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sábado, 1 de junho de 2024

Uso de telas na hora da refeição pode interferir no desenvolvimento do paladar da criança

Especialista explica os principais riscos da presença de telas, como celular, na fase inicial da vida


Atrair a atenção das crianças para atividades rotineiras pode ser um grande desafio e atualmente telas como celulares, tablets e televisão tem sido uma ferramenta para atrair os pequenos. Mas, utilizar esse recurso no longo prazo pode ser prejudicial, pois alguns momentos como as refeições, é preciso evitar distrações e trazer a concentração para o alimento que está sendo consumido. 

“Quando está na frente de uma tela, toda a concentração está naquilo que ela está vendo e ouvindo, quando ela deveria estar com o foco total nos alimentos que está consumindo. Isso pode atrapalhar o desenvolvimento do paladar, já que a criança aos poucos vai perdendo a habilidade de identificar os sinais de saciedade enviados pelo corpo” explica a fonoaudióloga especialista em motricidade oral com experiência em casos de recusa e seletividade alimentar Carla Deliberato.

Essa prática também pode ser perigosa, pois a criança que está se alimentando sem atenção corre grandes riscos de engasgar. Então, é preciso que caso o adulto opte por utilizar telas para ajudar na hora da alimentação esteja sempre supervisionando para identificar alguma mudança no comportamento durante a refeição.

A experiência de uma refeição é muito importante no desenvolvimento de uma criança, já que esse é um momento de exploração, onde ela começa a entender que comer não é apenas ingerir um alimento. Esse momento é também de aprendizagem, já que é preciso tocar os alimentos, levar a boca, entender às texturas, sabores e temperaturas.

Segundo a especialista, as refeições também trabalham o desenvolvimento social. “O momento de se alimentar pode ser considerado uma atividade social, pois é a hora de sentar à mesa e compartilhar com a família e amigos. Esse ambiente trabalha a habilidade de interagir com outras pessoas, então é importante que seja uma ocasião tranquila e acolhedora na rotina diária”, finaliza Carla. 


Carla Deliberato - fonoaudióloga formada pela PUC-SP desde 2003, com vasta experiência em atendimento clínico, hospitalar e domiciliar de pacientes com dificuldades alimentares (disfagia, recusa alimentar e seletividade alimentar), sequelas neurológicas e oncológicas do câncer de cabeça e pescoço, síndromes, além de atuação em comunicação alternativa e voz.Tem passagem pelo Instituto do Desenvolvimento Infantil, Clínica Sainte Marie, Hospital Israelita Albert Einstein, Associação de Valorização e Promoção do Excepcional (AVAPE), Associação para Deficientes da Áudio-Visão (ADefAV), Unidade de Vivência e Terapia (UVT), entre outras instituições.

Como ajudar os filhos diante da separação dos pais?

Como ajudar os filhos diante da separação dos pais?


Uma separação envolve muitos sentimentos dolorosos, mas poucos são tão difíceis quanto o medo do que essa decisão pode provocar nos filhos. Por outro lado, manter-se em um relacionamento infeliz “pelo bem dos filhos” coloca uma carga pesada nos ombros deles, trazendo consequências igualmente penosas, muitas vezes obrigando-os a presenciarem brigas entre o casal, e a conviverem com uma insegurança e preocupação constantes sobre o futuro. 

De fato, pode haver prejuízos no ajustamento social e bem-estar emocional de crianças e adolescentes nos contextos pré e pós-divórcio, mas mesmo quando uma separação é amigável, e a guarda, compartilhada, se trata no mínimo de uma grande mudança na rotina, nos projetos de futuro e nas relações entre os membros da família, inaugurando um processo de luto, com o qual cada um vai lidar à sua maneira.

