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quarta-feira, 19 de junho de 2024

18 alimentos para amenizar os efeitos da menopausa


A menopausa é um período de intensas transformações comuns na vida das mulheres e que, em algum momento, vai chegar para todos. Entretanto, o que nem todas sabem é que a alimentação pode ter um papel essencial influenciando nos sintomas desse período, seja positiva ou negativamente. Recentemente, uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, revelou que o consumo diário de suco de beterraba na pós-menopausa pode melhorar - e muito - a função dos vasos sanguíneos o suficiente para reduzir o risco futuro de doenças cardíacas.

A nutricionista da Plenapausa, Vanessa Raio, explica que uma alimentação rica em fitoestrogênios, que são compostos naturais encontrados em várias plantas que têm uma estrutura química semelhante ao estrogênio humano, tem um efeito positivo, uma vez que essas substâncias imitam o hormônio produzido pelo ovário da mulher.

“Durante a menopausa, a produção deste hormônio diminui significativamente, o que pode levar a uma série de sintomas desconfortáveis, como ondas de calor, sudorese noturna, irritabilidade e secura vaginal. A introdução dos fitoestrogênios na dieta pode ajudar a amenizar esses sintomas”, explica.

É importante também ressaltar que evitar alimentos processados e ricos em açúcar pode piorar os sintomas da menopausa. Manter uma dieta equilibrada, rica em alimentos naturais e variados, faz uma grande diferença na qualidade de vida das mulheres durante esse período da vida. A combinação de uma alimentação saudável com exercícios físicos regulares é a chave para enfrentar o fim da fase reprodutiva de maneira mais tranquila e saudável.

"O consumo de fibras vegetais está ligado a um aumento na produção de ácidos graxos de cadeia curta, como propionato, acetato e butirato. Esses ácidos são essenciais para o reparo das células intestinais, o fortalecimento da imunidade e a diminuição do risco de resistência insulínica, um problema comum que contribui significativamente para o ganho de peso em mulheres após a menopausa", destaca a nutricionista.


O que comer para combater os sintomas?

  • Soja e derivados: tem isoflavonas, que podem ajudar a reduzir as ondas de calor e outros sintomas da menopausa.
  • Linhaça: é rica em lignanas, ajuda a equilibrar os níveis hormonais.
  • Nozes, amêndoas, castanhas: as oleaginosas são fontes de gorduras boas e vitamina E, auxiliam na saúde da pele e na redução dos sintomas.
  • Laranja, limão, tangerina: as frutas cítricas são ricas em vitamina C, fortalecem o sistema imunológico e ajudam na absorção de ferro.
  • Brócolis, couve, espinafre: verduras e legumes são fonte de cálcio e magnésio, essenciais para a saúde óssea.
  • Aveia, quinoa, arroz integral: os cereais integrais são ricos em fibras, ajudam a controlar o peso e melhoram a digestão.
  • Chá de camomila: tem propriedades calmantes que ajudam a melhorar a qualidade do sono.
  • Banana, abacate, chocolate amargo: esses são alimentos ricos em triptofano e ajudam na produção de serotonina, melhorando o humor e reduzindo a ansiedade.


Caso tenha interesse na pauta, estamos à disposição para fazer a ponte de entrevista com a especialista.


Plenapausa


Síndromes respiratórias graves e dengue desaceleram em São Paulo, apura pesquisa SindHosp

Dado é da pesquisa inédita realizada pelo SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de SP com 81 hospitais privados paulistas, no período de 4 a 14 de junho


53% dos hospitais privados paulistas informam que não houve aumento de pacientes internados com dengue e SRAG (síndrome respiratória aguda grave) nos hospitais privados paulistas, nos últimos 15 dias. Na pesquisa realizada no mês passado, apenas 2% dos hospitais não registravam aumento das internações dessas doenças.

 

Dados foram levantados pelo SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo em nova pesquisa realizada no período de 4 a 14 de junho, junto a 81 hospitais privados paulistas, sendo 75% deles da capital e grande São Paulo e 25% do interior. 

Confirmando a desaceleração, 43% dos hospitais informaram aumento de internações de pacientes com dengue e SRAG (síndrome respiratória aguda grave) este mês enquanto na pesquisa de maio (3 a 13 de maio) a maioria dos estabelecimentos de saúde, ou seja, 96% reportaram o crescimento das internações.



