Pesquisar no Blog

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Mães Atípicas: A Jornada Materna No Espectro Do Autismo

Descubra A Jornada Comovente E Desafiadora Das Mães Atípicas, Verdadeiras Heroínas Anônimas, Com Os Insights Da Dra. Gesika Amorim.


Os desafios enfrentados pelas mães de crianças no espectro do autismo são diversos e complexos. Neste texto, a Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica, Pediatra pós-graduada em Neurologia e Psiquiatria, com especialização em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento, aborda esses desafios. 

Ser mãe é uma jornada repleta de amor incondicional, mas quando se trata de cuidar de um filho no espectro do autismo, essa jornada é marcada por situações singulares e momentos de superação. Neste mês em que se comemora o dia das mães, conheça alguns desafios que a mãe atípica enfrenta:

 

  1. Os Primeiros Passos; Aceitação e Compreensão:

O diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser um momento de grande angústia para muitas mães. Com o tempo, aprendem a aceitar e compreender que o autismo não define seus filhos, mas faz parte de sua singularidade.

 

  1. Desafios do dia a dia:

Mães de crianças autistas frequentemente enfrentam o preconceito e a falta de compreensão da sociedade. Tornam-se defensoras incansáveis dos direitos e da inclusão de seus filhos em todos os ambientes sociais.

 

  1. Luta Contra o Preconceito:

A rotina diária pode ser repleta de obstáculos, desde adaptar as atividades cotidianas às necessidades específicas da criança até lidar com crises sensoriais ou de comportamento. A paciência e a criatividade tornam-se ferramentas fundamentais.

 

  1. Buscando Apoio No Sistema de Saúde e Educação:

Buscar terapias adequadas, intervenções educacionais e apoio governamental pode ser uma batalha burocrática. Mães se tornam especialistas em direitos e recursos disponíveis para garantir que seus filhos recebam o suporte necessário.

 

  1. Sobrecarga Emocional:

Buscar terapias adequadas, intervenções educacionais e apoio governamental pode ser uma jornada burocrática. As mães tornam-se especialistas em direitos e recursos disponíveis para garantir que seus filhos recebam o suporte necessário.

 

  1. Isolamento Social e Solidão:

O estresse, a depressão e a ansiedade são sentimentos frequentes entre as mães de autistas. A preocupação constante com o bem-estar e o futuro de seus filhos pode ser esgotante, destacando a importância do autocuidado e do apoio emocional.

 

  1. A Importância de Celebrar as Conquistas:

Cada pequeno progresso é uma vitória. Mães de crianças autistas aprendem a celebrar cada nova palavra, cada interação social e cada barreira superada. Esses momentos são preciosos e reforçam a beleza da diversidade humana. 


Esses desafios não são simples, mas são enfrentados com amor, dedicação e a esperança de um futuro mais inclusivo e compreensivo para todas as crianças no espectro do autismo. 



Dra Gesika Amorim - Mestre em Educação Médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
https://dragesikaamorim.com.br
Insta: @dragesikaautismo


Entidades médicas unem esforços para enfrentar desafios das enchentes no RS

 

Marcelo Matusiak Gabinete de Crise da Saúd

AMRIGS, CREMERS e SIMERS coordenam ações que passam pelo atendimento médico, logística de doação de medicamentos e suporte às famílias afetadas pela tragédia climática


Na tarde desta quarta-feira, 08 de maio, representantes de entidades médicas do Rio Grande do Sul se reuniram na sede do Sindicato Médico do RS (SIMERS) para alinhar ações de suporte à crise instaurada pelas cheias no estado. Além do SIMERS, participaram do evento a Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (CREMERS) e a Secretaria Estadual de Saúde.

As principais preocupações estão relacionadas à organização logística do trabalho voluntário de milhares de médicos não apenas do Rio Grande do Sul, mas de todo o país, além da coordenação eficiente das contribuições para garantir que cheguem rapidamente aos necessitados, incluindo alimentos, roupas e medicamentos.

Outra questão citada foi a preocupação com a assistência médica nos espaços que estão sendo montados provisoriamente para acolher as famílias desalojadas. O município de Porto Alegre começou com 30 abrigos e hoje conta com aproximadamente 200 locais de acolhimento.

“A AMRIGS tem sido um ponto importante para o recebimento e distribuição de auxílios para a comunidade. A solidariedade tem impressionado. Recebemos uma ampla gama de contribuições, desde roupas e alimentos até medicamentos em grande escala. O apoio de 150 voluntários tem sido fundamental para garantir a eficiência dessas operações no centro de recepção”, explicou o presidente da entidade, Dr. Gerson Junqueira Jr.

Há também uma organização operacional da Associação Médica no gerenciamento médico de pacientes que chegam em locais estratégicos da cidade como Pontal do Barra, Gasômetro e Viaduto da Dom Pedro, em parceria com a Unimed Porto Alegre e a SOS Unimed. Médicos que querem ser voluntários nos pontos de resgate devem entrar contato através do link www.bit.ly/medicosRS

A atribuição central do SIMERS é voltada ao cadastro de médicos voluntários. Já o CREMERS concentra esforços na flexibilização das prescrições de medicamentos de uso contínuo, especialmente medicamentos controlados, em ação conjunta com o Conselho Regional de Farmácia, além de continuar sendo um ponto de recebimento de doações.

Outra iniciativa que está sendo desenvolvida e que entrará no ar nos próximos dias é o fortalecimento de atendimentos médicos por telemedicina, através de uma parceria com uma startup da área médica. Ainda está prevista uma operação unificada em todo o país de centralização de doação em recursos financeiros para auxílio na reconstrução das estruturas de saúde do estado.


