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quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Dia Internacional do Gin Tônica: descubra como surgiu o drink e como preparar o clássico da coquetelaria

Um clássico da coquetelaria que, de tão popular, ganhou uma data comemorativa: 19 de outubro é o Dia Internacional do Gin Tônica


Conhecido por ser um dos destilados mais consumidos no mundo, e por ser uma das bebidas mais tradicionais na Europa, o gin tem conquistado cada vez mais espaço em todos os países, inclusive no Brasil. De acordo com a consultoria Nielsen Scantrack, o país registrou crescimento de 87,3% em valor de vendas no varejo no ano de 2020, no comparativo com o ano anterior, 2019. Por ser uma bebida versátil, é possível consumi-lo de diversas maneiras, mas uma em particular acabou se tornando referência no universo dos drinks: o gin tônica.

Um clássico que, de tão popular, ganhou uma data comemorativa: 19 de outubro é o Dia Internacional do Gin Tônica.  “O mais curioso é que o gin sempre esteve relacionado com o universo da medicina, mas, com o tempo, a receita foi sendo aperfeiçoada e acabou se tornando no que conhecemos hoje”, explica o bartender parceiro da destilaria Weber Haus, Rafael Câmara.

A história do gin começou há cerca de três séculos, quando o médico e professor Francisco de la Boie decidiu criar uma fórmula para tratar afecções renais. Por ser barata e saborosa, acabou caindo no gosto dos ingleses, que, durante a colonização do continente africano, bebiam para espantar o frio e ficarem mais “valentes”. “Só que na Índia - colônia inglesa durante o século XIX – o clima era quente e úmido, ambiente propício para a proliferação de mosquitos transmissores da malária. Como a medicina da época orientava o consumo de água gaseificada com quinino como forma de prevenção, os ingleses na região passaram a misturá-la no gin.”, diz Câmara.

A mistura liberava na pele humana um amargor que espantava os mosquitos. Porém, por ser uma bebida muito concentrada, os soldados acabavam tendo náuseas, o que os fez acrescentar açúcar e limão siciliano para disfarçar o amargor, e assim surgiu a primeira versão do gin tônica. Com o tempo, o drink foi ganhando novas fórmulas e ingredientes, sendo que hoje em dia é possível encontrar diferentes versões desse clássico da coquetelaria. Para quem quer brindar a data saboreando uma Gin Tônica, Câmara explica o passo a passo, confira:

 


Gin Tônica 

Ingredientes

50ml Gin 
150ml água tônica
Limão Siciliano
Sementes de Zimbro

Modo de Preparo

Acrescente o gelo, a fatia de limão e as sementes de zimbro na taça adicione o Gin e finalize com a água tônica. Mexa apenas o suficiente para misturar. 


Weber Haus
www.weberhaus.com.br


Outubro Rosa: Botoclinic e Cabelegria se unem para ação de doação de cabelos


Evento será dia 20 de outubro


A marca Botoclinic e a ONG Cabelegria promovem, no dia 20 de outubro, uma ação especial em apoio à campanha Outubro Rosa. O evento tem como objetivo arrecadar doações de cabelos, para que sejam confeccionadas perucas para pacientes diagnosticadas com doenças que causam queda capilar. 

Entre às 15h e 19h horas, a unidade Botoclinic da Rua Colômbia, nº 368, será o ponto de coleta dos cabelos. Para cada doação, a pessoa ganha um brinde especial, além de um certificado de agradecimento. Todos os tipos de cabelos são aceitos, sendo necessário que tenham, pelo menos, 20 cm de comprimento para a doação

Nessa parceria, a Botoclinic irá participar, também, com a doação do valor de confecção de 100 perucas para a Cabelegria.

 

SERVIÇO

Ação Outubro Rosa – Botoclinic e Cabelegria

Doação de Cabelos

Dia 20/10 –  das 15 às 19 horas

Na Botoclinic Jardins – Rua Colômbia, nº 368



Especialista Explica: Lesões de ligamento cruzado em esportes de alto impacto e contato


As lesões de ligamento cruzado, frequentes em esportes de alto impacto e contato, são um ponto crítico no mundo esportivo. De acordo com o médico ortopedista Cleber Furlan, Mestre em Ciências da Saúde pela FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e especialista em Cirurgia do Quadril, bem como membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril, “essas lesões são comuns aos movimentos naturais de esportes como futebol, basquete, futebol americano, que lideram as estatísticas de incidência de lesões de ligamento cruzado”. 

Entre 2015 a 2019 um trabalho brasileiro avaliou jogadores de futebol de times das séries A e B, onde a chance de lesão é de cerca de 0,42 em 1000 horas de jogos. Ou seja, é bem frequente e semelhante a dados mundiais de literatura.

Importante ainda destacar que movimentos abruptos, incluindo mudanças súbitas de direção (como um drible), impactos diretos (como em carrinhos) saltos para cabeceio com apoio ao descer sobre apenas uma das pernas, até mesmo chutes mal executados (“furar o chute”) podem desencadear este tipo de lesão.

