Pesquisar no Blog

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Janeiro Branco: um alerta para o cuidado com a saúde mental de crianças e adolescentes

Crédito: Wynitow Butenas
Hospital Pequeno Príncipe registrou aumento nos casos de tentativas de suicídios e reforça a importância das famílias estarem atentas a sinais de alerta

 

Dados levantados pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) revelam que, a cada ano, cerca de mil crianças e adolescentes, entre 10 e 19 anos, cometem suicídio no Brasil. Entre 2016 e 2021, houve um aumento de mais de 49% de casos na faixa etária de 15 a 19 anos. O cenário nacional se reflete nos atendimentos realizados no Pequeno Príncipe. O maior e mais completo hospital exclusivamente pediátrico do país, com sede em Curitiba (PR), identificou um aumento do volume de tentativas de suicídio nos últimos anos – de nove casos em 2019 para 56 em 2022. 

Por isso, no mês de janeiro, dedicado à saúde mental, a instituição reforça a importância de abordar o tema desde a infância. A psicóloga e coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Pequeno Príncipe, Angelita Wisnieski da Silva, destaca que crianças e adolescentes podem sofrer por questões físicas, psicológicas e sociais como qualquer pessoa. “Dar atenção ao estado de saúde mental manifesto por comportamentos, expressões emocionais, fragilidades e oferecer escuta, apoio e tratamento profissional às crianças e aos adolescentes pode prevenir consequências graves como a automutilação e o suicídio”, pontua. 

Crianças e adolescentes, em seu processo de desenvolvimento e maior vulnerabilidade ao sofrimento, requerem medidas para ensiná-los a lidar com desafios. É uma responsabilidade coletiva estimular uma visão de mundo mais ampla, incentivar soluções para problemas e ensinar, desde cedo, que as dificuldades impostas pelo mundo podem ser enfrentadas e superadas de maneira mais leve quando compartilhadas.

 

Como ajudar?
Nesse sentido, os pais e responsáveis podem cuidar da saúde mental na infância e adolescência adotando as seguintes atitudes:


- Saúde Mental da Família
Cuidar da própria saúde mental é o ponto de partida para ser uma boa referência às crianças e aos adolescentes. Admitir que mesmo um adulto não tem respostas e solução para tudo é uma forma de mostrar que ninguém precisa enfrentar todos os desafios sozinho. É importante dedicar um tempo para as paixões, hobbies e descanso. E, se necessário, buscar auxílio profissional de psicólogo ou psiquiatra quando perceber necessidade.

- Diálogo aberto
Um diálogo aberto é a chave para fortalecer os vínculos familiares. Estar atento às necessidades de afeto e de presença é vital para o bem-estar das crianças e dos adolescentes. Por isso, estar disponível para ajudar, oferecer apoio e respeitar cada sentimento é essencial em uma relação. Acolha as expressões de emoções, mesmo que negativas, sem julgamentos e com tranquilidade.

- Valorização das conquistas
É fundamental valorizar as qualidades, aprendizados e superações das crianças e dos adolescentes. Isso não só constrói a autoestima como também fortalece o apoio familiar. Mostrar que é importante reconhecer, aceitar e respeitar suas próprias qualidades e limites, assim como os dos outros, é essencial nesse processo de autoconhecimento. Além disso, é necessário valorizar sentimentos positivos da criança consigo, com os outros e com a vida.

- Tempo de qualidade em família
Promover o lazer em família, mas também respeitar o momento em que a criança ou o adolescente quer estar sozinho, favorece relacionamentos saudáveis. Propiciar a ideia de pertencimento, de fazer parte de uma família, de uma comunidade, pode amenizar a sensação de desamparo vivenciada em diferentes fases da vida.

 

Sinais de alerta

A família também deve observar sinais de alerta como mudanças de comportamento ou estados intensos e persistentes que atrapalhem ou dificultem a rotina, como:

  • desinteresse, dificuldades ou prejuízos no desempenho e na aprendizagem escolar;
  • ansiedade, agitação, irritabilidade ou tristeza permanentes;
  • isolamento persistente, com afastamento de grupos sociais;
  • alterações no sono e no apetite;
  • baixa autoestima, com desinteresse e descuido com a aparência;
  • comentários frequentes negativos em relação ao futuro e autodepreciativos;
  • desinteresse por atividades de que gostava e desapego de pertences que valorizava;
  • expressões e comentários que indiquem desejo de morrer.

 

Onde buscar ajuda?

Os serviços de Psicologia e de Psiquiatria do Hospital Pequeno Príncipe oferecem assistência a pacientes internados e em tratamento na instituição. Mas a recomendação é que, aos primeiros sinais, a criança ou o adolescente seja encaminhado a um pediatra para avaliação geral, bem como a profissionais de saúde mental. 

É possível buscar ajuda nas unidades básicas de saúde (UBSs), nos centros de atenção psicossocial (Caps) e nas clínicas de psicologia das universidades. O Centro de Valorização da Vida (CVV) também oferece apoio emocional 24 horas por dia, sob total sigilo, por meio da ligação gratuita (188).

 

Quais são os sintomas mais comuns no início da menopausa? Pesquisa da Essity By One Poll responde

50% das entrevistadas ainda encaram esta fase como um tabu!