Marcelo Matusiak


Dia das Mães: vendas do varejo paulista devem atingir a maior cifra dos últimos 16 anos

  Projeção é de crescimento de 3% no faturamento, chegando próximo a R$ 63 bilhões, segundo FecomercioSP

 

As perspectivas de vendas para o Dia das Mães, no Estado de São Paulo, são positivas. No mês de maio, o faturamento dos cinco segmentos varejistas mais impactados pela data deve crescer 3% e alcançar a casa dos R$ 63 bilhões, o que representa R$ 1,8 bilhão a mais em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Caso as projeções se confirmem, a data terá o maior volume de vendas desde 2008, início da série histórica.

Na capital, o cenário é semelhante. As projeções indicam que as vendas no

varejo paulistano devem crescer 3,2%. Em números absolutos, o faturamento estimado será de R$ 20,3 bilhões, R$ 634 milhões a mais em comparação com maio de 2023 [tabela 1]. 

Em termos estaduais, dentre as cinco atividades selecionadas, três devem apresentar crescimento no mês do Dia das Mães, a data comemorativa mais importante do primeiro semestre, com destaque para as que comercializam bens essenciais: as farmácias e perfumarias (9,5%) e os supermercados (3%). O faturamento das lojas de móveis e decoração deve crescer 7,8%, resultado que pode estar associado ao aumento da renda das famílias e ao volume de entrega de imóveis novos [tabela 2].

 

Por outro lado, o grupo de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos deve exibir queda de 1%. 

 

De acordo com a FecomercioSP, alguns fatores justificam o resultado negativo. Além de uma provável desaceleração da economia, é importante considerar que essa atividade viveu um bom momento de vendas durante a pandemia, quando as famílias trocaram os eletrodomésticos e eletrônicos das residências — e, por se tratar de produtos duráveis, a reposição/troca, muitas vezes, é adiada. As vendas do segmento de lojas de vestuário, tecidos e calçados também devem recuar (-2,4%). 


 

Na visão da FecomercioSP, de maneira geral, a expansão de 3% nas vendas do varejo paulista reflete uma economia estável, com viés positivo. No entanto, existem variações significativas entre os setores analisados. Isso acontece porque alguns se beneficiam mais de tendências sazonais relacionadas ao Dia das Mães, como o grupo de farmácias e perfumarias, que inclui maquiagens e perfumes, produtos mais procurados para a data. Já outros podem sofrer graças a fatores macroeconômicos ou mudanças nos padrões de consumo, como é o caso de eletrodomésticos e eletrônicos.

 

FecomercioSP


Chuvas no RS: negócios gaúchos terão prioridade no crédito com aval do Sebrae

A instituição fez o aporte de R$ 2 bilhões no Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe) e deve gerar R$ 30 bilhões em empréstimos


Os empreendedores do Rio Grande do Sul que procurarem empréstimos por meio do Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe) terão prioridade na liberação dos recursos. O anúncio ocorreu nessa quarta-feira (8), durante a reunião de diretores-técnicos do Sistema Sebrae, em Manaus (AM). A entidade estima que cerca de 700 mil pequenos negócios tenham sido afetados pelas fortes chuvas no estado.

A iniciativa integra o Programa Acredita, do governo federal. No lançamento da estratégia, o Sebrae fez um aporte de R$ 2 bilhões no fundo, que permite a disponibilização de R$ 30 bilhões em empréstimos, com até 80% de garantia do valor total contraído.

“Este momento é de salvar vidas, reassegurar os sistemas básicos e garantir a segurança de todos. Os nossos esforços deverão ser contínuos para que a situação se reestabeleça para os pequenos negócios gaúchos, o que não será da noite para o dia. Proporcionar a prioridade para os empresários do estado, com taxas de juros mais baixas, é mais do que necessário para reerguer milhares de homens e mulheres que viram suas economias de anos irem embora com a chuva”, disse o presidente do Sebrae, Décio Lima. A instituição também deve lançar, nas próximas semanas, um pacote de medidas para ajudar na reconstrução dos pequenos negócios do Rio Grande do Sul.


Impacto

A partir desta quinta-feira (9), a unidade do Sebrae RS começa a fazer um diagnóstico sobre o impacto das enchentes nos pequenos negócios locais. A pesquisa foi encomendada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado e contará também com o apoio de diversas organizações do estado. “Nesse sentido, reforçamos o compromisso da organização no desenvolvimento do estado e de nossa luta histórica, promovendo o crescimento e a restauração por meio do empreendedorismo”, afirma o comunicado da unidade local.

Até o momento, 414 municípios relataram algum problema relacionado ao temporal, com 1,4 milhão de pessoas afetadas. No estado, a sede do Sebrae no centro de histórico de Porto Alegre foi totalmente tomada pela água e unidades em municípios como São Leopoldo e Lajeado também foram inundadas. Já são 30 colaboradores do Sebrae RS afetados pelas enchentes.


Crédito Consciente

Na página Crédito Consciente, do Sebrae, o empreendedor tem toda a assistência para que possa viabilizar o acesso a crédito de forma segura. Além de conceder o aval necessário para as operações de crédito junto às instituições financeiras, o Sebrae oferecerá orientações para que o proprietário de um pequeno negócio inicie a sua jornada ampliando sua consciência e segurança na obtenção de um empréstimo.