Além de tratar sobre a reconstrução do ligamento cruzado em atletas de alto rendimento, que envolve o uso de enxertos de tendões de outras partes do corpo ou até mesmo de bancos de tecidos, uma abordagem que vem se tornando tendência global no tratamento, o médico pode ainda abordar:

  • a importância dos ligamentos cruzados para a estabilidade da articulação do joelho;
  • a frequente lesão dos meniscos, que atuam como "amortecedores de carro" para a articulação;
  • o prognóstico de tratamento, que varia conforme a adesão à fisioterapia, a recuperação da massa muscular, as alternativas cirúrgicas e os cuidados pós-cirurgia;
  • as medidas preventivas, fundamentais para evitar lesões recorrentes;
  • e o retorno dos atletas de alto nível às competições, após 6 a 8 meses de recuperação.

 

https://www.cleberfurlanmedicina.com.br/ 

 

Dia Mundial do AVC: Implantes cerebrais podem reduzir sequelas? Especialista explica

Estudo indicou que implantes para estimulação cerebral podem ajudar na reabilitação motora após AVCs

 

De acordo com o Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, apenas em julho de 2022, o AVC foi a causa da morte de cerca de 8.768 brasileiros, o que equivale a 11 óbitos por hora. O que mostra a grande incidência dessa, que pode ser uma condição bastante debilitante. 

Após um AVC, áreas do cérebro podem ser danificadas permanentemente, gerando impactos nas funções cognitivas e motoras, afetando diretamente a qualidade de vida do paciente. No entanto, novos estudos têm indicado algumas possibilidades promissoras de tratamento, como o uso de implantes cerebrais.

 

Implantes cerebrais para AVC?

Um estudo recente divulgado pela revista científica Nature trouxe a indicação de que o uso de implantes no cerebelo - pequena estrutura localizada na parte inferior traseira do cérebro - para estimulação cerebral profunda pode surtir efeitos positivos na recuperação motora de pacientes que sofreram AVCs. 

O estudo avaliou 12 indivíduos com comprometimento, entre 1 e 3 anos, de moderado a grave dos membros superiores obtiveram melhorias de cerca de 15 pontos na Avaliação Fugl-Meyer do Membro Superior após um período entre 20 e 24 meses incluindo tratamento e acompanhamento.

 

Uma perspectiva promissora

De acordo com o neurocirurgião Dr. Bruno Burjaili, a abordagem é promissora por usar um mecanismo já conhecido para o tratamento de sequelas do AVC, mas ressalta que ainda são necessários mais estudos. 

Os eletrodos cerebrais analisados pelo estudo são similares aos que já são utilizados em tratamentos de Parkinson, distonia e tremor essencial, a novidade trazida pelo estudo é a sua utilização no cerebelo para ajudar na recuperação de sequelas AVC”. 

Os resultados são animadores, mas ainda não são suficientes para que o procedimento integre a prática clínica, para isso são necessários estudos mais abrangentes sobre os seus efeitos a longo prazo, a forma ideal da cirurgia, de acompanhamento posterior, indicação, entre outros fatores. Se essa nova estratégia estabelecer-se de fato, poderá fazer a diferença na recuperação de funções perdidas”, ressalta Dr. Bruno Burjaili.

 

 Dr. Bruno Burjaili - Neurocirurgião funcional 

 

Conheça os 5 principais inimigos da saúde para a Geração Z e como eles estão moldando o consumo das marcas

 

Os jovens estão priorizando a saúde e o consumo de responsabilidade

  

Na era da informação e da consciência, a Geração Z está redefinindo o conceito de saúde e bem-estar. Esses jovens vêm direcionando a forma como encaram a saúde, o consumo e a responsabilidade das marcas em relação à sociedade.

A Geração Z não está apenas focada em sua própria saúde; eles também a veem como uma preocupação coletiva. Exigem que as marcas abracem um estilo de vida saudável e se alinhem com valores que promovam o bem-estar da sociedade como um todo.

‘‘As marcas têm um papel crucial a desempenhar no novo cenário moldado pela Geração Z. No entanto, esses jovens não buscam jornadas heróicas, mas sim ações tangíveis e alcançáveis. Eles esperam que as marcas não apenas ofereçam produtos, mas também abracem causas tangíveis para um mundo mais saudável para todos’’, comenta Samantha Barbieri, CEO da Moonshot1983.

Saiba quais são os cinco principais inimigos da saúde para a Geração Z e como eles estão moldando o cenário do consumo e da responsabilidade das marcas.


Açúcar

A Geração Z está abraçando uma visão mais crítica em relação ao consumo de açúcar. Não se deixando enganar por rótulos atraentes, esses jovens reconhecem o açúcar como um dos principais vilões da saúde, associando a uma série de doenças crônicas.

Com escolhas alimentares mais conscientes, eles estão moldando a indústria de alimentos e forçando marcas a oferecerem alternativas mais saudáveis e transparentes.


Álcool 

Diferentemente de gerações anteriores, a Geração Z adota uma abordagem mais responsável em relação ao consumo de álcool. Preferindo experiências que valorizam a socialização e a clareza mental, esses jovens estão reduzindo drasticamente o consumo de bebidas alcoólicas. Esse comportamento tem impulsionado a indústria de bebidas a repensar suas estratégias e oferecer opções alternativas.


