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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Afogamento de bebês e crianças: como os pais e cuidadores podem evitar?

Reprodução

Confira 6 dicas práticas para proteger os pequenos dessa situação

 

O Brasil registra, em média, três mortes de crianças e adolescentes por afogamento todos os dias. A informação foi divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que analisou os registros de óbitos entre 2021 e 2022: foram duas mil e quinhentas vítimas desse tipo de acidente.As crianças de um a quatro anos de idade foram as principais vítimas, com o registro de 943 mortes. Em seguida, estão 860 óbitos de adolescentes de 15 a 19 anos. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), a maioria desses incidentes ocorre em piscinas domésticas e durante momentos de lazer na água. A vigilância constante e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para evitar essas tragédias. 

Segundo a enfermeira pediátrica e especialista em segurança e prevenção de acidentes, Juliana Muniz supervisão das crianças precisa ser constante, mas sem tolher a criatividade e o momento de diversão delas: “Crianças pequenas nunca devem ficar sozinhas perto da água, seja em piscininhas pequenas de plástico, seja em piscinas maiores, nem por um breve momento, elas são rápidas e ainda não tem noção do perigo”, orienta a enfermeira especialista em segurança e prevenção de acidentes com crianças. 

Para casas com piscina, o ideal é ter barreiras físicas, como cercas ao redor de piscinas ou com portões de segurança que se fecham automaticamente. A educação é um caminho para aumentar a segurança das crianças: “Ensinar as crianças a nadar desde cedo também pode fazer a diferença, hoje em dia existem cursos de natação para bebês a partir de 6 meses em diversas localidades que ajudam a desenvolver habilidades essenciais de sobrevivência na água. Mas, nada substitui a atenção constante dos pais”, aconselha a enfermeira pediátrica.


A seguir, veja 6 dicas práticas da enfermeira pediátrica Juliana Muniz para os pais para evitar situações de afogamento:


  1. Criança na água sempre perto de um adulto: Quando a criança estiver na água, ela sempre precisa estar a um braço de distância do adulto. Nada de distrações como conversar com outros adultos, dar as costas, mexer ou enviar mensagens pelo celular.
  2. Roupinhas de banho com cor chamativa: Na hora de comprar as roupinhas de banho para os pequenos, escolha sempre cores vibrantes como rosa, vermelho e laranja que se diferenciam das cores da piscina para se caso ocorra alguma situação, a visualização da criança seja mais fácil. Evitar cores como cinza, azul claro
  3. Barreiras de Proteção: Instale cercas ao redor de piscinas com portões de segurança que se fecham automaticamente para evitar o acesso não supervisionado.
  4. Precisou se ausentar? Chame outra pessoa: Se precisar se ausentar chame alguém para assumir o compromisso de olhar a criança para você;
  5. Escolha da boia: Nada de boia na barriga ou no braço, hoje em dia existem coletes homologados, seguros e indicados para crianças a partir dos dois anos. Inclusive algumas delas têm cores e desenhos lindos que os pequenos vão adorar usar;
  6. Em caso de afogamento: A primeira ação é ligar para o 193 e retirar imediatamente a criança da água, jogando objeto flutuante e puxando, mas sem se colocar em risco.

Com essas medidas simples, os pais podem garantir um ambiente seguro e tranquilo para seus filhos, evitando acidentes e garantindo que os momentos de lazer na água sejam apenas de alegria e diversão.



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Colesterol alto pode causar sérios danos ao coração e ao cérebro

Entre eles, estão angina (diminuição do fluxo de sangue ao coração), infarto e acidente vascular cerebral, problemas de grande gravidade e que podem ser fatais

 

O colesterol é uma substância importante para manter a saúde e diversas funções no organismo. Junto a outros componentes, por exemplo, ele previne contra perdas excessivas de água por evaporação, o que acarretaria problemas de desidratação e morte. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os valores ideais de colesterol devem ser: total <190 mg/dL, LDL ><130mg/dL, HDL>de 40 mg/dL. No entanto, quando a concentração de LDL no sangue está excessiva, há um risco aumentado de desenvolvimento de graves doenças cardiovasculares. 

“Isto acontece porque o organismo passa a acumular ‘placas de gordura’ nas artérias, o que dificulta ou impede a passagem de sangue, levando a uma ‘morte’ dos tecidos que eram irrigados por elas. A aterosclerose é uma doença sistêmica e pode acometer qualquer artéria do organismo. Dependendo da região afetada, a situação pode ser ainda mais preocupante”, explica o cardiologista do Hcor, Dr. Nathan Soubihe Jr. 