No senso comum geralmente usa-se a palavra luto somente diante da morte de alguém querido, mas na realidade vivenciamos esse processo sempre que perdemos alguém, ou mesmo algo, significativo. É um conjunto de reações, experiências e sentimentos manifestados diante de uma perda. Uma demissão, um diagnóstico, a mudança de escola ou de cidade, e uma separação são exemplos de eventos que podem desencadear o processo de luto. Quando um casamento acaba, acabam com ele muitas esferas da vida do casal e da criança, e todos precisarão de tempo e de apoio para a elaboração e a reconstrução de outros modos de viver e relacionar-se.

Embora a perda faça parte de vida de todos nós, investimos a maior parte do tempo dos esforços tentando evitá-la, e nos pegamos sem recursos quando inevitavelmente ela aparece. Infelizmente não há protocolo ou recomendação de especialista que salve da dor – a nossa e a de nossos filhos – mas há caminhos possíveis, que nos permitem atravessar juntos os momentos difíceis.


Converse com seu filho

Conte para ele, de preferência em conjunto com o ex-parceiro, sobre a separação, explicando que essa é uma decisão dos adultos, sobre a qual ele não tem nenhuma responsabilidade. Algumas crianças se sentem culpadas pelas brigas dos pais, e imaginam ser a causa dos conflitos entre eles. Deixe claro que as crianças nunca são responsáveis pelo que acontece nos relacionamentos adultos. Informe também o que vai mudar na rotina dela e o que permanecerá igual. Se seu filho está em idade pré-escolar, fazer um calendário visual com os dias em que ele vai estar com cada genitor pode ajudar. Fornecer alguma previsibilidade num cenário de mudança contribui para que a criança se sinta mais segura e vá se adaptando à nova realidade. Reconheça qualquer sentimento que ela manifestar como legítimo, compartilhando um pouco dos seus também. Dizer para ela que você também fica triste às vezes, e que tudo bem a gente se sentir assim, ajuda a criança a normalizar e se perceber acolhida em suas emoções.


Escute seu filho

Na tentativa de proteger crianças e jovens, muitas vezes os pais adotam estratégias como negar, diminuir ou distraí-los do que estão sentindo, tirando deles a oportunidade de expressar e dividir emoções dolorosas, deixando-os, portanto, sozinhos com o que sentem. Ao escutá-los e ajudá-los a dar nome aos sentimentos, como raiva, tristeza, e saudade, fornecemos uma via para que expressem o que é difícil e recebam o apoio necessário, ao invés de acabarem por se retrair e transformar o que sentem em sintomas ou comportamentos disfuncionais. Mas não force a criança ou o jovem a falar sobre este assunto, basta estar disponível para ouvir e acolher o que ele trouxer, quando ele trouxer. Há livros e animações sobre o tema que também ajudam na elaboração das vivências infantis.


Respeite a mãe/o pai de seu filho

Quando intensos e frequentes, os conflitos entre os pais – separados ou não – podem trazer grandes prejuízos emocionais para as crianças. É essencial evitar colocar seus filhos no meio de brigas ou fazê-los sentir que precisam escolher um lado. Nunca discuta na frente deles, seja pessoalmente ou por telefone. Se o conflito for inevitável, conversem em um outro momento ou abandonem a conversa. Não critique o comportamento do outro para a criança. Se há queixas, resolva a questão diretamente com o adulto. Lembre-se que seu ex ainda é pai/mãe dela. Excluídos casos de violência e negligência, os filhos se beneficiam em manter um relacionamento com ambos os pais. Se a criança ou jovem parece estar se distanciando do outro genitor, cheque com ele se há alguma coisa está fazendo com que se sinta assim. Depois pensem juntos em soluções que os fariam sentir-se mais confortáveis.


