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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Por que pessoas saudáveis ainda podem ter câncer?

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Médicas paliativista e oncologista do projeto Cuida explicam que, mesmo com a escolha de estilo de vida saudável, outros fatores podem contribuir para a doença. Conheça hábitos de prevenção. 

 

Este 8 de abril de 2024 é marcado pelo Dia Mundial de Combate ao Câncer, data que serve para disseminar informações sobre a prevenção e o controle dos diversos tipos de câncer existentes. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou, para o triênio de 2023 a 2025, 704 mil novos casos da doença a cada ano no Brasil. Destes, até metade dos casos são evitáveis, o que torna as medidas de prevenção um meio eficaz para reduzir a incidência e a mortalidade pela doença. 

A médica intensivista e paliativista, Carol Sarmento, explica que as medidas de prevenção primária do câncer incluem intervenções e escolhas diárias que inibem o início do desenvolvimento da doença. “Esse raciocínio é muito válido quando entendemos que os riscos da doença diminuem muito quando a gente não se expõe a fatores que causam câncer, como o tabagismo, por exemplo. Já as medidas de prevenção secundária referem-se à detecção precoce e à prevenção do seu agravamento. As estratégias de prevenção primárias e secundárias são medidas custo-efetivas e essenciais em uma estratégia de controle da doença”, explica Carol Sarmento, idealizadora do projeto Cuida. 

O desenvolvimento do câncer é influenciado por uma interação complexa de fatores genéticos, ambientais e comportamentais, explica a médica oncologista, Alyssa Miranda. “Mesmo com um estilo de vida saudável, é possível que uma pessoa desenvolva câncer devido a uma combinação desses fatores. Por isso que a conscientização sobre a doença, a detecção precoce e o acesso a cuidados de saúde adequados são essenciais para a prevenção e o tratamento eficazes do câncer”, explica a médica que compõe o time do Cuida, um projeto focado em estimular a prática do cuidado entre as pessoas.


 Por que pessoas saudáveis ainda podem ter câncer? 

O câncer tem um componente fundamental genético, ou seja, sempre se desenvolve a partir de um erro do DNA. “O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer é o envelhecimento, pois com o avançar da idade acumulamos danos ao DNA e perdemos a capacidade de repará-lo. Além disso, existem mutações genéticas herdadas, conhecidas como hereditárias (que passam de pais para filhos). Elas predispõem ao desenvolvimento de diversos tipos de cânceres. Outros fatores importantes são os ambientais e comportamentais como poluição do ar, radiação, sol, algumas substâncias químicas e infecções virais e/ou bacterianas que, quando presentes, aumentam o risco de desenvolvimento do câncer”, explica a oncologista Alyssa. 

“Vale sempre recordar que o estilo de vida é algo que depende, única e exclusivamente, da pessoa e suas escolhas: daí a necessidade de educar, conscientizar, prover informações que possam levar a mudanças eficientes e duradouras em estilo de vida, visando diminuir objetivamente o risco da doença. Porém, a gente tem que entender que não é possível evitar por completo o aparecimento do câncer, a doença não é 100% evitável. Mas é completamente possível diminuir significativamente os riscos e as chances por meio de boas escolhas e boas práticas em saúde”, complementa Carol Sarmento.

 

Quais são as atitudes do dia a dia para evitar o câncer? 

A prevenção do câncer envolve uma combinação de hábitos saudáveis e práticas de estilo de vida:

  • Alimentação saudável: dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e fontes magras de proteína. Evite alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcares adicionados;
  • Atividade física regular: ajuda a reduzir o risco de câncer, mantendo um peso corporal saudável, regulando os níveis hormonais e fortalecendo o sistema imunológico. A OMS orienta, pelo menos, 30 minutos de atividade física por dia;
  • Não fumar: o consumo de produtos do tabaco pode levar ao desenvolvimento de mais de 12 tipos de câncer, e o tabagismo é responsável por 25% de todas as mortes por câncer em nível mundial;
  • Evitar o consumo de álcool: o número de casos de câncer devido ao álcool é estimado em mais de 740.000 por ano;
  • Sexo seguro evitando-se doenças sexualmente transmissíveis como o HPV (vírus com potencial de causar diversos tipos de câncer, como o de colo de útero);
  • Proteção solar;
  • Mantenha um estilo de vida leve e gerencie seu estresse;
  • Faça regularmente os exames de rastreamento;
  • Procure conhecer sua história familiar e genética a fim de entender a necessidade de realizar medidas de prevenção adequadas como exames de rastreio de forma mais frequente e/ou teste genéticos.


O Cuida
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Exagerou no chocolate? Confira algumas dicas para cuidar da sua pele

Dra. Flávia Villela, médica especialista em Dermatologia, explica os cuidados que precisa ter neste período de Páscoa com o consumo em excesso de chocolate


Estamos em um dos períodos mais doces do ano, quando a maioria consome ainda mais chocolate por conta da Páscoa. Sem contar que o Dia do Cacau foi comemorado no último dia 26 de março. E dá para exagerar no consumo sem prejudicar a pele? Calma que tudo tem um equilíbrio e Flávia Villela, médica especialista em Dermatologia, traz dicas para cuidar melhor da pele nesta fase de guloseimas.

