garantir a sobrevivência empresarial diante de um mundo em constante transformação. Afinal, novas ideias e soluções podem abrir novos mercados e fontes de receita, além de viabilizar uma maior otimização dos processos, produtividade, satisfação dos clientes e, com isso, a construção de uma marca forte que se sobressaia aos concorrentes.

Contudo, mesmo frente a benefícios inegáveis, ainda existem grandes dificuldades em tirar essas metas do papel. Nos dados mais recentes sobre o tema, divulgados pelo IBGE, menos de 35% das empresas brasileiras com mais de 100 funcionários investiram em atividades internas de pesquisa e desenvolvimento nessa área em 2022.

Inovar não é algo restrito às grandes corporações, muito menos exige altas quantias financeiras. Todas as empresas, independentemente de seu porte ou segmento, podem inclui-la no seu planejamento estratégico, desde que se atentem a alguns cuidados importantes para assegurá-las nesse objetivo. Confira os principais:

#1 Defina a visão de inovação: ter uma marca inovadora é o sonho de muitos empreendedores. Mas, sem uma visão clara sobre o que pretende ser conquistado com isso, este processo será bem mais complexo. Antes de tudo, as empresas precisam aplicar um diagnóstico profundo sobre o tema internamente, compreendendo sua maturidade inovadora, quais objetivos pretende alcançar com essa estratégia e quais tipos de inovação serão priorizados (produto, processo, modelo de negócio) – todos, pontos básicos que irão fundamentar a definição das ações a serem adotadas.

#2 Identifique as necessidades e desafios da sua empresa: de forma complementar ao tópico anterior, é preciso identificar quais as necessidades e desafios que sua empresa está enfrentando e como a inovação poderá ajudá-la a preencher esses gaps. Esses pontos não apenas trarão uma imagem mais nítida sobre a realidade do seu negócio, mas também ajudarão a encontrar oportunidades que podem ser exploradas em prol da conquista de resultados ainda melhores.

#3 Crie uma cultura de inovação: sua empresa pode desenvolver um ótimo planejamento estratégico inovador – mas, sem um ambiente propício a esses ideais, dificilmente, as ações se perpetuarão a longo prazo. Ter uma cultura de inovação é primordial para todas que iniciarem essa jornada, estimulando a colaboração e a troca de ideias entre os times e incentivando a experimentação e a tomada de riscos calculados. Tudo isso, sem se esquecer de reconhecer e recompensar as iniciativas tidas nesse sentido, valorizando a participação de todos.

#4 Aloque recursos: por mais que inovar não dependa, necessariamente, de grandes quantias financeiras, é importante reservar um orçamento específico para esse projeto, de forma que seja possível investir em pesquisas e desenvolvimentos na área ou, caso desejado, contratar consultorias ou profissionais com perfil inovador que possam conduzir esse processo com mais assertividade e eficácia.

#5 Invista em ferramentas e metodologias de inovação: existem diversas ferramentas e metodologias capazes de contribuir para a troca de ideias e adoção de ações inovadoras. Alguns dos mais famosos são o Design Thinking, abordagem centrada no ser humano que busca soluções inovadoras para problemas complexos; Lean Startup, a qual permite testar ideias rapidamente e com baixo custo; e o Scrum, um framework ágil para gestão de projetos que promove a colaboração e a adaptação às mudanças.

#6 Estabeleça métricas: como sua empresa terá segurança de que as estratégias adotadas estão atingindo as expectativas? Mensurando tudo que for colocado em prática. É indispensável definir indicadores de desempenho para medir o sucesso dos projetos de inovação, de forma que os responsáveis por essa área possam acompanhar, de perto, os resultados que estão sendo obtidos e realizar os ajustes necessários visando as metas estabelecidas.

Incluir a inovação no planejamento estratégico é um processo contínuo que exige dedicação e comprometimento. Ao seguir as dicas exploradas acima, as empresas estarão mais preparadas para enfrentar os desafios do futuro e alcançar o sucesso, criando um ambiente onde todos trabalhem, juntos, para alçar voos cada vez mais altos.


Quer saber mais sobre este tema?

A PALAS irá realizar o evento “ISO de Inovação: como incluir no planejamento estratégico de 2025?”