Mães solo precisam assegurar o direito de seus filhos

Pesquisa indica que existem mais de 11 milhões de mães
 solo no Brasil, sendo que 72% delas vivem sem rede de apoio 
Freepik
Advogada explica que muitas vezes elas deixarem de ir à justiça, mas que não devem deixá-los de lado


Pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), divulgada ano passado, mostrou que até o final de 2022 havia mais de 11 milhões de mães solo no Brasil. O estudo também apontou o aumento de 1,7 milhão de mães que criam seus filhos de forma independente no período de 2012 a 2022, passando de 9,6 milhões para 11,3 milhões. Dados complementares do relatório mostram que 15% dos lares brasileiros são chefiados por mães solo. Além disso, 72,4% das mães nesta condição vivem só com os filhos, sem ter uma rede de apoio próxima. 

A advogada Ana Luisa Lopes Moreira, que integra o escritório Celso Cândido Souza Advogados, analisa esses dados. “Essa realidade é notada na vida familiar da grande maioria das mães que recorrem aos auspícios da justiça. Tanto mães divorciadas ou separadas de fato, quanto mães solo desde o nascimento dos menores, cujos genitores passam a agir de forma relapsa quanto à educação, presença afetiva e, principalmente, cumprimento com obrigações financeiras para com os filhos, o que acaba sobrecarregando demasiadamente a mãe. A realidade é que as mães solo enfrentam grandes obstáculos em todos os aspectos da própria vida e da de seus filhos”, destaca. “O papel social e familiar da mãe, no geral, é o mais admirável, pois estas enfrentam as agruras do dia a dia, na dificuldade de sustentar sozinhas, sem colaboração do genitor e sem uma rede de apoio, o emocional, o educacional e os gastos demandados por uma criança ou adolescente. E ainda que diante de tais percalços, em regra, o fazem com toda a dedicação e amor por seus filhos”. 

Contudo, ela ressalta que as crianças têm direitos e a mãe é a representante legal delas. “Historicamente e até mesmo nos dias atuais, a realidade das mães solo foi e é vista sob uma perspectiva misógina e preconceituosa. Essas mães, além da dificuldade que já enfrentam para criar sozinhas os menores, sofrem, ainda, o olhar julgador da sociedade. Por outro lado, o direito dos filhos é firmemente tutelado pelo Código Civil em seu Subtítulo III, que trata da Prestação de Alimentos, tópico de essencial importância para a garantia do melhor interesse dos menores e da busca pela equiparação de deveres patrimoniais entre os pais. Ainda quanto às crianças, estas têm a sua seguridade tutelada pelo Capítulo XI do Código Civil Brasileiro, que respalda a Proteção da Pessoa dos Filhos, elucidando acerca dos tipos de guarda unilateral e compartilhada; e estipulando parâmetros para a definição das visitas e convívio”, pontua.

 

Direito a qualquer momento

Algumas mulheres optam por não pedir ajuda do pai da criança no início, seja por imaginar dificuldade na justiça, por uma má relação com ele ou outros motivos. A advogada Ana Luisa Moreira esclarece também sobre essa situação. “Infelizmente é proeminente o número de mães que optam por não envolver o genitor nas responsabilidades quanto aos menores, sejam essas as financeiras ou afetivas. Essa problemática traz inúmeros prejuízos aos menores, de modo que estes se desenvolvem sem a figura e o afeto paterno; além de dificultar sobremaneira a própria vida das mães solo, que passam a arcar sozinhas com todo o necessário para a criação dos filhos. Este problema pode ocorrer por inúmeros fatores, contudo, é fundamental que a mãe, em caso do não cumprimento voluntário por parte do genitor de obrigações, acione a justiça, visando a garantia dos direitos do menor por ela representado e, ainda, garantindo à própria realidade um respaldo mínimo no que tange à equidade necessária na distribuição de todas as complexidades que envolvem a criação, educação e sustento de uma criança ou adolescente”. 

A especialista revela que a Justiça busca facilitar a resolução dessas questões. “Atualmente existem núcleos jurídicos de mediação que facilitam bastante a comunicação e a parcimônia entre os pais no diálogo referente à pensão alimentícia e guarda de forma mais célere, além de ser a questão da prestação de alimentos e da definição de guarda objetos de tutela bastante contundentes no Código Civil Brasileiro. É importante salientar que a percepção de alimentos é um direito da criança. Portanto, ao optar por não acionar o genitor para que colabore com a melhor estruturação da criança, está, de certa forma, se negligenciando um direito do menor”, salienta. “A mãe solo enfrenta maiores dificuldades para o acesso à justiça, principalmente mães solo de baixa renda. Contudo, podem contar com os benefícios da assistência judiciária, ou seja, da justiça gratuita, para ingressar com as ações em face dos responsáveis pela prestação de alimentos aos menores”, completa. 

Em qualquer momento é possível acionar a Justiça para garantir o direito das crianças. “Ainda que a mãe não busque os direitos da criança em tenra idade, a qualquer momento da infância e da adolescência é cabível o ajuizamento de Ação de Alimentos para o fim de estipular o valor a ser pago pelo genitor, chamado de alimentante, ao menor, chamado de alimentado. A prestação de alimentos é inerente ao poder familiar e cessa quando o filho atinge a maioridade. Contudo, persiste a relação parental, calcada no dever familiar; assim, o mero alcance à maioridade civil não exime o alimentante de prestar alimentos, desde que haja prova da necessidade por parte do alimentado”, informa a advogada. 

