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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

O que é psicologia positiva e como gestores podem aplicá-la nas empresas

Abordagem pode ajudar a promover a satisfação dos colaboradores e o bem-estar no ambiente organizacional


A Psicologia Positiva dá ênfase ao que há de melhor em cada um e esse reconhecimento traz mais felicidade, estimulando as equipes a serem engajadas

 

Desde a infância, somos ensinados a focar naquilo que nos falta, nas nossas fraquezas, nas áreas em que não nos destacamos. Um exemplo clássico e prático disso é que se um aluno não vai bem em uma determinada disciplina, passa a reforçar seus estudos justamente nessa matéria. A Psicologia Positiva trabalha justamente na contramão: focar nas forças individuais, nos aspectos positivos da vida e no desenvolvimento do potencial humano. 

A abordagem surgiu na década de 1990 e representa uma mudança de paradigma na Psicologia, direcionando o foco para o estudo e promoção dos aspectos positivos da vida. Martin Seligman, considerado o pai da Psicologia Positiva, liderou esse movimento, destacando a importância de compreender o humano para além das questões patológicas. 

“A Psicologia Positiva busca promover o crescimento pessoal, o bom funcionamento e a qualidade de vida. Isso é alcançado através do estudo de diversos fatores, como emoções positivas, forças pessoais, relacionamentos saudáveis, significado e propósito, além de técnicas e experiências. É uma área muito prática, com uma série de ferramentas que podem ser aplicadas no dia a dia, tanto na vida pessoal e profissional quanto nas empresas”, explica Soraia Schutel, cofundadora da escola de formação de lideranças Sonata Brasil e especialista em psicologia social pela Universidade Estatal de São Petersburgo.

 

Benefícios para as empresas 

Aplicar a Psicologia Positiva nas empresas oferece uma série de benefícios. De acordo com Soraia, ao promover o bem-estar dos colaboradores, cria-se uma cultura organizacional que valoriza o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A abordagem também dá ênfase ao que há de melhor em cada um e esse reconhecimento traz mais felicidade e realização para o ambiente, estimulando as equipes a serem mais engajadas, produtivas e comprometidas com os objetivos da empresa. 

Além disso, a Psicologia Positiva ajuda a desenvolver resiliência, confiança e habilidades de adaptação, essenciais em um ambiente de negócios sujeito a mudanças rápidas e incertezas constantes. Isso prepara líderes e equipes para lidar com desafios e crises, mantendo o desempenho e a eficácia ao utilizar, por exemplo, a inteligência emocional e as habilidades das pessoas do time para lidar com cada situação.

 

Como aplicar a Psicologia Positiva na gestão 

Como vimos, a Psicologia Positiva desempenha um papel muito importante na promoção de ambientes de trabalho saudáveis, colaborativos, sustentáveis e produtivos. Mas a grande dúvida dos gestores é como aplicá-la no dia a dia. Soraia Schutel lista algumas formas.
 

Cultivar um clima de trabalho positivo: Os líderes podem promover um clima de trabalho positivo incentivando a comunicação aberta, o apoio entre os membros da equipe e o reconhecimento do trabalho bem executado. Isso pode ser feito através de parabenizações, feedbacks construtivos e celebração de conquistas individuais e coletivas.

 

Desenvolver forças pessoais: Identificar e desenvolver as forças pessoais dos colaboradores é fundamental. Isso pode envolver desde testes para o mapeamento das principais características e competências, até a atribuição de tarefas que demandem essas habilidades, bem como o fornecimento de oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.

 

Ter clareza do propósito e servir de inspiração: Os colaboradores de hoje não querem mais apenas um chefe. Eles procuram inspiração em seus líderes. Nesse sentido, a psicologia positiva pode auxiliar as lideranças a terem mais clareza do seu propósito e dos objetivos da empresa. Um líder que sabe onde quer chegar, consegue direcionar melhor sua equipe, isso motiva os colaboradores e faz eles se sentirem mais engajados e comprometidos com o trabalho.

 

Focar no crescimento e no desenvolvimento: Em vez de apenas se concentrar em corrigir problemas, os líderes podem adotar uma abordagem que valorize o desenvolvimento e o aprendizado. Isso pode ser feito através de programas de treinamento, mentorias e feedbacks.

 

Para aprender a teoria e a prática 

Compreendendo a importância da Psicologia Positiva, a escola Sonata Brasil lançou a nova edição de uma imersão internacional para Portugal, que oferece, em parceria com o Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, uma certificação na área. O programa já tem data para acontecer: será entre os dias 22 a 27 de setembro, e foi 100% customizado para lideranças brasileiras. 

“A imersão combina excelência acadêmica com experiências práticas e culturais, oferecendo aos participantes uma oportunidade única de aprofundar seu conhecimento em Psicologia Positiva. É uma formação para pessoas interessadas no desenvolvimento humano”, complementa a cofundadora da escola, Soraia Schutel. 

Durante as aulas, os participantes da imersão vão estudar sobre a Psicologia Positiva aplicada a três pilares: ao indivíduo, às organizações e às nações. O objetivo do programa é capacitar os alunos com conhecimentos, habilidades e ferramentas práticas em Psicologia Positiva, e também os inspirar a se tornarem lideranças que promovam o bem-estar, a busca de sentido, a humanização e o sucesso sustentável.
 

Soraia Schutel - Empreendedora e cofundadora da Sonata Brasil, escola de desenvolvimento de lideranças. Possui experiência executiva e empreendedora internacional de duas décadas. É Doutora em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Estudou em renomadas escolas como Harvard Business School, Universidade de Montreal-Canadá, Schumacher College-Inglaterra, Faculdade de Psicologia da Universidade Estatal de São Petersburgo.