Data e horário: 14 de agosto, das 17h às 20h

Local: Inovabra - Avenida Angélica, 2529 - Consolação, SP.

Inscrição presencial: https://encurtador.com.br/9RiW1

Inscrição online: https://encurtador.com.br/0QXLJ

 

 Alexandre Pierro


9 orientações para ter um Dia dos Pais sem endividamento


Com a proximidade do Dia dos Pais, comemorado em 11 de agosto, é fundamental planejar não só essa celebração, mas todas as comemorações ao longo do ano. Muitos cometem o erro de adiar as compras de presentes, o que pode gerar estresse e gastos desnecessários. A organização financeira para os próximos 12 meses pode ajudar a evitar esses problemas. 

Um método simples para planejar as finanças é utilizar um caderno, onde cada página representa um mês. Liste todas as datas comemorativas e eventos importantes em cada página. Por exemplo, comece com agosto, que inclui o Dia dos Pais e possíveis aniversários de amigos ou parentes. Em seguida, pense em outras datas significativas, como o Dia das Crianças em outubro e a Black Friday em novembro, que oferece uma oportunidade para comprar presentes de Natal com descontos. 

O planejamento não deve se limitar às datas comemorativas. É importante lembrar das despesas do dia a dia: contas de energia, água, alimentação, educação, vestuário e lazer. Também é fundamental prever eventos imprevistos, como a quebra de um eletrodoméstico. Ter uma reserva financeira para emergências é essencial. 

O controle financeiro pode ser feito no papel ou em uma planilha digital. O importante é criar o hábito de controlar as finanças com 12 meses de antecedência. Isso ajuda a evitar surpresas desagradáveis e promove uma educação financeira constante.

 

Orientações para o Dia dos Pais

Para celebrar o Dia dos Pais sem comprometer o orçamento financeiro, considere as seguintes orientações: 

  1. - Busque um presente diferente, com pouquíssimo investimento é possível impressionar muitas vezes mais do que gastando muito.
  2. - Certifique-se do que o pai está precisando e busque unir o útil ao agradável. Pesquise em vários lugares antes de decidir onde irá comprar.
  3. - Respeite sua situação financeira para comprar um presente que caiba no seu bolso. Nessa época, o comércio faz muitas promoções, basta analisar e ver se vale a pena.
  4. - Junte-se com os irmãos e mãe (de forma online, de preferência) para dividir o valor do presente.
  5. - Caso não tenha guardado dinheiro, procure saber quanto de prestação cabe realmente em seu orçamento mensal.
  6. - Se seu pai estiver endividado, ajude-o a sanar esse problema, mas dê a ele também um livro ou curso de educação financeira, para que isso não ocorra novamente.
  7. - Cuidado com presentes que possam ter custos agregados, como celular ou cachorro.
  8. - Uma boa alternativa pode ser um evento. Você pode preparar ou pedir algo especial para um almoço ou jantar, ou realizar um passeio que ele goste.
  9. - Caso não dê para comprar nenhum dos presentes que você tinha em mente, converse com o seu pai e planeje-se para poder presenteá-lo em outra ocasião. 

Como uma forma de perpetuar o aprendizado financeiro, recomenda-se o livro "Terapia Financeira". É um ótimo presente para o Dia dos Pais, ajudando-os a buscar conhecimento e trilhar o caminho de uma gestão financeira mais consciente. 

O planejamento financeiro é essencial para evitar imprevistos e garantir que todas as comemorações sejam celebradas de forma tranquila e organizada. Com organização e antecedência, é possível assumir o controle da vida financeira e desfrutar de todas as datas importantes ao longo do ano sem estresse.

 

Reinaldo Domingos - PhD em Educação Financeira, está à frente do canal Dinheiro à Vista presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira - ABEFIN) e da DSOP Educação Financeira. Autor de mais de 150 livros sobre o tema educação financeira, como o best-seller Terapia Financeira.


Lei de TICs: como fomentar a inovação?

Diante de um cenário mercadológico global crescentemente imerso na digitalização, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) emergem como um dos maiores alicerces a favor da inovação e do desenvolvimento socioeconômico empresarial. Nos últimos anos, temos visto um crescimento surpreendente deste setor no país, com grande potencial de trazer ainda mais benefícios em prol do destaque e desempenho organizacional dos empreendimentos através, principalmente, da extensa gama de incentivos de fomento nessa área através de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), como é o caso da Lei de TICs.

