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quinta-feira, 6 de junho de 2024

A Importância da Nutrição e Atividade Física para a Saúde do Corpo e da Mente

A saúde do corpo e da mente está intimamente ligada a hábitos de vida saudáveis, onde a nutrição adequada e a prática regular de atividade física desempenham papéis fundamentais. Uma alimentação equilibrada e a incorporação de exercícios físicos na rotina diária são essenciais para o bem-estar geral, prevenindo doenças e promovendo uma vida mais longa e saudável.

 

 Nutrição: O Combustível do Corpo 

A nutrição adequada fornece ao corpo os nutrientes necessários para funcionar corretamente. Uma dieta balanceada deve incluir uma variedade de alimentos ricos em vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras saudáveis.


 Dicas de Alimentação Saudável 


  1. Consuma Alimentos Naturais e Integrais: Prefira frutas, vegetais, grãos integrais, legumes, nozes e sementes. Esses alimentos são ricos em nutrientes essenciais e fibras que promovem a saúde digestiva. 
  1. Evite Alimentos Processados: Reduza o consumo de alimentos ricos em açúcares adicionados, gorduras trans e sódio. Alimentos processados frequentemente contêm aditivos e conservantes que podem ser prejudiciais à saúde a longo prazo. 
  1. Inclua Proteínas Magras: As proteínas são essenciais para a construção e reparação dos tecidos corporais. Inclua fontes de proteínas magras, como peixes, frango, tofu, legumes e ovos em sua dieta. 
  1. Hidrate-se Adequadamente: A água é vital para todas as funções corporais. Beba pelo menos 2 litros de água por dia para manter-se hidratado e ajudar na digestão e na eliminação de toxinas. 
  1. Modere o Consumo de Álcool e Cafeína: O consumo excessivo de álcool e cafeína pode levar a problemas de saúde, incluindo desidratação e distúrbios do sono. Modere o consumo e prefira bebidas mais saudáveis, como chás de ervas e sucos naturais. Afirma Cris Ribas Esperança 
  1. A Rotina do Sono: Pilar Fundamental para a Saúde

Além da nutrição e da atividade física, a rotina do sono é um elemento primordial para a saúde do corpo e da mente. Durante o sono, nosso sistema imunológico se reestabelece, fortalecendo nossa capacidade de defesa contra doenças. É nesse período que ocorrem importantes trocas hormonais que regulam funções vitais, preparando o organismo para um novo dia. Assim, o sono desempenha um papel crucial, equivalente à alimentação na manutenção da saúde.


Importância do Sono para a Imunidade e Bem-Estar

O sono adequado é essencial para a recuperação física e mental. Uma boa noite de sono melhora a função cognitiva, auxilia no equilíbrio emocional e aumenta a produtividade. Além disso, a falta de sono está associada a um risco maior de desenvolver doenças crônicas como diabetes, hipertensão e depressão. Portanto, estabelecer uma rotina de sono regular, com horários consistentes para dormir e acordar, é vital para garantir que nosso corpo e mente estejam bem preparados para enfrentar os desafios diários.

 Atividade Física: Essencial para o Bem-Estar 

A prática regular de exercícios físicos é crucial para a manutenção da saúde física e mental. A atividade física ajuda a controlar o peso, melhora a saúde cardiovascular, fortalece os músculos e ossos, e promove o bem-estar mental.

 

 Dicas para Incorporar Exercícios na Rotina 

  1. Escolha Atividades que Você Gosta: Se você gosta do que está fazendo, é mais provável que continue. Experimente diferentes tipos de atividades, como caminhadas, corridas, ciclismo, dança, natação ou ioga. 
  1. Estabeleça Metas Realistas: Comece com metas pequenas e realistas. Gradualmente aumente a intensidade e a duração dos exercícios conforme sua resistência melhora. 
  1. Faça Alongamentos Diariamente: O alongamento melhora a flexibilidade e reduz o risco de lesões. Reserve alguns minutos para alongar-se antes e depois dos exercícios. 
  1. Incorpore Atividades Físicas na Rotina Diária: Utilize as escadas em vez do elevador, caminhe ou pedale para o trabalho, ou faça pausas ativas durante o dia. Pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença.

 

 Benefícios Combinados para Corpo e Mente 

A combinação de uma alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas oferece inúmeros benefícios para o corpo e a mente: 

- Melhora do Humor e Redução do Estresse: Exercícios físicos liberam endorfinas, que são hormônios do bem-estar, ajudando a reduzir o estresse e melhorar o humor.

- Prevenção de Doenças Crônicas: Uma dieta balanceada e a atividade física regular podem prevenir doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas e certos tipos de câncer.

- Aumento da Energia e Melhoria do Sono: Manter um estilo de vida ativo e uma dieta nutritiva pode aumentar os níveis de energia e melhorar a qualidade do sono.

- Fortalecimento do Sistema Imunológico: Alimentos ricos em vitaminas e minerais, juntamente com exercícios, fortalecem o sistema imunológico, ajudando a combater infecções.

 

Conclusão 

Adotar uma alimentação equilibrada e praticar atividade física regularmente são pilares fundamentais para a manutenção da saúde do corpo e da mente. Pequenas mudanças nos hábitos alimentares e a incorporação de exercícios na rotina diária podem trazer benefícios significativos a curto e longo prazo. Lembre-se de que não há um único caminho para a saúde; o importante é encontrar um equilíbrio que funcione para você, priorizando sempre alimentos naturais e uma rotina de exercícios que você goste. 