Cigarro

O cigarro, uma vez símbolo de status e rebeldia, agora é visto pela Geração Z como um hábito antiquado e prejudicial à saúde. Esses jovens rejeitam o tabagismo e optam por um estilo de vida livre desse vício. O mercado de tabaco enfrenta um desafio importante para se manter relevante perante uma geração que prioriza a saúde e o bem-estar.


Falta de exercício físico

A inatividade física é um inimigo que a Geração Z enfrenta de frente. Eles compreendem que a saúde não é apenas sobre o que se consome, mas também sobre como se movimentam. Associando o exercício a um hábito diário, esses jovens mantêm uma rotina ativa e saudável, impactando positivamente sua qualidade de vida.


Rotina exaustiva de trabalho

A Geração Z é bastante ambiciosa, porém adota uma abordagem equilibrada em relação ao trabalho. Diferentemente de gerações anteriores, esses jovens veem o trabalho como parte de suas vidas, mas jamais como foco prioritário. Eles priorizam a eficiência, a flexibilidade e o equilíbrio, desafiando os paradigmas tradicionais de trabalho.

‘‘Para a Geração Z, o consumo vai além da superfície, afinal consumir é um ato político. Eles querem entender o que está por trás das marcas, desde a composição dos produtos até os bastidores da produção. A transparência é um valor essencial, e os jovens estão dispostos a fazer escolhas direcionadas em busca de um estilo de vida mais saudável e consciente’’, finaliza Samantha.


Moonshot1983

 

O que é Doença Psoriásica?

Especialista explica condição e faz alerta
 

A psoríase atinge por volta de 5 milhões de brasileiros e entre 5% e 40% desses pacientes podem apresentar artrite psoriásica[1]. Essas doenças impactam significativamente a rotina do paciente se não diagnosticadas e tratadas adequadamente

 

Apesar dos sinais e sintomas serem um pouco diferentes, a psoríase e a artrite psoriásica estão interligadas e essa relação precisa ser levada em consideração na hora de fazer o diagnóstico. O paciente e a sociedade em geral precisam ter conhecimento sobre os sinais e sintomas dessas duas doenças. Identificar os pacientes com psoríase que tenham risco aumentado de desenvolver artrite psoriásica, para melhor compreender a história natural dessas doenças e saber as opções terapêuticas que existem para tratá-las, são papéis dos especialistas[2]. Em outubro, é celebrado o Dia da Conscientização da Psoríase (29/10), data importante para reforçar a importância de não subestimar os sintomas, diagnosticar precocemente e buscar pelo tratamento adequado, para assim reconquistar qualidade de vida. 

A doença psoriásica é uma condição inflamatória, crônica que atinge, em sua maioria, pessoas jovens - de 20 a 50 anos - em plena idade produtiva[3]. Ela pode dificultar as atividades do dia a dia, a rotina do trabalho, os momentos de lazer e as relações sociais. No caso da psoríase, prurido, dor, sensação de queimação, espessamento, fragilidade ungueal e lesões escamativas na pele e couro cabeludo[4] são os principais sintomas. “As lesões expostas geram vergonha em relação ao corpo, e a dor, em áreas sensíveis como planta dos pés, palma das mãos e região de dobras, gera desconforto. Bullying, isolamento social e discriminação também são comuns devido à manifestação visual da doença e o receio dela ser contagiosa. O acompanhamento médico e o tratamento adequados podem interromper o curso inflamatório da doença levando à consequente melhora dos sinais e sintomas, encurtando a jornada do paciente”, alerta a dermatologista Aline Bressan, especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Os especialistas têm alertado sobre um dado que merece atenção: até 40% dos pacientes de psoríase podem apresentar artrite psoriásica, atingindo as enteses (locais de inserção de tendões, ligamentos e cápsula das articulações ao tecido ósseo e com função de ancoragem ou sustentação e de dissipação de energia entre os tendões e o osso; mais conhecidos como tendinites e bursites), articulações (artrite e dor articular) e ossos. Também podem acontecer manifestações nos olhos (uveíte ou olho vermelho com turvação visual e dor local)[5]. A localização das lesões de psoríase, como couro cabeludo, unhas, sulco interglúteo, região axilar e virilha, também influenciam o maior risco do surgimento da artrite psoriásica[6]. “A artrite psoriásica não controlada causa dor crônica, comprometimento funcional e a redução da qualidade de vida. Isso traduz não só a importância de diagnosticar e tratar adequadamente essas doenças, como também de se adotar uma abordagem multidisciplinar desde a descoberta dos primeiros sinais e sintomas”, declara o reumatologista Marcelo Pinheiro, membro da Comissão de Espondiloartrites da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 

Os pacientes de artrite psoriásica passam por desafios importantes. Estudos apontam que até 50% dos pacientes permanecem sem diagnóstico e o atraso pode ser de até 5 anos desde o início dos sintomas [7]. “O que pode contribuir para a demora no diagnóstico e consequentemente para o início do tratamento adequado, é a falta de referenciamento do especialista correto. Muita gente não sabe, mas o especialista indicado para tratar a artrite psoriásica é o reumatologista”, explica o especialista.
 

