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terça-feira, 7 de maio de 2024

Descubra o Papel dos Ovos na Dieta das Mães

De gestantes a lactantes, os ovos emergem como um superalimento essencial, oferecendo nutrientes vitais para a saúde e bem-estar de mães e bebês

 

O ovo é uma verdadeira potência nutricional, com vitaminas, minerais, proteínas e antioxidantes, além de uma ótima relação custo-benefício, o que o torna um excelente alimento para qualquer pessoa, em todas as faixas etárias. O Instituto Ovos Brasil ressalta que esse "superalimento" é perfeito para as "supermães". 

Ao nosso redor, é fácil perceber inúmeras mães que desempenham o papel de verdadeiras heroínas. Ser mãe em tempo integral, conciliar o trabalho e ainda gerenciar outros afazeres diários muitas vezes deixa pouco espaço para preparar refeições elaboradas. Por isso, o ovo surge como um grande aliado na alimentação dessas supermães. 

Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, reforça essa ideia: “O ovo possui um alto poder nutritivo, que o torna um alimento de referência, seja para a gestante, lactante ou mamãe que precisa de muita energia para o dia a dia”, destaca a especialista.
 

Ao falar em gestante, é recomendado o consumo de ovos no período da gestação, pois ele é um dos poucos alimentos que, por si só, fornece diversos nutrientes específicos que são indispensáveis para a mulher nessa fase. Da mesma forma e com a mesma importância, também é recomendado para as mamães que estão amamentando. 

Para exemplificar com mais exatidão sobre os benefícios dos ovos de galinha para a dieta das nossas “supermães”, Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, compartilha alguns conhecimentos:
 

● Você sabia que o ovo possui uma boa dose de ferro? Esse mineral é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos do sangue.

Desenvolvimento do tubo neural: Ovos possuem ácido fólico, que desempenha um papel crucial na formação do tubo neural do feto, especialmente nas primeiras semanas de gravidez. A falta deste nutriente pode pode causar DTN, defeito do tubo neural, que são malformações no desenvolvimento inicial do feto, com consequências na vida do bebê

Desenvolvimento cerebral: O ovo é fonte de colina, nutriente fundamental na redução de risco do tubo neural, para o desenvolvimento cerebral do feto, particularmente, na formação do hipocampo, responsável pela memória. Após o nascimento, as necessidades de colina continuam aumentadas, em virtude do rápido desenvolvimento cerebral e por isso, o consumo de ovo pela mãe, continua sendo fundamental para lactante e pelo bebê.
 

  • Além disso, apresenta vitaminas lipossolúveis A, D, E e K que influenciam o crescimento e a produção de tecidos ósseos do feto durante a gestação.
     
  • Saúde ocular: Os ovos são uma rica fonte de luteína e zeaxantina, carotenoides antioxidantes que promovem a saúde ocular. Esses compostos são essenciais para o desenvolvimento dos olhos do bebê e importantes para a saúde da mãe, pois além de proteger os olhos dos raios solares, podem ser benéficos para a pele e na cognição.
     
  • Energia e saciedade: Durante a gestação, a mulher tem um aumento das necessidades de proteína e, por isso, o ovo é um excelente alimento por conter proteína de ótima qualidade. Além de promover a saciedade, fornece nutrientes fundamentais para a nutrição de ambos, gestante e feto.

Segundo a nutricionista, é importante ressaltar que, como qualquer outro alimento em uma dieta, é necessário que o consumo do ovo esteja associado com uma alimentação equilibrada, a qual poderá proporcionar um melhor estado de saúde para a pessoa e ao feto.
 

Por que consumir ovo quando está amamentando?  

Durante a lactação, as necessidades nutricionais da mulher continuam aumentadas para atender às suas necessidades e a do bebê, através do leite materno. As mães gastam energia com a amamentação e, por isso, é possível perder peso e chegar ao peso anterior à gestação com uma boa alimentação para que não ocorra deficiência de nutrientes no período. É importante que a mãe pratique uma alimentação variada e equilibrada para suprir necessidades de minerais como zinco, magnésio, selênio e cálcio, além de vitaminas necessárias para manutenção da energia e fornecimento de nutrientes para o bebê, através do leite materno. 

É aí que entra o ovo, o superamigo da lactante. O ferro que está presente na gema do ovo, por exemplo, é de grande importância na manutenção nutricional da mamãe que amamenta. Isso porque a anemia, que é muito comum, infelizmente, em lactantes, é causada pela deficiência de ferro no sangue. 

E você sabia que o Ômega-3, por exemplo, ácido graxo amplamente encontrado nos ovos, possui propriedades anti-inflamatórias, tornando o leite materno fundamental para o desenvolvimento do bebê? 