Investir em uma vida saudável não apenas prolonga a longevidade, mas também melhora a qualidade de vida. Cuide do seu corpo e da sua mente, pois ambos são essenciais para uma vida plena e feliz. 

 

Cris Ribas Esperança - Nutricionista Funcional. Acredita que se alimentar bem, não é mais ou menos é o segredo para uma vida de saúde e prosperidade. Além da formação é pós graduada em Gastronomia Funcional e especializada em Nutrição Comportamental e Low Carb. Sócia proprietária do Instituto do Bem-Estar Giulliano Esperança, onde divide seus compromissos junto a carreira de nutricionista.


Depressão pós-parto e abuso psicológico: a importância da psicologia perinatal

Casos de famosas, como Karoline Lima, trouxeram o assunto para os holofotes e, com ele, muitas dúvidas surgiram. E a psicóloga Rafaela Schiavo, especialista em psicologia perinatal, detalha a importância do suporte psicológico para grávidas e puérperas.

 

Em menos de dois anos, a influenciadora Karoline Lima e o jogador de futebol Éder Militão se envolveram em diversas disputas judiciais, trazendo à tona questões graves enfrentadas por muitas mulheres durante a gestação e o puerpério. As batalhas judiciais, somadas ao impacto emocional vivido por Karoline, refletem uma realidade comum a muitas mulheres, que precisam lidar com a violência psicológica e a falta de apoio adequado durante um período tão delicado. A exposição pública desses conflitos ressalta a importância de um suporte psicológico especializado para gestantes e puérperas, algo que ainda é insuficiente no Brasil.

 

"A agressão psicológica é uma forma séria de violência doméstica que muitas vezes antecede a agressão física. Mulheres enfrentam cicatrizes emocionais que podem durar a vida inteira," explica Rafaela Schiavo, psicóloga perinatal e fundadora do Instituto MaterOnline (@materonline no Instagram). "Manipulação psicológica, controle excessivo e palavras cruéis podem ser devastadores, especialmente durante a gravidez e o puerpério," acrescenta.

 

A importância do suporte psicológico durante a gestação

 

A psicologia perinatal é essencial para a saúde mental das gestantes e puérperas. Essa especialidade ajuda a prevenir e tratar problemas como ansiedade, depressão e estresse, comuns durante esse período. A especialista alerta que a saúde mental da mãe está diretamente ligada ao desenvolvimento saudável do bebê. Sem suporte adequado, os riscos de complicações aumentam.

 

Recentemente, Karoline Lima compartilhou nas redes sociais detalhes sobre sua luta contra a depressão pós-parto e o abuso psicológico que enfrentou durante o relacionamento com Militão. "Quase desisti da vida. O único motivo que me fez seguir foi a minha filha," revelou Karoline.

 

Apesar da nova Lei 14.721 garantir assistência psicológica pelo SUS, o Brasil ainda enfrenta um grande desafio: a falta de profissionais especializados. Atualmente, menos de 1% dos psicólogos no país possuem especialização em psicologia perinatal. "Precisamos aumentar urgentemente o número de psicólogos perinatais para atender à demanda das gestantes e puérperas," enfatiza Schiavo.

 

No caso de Karoline Lima, o abuso psicológico e a depressão pós-parto são exemplos claros das dificuldades enfrentadas por muitas mulheres. "Os agressores costumam ser manipuladores, fazendo as mulheres acreditarem que merecem as ofensas e restrições. A violência psicológica geralmente precede a física e pode ser difícil de reconhecer e denunciar," comenta a psicóloga.

 

Para melhorar a situação, segundo a especialista, é fundamental formar mais psicólogos perinatais no Brasil. A falta de apoio adequado pode resultar em consequências graves, como parto prematuro e baixo peso ao nascer, além de afetar o desenvolvimento emocional e psicológico da criança. "A saúde mental materna precisa de atenção urgente," conclui Schiavo.

 

Para mais informações sobre como acessar esses serviços pelo SUS, converse com seu obstetra sobre indicações de psicólogos perinatais.



Combate à dependência digital e os impactos na saúde mental das crianças e adolescentes

*Abrindo as portas para desemparedar as crianças*  é tema de campanha que será lançada oficialmente na cerimônia na Assembleia Legislativa de São Paulo em 14 de junho, às 19h. Na sequência, populares e membros em entidades da sociedade civil abraçarão a ALESP em gesto simbólico por proteção e prevenção à violência aos menores 



A Assembleia Legislativa de São Paulo, ALESP, sediará em 14 de junho, às 19h, solenidade oficial para destacar a campanha permanente “Infância, Eu Abraço”. A cerimônia é parte da Semana de Conscientização e Mobilização em prol do Desenvolvimento Saudável e de Prevenção e Combate à Violência contra Crianças e Adolescentes, inserida no calendário oficial da cidade de São Paulo a partir Lei nº 17.738/2022. Estarão em pauta qustões como Dependência Digital e os impactos na saúde mental das crianças e adolescentes; a presença e o papel dos educadores e demais profissionais; e formas de abrir horizontes das novas gerações estimulando o brincar, o socializar, o conviver como forma de combate ao encarceramento virtual.