A especialista ressalta que o equilíbrio começa pela escolha dos chocolates. “O ideal é optar pelas cores mais escuras e pelos mais amargos mais rico em cacau, pois contém menos açúcar e é rico em antioxidantes, benéficos para a saúde da pele”, destaca ela e reforça: “Evite chocolates muito processados que contém muita gordura saturada, o que ocasiona alergias e acne na pele” explica Flávia Villela.

Em 2024, segundo previsão da Associação Paulista de Supermercados (Apas), a venda de chocolates terá alta de 4,5% comparado a 2023. Sem contar o consumo de ovos caseiros e marcas próprias que não entram nesses dados.

E se você já faz parte da estatística e exagerou nos chocolates neste mês, calma que é possível cuidar melhor da pele com uma rotina de Skincare e alguns tratamentos no consultório.

A médica especialista em Dermatologia enfatiza a limpeza e o descanso adequado da pele. “Não se esqueça de realizar uma limpeza facial necessária. Remova qualquer resíduo de sujeira para evitar obstrução dos poros e reduzir o risco de acne. Use um limpador suave e siga com um hidratante para manter a pele equilibrada. O sono é vital para a regeneração da pele. O descanso adequado também ajuda na recuperação da pele, após os excessos do chocolate.

Agora, se o quadro da sua pele está mais crítico, é possível tratar com laser e peeling. “Com um tratamento composto é possível ter bons resultados mais rápido, eliminando a acne, cicatrizando a região, reduzindo a inflamação e estimulando a produção de colágeno”, explica Flávia Villela. Também pode ser conciliado com medicamentos via oral. “É importante você consultar um médico para não ter problemas com tratamento errado, que poderão trazer ainda mais problemas”, finaliza Flávia Villela.


Maioria das pacientes com diagnóstico de câncer de colo do útero recebe a indicação de radioterapia

Doença causada por infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é, em mais da metade dos casos, diagnosticada a partir do estágio 2, quando se espalhou além do local de origem, aumentando assim as chances de indicação de radioterapia. O câncer de colo do útero é o mais comum nas brasileiras, com mais de 17 mil novos casos previstos para 2024

 

O câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é o terceiro tumor maligno mais comum na população feminina brasileira com 17 mil novos casos previstos para cada ano do triênio 2023-2025 no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). É também a quarta causa de morte de mulheres por câncer em todo mundo, segundo o levantamento Globocan 2022, da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

O câncer de colo do útero é prevenível por meio da vacina contra o HPV, disponível na rede pública para meninas e meninos de 9 a 14 anos; homens e mulheres imunossuprimidos de 9 a 45 anos que vivem com HIV/aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos. A mesma vacina, que há dez anos é oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) protege do câncer de colo do útero e de outros tumores na região anal, assim como de tumor de orofaringe, na região de cabeça e pescoço.

Já a prevenção secundária, com foco no diagnóstico precoce, consiste em rastrear as lesões precursoras em visitas periódicas ao médico. A mulher deve fazer o teste para rastrear o câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras a partir dos 25 anos se já tem atividade sexual, sendo que os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e, se ambos os resultados forem negativos, os próximos devem ser realizados a cada 3 anos.

Além disso, o Ministério da Saúde anunciou neste março lilás (mês de conscientização sobre câncer de colo do útero) a incorporação ao SUS de uma nova análise, que é o teste molecular para identificação e classificação do vírus HPV, ampliando assim o programa de rastreamento de câncer de colo do útero na saúde pública.


Radioterapia em câncer de colo do útero

A escolha do tratamento mais adequado para os tumores colo-uterinos é uma decisão que deve ser tomada pela equipe de oncologia (que inclui clínicos, cirurgiões e radio-oncologistas, entre outros profissionais) em conjunto com a paciente. De modo geral, a primeira abordagem do câncer cervical costuma ser cirúrgica. Mas isso é válido para os casos em que o tumor está em fase inicial. “Pacientes com tumores localmente avançados costumam ser submetidas a protocolos que associam a quimioterapia (com uma ou mais substâncias) e radioterapia associada à braquiterapia, não sendo realizada a cirurgia. Além disso, a imunoterapia começa a ser também administrada em tumores ginecológicos, como o câncer cervical em fase mais avançada”, detalha a radio-oncologista Raquel Guimarães, membro da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) e chefe do serviço de Radioterapia do Hospital do Câncer 1 do Instituto Nacional de Câncer (HC1-INCA).

Raquel Guimarães explica que, quando o diagnóstico de câncer de colo do útero ocorre em mulheres jovens, é comum a preocupação com a fertilidade. Nas fases mais iniciais, é possível submeter a paciente à cirurgia com preservação de fertilidade. A partir de um determinado estágio da doença, a cirurgia deixa de ser uma opção, porque passa a ser uma intervenção muito mutilante e que muitas vezes não traz os mesmos resultados da radioterapia. Para as pacientes em idade fértil que receberão as doses de radiação recomenda-se o congelamento de óvulos. “Quando as pacientes não podem ser operadas, principalmente quando há um risco cirúrgico muito elevado, seja porque tem alguma comorbidade ou porque são pacientes, por exemplo, muito obesas, dentre outros fatores, a principal indicação é a radioterapia”, explica Raquel Guimarães. A especialista acrescenta que em alguns casos, quando a doença não foi completamente retirada por cirurgia, ou quando existe um risco de recidiva, a abordagem é complementada com radioterapia. 