A retração dos atendimentos se observa também no pronto atendimento/ serviços de urgência com a consequente redução do tempo de espera no pronto-socorro: 68% dos hospitais informam que o tempo médio de espera é de 1 a 2 horas este mês, enquanto na pesquisa de maio 73% dos serviços de saúde registravam tempo médio de espera de 2 a 4 horas.

 

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a retração da incidência de dengue e SRAG nos hospitais pode estar em parte ligada à questão do clima. “Ondas de calor em pleno outono podem estar interferindo na incidência da SRAG, pois é típico dessa estação o aumento dessas doenças respiratórias. Ano passado, no mesmo período, registrávamos aumento dessas doenças em nossos hospitais”, destaca. 

A pesquisa mostrou ainda que as doenças prevalentes nos hospitais nesse momento são para 34% dos hospitais outras doenças respiratórias, 15% registram doenças crônicas, 11% viroses e para outros 11% doenças gastrointestinais. 



*Pesquisa na íntegra e dados da evolução da dengue e covid-19 no Estado de São Paulo, pode ser consultada no site www.sindhosp.org.br

*O SindHosp é o maior sindicato empresarial da área de saúde do país com 51 mil associados e o mais antigo, fundado em 1.938.


Einstein passa a validar respostas de Alexa sobre condições de saúde

Projeto disponibilizará, pela assistente virtual, explicações sobre causas, sintomas e formas de prevenção

 

O Einstein passa a “assinar” explicações dadas pela assistente virtual Alexa sobre diferentes condições de saúde. A partir de uma iniciativa conjunta, conteúdos sobre diferentes doenças - como causas, sintomas e formas de prevenção - passam a ter, a partir de agora, a chancela de especialistas do hospital.

As informações chanceladas perpassam por áreas como neurologia, infectologia, cardiologia, oncologia, gastroenterologia, ginecologia, doenças autoimunes e reumatológicas, além de saúde ocular e mental. Neste primeiro momento, já estão disponíveis mais de 900 conteúdos validados pelo Einstein, com assuntos definidos a partir dos temas mais consultados pelos brasileiros nos sites de busca. Assim, ao questionar a assistente virtual sobre um determinado tema, Alexa citará que a resposta tem como fonte o Hospital Israelita Albert Einstein.

Basta perguntar e conhecer mais sobre:

“Alexa, o que você sabe sobre saúde?”

“Alexa, como é o tratamento da malária?”

“Alexa, a tuberculose é contagiosa?”

“Alexa, o que causa a miopia?”

“Alexa, quais são os sintomas da apendicite?”

Segundo Débora Pratali, diretora de Comunicação Institucional do Einstein, a organização acredita que, munida de conhecimento, a população se torna mais preparada para gerir sua saúde, sendo capaz de estabelecer um diálogo mais qualificado com o seu médico e buscar alternativas para o enfrentamento de uma doença ou para evitar que ela apareça.

“A disseminação de informação confiável e de qualidade é um compromisso de longa data da organização e quem ganha, no final, é o usuário. Quando falamos em inteligência artificial, é fundamental que se garanta uma base de dados segura – e é esse o papel do Einstein nessa iniciativa”, afirma.

Alexa facilita a rotina das pessoas, que utilizam a assistente virtual para automatizar tarefas – como no caso de integração com equipamentos de casa inteligente -, para entretenimento e, frequentemente, para acesso a informações de qualidade.

“Oferecer experiências em que nossos clientes possam confiar é fundamental. Esta colaboração com o Einstein reitera este compromisso ao fornecer informações referendadas para consultas recorrentes. Seguimos evoluindo a experiência com Alexa em linha com as necessidades e funcionalidades para o bem-estar das pessoas”, completa Talita Bruzzi Taliberti, Country Manager de Alexa no Brasil.

Até o final de 2024, a expectativa é que estejam disponíveis mais de 1.500 temáticas validadas pelo Einstein para a assistente virtual. Os assuntos de saúde não contemplados na iniciativa seguem sendo informados normalmente por Alexa, com créditos às respectivas fontes de informação.

