Pesquisar no Blog

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

AVC deve matar quase 10 milhões de pessoas por ano em 2050

Estudo internacional também revela que doença está atingindo cada vez mais adultos jovens e de meia-idade; reconhecer os sintomas é essencial para reduzir os riscos de morte e sequelas


As mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC), segunda principal causa de mortalidade no mundo, devem aumentar 47%, passando de 6,6 milhões em 2020, para 9,7 milhões em 2050. É o que aponta um estudo publicado recentemente na revista The Lancet Neurology.

 

Somente no Brasil foram 114 mil mortes pela doença em 2022. Neste ano, 50 mil apenas no primeiro semestre, sendo a primeira causa de óbitos no país. 

 

“Nesse cenário de aumento contínuo de casos e alta mortalidade, é essencial saber identificar os sintomas iniciais, já que o tempo é um fator decisivo nesta doença, além de adotar medidas de prevenção, que podem reduzir muito os riscos”, destaca Alessandro Augusto de Sousa, neurologista do Hospital São Luiz Campinas.

 

O alerta acontece no mês em que é celebrado o Dia Mundial do AVC (29/10), data que busca a conscientização e prevenção da doença, que se caracteriza pela interrupção de fluxo sanguíneo para o cérebro, causado por um problema nos vasos, artérias ou veias.

 

Ainda de acordo com os pesquisadores do estudo, os casos de AVC estão aumentando significativamente entre adultos jovens e de meia-idade, abaixo dos 55 anos, sendo a terceira causa de incapacidade no mundo.

 

“Cerca de 70% das pessoas não retorna ao trabalho após um AVC devido às suas sequelas, e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia”, complementa o neurologista.

 

Os principais sintomas consistem fraqueza ou formigamento na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo; desvio da rima labial, com a boca torta ao falar; confusão mental, alterações da fala, visão, equilíbrio, coordenação motora e dor de cabeça forte e súbita.

 

“As principais formas de prevenção do AVC estão relacionadas aos hábitos de vida, como a realização de atividades físicas, alimentação balanceada, controle de fatores de risco como hipertensão, diabetes e colesterol”, alerta Sousa.


 

Tipos de AVC


Existem dois tipos de Acidente Vascular Cerebral, o isquêmico e o hemorrágico. No isquêmico, tipo mais comum e que representa cerca de 80% de todos os casos, uma artéria do cérebro é bloqueada e o tecido que depende dela sofre com a falta de oxigênio, causando danos.

 

Já o hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe e sangra para o tecido cerebral. “Pode ocorrer devido a uma pressão arterial muito alta, aneurisma (dilatação frágil de uma artéria) ou outros problemas nos vasos sanguíneos”, explica Wagner Mauad Avelar, neurologista e membro titular da Sociedade Brasileira de AVC.

 

“Nos dois casos a rapidez no atendimento é fundamental para diminuir a chance de sequelas. Quanto antes for iniciado o tratamento, mais chances temos de salvar os neurônios que estão em sofrimento”, alerta Avelar, que também atua no Hospital São Luiz Campinas.

 

Inaugurado no mês de maio, o São Luiz Campinas é o maior hospital privado do interior paulista e possui uma sala de Hemodinâmica que conta com o que há de mais moderno e avançado em termos de tecnologia em saúde, proporcionando mais precisão na realização de procedimentos minimamente invasivos.

 

A Sigla SAMU pode ajudar a identificar acasos de AVC:


 S – SORRISO, pedir para o paciente sorrir, ele não vai conseguir, a pessoa vai apresentar desvio da rima labial.

 A – ABRAÇAR, ele não vai conseguir levantar os braços.

 M – MENSAGEM – o paciente não vai conseguir falar.

 U – URGÊNCIA – ligar para um serviço de urgência para este paciente receber o atendimento logo.

 

Após o aparecimento dos sintomas o paciente tem até quatro horas e meia para iniciar o tratamento, que pode ser realizado com uso de medicamentos que ajudam a dissolver o coágulo; procedimento de cateterismo, para desobstruir a artéria por meio de cateter; cirurgias para conter o sangramento e aliviar a pressão intracraniana, entre outros. 

“Caso identifique algum dessas condições anote o horário exato do início dos sintomas e acione imediatamente o serviço de emergência. Em casos de AVC é essencial encaminhar o paciente para uma unidade com estrutura adequada, pois o tempo é essencial”, enfatiza Avelar.


Obesidade aumenta entre a população e requer tratamento

Seconci-SP faz recomendação para os trabalhadores da construção civil

 

A obesidade é uma das doenças que mais acometem a população e precisa ser tratada para evitar outros problemas de saúde. O alerta é da nutricionista Renata Ferreira da Paz, do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Nacional da Obesidade (11 de outubro).

Segundo a profissional, a obesidade tornou-se um problema de saúde pública. Para identificar se a pessoa está ou não acima do peso, utiliza-se o IMC (Índice de Massa Corporal, um número que se obtém dividindo o peso em quilos pela altura em metros elevada ao quadrado). Um IMC entre 18,5 e 25 corresponde a um peso adequado; até 30, denota sobrepeso; e acima de 30, obesidade.

“No Brasil, mais de 50% da população estão acima do peso, sendo que 40% situam-se na faixa da obesidade. E a tendência é aumentar esses números se não houver mudança no estilo de vida da população. O aumento de peso poderá acarretar patologias graves: problemas cardíacos como infarto, derrames e acidentes vasculares cerebrais, diabetes, colesterol elevado, triglicérides alto, problemas renais, articulares e vasculares como trombose, entre outros”, explica Renata.