As mães solo sofrem preconceitos, mas Ana Luisa Lopes Moreira pontua que o judiciário tem trabalhado para evitar isso na justiça. “O preconceito de gênero infelizmente é uma questão estrutural e está presente em todas as camadas da sociedade, inclusive no judiciário. Historicamente mulheres solteiras foram taxadas com estigmas sociais que segregam, excluem e depreciam a sua dignidade. Até os dias atuais, certa parcela da sociedade vê com maus olhos a realidade da mãe solo. Contudo, de forma bastante positiva, o olhar social e, consequentemente, o olhar jurídico passou a enxergar as mães solo com maior respeito e amparo à sua situação familiar. Em um aspecto geral há ainda julgamentos sob perspectivas excludentes. Para tanto há Protocolos do CNJ cujo fim é ‘reeducar’ a forma de decidir dos magistrados, como o Protocolo para Julgamento sob a Perspectiva de Gênero, que visa proporcionar aos juízes uma visão mais acolhedora às minorias, afastando-se estigmas sociais estruturalmente maléficos às mulheres e, neste caso, às mães solo e seus dependentes”.


Maternidade e carreira na área de TI: é possível?

Conciliar maternidade e carreira, sem dúvidas, é algo desafiador. Mas, ao contrário do que muitos possam imaginar, é possível vivenciar ambas as funções sem que uma anule a outra. Atualmente, vemos o mercado mudando gradativamente seu posicionamento em integrar mulheres nas equipes de trabalho, porém, embora esse tenha sido um importante avanço, ainda assim, precisamos abordar essa questão a fim de conscientizar diversos setores, principalmente, o de Tecnologia da Informação (TI).

Para entender o presente, é fundamental compreendermos nossas origens. Isso é, historicamente, nossa sociedade foi constituída sob a forte tendência de separação de papéis, nos quais a função de trabalho e sustento eram associados aos homens, enquanto as mulheres ficavam responsáveis pelo cuidado da casa e dos filhos.

Hoje, isso já não é mais assim. Temos grandes exemplos na história de figuras femininas que contribuíram para grandes descobertas, inspirando outras a seguirem o mesmo caminho. No entanto, mesmo diante desse importante avanço, ainda assim, muitas mulheres acabam passando por situações desconfortáveis no ambiente de trabalho, nas quais, em muitos casos, são desacreditadas e precisam constantemente provar seu valor.

Isso pode se intensificar ainda mais quando elas são mães, já que dúvidas e incertezas quanto ao seu desempenho após a maternidade são colocadas à prova. E, com isso, cria-se um cenário complexo, no qual, de acordo com uma pesquisa conduzida em 2023 pela consultoria Elliott Scott HR Brasil, 69% das mulheres com filhos na primeira infância acreditam que seu crescimento profissional é mais lento em comparação com aquelas que não tem filhos.

O dado chama atenção para a importância de abordar cada vez mais a pauta da maternidade nas organizações, a fim de conscientizar um mercado ainda polarizado. E, em se tratando da área de TI, esse tema é ainda mais relevante, visto que, segundo a pesquisa Woman in Technology, realizada em 2021 pela empresa Michael Page, foi constatado que as mulheres ocupam menos de 20% dos cargos das áreas de tecnologia no Brasil. Ainda de acordo com o estudo, apenas 26% das empresas latino-americanas possuem programas de retenção e atração de talentos feminino.

Vale destacar que a escolha da maternidade é uma decisão pessoal e familiar, a qual não deve ser colocada como um critério de avaliação de desempenho profissional ou no ato de contratação. Da mesma forma, embora haja uma gama de discursos inclusivos defendidos por muitas empresas, a igualdade não está na oferta de vagas especificas, mas no reconhecimento independente das suas escolhas pessoais.

Deste modo, cabe às empresas a missão de conscientizar a equipe para não reproduzir comportamentos e discursos que possam constranger ou despertar um sentimento de incapacidade pelo fato de serem mães, bem como usufruir da flexibilidade existente nos modelos de trabalho a fim de proporcionar, também, uma forma de apoio.

Nenhuma mulher precisa abdicar de um sonho para viver o outro. Contudo, além da pressão mercadológica, há ainda discursos e pensamentos que acabam, muitas das vezes, fazendo com que ela se sinta culpada por continuar vivendo a sua vida e correndo atrás dos seus objetivos, já que tem a responsabilidade dos filhos.

Quanto a isso, precisamos sempre lembrar que a maternidade não deve, jamais, ser considerada um fator impeditivo, sobretudo, para o setor de TI. Afinal, por ser uma área em constante evolução, existe um gama de oportunidades e funções nas quais as mulheres podem e devem atuar, a fim de mudar o atual cenário, uma vez que a presença feminina neste segmento no Brasil é de 0,07% – correspondendo a 69,8 mil profissionais, de acordo com dados do Serasa Experian.

Nesse sentido, encarar os desafios de ser mãe profissional torna-se mais equilibrado quando as organizações dão suporte. Obviamente, a maternidade não deve ser romantizada, visto que traz consigo desafios que podem ser refletidos tanto no âmbito profissional, quanto pessoal. Porém, essa escolha não deve partir do pressuposto de que há chances de perder espaço e credibilidade no mercado. Afinal, as mulheres mostram, diariamente, que é possível ser mais de uma versão, e exercer todas com excelência. 



Elaine Costa e Leila Santana - são Squad Leaders na Viceri-SEIDOR.


Viceri-Seidor
www.viceri.com.br


Quais são os direitos trabalhistas garantidos às mães?