De acordo com Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, o ovo é um ótimo alimento para ser consumido diariamente pela mãe e deve estar associado a uma alimentação equilibrada composta de verduras, legumes, frutas, alimentos integrais, carnes magras e com o menor consumo possível de ultraprocessados que apresentam aditivos alimentares.

Vale lembrar que o ovo é uma fonte de proteínas as quais são necessárias para garantir a manutenção da massa magra e favorecem a perda de peso, além de promover a saciedade. O ovo contém vitaminas do complexo B, vitaminas lipossolúveis, minerais, carotenoides, ácidos graxos mono e poli-insaturados. É um alimento saudável, prático e saboroso.
 

O bebê já está comendo, e agora?

A OMS - Organização Mundial da Saúde recomenda que os bebês sejam alimentados, exclusivamente, com leite materno até os 6 meses de idade. E que, mesmo após a introdução de novos alimentos, sigam sendo amamentados até, pelo menos, os 2 anos de idade. 

A partir do 6º mês, o leite materno deixa de atender as necessidades do bebê, por isso, novos alimentos são introduzidos na alimentação da criança. O ovo, clara e gema, deve ser inserido a partir deste momento, na forma cozida e associados a outros alimentos na forma de papinha. 

Os familiares devem seguir as orientações do pediatra e/ou nutricionista para que o processo de introdução e adaptação a novos alimentos seja tranquilo e ajustado à necessidade da criança. De uma forma geral, o ovo é muito bem aceito pela criança e deve estar presente no dia a dia, pois os nutrientes são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da criança ao longo de todas as fases da vida.
 

Instituto Ovos Brasil

 

 

07/05 – Dia Nacional de Prevenção das Doenças Alérgicas


Para prevenir as alergias, sobretudo as alergias respiratórias, a principal recomendação é evitar a exposição à poeira doméstica, já que os ácaros são os principais causadores de alergia. 

Aqui vão algumas dicas do Dr. Clóvis Eduardo Santos Galvão, Coordenador da Comissão de Alérgenos Da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI): 

·         Dê preferência para pisos frios, que permitam uma melhor remoção da poeira na limpeza de casa

·         Evite o uso de muitos adornos de decoração, pois facilitam o acúmulo de poeira, como almofadas, cortinas pesadas e mesmo os bichinhos de pelúcia

·         Os animais de estimação devem ficar fora do quarto de dormir

·         As janelas da casa devem ficar abertas para que o ar circule e o ambiente fique arejado.

·         Ao fazer a limpeza de casa, utilize produtos com cheiros neutros para não agredir a mucosa respiratória do paciente.

·         Procure um especialista bem Alergia Imunologia para fazer o diagnóstico correto e, assim, seguir o tratamento mais adequado.


O ouvido e a música, uma parceria linda e destrutiva

Como ser músico pode te ensurdecer aos poucos


A música é mais do que arte para muitos, é a uma libertação, uma forma de demonstrar o que sentem de uma forma primal e bela. No entanto, para os músicos, a exposição diária a altos níveis de ruído pode se tornar um perigoso contraponto para a saúde auditiva. A audição é o principal instrumento do músico, mas poucos entendem a necessidade de protegê-la.

"Profissionais da música - cantores, instrumentistas, DJs, técnicos de som e produtores - mergulham em um mundo sonoro que excede os limites saudáveis delineados pela Organização Mundial da Saúde. Enquanto a OMS aponta que sons acima de 85 decibéis são prejudiciais com exposição prolongada, esses artistas são expostos diariamente a mais ou menos 125 decibéis, potencializando os riscos para sua audição." Diz a Dra Iva Lanzarini, Fonoaudióloga e sócio-proprietária da Fonocenter, empresa de fonoaudiólogia especializada em aparelhos auditivos.

A exposição continua a esses níveis elevados, combinada com a falta de proteção auditiva, pode resultar em danos irreversíveis aos tímpanos. Inicialmente, os sinais de lesão das delicadas células do ouvido interno são sutis, o que faz com que muitos músicos adiem a busca por orientação médica. Essa hesitação agrava suas condições, levando a problemas que podem comprometer permanentemente a audição.

Sensações como zumbido ou a percepção de um ouvido tampado após a exposição ao som alto são comuns, mas geralmente temporárias, pois as células auditivas se recuperam. "Contudo, com exposições repetidas, o zumbido persiste e, muitas vezes, indica danos irreparáveis, percebidos somente quando já é tarde demais." Diz o médico Diego Augusto de Brito Malucelli

Prevenir essa tragédia silenciosa requer conscientização e ação. Músicos devem investir em proteção auditiva adequada, intervalos regulares e limites de exposição ao ruído, além de buscar orientação médica ao menor sinal de desconforto auditivo. E caso os danos já sejam irreversíveis é importante procurar o aparelho auditivo ideal, com acompanhamento e manutenção personalizados. A música é mais que uma arte, é um estilo de vida.