De acordo com a nutricionista, diversos fatores podem ocasionar a obesidade, tais como má alimentação, sedentarismo, estresse e fatores hormonais ou genéticos.


Na construção civil

Renata observa que tem havido um aumento gradativo de sobrepeso entre os trabalhadores da construção civil, com acúmulo de gordura visceral provocado por sedentarismo fora do trabalho e consumo exagerado de açúcares, gorduras, álcool, alimentos industrializados e ultraprocessados.

“Recomendo aos trabalhadores que consomem muito pão, embutidos e frituras, que diminuam gradativamente a quantidade e substituam esses excessos por ovo, frango e mais alimentos in natura, como verduras, legumes e frutas. Outra recomendação é não ficar longos períodos sem se alimentar, o que leva os trabalhadores a ingerirem um grande volume de comida nas refeições. Entre estas, devem-se evitar lanches como bolo e suco de caixinha, e consumir frutas, biscoitos integrais, yogurtes, granolas e cereais”.

A nutricionista alerta que o esforço na obra não dispensa uma atividade física para combater o sedentarismo dos demais momentos. “No dia a dia, recomendo fazer caminhadas, descer do transporte coletivo um ponto antes do trabalho ou de chegar em casa, sempre respeitando a individualidade de cada um. Depois do almoço, é bom caminhar, mesmo que seja dentro do canteiro. Após esses exercícios, a pessoa melhora seu cansaço e tem mais disposição”.

“Nos fins de semana, deve-se manter o controle. Se a pessoa for a um churrasco, evitar gorduras, maioneses, refrigerantes. Atividades como prática de esporte, andar de bicicleta ou ir a um parque com a família são excelentes para a saúde e o convívio familiar”, destaca.

Renata recomenda que a pessoa acima do peso busque ajuda profissional. O Seconci-SP tem clínicos, cardiologistas, endocrinologistas, psicólogos, psiquiatras e nutricionistas que podem ajudar na perda de peso, intervindo nos diversos fatores que a provocam.

Depois de retornar ao seu peso ideal, o desafio é mantê-lo. “Para tanto, a pessoa precisa persistir, manter seus novos hábitos alimentares e sua atividade física, e nas festas e nos fins de semana não se privar, mas se alimentar sempre com moderação”.

Renata alerta que as pessoas devem evitar o “efeito sanfona”, quando a pessoa emagrece e engorda sucessivamente: “Isto só aumenta cada vez mais a dificuldade do corpo de emagrecer”. Outro cuidado é com mensagens que aparecem nas redes sociais para que o obeso aceite seu corpo. “Não normalize a obesidade, entenda os riscos da doença, procure ajuda médica, faça o tratamento e depois persista na manutenção”.


Pesquisa mostra que mais mulheres estão fazendo exames preventivos de câncer de mama

Informações da Dasa apontam que a realização de mamografias no Rio de Janeiro, no primeiro semestre de 2023, foi 21% maior do que no mesmo período de 2022. No contexto nacional, o aumento por exames na rede foi de 16,23%

 

Um levantamento sobre o câncer de mama, baseado em informações das unidades de diagnóstico e dos hospitais do Rio de Janeiro da Dasa, a maior rede de saúde integrada do Brasil, aponta um aumento da procura de exames preventivos no estado – um crescimento de 21% na realização de mamografias no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. No contexto nacional, o aumento por exames na rede foi de 16,23%. 

Apesar do acréscimo na procura, a Dasa identificou que cerca de 230 mil brasileiras, apesar da indicação, deixaram de fazer a mamografia nos últimos 12 meses. Segundo a dra. Fernanda Philadelpho, radiologista especialista em exames de mama da CDPI, marcas pertencentes a Dasa, o exame é o mais indicado para o diagnóstico precoce do câncer de mama e sua prescrição tem sido incentivada por entidades médicas, de acordo com os fatores de risco personalizados e associados ao histórico de cada mulher. 

“Atualmente, tivemos mudanças nos paradigmas de rastreamento do câncer de mama, que deixaram de analisar somente a idade das mulheres. Uma população geral que não tem alto risco para a doença vai começar a fazer a mamografia a partir dos 40 anos. Mas há exceções, por exemplo, quando a paciente apresenta um risco alto”, afirma dra. Fernanda.   

De acordo com a médica, o risco elevado para o câncer não leva em consideração apenas a história familiar e a faixa etária. “Outros dados – como estudos genéticos; se a paciente teve tumores passados, principalmente de mama ou ovário; mulheres que já fizeram radioterapia torácica quando jovem para tratamento de linfoma e pacientes de origem judia asquenaze – podem levar a um risco aumentado para o desenvolvimento da doença. Assim, o rastreio pode variar conforme a idade de início e os exames de imagem utilizados”, detalha dra. Fernanda.

 

Diagnóstico precoce aumenta as chances de cura de 9 entre 10 mulheres 

O câncer de mama ainda é o mais incidente entre as mulheres em todas as regiões no país. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o número estimado de novos casos no Brasil, para o triênio de 2023 a 2025, é de 73.610. E os fatores mais importantes que contribuem para a redução da mortalidade pela doença são os avanços no rastreamento e nos tratamentos disponíveis, como aponta o oncologista dr. Luiz Henrique Araújo, do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) e do São Lucas Copacabana, ambas unidades hospitalares da Dasa no Rio de Janeiro. 