Quer ficar por dentro das Olimpíadas? A Hemmer te ensina como!


Desde a última sexta-feira, os olhos dos brasileiros seguem atentos em cada passo, pirueta, saque e defesa dos atletas que estão defendendo o país nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Mas, sabendo da correria do dia a dia, muitos momentos importantes acabam sendo perdidos. E ninguém quer ficar de fora da maior competição esportiva do mundo, né? Pensando em ajudar o brasileiro a se preparar para assistir às competições, a Hemmer, patrocinadora oficial do Comitê Olímpico do Brasil e Nmarca centenária nacional, criou o Alerta de Hmm.


Diariamente a marca vai lembrar os jogos mais importantes do dia, e pouco antes das competições, convidará, pelas redes sociais, os telespectadores a cozinhar receitas com os deliciosos ingredientes Hemmer a tempo de assistir aos jogos. A marca acredita no “Hmm” que só o brasileiro tem e, por isso, não poderia deixar de dar um toque diferente a receitas práticas e fáceis para fazer sozinho ou com a galera e curtir o show que o país dará em solo francês.

Para preparar os pratos mais saborosos durante as competições, ficar por dentro do ranking de medalhas e dos horários dos jogos, acompanhe a Hemmer nas redes sociais: hemmer_br


Eventos extremos expõem a necessidade cada vez maior de digitalização no setor de Seguros


Dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) apontam que o número de pedidos para pagamento de indenizações de seguros relacionados à tragédia no Rio Grande do Sul chegou a R$ 3,885 bilhões em 19 de junho. Na ocasião, haviam sido realizados 48.870 pedidos de sinistros. A tendência é de aumento nos próximos meses – estimativas apontam que os pedidos devem atingir patamares superiores a R$ 7 bilhões –, se configurando como o maior caso de acionamento de segurados decorrente de um evento único no Brasil.

 

Esse evento vivido pelos gaúchos já traz como consequência um olhar mais amplo do consumidor para o mercado de seguros, aumentando cada vez mais a procura por proteção do seu patrimônio e, por consequência, impacto no mercado segurador para se adaptar a essa nova demanda.

O setor financeiro tem passado por uma intensa digitalização nos últimos anos e espera-se que essa transformação melhore a experiência do cliente, aumente a eficiência operacional, com resultados financeiros melhores. No mercado de seguros era esperado que essa transformação na direção de uma maior digitalização ocorresse nos próximos anos com o avanço do Open Insurance, porém eventos como esse tendem a ser cada vez mais frequentes.

 

Por isso, há um impulso por uma rápida transição de processos tradicionais e baseados em papel nas seguradoras para plataformas digitais, além de atualização dos sistemas legados com utilização de tecnologia em nuvem, permitindo testar novas tecnologias com suporte de Inteligência Artificial (IA) e uso dos dados de maneira mais intensa.

 

Vale um aparte aqui: a pressão que as fintechs exerceram de forma positiva aos bancos não se viu na área de seguros quando pensamos nas insurtechs – tentativas ocorreram e ainda ocorrem, porém não há ainda um modelo que possa se colocar como ameaça às maiores seguradoras do país e seus legados bastante conhecidos. Ao invés disso, algumas insurtechs têm sido inseridas nos ecossistemas de algumas das grandes seguradoras, acelerando a modernização e não necessariamente atuando como concorrentes.

 

Há no país um potencial ainda inexplorado pelo setor, já que a penetração de seguros pode ser considerada baixa. Se anteriormente existia pouca motivação para movimentos em favor de uma modernização e digitalização dos serviços, o mercado segurador se vê diante de desafios de amplitudes nunca antes vistas. Há pouca ou quase nenhuma personalização, sem legados modernizados e, consequentemente, sem produtos personalizados que levem a novos produtos digitais e que permitam a atração de novos clientes.

 

Aprendendo com outras indústrias, essa transformação forçará todos os participantes do ambiente segurador a lidar com volumes imensos de dados que precisam ser transformados em informação, seja para tomadas de decisão ou melhor atendimento do cliente. Neste cenário, o uso da IA será indispensável para auxiliar nas jornadas de atendimento ao cliente, prevenção de fraudes, produtividade das equipes de backoffice, além de gerar oportunidades para o desenvolvimento de novos negócios.

 

Fora do Brasil, a gama de ofertas de seguros é infinitamente superior ao que é visto aqui, onde o brasileiro ainda não vê, em sua maioria, a contratação de um seguro como algo positivo. Entretanto, mesmo no ambiente corporativo a necessidade de uma apólice não pode ser mais vista como trivial. Segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), 81% das indústrias foram afetadas pelas enchentes, um número muito expressivo na quinta maior economia do país.

 

De acordo com especialistas, eventos climáticos como os vistos nos últimos 12 meses no RS (antes da tragédia mais recente, o estado já havia sido assolado por fortes chuvas em enchentes em 2023) serão mais e mais frequentes. Neste sentido, a digitalização e a transformação tecnológica no mercado de seguros devem levar, por exemplo, ao uso de ferramentas sofisticadas que ajudem na medição de riscos de forma preditiva. Neste aspecto, a IA já é apontada como uma enorme aliada em potencial.

 

Além disso, a tecnologia pode ser aliada também em inovações que ataquem os diversos processos burocráticos que envolvem desde a contratação de um seguro, até o processo de acionamento de um sinistro. Bancos que ofertam apólices aos seus correntistas caminham neste sentido, e tal concorrência não deve estar fora do radar de modernizações propostas às seguradoras brasileiras.