Tratamento adequado
 

A doença psoriásica não têm cura, mas tem tratamento, e ele deve ser individualizado levando em consideração a fase em que a doença se encontra e o perfil de cada paciente. Entre as terapias disponíveis para o tratamento da psoríase estão as medicações tópicas (cremes e pomadas), fototerapia (banhos de luz), as medicações orais, e os medicamentos imunobiológicos. No caso da artrite psoriásica, dependendo do estágio da doença, os pacientes podem apresentar alívio dos sintomas articulares com o uso de anti-inflamatórios associados. Medicamentos remissivos costumam ser a melhor opção já que possibilitam mudança na evolução natural da doença[8]

Uma das inovações no tratamento da psoríase e artrite psoriásica, é a introdução do uso de imunobiológicos. Eles têm resultados robustos em estudos científicos melhorando de forma significativa os sintomas cutâneos e articulares em longo prazo[9]. “Os agentes biológicos são produzidos a partir de organismos vivos por meio de processos biotecnológicos e atuam em alvos específicos envolvidos no processo inflamatório. Eles conseguem mudar o curso e transformar a doença psoriásica, amenizando os sinais e sintomas e devolvendo a qualidade de vida ao paciente”, explica a dermatologista Aline Bressan.
 

Cuidado multidisciplinar

É importante destacar que quando falamos de doença psoriásica, também estamos falando de doenças sistêmicas, com impacto em diferentes órgãos[10]. “A psoríase e a artrite psoriásica geralmente estão associadas a alguma comorbidade, como as doenças inflamatórias intestinais, depressão, ansiedade, distúrbios de humor, doença hepática gordurosa não alcoólica, doença renal crônica e aumento do risco de doenças cardiovasculares relacionado a obesidade, diabetes, hipertensão arterial, entre outras. Daí a importância da abordagem multidisciplinar e do tratamento adequado desde o início”, afirma o reumatologista Marcelo Pinheiro. “É também fundamental estar atento ao controle do peso corporal, a melhora da alimentação e a prática de exercícios físicos. O ganho de peso está associado ao pior controle da atividade inflamatória da doença e a maior necessidade de troca de medicações”, finaliza.
 

Campanha “Juntos Transformamos a Doença Psoriásica”

A Janssen coloca no ar a sua campanha 2023 que reforça a parceria com o paciente, seus familiares e com os profissionais de saúde, ao disseminar informação de qualidade sobre diagnóstico, cuidado multidisciplinar, tratamento adequado e qualidade de vida. Para mais informações sobre a campanha e a doença psoriásica, CLIQUE AQUI.

 

Janssen
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[1] Sociedade Brasileira de Reumatologia: Link
[2] Scher, J.U., Ogdie , A., Merola, J. et al. Preventing psoriatic arthritis: focusing on patients with psoriasis at increased risk of transition. Nat Rev Rheumatol 15 , 153 166 (2019)
[3] Link
[4] Globe D, et al. Health Qual Life Outcomes. 2009;7:62
[5] [5] Link
[6] Wilson FC, et al. Arthritis Rheum 2009;61(2):233–239.
[7] Ranza et al. J Rheum 2015;42(5)829-34
[8] Link
[9]Korman NJ. Management of psoriasis as a systemic disease: what is the evidence? Br J Dermatol 2019 Jun 21
[10]Korman NJ. Management of psoriasis as a systemic disease: what is the evidence? Br J Dermatol 2019 Jun 21 [Epub ahead of print] Review.


Outubro Rosa: São Paulo é o estado com mais incidente de Câncer de Mama no Brasil

Divulgação
Segundo dados do Inca, a capital registra mais de 20.470 casos, enquanto no Brasil, foram estimados 73.610 novos registros   

Em meio ao mês de conscientização do Outubro Rosa, São Paulo se destaca como um ponto crítico na batalha contra o câncer de mama no Brasil, registrando mais de 20.470 casos, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A nível nacional, a estimativa é de 73.610 novos casos entre 2023 e 2025. Entretanto, uma poderosa arma de prevenção está ao alcance de todos: a alimentação. 

De acordo com o Inca, 17% dos casos de câncer de mama podem ser evitados por meio de escolhas alimentares. A alimentação desempenha um papel significativo na saúde das mamas e na prevenção do câncer. 

Patrícia de Moraes Pontilho, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, alerta que o envelhecimento da população, aliado a hábitos pouco saudáveis, como o sedentarismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e a falta de exercícios físicos, têm contribuído para o aumento constante no número de diagnósticos de câncer de mama. "Além disso, inúmeros estudos destacam que uma alimentação saudável é um fator determinante para a manutenção do bem-estar do organismo, prevenindo o aparecimento de doenças, incluindo o câncer." 

Os principais hábitos alimentares que contribuem para a prevenção do câncer de mama estão intimamente ligados ao consumo de vegetais e grãos integrais. Pesquisas indicam que a baixa ingestão de fibras está associada a uma maior incidência de câncer de mama, assim como frutas e vegetais são fontes ricas de compostos antioxidantes que desempenham um papel crucial na defesa contra a doença. 

“Nossa alimentação exerce uma influência direta sobre o nosso sistema imunológico. Uma alimentação saudável contribui para o ótimo funcionamento da imunidade do corpo, permitindo que ele identifique e elimine potenciais células cancerígenas. Portanto, a escolha de alimentos adequados desempenha um papel essencial na redução do risco de câncer de mama”, explica a professora. 