É o caso da ateromatose das artérias coronárias, das artérias carótidas e das artérias cerebrais intracranianas, doenças particularmente graves em função de levarem sangue para o coração, seguimento cefálico e cérebro. “Suas obstruções causam angina (diminuição do fluxo de sangue ao coração), infarto agudo do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVCs), afecções de grande gravidade e que põem em risco a vida”, ressalta. 

Para evitar complicações, o ideal é manter os níveis adequados de colesterol. “Ter um padrão alimentar adequado, fazer atividade física regular e utilizar a medicação apropriada, quando indicada pelo médico, sempre serão bem-vindos na luta contra as doenças do coração e na prevenção dos AVCs. Quanto antes identificada a hipercolesterolemia, mais precocemente pode-se iniciar o tratamento adequado, minimizando ainda mais os riscos das doenças cardiovasculares”, orienta.

 

O que causa o colesterol alto?

Aproximadamente 75% do colesterol é produzido pelo próprio organismo, enquanto apenas 25% são fornecidos pela dieta. No entanto, a elevada produção de colesterol pelo próprio corpo tem um caráter familiar e genético. “Por isso, a diminuição dos níveis de colesterol acaba não sendo uma meta facilmente atingida sem a administração de medicamentos específicos para esse fim”, conta. 

A obesidade e o sedentarismo, no entanto, influenciam significativamente na elevação dos níveis de colesterol. “A obesidade infantil e o sedentarismo nessa faixa etária têm atingido níveis alarmantes, e hoje não é incomum receber no consultório médico crianças e adolescentes que buscam tratamento para baixar os níveis de colesterol”, revela. 

É importante lembrar que os alimentos muito ricos em gorduras saturadas, como carnes gordas, leite, queijos, manteiga, devem ser consumidos equilibradamente. As gorduras trans, produzidas artificialmente, não apresentam benefícios ao organismo e seus malefícios não são questionáveis na comunidade científica. São ricamente encontradas em alimentos industrializados, como bolachas, biscoitos, sorvetes, carnes processadas.

 

Hcor


Tirzepatida, da Eli Lilly, atinge resultados positivos em estudo de FASE 3 em pacientes adultos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada e obesidade


  • Tirzepatida reduziu o risco de desfechos de insuficiência cardíaca - hospitalização por insuficiência cardíaca, intensificação de diurético oral ou morte cardiovascular - em 38% em comparação com placebo
  • Tirzepatida melhorou significativamente os sintomas de insuficiência cardíaca e as limitações físicas
  • Tirzepatida levou a 15,7% de perda de peso em uma população combinada de pessoas com e sem diabetes tipo 2


A Eli Lilly and Company anunciou hoje os resultados positivos dos objetivos principais do estudo clínico de Fase 3 SUMMIT, que avaliou a segurança e eficácia de tirzepatida em adultos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp) e obesidade. A tirzepatida demonstrou melhorias estatisticamente significativas nos objetivos primários de redução no risco de desfechos cardiovasculares e melhorias nos sintomas de insuficiência cardíaca e limitações físicas, mensurado pelo Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ) Clinical Summary Score (CSS)*, em comparação com o placebo.

Todos os principais desfechos secundários também foram alcançados, incluindo melhora na capacidade de exercício, medida pela distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (6MWD), redução no marcador de inflamação da Proteína C reativa de alta sensibilidade (hsCRP) e redução média do peso corporal desde o início do tratamento até a semana 52. Na análise de eficácia estimada, a tirzepatida levou a uma redução de peso de 15,7% em comparação com 2,2% para o placebo.

"Mundialmente 64 milhões de pessoas vivem com insuficiência cardíaca1 e até 2030 a previsão é de um aumento de mais de 50%2. Essa condição impacta muito a qualidade de vida dos pacientes e no Brasil ela é a causa número 1 de hospitalização de pessoas acima de 60 anos3, sem contar o impacto de mortalidade. Em 5 anos após o diagnóstico, a taxa de mortalidade é de aproximadamente 50%4. Por isso, resultados como os alcançados com tirzepatida são tão importantes para tratar essa doença”, explica o Dr. Luiz Magno, Diretor Sênior da Área Médica da Lilly Brasil.