 

Eficiência operacional. Este é um lema que une os desafios de bancos e seguradoras, mas os primeiros estão passos além dos segundos. Padronizar, automatizar e digitalizar processos que, ainda hoje, são humanos é o passo a ser dado pelo mercado de seguros. Contudo, é preciso entender que, ainda que urgente, é um movimento de médio e longo prazo, com alterações de todo o processo de backoffice, notoriamente sensível, e ida de ecossistemas completos para o ambiente de cloud.

 

São esses movimentos que, adiante, permitirão uma ação e cobertura ainda mais vigorosas e presentes em eventos como os do RS. E, como tudo aquilo que envolve a vida cotidiana das pessoas, há pressa.

 

Antonio Darcio Valerio Filho - Business Vice President da GFT Technologies no Brasil


Sanidade Vegetal – Começa nesta quinta-feira, no Estado de São Paulo, o Vazio Sanitário do Algodão


Entrou em vigor nesta quinta-feira, 1º de agosto, até 30 de setembro, o período de Vazio Sanitário da cultura do algodão no Estado de São Paulo. A medida, que tem como objetivo realizar o controle fitossanitário do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) é estabelecida pela Resolução nº 30/2024 da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA). Durante o período, o produtor deve manter a área livre de plantas e resíduos da cultura.

“O objetivo desta prática é eliminar e controlar de forma eficiente, a fonte de alimento para os insetos, reduzindo consequentemente as populações desta praga para manter a sanidade da safra seguinte”, comenta Jucileia Wagatsuma, engenheira agrônoma e gerente do Programa Estadual de Vigilância Fitossanitária da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA).

“A medida está ainda em conformidade com o Programa Nacional de Prevenção e Controle do Bicudo do Algodoeiro, instituído pela Instrução Normativa nº 44, de 29 de julho de 2008, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)”, acrescenta a gerente.

Para que o vazio sanitário do algodão seja eficiente, é importante que o produtor faça a completa eliminação da cultura, com a destruição das soqueiras, ficando atento aos possíveis rebrotes das plantas, uma vez que se trata de uma espécie perene de difícil destruição.

O bicudo-do-algodoeiro é uma praga com alto potencial de destruição, podendo causar danos em diferentes partes da planta. A praga tem preferência pelas estruturas reprodutivas, nas quais perfura os botões florais para a alimentação e oviposição, causando sua queda. No período de frutificação, quando as densidades populacionais são mais altas, os insetos atacam as maçãs onde passam a se alimentar das fibras e sementes da planta, causando grande destruição e consequente queda de produtividade.

Além do cumprimento do vazio sanitário, o cotonicultor paulista deve ficar atento à obrigatoriedade de cadastro das áreas de produção de algodão no sistema GEDAVE. A data de plantio deve ser informada, pelo proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título de propriedade produtora de algodão, até 15 dias após o término do plantio.


Regionalização

Assim como ocorreu com o Vazio Sanitário da soja, a Resolução SAA 30/2024 estabelece que o período correspondente do algodão também fosse regionalizado, neste caso, em duas regiões. De acordo com a publicação, 109 municípios (confira aqui a lista) devem realizar o Vazio Sanitário de 10 de setembro a 10 de novembro.

“A região noroeste possui essa especificidade, pois é uma região onde os produtores plantam o algodão depois da safra da soja e por isso, a cultura permanece mais tempo no campo, fazendo-se necessário a regionalização”, explica Jucileia.

 

Felipe Nunes


Incerteza fiscal e volta da inflação exigem postura mais conservadora do Bacen em relação à Selic

De acordo com a Entidade, manutenção da taxa básica de juros reflete conjuntura deteriorada, com câmbio desvalorizado, preços começando a subir e dúvidas sobre capacidade de contenção de gastos públicos


 

Não havia margem para outra decisão. A manutenção da taxa básica de juros do País, a Selic, em 10,5%, definida nesta quarta-feira (31) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (Bacen), nada mais é do que reflexo de uma conjuntura marcada pelo câmbio pressionado, pela inflação em nova aceleração e pelas incertezas do cenário fiscal.
 
Levando tudo isso em conta, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) entende que o comitê acertou na manutenção da Selic no patamar atual.
 
Em primeiro lugar, o dólar disparou desde meados de junho, quando houve a última reunião do grupo. Hoje, a moeda norte-americana está em torno de R$ 5,65, enquanto estava R$ 5,35 há algumas semanas. A desvalorização cambial afeta os preços dos importados, bem como joga peso sobre a inflação interna.
 
Esta, por sua vez, parecia ter arrefecido em junho — tanto nos dados gerais quanto no setor de Serviços, que preocupava o mercado desde o início do ano. No entanto, o último relatório do IPCA-15, na metade do mês, mostrou que os preços desse setor voltaram a acelerar (0,58%) após se manterem praticamente estáveis no período anterior (0,05%). Com isso, o índice cheio atingiu 0,3%, acima das expectativas do mercado.
 
A consequência já tinha sido prevista no boletim Focus, o principal termômetro do mercado brasileiro, que, agora, projeta um IPCA de 4,1% ao fim do ano. Há um mês, essa taxa marcava 4%. Até mesmo as expectativas para 2025 são de elevação (de 3,87%, no começo de julho, para 3,96%, agora). É o que os economistas chamam de desancoragem — ou, dito de forma mais clara, a sensação de que há uma situação de possível perda de controle da inflação.
 