 

A pesquisa da Essity By One Poll foi realizada com 2.800 mulheres acima dos 18 anos de idade no Brasil, Reino Unido, Alemanha, Itália, México e Holanda. As entrevistadas relataram que começaram a identificar os primeiros sinais da menopausa a partir dos 46 anos. Em níveis porcentuais, os sintomas mais comuns foram: 

√ 59% tiveram afrontamento – também conhecido por fogacho, o afrontamento é a sensação súbita, incontrolável e espontânea de calor, que começa geralmente no pescoço e no rosto e vêm, muitas vezes, acompanhada de vermelhidão e suor, podendo terminar com suores frios;

√ 45% das mulheres tiveram suores noturnos – assim como as ondas de calor, os suores noturnos são como uma resposta vasomotora desencadeada por flutuações nos hormônios; 

√ 40% fizeram reposição hormonal para aliviar os sintomas - os estrógenos naturais – estradiol, estriol e estrona – são os mais utilizados na reposição hormonal na menopausa. Porém, é importante destacar que é possível fazer a reposição dos hormônios pela via natural, a partir de suplementos e com alimentação balanceada, acompanhada por nutricionista; 

√ 36% tiveram dificuldades para dormir - por conta das ondas de calor, é comum que as mulheres durante o climatério sintam dificuldades para dormir. Além disso, a oscilação hormonal provoca insônia ou piora a qualidade do sono; 

√ 30% tiveram falta de vitamina D - a baixa da vitamina D pode levar ao desenvolvimento de doenças dos ossos como raquitismo e osteoporose, e também desencadear outros tipos de doenças como: diabetes, obesidade, hipertensão arterial, artrite reumatoide e esclerose múltipla. 

Entre os aspectos mais relevantes, a pesquisa mostrou que 50% das entrevistadas ainda encaram a menopausa como um tabu, e 52% evitam falar sobre o assunto.

 

Mas por que ainda há tanta controvérsia em relação a esse tema?

A menopausa é um dos aspectos mais acercados por tabus, preconceitos e estereótipos da saúde feminina. A falta de conhecimento e o medo do julgamento social trazem àquela mulher a informação que a menopausa é sinônimo de envelhecimento. Para muitas, entrar na menopausa pode ter um impacto muito grande na autoestima, influenciando na vida afetiva, social e profissional. 

Na fase da transição do climatério (quando começa a progressiva diminuição da produção de estrógeno) até a menopausa (quando ocorre a última menstruação) os sintomas ficam mais latentes e começam as mudanças do corpo, como inchaço, alteração de humor, fogachos, ressecamento de pele, secura vaginal, falta de libido; todos esses sintomas abalam a confiança, bem-estar e disposição. 

Para controlar esses sintomas, a Issviva, marca dedicada à mulher na menopausa, desenvolveu vitaminas e um aplicativo que traz informações e muita orientação para ajudar nessa fase de transição. 

"Queremos apoiar a mulher nesta etapa, criando uma comunidade de sustentação para a troca de informações e experiências, além de desenvolver produtos específicos para cada sintoma. Queremos que ela não se sinta sozinha e entenda a menopausa como mais uma etapa da vida e não como um fim", diz Cristina Arbeláez, Diretora de Marketing da Issviva. 

Viver essa nova fase com qualidade, saber o que fazer, com quem falar e encontrar uma comunidade de apoio. Esses princípios tornam a menopausa mais fácil e ajudam a superar os sintomas físicos e emocionais. Para ajudar em cada um desses momentos, existe a Issviva.   


Dr. Bactéria alerta sobre os 3 erros principais de higiene nas praias!

 Férias merecidas e nada melhor que curtir um dia de sol na praia. Mas como resistir a tantos petiscos gostosos desde o camarão até uma inofensiva raspadinha vendidos por lá? Será que tem risco? Entenda como evitar as principais contaminações neste verão.


01-  Lata de suco ou refrigerante:

As latinhas de bebidas e Leptospirose.  Existe a bactéria Leptospira interrogans, causadora da doença, que pode sobreviver em ótimas condições, por 06 meses fora de seu hospedeiro, o rato.

Quando este roedor urinar sobre as latas , o que pode acontecer tendo em vista as práticas não muito adequadas de estocagem destes produtos, a bactéria fica na superfície. O contato da latinha contaminada com a mucosa bucal, e não é necessário um prévio corte no lábio ou a existência de uma cárie não bem cuidada, permite a penetração da bactéria ocasionando a Leptospirose. As manifestações iniciais são febre alta de início súbito, sensação de mal-estar, dor de cabeça constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios. Dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia são frequentes, podendo levar à desidratação.

“Os cuidados, neste caso, seriam a prévia lavagem das latas com água corrente ou, então, o consumo com canudos (o que não dá para fazer com cervejas). Importante, devemos dar um nó nos canudos e amassar os copos descartáveis, pois ainda existe a prática do reaproveitamento desses materiais por parte de alguns ambulantes não idôneos”, explica o biomédico Roberto Martins Figueiredo, o querido Dr. Bactéria.



2 – Camarão:

O camarão é rico no aminoácido histidina que, ao ser deteriorado por bactérias, como no caso de refrigeração não adequada ou envelhecimento, pode dar origem à histamina, substância que pode levar a processos semelhantes à alergia com sudorese, aumento do calor e manchas avermelhadas no corpo (sobretudo costas e rosto), podendo levar até a problemas mais sérios como edema de glote. O tratamento seria a aplicação de antialérgicos.

Segundo o Dr. Bactéria, observe o camarão antes de fritar. Qualquer alteração ou dúvida, não coma. A casca do camarão deve sair inteira e facilmente. Se estiver grudada na carne, também não devemos ingerir.



3- Raspadinha:

Trata-se de gelo moído com xarope adocicado imitando a frutas, algumas vezes adicionado de leite condensado e castanhas picadas, chocolate granulado, paçoca de amendoim ou mesmo amendoim picado.

Temos que lembrar o seguinte:

Crianças são consideradas grupos de risco, pois apresentam baixa resistência. É obrigatório que o gelo direcionado para consumo humano seja produzido com água potável, como no caso daquele que compramos fechado e que vem na forma de cubo. O gelo vendido em barra, geralmente é direcionado somente para refrigeração e, como tal, muitas vezes não é obrigatório que seja produzido com água potável. Bactérias não morrem no congelamento, isto é, se a água utilizada estava contaminada, o gelo também vai estar.