Principais Resultados dos objetivos primários
 

Redução do risco relativo para a primeira ocorrência de desfechos cardiovasculares (mediana de seguimento de até 104 semanas)

 

-38%

 

 

 

 

Estimativa de eficáciai

 

Estimativa de regime de tratamentoii

 

Melhoria nos sintomas de insuficiência cardíaca e limitações físicas desde o início do tratamento mensurados pela variação média do questionário KCCQ CSS*

 

Tirzepatida (Máxima Dose Tolerada)

 

24.8 pontos

 

19.5 pontos

 

Placebo

 

15.0 pontos

 

12.7 pontos

 


* O Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire Clinical Summary Score (KCCQ-CSS) é um questionário respondido com base no relato do paciente que usa uma escala de 1 a 100 pontos para avaliar os sintomas de insuficiência cardíaca e as limitações físicas. Valores mais altos de KCCQ-CSS indicam melhor gerenciamento dos sintomas e limitações físicas em pessoas com insuficiência cardíaca.

A insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada é uma condição na qual a câmara de bombeamento do coração fica rígida, o que faz com que o órgão não tenha capacidade de bombear o sangue adequadamente para todo o corpo. A condição está associada a uma série de sintomas e limitações físicas que afetam a qualidade de vida dos pacientes, como fadiga, falta de ar, redução da capacidade de se exercitar e inchaço das extremidades. 

O perfil de segurança da tirzepatida no estudo SUMMIT foi consistente ao observado nos estudos anteriores, incluindo SURMOUNT e SURPASS. Os eventos adversos mais comumente relatados no SUMMIT foram gastrointestinais (náuseas, diarreia, constipação e vômitos) e geralmente leves a moderados em gravidade.

A Lilly continuará avaliando os resultados do SUMMIT, que serão apresentados em uma reunião científica e submetidos a um periódico para revisão por pares. A Lilly planeja enviar os resultados do estudo SUMMIT ao FDA (Food and Drug Administration) dos EUA e outras agências regulatórias.


Sobre o SUMMIT
O SUMMIT (NCT04847557) foi um estudo de fase 3 multicêntrico, randomizado, duplo-cego, paralelo e controlado por placebo que comparou a eficácia e a segurança de tirzepatida ao placebo em adultos que vivem com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) e obesidade, com ou sem diabetes tipo 2. O estudo randomizou 731 participantes nos EUA, Argentina, Brasil, China, Índia, Israel, México, Porto Rico, Rússia e Taiwan em uma proporção de 1:1 para receber a dose máxima tolerada (MTD) de tirzepatida (5 mg, 10 mg ou 15 mg) ou placebo.

Os dois objetivos primários foram redução do desfecho composto por primeira ocorrência de hospitalização por insuficiência cardíaca, intensificação de diurético oral ou morte cardiovascular até o término do estudo (mediana de seguimento de até 104 semanas), e alteração no Clinical Summary Score (CSS) do Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ) desde o início do estudo até a semana 52.

O SUMMIT utilizou a máxima dose tolerada de 5 mg, 10 mg ou 15 mg uma vez por semana. A dose inicial de 2,5 mg de tirzepatida foi aumentada em 2,5 mg a cada quatro semanas até que a dose máxima tolerada fosse atingida.

Sobre tirzepatida
A tirzepatida é uma molécula de uso semanal que ativa os receptores dos dois hormônios incretínicos, o GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose) e o GLP-1 (peptídeo 1 semelhante ao glucagon). Os receptores GIP e GLP-1 são encontrados em áreas do cérebro humano importantes para a regulação do apetite. A tirzepatida demonstrou diminuir a ingestão de alimentos e modular a utilização de gordura. A tirzepatida está atualmente sendo estudada como um tratamento potencial para pessoas com obesidade e/ou sobrepeso com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp), apneia obstrutiva do sono (AOS) e esteatohepatite associada à disfunção metabólica (MASH). Estudos de tirzepatida na doença renal crônica (DRC) e na morbidade/mortalidade na obesidade (MMO) também estão em andamento. A Lilly já submeteu para o FDA (Food and Drug Administration) e outras agência regulatórias os dados de tirzepatida para o tratamento da apneia obstrutiva do sono.

A tirzepatida foi aprovada no Brasil como Mounjaro® para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2 em setembro de 2023.

 


Eli Lilly do Brasil
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i A estimativa de eficácia representa a eficácia antes da interrupção do tratamento estudado.
ii A estimativa do regime de tratamento representa o efeito médio estimado do tratamento, independentemente da interrupção do tratamento.





Referências:

Groenewegen A, et al. Eur J Heart Fail. 2020;22:1342-1356.

Lippi G, et al. AME Med J. 2020;5:15. doi:10.21037/amj.2020.03.03 5. Lan T, et al. Ther Clin Risk Manag. 2021;17:1307-1320.

De Negri Filho A. Bases para um debate sobre a reforma hospitalar do SUS: as necessidades sociais e o dimensionamento e tipologia de leitos hospitalares em um contexto de crise de acesso e qualidade [tese]. [São Paulo]: Universidade de São Paulo; 2016. 402 p

Jones NR, et al. Eur J Heart Fail. 2019;21(11):1306–1325.