Braquiterapia

Com o potencial de aumentar as chances de remissão do câncer de colo do útero em casos de doença localmente avançada há a indicação de braquiterapia associada à radioterapia externa. Enquanto a radioterapia externa é feita com o paciente deitado em equipamento conhecido como acelerador linear, que dispara feixes de radiação sobre a pele em área determinada, a braquiterapia é um outro tipo de radioterapia que emite radiação por uma fonte inserida na massa tumoral ou em região próxima. Feita de modo temporário ou permanente, a braquiterapia tem indicações clínicas para casos de outros tipos de câncer, além do colo do útero como corpo do útero (endométrio), mama e próstata. 

Na braquiterapia, a dose programada de radiação chega às células cancerígenas por meio de aplicadores, cateteres ou placas que conduzem o material radioativo de curto alcance. Inseridos com a ajuda de sedação e guiados por ultrassom, esses dispositivos são retirados após cada sessão. Há situações em que a braquiterapia é permanente, como no tratamento do câncer de próstata, em que a fonte da radiação cápsulas, chamadas de “sementes” contendo o material radioativo milimetricamente posicionadas no tecido tumoral ou áreas circundantes com a ajuda de agulhas. 

A inserção dos aplicadores e a introdução das sementes radioativas é feita após um planejamento rigoroso. As doses e a administração da radiação entregue pela braquiterapia são atualmente calculadas com tecnologia 2D ou 3D. Os equipamentos usados para obter as imagens necessárias a esse cálculo e também para a administração da dose podem variar de acordo com a técnica utilizada. Na braquiterapia 2D, geralmente são feitas radiografias, em diferentes ângulos e posições, com os aplicadores já posicionados em relação ao tumor.

No sistema 3D, as imagens são captadas por tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). As imagens coletadas, bidimensionais ou tridimensionais, são digitalizadas e usadas por softwares que calcularão os pontos a serem irradiados, a distribuição da radiação e a intensidade das doses no tumor e tecidos normais. Em geral, as imagens tridimensionais permitem uma distribuição mais precisa da dose de radiação, focando mais nas áreas-alvo e reduzindo a dose que chega aos tecidos saudáveis circundantes.

As mesmo tempo em que pode oferecer um bom resultado, a radioterapia interna (como é também chamada a braquiterapia) não está isenta de riscos e complicações a longo prazo para a qualidade de vida da paciente. Como são próximos do colo do útero, órgãos como bexiga e reto também recebem uma parte da dose do tratamento e há toxicidade para esses órgãos. Pode haver, por exemplo, incontinência urinária, sangramento retal, ressecamento vaginal e disfunção sexual. Por isso, também é tão importante que as mulheres tenham acesso à fisioterapia ginecológica no período pós-tratamento. 

 

Sociedade Brasileira de Radioterapia - - SBRT
https://sbradioterapia.com.br/


Rodovias concedidas receberam mais de 2,5 milhões de veículos no feriado de Páscoa


Fluxo entre a capital e o interior do Estado foi o mais intenso,
 registrando 1,3 milhão de veículos 
Crédito: ARTESP

Durante o feriado prolongado de Páscoa, entre os dias 28 e 31 de março, mais de 2,5 milhões de veículos passaram pelas principais rodovias concedidas do Estado, tanto no acesso, quanto na saída da capital paulista. A movimentação foi monitorada em tempo real pelo Centro de Controle de Informações (CCI) da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), que acompanhou o fluxo nas vias para garantir a segurança dos usuários. 

“Para assegurar um feriado tranquilo aos motoristas que cruzaram as rodovias estaduais, a ARTESP e as concessionárias reforçaram o atendimento de socorro médico e mecânico. Também realizamos o monitoramento em tempo real nos trechos concedidos, para evitar imprevistos e garantir a segurança desses motoristas", afirmou o diretor-geral da agência, Milton Persoli. 

 

MOVIMENTAÇÃO NAS PRINCIPAIS RODOVIAS CONCEDIDAS

 

Capital e Interior - No Corredor Ayrton Senna – Carvalho Pinto, administrado pela Ecopistas, circularam mais de 456 mil veículos. O Sistema Anhanguera-Bandeirantes, administrado pela AutoBAn, recebeu cerca de 503 mil veículos. Já o Sistema Castello-Raposo, administrado pela CCR ViaOeste, contabilizou aproximadamente 403 mil veículos

 

Ida para o Litoral - Já nas rodovias Anchieta e Imigrantes, que levam à Baixada Santista, foram registrados mais de 248 mil veículos no sentido litoral. Na Rodovia dos Tamoios, importante ligação entre o Vale do Paraíba e o Litoral Norte, circularam mais de 111 mil automóveis.