“O objetivo do rastreamento precoce é alcançar mulheres que não possuem sinais ou sintomas sugestivos, com o objetivo de identificar alterações indicativas da doença e, assim, encaminhar as pacientes com resultados fora do esperado para uma investigação aprofundada. A detecção em fases iniciais representa uma chance de cura para nove entre dez mulheres”, explica o oncologista.   

O diagnóstico depende de várias etapas e é iniciado pelo exame mais preconizado, a mamografia. Os resultados são classificados em categorias (0-6) nomeadas Bi-Rads (Breast Imaging Reporting and Data System); a partir da Bi-Rads 4, há indício de alteração suspeita na mama.   

Mesmo com o maior volume de mamografias realizadas nas unidades da Dasa, a identificação de exames com achados suspeitos para malignidade ficou dentro do esperado. 

Uma vez identificada alguma imagem suspeita, como nódulos ou calcificações, o próximo passo é realizar uma biópsia, inicialmente guiada por ultrassom. O material é encaminhado para o laboratório de patologia para que o especialista analise as células, realize testes e descreva as características do achado, confirmando ou excluindo o diagnóstico de uma neoplasia da mama. 

“Embora o Bi-Rads 4 não seja uma confirmação final do tumor, é importante investigar a condição com outros exames, como a biópsia. Nesse caso, é fundamental que a paciente e o médico responsável sejam alertados com celeridade, para que a jornada de cuidado continue sem interrupções. Por isso, temos um time médico dedicado exclusivamente para acionar o colega que acompanha a paciente assim que nos deparamos com uma alteração relevante no exame”, explica dr. Gustavo Fernandes, oncologista e diretor da Dasa Oncologia. 

O contato realizado pelos times da CDPI com os médicos reduz em 43% o tempo da jornada da paciente, já que acelera os processos de confirmação do diagnóstico e do início do tratamento, quando necessário.


Escoliose em crianças e adolescentes: qual a responsabilidade dos pais no tratamento?

Ter o suporte integral da nossa família e amigos em momentos preocupantes de saúde é um fator decisivo para o processo de um tratamento, principalmente no caso de crianças e adolescentes. Quando falamos sobre a escoliose, patologia que afeta principalmente os mais jovens, é essencial que haja apoio direto destes núcleos não só da família, como também das instituições de ensino e, claro, de uma boa equipe médica.

Desenvolvida durante o estirão do crescimento que ocorre na puberdade, a escoliose idiopática é a tipologia mais frequente desta dor cervical vista nos pacientes desta faixa etária – a qual, segundo a OMS, afeta mais de 50 milhões de pacientes ao redor do mundo. Normalmente, os casos mais graves costumam aparecer nas mulheres, e sua evolução irá variar conforme cada jovem.

Existem muitos sintomas típicos desta dor cervical que podem ser nitidamente notados nas crianças e adolescentes. No geral, eles incluem a assimetria da região das costas, dos ombros, da costela (a qual pode ser claramente observada de frente) e, com isso, muitas dores e desconfortos que podem se agravar dependendo da época na qual ela for identificada.

Apesar de não haver, ainda, uma causa específica da escoliose idiopática conhecida na medicina, é fato que a demora neste diagnóstico está diretamente relacionada à uma maior probabilidade de seu desenvolvimento para sintomas mais graves aos pacientes. Por isso, é essencial que haja um acompanhamento periódico com profissionais de saúde para que se torne possível identificar a condição em seus estágios iniciais e, assim, implementar os métodos de tratamento mais adequados, conforme cada caso.

Os programas de rastreamento nas escolas, também conhecidos como "school screening", são alguns dos métodos mais eficazes para identificar a escoliose em seus estágios iniciais, de forma que os profissionais de saúde consigam aplicar a intervenção precocemente e promover uma melhora significativa do prognóstico. Nos casos em que a curvatura da coluna se mostra mais propensa a piorar, o uso do colete ortopédico deve ser imediatamente aplicado.

O uso deste equipamento pode evitar as cirurgias em até 75% dos casos, sendo indicados para pacientes que apresentam uma curvatura da coluna superior a 45 graus. Contudo, até hoje, este uso se mostra como um verdadeiro desafio de ser seguido. Não pela qualidade ou disponibilidade do colete em si, mas pelos casos de depressão e bullying decorrentes de um pré-julgamento de muitos jovens em relação aos que precisam utilizá-lo.

O colete para escoliose precisa ser usado por, pelo menos, 17 horas diárias para que surta o efeito desejado, retirando apenas ao tomar banho e realizar qualquer tipo de esporte. E, aqui, os pais precisam prestar todo o apoio necessário durante esta fase, incentivando-os ao longo do tratamento e fornecendo toda a ajuda necessária para que consigam lidar com este momento tão delicado. Principalmente, considerando que muitos são discriminados pela inevitável mudança física que a escoliose causa.

A adaptação ao colete pode ser um verdadeiro desafio físico e emocional para o adolescente, e não são incomuns os casos em que estes jovens não se sentem confortáveis em relatar os sintomas sentidos para os seus pais. Isso pode gerar um sentimento de culpa nos adultos, por terem identificado a patologia já em estado mais avançado em seus filhos. Entretanto, isso não precisa ser motivo de preocupação.

Existem muitos modelos de colete confortáveis e que se moldam ao corpo do paciente, evitando sobras ou que apareça por fora da roupa – assim como é visto no colete 3D. Dessa forma, além de elevar sua aceitação de uso, os relatos de bullying podem diminuir significativamente. Junto à essas opções de alta qualidade disponíveis, é fundamental que os pacientes realizem fisioterapia específica integrada, juntamente com exercícios que podem melhorar a força, flexibilidade e postura do jovem, criando uma abordagem de tratamento mais holística para a escoliose idiopática.