Como Sair do Vermelho: André Charone Revela Estratégias para Vencer o Endividamento e Equilibrar o Orçamento Familiar

 

Nos últimos anos, o endividamento das famílias brasileiras tem se tornado uma preocupação crescente, refletindo uma série de desafios econômicos enfrentados pelo país. De acordo com dados recentes, o endividamento das famílias brasileiras atingiu 78% em 2024, o maior patamar dos últimos 12 anos. Além disso, cerca de 29% das famílias estão em situação de inadimplência, ou seja, com contas em atraso.

 

Esse aumento expressivo pode ser atribuído a vários fatores, incluindo desemprego, redução da renda, alta inflação e fácil acesso ao crédito com juros elevados. A falta de planejamento financeiro também contribui significativamente para o crescimento das dívidas. O contador, mestre em negócios internacionais e especialista em finanças pessoais, André Charone, explica de forma prática como melhorar a situação financeira e diminuir as dívidas.


 

Causas do Endividamento 

Diversos fatores contribuem para o aumento do endividamento das famílias no Brasil. Entre eles, destacam-se:


1. Desemprego e Redução da Renda: A instabilidade no mercado de trabalho e a consequente redução da renda familiar dificultam o cumprimento de compromissos financeiros.


2. Fácil Acesso ao Crédito: A oferta abundante de crédito, muitas vezes com juros elevados, leva ao uso indiscriminado de cartões de crédito e empréstimos pessoais.


3. Inflação: O aumento do custo de vida, especialmente em itens essenciais como alimentação e energia, pressiona o orçamento familiar.


4. Falta de Planejamento Financeiro: A ausência de uma educação financeira sólida resulta em decisões financeiras mal planejadas e impulsivas.

André Charone acrescenta: "A combinação desses fatores cria um ciclo vicioso de endividamento, onde as famílias recorrem a mais crédito para cobrir despesas, aumentando ainda mais suas dívidas."


 

Consequências do Endividamento 

O endividamento excessivo pode trazer sérias consequências para as famílias brasileiras, comprometendo significativamente a qualidade de vida. Quando uma parte considerável da renda familiar é destinada ao pagamento de dívidas, o consumo de bens e serviços essenciais é drasticamente limitado. André Charone explica que isso reduz o poder de compra das famílias, resultando em um estilo de vida abaixo do desejado e impactando negativamente a satisfação e o bem-estar dos membros da família.

 

Além disso, a pressão constante para pagar dívidas pode gerar estresse e problemas de saúde. A ansiedade e o estresse relacionados à incapacidade de saldar dívidas são comuns, podendo evoluir para problemas mais sérios, como depressão e outras condições de saúde mental. Esse estresse financeiro se traduz em tensões dentro do núcleo familiar, afetando negativamente as relações interpessoais e a estabilidade emocional dos indivíduos.

 

Outro efeito adverso do endividamento é a restrição de crédito, que dificulta o acesso a novos financiamentos e agrava a situação financeira. Charone ressalta que a falta de crédito impede investimentos necessários, perpetuando um ciclo de dificuldades. Além disso, o alto nível de endividamento afeta negativamente o consumo, prejudicando a economia do país como um todo. “O impacto do endividamento vai além das finanças pessoais, afetando a saúde e bem-estar das famílias, além de influenciar negativamente a economia nacional”, conclui o especialista.

 

Dicas de Especialista para Regularizar o Orçamento Familiar 

Para ajudar as famílias a evitarem o endividamento ou a saírem dessa situação, André Charone compartilhou algumas estratégias eficazes.

 

1. Faça um Diagnóstico Financeiro:

"É fundamental saber exatamente quanto se ganha e quanto se gasta. Anote todas as despesas, mesmo as pequenas, para identificar onde é possível cortar gastos desnecessários", sugere Charone.


2. Crie um Orçamento Realista:

"Estabeleça um orçamento mensal que contemple todas as despesas fixas e variáveis. Tenha disciplina para segui-lo e ajuste-o conforme necessário", aconselha o especialista.


3. Priorize o Pagamento de Dívidas:

"Classifique as dívidas de acordo com as taxas de juros e priorize o pagamento das que têm juros mais altos. Se possível, renegocie prazos e condições com os credores", recomenda Charone.


4. Evite Novas Dívidas:

"Evite usar o cartão de crédito para compras que não sejam absolutamente necessárias. Prefira pagar à vista para evitar a tentação de parcelar e acumular mais dívidas", alerta.