Fique atento ao seu filho

Algumas crianças e adolescentes atravessam o divórcio dos pais com poucos problemas, enquanto outras passam por momentos muito difíceis. É esperado que todas sintam e manifestem uma série de emoções dolorosas, mas com o tempo, a presença do amor dos cuidadores e a segurança proporcionada pelos novos ambientes e rotinas, a tendência é que elas construam novas percepções de sua família e novos modos de estar com os pais.  Porém, é importante estarmos atentos para alguns sinais que, persistindo por muito tempo, podem indicar a necessidade de algum apoio adicional. Converse com o pediatra, hebiatra, com a equipe escolar que acompanha seu filho ou busque um psicólogo infantil caso a criança ou o adolescente apresente problemas de sono, queixas recorrentes na escola, abuso de substâncias, autolesão, distúrbios alimentares, explosões frequentes de raiva ou violência, ou desinteresse em atividades que antes gostava.


Cuide-se

Para estarmos plenamente disponíveis ao cuidado com o outro, precisamos priorizar e dedicarmo-nos ao cuidado conosco. Muitas crianças calam o próprio sofrimento ao perceberem que os pais não estão bem, tentando evitar assim de onerá-los ainda mais. Ao dar espaço para suas próprias dores e necessidades, você estará também contribuindo para o bem-estar da criança, que certamente se beneficiará ao poder contar com adultos mais emocionalmente regulados. Procure construir e contar com uma rede de apoio, tanto para que você possa partilhar eventualmente o cuidado com seu filho, quanto para pedir suporte para você mesmo. Preserve seus espaços sociais, conecte-se com amigos e amigas, estabeleça contato com grupos de apoio e, caso seja necessário e possível, busque psicoterapia.

Se a separação aconteceu recentemente, pode parecer que os momentos difíceis vão durar para sempre. Mas lembre-se que um divórcio, como toda mudança, exige tempo para que todos se ajustem. Não se apresse, ou a seus filhos. Com apoio, e juntos, vocês encontrarão um lugar para isso na história de cada um, e construirão novos formatos para se compreender e se reconfigurar enquanto família.


Bárbara Saddy - psicóloga clínica, com mais de dez anos de experiência no atendimento ao público infantojuvenil. Também é autora da ficção “Azul-Ninguém”, em que trata sobre o luto de uma separação


Modelo do bumbum de 128 cm dá dica para não faltar o treino nos dias mais frios e chuvosos de outono

 

A modelo e influenciadora, que é dona de um bumbum de 128 cm, revelou que seu plano fitness para 2024 é mais intenso que o de 2023



Ah, o outono! Amado por uns e nem tão amado por outros, é a estação preferida dos que gostam de um clima mais ameno e com dias mais frios. Com a proximidade do inverno, os dias tendem a ficar mais frios e chuvosos. Apesar de saber que os cuidados com o corpo precisam ser constantes, muitos acabam relaxando nessa época devido ao desânimo que o clima mais fresco traz. Diferente da modelo e influenciadora Emanuelly Monteiro, que faz questão de cuidar de sua saúde física, além da estética, de maneira regular. Em um bate-papo leve e descontraído, ela nos contou os segredos para garantir o shape perfeito mesmo nessa época.

-Horário

Emanuelly ainda indica que você tenha um cronograma e, caso sinta necessidade, use algum pré-treino para dar uma animada. “Minha maior dica é ter um horário exato para treinar e não faltar por motivos bobos, assim você treinará também o seu cérebro de que aquela é a hora de cuidar do corpo.”

-Pré-treino ou café

Ela indica também o uso de pré-treinos para dar uma dose de ânimo antes de treinar e melhorar a performance durante os exercícios. Mas ela ressalta: “A melhor forma de fazer isso é consultando um nutricionista para que ele escolha o melhor pré-treino para você, mas se você não puder pagar por isso agora, o café já é um ótimo aliado do treino”

-Alimentação

“Para mim, é fundamental aliar o treino com a alimentação saudável para garantir que estarei bem de dentro para fora. Por isso, consultei o nutricionista e montamos uma dieta perfeita para mim, você não pode passar vontade de comer as coisas que gosta, isso já causa um enorme desânimo no treino no dia a dia.” Indica Emanuelly.