Por mais que seja uma condição complexa, não faltam tratamentos adequados para assegurar a qualidade de vida às crianças e adolescentes e, seja qual for o tratamento indicado pelo profissional de saúde, é indispensável que haja o maior apoio possível da família, dos amigos, da equipe médica e das escolas neste processo, a partir de ações efetivas que envolvam todos em uma maior conscientização sobre o problema. Apenas assim, o paciente se sentirá seguro e confortável ao longo desta jornada, tendo compreensão, paciência e suporte psicossocial para a melhora de sua coluna. 



Dr. Carlos Eduardo Barsotti - cirurgião ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP, Mestre em Ciências da Saúde e Pós-graduado pela Harvard Medical School. Com mais de 19 anos de experiência na área, é um dos poucos profissionais do país a realizar intervenções de alta complexidade, principalmente na correção de escoliose.
https://drcarlosbarsotti.com.br/


Dia Mundial da Alimentação: Como manter a dieta e não sofrer com o sobrepeso

 

O sobrepeso atingiu os brasileiros durante
 e pós-pandemia (Créditos:Unsplash)
Quase seis em cada dez brasileiros (57,25%) estavam com sobrepeso em 2021

O mundo nunca mais foi o mesmo após a pandemia -- e nem a saúde dos brasileiros. Por conta da COVID-19, que durou mais de dois anos, pessoas do mundo inteiro precisaram passar pelo confinamento e, com isso, desenvolveram picos de estresse e ansiedade que foram “descontados” em uma alimentação exagerada. 

Uma pesquisa realizada com 1.470 pessoas, que responderam a um questionário pela internet, mostrou que 23% dos participantes ganharam peso durante a pandemia, e o ganho médio foi de 2,8 quilos. 

No dia 16 de outubro será comemorado o Dia da Alimentação, data essa que visa reforçar os benefícios que os bons hábitos alimentares podem proporcionar. 

“Garantir uma rotina mais saudável nem sempre é fácil, mas já ficou provado que ingerir diariamente industrializados e muita gordura pode causar graves problemas de saúde. Na pandemia, pudemos observar o quanto o nosso cérebro influencia todo o nosso corpo, pois muitas pessoas pararam de se alimentar, enquanto outras sofreram com o sobrepeso, comendo compulsivamente, lutando contra a ansiedade”, afirma a Head de qualidade, Regiele Alves da Manipulaê. 

E por falar em ansiedade, a boa alimentação pode, inclusive, ajudar na recuperação de transtornos mentais. Pesquisas apontam que indivíduos com um padrão de dieta saudável conseguem reduzir 16% o risco de transtorno depressivo. 

Mas, afinal, como manter uma dieta rica e se alimentar melhor? A Manipulaê te explica!

  • Invista em proteínas:

São essenciais para a construção e o reparo de tecidos do corpo, como músculos, pele, cabelos e unhas. Elas contêm aminoácidos, que são os blocos de construção do corpo, necessários para as vitaminas das proteínas do organismo.

  • Procure suplementos para reposição de vitaminas:

Quando há carência de nutrientes na dieta, como deficiências de vitaminas, minerais ou outros nutrientes essenciais, é necessário buscar por suplementos. Por exemplo, indivíduos com deficiência de vitamina D, ferro, vitamina B12 ou ácido fólico podem precisar de suplementação alimentar para corrigir essas deficiências. No caso de pessoas com sobrepeso, esses nutrientes podem ser combinados a ativos inibidores de apetite, caso o médico ache necessário para o caso do paciente.

  • Não se prive, modere:

A palavra dieta para alguns pode ser sinônimo de privação de refeição, quando, na verdade, é um período de reestruturação alimentar que visa trazer benefícios para o seu corpo. Nem sempre é necessário cortar totalmente o consumo de doces, mas a moderação deve ser aderida.


Manipulaê - Rede de farmácias de manipulação incorporada pelo Grupo RaiaDrogasil.


Dia Mundial da Dor: Vamos discutir a endometriose, caracterizada por cólicas menstruais intensas, dores abdominais que ocorrem fora do período menstrual

 

Uma pesquisa conduzida pelo Ibope durante a pandemia, revelou que 82% das mulheres entrevistadas relataram sentir dores frequentemente. Em contraste, entre os homens participantes, essa porcentagem diminuiu para 18%. Nesse contexto, a FEBRASGO enfatiza que ao longo da vida, as diversas fases da mulher se desenham, desencadeando transformações tanto no corpo quanto na mente. Portanto, é de extrema importância priorizar a atenção aos cuidados de saúde, garantindo a manutenção do bem-estar feminino e prevenindo o surgimento de condições dolorosas relacionadas. 

Uma das condições de saúde frequentemente observadas em mulheres é a endometriose, que pode ser altamente debilitante. Ela se manifesta por meio de cólicas menstruais severas, dores abdominais fora do período menstrual, desconforto durante as relações sexuais e sintomas relacionados ao trato intestinal e urinário. 

O Dr. Carlos Alberto Petta, membro da Comissão Nacional Especializada em Endometriose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), explica que dentro do útero, as mulheres possuem uma camada de glândulas chamada endométrio, que fica à espera de uma gravidez. Se essa gravidez não ocorre, o endométrio é eliminado, o que chamamos de menstruação, sendo composta por células do endométrio. A endometriose ocorre quando essas células se encontram em locais fora do útero, como no ovário, na parte posterior do útero e na bexiga. Essa condição pode afetar o sistema reprodutivo, pois é uma doença inflamatória que provoca aderências que distorcem a anatomia desses órgãos, sendo uma das causas da infertilidade. 