Tida como uma atualização da Lei de Informática (Lei 8.248/91), esta Lei foi criada com o objetivo de estimular a competitividade e a capacitação técnica das organizações brasileiras produtoras de bens de informática, automação e telecomunicações. Seguindo o mesmo propósito da legislação anterior, ela trata de investimentos em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para este setor, assim como do cumprimento do processo produtivo básico (PPB) e da consequente possibilidade de geração de crédito financeiro.

Segundo os dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atualmente, há 511 empresas habilitadas a recorrerem a esse benefício e, entre os anos-base de 2020 a 2023, houve um total de R$ 25.944,74 em créditos financeiros para as organizações ingressantes, em um número crescente justificado pelas inúmeras vantagens que este incentivo proporciona para as operações corporativas.

É inegável que a tecnologia ocupa um lugar de destaque em qualquer ramo do negócio. Seja da área de tecnologia, industrial ou, até mesmo, na educação, toda empresa utiliza recursos do setor de TIC em seu dia a dia e, obviamente, precisa continuar investindo nesses recursos para tornar seu negócio rentável e escalável – visando a conquista de melhoras internas como uma maior produtividade ou qualidade do produto e/ou serviço da própria companhia.

Por isso, ter uma lei que estimule e que conceda incentivos e benefícios fiscais aos negócios que desenvolvem produtos do setor de TICs em território brasileiro é fundamental para aquelas que, realmente, queiram ou desejam começar a investir na industrialização de produtos nacionais, permitindo que nosso mercado seja mais independente, principalmente, das importações desses produtos.

Hoje, todas as empresas que produzem e/ou desenvolvem bens de tecnologias da informação e da comunicação; cumprindo o PPB desses produtos e que investem em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, podem recorrer aos benefícios desta Lei, desde que, dentre suas normas, tenham algum dos produtos “incentiváveis” dispostos no art. 16-A da Lei nº 8.248/1991 – tais como aparelhos e instrumentos de pesagem, impressoras, máquinas de calcular programáveis pelo usuário, máquinas automáticas para processamento de dados, dentre outros.

Há um amplo consenso quanto ao papel crucial da Lei de TICs no fortalecimento do ecossistema científico e tecnológico no setor de TIC e inovação digital no Brasil. Contudo, também são notórios os desafios enfrentados por grande parte das companhias que recorrem a esta Lei. Dentre eles, podemos citar, primeiramente, a questão da complexidade dos requisitos de longo prazo exigidos pela legislação, principalmente nos casos de empresas menores, que talvez não possuam um departamento estruturado de controle dos projetos de PD&I, ou de contabilidade.

Ainda em relação aos projetos de PD&I, é necessário que eles estejam alinhados aos objetivos da empresa e às exigências da Lei; caso contrário, a organização pode ser penalizada por apresentar atividades de PD&I não elegíveis à Lei de TICs. Isso, além de discussões frequentes sobre o uso do PPB (Processo Produtivo Básico) – as etapas fabris mínimas necessárias que as organizações devem cumprir para que seja caracterizada a efetiva industrialização de determinado produto – e a necessidade de mecanismos complementares para evidenciar, de fato, as estruturas produtivas locais e o nível de nacionalização dos produtos incentivados.

Outro ponto de atenção para as empresas é a gestão assertiva da documentação detalhada que precisa ser enviada anualmente (RDA e parecer conclusivo) para comprovar os investimentos em PD&I, essencialmente. Essa tarefa pode ser trabalhosa e cara, uma vez que os relatórios podem ser auditados pelo MCTI e, nos casos mais graves, a companhia pode ser penalizada com a suspensão, multas e/ou cancelamento da habilitação.

Tudo isso contribui para que, apesar de a legislação estar em vigor desde a década de 90, diversas organizações ainda apresentam receios e, até mesmo, desconhecimento sobre o assunto. Tanto é que, conforme uma pesquisa feita pela PINTEC, em 2022, apenas 26% dos empreendimentos adotaram alguma tecnologia por meio de programas de apoio, algo extremamente prejudicial ao desenvolvimento dessa indústria em nosso país.