-Constância

“Claro que os dias mais frios trazem desânimo, quando você acorda e vê que está chovendo a vontade é de deitar na cama e se cobrir toda, mas são momentos como esse que diferem quem tem a constância de quem não tem. Eu treino seis vezes por semana, sou super focada e, ainda, tomo suplementação com a supervisão de um profissional. Sempre gostei de cuidar do meu corpo, de mim e do meu bem-estar como um todo”, garante Emanuelly.

Dona de um bumbum de 128 cm, ela não esconde que gosta de dar certa atenção à essa região: “Eu dou prioridade em treinar glúteo, pernas e posterior. Percebi minha preferência com o tempo e passei a dar mais foco, mas mantenho a uniformidade porque acredito que precisa existir um equilíbrio em tudo. Gosto muito do ‘up’ que dá quando visto alguma roupa que deixe alguma parte em evidência”, comenta.

-Saúde em primeiro lugar

Apesar da estética, Emanuelly revela que os cuidados com o corpo começaram por questão de saúde: “Eu precisava estar bem de saúde, isso é o que mais importava, mas com o tempo peguei gosto pelo treino em si. Apesar de ter dificuldade em fazer dieta, essa rotina foi ganhando espaço em minha vida cada vez mais. Hoje, não me vejo sem esse lifestyle”, assume.

Para 2024, os planos da musa são fáceis de descobrir: “Quero ser melhor do que fui em 2023. Seja na vida pessoal, na vida profissional, social ou na vida fitness… Gosto da ideia de ser melhor, de buscar a evolução em tudo que faço e isso afetará os treinos também”, finaliza.

 

6 dicas para ressignificar sua relação com o trabalho em 2024


O cenário profissional, desde a chegada da era da internet, está impregnado de mudanças que desafiam as dinâmicas tradicionais de trabalho. Contudo, nem mesmo com as diversas novidades está sendo possível conter os altos níveis de insatisfação da Geração Z no ambiente corporativo. Para se ter ideia, segundo o estudo “Happiness at Work in 2023” da Cangrade, 26% das pessoas da Geração Z se sentem infelizes em seus empregos atuais.

 

Enquanto, por outro lado, os chamados Baby Boomers – que nasceram entre 1955 e 1964 – apresentam os menores índices de insatisfação. Neste contexto, onde gerações diferentes enxergam o trabalho por horizontes também distintos, a ressignificação da relação com o trabalho surge como uma necessidade iminente, uma resposta às transformações sensíveis, tecnológicas, sociais e organizacionais que delineiam a era atual.

 

Portanto, enquanto profissionais, é necessário pensarmos no impacto que o processo de adaptação ao trabalho pode trazer às nossas vidas, e como podemos ressignificar a essência do setor e posição de atuação, buscando não apenas carreiras bem-sucedidas, mas também um significado mais profundo para as atividades laborais do cotidiano.

 

Como as diversas gerações podem ressignificar o mercado de trabalho

 

É importante ressaltar que cada geração é moldada por distintos eventos sociais, os quais influenciam profundamente sua perspectiva em relação ao trabalho. No entanto, é fundamental compreender que, independentemente das diferenças geracionais, existem aspectos universais que todos podemos abordar no aprimoramento dessa experiência profissional.

 

Nesse sentido, destaco cinco dicas práticas que transcendem as barreiras geracionais e visam auxiliar o desenvolvimento profissional e pessoal de cada indivíduo por uma carreira mais gratificante e significativa. Confira:

 

1. Autoconhecimento e propósito:

 

Investir tempo em autoconhecimento é crucial para ressignificar a relação com o trabalho, ou seja, entender suas paixões, valores e habilidades. Procure alinhar suas atividades profissionais com um propósito pessoal, buscando significado além do aspecto financeiro. 

 

Ao compreender o que verdadeiramente importa para você, será mais fácil direcionar sua carreira para algo que traga satisfação e realização.