Contudo, na visão da FecomercioSP, o que mais balizou a decisão do Copom foi o cenário fiscal, que permanece bastante incerto. O dado mais relevante disso está no déficit nominal (que inclui pagamento de juros), hoje na casa dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB). É quase o recorde histórico do País. Além disso, o déficit primário está, agora, na casa dos 2,44% do PIB, ou seja, muito longe da meta estabelecida pelo arcabouço fiscal. Por fim, as dívidas líquida e bruta estão em alta (62,2% e 77,8% do PIB, respectivamente), o que também gera preocupações.
 
Diante de tudo isso, a Federação entende que a decisão do comitê não é mais do que cautelosa, como o momento exige. Agora, seria um erro baixar um pouco mais a Selic — pelo contrário, o contexto pode indicar até uma medida mais dura, com elevação tímida dos juros. O que pode mudar o quadro é um posicionamento fiscal mais claro do governo.
  


FecomercioSP


Um propósito claro e bem alinhado gera lucro e fidelização de clientes

Empresas que atuam direcionando de forma honesta seus valores, como a Disney, crescem em todos os âmbitos


O propósito é muito mais do que uma palavra da moda. Empresas bem-sucedidas possuem valores autênticos que impulsionam seus negócios e geram impacto social positivo, fidelizando clientes e potencializando seus resultados. É importante notar que o propósito de uma empresa não é o mesmo que sua missão: enquanto a missão tem a ver com a proposta de valor da organização e olha para fora, para o ambiente externo, o propósito olha para dentro, consolidando a ideologia, os valores e a cultura organizacional. O propósito é uma peça fundamental da identidade e da estratégia de negócio, pois é o que permanece, mesmo diante de grandes desafios.

De acordo com Alexandre Slivnik, renomado especialista em excelência de serviços e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), as marcas já perceberam que explorar atributos funcionais, racionais e técnicos não é suficiente para manter uma empresa de pé. “Elementos sensoriais, sentimentais, emocionais, morais, éticos e espirituais têm ganhado cada vez mais espaço dentro das organizações, fomentando a ideologia com elementos intangíveis que operam, muitas vezes, no subconsciente”, explica.

Para ele, propósito é a chama acesa que mantém uma empresa no caminho certo, especialmente em tempos de incerteza. Ele inspira os colaboradores, orienta decisões estratégicas e diferencia a empresa no mercado. 

“A história de Dona Rose é um exemplo claro desse conceito. Durante 50 anos, ela trabalhou na Disney, fazendo exatamente a mesma função, recolhendo ingressos com um sorriso constante. Ao ser questionada sobre tanto tempo na mesma função, ela respondeu que seu trabalho não era apenas uma tarefa de recolher tickets, mas uma oportunidade de dar o primeiro sorriso a cada visitante, criando um impacto positivo desde o primeiro contato”, conta o especialista, também conhecido como primeiro brasileiro convidado pela Disney para visitar todos seus parques e escritórios pelo mundo. 

No mundo dos negócios, compreender que o propósito vai além do lucro é fundamental para o êxito da corporação. Empresas que vivem a essência de maneira verdadeira e honesta têm o potencial de transformar seus negócios, impactar positivamente a sociedade e conquistar resultados sustentáveis a longo prazo. 

Um propósito empresarial autêntico é baseado em elementos sólidos que guiam as decisões e ações da organização. É a partir dele que se torna possível traçar KPIs, criar estratégias e gerar resultados. Ele fornece uma direção clara e um significado mais profundo para o trabalho realizado. Quando uma empresa descobre a que veio, terá a base para todos os setores, integrando-se à cultura, liderança, marketing e vendas.

“Além disso, quando há um propósito claro definido pela liderança, é possível inspirar e engajar colaboradores, resultando em maior produtividade, criatividade e lealdade”, acrescenta Alexandre. O conceito ainda diferencia a empresa no mercado, atraindo consumidores que compartilham dos mesmos valores. Profissionais talentosos são naturalmente atraídos por negócios bem alinhados, contribuindo para atrair e reter talentos de qualidade. 



Alexandre Slivnik - único brasileiro a dar a volta ao mundo em um avião privado da Disney para conhecer os bastidores de todos os parques da empresa no mundo, juntamente com seus maiores executivos. É reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). Autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. Diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). Vice-Presidente da ABTD - Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. Professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. Atualmente um dos maiores especialistas em Encantamento de Clientes no Brasil. Palestrante Internacional com palestras feitas nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de Harvard (Graduate School of Education - Boston / EUA).
www.alexandreslivnik.com.br


Manutenção da Selic traz mais oportunidades de ganhos aos planos previdenciários, diz BB Previdência

Cenário no curto prazo tende a ser volátil, mas nos médio e longo prazos a manutenção da taxa básica é benéfica para as carteiras, analisa Ricardo Serone, Diretor Financeiro e de Investimentos da instituição, que estima a Selic em 10,50% ao final de 2024

 

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros em 10,50% ao ano traz mais oportunidades de ganhos para os planos previdenciários fechados com ativos livres de risco, como os títulos públicos e os atrelados ao CDI, avalia Ricardo Serone, Diretor Financeiro e de Investimentos da BB Previdência, braço de previdência complementar fechada do conglomerado Banco do Brasil.

 

Assim como grande parte do mercado, a previsão do executivo é de a Selic permanecer neste nível até dezembro, diante do cenário internacional incerto, especialmente em relação à taxa de juros nos Estados Unidos, e das pressões inflacionárias e fiscais no Brasil, ele explica. 

 

“A questão principal continua sendo: quando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) vai começar baixar a taxa? A expectativa, agora, é de que isso ocorra apenas em novembro por causa das eleições presidenciais”, diz Serone. O Fed mantém a taxa de juros em um intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano, o maior patamar em mais de 20 anos, desde julho de 2023, quando ela foi elevada em 0,25 ponto percentual.