 

Diego Augusto de Brito Malucelli - Otorrinolaringologia CRM/PR: 19421 | RQE: 12325 |
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Espondiloartrite Axial: diagnóstico precoce ajuda a evitar as sequelas da doença, como a falta de mobilidade da coluna

 A Espondiloartrite Axial (EpA) ou Espondilite Anquilosante (EA) pertence a um grupo de doenças chamadas de espondiloartrites (EpA), que apresentam características comuns, como comprometimento inflamatório da coluna vertebral. Afeta principalmente o esqueleto axial (cabeça, caixa torácica e coluna vertebral). Espondilo significa coluna/vertebra e ite significa inflamação. 

Além da inflamação da coluna vertebral, as EpA podem vir acompanhadas de artrites (inflamações articulares) de extremidades, dactilite (inflamação de dedos), doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa), inflamação ocular (uveíte) e doença autoimune crônica de pele (psoríase). Trata-se de um grupo de doenças que se manifestam em vários órgãos do organismo. 

A Espondiloartrite Axial (EpA) afeta mais homens com idade inferior a 40 anos. Porém o diagnóstico, pelas dificuldades clínicas, acaba sendo realizado muitas vezes após esta idade.
 

Como se manifesta a doença 

Um dos principais sintomas da Espondiloartrite Axial é a lombalgia baixa (dor nas costas e nos glúteos) pela manhã, ao acordar. Diferente das dores musculares e vertebrais por traumas e desgaste, que pioram com exercícios, essa dor melhora com a atividade física, explica o reumatologista, Marco Antonio Araújo da Rocha Loures, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 

É preciso valorizar também sintomas intestinais (alterações de ritmo, sensação de estufamento, dores abdominais), sinais na pele, alterações nos olhos (como olhos vermelhos) e queixas similares a tendinites em calcanhares, ombros e quadris. 

O diagnóstico é feito pela história familiar do paciente, por queixas dos sintomas e por exames de imagens. “Muitas vezes, estes sintomas não são muito exuberantes e podem passar despercebidos pelo clínico. Isso atrasa o diagnóstico, levando então as lesões permanentes”, alerta Rocha Loures.
 

O diagnóstico rápido evita complicações 

Detectar precocemente a Espondiloartrite Axial ajuda a evitar as sequelas que podem vir depois meses e anos de tratamento não adequado. Sem a assistência adequada, ocorre a calcificação dos ligamentos que fazem parte dos tecidos moles da coluna vertebral. Isso deixa a coluna sem mobilidade, levando o paciente a ter dificuldade de deitar-se, entrar em um carro, assim como compromete sua qualidade de vida. 

A etiologia da Espondiloartrite Axial ainda não é totalmente conhecida. Hoje acredita-se que ela seja uma associação entre fatores genéticos, imunológicos e ambientais.
 

Como é feito o tratamento 

O tratamento da Espondiloartrite Axial deve ser realizado de forma individualizada, de acordo com os sintomas da doença e as características do paciente, como a presença de comorbidades (doenças associadas) e fatores psicossociais. “O objetivo é melhorar dor, rigidez, fadiga, mobilidade e flexibilidade, além de prevenir dano estrutural à coluna vertebral e preservar usa função. Para isso, é prescrita uma associação de remédios e atividades físicas”, ressalta o especialista. 

A Espondiloartrite Axial é uma doença crônica e incurável, então é fundamental educar o paciente para entender a doença e ter adesão ao tratamento medicamentoso, fisioterapia constante e atividade física diária.

 

CERCA DE 55% DOS BRASILEIROS NÃO VÃO AO DENTISTA

De acordo com o cirurgião dentista, a saúde começa pela boca, e consultas frequentes não apenas ajudam a prevenir problemas dentários, mas contribuem para a prevenção de outros problemas de saúde.

 

Quando foi a última vez que você foi ao dentista? Frequentar o dentista regularmente é uma prática que deveria ser incorporada ao calendário de todos. No entanto, para muitos brasileiros, essa visita ainda não faz parte da rotina. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em colaboração com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam uma tendência: 55% dos brasileiros não realizam consultas odontológicas anuais, conforme recomendado. 

E apesar do Brasil ostentar o título de país com a maior concentração de dentistas no mundo, com 395.953 profissionais em atividade e 71.292 clínicas especializadas, a adesão da população às práticas de cuidados dentários preventivos permanece abaixo do ideal. 

De acordo com o cirurgião dentista, Dr. Victor Nastri,a boca é uma área do corpo onde poucas pessoas conseguem fazer uma inspeção adequada e manter uma higiene eficaz, o que ressalta ainda mais a importância das consultas regulares ao dentista “Aqueles com maior propensão a desenvolver doenças periodontais e cáries, por exemplo, devem ser agendados para retornar em menos de seis meses. Por outro lado, pacientes saudáveis, que conseguem manter uma higiene bucal adequada, devem consultar o dentista pelo menos a cada seis meses para prevenção”, destaca Nastri. 