Além das cólicas extremamente intensas, que às vezes impedem que a mulher desempenhe suas atividades diárias, e das dores abdominais severas, outros sintomas da endometriose compreendem: 

  • Alterações intestinais e urinários durante o período menstrual;
  • Sangramento menstrual intenso e irregular;
  • Dor intensa durante relações sexuais;
  • Dor pré-menstrual, que pode ocorrer uma ou duas semanas antes do início do período menstrual, afetando a região abdominal.
  • Dor para urinar;
  • Dor abdominal;
  • Distensão abdominal;
  • Massa abdominal palpável;
  • Fadiga e cansaço;
  • Infertilidade ou dificuldade maior para engravidar. 

“Os fatores de risco para o desenvolvimento da endometriose podem ser divididos em várias categorias. Um dos principais é o histórico familiar, pois uma mulher com um parente de primeiro grau afetado pela doença enfrenta um risco significativamente maior, de sete a dez vezes, de também desenvolvê-la. Além disso, há evidências de que o estresse e a ansiedade possam desempenhar um papel na sua ocorrência. Outros estudos têm investigado a possível influência de poluentes ambientais”, alerta o Dr.

 

Diagnóstico 

O diagnóstico da endometriose pode ser realizado com exames de imagem especializados. Quando realizados adequadamente, esses exames têm a capacidade de identificar a endometriose profunda, que envolve lesões com mais de 3 milímetros de extensão. No entanto, é fundamental que esses exames sejam conduzidos por profissionais experientes e que o paciente siga as orientações de preparo necessárias para realizar a ressonância ou ultrassonografia voltadas para a detecção da doença. Atualmente, os exames de imagem representam o padrão-ouro no diagnóstico da endometriose. Além de diagnósticos de cirurgia, mais biópsia ainda são importantes.

 

Tratamento 

Os tratamentos para a endometriose podem ser categorizados em duas abordagens: clínicas ou cirúrgicas. Os tratamentos clínicos geralmente envolvem terapias hormonais que têm o efeito de suprimir a menstruação, além do uso de anti-inflamatórios e analgésicos. Em casos mais graves, a cirurgia, geralmente realizada por meio de videolaparoscopia, pode ser necessária para a remoção das lesões. 

Além disso, o profissional de saúde também orienta mudanças no estilo de vida como parte do tratamento. Isso inclui ajustes na alimentação, como a redução de alimentos inflamatórios, como glúten, lactose, carne vermelha e açúcar, bem como a promoção de exercícios físicos, a redução de ansiedade e estresse. Essas medidas têm como objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela endometriose, uma vez que tanto a dor quanto a infertilidade são fatores que podem impactar negativamente a qualidade de vida das mulheres que sofrem com a doença e apresentam esses sintomas.

 

Sinais de alerta que pode sugerir a doença 

Os sinais de alerta para possíveis complicações na endometriose estão geralmente relacionados a obstrução no intestino ou no ureter. Essas complicações não surgem abruptamente, mas podem ser identificadas por sintomas como dores na região dos rins, dificuldade para evacuar, fezes com formato anormalmente fino e, em geral, dor intensa.

Sempre que uma dor forte é experimentada, deve ser investigada, pois ela pode estar associada a uma dessas complicações. Embora não sejam comuns, essas complicações podem ocorrer e exigem atenção médica. 

“Existem indícios que podem indicar a presença da doença, que impacta a capacidade de trabalhar e estudar, requer um aumento na quantidade de medicamentos, causa o surgimento de cólicas em quem antes não as tinha, ou intensifica a dor em indivíduos que já as sofriam, e para aqueles que estão tentando engravidar há mais de um ano sem sucesso, a endometriose pode ser uma das possíveis causas”, conclui o médico.


Dia Mundial da Menopausa: reposição de vitaminas e minerais ajuda a prevenir osteopenia e diminuir sintomas do período

 Alimentação saudável e consumo adequado de nutrientes como Ômega 3, Magnésio, Vitamina D, Zinco e outros é essencial para promover o bem-estar e prevenir doenças que podem ser desenvolvidas nessa fase

 

Ciclos menstruais irregulares, ondas de calor e diminuição da produção de colágeno. Estes são alguns sintomas comuns entre as mulheres no período da menopausa, que faz parte do climatério, fase da vida em que ocorre a transição entre o período fértil para o período não reprodutivo no público feminino. 

O Dia Mundial da Menopausa, celebrado em 18 de outubro, é mais uma data criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de promover o debate, buscar a relevância que o assunto precisa e destacar os impactos na saúde da mulher. De acordo com a OMS, a projeção é que até 2030 tenhamos 1 bilhão de pessoas convivendo com os diversos sintomas da menopausa. 

“A alimentação saudável neste período é muito importante, já que o consumo adequado de nutrientes é essencial para promover o bem-estar, além de auxiliar a não agravar questões como a osteoporose, obesidade, hipertensão arterial e outras doenças que podem ser desenvolvidas nessa fase”, explica Mayara Stankevicius, nutricionista da Vitamine-se, marca brasileira que combina inteligência de dados e suplementos de alta qualidade para oferecer nutrição personalizada para cada pessoa. 