De acordo com o biomédico, especialista em saúde pública, observe alguns itens antes de consumir a raspadinha:

-Condições de higiene do carrinho.
-Condições de higiene do manipulador.
-Condições de higiene do gelo (inclusive se ele está apoiado sobre um pano e qual a condição dele).
-Condições dos xaropes.
-Perguntar qual a procedência do gelo.
-O leite condensado não pode estar diretamente na lata, tem que estar num recipiente plástico tipo bisnaga, limpo.
-Observar também se não existe contato da mão do manipulador que empurrou o carrinho, pegou dinheiro, pegou vários objetos, por exemplo, com o produto que você está comprando.

“Pode não parecer, mas se você não observar todos estes itens o risco é muito grande. Aproveite a praia sem correr riscos de intoxicação”, finaliza Dr. Bactéria.


Prevenção acessível: como realizar o check-up de começo de ano?

Especialista do CEJAM fala sobre a importância de realizar exames preventivos para a detecção precoce de possíveis doenças e sobre como a população pode acessar esses serviços gratuitamente pelo SUS

 

Para muitos, o início de um novo ano é, frequentemente, marcado por resoluções e metas em diferentes aspectos da vida. Entre as diversas prioridades dessa lista, a saúde é um dos tópicos que deve ocupar um lugar de destaque. Assim, focar em uma avaliação médica periódica mostra-se uma prática benéfica para manter o bem-estar ao longo do ano.

A prática do “check-up” se refere à realização dos exames de rotina, também denominados exames complementares, que auxiliam na avaliação clínica do paciente. Normalmente, eles visam detectar precocemente algumas doenças ou alterações que, se não tratadas ou gerenciadas em sua fase inicial, podem evoluir para condições mais graves.

"O início do ano pode ser usado como um marco temporal para que as pessoas se lembrem de procurar atendimento e avaliação profissional. Isso ajuda na construção de um hábito, mas, claro, pode ser realizado ao longo dos meses. O que importa é fazer periodicamente, conforme indicação médica”, afirma o  Dr. Raul Queiroz Mota de Sousa, Médico de Família e Comunidade da UBS Jardim Valquíria, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

O rastreamento é totalmente individualizado, uma vez que cada pessoa apresenta suas peculiaridades. "É por meio da avaliação integral, realizada pelo médico ou médica de família, que se torna possível identificar quais exames serão necessários. Diversos fatores são levados em consideração, tais como idade, gênero, estado nutricional, contexto social, hábitos de vida, exposição a situações de risco, história pessoal e familiar, entre outros”, explica.

Para pessoas a partir de 18 anos, independentemente de seu gênero, um dos exames essenciais tem sido o rastreio anual para hipertensão arterial, através da aferição da pressão, por exemplo. Nos casos dos adultos por volta dos 35 anos, as doenças relacionadas a eventos cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes passam a ser mais comuns. Logo, recomenda-se a realização de exames como dosagem do colesterol total e frações, triglicerídeos e glicemia.

Aos que apresentam vida sexual ativa, há também a necessidade de rastreio anual para doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, detecção do vírus HIV e das Hepatites B e C.

Já especificamente para mulheres entre 25 e 64 anos, são recomendados exames ginecológicos para o rastreio de câncer de colo de útero, que deve ser feito através da colpocitologia oncológica, popularmente conhecido como Papanicolau.

"O Papanicolau é realizado anualmente e, se houver dois resultados normais consecutivos, pode ser feito a cada três anos. Nós recomendamos que, antes disso, crianças e adolescentes de 09 a 14 anos sejam vacinados, conforme calendário vacinal do SUS, reduzindo possíveis complicações no futuro”, explica o Dr. Raul.

Quanto às que estão entre as faixas dos 50 até os 69 anos, o médico indica o rastreio de câncer de mama, que, normalmente, é realizado através da mamografia, a cada dois anos.

No que diz respeito aos homens, surge a questão do rastreamento de câncer de próstata, recomendado a partir dos 40 anos, até os 75 anos, se houver fatores de risco. "De início, eles podem ser avaliados por meio da dosagem no sangue do Antígeno Específico da Próstata (PSA). Caso haja alterações, o exame do toque retal pode complementar para o diagnóstico preciso", reitera o especialista.

Quanto aos idosos, Dr. Raul ressalta que uma das condições mais comuns é a osteoporose. Por isso, recomenda-se a realização de densitometria óssea para mulheres a partir dos 65 anos e para homens a partir dos 70 anos. "Essa avaliação também pode ser solicitada anteriormente, se forem identificados fatores de risco para o desenvolvimento precoce dessa condição. Lembrando que a periodicidade de quaisquer exames é definida de acordo com os resultados obtidos.”

É importante destacar que os exames de rastreio se destinam aos indivíduos sem queixas, ou seja, são direcionados para aquelas pessoas que não apresentam sintomas. Contudo, na presença de qualquer alteração clínica, é altamente recomendável realizar uma avaliação e acompanhamento profissional.

É possível fazer tudo isso de graça

Para realizar o check-up gratuitamente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diferentes exames para a identificação precoce de doenças ou fatores de risco, inclusive nas unidades gerenciadas pelo CEJAM.

Lembrando que, para obter direcionamento sobre quais deles realizar, é necessário agendar uma consulta previamente, seja diretamente na recepção da unidade de saúde de referência ou pelo aplicativo Agenda Fácil.

 


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
(@cejamoficial)
site da instituição


Especialista alerta sobre consumo de bebida alcoólica e uso de paracetamol durante as festas no período de férias

Combinar o uso das duas substâncias pode aumentar o risco de lesão hepática


Com a chegada das férias, é comum observarmos um aumento no consumo de bebidas alcoólicas em celebrações e confraternizações. Neste período festivo, é crucial conscientizar a população sobre os perigos associados à combinação de álcool e medicamentos, em especial o paracetamol e outros analgésicos.