Alimentos ricos em fibras, como vegetais e grãos integrais, têm demonstrado reduzir o risco de câncer de mama. “Adicionalmente, alimentos que contêm compostos bioativos anticancerígenos, como o licopeno presente no tomate, têm revelado potencial na prevenção. É importante evitar alimentos e substâncias que possam aumentar o risco, entre eles, os embutidos, alimentos muito salgados, produtos ultraprocessados, itens defumados e alimentos queimados”, acrescenta a nutricionista. 

Os antioxidantes desempenham um papel vital na prevenção do câncer de mama, fortalecendo a defesa do organismo contra a doença. Eles combatem radicais livres, reduzem processos inflamatórios e auxiliam o sistema imunológico. 

Pontilho enfatiza que a uma dieta equilibrada e rica em vegetais é uma grande aliada na luta contra o câncer de mama. "Este método tem sido amplamente reconhecido por seus benefícios na prevenção da doença. Rica em antioxidantes, auxilia na batalha contra os radicais livres e fortalecendo o sistema imunológico." 

“No entanto, é importante lembrar que o consumo de álcool deve ser moderado e esporádico, uma vez que altas ingestões alcoólicas podem aumentar o risco de câncer de mama, elevando os níveis de estrogênio intracelular e promovendo a proliferação de células mamárias”, finaliza a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera. 

 

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Osteoporose: especialista responde às principais dúvidas

 20 de outubro é o Dia Mundial da Osteoporose

 

A osteoporose é uma doença que se agrava com o envelhecimento, fragilizando os ossos e piorando, consideravelmente, o quadro de saúde do paciente.

 

O Dr. Sergio Setsuo Maeda, especialista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP), responde abaixo às principais dúvidas sobre osteoporose.

 

1-           Como se caracteriza a osteoporose?

Dr. Maeda- A osteoporose é uma doença que provoca o aumento da perda de massa óssea, pela diminuição da formação e absorção de minerais e de cálcio. A doença se agrava com o envelhecimento e dados apontam que cerca de 33% das mulheres e 15% dos homens com mais de 65 anos terão osteoporose. Portanto, é um problema de saúde pública. As fraturas osteoporóticas causam dor, levam à dependência física e estão associadas à maior mortalidade. A alimentação rica em cálcio e exposição solar, principal fator para absorção da Vitamina D e essencial para saúde dos ossos, podem minimizar esta evolução.

 

2-           O que provoca a osteoporose?

Dr. Maeda – Existe uma predisposição genética e, por esta razão, a história familiar tem importância e merece ser avaliada. Temos ainda a contribuição de maus hábitos de vida como etilismo, tabagismo e sedentarismo.  A história clínica também deve avaliar o uso de medicamentos que prejudicam a saúde óssea como os glicocorticoides, entre outros. Várias doenças estão associadas a prejuízo ósseo como doenças de má-absorção intestinal, inflamatórias, endócrinas como por exemplo: hipercortisolismo (síndrome de Cushing), hipertireoidismo, estados de hipogonadismo (incluindo secundários a tratamento de câncer), hiperparatireoidismo, artrite reumatoide e diabetes mellitus.

 

3 - Quais os sintomas da osteoporose?

Dr. Maeda - A doença é silenciosa e dificilmente apresenta sintomas, daí a importância de fazer alerta. A presença de cifose (corcunda) pode sugerir a presença de fraturas vertebrais. Quando é diagnosticada, a osteoporose, muitas vezes, está em estágio avançado. A fratura por baixo impacto causada por queda da própria altura ou por trauma mínimo é a manifestação da doença e mesmo assim há pacientes que não são investigados ou tratados.

 

4-           Qual o tratamento para a osteoporose? Tem cura?

Dr. Maeda – Temos atualmente medicamentos que diminuem a destruição óssea, chamados de antirreabsortivos, e nos casos mais graves temos indicação de formadores. Devem ser avaliados os riscos e benefícios, e se fazer um plano de tratamento que deve ser individualizado, pois cada medicamento tem uma particularidade no seu uso. Isto deve ser avaliado pelo médico que acompanha o caso. Em alguns casos, pode-se reverter a osteoporose em osteopenia, mas o principal objetivo do tratamento é reduzir o risco de fratura.

 

5-           É possível prevenir a doença?

Dr. Maeda - Sim. Atividades físicas regulares que trabalhem equilíbrio e força, prevenção de quedas, consumir nutrientes como cálcio e proteínas ao longo da vida e a manutenção de níveis adequados de Vitamina D, obtida pela exposição solar e suplementos em alguns casos, são medidas básicas para garantir a saúde óssea.

 

6-           Como deve ser feito o diagnóstico da osteoporose?

Dr. Maeda - A densitometria óssea é o principal exame para detectar precocemente a osteoporose. Toda mulher com mais de 65 anos e homens acima de 70 anos devem fazer esse exame. Adultos com mais de 50 anos, que tenham doenças que possam trazer fatores de risco, também devem ser avaliados. O Raio X de coluna auxilia na busca de fraturas vertebrais (muitas vezes assintomáticas), enquanto exames de sangue e urina ajudam a investigar a causa da osteoporose em conjunto com a história e suspeita clínica.