O movimento “Infância, Eu Abraço” reúne especialistas para trabalhar visando ao respeito e às estratégias de proteção às crianças e adolescentes. Trata-se  de uma parceria que soma as vozes do Instituto de Pediatria de São Paulo e o Instituto Olinto Marques de Paulo, Sociedade Brasileira de Pediatria, Associação Médica Brasileira, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, entre outras instituições médicas, educativas, culturais etc.


Conta ainda com o apoio de celebridades que aqui trazem mensagens sobre esta soma de forças (www.instagram.com/explore/tags/infânciaeuabraço/).


Palestras de alerta

O mote da campanha em 2024 é *Abrindo as portas para desemparedar as crianças*. Os palestrantes serão o psiquiatra Cristiano Nabuco, coordenador do Núcleo de Dependências Tecnológicas da USP, Fernanda Heinz Figueiredo, especialista em Sociedade e Educação da Universidade de Barcelona, Tião Rocha, educador, folclorista e antropólogo, Sandra Souza, mestrte em ciência da Faculdade de Saúde Pública,


Manifestação pública

Logo após a cerimônia, haverá uma manifestação popular para chamar a atenção dos parlamentares e da população quanto à urgência de termos leis firmes para quaisquer atos de agressão às crianças, além de uma malha protetiva. Assim como preventiva e de acolhimento em saúde a eventuais vítimas.

www.instagram.com/explore/tags/infânciaeuabraço/

 

Campanha 

Em 2022, o Instituto OMP contribuiu para aprovar a Lei Municipal de São Paulo n. 17.738/2022, uma semana de conscientização e mobilização em prol do desenvolvimento saudável e da prevenção e combate à violência contra crianças e adolescentes, que acontece na segunda semana de junho.

www.instagram.com/reel/C7ob4gKKioC/


Conheça as 5 técnicas mais utilizadas na reprodução assistida

Médico ginecologista da clínica Origen BH fala dos métodos mais adotados na medicina reprodutiva e dos avanços 


Com o avanço da tecnologia aplicada à medicina, algumas dificuldades enfrentadas por um casal ou uma pessoa que buscava o sonho de ter filhos foram superadas de forma segura, eficaz e com tratamentos de excelência. É o caso de quem não conseguia engravidar, por infertilidade, esterilidade ou doenças hereditárias dominantes, o que, consequentemente, acabava por impedir que o processo ocorresse de forma natural ou o tornava mais difícil de ser concretizado.

“Com o processo de desenvolvimento e melhorias de técnicas associadas à reprodução assistida, hoje é possível auxiliar os pacientes a realizarem o sonho da maternidade e da paternidade. Na prática, a reprodução assistida funciona pela manipulação de, ao menos, um dos gametas (espermatozoides e/ou óvulos) e dos meios de fecundação, preparando as condições ideais para que o processo ocorra da maneira planejada”, explica o médico ginecologista e diretor da clínica Origen BH, Marcos Sampaio.

Segundo ele, o procedimento pode ser realizado de diversas formas, pois, ao longo dos anos, foram desenvolvidas novas técnicas que se mostraram mais propícias para facilitar a fecundação. Conheça as mais adotadas por especialistas em medicina reprodutiva:

  1. Relação Sexual Programada – Coito Programado

Nesse método, a mulher faz um tratamento com hormônios para estimular o desenvolvimento do(s) folículo(s), que contêm um óvulo cada em seu interior. Quando ele atinge o tamanho ideal, a mulher utiliza outro hormônio para induzir a liberação do óvulo (ovulação). O tratamento é acompanhado por ultrassonografia para controle do crescimento. Após a indução da ovulação, o casal deve manter relações sexuais próximas ao momento da ovulação, isto é, 36 horas após a injeção.

  1. Inseminação Intrauterina (IIU) Artificial

A inseminação intrauterina é um dos métodos mais comuns devido à sua baixa complexidade, pois apenas um dos gametas é manipulado: o espermatozoide. Para ser realizado, é importante que os espermatozoides, depois de coletados, sejam devidamente capacitados. A capacitação é um processo determinante, pois permite a separação dos espermatozoides mais ativos e aptos a fertilizar o óvulo. “Tendo a quantidade desejável de gametas masculinos, o médico, então, deposita-os na cavidade uterina para que ocorra a fecundação in vivo nas trompas uterinas. Esse método tem cerca de 15% de sucesso e é recomendado para homens que apresentem o espermograma (teste que avalia a qualidade dos espermatozoides) leve ou moderadamente alterado”, explica o médico. Nesse tratamento, a mulher recebe a mesma estimulação ovariana realizada na relação sexual programada.

  1. FIV (Fertilização in vitro)

Para os casais que não obtiveram sucesso após três ciclos de tratamento com a relação sexual programada ou com a inseminação artificial, ambas consideradas técnicas de baixa complexidade, é recomendado que se submetam à fertilização in vitro (FIV). Essa técnica é também indicada como primeira opção para diversas situações – cada casal ou indivíduo é único e, portanto, cada procedimento será recomendado pelo médico da Origen, de acordo com o perfil das pessoas.