 Sócia do Veirano Advogados esclarece o que determina a legislação e projetos em andamento   


A mãe pode ser demitida assim que retorna ao trabalho? Podem se ausentar do trabalho ou levá-los à empresa para amamentar? Filhos têm direitos a benefícios? Estas são algumas das muitas perguntas e dúvidas que milhares de mulheres passam a ter quando se tornam mães. Para ajudar a esclarecer estas e outras questões que envolvem a maternidade, Silvia Araújo, sócia da área trabalhista do Veirano Advogados, elencou os principais direitos garantidos às mães e alguns projetos que estão em análise para apreciação e votação. 

- A licença-maternidade é remunerada e tem duração de 120 dias, podendo ser estendida para 180 dias no caso da empresa aderir ao Programa Empresa Cidadã. 

- As mulheres empregadas têm estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, mesmo que a confirmação da gravidez ocorra durante o período de aviso prévio trabalhado ou indenizado. Vale o mesmo direito no caso de adoção. 

- A empregada tem direito a ser afastada de funções insalubres durante a gestação. 

- Em caso de aborto não-criminoso, a empregada tem direito ao repouso remunerado de 2 semanas. 

- As mães têm o direito à amamentação até a criança completar 6 meses, podendo utilizar de dois descansos diários no trabalho, de 30 minutos cada. Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos de idade devem ter local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação. Esta obrigação pode ser substituída pelo reembolso-creche para todos os empregados e empregadas que possuam filhos com até 5 anos e 11 meses de idade. 

- Às presidiárias são asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação. 

- É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória que limite o acesso ou manutenção do emprego, sendo crimes a exigência de teste de gravidez ou comprovação/incentivo de esterilização da mulher. 

- Na alocação de vagas para as atividades que possam ser realizadas por meio de teletrabalho, os empregadores devem dar prioridade às empregadas e empregados com filhos, enteado ou criança sob guarda judicial de até 6 anos de idade ou com deficiência, sem limite de idade. Também nesses casos, pode haver acordo entre empregadas e empregadores, ou por meio do sindicato, para flexibilização de horários de trabalho. 

- No caso de empregados e empregadas com filhos, também pode haver acordo para antecipação de férias, antes de transcorrido o período aquisitivo, até o segundo ano do nascimento do filho/enteado ou da adoção/guarda judicial. 

- No ano passado, o STF reconheceu a omissão legislativa sobre a regulamentação do direito à licença-paternidade e fixou prazo de 18 meses para que o Congresso Nacional edite lei nesse sentido. Após o prazo, permanecendo a omissão, caberá ao STF definir o período da licença. 

- Em março deste ano, o Plenário do STF decidiu que a mãe não gestante em união estável homoafetiva tem direito à licença-maternidade. Se a companheira tiver direito ao benefício, deve ser concedido à mãe não gestante licença pelo período equivalente ao da licença-paternidade.

 

Há vários projetos de lei em andamento sobre a licença-maternidade, entre eles: 

PL 3773/2023 (salário parentalidade, permitindo a permuta entre pais e mães): Para exercer a licença-maternidade ou a licença-paternidade, a pessoa beneficiária poderá ausentar-se do trabalho pelo período de 120 dias contados a partir da data de nascimento ou da adoção de criança ou adolescente dependente de seus cuidados, sem prejuízo de emprego e salário. 

PL 1974/2021: cria a licença parental de 180 dias 

PL 6068/2023: propõe licença maternidade de 180 dias, a contar do nascimento de filho, para a mãe e de 60 dias úteis, a contar do nascimento de filho, para o pai, além de 30 dias adicionais por gêmeo, para a mãe, ou dois dias úteis por gêmeo, para o pai, no caso de nascimento múltiplo.


Prorrogado prazo de inscrição para o Vestibulinho das Etecs

Com ensino totalmente gratuito, o processo seletivo das Etecs conta com 41.790 vagas para todo o Estado


Interessado tem até o dia 17 de maio para preencher a ficha e pagar a taxa; estão disponíveis 41.790 vagas distribuídas entre as unidades de todo o Estado de São Paulo

O Centro Paula Souza (CPS) prorrogou até dia 17 de maio as inscrições para o Vestibulinho das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) para o segundo semestre de 2024. No último dia, o prazo encerra-se às 15 horas. Com a prorrogação, os interessados ganham mais tempo para preencher a ficha de inscrição online e realizar o pagamento da taxa de R$ 40. A prova será aplicada no dia 9 de junho (domingo), às 13h30.


Com ensino totalmente gratuito, o processo seletivo conta com 41.790 vagas para cursos técnicos, especializações técnicas e vagas remanescentes de segundo módulo, distribuídas entre as unidades de todo o Estado de São Paulo.

O candidato interessado pode optar pelo estudo na modalidade presencial, semipresencial ou online. A relação completa de unidades, cursos e vagas está disponível no site do Vestibulinho das Etecs.


Inscrições

Para se inscrever no Vestibulinho das Etecs o interessado deve acessar o site, preencher a ficha de inscrição disponível no menu “Área do candidato” e responder ao questionário socioeconômico.

Também é necessário realizar o pagamento da taxa de R$ 40. O recolhimento do valor pode ser feito até o último dia de inscrição, em qualquer agência bancária, na internet, por meio de aplicativo bancário ou ainda pela ferramenta getnet, disponível no site oficial do Vestibulinho, com cartão de crédito. A inscrição no Vestibulinho das Etecs somente será efetivada após o pagamento da taxa.

Caso o candidato necessite, as Etecs disponibilizam computadores e acesso à internet para que a inscrição seja realizada. Para isso, é preciso entrar em contato com a unidade para obter informações sobre datas e horários disponíveis.

As informações no ato da inscrição são de responsabilidade do candidato ou de seu representante legal, quando menor de 16 anos. Na Portaria do processo seletivo e no Manual do Candidato estão disponíveis o detalhamento da documentação necessária e as orientações para o preenchimento correto.