 

Rodoanel- Pelo trecho Oeste do Rodoanel, sob gestão da CCR RodoAnel, passaram mais de 577 mil veículos. Nos trechos Sul e Leste do Rodoanel, operados pela concessionária SPMar, circularam cerca de 301 mil veículos.

 

ATENDIMENTOS AOS USUÁRIOS NA PÁSCOA

Foram registrados 919 atendimentos pré-hospitalares (APH), 4.221 atendimentos com utilização de guinchos e 3.963 socorros mecânicos.

 

O que torna uma pessoa mais mentirosa que outras


 

Pessoas impulsivas, arrogantes e criativas são mais propensas a mentir com sucesso

 

O Dia da Mentira, celebrado internacionalmente em 1º de abril, tornou-se o tradicional dia das pegadinhas. Mas, e quando a mentira vai além de uma brincadeira? Um estudo da Universidade Federal do Ceará reforça a máxima do filósofo alemão Friedrich Nietzsche: a mentira é a “conservação da espécie humana”. 

Segundo uma pesquisa da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, quanto mais conexões uma pessoa tiver, maior o potencial de mentir. A pesquisa descobriu que, ao longo de uma semana, as pessoas mentem cerca de um quinto do tempo para 30% de suas interações sociais. 

Apesar da frequência de mentir ser praticamente igual entre os gêneros, os propósitos mudam: mulheres costumam mentir para agradar ou evitar ferir os sentimentos alheios. Já os homens, costumam mentir sobre si mesmos, para impressionar os outros.

 

O dom de enganar

“Desde cedo, em todas as culturas, somos ensinados a mentir, uma vez que a mentira é um ato instintivo e funciona como uma estratégia de preservação social”, afirma Juliana Santos Lemos, psicóloga clínica, especialista em Psicopatologia e Terapia Cognitivo-Comportamental pela PUC/RS. 

Mesmo assim, há bons motivos para condenar a mentira, segundo Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C, e pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. 

“Independentemente do tipo de mentira e dos fatores envolvidos, é fato que muitas pessoas têm uma facilidade maior que outras para mentir, sem deixar margem a dúvidas. “Elas manipulam de tal forma que não há como questionar suas versões”, completa a host do podcast Ame.Cast. 

De acordo com um estudo publicado na Nature Neuroscience, quanto mais inverdades uma pessoa conta, mais fácil e frequente se torna mentir. Os resultados também indicaram que o interesse próprio parece alimentar a desonestidade. 

Embora o estudo não tenha analisado especificamente a mentira patológica, ele aponta algumas das habilidades de um mentiroso em potencial:

 

Frequência leva à excelência: segundo a psiquiatra Danielle H. Admoni, pesquisadora e supervisora na residência de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM); quem mente com frequência, torna o hábito cada vez mais normal. 

“O indivíduo que conta mentiras o tempo todo não precisa de tanto esforço para manter o controle emocional, monitorar a reação do outro e lembrar das histórias falsas que são contadas. Ou seja, ele já chegou ao ponto de criar narrativas convincentes com muita naturalidade”, frisa a psiquiatra especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).

 

Relação com personalidade: segundo Juliana Santos Lemos, ter mais habilidade para mentir pode estar relacionado com a personalidade do indivíduo. “Por exemplo, pessoas impulsivas, arrogantes e criativas (ou seja, aquelas com imaginação vívida para interpretar e distorcer a verdade) costumam ter mais sucesso com as mentiras”.

 

Inteligência emocional apurada: pessoas com inteligência emocional têm mais capacidade para identificar os agentes estressores a sua volta e saber como agir diante deles. “Por outro lado, indivíduos com baixo coeficiente emocional tendem a revelar com mais facilidade sua tensão em determinadas situações, podendo até ter sua veracidade questionada”, reflete Monica Machado.

 

Falta de comprometimento moral: a moralidade é a barreira que impede a maioria das pessoas de mentir sem escrúpulos e com mais frequência do que poderiam, explica a psicóloga Juliana Lemos. “Entretanto, o que mais vemos é a falta de ética e integridade, a ponto de a pessoa passar por cima dos seus próprios valores”. 

No extremo dessa escala, encontram-se os psicopatas e/ou sociopatas, indivíduos manipuladores, frios e calculistas, que mentem de forma muito elaborada e não poupam esforços para atingir seus objetivos. 

“Contudo, dentro de limites moderadamente elevados de desinibição ou desengajamento moral, há várias pessoas ‘comuns’ que conseguem distorcer a realidade a seu favor ao interpretar seu próprio comportamento de maneira egoísta ou egocêntrica”, pontua Juliana Santos Lemos.

 

É possível não mentir? Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, indicou que reduzir a quantidade de mentiras contadas por dia pode melhorar a saúde física e mental. O estudo avaliou indivíduos que reduziram propositadamente a quantidade de mentiras contadas semanalmente por um período de 10 semanas.

 Entre os pesquisados, 35% eram adultos e 65% estudantes universitários, com idades que variavam de 18 até 71 anos, e uma média de 31 anos. Ao final das 10 semanas de testes, os participantes relataram melhoras tanto na saúde mental quanto na física, como tensão e melancolia, além de queda nos casos de dores crônicas. 