Além disso, o cirurgião dentista ressalta que a consulta ao dentista não só previne e trata problemas comuns, como cáries e tártaros, mas também pode identificar e tratar rapidamente condições mais sérias, como gengivite e periodontite, e questões de saúde bucal mais complexas, como bruxismo, distúrbios da articulação temporomandibular (ATM) e até mesmo sinais precoces de câncer bucal. 

Para entender quais são os riscos da visita não regular, Nastri destaca alguns, veja:
 

Cáries avançadas: Sem consultas regulares, as cáries podem progredir sem detecção, levando a danos significativos nos dentes. Isso pode resultar em dores intensas, infecções e até mesmo na perda do dente.

 

Doenças gengivais: A falta de limpeza profissional e remoção de placa bacteriana pode levar ao desenvolvimento de doenças gengivais, como gengivite e periodontite. Essas condições podem causar inflamação, sangramento gengival, mau hálito e, em casos graves, perda óssea ao redor dos dentes.
 

Mau hálito crônico: A acumulação de placa bacteriana e tártaro nos dentes e na língua pode levar a um mau hálito persistente que não é facilmente corrigido apenas com escovação regular e uso de fio dental.
 

Problemas sistêmicos de saúde: A saúde bucal está intimamente ligada à saúde geral do corpo. A falta de cuidados dentários adequados pode aumentar o risco de desenvolvimento ou agravamento de condições como doenças cardíacas, diabetes e até complicações na gravidez.
 

Custos financeiros mais elevados a longo prazo: Ignorar visitas regulares ao dentista pode resultar em problemas mais graves que exigem tratamentos mais caros, como restaurações extensas, tratamentos de canal ou mesmo cirurgias. A prevenção é sempre mais econômica do que o tratamento de problemas dentários avançados.
 

Por fim, o cirurgião dentista enfatiza que é no consultório que vai se aprender a melhor técnica, a melhor escova, o jeito certo de passar o fio dental ou a pasta ideal. Portanto, uma avaliação profissional é sempre o melhor caminho para se ter uma boa higiene oral.
 

Dr. Victor Nastri, Cirurgião Dentista, membro da sociedade brasileira de odontologia estética, o profissional se consolidou como líder em inovação e excelência no Grande ABC (SP). Suas especializações abrangem facetas e lentes de contato dentais, sendo reconhecido por sua técnica e visão estética apurada. Além de sua atuação clínica, Victor Nastri é uma figura proeminente na educação odontológica. Como professor em programas de pós-graduação, ele compartilha seu conhecimento e experiência, contribuindo para a formação de futuros profissionais na área. Como palestrante, Victor tem sido uma fonte para a comunidade odontológica, participando de eventos nacionais e internacionais para compartilhar suas ideias inovadoras e perspectivas sobre o futuro da odontologia. Victor Nastri é reconhecido como um pioneiro na introdução de tecnologias avançadas no campo odontológico.


Adultos, entre 26 e 35 anos, apresentam evolução de 21,8% no consumo de remédios para asma no 1T24, aponta epharma

 Especialista relaciona fatores que aumentam as chances de incidência da doença, como predisposição genética e estilo de vida não saudável 



De acordo com levantamento da epharma, o número de beneficiários, entre 26 e 35 anos, que consomem medicamentos contra asma aumentou 21,8% no 1T24, comparado ao mesmo período do ano passado, na plataforma da empresa. Esta faixa etária apresentou o maior crescimento entre todos os consumidores desta categoria de medicamento nos três primeiros meses de 2024.

No 1T24, houve aumento também do volume de vendas registrado de medicamentos para tratamento de asma. A quantidade vendida foi 9,8% superior em comparação com o 1T24. Os princípios ativos mais comercializados foram salbutamol, beclometasona e montelucaste.

“O aumento do consumo de medicamentos contra asma entre adultos pode estar associado a uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética, exposição prolongada a alérgenos ambientais, mudanças climáticas bruscas, infecções respiratórias, estresse e poluição. O tratamento adequado da doença e o estilo de vida mais saudável são fundamentais para aumentar a qualidade de vida do paciente com asma”, explica Thais Figueiredo, pneumologista do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

A asma é uma das doenças crônicas não transmissíveis mais comuns que afeta mais de 260 milhões de pessoas e é responsável por mais de 450 mil mortes anuais em todo o mundo, segundo a Iniciativa Global para Asma (Global Initiative for Asthma – GINA).

De acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia, nos últimos anos, houve um aumento de 4,2% nos atendimentos de pessoas com sinais de asma, enquanto 51,3% dos pacientes enfrentam a doença não controlada, quando os sintomas são frequentes durante o dia e noite, há limitação das atividades diárias e é necessário o uso de medicamentos de resgate.

Embora tenha sido observado um aumento nas vendas de medicamentos para asma, houve uma queda na média de dias de tratamento por usuário, considerando o primeiro trimestre dos anos de 2021 (77 dias) e 2022 (78 dias), respectivamente, comparados com o mesmo período de 2023 (59 dias) e 2024(57 dias). “Interromper o tratamento da asma pode ter sérias consequências para a saúde do paciente. É fundamental manter cuidado contínuo para garantir um controle da doença”, explica Thais, do CEJAM.

O tipo de asma mais comum é a alérgica, que pode ser desencadeada por inalação de alérgenos, como poeira, ácaros, mofo e agentes irritantes como fumaça, produtos de limpeza, perfume. Há também a asma com manifestação tardia, com predisposição genética associada com fatores ambientais e biológicos, e a asma associada à obesidade. As principais causas são as infecções respiratórias virais, mudança de tempo, estresse e poluição ambiental.
“Os programas de subsídio de medicamentos têm contribuído para a ampliação do acesso a tratamentos eficazes que garantem mais bem-estar aos pacientes. No 1T24, nossa plataforma registrou um crescimento de 18,1% da economia gerada de comercialização dos produtos para asma, em comparação com o 1T23. Seguimos com o propósito de desenvolver e expandir soluções que possam promover, cada vez mais, saúde para a população brasileira”, finaliza Wilson Oliveira Junior, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da epharma.


Prevenção cardiovascular: quanto mais cedo melhor!

Em artigo, cardiologista da Unimed Araxá explica a importância de modificar fatores que originam as doenças 


Cada dia após o nascimento é mais um dia em direção ao envelhecimento. A cada minuto que vivemos, ocorrem alterações metabólicas e estruturais em nosso organismo, nos expomos aos riscos do ambiente, nosso organismo se modifica. Por que não nos cuidarmos o mais precocemente possível para que envelheçamos com saúde? 

Na juventude, um período de vitalidade e descobertas, é fácil negligenciar a saúde em prol de outras prioridades aparentemente mais imediatas. 

Atualmente, um conceito que vem sendo difundido é o da prevenção primordial. A prevenção primordial vai além do tratamento das doenças existentes, buscando modificar os fatores fundamentais que as originam. Ao abordar os determinantes sociais, econômicos e ambientais da saúde, ela visa criar condições que promovam o bem-estar e previnam o surgimento de problemas de saúde antes mesmo que eles se manifestem. 

Cultivar hábitos saudáveis desde cedo é a chave para estabelecer uma base sólida para a saúde cardiovascular ao longo da vida. E o primeiro alicerce dessa construção é uma dieta equilibrada. Os jovens devem buscar uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras, grãos integrais e proteínas magras. Esses alimentos fornecem os nutrientes essenciais como fibras, vitaminas e antioxidantes que ajudam a proteger o coração contra doenças. Evitar o consumo de alimentos processados, ricos em gorduras saturadas, açúcares e sódio é crucial para manter suas artérias desobstruídas e a pressão arterial sob controle. 

Paralelamente à dieta, os jovens devem ter o hábito de praticar exercícios físicos regularmente. A atividade física não apenas fortalece o coração, mas também melhora a circulação sanguínea, ajuda a controlar o peso, reduzir o estresse e melhorar o humor. Incorporar uma variedade de exercícios aeróbicos como corrida, natação e ciclismo, além de exercícios de força e flexibilidade, é fundamental para promover uma saúde cardiovascular abrangente. Além disso, abordar fatores de risco adicionais como o tabagismo e o álcool é também importante, evitando agressões ao nosso próprio corpo. 

Nesse sentido, a prevenção primordial vai além da adoção de hábitos saudáveis. Envolve também a educação e a promoção de ambientes e políticas que apoiem escolhas benéficas. As escolas, locais de trabalho e sua comunidade podem desempenhar papel crucial no desenvolvimento de programas de educação sobre a saúde cardiovascular. 

Em última análise é um investimento no futuro. Ao adotar um estilo de vida saudável precocemente, os jovens não apenas protegem seus corações, mas estabelecem padrões positivos que impactam a comunidade e gerações futuras. 

Cada passo consciente em direção ao saudável pavimenta corações mais fortes para enfrentar os desafios do amanhã.