A suplementação de determinados nutrientes ainda torna-se um grande auxílio para as mulheres no período, pois ajuda na reposição de vitaminas e minerais, além de prevenir questões como a osteopenia e reduzir sintomas característicos dessa fase. Confira quais são eles e os benefícios: 

- Ômega 3: age como protetor das doenças cardiovasculares, sendo responsável por diminuir os teores séricos do colesterol total e triglicerídeos, auxilia na prevenção do câncer de mama e na depressão; 

- Magnésio: essencial para o bom funcionamento do tecido nervoso, muscular e ósseo. Sua deficiência pode influenciar no aumento da pressão, arritmias e fadiga; 

- Vitamina D: responsável pela homeostasia do cálcio e fósforo. Regula o metabolismo do cálcio e a calcificação óssea, co-fator para o crescimento e a atividade neuronal; 

- Zinco: protege contra a perda de massa óssea. Também é essencial na digestão e absorção de nutrientes no trato digestivo, e modula a ação de vários hormônios no organismo; 

- Complexo B: atua na diminuição da ansiedade, depressão e das ondas de calor. Auxilia na produção de ácidos graxos e esteróides e faz parte da composição das células vermelhas; 

- Vitamina C: responsável pela manutenção do colágeno e do tecido conjuntivo (ossos, cartilagem, pele e dentes), prevenindo rugas de expressão que podem se intensificar nesse período. Ainda promove a saúde dos cabelos e das unhas. 

“O período de climatério tem seu início por volta dos 40 anos, se estendendo até os 65 anos. Nessa fase é comum que as menstruações fiquem mais espaçadas e a produção de hormônios ovarianos, principalmente estrogênio e progesterona, é reduzida e causa algumas alterações no corpo da mulher tanto físicas quanto mentais, gerando sintomas que podem alterar a qualidade de vida”, diz a especialista, que também esclarece que a menopausa pode ser diagnosticada após um ano da última menstruação. 

A maioria das mulheres começa a ter sintomas logo no começo desse período e com o tempo eles vão aumentando. Os mais comuns são os ciclos menstruais irregulares e variações na quantidade do fluxo sanguíneo, ondas de calor, diminuição da produção de colágeno, ocasionando alterações na pele, como perda do viço e hidratação. Além de dificuldades para dormir, ganho de peso e perda de massa muscular e da massa óssea, o que aumenta o risco de sarcopenia, osteoporose e osteopenia. 

O aumento da irritabilidade e a instabilidade emocional por conta da redução dos níveis dos hormônios femininos que interferem na liberação de neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento harmonioso do Sistema Nervoso Central, também pode acontecer nessa etapa da vida, deixando as mulheres mais propensas a desencadear transtornos psicológicos. Há, ainda, maiores riscos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, sendo a doença coronariana, a com maiores índices após a menopausa. Já a queda na libido, ressecamento vaginal, infecção no trato urinário e incontinência urinária, também podem ocorrer devido à queda de hormônios relacionados. 

“O tratamento mais comum é a terapia de substituição hormonal, que alivia os sintomas físicos e psíquicos, e atua como uma proteção contra a osteoporose e a osteopenia, aumentando a qualidade de vida da mulher no período”, reforça Mayara. De acordo com ela, além disso, o acompanhamento nutricional é fundamental, juntamente com a prática de exercícios físicos para estimular a produção e manutenção dos músculos, e fortalecimento dos ossos. Adicionalmente, é recomendado o acompanhamento terapêutico para as questões psicológicas que podem surgir.

 

Vitamine-se


É HOJE! Dia Mundial da Alimentação Saudável: hábitos nutritivos são essenciais para uma boa saúde, entenda

divulgação
Dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 6,7 milhões de brasileiros são obesos, resultado de um grande desafio enfrentado pela população em manter uma rotina saudável 

 
O Dia Mundial da Alimentação Saudável, celebrado em 16 de outubro, é uma data relevante para conscientizar a população sobre a importância de consumir alimentos nutritivos e saudáveis. 

Uma alimentação balanceada é aquela que proporciona todos os nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Ela deve ser composta por uma variedade de alimentos, incluindo frutas, legumes, verduras, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. 

No Brasil, a alimentação saudável ainda é um desafio para muitas pessoas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 6 em cada 10 brasileiros não consomem frutas e hortaliças diariamente. Além disso, ainda segundo a entidade, quase 7 milhões de brasileiros enfrentam a obesidade, evidenciando que o consumo de alimentos ultraprocessados, que são ricos em açúcar, sal e gorduras saturadas, segue crescendo.  

“A alimentação saudável é essencial para a saúde física e mental. Ela ajuda a prevenir doenças crônicas, como doenças cardíacas, diabetes e câncer. Também contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico e fisiológico, para o controle do peso e para a melhora da qualidade de vida. Comece melhorando sua alimentação e incluindo mais alimentos naturais como os vegetais e frutas, alimentos integrais, cuidando com consumo de água, melhorando os hábitos com prática de atividade física regular”, destaca Fernanda Maniero, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera. 

A educação nutricional também desempenha um papel fundamental na promoção de escolhas alimentares conscientes. É importante que as pessoas tenham acesso a informações precisas sobre nutrição e saibam como fazer escolhas alimentares adequadas para suas necessidades individuais.


Anhanguera


Conheça mitos e verdades sobre a alimentação

Especialista do CEJAM desmistifica o tema e dá dicas para uma dieta mais saudável e equilibrada


O Dia Mundial da Alimentação (16) nos traz um lembrete de que o ato desempenha um papel central em nossas vidas, influenciando não apenas nossa saúde física, mas também a qualidade de nossa rotina. Sem dúvida, esse momento do dia vai muito além de simplesmente satisfazer a fome: é também um momento de prazer e nutrição para o corpo e mente.