 

No Brasil, pesam as incertezas fiscais, pressionadas em parte pelas eleições municipais deste ano, bem como o aquecimento da economia, o que influencia negativamente nos índices inflacionários, afirma o Diretor Financeiro e de Investimentos da BB Previdência.

 

“Embora controlada, a inflação se descolou um pouco do centro da meta, o que deve fazer com que o Banco Central preserve sua cautela nas próximas reuniões para mantê-la sob controle.” As projeções para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) vêm sendo revistas para cima gradualmente pelo mercado e já estão em 4,10% em 2024, bem acima dos 3% do centro da meta.

 

 Como a Selic pode impactar os planos de previdência

“Com a expectativa de a Selic estacionar em 10,50% até o final de 2024, a janela de rentabilidade em Renda Fixa, como títulos públicos e CDI, é prolongada, aumentando as oportunidades nesses investimentos”, explica Serone, observando, entretanto, que no curto prazo o cenário pode ser de volatilidade. “Mas no médio e no longo prazos esse movimento será muito benéfico para as carteiras.”

 

Além disso, as fundações permanecem atentas às boas oportunidades de investimentos em Renda Variável no mercado internacional. “A BB Previdência tem investido em ações no Exterior, fazendo alocações táticas sem comprometer a liquidez das carteiras e dentro dos padrões de risco estipulados por sua Política de Investimentos; e tem colhido bons resultados para os participantes de seus planos”, enfatiza Serone.



BB Previdência
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Diferentes gerações escolhem o telefone para atendimento ao cliente

Mesmo assim, pessoas de todas as idades misturam canais de atendimento e preferem uma atenção humanizada


Em um momento onde todos os negócios passam pelo digital, a experiência do cliente torna-se um diferencial cada vez mais competitivo. Com a crescente demanda por serviços rápidos e personalizados, as empresas enfrentam o desafio de equilibrar o uso de tecnologias emergentes, como a IA generativa, com a necessidade de um atendimento ao cliente humanizado. Com um time qualificado que saiba lidar com este momento, algumas práticas oferecem uma experiência excepcional, indo desde a personalização até a utilização de novas tecnologias, além de metodologias que promovem a excelência em empresas de todos os tamanhos.

De acordo com Bia Nóbrega, especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional com quase 30 anos de experiência, o atendimento ao cliente é uma área que precisa ser cuidadosamente acompanhada na era atual. “A chave para proporcionar experiências excepcionais ao consumidor muitas vezes reside em capacitar a sua equipe com habilidades socioemocionais e desenvolver mentalidade de crescimento - e é aqui que o treinamento em atendimento ao cliente entra em jogo", explica.

Uma pesquisa da McKinsey revelou que o atendimento ao cliente está se transformando com mudanças geracionais e avanços tecnológicos. Consumidores da geração Z preferem telefonar, enquanto os baby boomers adotam o chat digital. A geração Z é 30% a 40% mais propensa a fazer chamadas telefônicas do que os millennials, igualando-se aos baby boomers. Por outro lado, clientes premium de todas as idades também preferem suporte telefônico. Apesar disso, consumidores valorizam a flexibilidade de usar diferentes canais, como chat digital e e-mail. 

Seja qual for a escolha, um atendimento humanizado é fundamental para se destacar em meio à concorrência. Se o objetivo como líder de equipe é atingir uma atenção exemplar, no qual as necessidades do consumidor são valorizadas, pode-se incluir no treinamento sessões práticas envolvendo a escuta ativa. Isso significa capacitar a equipe para ouvir com atenção e demonstrar interesse pelo que o cliente diz. Simulações de atendimento podem ajudar a desenvolver essas habilidades.

“Além disso, existem atividades que podem ser usadas para incutir conceitos de empatia, apatia e simpatia, aplicando-os ao setor”, acrescenta. Realizar jogos com troca de papéis é outra estratégia eficaz. Basta dividir os participantes em duplas e propor situações hipotéticas para que eles atuem, discutindo em seguida as diferentes abordagens possíveis. “Debates sobre ilusões de ótica virais podem ainda promover a empatia ao mostrar como uma mesma coisa pode ser vista de formas diferentes”, completa a especialista.

A empatia segue como pilar importante nesse processo. O líder pode mostrar como certas palavras e gatilhos trazem sensação de interesse e urgência, evitando linguagens negativas. Simular cenários para olhar os dois lados de uma história ajuda os colaboradores a entenderem melhor as frustrações do público e a responder de maneira mais compassiva.

Mesmo com o uso de tecnologias como URAs e Inteligências Artificiais, é possível humanizar o atendimento ao cliente. “A chave está em utilizar a tecnologia para coletar informações, agilizar o atendimento e criar uma experiência mais agradável para o consumidor. Um sistema de gestão de clientes automatizado pode fornecer dados valiosos, permitindo um atendimento personalizado e eficiente”, conclui. 