5. Faça uma Reserva de Emergência:

"Crie uma reserva financeira para emergências, que cubra pelo menos de três a seis meses de despesas. Isso pode evitar que você recorra a empréstimos em situações inesperadas", destaca o contador.


6. Busque Educação Financeira:

"Invista tempo em aprender sobre finanças pessoais. Existem muitos cursos e materiais gratuitos que podem ajudar a melhorar o controle do orçamento", finaliza Charone.

 

 

Caminhos para a Recuperação Financeira e Estabilidade 

O endividamento excessivo das famílias brasileiras é uma questão complexa que afeta diretamente a qualidade de vida, a saúde mental e a economia do país. Conforme destacado por André, a combinação de redução do consumo, estresse financeiro e restrição de crédito cria um ciclo difícil de romper. No entanto, com medidas preventivas e corretivas eficazes, as famílias podem recuperar o controle financeiro e melhorar sua estabilidade e bem-estar. Implementar as estratégias sugeridas por Charone é essencial para evitar o endividamento excessivo e contribuir para uma economia mais saudável e equilibrada. O conhecimento e a educação financeira são ferramentas poderosas para transformar essa realidade e proporcionar um futuro mais seguro para todos.

 

 



André Charone - contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA). É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional. André lançou dois livros com o tema "Negócios de Nerd", que na primeira versão vendeu mais de 10 mil exemplares. Os livros trazem lições de gestão e contabilidade, baseados em desenhos e ícones da cultura pop.
Instagram: @andrecharone

 

Quer empreender no meio da gastronomia? Confira dicas e oportunidades

Jovem referência do setor dá dicas para pessoas que desejam criar negócios no ramo

 

Para muitas pessoas, empreender é um sonho. Apenas em 2023, mais de 3 milhões de empresas foram abertas no Brasil, segundo dados do Mapa das Empresas. O ramo da gastronomia, devido à facilidade de entrada com serviços informais, é visto com bons olhos por muitos empresários. 

De acordo com o Guia do Sebrae de 2024, o setor da alimentação, em especial saudável e sustentável, é uma das melhores opções para se empreender no ano de 2024, e segundo dados de 2022, liberados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Anual (PIA) em 2024, o setor de alimentos é responsável pelo maior número de pessoas empregadas, representando 22.8% do total. 

“Empreender no mundo da gastronomia é apaixonante. Permite que você participe de momentos marcantes na vida das pessoas proporcionando experiências marcantes para elas,” comenta o empresário Matheus Krauze. “Precisamos considerar que a barreira de entrada é relativamente baixa, por isso é possível começar no setor com negócios de baixo custo, mas ter um olhar afiado e uma gestão firme do seu negócio é um dos principais pontos para garantir o sucesso a longo prazo da sua marca”, complementa. 

Para Krauze, a paixão pela gastronomia veio de família, mas foi com uma viagem à Hong Kong, que seu primeiro negócio no setor nasceu: a Soft Ice Cream, uma das principais referências nacionais em sorvetes artesanias. Hoje, quatro anos após sua “estreia”, o empresário tem três marcas diretamente relacionadas com o setor de gastronomia: Soft Ice Cream, Local Cafés & Pães e Bar Jataí, sua empresa mais recente, aberta em 2024, e vê que o sucesso vem da dedicação e “mão na massa”. 

“Quem começa a empreender na gastronomia deve estar inserido no negócio e acompanhar a gestão financeira de perto, realizando também um bom treinamento da sua equipe. A profissionalização da gestão é de extrema importância para o sucesso dessas empresas, para que o empresário possa se afastar mais da operação e voltar sua força para branding, produto e experiência”, comenta o empresário. 

Segundo Matheus, investir em bom maquinário, insumos de qualidade e equipe bem treinada são fatores de alta relevância quando falamos do ramo da gastronomia. “Quando profissionalizamos o negócio, os custos fixos acabam inchados, devido aos valores de mercado. Acabamos vendo muitos negócios com uma gestão ótima, e um custo de mercadoria vendida (ou CMV, como é chamado) de 10 a 15%, que comparado a outros setores é baixo”, diz Krauze, que reforça a importância do controle financeiro dos empreendimentos, aliado à experiência do cliente e qualidade de insumos para desenvolver sua marca no ramo da gastronomia

 

BOLETIM DAS RODOVIAS

Motoristas encontram pontos de lentidão nas rodovias concedidas no início desta tarde