 

Confira 6 cuidados para prevenir doenças e acidentes no inverno

 

Foto: Amanda Passos/Hospital Pequeno Príncipe

Hospital pediátrico reforça ações de bem-estar que vão além de manter as crianças bem agasalhadas nesta época do ano


A mudança e queda das temperaturas anuncia a chegada do inverno, que começa na tarde desta sexta-feira, dia 21. Manter as crianças bem agasalhadas é apenas o primeiro cuidado para garantir o bem-estar nesta época do ano, mas existem outras atitudes essenciais para evitar doenças e também acidentes domésticos. Por isso, o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, orienta pais e familiares com dicas de segurança para os pequenos neste período.

 

1 - Banhos mornos para uma pele saudável

Os bebês têm a pele mais seca do que crianças maiores e adolescentes. Por isso, banhos prolongados podem ressecar a pele e facilitar o surgimento de dermatites. Prefira banhos mornos, com sabão na medida certa, e mantenha a água a aproximadamente 38°C.

  • Dica: esquente o ambiente do banheiro antes de iniciar o banho!


2 - Sono aconchegante e sem acidentes

Noites frias podem incentivar os pais a dormir com os filhos, mas isso pode ser perigoso. Evite acidentes mantendo o berço ou a cama aconchegantes e deixe a criança agasalhada na medida certa. Luvas e meias ajudam a manter as extremidades aquecidas.

  • Dica: observe sinais de suor ou brotoejas no pescoço para ajustar a quantidade de roupa!


3 - Evite lugares fechados

No inverno, o aumento de infecções respiratórias é significativo. Evite ambientes fechados e com aglomeração. Se for necessário expor-se, mantenha a higiene correta das mãos. Em casa, conserve os ambientes livres de pó e mofo.

  • Dica: ventile bem os cômodos e lave casacos e cobertores guardados!


4 - Hidratação e alimentação adequadas

Hidrate bem as crianças e ofereça uma alimentação rica em frutas e vegetais, especialmente com vitamina C (verduras verde-escuras, laranja, acerola e goiaba). Isso ajuda a fortalecer o sistema imunológico.

  • Dica: inclua fontes de zinco na dieta, como leguminosas, carnes, cereais e sementes!


5 - Proteção completa com vacinação

A baixa cobertura vacinal aumenta os casos de doenças respiratórias. Verifique se a imunização da criança está em dia. É importante incluir as vacinas contra influenza e COVID-19.

  • Dica: verifique com o pediatra as vacinas indicadas para cada faixa etária!


6 - Mantenha consultas e exames em dia

O acompanhamento regular com um pediatra é muito importante. Esse é o profissional indicado para fornecer todas as orientações necessárias aos pais ou responsáveis pela criança, além de recomendar o tratamento para recuperar a saúde e ações para prevenir doenças.

  • Dica: evite a exposição desnecessária da criança a ambientes hospitalares! 


*Com informações do pediatra Eduardo Maranhão Gubert, que atua no Hospital Pequeno Príncipe.


Pequeno Príncipe
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Está acordando cansado? Especialista lista 6 dicas para ajudar a ter mais disposição

 

Freepik


Profissional de Educação Física da TotalPass destaca hábitos que promovem melhorias na qualidade do sono e ânimo ao despertar


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o corpo e a mente precisam descansar por, pelo menos, seis horas por dia. Apesar da ligação em acordar cansado estar associada com o curto período de sono, existem outras causas que, mesmo com o descanso correto, podem afetar na disposição para o dia seguinte.  

Sintomas como ansiedade, estresse e preocupação excessiva são fatores que interferem na disposição ao acordar. Em contrapartida, incluir práticas de atividades físicas e seguir uma alimentação saudável, em combinação com o descanso noturno, contribuem para o ânimo ao despertar. 

Pedro Coelho, profissional de Educação Física da TotalPass, uma das principais soluções de saúde integrada do Brasil no âmbito corporativo, alerta para os efeitos da má qualidade de sono. “Dormir mal e acordar cansado atinge habilidades cognitivas devido à fadiga física e mental, como o bloqueio de pensamento, tomada de decisões, criatividade, linguagem e outros processos humanos que envolvem o desenvolvimento e conhecimento”, afirma.