“Quando mentimos, o cérebro fica sobrecarregado, pois precisa ativar diferentes áreas, simultaneamente, para suprimir a verdade, disfarçar o estresse, criar imagens mentais, monitorar erros e controlar nosso comportamento”, explica a psiquiatra Danielle Admoni. 

Por outro lado, a sociedade tolera o ato de mentir se a intenção, o propósito ou a consequência forem benéficos, ao invés de egoístas, tóxicos ou antissociais. “Dessa forma, alguém que se abstém completamente da mentira, quando necessário, pode causar mais danos à sociedade do que aquele que opta por sacrificar a verdade em prol do bem alheio”, finaliza a psicóloga Monica Machado.

 

BOLETIM DAS RODOVIAS


ARTESP informa interdição no trecho Sul do Rodoanel (SP-021), devido a incêndio 

 

A ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa que, na manhã desta segunda-feira (1º), por volta das 12h, um caminhão pegou fogo no trecho Sul do Rodoanel Mário Covas (SP-021), na altura do km 49, sentido Perus. 

Por conta do incêndio, todo o trecho foi interditado. Equipes da concessionária SPMar e do Corpo de Bombeiros foram acionadas para atendimento da ocorrência. 


Explorando as fronteiras: uma reflexão sobre o encontro entre Inteligência Artificial e o potencial humano

Estamos imersos em uma era de reinvenção onde o encontro entre a Inteligência Artificial (IA) e o potencial humano está moldando um novo modelo tecnológico. À medida que empresas e organizações exploram os novos horizontes da IA, surge uma nova compreensão: a tecnologia está se tornando cada vez mais humana.

Desde os primórdios da civilização, nós, seres humanos, somos impulsionados pela criação de ferramentas que expandem nossas habilidades físicas e cognitivas. Essas ferramentas são um testemunho da nossa criatividade e engenhosidade, permitindo-nos ultrapassar limites e alcançar conquistas grandiosas. No entanto, muitas dessas ferramentas foram, até pouco tempo, concebidas de maneira desumana, muitas vezes com o propósito de preencher lacunas ou compensar nossa falta de habilidade em alguns aspectos.

Os automóveis, por exemplo, revolucionaram a mobilidade humana, mas também contribuíram para problemas ambientais e de saúde pública que são um desafio para nós e para o futuro do planeta. Da mesma forma, as tecnologias digitais podem proporcionar conveniência e eficiência, mas também nos expõem a uma série de problemas que vão desde problemas de visão até a dependência excessiva de dispositivos eletrônicos.

À medida que avançamos no século XXI, estamos testemunhando uma mudança fundamental nesse paradigma. A IA está estimulando uma nova geração de tecnologia que não apenas amplia nossas capacidades, como também é projetada com sensibilidade humana em mente. Esta nova onda de inovação está focada em criar soluções intuitivas, adaptáveis e centradas no usuário, que se integram harmoniosamente em todos os aspectos de nossas vidas.

Essa transformação é movida por uma série de avanços tecnológicos. Algoritmos de IA estão se tornando cada vez mais sofisticados, capazes de simular raciocínio humano e aprender com dados em tempo real.

Interfaces de usuário estão se tornando mais intuitivas e naturalmente interativas, eliminando barreiras entre humanos e máquinas. E, essencialmente, a ética e a responsabilidade estão sendo incorporadas ao desenvolvimento de tecnologias, garantindo que elas sirvam ao bem-estar humano e à sociedade como um todo.

No centro dessa revolução está o reconhecimento de que o potencial humano é o recurso mais valioso e inexplorado de todos. A IA não é vista como uma substituta do trabalho humano, mas como uma aliada poderosa que pode ampliar nossas capacidades, nos garantindo o tempo precioso para nos concentrarmos em tarefas mais significativas e criativas.

Ao automatizar tarefas repetitivas, a IA nos permite dedicar mais tempo e energia a atividades que exigem empatia, intuição e pensamento crítico - habilidades intrinsecamente humanas essenciais para resolver problemas complexos e impulsionar a inovação.

Além disso, a IA está desempenhando um papel fundamental na democratização do conhecimento e da educação, capacitando indivíduos de todas as origens a acessar recursos de aprendizagem personalizados e adaptáveis. Isso não apenas amplia as oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional, mas também promove a diversidade e a inclusão em todos os setores da sociedade.

Entretanto, para colher os benefícios plenos dessa revolução tecnológica, é essencial que adotemos uma abordagem holística e humanizada. Isso significa não apenas desenvolver tecnologias que potencializem o melhor do que nos torna humanos, mas também garantir que essas tecnologias sejam utilizadas de forma ética e responsável.

Nossa responsabilidade diante dessa mudança que já está acontecendo, é estar atentos aos desafios emergentes, como viés algorítmico, privacidade de dados e cibersegurança, e trabalhar em colaboração para encontrar soluções que protejam os direitos e a dignidade de todos os indivíduos.