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo no início da tarde desta quinta-feira (1°). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330) está com congestionamento no sentido capital do km 12 ao km 11+360 e no sentido interior do km 22 ao km 25. Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido interior, o motorista encontra tráfego normal. Já no sentido capital, há congestionamento do km 15 ao km 13+360.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em ambos os sentidos, apresenta tráfego normal. Já na Rodovia Castello Branco (SP-280), o sentido capital apresenta lentidão do km 18 ao km 16 e do km 15 ao km 13+700 por conta do excesso de veículos. No sentido interior, há congestionamento do km 23 ao km 24.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor apresenta lentidão no sentido capital do km 20 ao km 18. No sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia dos Tamoios

O tráfego está interditado no sentido São José dos Campos do km 82+800 ao km 64+900, os usuários com destino ao Litoral ou São José dos Campos devem utilizar o trecho antigo, com uma faixa fluindo no sentido norte e outra faixa fluindo no sentido sul.


Volta às Aulas - 98% das Escolas Particulares terão que aplicar reajuste nas mensalidades de 2025, devido aos altos custos de operação da educação no Brasil

9 em cada 10 escolas terão que reajustar suas anuidades de 2025, que variam em sua maioria entre 8% e 10%. Entre os principais custos, estão o reajuste salarial dos professores e auxiliares, investimentos extras no corpo pedagógico para atender a surpreendente alta de laudos médicos emitidos para alunos especiais e por consequência as obrigatoriedades legais impostas às instituições de ensino.

 

A Meira Fernandes, maior empresa de gestão e soluções para Instituições de Ensino, que assessora cerca de 1.500 escolas particulares, realizou pelo 3º ano consecutivo, uma pesquisa de abrangência nacional para entender quais serão os rumos do segmento educacional em 2025. A pesquisa considerou os custos financeiros, as principais demandas de Julho de 2023 a Julho de 2024 para as escolas, os atrasos médios nas mensalidades e da inadimplência de pais e responsáveis, bem como a probabilidade de rematrículas para 2025, e por fim entendeu quais os impactos desses fatores no reajuste das mensalidades escolares para o próximo ciclo.

 

A pesquisa que foi iniciada no dia 18 de junho, durante um encontro presencial com dezenas de mantenedores, e depois realizada via internet em todo Brasil foi finalizada no dia 16 de julho, com adesão de centenas de gestoras escolares. No total, a pesquisa ouviu escolas que são responsáveis por mais de 66.290 matrículas em nove estados brasileiros, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás e Paraná – ao total esses estados juntos representam cerca de 70,14% de todas as escolas privadas existentes no país.

 

O segmento da educação particular brasileira conta com diversas peculiaridades e calendários próprios, ou seja, os reajustes são traçados em Junho/Julho de cada ano tentando prever o ano seguinte. Isso faz com que, muitas vezes, custos inesperados surjam ao longo do caminho, e os dados da pesquisa deste ano corroboram essa versão, levando em conta que em Junho de 2023, quando foram pensados o equilíbrio de contas para 2024, a discussão, condição e diagnóstico de alunos especiais estava apenas se iniciando.

 

“Nos últimos nove meses, o tema alunos especiais ganhou um protagonismo surpreendente nas secretárias das escolas. Nunca um tema teve tanto impacto jurídico e financeiro como este. Pais e responsáveis passaram a olhar com mais atenção seus filhos - muitas vezes por orientação e cuidado da própria escola – e os diagnósticos realizados por médicos e especialistas começaram a ser mais frequentes, o que ao nosso entendimento é muito positivo, do ponto de vista da inclusão, aprendizado e atenção. Porém, não podemos esquecer que essa adaptação estrutural e do corpo pedagógico da escola também é impactado diretamente - e que esse custo não estava previsto em Junho/2023 - quando os valores foram pensados, o que leva as escolas a buscar um reequilíbrio para o próximo ciclo”, diz Dra. Mabely Meira Fernandes – Diretora Jurídica da Consultoria Meira Fernandes. 

 

A pesquisa apontou que 58% das escolas tiveram um aumento entre 1% a 5% em diagnósticos voltados ao desenvolvimento da educação especial em seus alunos matriculados e novas matrículas. Outras 38% das instituições tiveram um salto que gera ainda mais atenção: ficando entre 5% e 20% mais alunos e matrículas com estes reconhecimentos.

 

Entre os principais pareceres aferidos na pesquisa - 44,12% dos aumentos dos diagnósticos estão relacionados ao TEA (Transtorno do Espectro Autista), outros 41,18% ao TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade) e 14,71% são do TDI (Transtorno de Desenvolvimento Intelectual).