Requisito

Para concorrer a uma das vagas para os cursos técnicos nas três modalidades, o candidato deve ter concluído ou estar cursando a partir da segunda série do Ensino Médio ou equivalente, apresentando no ato da matrícula o Certificado de Conclusão ou a declaração de que está cursando o período. Confira informações detalhadas na página 2 da Portaria.

Para concorrer a uma vaga de Especialização Técnica, além de ter concluído o Ensino Médio, o candidato precisa ter cursado integralmente o Ensino Técnico associado ao curso de especialização, conforme relação disponível no site do processo seletivo.

Para disputar uma das vagas remanescentes de segundo módulo, é necessário estar cursando a terceira série do Ensino Médio, ou ter concluído esse ciclo, e comprovar experiência profissional na área do curso, por meio de avaliação e certificação de competências referentes ao primeiro módulo.


Inclusão social

O Sistema de Pontuação Acrescida do Centro Paula Souza concede acréscimo de pontos à nota final obtida no exame, sendo 3% a estudantes afrodescendentes e 10% a quem tenha estudado integralmente na rede pública, da quinta à oitava série ou do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental. Quem estiver nas duas situações recebe 13% de bônus.

Cabe ao candidato verificar na portaria se tem direito à pontuação acrescida, porque a matrícula não poderá ser realizada e a vaga será perdida se as informações não atenderem às condições estabelecidas em sua totalidade.

O candidato com deficiência que necessite de condições especiais para fazer a prova deve indicá-las na ficha de inscrição e encaminhar o laudo médico, emitido por especialista, descrevendo o tipo e o grau da necessidade, no link específico que se encontra na “Área do Candidato”, impreterivelmente, até as 15 horas do dia 17 de maio.

O candidato transgênero que desejar ser tratado pelo nome social deve informar o nome social completo no ato da inscrição, no campo específico. Caso não forneça a informação nesse momento, não será possível solicitar a inclusão posteriormente. Também é preciso enviar via upload, imagem do RG (frente e verso) e uma foto 3×4 recente. 

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) ou pela internet


Centro Paula Souza 


Insatisfação profissional: pesquisa revela panorama do trabalho no Brasil

 

Freepik

Estudo do Instituto Locomotiva e Question Pro mergulha nas percepções dos trabalhadores brasileiros, revelando nuances geracionais e prioridades no ambiente profissional

 

O trabalho ocupa uma parte significativa de nossas vidas, influenciando nosso bem-estar e satisfação pessoal. Em um esforço para compreender mais profundamente as percepções dos trabalhadores brasileiros em relação ao seu ambiente profissional, o Instituto Locomotiva em parceria com a Question Pro conduziu uma pesquisa abrangente em todo o país. Os resultados evidenciaram diferenças geracionais e prioridades no ambiente profissional.

De acordo com a pesquisa, apenas quatro em cada dez trabalhadores brasileiros declaram satisfação com seus empregos. No entanto, uma análise mais detalhada dos dados revela variações significativas entre diferentes faixas etárias. Enquanto a geração Z, composta por jovens entre 18 e 29 anos, apresenta uma taxa de satisfação de 35%, os baby boomers, com 61 anos ou mais, lideram com 47% de satisfação.

"Os resultados refletem não apenas as condições atuais do mercado de trabalho, mas também as mudanças sociais e culturais que moldam as expectativas dos trabalhadores. Essa disparidade de satisfação entre diferentes faixas etárias é um reflexo das prioridades e valores que cada geração atribui ao seu trabalho", observa Luciana Lima, doutora pela USP e mestre pela FGV em Administração, e reconhecida especialista em liderança, gestão de pessoas e professora do Insper.

O estudo também revela as prioridades de cada geração. Enquanto os millenials, (de 30 a 40 anos), valorizam o reconhecimento profissional e plano de carreira, a geração Z busca flexibilidade e propósito no trabalho. Por outro lado, os baby boomers destacam a importância do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, além de benefícios adicionais.

Segundo a especialista, compreender essas nuances é essencial para construir ambientes de trabalho que promovam o bem-estar e o engajamento dos colaboradores. "A satisfação no trabalho é influenciado por fatores que vão desde a idade até as aspirações individuais de carreira."

Além disso, a pesquisa destaca a crescente demanda por flexibilidade no ambiente de trabalho, impulsionada especialmente pela geração Z. Essa busca por flexibilidade inclui horários de trabalho mais adaptáveis, oportunidades de trabalho remoto e políticas de licença mais abrangentes.

Outro ponto importante revelado pelo estudo é a necessidade de as empresas adotarem estratégias mais eficazes de comunicação e engajamento com seus colaboradores. A falta de comunicação clara e transparente pode levar a mal-entendidos e insatisfação no local de trabalho, impactando diretamente a produtividade da equipe.

“É fundamental que as empresas reconheçam e valorizem as diferentes habilidades e perspectivas trazidas por cada geração. Ao criar ambientes inclusivos e diversificados, as organizações podem não apenas atrair talentos, mas também promover uma cultura de respeito e colaboração”, conclui Luciana Lima.

 

Luciana Lima - Doutora pela USP e mestre pela FGV em Administração e professora do Insper nas disciplinas de Gestão de Pessoas e Liderança. Autora de dois livros (HR Business Partner e Estratégia de Pessoas nos BRICS) e mais de 15 artigos científicos, sendo inclusive um deles premiado no SEMEAD/2017 e com menção honrosa pelo British Academy of Management/2019.