Na FIV, inicialmente realiza-se a estimulação ovariana na mulher, com a administração de hormônios, para aumentar o número de óvulos disponíveis para a fertilização. O controle do desenvolvimento folicular é acompanhado por meio de exames de ultrassom e de sangue para dosagem hormonal. Segundo o ginecologista Marcos Sampaio, quando os folículos atingem o tamanho adequado, é feita a coleta dos óvulos e do sêmen. “Aproximadamente 40 mil espermatozoides serão colocados juntos a cada óvulo para que ocorra a fertilização, no laboratório. Os embriões formados e selecionados serão transferidos para o útero, para que a gestação tenha seu prosseguimento de forma natural”, explica. As taxas de sucesso ficam entre 5% e 55% por tentativa, dependendo de cada caso e, principalmente, da idade da mulher. 

 

  1. Injeção Intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)

Semelhante à fertilização in vitro, a injeção intracitoplasmática difere-se apenas na etapa final, já que, neste caso, a inseminação (colocação do espermatozoide junto do óvulo) é feita por injeção diretamente dentro do óvulo, com o auxílio de micromanipuladores.

  1. Doação de Óvulos

Essa técnica é indicada para mulheres que não tenham mais óvulos ou apresentem quantidade muito reduzida associada à baixa qualidade. Isso ocorre em idade avançada, menopausa precoce ou problemas relacionados à produção de óvulos. A doação é feita por uma mulher desconhecida, que também está em tratamento e compartilha óvulos excedentes. A receptora faz uso de medicamentos que preparam seu útero para receber o embrião e a fecundação ocorre in vitro com os espermatozoides do marido. A taxa de sucesso é semelhante à obtida com a FIV/ICSI.

Ainda de acordo com o médico Marcos Sampaio, com os avanços tecnológicos, a reprodução assistida consegue reunir diferentes técnicas que possibilitam o auxílio daqueles que têm dificuldade de engravidar naturalmente. Segundo ele, a cada ano, surgem novas técnicas ou o aprimoramento das já existentes. “Isso se deve à grande eficácia dos procedimentos, pois, são inovadores e seguros. Além da técnica em si, ao longo dos anos, a medicina reprodutiva avançou muito no quesito humano e no acolhimento das pessoas que têm dificuldades para engravidar. Com isso, estamos sempre em busca de aprimorar os variados processos que envolvem o atendimento aos pacientes que nos procuram, oferecendo cada vez mais segurança na escolha deles por qualquer um dos procedimentos”, acrescenta.

 

 

Clínica Origen de Medicina Reprodutiva

Dia Nacional da Triagem Neonatal: rastrear precocemente doenças raras pode mudar a realidade de milhões de crianças

 O Brasil tem cerca de 13 milhões de pessoas com enfermidades raras. A demora na implementação nacional da triagem ampliada, que pode identificar até 52 doenças em vez de 7, se tornou a causa de mais de 25 associações de pacientes, sociedades médicas e autoridades públicas


As doenças raras costumam ser crônicas e progressivas. Porém, o rastreamento precoce, por meio da Triagem Neonatal, somado ao diagnóstico e ao tratamento imediato, pode alterar a história natural da enfermidade. É por isso que mais de 25 associações de pacientes, sociedades médicas e autoridades públicas do Brasil se uniram para enviar um manifesto da Triagem Neonatal Ampliada para a Ministra da Saúde, Nísia Trindade. O documento reforça que, mesmo após três anos da publicação da lei 14.154/21, que estabeleceu a ampliação do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) do Sistema Único de Saúde (SUS), capaz de identificar até 52 doenças em vez de 7, apenas o Distrito Federal tem a testagem completa e os estados de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraíba, Minas Gerais e Paraná iniciaram as fases de implementação da versão ampliada.

 

O Dia Nacional da Triagem Neonatal, instituído em 6 de junho, deveria ser uma data comemorada como uma das maiores conquistas do setor de saúde pública brasileiro. Não deixa de ser um marco, por ocasião da criação, em 2001, do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que tornou obrigatório por lei no Brasil o popular Teste do Pezinho. Porém, ainda há uma longa jornada a ser percorrida, já que os bebês não estão plenamente cobertos.

 

O Teste do Pezinho, na maioria dos estados brasileiros, conta com um rastreamento considerado básico, com a detecção de sete doenças potencialmente nocivas à saúde das crianças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita.

 

Considerando a complexidade de incorporação das “novas” doenças na Triagem Neonatal, o Ministério da Saúde propôs um escalonamento em cinco fases de implementação. No entanto, segue sem estabelecer um cronograma de implementação das fases. O Universo Coletivo AME, a maior coalizão no Brasil pela causa da Atrofia Muscular Espinhal (AME), está entre as centenas de entidades que dialogam com o governo pedindo uma avaliação das reais necessidade e obstáculos à efetivação das fases 2, 3, 4 e 5 da Lei nº 14.154/21.

 

“Existe a necessidade de um processo de escuta ativa para que possamos acompanhar e contribuir com o processo de implementação da lei de expansão da Triagem. Uma lentidão injustificável, que pode comprometer muitas vidas”, enfatiza Aline Giuliani, membro do Universo Coletivo AME.

 

Hoje, segundo o Ministério da Saúde, 1 pessoa para cada 1.500 indivíduos é acometida por doença rara. Sendo assim, o Brasil tem cerca de 13 milhões de pessoas com enfermidades raras. “A Triagem Neonatal ampliada não pode ficar para o futuro”, finaliza Aline.