 

“As escolas sempre serão um lugar de acolhimento e socialização, essa é a base e principalmente o sentimento dos mantenedores brasileiros. Isso para nós é muito claro quando atendemos dezenas deles diariamente - o ponto é que esses investimentos para melhor acolher, ensinar e servir precisam ser mostrados e compartilhados, não é apenas uma questão financeira que está em discussão, já que 96,97% delas apontaram impacto em sua operação nessa situação; mas sim a evolução do processo de inclusão da educação brasileira”, complementa Dra. Mabely.


 

O IMPACTO NO CUSTO DA OPERAÇÃO ESCOLAR

 

Nos últimos três anos, as escolas foram diretamente impactadas pelo aumento significativo do custo de sua operação. De 2021 a 2023, houve um aumento médio de 7,65% nos custos da folha de pagamento dos professores (índice /SINPRO)* e Auxiliares da Administração Escolar (Índice/SAAESP)**, ou seja, um índice equivalente aos reajustes praticados quando comparados diretamente.

 

Há ainda que se considerar as pesadas negociações durante a pandemia de COVID-19, entre os anos de 2021 e 2022, que para evitarem um colapso ainda maior na evasão de alunos, que chegou a superar os 15% em todo Brasil, as escolas concederam descontos e flexibilização nas mensalidades nunca antes praticados e que ainda estão em franca recuperação.

 

Para 2024, já existe um aumento certo na operação escolar, que já está validado. Será de 5% tanto para o (índice/SINPRO) quanto para o (Índice/SAAESP), esses valores quando somados aos custos da inadimplência mais os investimentos na estrutura de pessoal para os novos atendimentos a demanda de alunos especiais, torna o reajuste que as Instituições de Ensino irão propor, menor que os custos que estão sendo impostos as escolas - sem aumento real de lucratividade.


 

OS ATRASOS E A INADIMPLÊNCIA CONTINUAM A “SANGRAR” OS CAIXAS DAS ESCOLAS

 

Ao total 100% das escolas que responderam à pesquisa, afirmaram que estão sofrendo um atraso(1) significativo no recebimento das mensalidades por parte de pais e responsáveis: 49,17% dos mantenedores afirmaram que de Janeiro a Junho sofreram atrasos de 4% ou mais de toda a receita que a escola gera com serviços educacionais. Outros 23,33% dizem que este atraso está em cerca de 2% a 3% e outros 27,50% dizem que o atraso está em 0,5% e 2%. 

 

“O segmento da educação particular não é um segmento com margens de lucro altas e os custos de operação são expressivos – para empreender nesse setor é preciso muita garra e paixão pela educação como vemos diariamente, porém estar atenta ao fluxo de caixa, a uma gestão eficiente das contas/tributos e principalmente muito critério e racionalidade ao lidar com os atrasos é o primeiro passo para manter a escola funcionando bem e garantir a longevidade do negócio”, alerta Husseine Fernandes – Diretor da Consultoria Meira Fernandes.

 

Por ser um setor com regulações e controles rigorosos, os pais e responsáveis correm o risco de não conseguir matricular o filho no ano seguinte, caso não regularizem a situação financeira, o que faz com que as escolas tenham como característica sempre estarem dispostas a negociação, para manter a relação positiva para ambos os lados. Tanto que na mesma pesquisa, os 52,50% dos mantenedores estimam que a inadimplência(2) anual deve ficar entre 1% e 3%. Para 33,33% o cenário é um pouco mais delicado e devem encerrar 2024 entre 4% e 6% de inadimplência e para outras 14,17% esse número encerra entre 7% a 10% ou mais, ficando bem acima da média do estado com mais escolas no país: São Paulo, que apresentou nos últimos dois anos uma média de 7,07% de inadimplência.

 

“Para alguns pais pode parecer que a mensalidade – apenas do filho(a) dele, não impacta em nada uma escola, mas sim ela tem impactos e isso prejudica o bom andamento e a saúde financeira da instituição. Nossa recomendação é não deixar um desequilíbrio momentâneo passar e se tornar uma “bola de neve”, sugerimos aos pais que procurem as escolas o mais rápido possível, o diálogo e a transparência são o caminho mais curto para uma boa solução. Atendemos as escolas e sabemos que 100% das mantenedoras sempre estão dispostas a uma negociação positiva e racional”, complementa Husseine Fernandes.


 

NÃO SE TRATA DE AUMENTO E SIM DE RECOMPOSIÇÃO

 

Quando todos esses dados são analisados pelos mantenedores/donos de escolas, a sensibilidade pedagógica e o amor à educação pesam bastante na tomada de decisão em relação aos reajustes praticados pelas escolas.