 

Gestão de tempo e carga emocional são desafios para mães empreendedoras

Divulgação
10,1 milhões de negócios no Brasil são liderados por mulheres, 52% delas são mães, de acordo com o Sebrae

 

No Brasil, cerca de 10,1 milhões de negócios no país são chefiados por mulheres, sendo que 52% delas são mães, de acordo com o Sebrae em 2023. Na busca pelo empreendedorismo, a saúde mental não só não deve ser deixada de lado, como pode ser uma aliada do indivíduo nesse processo de independência.

O livro recém-lançado "Café com Freud: Liberdade no emprego, autonomia no trabalho e empreendedorismo", escrito pela psicóloga Fabiana Ratti, disseca os desafios e recompensas de trilhar o caminho empreendedor, ao mesmo tempo em que instiga os leitores a repensarem suas escolhas de carreira. 

"Ser mãe e empreendedora é um desafio hercúleo que demanda equilíbrio, resiliência e muita determinação. Conciliar as tarefas de cuidar dos filhos com as responsabilidades de gerir um negócio próprio pode ser uma rotina extenuante e gratificante", explica a psicóloga e psicanalista, Fabiana Ratti.

Apesar dos obstáculos, mães empreendedoras encontram motivação na busca por independência financeira, realização profissional e a possibilidade de conciliar a carreira com a maternidade de forma mais flexível. Uma pesquisa realizada pela Rede Mulher Empreendedora divulgada em 2023, cerca de 87% das mulheres que buscaram empreender o fizeram para conquistar autonomia financeira e poder ter mais tempo com os filhos e a família.

Com uma narrativa cheia de insights valiosos, o livro convida os leitores para uma jornada de autoconhecimento, explorando os conceitos de liberdade e autonomia no mundo corporativo. Ratti desmistifica o empreendedorismo, oferecendo estratégias práticas para aqueles que sonham em criar seu próprio negócio.

 

Empreendedorismo e a Busca por Autonomia

Na obra "Café com Freud e Lacan: Liberdade no emprego, autonomia no trabalho e empreendedorismo" destacam-se reflexões sobre a complexidade de se desvincular da lógica da substituição empregatícia, abordando temas como liberdade, zona de conforto, ignorância e o apego ao senso comum.

A busca por liberdade é um clamor popular, porém, a prática revela uma certa inércia mental quando se trata de definir um caminho profissional autônomo, levando muitos a retornarem ao mercado de trabalho formal, com suas rotinas e hierarquias preestabelecidas.

O ciclo de descontentamento com o trabalho convencional é comum, levantando o questionamento sobre o que realmente se deseja da vida profissional. "A transição para o autoconhecimento é essencial para compreender esses desejos. Diferentemente do emprego formal, o empreendedorismo é comparado a "nadar em mar aberto", oferecendo um leque amplo de possibilidades, mas também exigindo decisões firmes e pessoais", comenta Ratti.

 

Desafios das mães no empreendedorismo

Este cenário evidencia a tendência crescente pela busca de um caminho mais autêntico no mercado e desafia especialmente as mães empreendedoras, que, além das questões profissionais, precisam conciliar a gestão do tempo e as responsabilidades familiares, tornando a jornada empreendedora ainda mais complexa e exigindo delas uma dose extra de resiliência e determinação. A psicanalista cita alguns desses desafios:

  • Gestão do Tempo: a mãe empreendedora tem que encontrar um equilíbrio entre as demandas do negócio com as necessidades dos filhos e da família, além de lidar com interrupções frequentes e mudanças de prioridades.
  • Carga Mental e Emocional: é importante lidar com o estresse e a ansiedade de gerenciar múltiplas responsabilidades, será preciso superar a culpa por dedicar tempo ao trabalho em vez da família, manter-se resiliente nos momentos desafiadores.
  • Suporte e Rede de Apoio: para que as etapas anteriores sejam bem sucedidas, uma rede de apoio sólida é essencial para que a mãe empreendedora possa se organizar e cuidar do negócio, afinal, será necessário pedir ajuda e delegar tarefas antes quando a sensação de sobrecarga se fizer presente.
  • Recursos Financeiros: o acesso limitado a financiamento e investimento para iniciar ou expandir o negócio é um obstáculo convencional para os empreendedores, no entanto, quando são mães ou pais, ainda existe a necessidade de gerar renda suficiente para manter a família e gerenciar os imprevistos financeiros.

 

"Apesar dessas questões, muitas mães empreendedoras encontram grande realização e satisfação em conciliar a maternidade com a paixão pelo empreendedorismo. A resiliência, determinação e habilidades multitarefas desenvolvidas nessa jornada podem ser essenciais para que sejam bem sucedidas", finaliza Ratti.

O livro está disponível no site da autora e custa R$55, clicando aqui. 

Divulgação
Sobre a autora Fabiana Ratti

Graduada em psicologia pela Faculdade de Psicologia da PUC em São Paulo, Fabiana Ratti é psicanalista lacaniana e atende em consultório particular desde 1998. Fez sua formação de psicanálise pelo Instituto de Psicanálise Lacaniano e, em 2014, concluiu seu mestrado em psicologia clínica pela PUC-SP. Ao longo dos anos, em paralelo com os estudos, se dedicou à clínica, atendendo e supervisionando instituições do terceiro setor. 