Apesar da sua importância para o organismo, a escolha de uma alimentação saudável e equilibrada ainda é um tema que gera muitas dúvidas. E entre as diferentes influências que podem dificultar a escolha de uma dieta mais consciente está a desinformação.

Nesse contexto, Marlucy Lindsey Vieira, nutricionista da UBS Jardim Nakamura, gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, esclarece alguns dos mitos e verdades mais comuns relacionados ao tema. Confira!


Usar azeite nas comidas é melhor do que usar óleo de cozinha?

MITO! Tanto o azeite quanto o óleo vegetal podem ser utilizados com cautela para cozinhar ou fritar, respeitando o ponto de fumaça de cada um. O ponto de fumaça é a temperatura máxima que um óleo pode alcançar sem se decompor e liberar substâncias tóxicas.

O azeite extravirgem tem um ponto de fumaça de aproximadamente 180°C, enquanto o óleo vegetal varia entre 200°C e 230°C. Por esse motivo, em preparações como a fritura por imersão, o óleo vegetal pode ser uma opção mais econômica e versátil, mas deve ser consumido com moderação e equilíbrio.


Ingerir gordura sempre faz engordar? Independentemente do tipo?

MITO! O ganho de peso corporal é um processo complexo que envolve vários fatores. O consumo de carboidratos refinados, por exemplo, está mais associado ao ganho de peso do que ao consumo de gorduras boas. Mas, nem por isso é o vilão da alimentação. Uma dica é sempre manter uma dieta equilibrada.


Comer antes de dormir leva ao ganho de peso?

VERDADE! Muita gente não sabe, mas comer um pouco antes de dormir pode ser o suficiente para desencadear diversas alterações metabólicas no organismo, as quais, por sua vez, contribuem para o aumento do apetite, além de aumentar as chances de ganhar peso ao longo do tempo.


Produtos classificados como "light" ou "diet" são sempre mais saudáveis?

MITO! O que irá determinar se será mais saudável ou não é a condição de saúde do indivíduo. Produtos "light" têm teor reduzido de sódio, açúcares, gorduras ou colesterol, enquanto produtos "diet" não contêm algum ingrediente específico, como açúcar, gordura ou sal. Por exemplo, o chocolate diet pode ser mais calórico do que o chocolate convencional devido à adição de edulcorantes e gordura. O ideal é sempre ler o rótulo do produto e a informação nutricional para saber se aquele produto tem, de fato, a ausência ou diminuição de um determinado ingrediente, e se não terá a adição de outros componentes que prejudiquem a sua saúde.


Consumir ovo aumenta o colesterol?

MITO! O ovo é um alimento nutritivo, rico em colina, proteínas e gorduras saudáveis, sem contraindicações. Estudos demonstraram que o colesterol sanguíneo está mais relacionado à gordura endógena, ou seja, produzida pelo próprio corpo, do que pela exógena, ingerida por meio da dieta.


É melhor para a saúde comer carne branca do que vermelha?

VERDADE! As carnes brancas, especialmente os peixes, são geralmente mais saudáveis que as carnes vermelhas, devido ao menor teor de gordura e colesterol, além de serem mais facilmente digeridas.


Comer tapioca é menos calórico do que comer pão francês?

MITO! Em termos de calorias e macronutrientes, ambos são semelhantes. No entanto, a tapioca pode ser uma alternativa saudável ao pão branco devido ao menor teor de sódio, maior quantidade de fibras, vitaminas e minerais.


Comer vegetais crus é sempre mais saudável do que cozidos?

MITO! Isso depende do vegetal. Muitos vegetais folhosos e frutas têm maior concentração de nutrientes na forma crua, mas leguminosas, cereais e tubérculos geralmente são mais nutritivos quando cozidos, devido à melhor digestibilidade, biodisponibilidade de nutrientes e, em alguns casos, menor densidade calórica.


Chupar uma laranja após o almoço e jantar ajuda na digestão do organismo?

VERDADE! Isso ocorre porque a laranja é rica em fibras, como pectina, celulose e hemicelulose, que facilitam a digestão e melhoram o funcionamento intestinal. Além disso, ajuda a reduzir a absorção de gorduras. Portanto, a dica é sempre comer laranja depois do almoço ou das principais refeições do dia.


Fazer exercício físico regula o apetite e reduz a fome?

VERDADE! A atividade física pode regular o apetite ao influenciar neurotransmissores que modulam a sensação de fome, tornando-se uma aliada eficaz na redução do desejo de consumir alimentos em excesso.



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial



Dia Mundial do Pão: 80 mil padarias do Brasil sofrem com gargalo de mão de obra qualificada

Projeto De Grão em Pão, desenvolvido pela Fundação Bunge, forma jovens em panificação, confeitaria e culinária e os auxilia a conseguir primeiro emprego 


O dia 16 de outubro marca a comemoração de uma data deliciosa: o Dia Mundial do Pão. Presente na mesa da maioria da população, o pãozinho além de trazer energia, pode ser um excelente início de carreira para jovens. Este setor é formado por mais de 80 mil padarias no Brasil e é ávido por mão de obra qualificada. Entre seus projetos, a Fundação Bunge desenvolve o De Grão em Pão, que promove a formação profissional gratuita de jovens em panificação, confeitaria e culinária nas cidades de São Paulo (SP), Duque de Caxias (RJ) e Recife (PE). Os jovens formados por chefes de cozinha experientes e renomados da Academia Bunge recebem ao final do curso ofertas para trabalhar em padarias próximas a suas residências, com carteira assinada. 