Bia Nóbrega - com mais de 25 anos de experiência como Executiva de Gente & Cultura e reconhecida como LinkedIn Top Leadership Voice, é uma especialista dedicada ao Desenvolvimento Humano e Organizacional. Sua trajetória profissional é marcada por liderar equipes em variados setores e empresas de diferentes tamanhos, além de conduzir projetos internacionais e enfrentar desafios complexos. A partir de 2019, Bia expandiu seu campo de atuação para incluir Experiência do Cliente, Excelência e Governança, utilizando Metodologias Ágeis para promover um crescimento sustentável. Atuando também como palestrante, mentora, conselheira, embaixadora de soluções inovadoras, escritora e professora, Bia tem impactado inúmeras empresas e indivíduos, fornecendo orientações valiosas em temas como Liderança, Governança e Desenvolvimento Pessoal, sempre enfatizando o potencial ilimitado do ser humano.
https://www.linkedin.com/in/beatrizcaranobrega
www.bianobrega.com.br


Estratégias essenciais para reduzir a rotatividade de funcionários em indústrias

De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, a retenção de talentos é impulsionada por um ambiente positivo e pelo reconhecimento contínuo dos colaboradores


O turnover, ou a rotatividade de funcionários, é um desafio constante para empresas de diversos setores, especialmente nas indústrias. A saída frequente de colaboradores não só gera custos elevados, mas também compromete a produtividade e o clima organizacional. Por essa razão, entender as causas e implementar estratégias eficazes pode ajudar a mitigar esse problema.

Segundo um levantamento realizado pelo portal STG News, a média de turnover nas indústrias brasileiras é de aproximadamente 56%, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, startup que tem o propósito de gerar empregabilidade, oferecendo soluções de alto custo-benefício para Consultorias de RH e PMEs, as condições de trabalho podem ser particularmente desafiadoras nas indústrias. “Ambientes fisicamente exigentes ou inseguros, combinados com jornadas de trabalho longas, são fatores que levam muitos funcionários a buscar outras oportunidades. Além disso, a oferta de salários e benefícios abaixo do mercado não atrai os melhores talentos, resultando na perda de profissionais para concorrentes que oferecem pacotes mais atraentes”, revela.

Outro fator crucial é a falta de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional. “Funcionários que não enxergam um caminho claro para evolução dentro da empresa tendem a se desmotivar e procurar alternativas onde possam progredir em suas carreiras. A cultura organizacional também desempenha um papel importante. Afinal, ambientes de trabalho onde falta transparência, comunicação eficaz e espírito de equipe podem se tornar tóxicos, afastando bons profissionais”, pontua.


Impactos do turnover nas empresas

Os efeitos do turnover vão além da simples substituição de funcionários. O custo financeiro de recrutar, selecionar e treinar novos colaboradores é alto, e esse processo contínuo pode pesar significativamente no orçamento da empresa. Além disso, a perda de talentos experientes resulta na queda de produtividade e qualidade do trabalho, uma vez que novos funcionários levam tempo para atingir o nível de competência necessário. “Esse ciclo de substituição e adaptação contínua pode prejudicar a capacidade da empresa de cumprir prazos e manter a qualidade dos produtos”, afirma o especialista.


Estratégias para retenção de talentos

Uma das abordagens mais eficazes para reduzir o turnover é investir em um processo de recrutamento e seleção bem estruturado. “Isso envolve definir claramente as habilidades e competências necessárias para cada posição, garantindo que os novos contratados estejam alinhados com os valores e a cultura da empresa. Oferecer pacotes de benefícios competitivos também é fundamental para atrair e reter talentos. Planos de saúde abrangentes, programas de bem-estar e parcerias com academias são apenas algumas das opções que podem diferenciar sua empresa no mercado”, declara.

Alisson acredita que investir no desenvolvimento profissional dos funcionários também é essencial. “Oferecer oportunidades de treinamento e capacitação melhora as habilidades da equipe, além de demonstrar um compromisso com o crescimento de cada colaborador. Quando os funcionários veem possibilidades claras de avanço em suas carreiras, ficam mais motivados e engajados, reduzindo a probabilidade de procurarem outras oportunidades”, relata.

Para o CEO, criar uma cultura de reconhecimento e valorização pode fazer uma grande diferença. “Elogios públicos, prêmios ou incentivos financeiros, ajudam a manter os funcionários motivados e comprometidos. Promover um ambiente de trabalho colaborativo, onde a comunicação aberta é encorajada e os funcionários se sentem valorizados, é vital para construir uma equipe coesa e leal”, opina.

Com essas estratégias, as empresas podem reduzir o turnover e criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, onde os funcionários se sentem valorizados e têm oportunidades reais de crescimento e desenvolvimento. “A retenção de talentos é impulsionada por um ambiente positivo e pelo reconhecimento contínuo dos colaboradores”, finaliza. 

 



Alisson Souza - Trabalha há 15 anos no mercado de Tecnologia, sendo os oito últimos no mercado de Recrutamento e Seleção, onde foi Gestor de Tecnologia da Informação em uma das maiores consultorias de Recrutamento e Seleção do Brasil. Pós-graduado em Startups e Future Management pela HSM University, é apaixonado por inovação, negócios digitais e R&S. No final de 2017 co-fundou a abler, plataforma para Recrutamento e Seleção (SaaS – ATS) 100% focada no aumento de produtividade e consequentemente na redução do tempo de fechamento das vagas. Neste negócio já auxiliou mais de 300 clientes a fechar 110 mil vagas na média, em 15 dias.


abler
Para mais informações, acesse o site.


Para onde vão os brasileiros que escolhem morar em outro país?

Divulgação
O especialista em imigração Daniel Braun explica que de acordo com uma lista do Maps.Interlude, os países que estão no topo da preferência são Estados Unidos e Portugal


Muitos brasileiros estão deixando o país a cada ano e alguns destinos são os mais desejados, como é o caso dos Estados Unidos e Portugal, segundo lista da Maps.Interlude de 2024. “Uma coisa que me chamou muito a atenção nessa lista é o Canadá que está na nona posição. No último ano foram cerca de 122 mil brasileiros para o Canadá, sendo que a meta do governo canadense é de receber cerca de 500 mil novos residentes permanentes. A demanda é menor para o Canadá e isso faz com que existam mais facilidades em alguns caminhos para você morar, trabalhar e se tornar um cidadão canadense. Um fato curioso é que apesar dos Estados Unidos estarem no topo da preferência dos brasileiros, de acordo com uma reportagem recente da USA Today, muitos americanos estão deixando o país e indo morar no Canadá e isso está acontecendo por fatores políticos e também pela instabilidade econômica de lá”, ressalta Daniel Braun, especialista em imigração para o Canadá e fundador da Meegra, plataforma que descomplica o processo de imigração.