O descuido ao misturar álcool com paracetamol pode resultar em consequências sérias para a saúde, incluindo danos ao fígado e outros efeitos adversos. Muitas vezes, as pessoas podem esquecer se já tomaram algum medicamento ou não, comprometendo ainda mais o funcionamento do órgão.

Apesar de ser apenas 2% do peso corporal de um adulto, o fígado é responsável por uma série de funções referentes ao metabolismo. Localiza-se ao lado direito do abdômen, participa da digestão, desintoxicação, imunidade e até mesmo no armazenamento de nutrientes como glicose, lipídeos, proteínas, ferro e vitaminas. Aliás, é por isso que o fígado de boi é tão rico em nutrientes.

De acordo com Thiago de Melo, farmacêutico, professor de pós-graduação nos cursos de Ciências Farmacêuticas e Farmacologia e no curso de graduação de Medicina da Universidade Vila Velha (UVV), essa potência também tem a sua fraqueza. “Além do consumo de bebidas alcoólicas, a presença de vírus causadores de hepatite e o uso de medicamentos como isotretinoína (famoso “Roacutan”) entre outros para combater a tuberculose (rifampicina, pirazinamida, isoniazida) e câncer (vincristina, metotrexato, ciclofosfamida) podem causar lesões no fígado”, aponta o especialista.

Entretanto, um famoso analgésico conhecido como paracetamol pode contribuir para impactar de forma negativa o bom funcionamento do órgão, caso ultrapasse a dosagem recomendada. “Se a exposição à substância ultrapassar a dose aproximada de 4 g/dia em adultos ou 50–75 mg/kg/dia em crianças, ocorrem diversos problemas. Registros na literatura mostram que se uma pessoa consumir de uma vez o equivalente a dez comprimidos de 750mg (ou mais de 150 mg/Kg em crianças), os danos no fígado e rins podem ser irreversíveis”, alerta o professor.

Os resultados dos pacientes dependem da fase do envenenamento por paracetamol em que o tratamento é iniciado. Se o antídoto for administrado durante a fase um (nos casos em que o histórico médico revela uma suspeita de overdose de paracetamol), espera-se uma recuperação com apenas um período transitório de lesão hepática. 

A administração de N-acetilcisteína impedirá que a maioria dos pacientes progrida além da fase dois da lesão hepática. A presença de envolvimento de outros órgãos, como estado mental alterado ou insuficiência renal aguda, causam um pior prognóstico e é muitas vezes uma indicação para monitorar o paciente em um ambiente de cuidados intensivos.

Fatores que podem aumentar a intoxicação pelo paracetamol são ocasionados por altas doses (acima de 4g/dia), consumo crônico de álcool, tabagistas, idosos, desnutridos, doenças hepáticas prévias.

Vale ressaltar que não é o paracetamol o fármaco tóxico. De acordo com o especialista, a substância precisa ser convertida pelo próprio fígado em um metabólito chamado NAPBQI (N-acetilparaiminobenzoquinona) para então tornar-se algo danoso ao organismo. “É como se fosse uma granada que precisa ser retirado o pino para que ela exploda.  Doses entre 1 e 2g/dia em adultos e 50–75 mg/kg/dia em crianças, há “soldados de sobra” para desarmar essa bomba, chamados de glutationa, que estão na linha de frente. Por isso, em caso de dores leves/moderadas e febre, o remédio apresenta boa margem de segurança. Dois comprimidos por dia de paracetamol 750 mg não são capazes de causar danos no fígado. O problema é quando a dose ultrapassa 3.5 a 4g/dia”, avalia.


O farmacologista separou algumas dicas sobre remédios que podem conter a substância: 

- Relaxantes musculares (Tandrilax®, Beserol®), antigripais (Resfenol®, Naldecon®), analgésicos (Paco®, Tylex®) possuem paracetamol e devem ser levados em consideração na conta da exposição diária.

- Evite o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro. Eles aumentam a formação da “bomba”.

- Alimentar-se bem durante o uso de paracetamol. O jejum prolongado pode diminuir a oferta dos soldados que “desarmam a bomba” (glutationa).

  • Durante a COVID-19 o consumo de N-Acetilcisteína (NAC) foi muito alto e não foi apenas pelo seu efeito expectorante. É que essa substância também pode atuar prevenindo as lesões no fígado por paracetamol. Ele aumenta a composição formando mais glutationa. Um sachet de 600mg/dia de NAC nos dias de resfriado e gripe com paracetamol podem ser interessantes.

 

Thiago de Melo Costa Pereira - pesquisador, professor, palestrante e escritor. Ao longo de sua carreira, prof. Thiago tem demonstrado a importância da educação continuada em farmacologia para os profissionais de saúde do Brasil. De uma forma dinâmica e aplicada ao contexto prático nacional, suas aulas de farmacologia têm sido fonte de inspiração para gerações de alunos tanto de graduação quanto de pós-graduação. Farmacêutico desde 2002, graduado em Farmácia pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Mestre (2005), Doutor (2009) em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Pós-Doutor em Farmacologia pela Universidade de Santiago de Compostela- Espanha (2018). Atualmente é pesquisador na área de Ciências Farmacêuticas e professor de pós-graduação (Ciências Farmacêuticas e Farmacologia), graduação (Medicina) – Universidade Vila Velha (UVV). Já publicou mais de 75 artigos em revistas científicas internacionais (fator H= 30). É pesquisador bolsista do CNPq (2A, área de farmácia) e autor do livro “Biblioquímica – Evidências das Ciências Biomédicas na Bíblia”. Para mais informações, acesse o site, no instagram @farmaconapratica e também pelo canal no YouTube .