 

Dr. Flávio Paes - cardiologista


Quase 70% dos brasileiros com glaucoma desconhecem que estão com a doença

 

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Dificuldade para enxergar pelo canto dos olhos e aumento da pressão intraocular são sinais de alerta da doença, considerada uma das principais causas de cegueira do mundo


Embora mais comum a partir dos 40 anos, o glaucoma pode surgir em qualquer idade, até mesmo em recém-nascidos, e é uma das principais causas de cegueira no mundo. A conscientização sobre a doença é reforçada este mês pela Campanha Maio Verde, sendo que 26 de maio é o Dia Nacional de Combate à Cegueira pelo Glaucoma. A estimativa da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) é que mais de 2,5 milhões de pessoas tenham a doença no país e quase 70% desse total desconhecem que convivem com a enfermidade 1. 

O glaucoma geralmente progride de forma assintomática, em razão da ausência de dor ou de outro tipo de incômodo nos olhos. A doença é caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, que quando elevada suficientemente causa danos ao nervo óptico, estrutura que liga o olho ao cérebro para formar a visão, e pode levar anos para os primeiros sintomas serem percebidos pelo paciente. 

Um dos sinais de alerta, que indica o avanço do glaucoma , é a perda da visão periférica. “A pessoa sente dificuldade para visualizar objetos pelo canto do olho, algo que antes ocorria naturalmente, e passa a precisar movimentar a cabeça ou os olhos para enxergar o que está fora do campo visual central”, alerta o Dr. Luiz Alberto Melo, oftalmologista especialista em glaucoma do H.Olhos de São Paulo. 

O médico esclarece que, “em parte dos casos, a pessoa já nasce geneticamente predisposta a ter a doença”. De acordo com ele, “entre os tipos de glaucoma, o mais comum é o primário de ângulo aberto, condição crônica relacionada ao aumento da pressão dentro do olho que, consequentemente, causa lesões no nervo óptico”. Já os glaucomas secundários podem ser resultado de traumas oculares, de doenças como o diabetes ou do uso de alguns medicamentos.2 

Mais raro, o glaucoma congênito surge em bebês e crianças pequenas. A doença é causada por um erro na formação do sistema de drenagem do olho, que leva a um acúmulo de fluido e aumento da pressão intraocular.3 “Para que seja diagnosticada e tratada a tempo é fundamental realizar a triagem oftalmológica a partir do nascimento”, recomenda o oftalmologista. 

O glaucoma é uma condição irreversível, que não tem cura, mas com o tratamento correto é possível evitar a progressão da doença. A prevenção é feita em consultas oftalmológicas de rotina, por meio de exames realizados no próprio consultório como o do fundo de olho e de medição da pressão intraocular. Em algumas situações, o médico poderá solicitar exames complementares para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, que poderá incluir colírios, medicamentos, uso de laser e cirurgia.
  
 

Referências:

1. Link

2. Link

3. Link

Vamos esquentar o clima? Veja oito alimentos que ajudam a libido na menopausa

A chegada da menopausa marca o momento em que há um declínio natural dos hormônios. Como consequência, um dos sintomas mais comuns é o ressecamento vaginal, que pode atrapalhar o sexo para muitas delas e, assim, também alterar a vontade de transar. De acordo com um levantamento da Sociedade Norte-Americana de Menopausa, entre 20% a 40% delas têm algum grau de diminuição da libido nessa fase da vida, o que pode ser muito frustrante para todas. 

Não é surpresa para ninguém que a sexualidade está ligada à autoestima e, com isso, quando corpo e mente não estão saudáveis, é mais difícil sentir prazer. A nutricionista da Plenapausa, uma empresa que visa levar informação, cuidado e tratamento para mulheres, Vanessa Raio explica que a alimentação tem um papel fundamental nos níveis hormonais no corpo, assim, uma alimentação equilibrada. "A alimentação desempenha um papel importante na manutenção dos hormônios sexuais, ajudando a equilibrar a libido", diz.  

Para ajudar a combater a queda do libido de forma natural, confira oito alimentos que ajudam a estimular a libido nas mulheres e que podem ser incluídos na rotina alimentar.  

  • Chocolate amargo: além de ser delicioso, o chocolate amargo contém substâncias que podem aumentar os níveis de serotonina no cérebro, melhorando o humor e a libido.
  • Amêndoas: fonte de ácidos graxos ômega-3 e zinco, elas ajudam a aumentar os níveis de hormônios sexuais, melhorando a resposta sexual.
  • Gengibre: essa raiz tem propriedades estimulantes que podem aumentar o fluxo sanguíneo, promovendo uma melhor resposta sexual durante a menopausa.
  • Açafrão: conhecido por suas propriedades antioxidantes, ele ajuda a aumentar a libido, melhorando a circulação sanguínea e reduzindo o estresse.
  • Melancia: além de ser refrescante, essa fruta tem citrulina, um aminoácido que pode ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e melhorar a circulação, promovendo uma melhor resposta sexual.
  • Ostras: conhecidas como "afrodisíaco natural", isso se deve a sua alta concentração de zinco, um mineral essencial para a produção de testosterona. Além disso, tem aminoácidos que contribuem para o aumento da libido.
  • Feno grego: uma semente originária da Ásia, tem propriedades que auxiliam na melhora da função sexual, podendo ser usado via suplementação em extrato ou cápsulas ou como chás.
  • Maca Peruana: nativa dos Andes do Peru, estudos mostram que seu uso aumenta não só a libido sexual, mas também a libido de vida, a energia. Pode ser usada em pó adicionado em shakes e sucos ou através de suplementação em cápsulas ou extrato

"Esses alimentos não só podem ajudar a melhorar a libido na menopausa, mas também contribuem para uma melhor qualidade de vida sexual e geral das mulheres nessa fase da vida", finaliza Raio.