Precisamos, desde já, criar uma cultura de fomento à inovação por meio das políticas públicas nas empresas, seja por meio do auxílio do governo federal ou de iniciativas da própria rede privada em realizar eventos, formações, workshops e/ou encontros para discutir a importância da implementação do incentivo para o avanço da inovação tecnológica. Essa ação, aliada ao desenvolvimento de um ambiente propício à inovação, contribuirão para que a Lei de TICs se aprimore e apoie a evolução do nosso mercado, atraindo cada vez mais companhias para usufruir dos benefícios da utilização deste incentivo fiscal.

 

Andressa Melo - gerente de inovação do FI Group, consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financeiros destinados à PD&I.


FI Group
https://br.fi-group.com/


Os próximos passos da Reforma Tributária

A promulgação da Reforma Tributária no final de 2023 marcou um momento importante para o Brasil. Embora a emenda constitucional represente um passo significativo em direção a um sistema tributário mais justo e eficiente, ainda existem muitos desafios a serem superados antes que seus benefícios possam ser plenamente sentidos. Com 71 pontos pendentes de regulamentação do texto aprovado pelo Congresso Nacional, a jornada para uma implementação bem-sucedida está apenas começando. 

Os 19 grupos de trabalho criados pelo Ministério da Fazenda têm a tarefa imponente de definir detalhes, como a composição da cesta básica isenta de tributos e os produtos sujeitos ao Imposto Seletivo (IS). Além disso, a implementação do mecanismo de cashback, que permitirá a devolução de valores gastos pela população, requer uma estrutura clara e funcional. O formato de funcionamento do Comitê Gestor, responsável por gerir os valores arrecadados pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), também precisa ser cuidadosamente delineado para garantir a eficiência e a equidade na distribuição dos recursos. 

Um dos pontos mais esperados da reforma é a transição dos impostos atuais, como PIS/Cofins, ICMS, IPI e ISS, para o novo regime tributário composto pelo IBS, CBS, IS e IVA. Este movimento, previsto para começar em 2026, promete simplificar a cadeia tributária, trazendo alívio para empresas e consumidores. 

A simplificação dos processos tributários reduzirá o tempo e os recursos financeiros gastos pelas empresas, permitindo que elas se concentrem mais em suas atividades principais e menos em burocracias. Essa simplificação também pode aumentar a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional, impulsionando o crescimento econômico. 

A redução dos custos empresariais, atualmente elevados devido às complexas obrigações tributárias, será um alívio bem-vindo. Empresas de todos os tamanhos poderão destinar menos recursos para compliance tributário e mais para inovação, expansão geração de empregos. A segurança jurídica proporcionada por regras mais claras e previsíveis atrairá mais investimentos, nacionais e estrangeiros, fortalecendo ainda mais a economia. 

A transparência, outro benefício da reforma, permitirá que a população compreenda melhor os impostos embutidos em produtos e serviços, promovendo uma maior conscientização e cidadania fiscal. 

A implementação do “Split Payment”, que antecipa o recolhimento dos tributos para o momento da liquidação financeira da operação, é uma inovação que pode trazer mais eficiência e controle para o sistema tributário. Esta medida pode ser um passo decisivo para minimizar a evasão fiscal e garantir que os tributos sejam devidamente recolhidos no tempo correto. 

No entanto, a complexidade dos desafios legais e administrativos que ainda precisam ser resolvidos não deve ser subestimada. A eficácia da reforma dependerá da capacidade dos grupos de trabalho e do governo em transformar essas regulamentações em realidade de maneira eficiente. 

Embora os desafios sejam muitos, os benefícios potenciais da Reforma Tributária são imensos, pois representa uma oportunidade histórica para modernizar o sistema tributário brasileiro. É possível alcançarmos um sistema que promova justiça, eficiência e crescimento econômico sustentável para todos os brasileiros. 

 


Gino Paulucci Jr - engenheiro, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.


Olimpíadas 2024: da humildade à confiança, brasileiros revelam as características que mais valorizam em um atleta olímpico


Segundo os ouvidos pela Preply, Rebeca Andrade e Rayssa Leal seriam 
alguns dos nomes mais inspiradores que já passaram pelos Jogos

 

Humildade, coragem, confiança: em meio à agitação dos Jogos Olímpicos de Paris, essas são algumas das características que o público brasileiro revelou mais valorizar nos atletas dentro e fora da competição durante o maior evento esportivo do mundo — atributos estes que, supostamente, fariam dos participantes das Olimpíadas de 2024 verdadeiros “bons exemplos” para a população. 