Pensando em contribuir para o bem-estar ao acordar, o especialista elencou seis dicas essenciais para uma melhor qualidade de repouso que resultam na produtividade e entusiasmo no dia a dia.

 

  • Manter uma alimentação saudável  

Devido à correria do dia a dia, os alimentos ultraprocessados e fast food se tornam um mecanismo de praticidade. Entretanto, a baixa quantidade de nutrientes presente nos valores nutricionais desses produtos, quando consumidos frequentemente, tem efeitos prejudiciais à saúde do corpo e à qualidade do sono. 

“O ideal é substituir esses alimentos por refeições que valorizam os diferentes grupos alimentares como frutas, legumes, verduras, grãos, proteínas magras e gorduras boas, optando sempre por alimentos in natura, que não tenham sofrido qualquer tipo de alteração pela indústria. Isso garante, além da melhora na qualidade sono, o aumento de bem-estar e da imunidade”, explica.  

 

  • Evitar dormir logo após a janta  

Embora pareça uma ação inofensiva, o hábito de jantar tarde e em seguida dormir pode causar problemas ao longo do sono, incluindo azia, cansaço, queimação e/ou gastrite. Isso acontece porque o processo digestivo demora mais tempo para processar os alimentos ingeridos. 

“É recomendado fazer refeições mais leves durante a noite, aproximadamente três horas antes de dormir, para evitar qualquer tipo de problema antes ou enquanto dorme. É uma excelente alternativa para quem deseja evitar acordar cansado”, pontua Coelho. 

 

  • Incluir atividades físicas na rotina  

A atividade física tem resultados eficazes que auxiliam na qualidade do sono e, principalmente, nos casos de quem acorda cansado. “Com a prática de exercícios físicos o corpo fica mais cansado, ajudando a relaxar e a descansar mais, sendo uma ótima opção para quem tem dificuldade para dormir bem e mais cedo, principalmente devido à insônia”, explica o profissional. 

Para o especialista, por meio do hábito da atividade física, é possível equilibrar os hormônios como a melatonina, responsável por regular o sono e combater a falta de energia, principalmente ao acordar. “Além de apresentar inúmeros benefícios para a saúde mental e emocional”, complementa. 

 

  • Evitar telas antes de dormir 

“As redes sociais ganham cada vez mais tempo no dia a dia, sendo um hábito de distração, principalmente no período da noite. Esse uso de telas antes de dormir contribui para que a mente fique acordada por mais tempo, atrapalhando a chegada do sono”, pontua. 

Por conta da presença de luz azul, também chamada de espectro de luz visível, esse tipo de iluminação atrapalha a produção de melatonina, que ajuda a trazer a sensação de sono. “Por esse motivo, é importante tentar desligar qualquer tipo de tela de 30 minutos a uma hora antes de dormir”, ressalta o profissional.

 

  • Diminuir o consumo de café  

O consumo excessivo de cafeína pode prejudicar a qualidade de sono, influenciando na indisposição ao acordar para a rotina do dia seguinte. “Durante a noite, é recomendável consumir bebidas que não são  à base de cafeína, como chás e refrigerantes”, afirma Coelho.

Segundo o especialista, outro ponto relevante é manter a hidratação regular. Além de prevenir a desidratação, beber água ajuda a acelerar o metabolismo, favorecendo na reposição de todos os nutrientes e minerais essenciais para o organismo.

 

  • Cuidar da saúde mental   

No decorrer dos dias, as diversas obrigações podem gerar estresse e preocupações que fazem perder o sono. “Quando essas situações surgem com o risco de causar danos à saúde mental e emocional, a meditação ou yoga podem ser aliadas para amenizar os sentimentos desconfortáveis. 

Além disso, procurar por um psicólogo que ajude na identificação das emoções sobre os problemas vivenciados tem ação benéfica para diversas áreas da vida”, finaliza.