 

Plenapausa

 

Maio Roxo salienta os cuidados com as Doenças Inflamatórias Intestinais

 Doença de Crohn e retocolite ulcerativa são as principais DIIs e afetam cerca de 5 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP).


Prevenção e tratamento fazem de maio o mês escolhido para sensibilizar a sociedade sobre a saúde do órgão apelidado de “segundo cérebro”: o intestino. Quem sofre com as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) – lembradas mundialmente no dia 19 de maio – sabe o quanto o uso de medicamentos corretos para controlar a inflamação crônica é importante para lidar com a rotina sem interferências frequentes. Por isso, o diagnóstico precoce evita o agravamento da condição, que é incurável e altera todo o funcionamento do organismo na medida em que desregula níveis de nutrientes e mexe com a saúde mental, já que o intestino está diretamente ligado às respostas em situação de estresse e outras reações psíquicas, como ansiedade e depressão, conforme estudo publicado pelo Núcleo de Divulgação Científica da Universidade de São Paulo (USP).

 

Diferença entre doença de Crohn e retocolite ulcerativa 

As principais Doenças Inflamatórias Intestinais são a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Há também as chamadas “colites indeterminadas” e, como o próprio nome indica, o diagnóstico não é objetivo, conforme explica a médica e professora de gastroenterologia da Unigranrio Afya, Dra. Daniela Nadruz. Apesar de compartilharem sintomas como dores abdominais, sangramentos nas fezes e diarreia, por exemplo, cada doença tem as próprias características e níveis. Enquanto os portadores de Crohn podem ter inflamações por todo o trato digestivo, desde os tecidos do intestino até o ânus, os que sofrem com a retocolite ulcerativa têm problemas que afetam o intestino grosso e o reto, no geral. Outra diferença está na faixa etária: a doença de Crohn se manifesta mais em pessoas no fim da adolescência e até a idade adulta, com picos entre 15 e 35 anos; já a retocolite tem maior incidência após os 30 anos e tem pico entre os 50 e 60 anos.

 

Como lidar com as DIIs 

É preciso ficar de olho em sintomas recorrentes, como desconfortos abdominais, diarreia crônica – fezes pastosas ou líquidas por mais de 1 mês, acompanhadas ou não de muco ou sangue –, dor nas articulações e possíveis alterações emocionais. A médica gastroenterologista e professora da Unigranrio Afya, Daniela Nadruz, ressalta a importância de buscar ajuda de um especialista assim que a pessoa notar comportamentos do corpo dentro desse quadro: 

“O diagnóstico precoce evita, sobretudo, que as complicações dessas doenças evoluam e atrapalhem a contenção de riscos, já que não há cura. É preciso instituir o tratamento prévio para adequar remédios, evitar cirurgias e garantir o sucesso na qualidade de vida do paciente. Os avanços recentes com medicamentos imunobiológicos estão melhorando a resposta terapêutica também, percebemos que os portadores das DIIs estão levando vidas normais”, declara Nadruz.

Não há mistérios para uma vida saudável: uma dieta equilibrada e personalizada por especialistas para cada caso, a prática constante de exercícios físicos e a atenção para uma rotina de cuidados médicos, como exames e consultas de checagem são importantes também para quem sofre com as Doenças Inflamatórias Intestinais.

Dia Internacional da Luta contra a Endometriose: conheça 12 mitos e verdades sobre a doença

 

Crédito - Silvia por Pixabay

Ginecologista do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), alerta: ao menor sinal de dor, como cólicas menstruais ou durante a relação íntima, é essencial buscar ajuda médica

 

Atualmente, a endometriose acomete 176 milhões de mulheres em todo o mundo, sendo mais de sete milhões só no Brasil. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). O problema é gerado quando o endométrio fica fora da cavidade uterina, causando dores intensas, infertilidade e, se não tratado, atacar outros órgãos. Neste 7 de maio, Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, o médico cirurgião ginecológico Dorival Gomide, do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), traz à luz 12 mitos e verdades comuns que são compartilhados diariamente nos consultórios. 