Estamos diante de uma oportunidade de redefinir o papel da tecnologia em nossas vidas e na sociedade como um todo. Ao abraçarmos uma abordagem centrada no ser humano para o desenvolvimento e implantação de IA, podemos desbloquear um horizonte de possibilidades, capacitando-nos a alcançar nosso potencial pleno como indivíduos e como espécie.

Este é o momento de tornar a tecnologia humana e moldarmos um futuro em que a inteligência artificial e o melhor de nós caminhem juntos.

 

Mauro Inagaki - fundador e CEO da b2finance. Possui ampla vivência empreendedora e acumula conhecimentos na área de gestão empresarial e gestão de pessoas. Movido a inovação e tecnologia, é um profissional com mais de vinte anos de experiência nas áreas de auditoria, contabilidade, processos empresariais e projetos com grandes companhias do mercado.


8 áreas para empreender com pouco investimento

Economista lista tipos de negócios lucrativos e sustentáveis para você criar de maneira simples 

 

Muitas pessoas desejam empreender, mas a falta de recursos financeiros pode parecer um obstáculo insuperável. Apesar de nunca ser fácil, é possível iniciar um negócio com um investimento inicial relativamente baixo.  

Para todas as opções de empreendimentos com baixo investimento, é importante fazer um planejamento e controlar o caixa, inclusive o capital de giro. O economista e CFO da Zippi, Bruno Lucas, também ressalta que “para aumentar as chances de sucesso é preciso trabalhar com algo que se gosta, além de buscar informações sobre o público-alvo, entender a concorrência, controlar o caixa, investir em marketing e criar uma boa imagem para o negócio”. 

Abaixo estão algumas ideias e dicas valiosas sobre como montar um negócio com pouco dinheiro:

 

  1. Artesanato

Transformar habilidades artísticas em uma fonte de renda pode ser uma opção viável para investir pouco e começar um negócio. Você pode vender velas aromáticas, difusores de ambiente, sabonetes artesanais, peças de crochê ou tricô. E se não tiver conhecimento sobre como fazer esses itens, pode começar assistindo vídeo-aulas gratuitas em plataformas digitais, como o YouTube, antes de investir mais e começar a empreender oficialmente. 

 

  1. Assistência Técnica

Com o grande número de dispositivos eletrônicos em uso no Brasil, oferecer serviços de reparos pode ser uma oportunidade lucrativa. Investir em cursos de reparos e estabelecer parcerias com lojas pode garantir uma base inicial de clientes antes de investir mais em uma loja própria.

 

  1. Jardinagem

A jardinagem é uma opção para aqueles que gostam de trabalhar ao ar livre. O investimento inicial é direcionado para a aquisição de máquinas e acessórios, bem como em algum curso que possa te ajudar a se aprofundar no manejo de algumas espécies. Um cultivo que voltou aos holofotes recentemente e que traz uma ótima rentabilidade é o kokedama, uma técnica de jardinagem oriental. A técnica consiste na criação de pequenas esferas de solo cobertas por musgo, que se tornam um “suporte” capaz de abrigar diferentes espécies e dispensar o uso de vasos convencionais 

 

  1. Hospedagem para Pet

Se você ama animais de estimação e tem certa habilidade com eles, com um investimento de até R$ 5 mil, é possível montar um espaço de hospedagem para animais de estimação. Algumas plataformas, como a DogHero, podem fazer a ponte entre você e os tutores que precisam de alguém para cuidar dos seus bichinhos por determinados períodos de tempo. 

 

  1. Balões Infláveis para Festas

A personalização de itens de decoração, como balões infláveis, tem se mostrado uma tendência crescente. Com um investimento inicial de aproximadamente R$3 mil, é possível adquirir os equipamentos necessários para iniciar esse tipo de negócio. E aí, é apostar nas redes sociais e no boca-boca para atrair a clientela. 

 

  1. Venda de Alimentos ou Doces e Salgados para Festas

Aqueles que possuem habilidades culinárias podem considerar a venda de alimentos via  aplicativos de entrega. A opção de doces ou salgados para festas também é uma opção viável de negócio, e requer um baixo investimento. Para começar, basta se cadastrar nas plataformas de entrega como um restaurante, e então começar a montar opções de cardápio. De início, ofereça menos opções para precisar manter um estoque menor de ingredientes, e vá adaptando conforme a demanda dos clientes, priorizando os itens que tem mais saída.

 

  1. Dê Aulas Particulares

Aproveitar habilidades específicas, como idiomas, música ou trabalhos manuais, para oferecer aulas particulares pode ser uma forma de transformar conhecimento em renda e requer um custo quase zero para começar. Sites como  Superprof, o Profes, o Corujito e o Shapp aceitam professores de tudo. O Liber pode ser uma solução para dar aulas de reforço escolar, o italki, o Preply e o Verbling, para ensinar idiomas (inclusive o português) e o Wimelo e o Musicasa são voltados para ensinar música pela internet, sejam aulas teóricas, de algum instrumento ou até de canto!

 

  1. Produza e Venda Bijuterias

A revenda de bijuterias e acessórios de moda pode ser uma opção interessante para quem busca empreender com um investimento inicial relativamente baixo.