O Canadá é um dos países com melhor qualidade de vida do mundo e é possível chegar por lá com o direito garantido para trabalhar, independente da sua idade e do nível de inglês. “O país valoriza a diversidade e a inclusão, reconhecendo a contribuição de imigrantes para o desenvolvimento econômico e cultural. Existe a possiblidade de sair do Brasil já contratado por uma empresa canadense com tudo pago. Geralmente o pré-requisito para isso é ter formação superior”, destaca Braun.


Pedidos de cidadania em tempo recorde no Canadá

O Immigration Refugees and Citizenship Canada (IRCC) está processando comprovações de cidadania em apenas três meses. “Isso é muito positivo para quem deseja morar no país. Se tornar um cidadão canadense depois de um tempo morando legalizado por lá traz muitos benefícios, incluindo direitos protegidos, acesso a sistemas de saúde e educação a custos reduzidos, direito de voto, além de um passaporte canadense”, afirma Daniel Braun.

Para mais informações sobre imigração no Canadá, entre em contato pelo Instagram do Daniel Braun: https://www.instagram.com/danielmbraun/


Pegou DP? Confira as dúvidas mais comuns sobre a dependência na faculdade

Descubra as respostas para as questões mais frequentes relacionadas ao tema na jornada universitária

 

O semestre acabou e você se deparou com uma DP? Sem pânico! Esse é um desafio comum para muitos estudantes, e mesmo que você tenha algum benefício para cursar a sua graduação, seja o financiamento estudantil privado ou que esteja cadastrado em programas do Governo Federal, o Pravaler, empresa líder no acesso ao ensino superior e em soluções para o ecossistema de educação do Brasil, vai responder algumas dúvidas que você possa ter a respeito disso. Vamos lá? 

Diferente do que acontece no Ensino Fundamental e Médio, onde a recuperação pode significar um novo ano letivo, na faculdade a situação é um pouco diferente. Quando a nota não alcança o mínimo para a aprovação em alguma disciplina,  você só precisará repetir essa matéria específica. Isso quer dizer que não há necessidade de “refazer” todo o semestre.  

Então, se ficou de dependência em alguma área do conhecimento, é recomendável que seu foco seja nessa disciplina, o que pode ser uma boa oportunidade para revisar o conteúdo com mais calma e de forma mais aprofundada.  

Para se sair bem na matéria que ficou de DP, é aconselhado que você se planeje para o próximo semestre, e isso pode ser feito por meio da criação de um cronograma de estudos. Assim, você consegue evitar os mesmos imprevistos que o levaram a ficar de recuperação. Vale lembrar ainda que, em universidades públicas, normalmente, a disciplina é cursada no semestre seguinte. Já em faculdades privadas, pode haver a cobrança de uma taxa para a nova matrícula, então vale ficar atento a esses detalhes financeiros. 

Além disso, ao repetir a matéria, é possível que você tenha um professor diferente, o que pode ser uma vantagem, pois cada docente traz uma abordagem única para o conteúdo. Se esse for o caso, um bom caminho é aproveitar para se adaptar ao novo estilo de ensino e maximizar seu aprendizado! 

É interessante também aproveitar os recursos adicionais oferecidos pela sua instituição, como tutoriais, grupos de estudo e materiais complementares. Essas ferramentas têm potencial para reforçar o conhecimento e esclarecer dúvidas. Participar de discussões que estejam alinhadas à área do conhecimento da sua DP e realizar exercícios práticos pode ser bem significativo para elevar seu nível de compreensão da matéria. Quanto mais você se envolver, mais preparado estará para alcançar a nota desejável para ser aprovado na disciplina. 

Agora, confira as respostas para as principais dúvidas que você pode ter relacionadas à dependência!

 

·         O que acontece se eu reprovar a DP?

Mas e se a reprovação acontece novamente na dependência? Não se preocupe! É possível cursar novamente a disciplina, mesmo após reprovar na DP. Apesar do desânimo, essa situação pode acontecer e preocupar os alunos. Em caso de estágio, as dependências podem ser levadas em consideração na análise do currículo do estudante.

 

·         Quantas DPs são necessárias para reprovar o semestre?

Se você está com dificuldades em alguma matéria específica, pode já ter se perguntado: existe algum limite para a quantidade de dependências em que é possível cursar em um semestre? A resposta para essa pergunta depende das políticas da universidade que está cursando. Em geral, a regra é que não é permitido reprovar em mais de 50% dos créditos cursados em determinado semestre. Se a reprovação acontece em mais de metade das disciplinas do semestre, é preciso repeti-lo e não apenas as disciplinas isoladas. De qualquer forma, é preciso verificar o regulamento da faculdade em relação às dependências e se organizar para montar sua grade curricular da melhor maneira, seguindo o regulamento da instituição de ensino.

 

·         Qual o valor de uma DP na faculdade?

Caso a reprovação aconteça em uma universidade pública, não é necessário pagar para cumprir a dependência. Em faculdades particulares, o valor cobrado para que o aluno se matricule novamente varia, mas geralmente é proporcional à matéria cursada e é incluso na mensalidade. Outras taxas precisam ser verificadas diretamente com a instituição.