 

2. Flexibilidade e adaptação:

 

A era atual demanda flexibilidade e capacidade de adaptação, portanto esteja aberto a novas experiências, aprendizados e mudanças. Explore diferentes áreas dentro da sua profissão e esteja disposto a adquirir novas habilidades. Ao se manter flexível, você não apenas se torna mais resiliente diante das transformações no ambiente de trabalho, mas também cria oportunidades para crescimento e inovação pessoal.

 

3. Desenvolvimento contínuo e aprendizado:

Invista em seu desenvolvimento profissional de forma contínua. Mantenha-se atualizado sobre as tendências e tecnologias relevantes para sua área. Busque cursos, workshops e mentorias que contribuam para o aprimoramento das suas habilidades.

 

O aprendizado constante não apenas aumenta sua empregabilidade, mas também traz uma sensação de progresso e realização na carreira.

 

4. Invista em networking:

Construir uma rede sólida de contatos profissionais é essencial. Conecte-se com colegas, mentores e profissionais de diferentes gerações, para compartilhar suas experiências e conhecimentos, e também aprender a lidar com a diversidade geracional.

 

A colaboração e o apoio mútuo não só enriquecem sua jornada profissional, mas também proporcionam insights valiosos sobre diferentes perspectivas e abordagens no ambiente de trabalho.

 

5. Equilíbrio entre vida profissional e pessoal:

Encontre um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal, estabeleça limites claros, aprenda a dizer não quando necessário e reserve tempo para atividades pessoais que tragam satisfação e bem-estar.

 

Ao priorizar o equilíbrio, você não apenas melhora sua qualidade de vida, mas também fortalece sua capacidade de enfrentar desafios profissionais com uma mente mais resiliente e equilibrada.

 

6. Permita-se ter um novo olhar para sua carreira no próximo ano

Ao adotarmos atitudes que desafiam a nossa zona de conforto, abrimos as portas para a entrada de novas perspectivas e experiências, tornando a novidade um elemento crucial para sustentar o entusiasmo no ambiente profissional.

 

Dessa maneira, permita-se explorar territórios não familiares em 2024, mesmo que inicialmente desconfortáveis, assim não apenas enriquecerá sua jornada profissional, mas também contribuirá para um ambiente de trabalho mais dinâmico e inovador.

 


Mara Leme Martins - psicóloga, PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo

 


Depressão: Estudo aponta Yoga como um dos maiores aliados no combate à doença?

A prática regular de Yoga pode ajudar a controlar o humor e reduzir sintomas depressivos, conta o professor de yoga e naturopata Ravi Kaiut

 

 

A depressão tem se tornado um problema cada vez mais comum na nossa sociedade. De acordo com dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), 300 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão atualmente, o que reforça os impactos do problema para a saúde global. 

Com isso, cresceu a necessidade por estratégias complementares de combate. De acordo com o estudo “Effect of exercise for depression: systematic review and network meta-analysis of randomised controlled trials”, a atividade física é um fator importante para combater a depressão, com um destaque para a prática de Yoga.

 Segundo o professor de yoga e naturopata, Ravi Kaiut, a prática de Yoga ajuda a combater sintomas comuns na depressão e auxiliar no seu tratamento. 

A prática de yoga ajuda a controlar sintomas comuns da depressão, como a ansiedade, indisposição, insônia, oscilações de humor e desânimo. Por meio de técnicas de respiração, posturas e meditação, o Yoga ajuda no relaxamento, melhora o humor e aumenta a sensação de bem-estar, estimulando neurotransmissores associados à felicidade”. 

Além disso, o estilo de vida associado com o Yoga ajuda a estimular outros hábitos que contribuem para o controle da depressão, como a prática de exercícios também associados ao bem-estar, boa alimentação, prática de meditação, interação social, entre outros”, explica.