Inicie o Ano com Saúde: Combata o Mosquito e Evite Complicações

O início do ano é um momento de celebração, renovação e, acima de tudo, de cuidado com a saúde. Nesse período festivo, é essencial ficar atento para evitar complicações, especialmente no que diz respeito à proliferação do mosquito transmissor da dengue.

Evite Começar o Ano com Complicações: Combata o Mosquito!

Ao celebrar com consciência, é crucial realizar os descartes recomendados após as festasm Segundo Dra Marcela Rodriges, sócia da Clinica Salus Imunizações. Embalagens, copos descartáveis e recipientes que podem se tornar criadouros para o mosquito precisam ser descartados corretamente. A atenção a esses detalhes é fundamental para prevenir a propagação do Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue.


Dicas para Evitar Casos de Dengue na Sua Casa:

Descarte Adequado: Certifique-se de descartar corretamente objetos que possam acumular água, como garrafas, latas e potes. A eliminação desses locais de reprodução é um passo crucial na prevenção.

Limpeza Regular: Mantenha a limpeza de calhas, ralos e áreas propensas ao acúmulo de água parada. Essa prática é essencial para eliminar possíveis criadouros do mosquito.

Uso de Telas: Instale telas em janelas e portas para evitar a entrada do mosquito em ambientes internos.

Repelentes e Roupas Adequadas: Utilize repelentes e, quando possível, roupas que cubram a maior parte do corpo, especialmente durante o período de maior atividade do mosquito.

A dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos que nos últimos anos se espalhou rapidamente por todas as regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS). O vírus da dengue é transmitido por mosquitos fêmea, principalmente da espécie Aedes aegypti e, em menor proporção, da espécie Aedes albopictus. Esses mosquitos também transmitem chikungunya e zika. A dengue é generalizada ao longo dos trópicos, com variações locais de risco influenciadas pela precipitação, temperatura e rápida urbanização não planejada. Nas Américas, o principal vetor da dengue é o mosquito Aedes aegypti.

Existem quatro distintos, porém intimamente relacionados, sorotipos do vírus que causa a dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). A recuperação da infecção fornece imunidade vitalícia contra o sorotipo adquirido. Entretanto, a imunidade cruzada para os outros sorotipos após a recuperação é apenas parcial e temporária. Infecções subsequentes aumentam o risco do desenvolvimento de dengue grave afimar Dra Marcela.


Principais fatos

Cerca de 500 milhões de pessoas nas Américas correm o risco de contrair dengue.
O número de casos de dengue na Região aumentou nas últimas quatro décadas, passando de 1,5 milhão de casos acumulados na década de 1980 para 16,2 milhões na década de 2010-2019.

Em 2013, ano epidêmico para a Região, foram registrados pela primeira vez mais de 2 milhões de casos e uma incidência de 430,8 por cada 100 mil habitantes. Também foram notificados 37.692 casos de dengue grave e 1.280 mortes no continente. Em 2019, foram registrados pouco mais de 3,1 milhões de casos, 28 mil graves e 1.534 óbitos.

Os quatro sorotipos da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DEN-V 4) circulam pelas Américas e, em alguns casos, simultaneamente.
A infecção com um sorotipo seguida por outra infecção com um sorotipo diferente aumenta o risco de dengue grave e até morte.
Nas Américas, o Aedes aegypti é o mosquito vetor da dengue e está amplamente distribuído por todo o território, apenas o Canadá e o Chile continental estão livres da dengue e do vetor. O Uruguai não tem casos de dengue, mas tem o Ae. aegypti.

A incidência global da dengue cresceu drasticamente nas últimas décadas. Aproximadamente metade da população mundial está em risco de contrair a doença.

A dengue ocorre em climas tropicais e subtropicais, principalmente em áreas urbanas e semiurbanas.
A dengue grave é uma das principais causas de doenças graves e morte entre crianças em alguns países da Ásia e da América Latina.
Não existe tratamento específico para dengue ou dengue grave. No entanto, a detecção precoce e o acesso a cuidados médicos adequados reduzem as taxas de mortalidade para abaixo de 1%.

A prevenção e o controle da dengue dependem de medidas efetivas de controle de vetores.

Colabore com a Comunidade: Engaje-se em ações comunitárias para conscientização sobre a prevenção da dengue. O trabalho conjunto fortalece a proteção de toda a comunidade.

Lembramos que, além de ser uma preocupação individual, a prevenção da dengue é uma responsabilidade coletiva. Iniciar o ano com hábitos saudáveis e medidas preventivas contribui para um ambiente mais seguro para todos.

Celebre o ano novo com consciência e ação. Cuide da sua saúde e da comunidade ao seu redor, adotando práticas que evitem a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Juntos, podemos tornar o novo ano mais saudável e protegido para todos Finaliza Dra Marcela Rodrigues Socia da Salus Imunizações!

 


Salus Imunizações

Verão: Doenças de pele, gastroenterites e até Hepatite são riscos para quem entra em mar com água imprópria para banho

Médico também orienta a redobrar os cuidados com alimentos consumidos na praia


Durante as férias de verão aumenta o número de pessoas que procuram o mar para praticar esportes, por lazer ou para aliviar a sensação de calor e é comum encontrar sinalizações das agências ambientais alertando áreas de praias com águas impróprias para banho nessa época do ano. Em São Paulo, por exemplo, a Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) que analisa semanalmente a qualidade da água encontrou vários locais de baixa balneabilidade no litoral norte do estado. O médico sanitarista e professor de Saúde Pública do Centro Universitário São Camilo, Sérgio Zanetta, explica que nadar ou comer alimentos contaminados por água poluída pode causar várias doenças. 