 

O diagnóstico precoce

 

Filhas da mineira Heliandra Gomes Queiroz da Silva, de 31 anos, as irmãs Sophia, 4 anos, e Esther, 5 meses, foram diagnosticadas precocemente, antes do aparecimento dos sintomas de uma condição rara, a Atrofia Muscular Espinhal (AME).

 

Heliandra procurou ajuda médica nos primeiros dias de vida das crianças, para rastrear e identificar a enfermidade grave e rara. Ela já havia perdido um filho para a AME, doença caracterizada pela perda progressiva dos neurônios motores na medula espinhal, comprometendo movimentos fundamentais como andar, engolir e, em casos severos, que são bastante comuns, respirar. Heliandra foi além. Como as enfermidades são comumente assintomáticas no período neonatal, ela inscreveu Sophia em um estudo de uma marca de laboratório e conseguiu que a menina iniciasse o tratamento com 29 dias. Afinal, cada dia que passava contava muito para determinar o futuro da criança.

 

Hoje, Sophia vive normalmente. Ela começou a andar com 10 meses. E sua irmã Esther também teve a oportunidade de iniciar o tratamento de imediato, com 15 dias. “Elas foram tratadas em tempo oportuno. Além disso, seguem com os cuidados necessários e acompanhamento profissional. Não basta rastrear, a triagem tem que ser elaborada como um programa de diagnóstico e tratamento precoces, com acompanhamento clínico, precisa ter sustentabilidade”, finaliza a doutora Juliana Gurgel Giannetti, neuropediatra. 

 



Universo Coletivo AME
https://universocoletivoame.com.br/


Junho Laranja destaca a importância da conscientização sobre anemia e leucemia

 

O Centro de Convivência e Apoio ao Paciente com Câncer (CECAN) reforça a necessidade de prevenção e diagnóstico precoce da leucemia para melhorar o tratamento e qualidade de vida dos pacientes


O mês de junho destaca a campanha Junho Laranja que tem o objetivo de conscientizar a população sobre anemia e leucemia. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é que entre 2023 e 2025 o país tenha 11.540 casos de leucemia, o que corresponde a um risco estimado de 5,33 por 100 mil habitantes, sendo 6.250 em homens e 5.290 em mulheres.

 

Por isso, a importância da conscientização. "A campanha é fundamental para alertar a população sobre a prevenção e o diagnóstico precoce que permitem um tratamento mais eficaz e aumentam as chances de sucesso. Nós estamos nessa corrente para melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, destaca Wagner Fujarra, supervisor clínico do CECAN.

 

Diagnóstico precoce e apoio

 

O principal exame para suspeita inicial do diagnóstico de leucemia é o hemograma. A leucemia é caracterizada pelo acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais e ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes no Brasil, e embora não haja uma regra direta para a prevenção, manter hábitos de vida saudáveis pode contribuir para diminuir os riscos.


O Centro de Convivência e Apoio ao Paciente (CECAN), localizado em Mogi das Cruzes (SP), oferece aos mais de 120 pacientes com câncer, entre eles, os que têm o diagnóstico de leucemia, apoio emocional, atendimento integrativo, de desenvolvimento e consultas com psicóloga e nutricionista. “Aqui, acreditamos que cuidar do bem-estar mental é tão importante quanto tratar a doença física. Esse suporte é essencial para que os pacientes enfrentem o tratamento com mais força e esperança”, finaliza Wagner. 


09/06 - Dia Nacional da Imunização: a importância de combater as fake news

 Infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz esclarece os mitos em volta das vacinas

 

O Dia Nacional da Imunização no Brasil é celebrado em 9 de junho, a data é dedicada a conscientizar a população sobre a importância das vacinas, e lembrar a todos da necessidade de manter o calendário atualizado, reduzindo a probabilidade de contrair doenças como poliomielite, rubéola, caxumba, sarampo, tétano, Covid-19 e gripe. 

No entanto, segundo o Dr. Filipe Piastrelli, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a adesão à vacinação entre adultos ainda enfrenta desafios, especialmente devido à hesitação vacinal, gerada muitas vezes pela desinformação, e ao medo de reações adversas, que são geralmente leves, sendo raras as reações graves. 

As vacinas são uma das principais estratégias de saúde pública, responsáveis por aumentar a expectativa de vida e reduzir significativamente a incidência de doenças e mortalidade por doenças infecciosas. 

No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, oferece durante o ano, 20 vacinas para a prevenção de doenças em todas as etapas da vida, desde a infância até a terceira idade, incluindo a gestação. 

Em 2019 a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) levantou dados sobre o impacto das fake news na cobertura vacinal. 54% dos que responderam à pesquisa consideram as vacinas totalmente seguras, 45% sentem alguma insegurança, e 39% são hesitantes.

Sabendo disso, o médico esclarece alguns mitos sobre vacinas com intuito de aumentar a adesão à imunização e a confiança do público:

 

Vacinas causam autismo

Mito: Essa é uma das alegações mais infundadas e perigosas sobre as vacinas. Diversos estudos rigorosos já comprovaram que não existe qualquer relação entre a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (SCR) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Essa teoria teve origem em um estudo fraudulento publicado em 1998 que foi posteriormente retirado pela própria revista científica.