 

3 técnicas do Yoga para o combate à depressão:


01 - Nadi Shodhana:

 

FreePik


Sente-se confortavelmente em uma postura ereta., feche os olhos e relaxe os ombros. Use o polegar direito para fechar a narina esquerda e inspire profundamente pelo lado direito do nariz. Depois, use o dedo anelar esquerdo para fechar a narina direita e expire lentamente pela narina esquerda. Repita esse ciclo por alguns minutos até se sentir mais relaxado”, explica Ravi Kaiut.

 

02 - Sukhasana:

 


Para esta postura, sente-se no chão com as pernas cruzadas, mãos nos joelhos, a coluna ereta e os olhos fechados. Inspire profundamente, enchendo o abdômen de ar, expire lentamente, liberando o ar. Repita por algumas respirações, focando na calma e no relaxamento”.

 

03 - Janu Sirsasana:

 


Sente-se no chão com uma perna estendida e a outra dobrada, sola do pé tocando a coxa interna. Incline-se para frente, mantendo a coluna ereta. Inspire profundamente, estendendo os braços para a sua frente. Expire lentamente, inclinando-se para frente em direção à perna estendida”, ensina Ravi Kaiut.

 

Não quero ser mãe: como lidar com a sociedade?

Psicóloga Deise Moraes Saluti fala sobre o assunto e dá dicas para as mulheres que não querem ter filhos


Antigamente, acreditava-se que as fases da vida eram nascer, crescer, reproduzir e morrer. Mas, claro, isso ficou no passado, pois há muito o que se acrescentar nessa trajetória. E o que tirar também, como a maternidade.


No Brasil, por exemplo, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), as mulheres estão optando por terem, no máximo, dois filhos, enquanto em 1960 a estimativa era de ao menos 6.

 

O movimento “Not Mothers”, que podemos traduzir para “Mães Não” e mostra mulheres que não querem a maternidade, constata que hoje quase 40% das brasileiras optam por isso.

 

Neste contexto, a psicóloga Deise Moraes Saluti conta que esse é um tema recorrente em seu consultório.

 

“Recebo muitas mulheres com a queixa da maternidade. Que sofrem pressão de todos os lados, dos pais, dos amigos e, muitas vezes, elas decidem se afastar dessas pessoas a ter que ficar inventando desculpas para justificar os motivos aos quais ela não deseja ser mãe. A psicologia trata como direito dessas pessoas, direito de optar em não ser mãe, direito em não ter o desejo da maternidade, direito único, não um defeito e muito menos um transtorno. Não há problemas mentais algum em não querer ter um filho”, esclarece.

 

Segundo a profissional, o âmbito profissional influencia muito nessa decisão. “E influencia no sentido positivo, de não desejar interromper a vida profissional ou acadêmica para cuidar de um filho. Por muitos anos a mulher foi a única responsável pela organização de uma casa, agora os casais fazem todo o trabalho juntos. Dividem as contas e possuem os mesmos direitos”, cita. E continua: “Sonhos, conquistas e realizações não estão definitivamente ligadas à única e exclusivamente a maternidade não, há outras conquistas que as mulheres estão adquirindo. Liberdade de expressão e direitos de fazer o que bem entender com seus corpos é sim uma das maiores conquistas e liberdade feminina dos últimos anos”.

 

Não quero ser mãe, como lidar com a sociedade?

 

Para Deise, a primeira atitude a ser tomada pela mulher que faça essa opção é não se sentir culpada. “A mulher jamais deverá ser julgada ou culpada por desejar priorizar outras questões em sua vida. A maternidade não é mais sinônimo de fertilidade, fértil é quem tem vigor pela vida, alegria de viver e ser feliz”. 

Cobranças serão feitas, familiares irão fazer comentários, mas isso tudo deve ser relevado quando se tem um objetivo em mente. 

Saluti ressalta que somos todos diferentes e, por isso, o importante é saber o significado do respeito com o próximo e com a gente mesmo. “Se todos nós parássemos de olhar o outro com nossa régua e nossa opinião, viveríamos em um mundo muito mais acolhedor. Todo mundo deseja ser respeitado, mas muitos possuem dificuldade em respeitar. Muitas mulheres que não optam pela maternidade sofrem julgamentos e preconceitos de todas as partes. Isso precisa acabar. Precisamos respeitar o indivíduo dentro de sua totalidade e com suas questões. Incluir o direito do outro como dever de qualquer pessoa é extremamente transformador. Menos julgamentos e mais acolhimento”, diz. 