Com mais gente frequentando o litoral há aumento da quantidade de esgotos sem tratamento e mais geração de resíduos, o que contribui para piorar as condições de balneabilidade e é um risco para banhistas e para a fauna e plantas marinhas, especialmente pela presença de coliformes fecais. “ Os coliformes fecais são bactérias eliminadas pelas fezes do intestino humano. Se em uma área é encontrada a presença dessas bactérias, significa que as águas estão contaminadas ou tiveram contato líquido advindo de esgotamento sanitário de casas ou de estabelecimentos próximos”, explica o médico. 

A contaminação das praias geralmente se dá pela presença de bactérias, vírus e protozoários na água, na areia ou em ambos. De acordo com o professor Zanetta, apesar do mar destruir as bactérias dos coliformes fecais, a estrutura delas continuam no local e a presença destas estruturas e de outros microorganismos indica que aquela praia está contaminada e que pode ser a fonte de várias doenças como a gastroenterite, micoses, viroses e, em casos mais graves, hepatite A. A água contaminada também pode causar micoses na pele, que tem como sintomas a coceira, vermelhidão, coceira e manchas brancas. Ou seja, o que deveria ser um momento de lazer, pode se tornar um problema de saúde pública.  

Ele também faz um alerta sobre a qualidade dos alimentos vendidos na praia. “É preciso tomar um cuidado especial com a ingestão de alimentos contaminados. Na praia dê preferência a alimentos naturais, frutas e verduras bem lavadas para serem consumidas frescas e assim evitar problemas como a gastroenterite”, orientou.

 

Cuidado com a alimentação - As pessoas também devem observar as condições de higiene de restaurantes, lanchonetes e barraquinhas de comida e bebida. O manuseio correto dos alimentos também deve ser avaliado, bem como a água para a produção do gelo. Doenças de veiculação hídrica podem causar febre, vômito e diarreia. O consumo de moluscos e frutos do mar provenientes de água infectada pode transmitir a hepatite A, que tem como sintomas cansaço, vômito, dor abdominal, olhos e pele amarelados (icterícia) e urina escura. Ele reforça a importância do papel dos órgãos de fiscalização. “As vigilâncias sanitárias municipais atuam para proteger a sua saúde, se necessário, denuncie!”, afirmou. 

Sérgio Zanetta orienta ainda que sobre a importância de estar atento aos sinais dessas doenças e procurar atendimento médico assim que os sintomas surgirem, principalmente no caso de crianças e idosos, que podem ter complicações mais graves. Dessa forma, garante-se um tratamento adequado e uma recuperação mais rápida.


A importância da suplementação de ferro e ácido fólico na gestação

Taciane Oliveira, nutricionista da Vitafor, ressalta que os suplementos podem compensar eventuais deficiências nutricionais.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, a suplementação de ferro e de ácido fólico (vitamina B) é essencial no início da fase gestacional da mulher, visando prevenir a má formação do tubo neural, além de contribuir para o desenvolvimento cerebral e a formação da medula espinhal do bebê.

“O organismo da gestante sofre inúmeras mudanças fisiológicas e anatômicas para oferecer benefícios à saúde do bebê. Por essa razão, além de uma dieta adequada, é necessário considerar suplementação vitamínica, evitando deficiência nutricional. Com a suplementação na fase inicial da gravidez, é possível reduzir a incidência de pré-eclâmpsia, parto prematuro, diabetes gestacional, entre outros benefícios. Por isso, a suplementação individualizada da gestante no pré-natal é tão importante, sendo prescrita pelo obstetra e nutricionista”, afirma Taciane Oliveira, nutricionista da Vitafor.

A especialista acrescenta que o acompanhamento de um profissional de nutrição é de extrema importância, já que em hipótese alguma a suplementação é capaz de substituir a alimentação saudável. “Uma dieta variada provavelmente fornecerá muitos dos nutrientes dos quais a mamãe precisa, bem como fibras, proteínas e energias essenciais. Os suplementos ajudam a compensar eventuais deficiências nutricionais ocasionais, mas não devem ser usados como substitutos de uma alimentação bem equilibrada", diz Taciane.

Um suplemento no pré-natal que forneça uma variedade de nutrientes pode ser útil durante os primeiros meses, principalmente se a gestante tiver enjoos frequentes. Mais tarde, alguns nutrientes como ácido fólico, ferro, vitamina D e ômega 3 com maior concentração de DHA podem ajudar a garantir o equilíbrio correto, mesmo que a dieta e apetite da gestante mudem.

A nutricionista da Vitafor explica que a real necessidade de ingestão desses suplementos deve ser entendida com o médico ou especialista nutricional. “Os principais nutrientes indicados à gestante no primeiro trimestre da gravidez, são: Vitamina D para regular o cálcio e o fosfato, essenciais para o desenvolvimento dos ossos e dentes do bebê; Ômega 3 que auxilia no desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso, além de contribuir para um coração saudável; Ferro para suportar o aumento do volume sanguíneo e reduzir o risco de anemia por deficiência do nutriente; Vitamina B12 que ajuda o corpo a processar o ácido fólico e está envolvido na liberação de energia dos alimentos e na produção de glóbulos vermelhos".

Considerando o primeiro semestre de gestação, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) recomenda o consumo de vitaminas e minerais, como: A, E, K, cálcio, fósforo, zinco, cobre, sódio, magnésio, flúor e iodo. “E a suplementação pode compensar eventuais faltas de nutrientes, aliada à uma boa alimentação e à orientação médica”, enfatiza a nutricionista da Vitafor.

Os suplementos nutricionais também podem contribuir muito com a saúde e bem-estar da mulher no pós-parto, quando a mamãe precisa de nutrientes para ter uma boa recuperação no puerpério, no pós-operatório e na disposição para amamentar e cuidar do bebê.