 

Só crianças precisam ser vacinadas

Mito: A imunização é importante para pessoas de todas as idades. Existem vacinas recomendadas para adultos e adolescentes, além de doses de reforço para algumas vacinas infantis. Manter a carteira de vacinação atualizada é essencial para garantir a proteção contra doenças.

 

As vacinas são inseguras e podem causar efeitos colaterais graves

Mito: Como qualquer medicamento, as vacinas podem ter efeitos colaterais. No entanto, a maioria desses efeitos são leves e transitórios, como dor no local da aplicação, febre ou mal-estar. Reações graves são extremamente raras. A segurança das vacinas é rigorosamente monitorada por autoridades de saúde em todo o mundo.

 

Vacinas enfraquecem o sistema imunológico

Mito: Pelo contrário, as vacinas fortalecem o sistema imunológico para reconhecer e combater organismos específicos causadores de doenças. Isso ajuda a proteger o indivíduo de manifestações graves e suas complicações.

 

As doenças preveníveis por vacinas não são mais um problema sério

Mito: Doenças como sarampo, rubéola e poliomielite ainda representam risco à saúde pública, especialmente em países com baixas taxas de vacinação. Surtos dessas doenças podem ocorrer se a população não for suficientemente imunizada.

 

É melhor contrair a doença naturalmente do que tomar a vacina

Mito: Doenças preveníveis por vacinas podem ser graves, levando a complicações, sequelas e até mesmo à morte, se não estiver vacinado. A vacinação é uma forma mais segura e eficaz de se proteger contra essas doenças.

 

As vacinas contêm substâncias nocivas, como mercúrio e formaldeído

Mito: Essa alegação é falsa. Algumas substâncias como mercúrio, alumínio e formaldeído podem estar presentes em níveis muito baixos e não trazem risco à saúde. Estão presentes para conservar e melhorar a eficácia dos imunizantes.

 

Eu já tive a doença, então não preciso da vacina

Mito: Mesmo contraindo uma doença prevenível por vacina, ainda é importante se vacinar. Algumas pessoas podem não desenvolver imunidade completa após a infecção natural, e a vacina ajuda a garantir a proteção contra a doença.

 

As vacinas são uma conspiração da indústria farmacêutica para lucrar

Mito: As vacinas são desenvolvidas e testadas de acordo com padrões científicos rigorosos. Seu objetivo é proteger a saúde pública, e não gerar lucro. A comunidade científica internacional reconhece as vacinas como uma das maiores conquistas da medicina moderna.

 

Dr. Filipe lembra que tanto o público quanto os profissionais de saúde devem buscar informações sobre vacinas em fontes confiáveis e baseadas em evidências científicas. “Sites como o do Ministério da Saúde (Link) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (Link) oferecem as informações mais precisas. Além disso, profissionais de saúde melhor informados têm maior probabilidade de recomendar vacinas da forma correta, além de combater a desinformação entre seus pacientes”, afirma.  



Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Link


Por que há mulheres que não emagrecem amamentando?

 A amamentação é, sem dúvida, um dos momentos mais especiais da vida de uma mulher. Não apenas por proporcionar um vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, mas também por promover benefícios significativos para a saúde feminina.

É neste período que o corpo feminino libera hormônios importantes como a ocitocina, que ajuda na contração do útero, colaborando na recuperação pós-parto e na redução de risco de hemorragias. Ademais, alguns estudos, associam a amamentação à redução do risco de câncer de mama e ovário, devido a menor exposição aos estrogênios.

Já no que se refere ao emagrecimento, a amamentação também pode desempenhar uma função importante. Durante a gravidez, o corpo armazena reservas de gordura para garantir o suprimento de energia durante a amamentação. Desta forma, amamentar pode contribuir para queimar calorias e promover a perda de peso de forma natural e gradual. Além disso, a produção de leite requer energia, o que facilita o gasto calórico diário das mães.

“É importante ressaltar que cada mulher é única e o processo de emagrecimento pós-parto. Algumas mulheres perdem peso mais rapidamente com a amamentação, enquanto outras podem demorar mais tempo no processo, ou inclusive ganhar peso pelo consumo de alimentos mais palatáveis (ricos em gordura e açúcar) por causa do stress gerado pela nova condição. 

O período da amamentação é importante para o autoconhecimento e ajuste da nova rotina. “É muito cruel se cobrar a voltar ao corpo de antes nesse momento. É fundamental respeitar o seu tempo, tentar focar na saúde, manter uma alimentação saudável (comida de verdade) associado à suplementação que sua obstetra orientar e muita água. Quando for amamentar, deixe uma garrafa grande de água sempre ao lado”, explica a Dra. Iana Carruego, ginecologista, médica da Clínica Elsimar Coutinho/SP.