 

Os dados são da Preply, plataforma que, recentemente, buscou entender a relação dos torcedores com o campeonato, bem como os valores e características mais apreciados em relação aos representantes de cada país. 

 

À especialista no ensino de idiomas, os ouvidos, que elegeram Rebeca Andrade (10,4%), Daiane dos Santos (7%) e Rayssa Leal (4,8%) algumas das personalidades mais inspiradoras para essa e as próximas gerações, disseram que as experiências dos atletas não se esgotam ao que acontece no campeonato — visto que teriam muito a ensinar às pessoas sobre como aprender com sucessos e fracassos, se dedicar ao que ama com paixão e, ainda, cuidar corretamente da saúde física e mental. 

 


Dos esportes às seleções: como os brasileiros têm assistido às Olimpíadas? 


Sendo os brasileiros uma nação apaixonada por esporte, não parece equivocado dizer que o estudo da Preply apenas confirma o que jornais e veículos de notícia já vêm antecipando há alguns meses: mesmo em meio às ocupações do dia a dia, boa parte da população têm feito questão de acompanhar as seleções na disputa pela medalha olímpica na “cidade das luzes”.  

 

Engana-se quem pensa, no entanto, que tamanha empolgação se limite aos jogos e competições. Isso porque, embora assistir a esportes como atletismo e natação estejam, de fato, entre os principais planos dos respondentes, o que não falta são interessados na cerimônia de abertura e encerramento do evento (66%), histórias inspiradoras de superação dos atletas (34,6%) e, ainda, trocas culturais entre representantes de diferentes partes do mundo (27%). 

 

Por falar nas demais seleções, de acordo com os entrevistados, três delas seguirão sob os olhos dos brasileiros nos próximos dias: a estadunidense, dos quais se tornaram conhecidos nomes como Simone Biles e Michael Phelps, os franceses, famosos por Teddy Riner e Marie-José Pérec, e os argentinos, craques nas modalidades de boxe e vela.

 


Esporte, fonte de inspiração para os brasileiros 

 

Deixando um pouco de lado as expectativas das pessoas, uma constatação interessante do novo estudo da Preply diz respeito a como, para muitos torcedores ao redor do Brasil, falar de esporte é também falar de inspiração… seja para dar o primeiro passo rumo à prática esportiva ou para, fora dos campos e quadras, levar para a vida as lições de aprendizado a partir da experiência dos atletas. 

 

Não por acaso, quando provocados a refletirem sobre os principais ganhos das Olimpíadas para os países participantes, 66,4% dos respondentes atrelaram o maior benefício do evento ao estímulo à prática esportiva entre a população, percentual similar ao de quem destacou como os Jogos Olímpicos tendem a inspirar as novas gerações (56%).  


Mesmo que envolva a performance e atitude durante as competições, conforme apontam os ouvidos, é bastante comum que os brasileiros se sintam inspirados, na verdade, pelo conjunto de valores e características dos atletas para além da disputa, onde seria possível enxergar o que há de mais humano nos esportistas. Atributos como humildade (75,2%), coragem (63%) e confiança (62,8%), por exemplo, fariam dos nomes envolvidos nas Olímpiadas verdadeiros exemplos independentemente de levarem ou não uma medalha para casa.

 

Esse é o caso da ginasta Rebeca Andrade (10,4%), eleita a mais inspiradora dos atletas, bem como Daiane dos Santos (7%)Usain Bolt (5,8%) e Rayssa Leal (4,8%), com quem a paulista divide o pódio dos admirados pela maioria dos entrevistados pela plataforma. 

 


Inspirados por eles ou a partir da experiência de outros atletas e ex-atletas, de acordo com os ouvidos, lições de aprendizado “extra-campo” não faltariam — as maiores estando relacionadas, para os torcedores, ao cuidado da própria saúde física e mental (68,6%), uma boa relação com sucessos e fracassos (66,6%) e, claro, a importância da paixão na hora de se dedicar a um trabalho ou hobby (65,6%). 