 

“Empreender com pouco dinheiro é possível, desde que sejam feitas escolhas conscientes e bem planejadas. Seja qual for a área de atuação escolhida, com criatividade e dedicação, é viável transformar um investimento inicial modesto em um negócio lucrativo e sustentável. Além disso, as redes sociais podem ser uma ferramenta importante para o negócio alavancar. Independente do tamanho do investimento, saber divulgar o negócio nas redes vai fazer total diferença!”, finaliza o economista. 


Turismo fatura R$ 17,3 bilhões em janeiro, impulsionado pelo aumento de preços

  

Inflação do setor dispara; valor já é o dobro do aumento geral de preços no País

 
O faturamento do Turismo cresceu no mês de janeiro. O setor atingiu R$ 17,3 bilhões, resultado 2,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Os números são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
Segundo a Federação, um dos fatores que mais contribuiu para esse crescimento foi a inflação, que atingiu 9,4%, mais que o dobro do aumento geral de preços no Brasil, o que resultou no encarecimento, principalmente, do transporte aéreo e dos serviços de hospedagem. Dos oito segmentos analisados na pesquisa, seis apontaram saldo positivo, com destaque para o grupo de locação de meios de transportes — que reúne, em especial, as agências de veículos sem motorista —, ao crescer 16,5% em relação ao mesmo período em 2023, somando um faturamento de R$ 2,2 bilhões [tabela 1].
 

TABELA 1
FATURAMENTO DO TURISMO NACIONAL POR SERVIÇOS PRESTADOS
JANEIRO DE 2024



Puxados pela inflação, os transportes aéreos e o alojamento foram responsáveis pela maior parte do faturamento do setor, R$ 4,7 bilhões e 2,44 bilhões, respectivamente [tabela 2]. As atividades culturais e o transporte aquaviário não somaram faturamentos tão expressivos, mas cresceram 5% e 5,5%, respectivamente. Apesar desse aumento nos preços, o período de alta temporada ajudou os setores a registrarem bons resultados neste início de ano.
 

TABELA 2
INFLAÇÃO DO TURISMO
FEVEREIRO DE 2024

 



Por outro lado, a demanda continua caindo para o transporte rodoviário de passageiros. Pelo nono mês consecutivo, o setor registrou queda, mesmo com o menor impacto da inflação. Em janeiro, registrou pior resultado entre os demais setores, ao cair 13,7%. As agências de viagens também sentiram uma queda, mas menos acentuada, (-0,7%).
 
Em geral, a FecomercioSP esperava um aumento moderado, visto que o Turismo cresceu impressionantes 22,7% em 2023, ano de recuperação. Ainda assim, está crescendo ainda mais em 2024. O bom resultado mostra a grande força do setor, que deve continuar apresentando saldo positivo ao longo do ano.


 
TURISMO REGIONAL

Na análise por região, 20 das 27 unidades federativas registraram crescimento do faturamento em janeiro, na comparação anual. Dentre elas, as que apresentaram as maiores variações do mês foram Acre (22,7%), Rondônia (8,9%), Amazonas (8,7%) e Distrito Federal (7,2%). Já as que que mais faturaram foram São Paulo (R$ 4,41 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,25 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,17 bilhão) e Santa Catarina (R$ 868 milhões).
 
Apesar de o Estado de São Paulo liderar a lista dos maiores faturamentos, vem registrando variação negativa desde julho de 2023, impulsionado pela queda na demanda no transporte rodoviário. Também apontaram resultados negativos: Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e Rio Grande do Sul.
 


 
Nota metodológica

O estudo se baseia nas informações da Pesquisa Anual de Serviços, mediante dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do IBGE. Os valores são corrigidos mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do setor no total.
 
Em relação aos dados regionais, a base continua sendo a PAS, mas foi adotado um procedimento estatístico distinto, de uso da proporcionalidade nacional, para encontrar a receita das atividades nos Estados e, na sequência, uma estimativa setorial para se chegar na receita operacional líquida. Embora foram feitas estimativas segmentadas, a divulgação ficará restrita ao total, pois o objetivo é obter uma dimensão geral do setor e acompanhar o desempenho mensal. A correção monetária é feita pelo IPCA, e não pelo índice específico, tal como ocorre no volume de serviços, no IBGE.
 
O total do faturamento das UFs não coincide com o total nacional do levantamento da FecomercioSP, por não contabilizar o setor aéreo. Pelo fato de não haver clareza sobre como o instituto trabalha o dado de transporte aéreo de passageiro, optou-se por não usar neste momento. Quando houver uma indicação mais clara, haverá, certamente, uma atualização.


 

FecomercioSP


Empresas Inovam com Sustentabilidade e Responsabilidade Social para Transformar Relacionamento com o Cliente

Fabíola Nogueira I Confraria Sensorial
Pesquisas mostram que cada vez mais o consumidor e também o colaborador buscam empresas que possuem práticas claras de responsabilidade social e ESG 

 

Em um mundo cada vez mais consciente das questões socioambientais, as empresas que lideram a transformação do mercado estão incorporando inteligência artificial, marketing digital, e, de maneira cada vez mais fundamental, práticas de responsabilidade socioambiental nas ações de engajamento do consumidor em suas estratégias de negócio. Este movimento rumo à sustentabilidade e à responsabilidade social não é apenas uma tendência passageira, mas uma exigência para o sucesso e a longevidade empresarial no cenário atual. 