Dentre os fatores que influenciam na perda de peso durante a amamentação:

  • Metabolismo individual: Cada mulher tem um metabolismo diferente, que influencia na queima de calorias. Importante evitar comparações.
  • Quantidade de leite materno: Quanto mais leite a mulher produz, mais calorias ela gasta.
  • Dieta: Uma dieta saudável (mínimo de industrializados) e equilibrada é essencial para o emagrecimento, mesmo durante a amamentação.
  • Atividade física: A prática regular de exercícios físicos ajuda a queimar calorias e acelerar o metabolismo. Vale lembrar que o tecido adiposo nesse momento é rosa (ou seja, ele é metabolicamente mais ativo, queima mais fácil a gordura), mas encaixar um exercício a nova rotina não é fácil. É indicado fazer algo lhe dê prazer: um esporte, caminhada, bicicleta, pois nós precisamos tirar um tempinho no dia para voltar recarregada.
  • Nível de estresse: O estresse pode dificultar o emagrecimento.
  • Sono: Dormir bem é essencial para o bom funcionamento do metabolismo e para a perda de peso. Mas nos quatro primeiros meses isso é mais complicado, pois o bebê ainda está aprendendo a dormir.
  • Genética: a genética também pode influenciar na predisposição para o emagrecimento.

A amamentação é uma fase que requer alguns cuidados. Para se obter os benefícios de forma segura e eficaz é essencial contar com auxílio médico adequado e ter uma rede de apoio participativa. Neste período, é fundamental o acompanhamento de profissionais de saúde, como obstetras, pediatras e nutricionistas para a garantia de uma vida saudável e tranquila para as mães e seus filhos. 

 

Iana Vilasbôas Carruego - Formada em Medica generalista pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Casa de Saúde Santa Marcelina-SP, subespecialização em cirurgia ginecológica minimamente invasiva (video e uroginecologia) pela casa de Saúde Santa Marcelina-SP. Pós-graduanda em Ciências da Obesidade e Sarcopenia. Atuação em ginecologia regenerativa e implantes hormonais.


Teste do Pezinho: exame essencial para a saúde dos recém-nascidos

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O teste do pezinho é um procedimento simples e rápido realizado nos primeiros dias de vida do recém-nascido e o exame tem se consolidado como uma ferramenta essencial para a prevenção de diversas doenças graves. Feito a partir de algumas gotas de sangue coletadas do calcanhar do bebê, o teste pode detectar precocemente uma série de condições que, se não tratadas a tempo, podem resultar em complicações para a saúde da criança. 

O exame tem a capacidade de identificar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas antes mesmo do aparecimento dos sintomas. “Entre as condições que o exame pode detectar estão a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a fibrose cística, a anemia falciforme, a deficiência de biotinidase, entre outras. Essas doenças, quando diagnosticadas precocemente, permitem intervenções médicas imediatas que podem evitar sequelas permanentes, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, explica a diretora médica do Hospital e Maternidade Metropolitano, Dra. Maria Claudia Dalaneze. 

Por exemplo, a fenilcetonúria é uma doença genética que impede o metabolismo adequado da fenilalanina e pode levar a danos neurológicos irreversíveis se não tratada desde os primeiros dias de vida. No entanto, o tratamento adequado e a dieta restritiva iniciadas logo após o diagnóstico pode prevenir essas complicações. Da mesma forma, o hipotireoidismo congênito, que pode causar atraso no desenvolvimento físico e mental. A doença pode ser controlada com a administração de hormônios tireoidianos, garantindo um crescimento saudável para a criança. 

Além das condições mencionadas, o teste do pezinho também tem evoluído ao longo dos anos, incorporando novas tecnologias e ampliando o espectro de doenças detectáveis. Em muitos estados brasileiros, o exame já inclui a triagem para doenças como toxoplasmose congênita e a hiperplasia adrenal congênita, oferecendo uma cobertura ainda mais abrangente para a prevenção de problemas de saúde em recém-nascidos. 

A realização do teste do pezinho é obrigatória em todo o Brasil, sendo oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para identificação de seis doenças. Em 2021, foi aprovada a Lei nº 14.154 que amplia para mais de 50 o número de doenças raras detectadas pelo exame. “Por sermos uma maternidade com mais de 30 anos de atuação, já adotamos a versão ampliada do teste, o que inclui a triagem para mais de 50 doenças, proporcionando um diagnóstico ainda mais abrangente e detalhado”, ressalta Dra. Maria Claudia. 

O exame é feito entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê, garantindo tempo hábil para intervenções precoces caso algum problema seja identificado. Portanto, a conscientização sobre a importância do teste do pezinho é fundamental. “Pais e mães devem ser informados sobre a necessidade e os benefícios deste exame, garantindo que todos os recém-nascidos tenham acesso. 

"Quanto mais precoce começar o tratamento, melhores os resultados. O teste do pezinho é um exame crucial que salva vidas e previne complicações graves.", afirma Dra. Maria Claudia. "Esse exame é um dos marcos da medicina que mudou a história de vida de muitas pessoas”, finaliza.


6 dicas para prevenir a incidência de doenças respiratórias no inverno

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Saiba como manter sua saúde respiratória durante a estação mais fria do ano.

 

Com a chegada do inverno e a baixa das temperaturas, é comum observar um aumento significativo na incidência de problemas respiratórios. Isso ocorre devido à mudança nos hábitos das pessoas que, durante a estação, optam por passar mais tempo em ambientes fechados e menos ventilados, o que pode contribuir para a proliferação de patógenos e o agravamento de condições respiratórias preexistentes. 

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, cerca de 20% da população brasileira sofre de doenças respiratórias agravadas pelo frio. Além disso, as baixas temperaturas podem enfraquecer o sistema imunológico, tornando-nos mais vulneráveis a infecções. Por isso, é essencial adotar medidas para minimizar os riscos e assegurar a saúde durante essa estação. 