 


Metodologia  

Para desvendar a relação da população com os Jogos Olímpicos, nas últimas semanas, 500 brasileiros conectados à internet foram questionados sobre suas impressões, expectativas e experiências em relação ao evento, entre detalhes como as modalidades esportivas favoritas, o que esperam dos atletas do país e os representantes nacionais (e internacionais) mais inspiradores. Após a coleta e análise, as respostas dos entrevistados foram dispostas em diferentes rankings, nos quais é possível conferir o percentual de cada alternativa selecionada pelos ouvidos pela Preply.

 

Preply
https://preply.com/pt/


Fraudes e golpes com salário-maternidade: jurista do CEUB destaca a gratuidade para requerer o benefício

Especialista em Direito Médico alerta seguradas a buscarem informações diretamente nos canais oficiais do INSS


Nos últimos meses, uma prática polêmica viralizou nas redes sociais: influenciadores têm sugerido a contratação de assessorias especializadas para facilitar a obtenção do salário-maternidade. No entanto, esse benefício, que é direito das gestantes, pode ser requerido gratuitamente por meio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A professora de Direito do CEUB e especialista em Direito Médico, Daniella Torres, esclarece dúvidas sobre o tema e destaca os cuidados que as mães devem ter para evitar fraudes e golpes. 

A docente do CEUB explica que o salário-maternidade é um benefício concedido pela Previdência Social para auxiliar nos primeiros meses após o nascimento ou a adoção de um filho. Ele permite que a pessoa afastada do trabalho por esse motivo tenha uma renda no período em que está cuidando daquele recém-nascido ou da criança adotada. De acordo com Daniella Torres, o benefício pode ser solicitado a partir de 28 dias antes da data prevista para o parto. 

No caso de funcionárias contratadas sob o regime CLT e empregadas domésticas, o empregador é responsável por iniciar o processo junto ao INSS. Já as contribuintes individuais, facultativas, ou seguradas especiais (como trabalhadores rurais), precisam solicitar o benefício diretamente pelos canais oficiais do Governo Federal, pelo site ou app Meu INSS (https://meu.inss.gov.br). “O processo também está disponível para mulheres desempregadas e Microempreendedoras Individuais (MEI), desde que atendam a requisitos específicos”, completa a especialista. 

Sobre as possibilidades de fraude relacionadas ao benefício, a especialista alerta para os riscos de fornecer dados pessoais a intermediários não autorizados ou sites fraudulentos. "Há uma possibilidade real de fraude, como o desvio do benefício para outra pessoa que tenha acesso aos seus dados. Nesse caso, a beneficiária original não terá como ser ressarcida", esclarece Daniella. 

Para identificar possíveis golpes, desconfie de sites ou redes sociais que solicitam dados pessoais, senhas ou pedem que o usuário clique em links suspeitos e ligações ou mensagens solicitando tais informações. “O INSS não solicita informações dessa forma. Quando o órgão precisa, ele orienta o beneficiário a acessar o app oficial, sem enviar links diretos ou mensagens suspeitas."
 

Quem tem direito e como funciona?

Daniella Torres esclarece que o auxílio é concedido para gestantes, adotantes e até mesmo para homens, em casos específicos. Ela afirma que pais adotantes têm direito ao salário-maternidade por 120 dias, equivalente a quatro meses de afastamento do trabalho. “Em casos de falecimento da mãe da criança, o cônjuge ou companheiro pode solicitar o benefício, seja para completar o período restante, caso a mãe já estivesse recebendo, ou para iniciar os 120 dias de pagamento se o óbito ocorrer durante o parto.” 

Sobre o valor do salário-maternidade, a jurista do CEUB explica que o valor varia de acordo com a categoria do segurado. Segundo Daniella, funcionárias de empresas recebem o mesmo valor de seu salário habitual, enquanto empregadas domésticas têm o benefício calculado com base no último salário registrado na Previdência Social. 

No caso de segurados especiais, como trabalhadores rurais, o valor é equivalente a um salário-mínimo. Já para contribuintes individuais, MEI ou desempregadas, o valor é calculado com base na média dos últimos 12 salários de contribuição. “Para aqueles que solicitarão o salário-maternidade em casos de adoção ou guarda judicial, é necessário anexar ao requerimento a decisão judicial que comprove a guarda para fins de adoção ou a adoção definitiva.” 