“Nesta fase, além de em uma dieta saudável e rica em nutrientes, é possível complementar com vitaminas A, C, E, ômega 3 e, principalmente, Ferro, pois a perda sanguínea durante e pós-parto e até mesmo a transferência do nutriente para a criança com a amamentação podem levar a um quadro de anemia. Vale lembrar, ainda, sobre o colágeno e a proteína, que são os suplementos mais conhecidos para cuidados pós-operatório e estão relacionados à cicatrização", finaliza a nutricionista Taciane, especialista da Vitafor.

 

VITAFOR
www.vitafor.com.br
SAC 0800-7713040


Centro de Pesquisa oferece gratuitamente relatório que mede inteligência

Muitos de nós já tivemos a curiosidade, ao menos uma vez na vida, de realizar algum tipo de avaliação para medir a nossa inteligência. Ela é uma das nossas principais habilidades, e para os que desejam algo nesse sentido o CPAH (sigla para Centro de Pesquisa e Análises Heráclito) vai fornecer gratuitamente relatórios de inteligência para os interessados.

O relatório em questão é fornecido para quem já fez testes genéticos realizados pelas empresas MyHeritage, TellmeGen, 23andMe, Ancestry e sequenciamento completo do Nebula. Essa campanha faz parte de um estudo em andamento idealizado pelo Dr. Fabiano de Abreu Agrela, pós-PhD em neurociências, especialista em genômica e pioneiro em relatório genético que estima o QI de uma pessoa.

Compreendendo a inteligência

O estudo em questão faz parte do projeto Genetic Intelligence Project (GIP), que tem como principal propósito entender quem somos e estimar o QI de uma pessoa com base em diversos estudos replicados e catalogados. 

O GIP utiliza um banco de dados próprio, de centenas de pessoas com QI testado e comprovado, além de recorrer a bancos de dados externos com milhares de indivíduos. O propósito desses cruzamentos é entender melhor a relação da inteligência com fatores genéticos.

“A inteligência está relacionada a condição do cérebro e a distúrbios, por exemplo, pessoas com esquizofrenia têm a inteligência prejudicada, pessoas com autismo pode ter a cognição prejudicada, assim como entender o TDAH, bipolaridade, entre outros distúrbios que vêm aumentando o número de casos. Através deste relatório, estamos entendendo a diversidade das condições humanas”, explicou o neurocientista responsável pelo estudo.

“Houve um caso recente de uma pessoa com depressão, em que a sua psicóloga estava com dificuldades para realizar seu tratamento. Após avaliações, incluindo QI e teste genético, revelou-se uma ligação entre genes e traumas na infância, no caso da paciente, foram abusos sexuais. Ao compreender a origem, a paciente buscou acrescentar dados a sua psicóloga, mas também buscou apoio nutricional e endocrinológico para o tratamento adequado”, contou o Dr. Fabiano de Abreu.

Como participar?

Para participar e receber seu relatório de inteligência totalmente gratuito basta entrar em contato com o CPAH, uma revenda Nebula, que é um laboratório vinculado a Harvard, nos Estados Unidos, e representante TellmeGen da Espanha, que usa o laboratório Eurofins. O e-mail de contato é contato@cpah.com.br.

“Nosso banco de dados conta com mais de 100 voluntários no momento, mas também temos acesso a um banco de dados internacional com milhares de voluntários. É necessário ter teste genético de empresas como Nebula, 23andMe, TellmeGen, Ancestry e MyHeritage e também ter teste de QI supervisionado”, destacou Dr. Fabiano.

Sobre o autor do projeto: 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela é membro das sociedades científicas mais restritas do mundo como a Society for Neuroscience nos Estados Unidos, a Royal Society of Biology no Reino Unido e a Sigma Xi, de onde saíram mais de 200 prêmios Nobel. Ele criou o primeiro relatório genético de inteligência que estima o QI através da genética. Agrela é membro de 9 sociedades de alto QI sendo presidente de duas delas. Foi submetido a 8 testes de QI, exames de neuroimagem e exame genético diagnosticando-o com uma das maiores pontuações de QI na atualidade. 


Onda de calor: como cuidar da saúde das crianças?

Uma das medidas de prevenção é evitar a exposição ao sol entre 10 e 16 horas. 
Foto de Leo Rivas na Unsplash
O aumento das temperaturas pode ocasionar diversos problemas, mas é possível evitá-los com algumas atitudes simples


Com o aumento das temperaturas neste início de ano, a atenção com a saúde das crianças precisa ser redobrada. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o ano de 2024 tem chance de ser o mais quente da história. As altas temperaturas surgem da combinação dos oceanos e planeta mais quentes por conta dos efeitos do El Niño.

 

A onda de calor pode trazer sintomas como desidratação, insolação e desconfortos respiratórios,  o que pode ser evitado com algumas atitudes simples. No caso das crianças, é preciso estimular a hidratação, utilizar roupas leves de tecidos naturais, manter os ambientes bem ventilados e não esquecer do protetor solar.

 

Além disso, é preciso lembrar de evitar a exposição ao sol entre 10 e 16 horas, quando há maior incidência de raios ultravioleta. A professora de Educação Infantil do Colégio Marista Pio XII, Jéssica Regina Doeli, lembra que seguir essas recomendações é importante para garantir que as crianças aproveitem o verão com segurança.

 

“Também é essencial estar atento às necessidades das crianças e criar um ambiente propício para que brinquem e desfrutem ao máximo dessa estação tão aguardada. No horário mais quente, é melhor escolher brincadeiras que possam ser feitas dentro de casa”, afirma. 

 

Confira 7 dicas para cuidar da saúde das crianças durante a onda de calor:

 

1. Hidratação: Certifique-se de que as crianças bebam bastante líquido, incluindo água, sucos naturais, água de coco e chás. Mesmo que não estejam com sede, ofereça bebidas regularmente para mantê-las hidratadas.

 

2. Roupas leves: Vista as crianças com roupas leves e frescas, preferencialmente feitas de tecidos naturais, como o algodão. Cores claras ajudam a refletir o calor, mantendo-os frescos e confortáveis.