Um em cada dois alérgicos diz sofrer crises com muita frequência, segundo estudo

Rinite (82%) e sinusite (65%) são recorrentes, segundo pesquisa encomendada pela Bayer


Nariz escorrendo, congestão nasal, coceira na garganta, no nariz e no ouvido são alguns dos sinais mais frequentes na lista dos alérgicos. Todos já passaram por isso ou viram alguém próximo com os sintomas – é o que aponta um novo estudo¹ encomendado pela marca Claritin, da multinacional alemã Bayer, sobre como os brasileiros lidam com a alergia. O recrutamento selecionou um time de pessoas que sofreram com alergia no último ano (100% dos entrevistados), mas o que mais supreende é que 76% deles passaram por um episódio no último mês. O dado vai em linha com outro fator: um em cada dois respondentes disse que crises alérgicas acontecem com muita frequência.  

Grande parte também acha que alergia não tem hora para aparecer (71%), que é uma doença (56%) e que não tem cura (57%). E, ainda, as crises acontecem com mais frequência que dor de cabeça (86%), gripe/resfriado (78%) e dores no corpo (74%). 

“O ideal é evitar a exposição ao que está desencadeando uma resposta alérgica”, comenta Dr. Augusto Vieira, Líder Médico da divisão de Consumer Health da Bayer Brasil. Ele explica que a alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a substâncias que entram em contato com o organismo, seja pela via respiratória, cutânea ou ingestão. Quando o contato acontece, são produzidos anticorpos que identificam um alérgeno como prejudicial e a reação pode se manifestar de diversas maneiras: na pele, nos seios da face, nas vias aéreas ou até mesmo no sistema digestivo. 

Entre os gatilhos que levam a crises alérgicas, segundo o levantamento, pó (79%), mudança de temperatura (64%), mofo (63%) e ácaros (50%) são os mais comuns. Para evitá-las, os respondentes acreditam ser necessário manter uma boa hidratação com água (64%), deixar os cômodos da casa ventilados (62%) e limpar com frequência o ambiente (60%). Segundo dr. Vieira, “o médico alergologista, por meio de exames e testes, faz o processo de identificar que tipo de substância a pessoa é alérgica. Isso permite que o paciente evite o contato com esses materiais no futuro, prevenindo novas crises”. 

Rinite (82%) e sinusite (65%) são as alergias mais comuns, enquanto bronquite (17%) e asma (16%) as mais raras. Para o tratamento, dr. Augusto explica que os anti-histamínicos reduzem a coceira e a inflamação produzidas pela histamina, que é um mensageiro químico produzido pelas células que regulam a resposta imunológica e responsável por controlar as reações corporais. Os medicamentos podem ser tomados como pílulas, sprays nasais ou colírios. “Eles funcionam rapidamente, mas o ideal é tomar apenas quando necessário e sob orientação médica”, conclui. 

A loratadina é o princípio ativo mais conhecido pelos entrevistados (71%) e a maioria deles (65%) toma medicação assim que se iniciam os sintomas. Os efeitos colaterais são a principal preocupação na hora de escolher e tomar um medicamento antialérgico para 50% dos respondentes. Sentir sono após tomá-lo é a segunda preocupação, declarada por quase metade dos consumidores (47%). Ainda segundo Dr. Vieira, os anti-histamínicos orais, como loratadina, não deixam as pessoas sonolentas e agem no corpo por 24hrs após ingeridos.

Claritin® (loratadina 10 mg). Reg. MS – 1.7056.0110. CLARITIN® é indicado para o alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica, omo: coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos olhos; também é indicado para o alívio dos sinais e sintomas da urticária e de outras alergias da pele. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. CLA 2024-02-26-238. SAC 0800 723 1010 │sac@bayer.com

 

Bayer 

  1. Metodologia pesquisa PROVOKERS: online com população internauta, 702 respondentes, homens (66%) e mulheres (34%), de 16 anos a 65 anos, das classes ABC, em janeiro de 2024. A amostra tem representatividade nacional e contempla as 5 regiões geográficas.

Saúde do colaborador: 5 dicas para construir políticas de bem-estar no ambiente de trabalho


Já foi o tempo em que o setor de Comunicação Interna era visto apenas como o departamento que entrega a informação para as demais áreas. Hoje, a CI é parte da estratégia do negócio, já que, além de permitir a integração das pessoas e estimular a participação ativa dos colaboradores, consegue atuar como um termômetro do clima organizacional. 