Em caso de dúvidas sobre como requerer o auxílio, Torres sinaliza que o próprio INSS e advogados especializados podem ajudar a identificar e evitar golpes, oferecendo orientações claras e diretas sobre o processo de solicitação do salário-maternidade. "O direito ao salário-maternidade é garantido por lei e deve ser solicitado de forma gratuita e segura. Evite intermediários e sempre verifique as informações diretamente no site ou aplicativo do INSS", conclui a especialista.


6 em cada 10 consumidores pagariam mais caro em marcas seguras, revela pesquisa da Serasa Experian

  • Estudo dedicou-se a entender que tipo de atividades on-line os consumidores mais fazem e o que eles pensam sobre segurança
  • Transações financeiras são as atividades mais realizadas on-line;
  •         Levantamento ainda trouxe informações sobre segurança de documentos, formas de pagamento e perfil das vítimas de fraude

 

Uma pesquisa dedicada a compreender as preferências dos consumidores em meio digital revelou que 86% dos entrevistados afirmam que sempre ou geralmente escolhem comprar de marcas que julgam seguras e 62% são propensos a pagar mais caro por produtos de empresas que proporcionem segurança on-line e reduzam o risco de fraudes. O levantamento foi realizado pela Serasa Experian, datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades, com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude.

 

A preferência por marcas mais seguras é uma reação a outro fato: a preocupação com fraudes, realidade de 71% dos entrevistados. “Esses números refletem uma tendência crescente de conscientização sobre segurança cibernética entre os consumidores, reforçando que a confiança é um fator significativo na decisão de compra. Além disso, destaca a importância de uma infraestrutura robusta de segurança on-line. As empresas devem investir em tecnologias de proteção em camadas avançadas e práticas transparentes de privacidade para atender às expectativas dos consumidores e fortalecer sua posição no mercado”, analisa o Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude, Caio Rocha.

 

Comportamento on-line

O estudo indicou, ainda, que existem 13 atividades mais comuns em ambientes on-line, das quais nove envolvem transações financeiras. E os métodos mais utilizados para os pagamentos são cartão de crédito (79%) e Pix (69%). Confira os dados completos nos gráficos a seguir:

 


 

 Segurança de dados pessoais, documentos digitais e físicos

A pesquisa também registrou um dado preocupante: 21% dos respondentes declararam que já emprestaram seus dados pessoais para terceiros, seja para fazer uma compra on-line, abrir uma conta em banco ou conseguir empréstimo. Outro dado mostra que 14% dos respondentes declararam que já tiveram seus documentos físicos roubados ou perdidos, dos quais 4% foram usados em fraudes. 

 

“Emprestar dados a terceiros é uma atitude alarmante e destaca a necessidade de uma conscientização maior sobre os riscos associados a essa prática. De um lado, as instituições devem implementar medidas robustas de segurança e autenticação, mas do outro, é essencial que os usuários entendam os riscos dessa conduta e as melhores práticas para proteger suas identidades on-line e off-line. A segurança de dados não é apenas uma responsabilidade individual, mas uma questão coletiva que exige ação e atenção constantes”, alerta Caio. 


Como os consumidores se protegem? 


Quando perguntados sobre como se protegem em transações digitais, “ter senhas fortes” e “evitar abrir links ou arquivos em apps de mensagem” foram as opções mais escolhidas pelos respondentes. Veja o ranking completo das medidas mais comuns para evitar cair em golpes em ambientes digitais:





 Mais dados: golpes mais comuns 


Outras informações da pesquisa mostram que o tipo de golpe mais recorrente relatado pelos entrevistados foi o de “uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado” (39%). Veja, no gráfico a seguir, o detalhamento de modalidades de fraude que os entrevistados mais foram vítimas:

 


Metodologia

Participaram da entrevista 804 pessoas físicas. Com margem de erro de 3,5% e intervalo de confiança de 95%, a pesquisa foi aplicada via painel on-line em novembro de 2023 e buscou entender o perfil das pessoas vítimas de fraude e seu sentimento em relação aos golpes.  



Experian
www.experianplc.com


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