 

7-           A osteopenia é um pré-estágio da osteoporose? É possível frear a evolução da osteopenia para não se tornar osteoporose?

Dr. Maeda – A osteopenia corresponde a um estágio antes da osteoporose. É uma situação que merece acompanhamento clínico para se avaliar os fatores de risco e sua evolução. Muitas vezes, apenas a adequação de cálcio e vitamina D em conjunto com exercícios e prevenção de quedas é o suficiente. Porém, alguns casos de osteopenia também têm indicação de tratamento, como por exemplo, aqueles que fazem uso de glicocorticoides, ou evoluem com perda óssea no seguimento.




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Além das 8 horas por noite: o que é preciso fazer para melhorar a qualidade do sono

Fonte: Envatoelements

Embora o tempo gasto em dormir seja importante, especialista indica outros fatores fundamentais para melhorar a noite de descanso

 

A transformação digital e o fluxo intenso de informações tornaram mais dinâmico o nosso modo de viver. Estar conectado o tempo inteiro pode resolver inúmeros contratempos, mas também é responsável por causar ansiedade e outros problemas neurológicos. Já a privação do sono causa estresse e desencadeia mais alguns eventos críticos, criando um círculo vicioso. Tudo isso interfere, diretamente, na qualidade do sono, fator importante para a saúde de forma geral.

Existe o consenso entre especialistas de que o recomendado, inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é dormir, pelo menos, 7 horas por noite - no caso de adultos entre 18 e 60 anos. Mas, para além da quantidade de horas dormidas, há também uma série de medidas que podem - e devem - ser adotadas para trazer ainda mais qualidade ao sono. Pensando nisso, Theresa Schnorbach, especialista do sono na Emma Colchões, líder mundial em vendas D2C (Direct to Consumer), traz algumas dicas para dormir melhor:

1 - Pratique atividades físicas e se exercite regularmente: quando há o aumento da tensão, praticar atividades físicas é importante até mesmo para que a atenção seja direcionada a algo diferente do que está causando a ansiedade. Além disso, é uma forma de gastar energia de forma saudável, o que contribui para a sensação de cansaço e facilita o adormecer.

2 - Aprenda a reconhecer o seu ciclo do sono: embora a recomendação de horas dormidas seja um consenso, é importante lembrar que, enquanto indivíduos, pode haver variações e esse fator não é crucial. O fundamental, porém, é encontrar uma rotina de sono que atenda às demandas de cada um. Ou seja, é melhor dormir bem por seis horas, do que oito horas com interrupções e algum desconforto.

3 - Siga um horário consistente: isso ajuda o corpo a estabelecer melhor o próprio ritmo e é fundamental para restaurar o mecanismo de controle emocional do cérebro, diminuindo os níveis de estresse e a probabilidade de desencadear ansiedade.

4 - Crie uma rotina relaxante: se preparar para dormir e estar relaxado neste momento, incorporar técnicas de relaxamento, como meditação ou exercícios respiratórios são passos importantes para melhorar a qualidade do sono. O recomendado é evitar atividades estimulantes próximas a hora de dormir, assim como o uso de telas. Prefira ler um bom livro e desligar a televisão mais cedo.


Enfrentar dificuldades para dormir é bastante comum nos dias atuais. Além de seguir todos esses passos, ter um ambiente aconchegante, investir em bons produtos como colchões, travesseiros e roupas de cama são fatores importantes para trazer mais conforto na hora de dormir. Caso, ainda assim, os problemas com insônia e ansiedade persistam, é recomendado buscar ajuda profissional.

 


Emma-The Sleep Company
team.emma-sleep.com/press

 

Outubro Rosa: conheça as recomendações essenciais para a prevenção do câncer de mama

Nutricionista explica como a alimentação e hábitos saudáveis podem contribuir para o tratamento e prevenção


O mês de outubro é marcado pela campanha Outubro Rosa, que visa conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo mais comum entre elas no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 30% dos casos podem ser evitados com hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, atividade física regular e controle do peso corporal.

É fundamental que as mulheres realizem o autoexame das mamas sete dias após o início da menstruação. Após a menopausa, é recomendado escolher um dia por mês para fazê-lo. Qualquer alteração como nódulos, secreções, vermelhidão ou retração da pele devem ter acompanhamento médico. A mamografia, que é o exame de imagem capaz de detectar lesões suspeitas antes mesmo de serem palpáveis, deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos, ou antes, se houver histórico familiar ou fatores de risco. 

O diagnóstico precoce também aumenta as chances de cura e reduz a necessidade de tratamentos mais agressivos, como a quimioterapia e a mastectomia (retirada total ou parcial da mama). Por isso, é importante que as mulheres se cuidem e se informem sobre a doença, que pode afetar também os homens, embora em menor proporção.


Quais são os fatores que podem levar uma pessoa a contrair o câncer de mama?

Os fatores de risco para o câncer de mama são aqueles que aumentam a probabilidade de desenvolver a doença. Alguns são modificáveis, ou seja, podem ser alterados com mudanças de hábitos ou intervenções médicas. Outros não são modificáveis, como idade, sexo, etnia e genética. Entre os fatores de risco modificáveis estão o consumo de álcool, o sobrepeso e a obesidade, a inatividade física e a exposição a substâncias químicas e radiações. Entre os fatores de risco não modificáveis estão o envelhecimento, o sexo feminino, a etnia branca, as mutações genéticas e o histórico pessoal e familiar de câncer de mama.