 

No geral, é comum observar que as empresas se preocupam apenas em conscientizar o público interno a respeito de datas importantes para o calendário nacional. Campanhas como Janeiro Branco, Outubro Rosa ou Novembro Azul fazem parte das organizações, mas será que são suficientes quando refletimos sobre a saúde do colaborador? É claro que essas ações são importantíssimas, mas elas têm uma validade muito curta e agregam pouco às políticas de bem-estar. 

 

Para mitigar isso, as empresas devem monitorar o bem-estar dos colaboradores a partir da Comunicação Interna e de iniciativas desenvolvidas pelo setor de RH. Com informações e indicadores qualificados, a organização consegue ter acesso a um diagnóstico preciso da realidade da empresa. Uma eficiente análise de dados é o que garante uma visão ampliada do comportamento das pessoas, permitindo que os gestores identifiquem pontos de melhoria e mantenham a equipe engajada e saudável.

 

Listei, a seguir, algumas dicas que considero fundamentais para priorizar o bem-estar dos colaboradores e promover saúde no ambiente de trabalho. 

 

1. Leve a informação até as pessoas: As empresas precisam adotar um comportamento mais proativo, construindo e acompanhando a jornada dos profissionais dentro da organização. Isso significa abordar, inclusive, temas relacionados à saúde, facilitando a identificação de sintomas e compartilhando formas de tratamento ou prevenção. 

 

2. Envolva líderes e gestores no fluxo da Comunicação Interna: Eles devem ser importantes aliados nesse processo, tanto entregando informações quanto estimulando o engajamento dos times. Inclusive, uma pesquisa recente da Gallup mostra que colaboradores engajados são menos propensos a reportar o sentimento de estresse no trabalho. Portanto, investir nessa área tem sido uma prioridade para as empresas que se preocupam com a saúde das pessoas.

 

3. Fortaleça a cultura diariamente: Promover uma cultura de apoio e criar um ambiente de trabalho onde os funcionários se sintam seguros para falar sobre questões de saúde, sem estigma ou discriminação, é de extrema importância. Nesse sentido, cabe às áreas de Comunicação Interna e Recursos Humanos promover discussões sobre o tema e conscientizar os gestores a respeito do acolhimento necessário.

 

4. Monitore a atmosfera do ambiente de trabalho: Tanto a Comunicação Interna quanto as lideranças precisam conseguir identificar sinais de estresse, sobrecarga ou depressão nas equipes. O clima organizacional é um importante reflexo da saúde dos profissionais. Quando não há engajamento, provavelmente há insatisfação ou desmotivação. Identificar esse problema é o primeiro passo para tratá-lo. 

 

5. Acompanhe o comportamento das pessoas: Lembre-se que as estratégias mais efetivas são aquelas construídas a partir de uma análise minuciosa de números e indicadores. Isso significa avaliar, também, o comportamento das pessoas. Os colaboradores estão felizes, engajados e produtivos? Essa resposta diz muito sobre a saúde organizacional.

 

Quando a comunicação é praticada em uma via de mão dupla e o desenvolvimento dos colaboradores é apoiado pela empresa, é possível saber exatamente o que o público interno precisa – mesmo sem perguntar diretamente. Afinal, ao obter dados por meio de diferentes fontes, conseguimos aprofundar insights sobre as experiências do colaborador no ambiente de trabalho. A escuta contínua oferece à liderança de RH ferramentas de análise de sentimento robustas, que permitem que a organização ouça o que os colaboradores estão dizendo em vários canais diferentes.

 

Ou seja, falar sobre a saúde do colaborador é falar sobre a participação ativa e atenta da empresa na construção e na implementação de políticas de bem-estar. Quando a organização possui uma plataforma de Comunicação Interna que permite uma análise qualificada de indicadores e comportamentos, como a Dialog, fica mais fácil conhecer gatilhos, prevenir situações de estresse e tratar o desengajamento das pessoas  que pode ser reflexo de questões pessoais ou profissionais.


 

Hugo Godinho - CEO da Dialog, HR Tech líder em Comunicação Interna e engajamento no Brasil.