Pesquisas recentes, incluindo um estudo significativo da PwC, enfatizam a crescente importância do investimento em ESG (Environmental, Social, and Governance) como um imperativo estratégico para as empresas. Prevê-se que os fundos de investimento globais focados em ESG cresçam a uma taxa anual de 12,9% até 2026, atingindo um total de US$ 33,9 trilhões. No Brasil, uma impressionante maioria de 86% das maiores empresas já reporta práticas de ESG, com 90% estabelecendo metas concretas para a redução das emissões de carbono, destacando o crescente reconhecimento da sustentabilidade e responsabilidade social como elementos chave para o desenvolvimento empresarial sustentável. 

A importância dessas iniciativas é reforçada por uma série de estatísticas reveladoras sobre a Responsabilidade Social Corporativa (RSC), compiladas pelo Harvard Business School Online, que lançam luz sobre as expectativas e preferências de funcionários e consumidores em relação às práticas empresariais socialmente responsáveis:

 

- Cerca de 77% dos funcionários valorizam um senso de propósito na escolha de seus empregadores, evidenciando a importância de uma missão corporativa que vai além do lucro.

- Aproximadamente 55% dos empregados prefeririam trabalhar por um salário menor em uma empresa que demonstra responsabilidade social.

- Incríveis 96% dos empregados sentem uma cultura empresarial positiva através do envolvimento em atividades de voluntariado.

- Até 72% dos consumidores acreditam que as empresas devem ter uma obrigação legal para com a sociedade, com 77% mais inclinados a comprar de empresas comprometidas com a RSC.

 

Além disso, o Caderno de Megatendências 2024 do SEBRAE destaca cinco tendências principais que estão moldando o futuro da relação com o consumidor, incluindo a adoção de tecnologias avançadas como IA generativa e blockchain, o aumento dos grupos de compras, a demanda por produtos sustentáveis, a priorização da saúde e a preferência por atendimento personalizado. 

Já o estudo "Tendências de Consumo Sustentável 2023" do site A Economia B revela que 68% dos consumidores desejam que as empresas tenham práticas ambientais melhores, e 65% consideram a ética e a moral importantes em suas decisões de compra. Além disso, 61% preferem marcas com um propósito além de apenas vender produtos e serviços. 

No Brasil, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) destacou os 5 principais motivos pelos quais as fábricas estão integrando o ESG às operações: Fortalecimento do relacionamento com Stakeholders (44%); Uso sustentável de recursos naturais (39%); Melhoria na gestão de riscos corporativos (36%); Aumento de competitividade (33%); Atendimento à legislação (28%). 

Estas estatísticas sublinham a emergência de um novo paradigma onde o engajamento das empresas em causas sociais e ambientais não é apenas preferido, mas esperado por consumidores e funcionários. A resposta a estas expectativas está se tornando um fator crítico de diferenciação e competitividade no mercado global. 

A Confraria Sensorial, sob a liderança de Fabíola Nogueira, posiciona-se como um exemplo brilhante dessa nova vanguarda empresarial. A empresa não apenas integra práticas de ESG em seus projetos, promovendo a sustentabilidade e a responsabilidade social, mas também cria uma conexão emocional profunda e duradoura com seus clientes através da curadoria de presentes com propósito. Selecionando produtos de alta qualidade de produtores locais, a Confraria Sensorial contribui significativamente para o fortalecimento das comunidades e a promoção de um consumo mais consciente e significativo. 

Essa abordagem, alinhada com a demanda crescente por consumo responsável, não apenas permite que a Confraria Sensorial se destaque no mercado, mas também demonstra como empresas que adotam a sustentabilidade e a responsabilidade social em suas estratégias centrais podem prosperar e, simultaneamente, exercer um impacto positivo na comunidade global. “Empresas podem integrar a responsabilidade social em suas estratégias de relacionamento com o cliente ao escolher fornecedores que apoiam causas sociais e ao desenvolver produtos e serviços que contribuam para o bem-estar da sociedade. Além disso, elas podem investir em programas de sustentabilidade e apoio à comunidade, demonstrando um compromisso genuíno com questões sociais e ambientais”, afirma Fabíola Nogueira, idealizadora da Confraria Sensorial.  

A incorporação da sustentabilidade na gestão da cadeia de suprimentos, a ênfase em relatórios financeiros que incluem desempenho de sustentabilidade, e a integração de RSC e ESG na cultura empresarial não são apenas imperativos éticos, mas também estratégias inteligentes de negócios que conduzem ao crescimento sustentável e à fidelização de clientes e funcionários em um mundo cada vez mais consciente. "O panorama atual reforça a necessidade de as empresas se adaptarem às demandas dos consumidores por práticas mais sustentáveis e inclusivas, marcando uma mudança significativa nos padrões de consumo e nas expectativas em relação às marcas", finaliza Fabíola.


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