Segundo a diretora-executiva da Fundação Bunge, Cláudia Buzzette Calais, o objetivo do De Grão em Pão é duplo: qualificar pessoas para atuar em um setor pujante e carente de profissionais e oferecer uma profissão para jovens, que estão, principalmente, inseridos em uma faixa etária com altos índices de desemprego no país.

“Iniciamos o De Grão em Pão em 2022, em São Paulo. Nossa primeira turma foi um sucesso. Todos os alunos saíram do curso com oportunidade para trabalhar em padarias da Grande São Paulo com carteira assinada. Seguimos pelo mesmo caminho com a segunda turma da capital paulista e levamos esse modelo para outros estados brasileiros. O setor de panificação é muito forte no Brasil. Temos mais de 80 mil padarias no País, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP)”, afirma Calais. 

Um dos grandes gargalos do setor é a falta de profissionais qualificados. Para se ter ideia, apenas na Grande São Paulo são 10 mil vagas em aberto para atuar em padarias. “Ao mesmo tempo em que sobram vagas para atuar nessas empresas, faltam oportunidades para jovens, que estão em busca, principalmente, do primeiro emprego. O projeto visa conectar essas duas pontas”, explica a executiva.
 

Como funciona o projeto 

Atualmente, 45 jovens estão em formação pelo De Grão em Pão em três estados brasileiros. Eles recebem auxílio para transporte e alimentação, além de todo material necessário para as aulas técnicas. Os alunos passam também por formação socioemocional, onde aprendem como preparar um currículo atrativo, como se comportar no ambiente do trabalho e a planejar a carreira. Após a formatura, os jovens são encaminhados para trabalhar em padarias, em uma parceria articulada com sindicatos de panificação das cidades de atuação do projeto. 

São parceiros do De Grão em Pão: Academia Bunge, a Rede Cidadã, a Harald Chocolates, o Instituto Gastronômico das Américas (IGA), o Sindicato e Associação da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sampapão), o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado de Pernambuco, a Associação dos Industriais de Panificação de Pernambuco e o Sindicato das Indústrias de Alimentos e Bebidas da Baixada Fluminense (Simapan).
 

Pão francês tem receita brasileira! 

Grande protagonista nas mesas de café da manhã, o pãozinho francês tem a França só no nome. Ele é um pão tipicamente brasileiro, com receita que data do fim do século XIX. Segundo a historiadora do Centro de Memória da Fundação Bunge, Viviane Lima, naquela época a elite brasileira se inspirava muito na cultura francesa. Os filhos dos grandes proprietários de terra se formavam em Paris e voltavam para o Brasil encantados com as baguetes francesas. “Como as cozinheiras da época não sabiam muito bem como preparar aquele tipo de pão, foram adaptando a receita, nascendo assim o pão francês, conta Viviane.

 

Fundação Bunge

 

Pix Automático e ITP Recorrente: novos horizontes nos pagamentos

O ITP - Iniciador de Transação de Pagamentos, também conhecido como Pagamento com saldo em conta, está emergindo como uma tendência revolucionária no mundo dos pagamentos. Isso se deve ao seu potencial para expandir as vantagens do Pix, que continua ganhando novas possibilidades. 

Brevemente, teremos o Pix Automático, modalidade prevista para vigorar a partir de abril de 2024, de acordo com as diretrizes do Banco Central, que permitirá o débito automático de contas, tornando os pagamentos periódicos mais simples e convenientes. 

Do lado do ITP, teremos o ITP Recorrente, com mais camadas de uso, ou seja, com mais possibilidades de pagamento do que o Pix, como a criação de regras personalizadas de pagamento, incluindo valores e recorrência. Por exemplo, antes que o débito seja efetuado automaticamente, o usuário do ITP Recorrente receberá um aviso de cobrança com o valor a ser debitado e a possibilidade de confirmar ou não o pagamento. Isso simplifica o processo de pagamento, e também ajuda a diminuir fraudes e outras práticas indesejadas no mercado.

Em geral, o ITP abre portas para várias aplicações, especialmente para empreendedores de comércio eletrônico. É possível realizar pagamentos diretamente com o saldo bancário, otimizando as vendas e reduzindo significativamente o abandono de carrinhos de compras. Em breve, o pagamento será ainda mais ágil,  feito diretamente no site do e-commerce, sem a necessidade de abertura de uma nova janela. 

É importante ressaltar que, embora o nome ITP não seja tão popular quanto o Pix, seu uso está se tornando cada vez mais comum. As pessoas simplesmente utilizam o serviço sem se preocupar com a terminologia, focando na praticidade oferecida. É o para muitos já famoso, pagar com saldo do banco, disponibilizado por grande parte das instituições.

O fato é que a tecnologia está remodelando a forma como lidamos com o dinheiro, proporcionando conveniência, segurança e velocidade nas transações financeiras. Essa transformação tem simplificado as operações e atraído milhões de pessoas para o sistema financeiro. 

Conforme a pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em  2022 foram realizadas  11,7 bilhões de operações via Pix. O uso do ITP ainda é menor, porém cresce mês a mês. De julho para agosto deste ano houve uma alta de 50% e de agosto para setembro um aumento  de 40% nos pagamentos com a ferramenta.

 

Túlio Iannini - fundador e CEO da U4C, especialista em ITP - Iniciador de Transação de Pagamentos - e empreendedor em tecnologia financeira. Atua há oito anos no mercado de fintechs, tendo participado de mentorias de empreendedorismo pela Stanford University, Singularity University e também no programa de Scale-Up da Endeavor.


Posts mais acessados