 

3. Proteção solar: O protetor solar é um aliado essencial. Aplique-o generosamente pelo menos 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplique a cada duas horas, ou após nadar ou suar. Isso garantirá a proteção contra os raios UV.

 

4. Evite os horários mais quentes: Evite atividades ao ar livre entre as 10h e as 17h, quando o sol está mais forte. Se necessário, escolha locais com sombra e boa ventilação para manter as crianças seguras.

 

5. Banhos refrescantes: Crianças pequenas podem passar pelo chuveiro, de maneira rápida, três vezes ao dia, para retirar resíduos e suor na troca de fraldas. Para o banho completo, é melhor o fim de tarde ou início da noite.

 

6. Atividades ao ar livre: Após às 16h, quando o sol está mais ameno, brincadeiras ao ar livre, como piscina, banho de mangueira e jogos sensoriais com elementos da natureza são uma ótima forma de diversão. 

 

7. Atenção a sinais de alerta: É sempre preciso estar atento a possíveis sintomas de desidratação ou insolação, como: 

Pele seca e quente

Boca e língua secas

Falta de apetite

Cansaço excessivo

Tontura

Dor de cabeça

Confusão mental

Febre

Se a criança apresentar algum desses sintomas, procure atendimento médico imediatamente.

 


Colégios Maristas
maristabrasil.org/

 


Planeje-se: 50 datas especiais para turbinar as vendas em 2024

Oportunidades vão além de comemorações tradicionais do varejo e devem ser aproveitadas de acordo com perfil de cada negócio


Começar o ano com um bom planejamento de ações para vender mais ao longo do ano é essencial para quem empreende. Conhecer as principais datas que movimentam o mercado ajudam o empresário a se antecipar para não perder o “timing” das oportunidades. Outra aposta é o relacionamento com os clientes: as comemorações também contribuem para uma aproximação mais duradoura com o público consumidor, para negócios que se estendam além da data festiva.

São ao menos 50 datas, oficiais ou informais, com os mais variados temas: dia do Sexo, do Chocolate, do Autocuidado. Para auxiliar nesse planejamento, o Sebrae recomenda que o empreendedor organize um calendário personalizado para o seu negócio como uma ferramenta estratégica, permitindo que se programe e execute tarefas diárias com mais eficiência.

O mês de janeiro começa agitado com possibilidades para comércio e serviços em decorrência do verão, das férias e da volta às aulas. Além disso, o clima de pré-Carnaval começa a esquentar em várias cidades pelo país. Para quem empreende no setor de beleza, uma dica é aproveitar o 19 de janeiro, quando se celebra o Dia do Cabeleireiro, para dar visibilidade aos pequenos negócios do ramo.

O primeiro semestre do ano é marcado por outras datas importantes, como o Dia das Mães, Dia Internacional da Mulher, Páscoa, Dia dos Namorados e Dia de São João. É preciso ficar atento às mudanças no calendário, pois 2024 é um ano bissexto. A sexta-feira de Carnaval, por exemplo, será dia 9 de fevereiro. A Páscoa, tradicionalmente em abril, neste ano será celebrada em 31 de março. 

O segundo semestre, por sua vez, começa no clima da Olimpíada de Paris, com abertura marcada para 26 de julho e encerramento no dia 11 de agosto. O período é favorável para os negócios que atuam no setor de Alimentação e Bebidas, que também podem se beneficiar com o Dia Internacional do Chocolate, Dia da Pizza, Dia Internacional da Cerveja, Dia do Sorvete e Dia do Pão. Além disso, o período é marcado por grandes datas comerciais do varejo como o Dia das Crianças e a Black Friday.

Confira abaixo as principais datas para aquecer as vendas em 2024:


1º Semestre

Janeiro

7 – Dia do Leitor

14 – Valentine’s Day (Dia Mundial do Amor)

16 – Dia da Gula

19 – Dia Nacional dos profissionais da beleza (cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador e maquiador)

30 – Dia da Saudade


Fevereiro

13 – Terça-feira de Carnaval


Março

8 – Dia Internacional da Mulher

15 – Dia do Consumidor

20 – Dia Internacional da Felicidade

31 – Páscoa


Abril

5 – Dia do Filho

13 – Dia do Beijo


Maio

12 - Dia das Mães

24 – Dia Mundial do Hamburguer

25 – Dia do Orgulho Nerd


Junho

7 – Dia Nacional do Vinho

12 - Dia dos Namorados

24 – Dia de São João

28 – Dia do Orgulho LGBTQIAPN+


2º Semestre

Julho

5 – Dia do Biquini

7 – Dia Internacional do Chocolate

10 – Dia da Pizza

13 – Dia Mundial do Rock

16 – Dia do Comerciante

20 – Dia do Amigo

24 – Dia Internacional do Autocuidado

26 – Dia dos Avós e abertura das Olimpíadas de Paris

31 – Dia do Orgasmo


Agosto

7 – Dia Internacional da Cerveja

11 - Dia dos Pais

18 – Dia da Informática

21 – Dia Internacional da Moda


Setembro

1 a 7 – Semana do Brasil (Black Friday Brasileira)

6 – Dia do Sexo

15 – Dia do Cliente

23 – Dia do Sorvete


Outubro

4 – Dia dos Animais

5 – Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa

12 – Dia das Crianças

15 – Dia do Professor

15 – Dia do Consumo Consciente

16 – Dia Mundial do Pão/Dia Mundial da Alimentação

29 – Dia do Livro

31 – Halloween


Novembro

1 – Dia do Veganismo

19 – Dia do Empreendedorismo Feminino

20 – Dia Nacional da Consciência Negra

29 - Black Friday/Cyber Monday


Dezembro

25- Natal

31 – Ano Novo

 

Posts mais acessados