Quais são os sintomas?

Os sintomas do câncer de mama podem variar desde o aparecimento de um nódulo indolor na mama ou na axila até alterações na pele, no mamilo ou na forma da mama. Alguns sintomas comuns são:

  • Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo);
  • Nódulo único endurecido;
  • Irritação ou abaulamento de uma parte da mama;
  • Dor na mama ou mamilo;
  • Inversão do mamilo;
  • Eritema (vermelhidão) na pele;
  • Edema (inchaço) da pele;
  • Espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
  • Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos;
  • Linfonodos aumentados.

É importante ressaltar que nem todo nódulo ou alteração na mama significa câncer. Muitas vezes, podem ser causados por processos benignos, como cistos, fibroadenomas ou mastites. Por isso, é essencial consultar um médico mastologista para avaliar o caso e realizar os exames necessários para confirmar ou descartar o diagnóstico de câncer.


Alimentação como aliada para manter a saúde

Quais são os alimentos que podem ajudar na prevenção do câncer de mama? Alessandra Feltre, Head de Nutrição da Puravida, empresa que é pioneira no Brasil na área de alimentação saudável, suplementação e educação alimentar, explica que existem alguns nutrientes que têm propriedades anticancerígenas e que podem fazer parte do cardápio diário das mulheres.

“Os alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, cítricas e vegetais verde-escuros, são importantes para combater os radicais livres, que causam danos ao DNA das células e podem levar à formação de tumores. Além disso, os alimentos fontes de fibras, como cereais integrais, leguminosas e sementes, ajudam a regular o trânsito intestinal e a eliminar as toxinas do organismo. Outros alimentos que podem contribuir para a prevenção do câncer de mama são os ricos em fitoestrógenos, como a soja e o inhame, que têm uma ação semelhante ao hormônio feminino e podem modular os seus níveis no sangue”, afirma.

A nutricionista ressalta que, além de incluir esses alimentos na dieta, é importante evitar ou reduzir o consumo de alguns itens que podem aumentar o risco de câncer de mama, como carnes processadas, embutidos, frituras, açúcar refinado e bebidas alcoólicas. Ela também lembra que a alimentação é apenas um dos fatores envolvidos na prevenção da doença e que é fundamental consultar um médico regularmente e realizar os exames de rotina.

"O câncer de mama é uma doença multifatorial e complexa, que envolve aspectos genéticos, hormonais, ambientais e comportamentais. Por isso, não existe uma fórmula mágica ou um alimento milagroso que possa preveni-lo. O que podemos fazer é adotar um estilo de vida saudável, que inclui uma alimentação balanceada, mas também outros cuidados com a saúde física e mental. E claro, sempre seguir as orientações médicas e fazer o autoexame das mamas e a mamografia periodicamente", conclui Alessandra.

  

Puravida


O uso de curcuminoides nos processos inflamatórios crônicos

  

Com o avançar da ciência e as profundas contribuições da tecnologia sobre as plantas medicinais, a sociedade tem se beneficiado com o resultado dos esforços de diversos pesquisadores, os quais geraram suas contribuições em produtos baseado em evidência científica, aplicáveis na saúde humana, em especial, a população que sofre de processos inflamatórios crônicos, dano celular como na dor crônica e infertilidade masculina. 

A inflamação crônica é a resposta do organismo frente a uma “agressão” que a célula sofre mais de 3 meses sem reparo do dano celular, enquanto o dano celular é caracterizado pela incapacidade da célula em se adaptar a tanta agressão sofrida (estresse), dificultando a reação da sua função. Algumas plantas medicinais, como a Cúrcuma longa L. contém curcuminoides, como a curcumina que ajuda a célula a combater as agressões sofridas, promovendo saúde e trazendo equilíbrio ao organismo.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), uma planta medicinal é uma espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. No caso da espécie Cúrcuma Longa, são os curcuminoides responsáveis pela atividade biológica no organismo, entre eles a curcumina, que tem sido estudada nos últimos anos devido ao seu efeito no organismo humano tanto nos processos inflamatórios quanto no dano celular, mostrando que a planta usada na culinária tem aplicação na saúde.

Muitos estudos apontam a capacidade da curcumina ajudar na saúde dos pacientes que sofrem de dor e de doenças promovidas pelos danos celulares, além disso, a ciência mostrou que pessoas saudáveis também podem se beneficiar das propriedades biológicas da curcumina para melhorar a sua qualidade de vida. Um artigo publicado na revista Artery Research, explicou a capacidade da curcumina em melhorar a complacência da arterial carótida em mulheres na pós-menopausa.

Um outro estudo clínico foi publicado pela revista Age (Omaha), no qual os pesquisadores avaliaram 30 voluntários saudáveis durante 60 dias, suplementando-os com curcumina em comprimidos, na perspectiva de entender os efeitos antioxidantes. Os resultados mostraram que a ingestão diária de curcumina, diminui significativamente os danos celulares, melhorando a sua função, impactando positivamente no tecido, órgão, sistema e consequentemente no organismo como um todo, mostrando que este suplemento alimentar pode auxiliar o organismo a restabelecer o equilíbrio e manter a homeostase em evidência. 