Autismo: diagnóstico precoce garante melhor qualidade de vida

 Embaixador da Inspirali responde as principais dúvidas sobre condição

 

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, existem mais de 2 milhões de pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), o que equivale a entre 1% e 2% da população. Mesmo sendo um tema conhecido pela maioria da população, ainda existem muitos tabus e a condição enfrenta muito preconceito que acaba gerando a exclusão social de quem sofre com o transtorno. Pensando em desmistificar o assunto trazendo mais informações para as pessoas, a Inspirali, principal ecossistema de educação médica do país, convidou seu embaixador na área psiquiátrica, Dr. Luiz Dieckmann, para responder as principais dúvidas sobre o tema. Confira:

 

1. O que significa transtorno do espectro do autismo?

R: O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. O "espectro" refere-se a ampla gama de sintomas e níveis de gravidade que podem ser observados, variando de leves a graves (e classificamos como Nivel 1 a 3).

 

2. Quando ele pode ser detectado?

R: Os sinais de TEA podem ser observados já nos primeiros anos de vida, frequentemente antes dos 3 anos de idade. No entanto, em alguns casos, os sintomas podem não ser totalmente aparentes até mais tarde, quando as demandas sociais aumentam.

 

3. Quais os principais sintomas?

R: Os principais sintomas do TEA incluem dificuldades na comunicação e interação social, comportamentos repetitivos e interesses restritos. Pode haver variações significativas entre indivíduos, com alguns apresentando habilidades excepcionais em áreas específicas, mas isso não é regra e não devemos romantizar o autismo, que deve ser abordado como uma possibilidade de sofrimento quando não corretamente diagnosticado e encaminhado para tratamento.

 

4. O que os pais devem fazer quando detectarem estas manifestações?

R: Os pais devem procurar um profissional de saúde especializado, como um(a) neuropediatra ou um(a) psiquiatra infantil para uma avaliação detalhada. A intervenção precoce é crucial para maximizar o potencial de desenvolvimento da criança. Outros profissionais de saúde bem treinados, como psicólogos ou terapeutas ocupacionais que trabalham na área, podem ajudar na suspeição do diagnóstico e realizar encaminhamento para o diagnóstico médico.

 

5. De que forma é feito este diagnóstico?

R: O diagnóstico do TEA é feito por meio de uma avaliação clínica abrangente, que inclui a observação do comportamento da criança, entrevistas com os pais e o uso de instrumentos padronizados de avaliação, como o ADOS (Autism Diagnostic Observation Schedule) e o ADI-R (Autism Diagnostic Interview-Revised). O diagnóstico é clínico e não necessita de exames. Os exames que fazemos são para os diagnósticos chamados diferenciais, ou seja, o que poderia gerar um outro diagnóstico.

 

6. Como os pais devem lidar com um diagnóstico positivo?

R: Lidar com um diagnóstico de TEA pode ser desafiador para os pais. É importante buscar apoio emocional, educar-se sobre a condição e estabelecer uma rede de suporte. A participação em grupos de apoio e a consulta com profissionais especializados podem ajudar a orientar os pais e proporcionar estratégias eficazes para o desenvolvimento da criança.

 

7. Quais os níveis do transtorno?

R: O TEA é classificado em três níveis de suporte necessários:

- Nível 1: Necessita de suporte.

- Nível 2: Necessita de suporte substancial.

- Nível 3: Necessita de suporte muito substancial.

 

8. Existe tratamento? Se sim, como é feito?

R: Embora não exista cura para o TEA, existem vários tratamentos e intervenções que podem ajudar a melhorar as habilidades e o comportamento da criança. Estes incluem terapias comportamentais, como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), terapias ocupacionais, fonoaudiologia e intervenções educacionais especializadas.

 

9. Existe cura para o espectro?

R: Atualmente, não existe cura para o TEA. No entanto, com intervenções adequadas e suporte contínuo, muitas pessoas com TEA podem levar uma vida plena e produtiva.

 

10. Qual o médico responsável?

R: O diagnóstico e o acompanhamento do TEA geralmente envolvem uma equipe multidisciplinar, que pode incluir neuropediatras, psiquiatras infantis, psicólogos, psiquiatras, neurologistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos.

 

11. Como é feito o acompanhamento?

R: O acompanhamento é contínuo e adaptado às necessidades específicas de cada indivíduo. Pode envolver consultas regulares com profissionais de saúde, avaliações periódicas do desenvolvimento e ajustes nas intervenções conforme necessário.