Em 2019, formou a Rede de atendimento Psicanalítico Lacaniano - UNBEWUSSTE. Essa Rede dá suporte a algumas instituições e empresas, atendendo pessoas do Brasil todo, online e presencial. Fabiana Ratti oferece aulas de Freud e de Lacan que são vendidas pela plataforma sympla.com.br e tem como diferencial a didática e a simplicidade para falar de conceitos complexos. A Clínica Psicanalítica Unbewusste está abrindo vagas para Formação de Analista com leituras, supervisões, atendimentos e discussões clínicas.


Dia das Mães: 5 dicas para comprar um presente especial sem gastar muito


Especialista orienta sobre alguns cuidados importantes para comprar o presente sem descuidar do bolso


O Dia das Mães está chegando e, nessa hora, muitos filhos se dividem entre a vontade de presentear e a dificuldade de achar um presente à altura do amor quando o orçamento está apertado. Como em outras datas comemorativas, o evento requer uma atenção especial para expressar carinho sem desequilibrar as contas.
 

"Muitos fatores podem tirar nosso orçamento da rota e, sem perceber, trazer dívidas que acabam comprometendo a renda por alguns meses. Porém, com alguns cuidados, é possível presentear sem fazer grandes dívidas e sem afetar outras despesas da família”, garante Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal online. 

Para ajudar os filhos nessa missão, a executiva separou quatro dicas para presentear com algo que caiba no bolso e ainda deixe as mamães felizes. Confira:

 

1- Divida o presente com os irmãos

Dividir o valor do presente entre os irmãos é uma boa saída para não gastar tanto sozinho. Conforme a contribuição de cada um, é possível até mesmo dar um presente mais caro e melhor do que aquele que cada filho poderia dar separadamente. 



2 - Aproveite as ofertas e pesquise valores

Toda época comemorativa é repleta de promoções que podem trazer uma verdadeira economia na hora da compra. Uma boa pesquisa é fundamental. Além de encontrar o melhor preço, é possível achar frete grátis ou cupons de desconto, o que vai deixar a economia ainda maior.

 

3 – Defina um “teto” para a compra 

É importante colocar no papel todas as dívidas atuais e custos previstos, para se ter uma noção de quanto dinheiro se pode gastar com o presente. Estabelecer um limite é fundamental para não despender mais do que se tem e prejudicar a renda dos próximos meses.

 

4 - Analise e compare condições de pagamento

O parcelamento é uma tentação, mas muitas vezes você estará pagando juros embutidos e o valor do presente, ao final das parcelas, será maior. Analise bem todas as opções e dê maior atenção às formas de pagamento em que é possível negociar desconto. Sempre que possível, opte pelo pagamento à vista.

 

5- Faça passeios ou refeições em família

Se, depois de fazer as contas e calcular as dívidas, você perceber que não será capaz de presentear sua mãe com um item de que ela goste, pense em outras experiências valiosas. Passar uma tarde juntos, tomar um café e cozinhar um jantar podem ser atividades muito ricas e com custos bem mais baixos. Use sua criatividade!

 

Simplic


Especialista em fraude dá dicas para evitar golpes no Dia das Mães

Data deve registrar crescimento de 3,5% nas vendas, mas é preciso atenção para realizar transações seguras e confiáveis 


O Dia das Mães é a 2ª data mais importante para o varejo. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas crescerá cerca de 3,5% em relação ao ano passado e deve atingir R$13,2 bilhões em movimentação. O momento é também propício para a atuação de hackers e aplicação de golpes. O consultor de negócios da FICO, Luis Silvestre, destaca alguns cuidados e atenção na hora de realizar as compras, sejam elas on-line ou físicas. 

Para as compras efetuadas via PIX, o especialista alerta para conferências simples, mas que podem resultar em uma probabilidade menor para cair em golpes. Se atentar aos valores e QR-Codes oferecidos para efetuar a compra e certificar-se que o destinatário é mesmo a pessoa ou o estabelecimento para o qual precisa enviar o valor são primordiais.

Outro ponto destacado pelo consultor é a não utilização de internet pública para o pagamento digital e o uso exclusivo do aplicativo ou site do banco para realizar o pagamento.

Já nas transações envolvendo cartões de crédito ou débito, em especial nas compras on-line, Silvestre destaca a atenção para a idoneidade e rastreamento do site no qual está realizando a compra.

“Hoje há muitos golpes que simulam sites de compras com as mesmas características dos originais. Em caso de produtos com valores muito abaixo do mercado, ou sites que levam a marca de uma empresa conhecida, mas que te direcionam para um outro portal, fique atento. Além da inserção dos dados do cartão em um site “frio”, é possível que o produto adquirido não chegue até você”, diz.

Links enviados via SMS, e-mail ou redes sociais podem ser maliciosos e, uma vez que o usuário clica sobre o endereço, tem seus dados hackeados. “Para compras on-line, opte por digitar diretamente o site em que vai realizar a compra, evitando cair nessas armadilhas”, ressalta o especialista.

Para compras físicas, Silvestre indica as boas práticas para os cartões de aproximação e carteiras digitais. “Antes de concluir a operação, confirme se o valor está correto, a fim de evitar surpresas”, fala. O especialista ainda sugere que os consumidores permitam receber notificações por “push” dos bancos com os quais se relacionam, não bloqueando esta funcionalidade de comunicação em seus dispositivos.

“Os bancos, instituições financeiras e de pagamento desenvolvem sistemas de segurança sofisticados para combater operações fraudulentas. As análises feitas para checar se uma compra é legítima ou não envolvem desde o comportamental da pessoa - como ela digita e localidade que se encontra, por exemplo, até uma mensageria direcionada e personalizada para o cliente com foco na confirmação ou alerta da transação em situações consideradas atípicas”, finaliza Silvestre.


Posts mais acessados