Por fim, a curcumina apresenta diversas propriedades farmacológicas, dentre elas, destacam-se a ação anti-inflamatória e antioxidante. Além disso, este composto ajuda a reduzir o nível de colesterol e também pode colaborar na saúde do sono devido ao efeito sedativo. Os danos celulares podem desenvolver no indivíduo a doença de Alzheimer, por causa disso, a comunidade científica considera a curcumina bastante atraente como um forte aliado na prevenção e tratamento desta doença, devido ao efeito de proteção aos células do sistema nervoso central como os neurônios. para doença de Alzheimer devido ao efeito de proteção ao neurônio.
 

Prof. Msc. Daniel Pereira - Medical Science Liaison – MSL. Mestre em tecnologia química nuclear aplicações. Graduado em ciências farmacêuticas e bioquímicas. Pós-graduando em fitoterápicos, farmácia clínica e hospitalar. Docente universitário do curso de graduação e pós-graduação em farmácia. Fundador do curso de aperfeiçoamento em ciências farmacêuticas e fitoterápicas.


Em vez de descongestionante, por que não optar pela lavagem nasal?

Além de não oferecer riscos à saúde, procedimento também é eficaz para desentupir as narinas e ainda serve como método preventivo a crises de rinite alérgica; médica do Hospital Paulista ensina o passo a passo


Todo mundo sabe que o uso recorrente de descongestionantes nasais, além de viciar, causa efeitos colaterais bastante danosos, especialmente ao coração.

"Mas como viver sem eles, se o meu nariz vive entupido?". Essa é a pergunta que a maioria das pessoas faz aos médicos quando alertadas sobre a necessidade de evitar o uso desse tipo de medicamento, principalmente quem tem rinite alérgica, justamente pela ocorrência mais frequente de obstrução nasal.

A resposta nem sempre agrada, mas não resta dúvida que a lavagem nasal é a opção mais segura e eficaz para eliminar esse desconforto – seja em bebês, crianças, adultos ou idosos.

"Embora um pouco mais trabalhosa de se fazer, a lavagem nasal não causa riscos à saúde e pode ser até mais eficaz em termos de resultados, já que não provoca o chamado ‘efeito rebote’, típico dos descongestionantes. Isto é, quando o efeito passa, o nariz volta a entupir, até com mais intensidade. Com a lavagem, isso não ocorre", explica a Dra. Cristiane Passos Dias Levy, otorrinolaringologista do Hospital Paulista – referência em saúde de ouvido, nariz e garganta.

O procedimento consiste na introdução de uma solução salina suave e estéril nas narinas para ajudar a limpar o muco, aliviar a congestão nasal e reduzir a inflamação dentro do nariz. A dosagem recomendada varia conforme a idade e deve ser aplicada de acordo com a seguinte escala: 1ml (para bebês de 0 a 6 meses); 3ml (para crianças de 6 meses a 2 anos); 3ml a 20ml (2 a 6 anos) e 10ml a 20ml (a partir de 7 anos).
 

O ideal, segundo a especialista, é utilizar o soro fisiológico comprado pronto na farmácia com a ajuda de um aplicador (parecido com um conta-gotas). Mas também é possível fazer uma mistura caseira em casos de emergência: um litro de água que tenha sido fervida com, aproximadamente, uma colher de chá de sal.

“Além de melhorar a respiração nos momentos de crise, a lavagem também serve para prevenir infecções sinusais e reduzir a frequência de episódios de sinusite em pessoas com rinite. Portanto, pode ser feita regularmente”, enfatiza a médica.

Como fazer?
A frequência da lavagem nasal pode ser de duas a três vezes ao dia. É recomendado usar de 10-20 ml de solução salina por narina na seringa. Se for um jato contínuo, de 3 a 10 segundos. Se for na garrafinha, use uma específica para esse fim, de 120 a 240 ml, mantendo a proporção de 10-20 ml de solução salina por narina. Seguidas tais recomendações, os próximos passos são:
 

1. Inclinar o dorso levemente para a frente (cerca de 15 graus);


2. Abrir a boca e iniciar uma respiração oral. Essa manobra irá realizar uma elevação do céu da boca, protegendo os ouvidos, impedindo dor na região, devido à pressão da solução no tubo auditivo (canal que liga a parte de trás do nariz ao ouvido).


3. Colocar a ponta da seringa, ou de outro material que for usado, sem agulha, na narina, realizando uma boa vedação. Evite que a seringa machuque o septo e a concha nasal inferior, posicionando adequadamente a ponta da seringa.
 

4. Após vedar a narina, inclinar lateralmente a cabeça, em um ângulo de mais ou menos 30 graus para o lado contrário de onde está o material usado, e esguichar a solução. Não se esqueça de realizar a lavagem nasal com movimentos suaves para evitar lesões traumáticas.

De acordo com a Dra. Cristiane, é recomendável repetir esse procedimento de 3 a 4 vezes em cada narina, dependendo da necessidade. Além disso, pode-se encher a seringa com mais quantidade de soro, já que será eliminado pela outra narina.


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 

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