 

12. O tratamento precoce garante qualidade de vida para o futuro?

R: Sim, intervenções precoces e apropriadas podem melhorar significativamente a qualidade de vida das crianças com TEA, ajudando-as a desenvolver habilidades essenciais para a comunicação, socialização e independência.

 

13. Por que o diagnóstico de autismo vem crescendo tanto?

R: O aumento no diagnóstico de TEA pode ser atribuído a uma maior conscientização, melhores métodos de diagnóstico e uma ampliação dos critérios diagnósticos. Isso não necessariamente indica um aumento na prevalência real do autismo, mas sim uma maior identificação de casos que anteriormente poderiam ter sido negligenciados.


Obesidade: entrar na ambulância, medir a pressão e até entubação são mais difíceis


“Pacientes com índice de massa corporal (IMC) muito altos, acima de 40, enfrentam uma série de dificuldades seja na emergência médica, durante uma internação, na realização de exames ou mesmo durante consultas periódicas. É preciso um olhar especial para esses pacientes”. O alerta é do Dr. Marcio Mancini, endocrinologista membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

Dr. Mancini chama atenção para as dificuldades que começam durante o transporte na ambulância: uma pessoa com 250kg precisaria, pelo menos, de 10 indivíduos para carregá-la para dentro do veículo que, em tese, deveria ter uma maca de tamanho apropriado para este perfil de paciente. Mas além dessa dificuldade operacional do atendimento, é preciso examinar a pessoa que, em razão da obesidade elevada, pode ter doenças ‘escondidas’.

 

“Muitas vezes não se consegue sequer fazer a ausculta direito. No caso dos exames radiológicos, o raio x convencional tem uma penetração baixa e dificuldade de visualização nessa pessoa. A mesma coisa acontece com o ultrassom ou a tomografia computadorizada: os aparelhos têm limites de peso, na maioria suportam até 200 kg. Mas existe o limite do diâmetro do pórtico da tomografia, que pode ser de 70cm a 90cm, ou seja, diâmetros limitados para a pessoa com IMC muito alto entrar no aparelho”, comenta o especialista.

 

Dr. Mancini explica que a mesma coisa acontece na ressonância magnética, pois o limite de peso das mesas em geral é de até 160 kg. “Um paciente com obesidade importante pode precisar emagrecer se necessitar de uma radioterapia, pois o aparelho tem limites de peso e diâmetro e aí temos de cuidar do paciente com foco na perda do peso para depois poder tratar do tumor. Isso é sério”.

 

Condutas simples como medir a pressão, no caso destas pessoas, requer preparo, já que se faz necessário um manômetro diferenciado por causa da circunferência do braço. Uma punção venosa também fica dificultada, pois o acesso venoso é mais complicado; sem falar nos casos de cirurgia e tempo cirúrgicos, também afetados pelo excesso de gordura.


 

E quando o paciente precisa de intubação?


A pessoas com obesidade podem ter apneia do sono e uma condição respiratória ruim. “Uma pneumonia ou embolia pulmonar vai ser mais grave numa pessoa com obesidade e a intubação endotraqueal precisa ser avaliada cuidadosamente, pois a existência de depósitos de gordura na face, no tórax, na língua, o excesso de tecidos moles no palato e na faringe e a possível limitação para flexionar a coluna cervical dificultam o procedimento”, detalha o endocrinologista.

 

Ele explica ainda que, ao avaliar pessoas com IMC muito alto, é difícil predizer a capacidade funcional pela história clínica, já que a obesidade pode ser um limitador para o paciente poder fazer uma caminhada ou subir uma escada. “Ele pode ter um problema cardíaco e não saber porque ele fica muito tempo parado”, conta o médico.

 

O recado é: quanto maior o peso, maior a incidência de doenças que podem ficar subdiagnosticadas pela própria dificuldade na realização de exames.


“Mais comum do que a gente imagina é o paciente não ter um avental do tamanho adequado para ele vestir quando vai ser examinado, ou subir numa balança que só pese até 150 kg, ou não ter um manguito de pressão para o tamanho do braço dele: são situações que geram embaraço, vergonha e constrangimento. E isso não pode ser negligenciado, pois é o que acaba afastando essas pessoas dos consultórios e, com isso, abrindo espaço para piora da saúde delas”, finaliza Dr. Mancini. 





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