“Acho super importante destacar que é preciso acabar com a ‘normalização’ da dor. Ou seja, a paciente que tem cólica ou sente dor na relação sexual, principalmente na penetração mais profunda, precisa entender que este pode ser o indício de um problema como a endometriose e precisa investigar. Com o diagnóstico e acompanhamento, a qualidade de vida dessa paciente tem muito a melhorar e, inclusive, evitar problemas maiores, como a infertilidade”, destaca.

 

1 – A endometriose é hereditária.

Verdade. Em geral, a maioria das pacientes com diagnóstico positivo têm, na família, uma mãe, tia ou avó que já apresentou o problema. E, neste caso, é interessante também acompanhar as filhas, pois há ali um risco importante.

 

2 – A endometriose sempre causa infertilidade.

Mito. Cerca de 60% das mulheres com endometriose engravidam normalmente. As outras 40% acabam precisando de algum tratamento médico; às vezes, uma fertilização e, em outros casos, cirurgias.

 

3 – A endometriose sempre traz sintomas.

Mito. Há pacientes que têm endometriose e não apresentam nenhum sintoma; algumas com casos avançados. Na verdade, o que pode causar a dor é a localização da lesão. Então, é possível que uma paciente com endometriose leve sinta mais dor, ou algum outro sintoma, do que alguém em estado mais grave. Por isso, é importante sempre realizar os exames periódicos.

 

4 – Os primeiros sintomas da endometriose surgem a partir da primeira menstruação.

Verdade. Geralmente, a paciente já tem um histórico familiar, apresenta cólicas fortes e um fluxo menstrual aumentado. Esses são os primeiros sinais de alerta.

 

5 – A endometriose não tem cura.

Verdade. Não há como afirmar que tem cura, mas é possível fazer um bom controle. Geralmente, a cirurgia retira todas as lesões e a paciente fica livre. De qualquer maneira, por ser uma doença inflamatória e crônica, pode voltar. Então, é essencial ter certos cuidados, como uma dieta equilibrada, que exclua alimentos inflamatórios, e praticar atividades físicas, pois isso ajuda bastante a longo prazo.

 

6 – A endometriose só é tratada com cirurgia.

Mito. O tratamento só prossegue para uma cirurgia se não houver sucesso com o controle clínico. O princípio do tratamento é controlar os sintomas, muitas vezes com hormônios ou mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios físicas e uma dieta equilibrada. Caso essas primeiras medidas não resolvam, aí, sim, pode-se adotar a cirurgia para remover as lesões.

 

7 – A endometriose exige acompanhamento periódico permanente.

Verdade. Geralmente, o acompanhamento da paciente é feito pelo ginecologista. Eventualmente, poderá precisar de um especialista em endometriose. O ideal é fazer um acompanhamento periódico para controlar os sintomas e também a evolução da doença, caso a paciente não tenha sido operada. Caso esteja bem, sem dor, pode ser anual.

 

8 – A endometriose exige que a paciente use medicamentos diariamente.

Mito. Na verdade, os medicamentos só são utilizados para controlar os sintomas. Então, se uma paciente não os apresenta – seja por ter feito a cirurgia ou por ter alterado o estilo de vida -, não há necessidade de medicamentos. Vale lembrar que não há remédios, até o momento, que tratem a endometriose. Todas as medicações, sejam hormonais, como anticoncepcionais, implantes, DIU, ou analgésicas e anti-inflamatórias, apenas tratam os sintomas.

 

9 – A endometriose pode ser prevenida.

Mito. Não pode ser prevenida, pois sua origem tem relação com histórico familiar. Ou seja, a mulher pode nascer com um endométrio diferente e desenvolver, ou não, o problema. O importante é que os sintomas podem ser tratados e prevenidos.

 

10 – É possível desenvolver ou descobrir a endometriose durante a gestação.

Verdade. Geralmente, o principal desafio da paciente com endometriose é engravidar. Ao conseguir, na maioria dos casos, a gestação é assintomática, e isso ocorre devido à supressão dos hormônios ovarianos. A doença ainda pode ser descoberta quando a mulher sente dificuldades no processo de engravidar.

 

11 – A endometriose é o mesmo que as cólicas menstruais consideradas “normais”.

Mito. A dor é relativa de pessoa para pessoa e, por isso, é impossível definir o que é “cólica normal”. Então, nenhuma dor é normal e todas devem ser investigadas. E, infelizmente, esse conceito de “cólica é normal” é o que faz com que a doença tenha uma demora de oito a dez anos para ser diagnosticada. É muito tempo.

 

12 – Um quadro de endometriose controlado pode ter piora clínica.

Verdade. Há, sim, pacientes que têm controle dos sintomas, mas continuam apresentando uma progressão da doença. Por isso, o acompanhamento periódico é essencial.

 

Vera Cruz Hospital

 

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