E finaliza: “Somos feitos de desejos e os seus desejos só dizem respeito a você mulher, linda, inteligente, carinhosa, acolhedora, amiga, esposa e profissional. Que nunca lhe falte desejos para sonhar, vontades para conquistar e um grande amor-próprio para seguir. De resto, não lhe falta nada. Se alguém precisar que você tenha um filho para ser feliz, encaminhe-o à terapia, esse sim necessita de um bom tratamento psicoterapêutico”. 



Deise Moraes Saluti - psicóloga, neuropsicóloga e neuropsicopedagoga, com mais de 21 anos de atuação nas áreas de RH e Psicologia.
@dmspsicologia


Autismo X TDAH: Esclarecendo as Principais Diferenças e Impactos

Descubra As Distinções Críticas Entre Autismo E TDAH E Aprenda Como Oferecer O Suporte E Tratamento Mais Eficazes Para Cada Condição.


  1. O TDAH é um transtorno comportamental que engloba características de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Essas características precisam estar presentes desde a infância, esclarece a Dra. Gladys Arnez, Médica Neurologista Infantil, mestranda em atrasos de desenvolvimento, especialista em tratamento com toxina botulínica na Neurologia, Fundadora e Administradora das Clínicas Neurocenterkids – SP.

 

Aqui estão alguns pontos importantes sobre o TDAH baseados no Manual MSD:

 

  1. Sintomas do TDAH:

   - Desatenção: Dificuldade em focar a atenção em tarefas, o que pode criar a impressão de que as crianças, adolescentes ou adultos são distraídos ou dispersos.

   - Hiperatividade: Inquietude constante, levando pessoas com TDAH a terem dificuldade em permanecerem quietas.

   - Impulsividade: Agir sem pensar nas consequências, frequentemente resultando em respostas rápidas e decisões impulsivas.

 

  1. Tratamento do TDAH:

   - Consultas médicas e avaliações neuropsicológicas são essenciais para determinar a presença do transtorno e a formulação de um plano de tratamento.

   - O acompanhamento médico contínuo é fundamental para fornecer o suporte necessário, principalmente às crianças diagnosticadas com TDAH.

 

Autismo (Transtorno do Espectro Autista)

O autismo é um distúrbio relacionado ao desenvolvimento, sendo de longa duração e se manifestando desde a infância, mas continuando ao longo da vida adulta. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o autismo:

 

1.   Sintomas do Autismo:

   - Dificuldade na interação social e comunicação: As pessoas com autismo experimentam o mundo de maneira singular, o que pode resultar em dificuldades significativas em se conectar e comunicar com os outros de forma convencional.

   - Comportamentos restritos e repetitivos: Os primeiros sinais do autismo emergem nos primeiros três anos de vida da criança e podem comprometer habilidades essenciais de comunicação e interação social.

 

  1. Relação entre TDAH e Autismo:

   - Pode ocorrer comorbidade entre TDAH e TEA, o que significa que uma criança pode ser diagnosticada com ambos os transtornos simultaneamente, sendo um menos predominante enquanto comorbidade do outro.

   - A presença de sintomas de TDAH em crianças com TEA é relativamente comum, mas nem todas as crianças com TDAH têm traços autistas.

 

Em resumo, embora o TDAH e o autismo compartilhem algumas semelhanças, eles também têm características distintas. É importante que profissionais de saúde avaliem cuidadosamente cada caso para um diagnóstico preciso e a implementação de tratamentos eficazes – finaliza a Dra. Gladys Arnez.