 

Ao total 48,33% das escolas aplicarão reajuste entre 8% e 10% buscando um empate e equilíbrio direto nas contas. Outras 33,33% irão aplicar reajustes entre 5% e 7%, apenas 1,67% das instituições trabalharão com índice entre 1 e 4% para 2025 e outras 15% das escolas aplicarão um índice superior que ficará entre 11% a 15% para o próximo ano.

 

“O reajuste tem como único objetivo trazer um equilíbrio nas contas das escolas, é um erro traçar um comparativo direto apenas com a inflação. Estamos falando de mais de 850.000 postos de trabalho na Educação Básica, que incluem tanto professores quanto auxiliares de sala, e esses profissionais precisam ser valorizados pela entrega na formação de alunos de todo país. As escolas precisam recompor os percentuais que são acordados entre os sindicatos da categoria, é uma questão simples de equidade”, reforça Dra. Mabely Meira Fernandes.

 

Ainda não está nessa conta, porém, os donos de escolas já estão preocupados com os desdobramentos e impactos da nova reforma tributária que promete acertar em cheio o setor, trazendo mais um aumento de custo para as instituições de ensino, seja pelos tributos diretamente falando na atividade, seja pelo nível maior de acuracidade na rotina financeira ou no aumento da burocracia interna e que demandará a contratação de mais profissionais na área administrativa das escolas e que fogem do core business do negócio: ENSINAR/EDUCAÇÃO!


 

A PESQUISA MEIRA FERNANDES

 

Este é o 3º ano que a Meira Fernandes realiza a pesquisa de índices de reajustes, rematrículas, matrículas e inadimplência no segmento educacional. Todas disponíveis na íntegra, no formato PDF, para os interessados da imprensa e do setor educacional.

 

A pesquisa realizada de maneira presencial e também digital, foi endereçada aos donos das escolas particulares, os chamados “Mantenedores” e também a seus diretores da área financeira, que responderam ao questionamento feito de maneira direta e objetiva com cerca de 10 perguntas que buscam trazer um retrato claro do setor e os impactos sofridos ao longo do ano.

 

LINK PARA ACESSAR A PESQUISA COMPLETA:

 

https://www.meirafernandes.com.br/TRABALHOS_2024/EMAIL_MARKETING/PESQUISA_MENSALIDADE_E_REMATRICULA/ARQUIVO_PESQUISA_FINAL/PESQUISA%202025%20-%20MEIRA%20FERNANDES%20-%20C&M.pdf

 

  



*(índice /SINPRO – Sindicato dos Professores) é levado em consideração o índice do SINPRO – Estado de São Paulo (maior sindicato da categoria).


**(Índice/SAAESP) – Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de São Paulo (maior da categoria) *** São Paulo é o Estado com a maior quantidade de Escolas Particulares do Brasil em média o estado possui: 10.833 escolas.


(1) Considera-se atraso: a falta de pagamento acumulada entre os meses das mensalidades.


(2) Considera-se inadimplência: o valor das mensalidades não pagas por pais ou responsáveis de um ano para o outro.


Fonte solar chega a 45 gigawatts no Brasil e ultrapassa R$ 211,7 bilhões de investimentos acumulados

De acordo com a entidade, a participação da fonte solar já equivale a 19% da matriz elétrica brasileira e evitou a emissão de 55 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade

 

A fonte solar acaba de ultrapassar a marca de 45 gigawatts (GW) de potência instalada, de acordo com a Associação Brasileira de Energia fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo a entidade, o setor fotovoltaico já atraiu mais de R$ 211,7 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes no País.
 

Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 19% da matriz elétrica brasileira. Adicionalmente, pelos cálculos da ABSOLAR, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 55 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. De acordo com a entidade, desde 2012, os negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 65,5 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.
 
Na geração distribuída, são 30,7 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 148,82 bilhões em investimentos, R$ 44,6 bilhões em arrecadação e mais de 920 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com folga o segmento.
 
Já no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais de 14,8 GW de potência no País, com cerca de R$ 62,9 bilhões em investimentos acumulados e mais de 442,9 mil empregos verdes gerados desde 2012.
 
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta que o protagonismo da tecnologia fotovoltaica na transição energética brasileira contribui fortemente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, explica.
 
“A energia solar é uma das fontes mais competitivas do Brasil. E, por isso, é a que cresce mais rápido, seja nos sistemas de pequeno porte nos telhados e terrenos e seja nas grandes usinas conectadas no Sistema Interligado Nacional (SIN). Quem investe na geração própria fotovoltaica, por exemplo, consegue economizar até 90% na conta de energia. E o retorno é rápido, pois o preço dos módulos caiu mais de 50% no ano passado”, acrescenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR. 


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