As lesões de ligamento cruzado, frequentes em
esportes de alto impacto e contato, são um ponto crítico no mundo esportivo. De
acordo com o médico ortopedista Cleber Furlan, Mestre em Ciências da Saúde pela
FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e especialista em Cirurgia do Quadril, bem
como membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, e da
Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril, “essas lesões são comuns aos
movimentos naturais de esportes como futebol, basquete, futebol americano, que
lideram as estatísticas de incidência de lesões de ligamento cruzado”.
Entre 2015 a 2019 um trabalho brasileiro avaliou
jogadores de futebol de times das séries A e B, onde a chance de lesão é de
cerca de 0,42 em 1000 horas de jogos. Ou seja, é bem frequente e semelhante a
dados mundiais de literatura.
Importante ainda destacar que movimentos abruptos,
incluindo mudanças súbitas de direção (como um drible), impactos diretos (como
em carrinhos) saltos para cabeceio com apoio ao descer sobre apenas uma das
pernas, até mesmo chutes mal executados (“furar o chute”) podem desencadear
este tipo de lesão.
Além de tratar sobre a reconstrução do ligamento
cruzado em atletas de alto rendimento, que envolve o uso de enxertos de tendões
de outras partes do corpo ou até mesmo de bancos de tecidos, uma abordagem que
vem se tornando tendência global no tratamento, o médico pode ainda abordar:
- a
importância dos ligamentos cruzados para a estabilidade da articulação do
joelho;
- a
frequente lesão dos meniscos, que atuam como "amortecedores de
carro" para a articulação;
- o
prognóstico de tratamento, que varia conforme a adesão à fisioterapia, a
recuperação da massa muscular, as alternativas cirúrgicas e os cuidados
pós-cirurgia;
- as
medidas preventivas, fundamentais para evitar lesões recorrentes;
- e o
retorno dos atletas de alto nível às competições, após 6 a 8 meses de
recuperação.
https://www.cleberfurlanmedicina.com.br/
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