 

·         Como funciona a DP para quem adere a um programa do governo?

O aluno que adere a programas governamentais como o ProUni (Programa Universidade para Todos) ou o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) deve ser aprovado, todo semestre, em ao menos 75% das disciplinas em que está cursando. Caso seja reprovado em mais de 25% das matérias naquele período, é imperativo que o aluno busque entender quais são as medidas cabíveis, a depender das particularidades de sua situação e do programa que adota.

 

·         Como funciona a DP para quem adere a um financiamento estudantil? 

Se você financia o seu curso superior no Pravaler, pode ficar feliz em saber que, caso o valor da DP esteja incluído no valor da mensalidade, é possível financiar também esse valor quando for renovar o contrato! Mas não se esqueça: confirmar a política da sua universidade a respeito das dependências te dará mais segurança para prosseguir com seu financiamento, já que cada instituição de ensino tem suas próprias regras. 

Caso tenha mais dúvidas sobre as DPs, confira o post no blog do Pravaler.


Planos de saúde e a análise sobre o crescimento no número de procedimentos

Recentemente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou dados alarmantes sobre o número de procedimentos médicos realizados por planos de saúde em 2023. Foram contabilizados 1,9 bilhão de procedimentos, o que representa um aumento de 7,4% em relação ao ano de 2022. Estes números são significativos não apenas do ponto de vista quantitativo, mas também qualitativo, uma vez que revelam a crescente demanda e a possível sobrecarga do sistema de saúde suplementar no Brasil.

Na lista dos procedimentos mais procurados estão as consultas médicas, com 275,3 milhões realizadas em 2023, seguidas por procedimentos odontológicos (196,2 milhões) e internações (9,2 milhões). Além disso, houve um aumento notável nas terapias realizadas por fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos, totalizando 79,9 milhões de sessões, um aumento de 19,7% em relação ao ano anterior.

Esses dados são fundamentais para entender a dinâmica do setor e as necessidades dos beneficiários de planos de saúde. O Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, que compila essas informações, é uma ferramenta essencial utilizada pela ANS para justificar os reajustes anuais dos planos de saúde. Nesse contexto, é importante ponderar alguns aspectos jurídicos.

Primeiramente, a Lei nº 9.656/1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, estabelece normas claras sobre a atuação das operadoras e a proteção dos beneficiários. Este arcabouço normativo busca garantir a transparência, a qualidade do atendimento e a viabilidade econômica dos planos de saúde.

Como reguladora do setor, a ANS tem a responsabilidade de fiscalizar e garantir que os reajustes anuais sejam justos e compatíveis com a variação dos custos assistenciais. A Resolução Normativa nº 309/2012, que trata das informações periódicas que as operadoras devem fornecer à ANS, incluindo o Mapa Assistencial, é uma ferramenta crucial nesse processo. Esse monitoramento constante é essencial para identificar tendências e necessidades emergentes, garantindo que os beneficiários recebam a devida assistência.

Contudo, a elevada demanda por procedimentos médicos também levanta dúvidas sobre a capacidade das operadoras de atenderem a todos com a qualidade necessária. A Resolução Normativa nº 259/2011, por exemplo, estabelece prazos máximos para o atendimento dos beneficiários pelos planos de saúde, visando evitar demoras excessivas que possam comprometer a saúde dos usuários.

O aumento de 7,4% no número de procedimentos entre 2022 e 2023 pode ser interpretado de várias maneiras. Pode indicar uma maior conscientização da população sobre a importância dos cuidados com a saúde, mas também pode refletir deficiências no atendimento básico que empurram a demanda para os planos de saúde suplementares.

Do ponto de vista jurídico, é crucial observar a necessidade de um equilíbrio entre a capacidade financeira das operadoras, os direitos dos consumidores e a qualidade do serviço prestado. A recente decisão da ANS de permitir reajustes nos planos de saúde deve ser vista à luz desses novos dados, para garantir que não haja abusos e que os beneficiários não sejam onerados de forma injusta.

Portanto, os dados apresentados pela ANS no Mapa Assistencial da Saúde Suplementar devem ser analisados com atenção por advogados e operadores do direito. Eles destacam a necessidade de uma regulação eficaz, que proteja os direitos dos consumidores enquanto assegura a sustentabilidade do sistema de saúde suplementar no Brasil. É essencial que as operadoras sejam transparentes e adotem práticas responsáveis em seus reajustes, garantindo assim o equilíbrio necessário entre oferta, demanda e qualidade dos serviços oferecidos. A saúde dos beneficiários e a sustentabilidade econômica das operadoras devem ser preservadas.

 


Natália Soriani - especialista em Direito da Saúde e sócia do escritório Natália Soriani Advocacia



BOLETIM DAS RODOVIAS

 


Bandeirantes tem tráfego tranquilo nesta manhã


 A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na manhã desta sexta-feira (2). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - A Rodovia Anchieta (SP-150), sentido capital, registra lentidão do km 20 ao km 17 e do km 13 ao km 10. No sentido litoral o tráfego é normal. Já na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), há lentidão no sentido capital do km 54 ao km 49 e do km 16 ao km 14, para quem segue sentido litoral, tráfego normal.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, registra lentidão do km 61 ao km 60 e  km 14 ao km 11+360, no sentido interior o tráfego é normal. Já na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), tráfego normal nos dois sentidos. 

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta tráfego normal nos dois sentidos. Na Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido capital, há lentidão do km 15 ao km 13+700 e do km 22 ao km 24. No sentido interior, o tráfego é lento do km 22  ao km 24.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor apresenta lentidão no sentido capital do km 20 ao km 17. No sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento. 


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