Segundo a Dra. Odeli Nicole Iasd, infectologista do Hospital Adventista, é importante tomar medidas preventivas para garantir a saúde durante o inverno. "No frio, ficamos mais suscetíveis à propagação de vírus e bactérias, por isso, é essencial reforçar algumas práticas comuns que ajudam a evitar problemas com a saúde respiratória,". A seguir, a médica separou algumas dicas importantes para evitar problemas respiratórios no inverno.

  • Mantenha os ambientes bem ventilados: Certifique-se de que sua casa e local de trabalho estejam sempre arejados, abrindo janelas regularmente para permitir a circulação de ar fresco. Evite aglomerações, especialmente em locais fechados, pois a alta concentração de pessoas facilita a disseminação de vírus, aumentando o risco de contágio.
     
  • Esteja aquecido e bem hidratado: Proteger-se do frio com roupas adequadas é essencial para evitar a exposição ao frio intenso, que pode enfraquecer o sistema imunológico. Além disso, o ar seco do inverno pode desidratar as mucosas das vias respiratórias, tornando-as mais suscetíveis a infecções. Portanto, beba bastante água para manter a hidratação.
     
  • Higiene pessoal e do ambiente: A higiene pessoal é uma das formas mais eficazes de prevenção. Lave as mãos regularmente com água e sabão ou use álcool em gel, especialmente após tossir, espirrar ou frequentar locais públicos. Além disso, desinfete regularmente superfícies de alto contato, como maçanetas, celulares e bancadas, para reduzir o risco de contaminação.
     
  • Vacine-se: A vacinação é uma ferramenta poderosa na prevenção de doenças respiratórias graves. Vacine-se contra a gripe e a Covid-19, conforme indicado pelos órgãos de saúde, e mantenha em dia outras vacinas recomendadas, como a vacina pneumocócica, especialmente para idosos e pessoas com doenças crônicas.
     
  • Mantenha hábitos saudáveis: Adotar um estilo de vida saudável fortalece o sistema imunológico. Consuma uma dieta balanceada, rica em frutas e vegetais, pratique exercícios regularmente e durma bem. Um sono adequado é essencial para a recuperação do corpo e para manter o sistema imunológico forte.
     
  • Use máscara ao apresentar sintomas gripais: Se apresentar sintomas gripais, como febre, tosse persistente ou dificuldade para respirar, use uma máscara cirúrgica para reduzir a propagação do vírus. Caso os sintomas persistam, procure atendimento médico imediatamente.

"A prevenção é sempre o melhor remédio. Pequenos hábitos diários, como higienização das mãos e manter-se hidratado, podem reduzir significativamente a incidência de doenças respiratórias," reforça a especialista. 



Centro Universitário Adventista de São Paulo – UNASP
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Peeling de Fenol - médica alerta que o procedimento é cirúrgico e necessita de monitorização cardíaca

 A dermatologista Dra. Fernanda Filgueiras ressalta que o Fenol é uma substância cardiotóxica e nefrotóxica, por isso, é fundamental que seja aplicado por um profissional da saúde, em uma estrutura adequada para garantir a segurança do paciente.

 

O Peeling de Fenol atinge as camadas mais profundas da pele. Ele promove renovação intensa com a formação de colágeno novo, sendo indicado especialmente para peles muito envelhecidas, com rugas profundas. Ele pode ser realizado no rosto todo ou em pequenas regiões da face, de forma isolada ou associado a outros peelings mais superficiais.

“O Peeling de Fenol não é um tratamento estético simples. Apesar de poder ser feito em consultórios, necessita que tenham uma estrutura adequada para procedimentos cirúrgicos. Porém, muitos médicos preferem fazê-lo em ambiente hospitalar para monitorização cardíaca mais adequada, analgesia potente e hidratação constante que favorece uma metabolização mais rápida do fenol”, explica a Dra. Fernanda Filgueiras, dermatologista da clínica Elaine Dias JK Health & Beauty, em São Paulo.

A médica acrescenta que o Fenol é uma substância cardiotóxica e nefrotóxica. Portanto, além de uma estrutura adequada do local para garantir a segurança do paciente, também é necessário conhecimento técnico profissional e especializado, respeitando seu tempo de metabolização em cada área anatômica, bem como avaliação prévia do paciente, incluindo, muitas vezes, um eletrocardiograma e um exame de sangue, especialmente quando for realizado na face toda e não apenas em regiões localizadas.

Por se tratar de um peeling profundo, que promove uma renovação intensa da pele, também é indicado um preparo prévio da área com cremes à base de ácidos e clareadores, a fim de prevenir o escurecimento da pele através da inflamação gerada pela própria intervenção. E no pós-procedimento, é recomendado o uso produtos suaves e hidratação, com acompanhamento médico.

 


Dra. Fernanda Filgueira - dermatologista na clínica-boutique Elaine Dias JK Health & Beauty, que fica na Oscar Freire, em São Paulo. A médica possui especialização em dermatologia pela UERJ e fellow em cirurgia dermatológica pela USP. Possui título de especialista em dermatologia pela SBD/AMB e é membro ativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Especialista em dermatologia clínica, estética e tricologia.
Site: www.elainedias.com.br
Instagram @draelainedias
Instagram @premiermedsapbrasil


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