 



Dra. Gladys Arnez, Médica Neurologista infantil e Adolescencia, Especialista em Transtornos do Neurodesenvolvimento e e no uso da Toxina Botulínica para diversos Tratamentos Neurológicos.
Fundadora da Clínica Neurocenterkids, um centro de excelência com duas unidades: ABC e em São Paulo. Descubra mais em: https://clinicaneurocenterkids.com.br
INSTA: @clinica_neurocenterkids

 

Amor em tempos digitais: navegando nas correntezas turbulentas das redes sociais


Na era digital, a busca por relacionamento amoroso migrou para plataformas virtuais. No entanto, esta prática não é isenta de riscos. A América Latina, com a sua crescente penetração da internet, não está imune aos desafios enfrentados por aqueles que procuram o amor online. 

De acordo com a Statista, a América Latina e o Caribe ocupam o quinto lugar no mercado de usuários de redes sociais. Especificamente no Brasil, cerca de 66.3% da população é usuária de alguma rede social. É por esta razão que as redes sociais são um terreno fértil para encontrar um parceiro. Porém, essa aparente comodidade pode trazer uma série de riscos, desde perfis falsos e boatos até situações mais perigosas, como assédio ou golpes. 

É por isso que o uso de aplicativos específicos de relacionamento, por meio do qual os usuários podem encontrar os seus parceiros, se tornou uma opção mais segura e confiável. Estas plataformas oferecem filtros avançados que ajudam a encontrar perfis compatíveis, bem como medidas de segurança integradas para proteger a privacidade e integridade dos usuários. 

Recentemente no Brasil, ficou conhecido o caso do suposto sugar daddy Anthony Owens, que utilizava o Instagram para abordar potenciais sugar babies. Nas suas fotos no perfil "anthony_owens_37" publicava hashtags de Brasil, Peru, Venezuela, Austrália e França, mas o número de WhatsApp usado por ele tinha prefixo da Nigéria (+234). E dezenas de pessoas no Brasil relatam receber golpes semelhantes no Twitter.  

Neste contexto, é fundamental destacar o empenho dos aplicativos de relacionamento, como o MySugarDaddy, para garantir a segurança dos seus usuários.

 

Como eles fazem isso? 

·         Criptografia multinível: a criptografia é usada para tráfego de dados e informações de pagamento.

·         Firewalls: firewalls são usados ​​para fortalecer a segurança dos sistemas.

·         AWS e tecnologias na nuvem: tecnologias avançadas na nuvem são aproveitadas para aperfeiçoar a proteção de dados.·          

Além disso, uma diferença sobre o MySugarDaddy é sua solução especial de inteligência artificial chamada “Liveness-Check”, que permite que os rostos dos usuários sejam escaneados voluntariamente, o que ajuda a limitar a proliferação de golpistas e bots na plataforma.

 

Como medida de segurança adicional, é implementado um processo de verificação de identidade (ID-Check) e verificação de SMS.

 

No que diz respeito ao acesso interno aos dados dos clientes, a plataforma exerce um controle rigoroso. As informações são inseridas em um compartimento e apenas são acessadas quando estritamente necessário.

 

“No MySugarDaddy, a segurança dos nossos usuários é a nossa principal prioridade”, afirma Philip Cappelletti, CEO da plataforma. “Estamos comprometidos em fornecer um ambiente seguro e transparente para que os nossos usuários possam encontrar conexões significativas sem preocupações. Embora possamos garantir a segurança da plataforma, apelamos sempre aos nossos usuários e à população em geral para que se mantenham atentos a qualquer suspeita e a denunciem”, destaca o executivo.

 

Concluindo: embora as redes sociais possam parecer uma opção fácil para encontrar um parceiro, é importante reconhecer e abordar os riscos associados a essa prática. Optar por aplicativos de relacionamento para encontrar um parceiro não só oferece mais garantias de segurança, mas também aumenta as chances de encontrar relacionamentos genuínos e duradouros no mundo digital.




MySugarDaddy
https://www.mysugardaddy.com.br


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