Projeto De Grão em Pão, desenvolvido pela Fundação Bunge, forma jovens em panificação, confeitaria e culinária e os auxilia a conseguir primeiro emprego
O
dia 16 de outubro marca a comemoração de uma data deliciosa: o Dia Mundial do
Pão. Presente na mesa da maioria da população, o pãozinho além de trazer
energia, pode ser um excelente início de carreira para jovens. Este setor é
formado por mais de 80 mil padarias no Brasil e é ávido por mão de obra
qualificada. Entre seus projetos, a Fundação Bunge desenvolve o De Grão em Pão,
que promove a formação profissional gratuita de jovens em panificação,
confeitaria e culinária nas cidades de São Paulo (SP), Duque de Caxias (RJ) e
Recife (PE). Os jovens formados por chefes de cozinha experientes e renomados
da Academia Bunge recebem ao final do curso ofertas para trabalhar em padarias
próximas a suas residências, com carteira assinada.
Segundo
a diretora-executiva da Fundação Bunge, Cláudia Buzzette Calais, o objetivo do
De Grão em Pão é duplo: qualificar pessoas para atuar em um setor pujante e
carente de profissionais e oferecer uma profissão para jovens, que estão,
principalmente, inseridos em uma faixa etária com altos índices de desemprego
no país.
“Iniciamos
o De Grão em Pão em 2022, em São Paulo. Nossa primeira turma foi um sucesso.
Todos os alunos saíram do curso com oportunidade para trabalhar em padarias da
Grande São Paulo com carteira assinada. Seguimos pelo mesmo caminho com a
segunda turma da capital paulista e levamos esse modelo para outros estados brasileiros.
O setor de panificação é muito forte no Brasil. Temos mais de 80 mil padarias
no País, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e
Confeitaria (ABIP)”, afirma Calais.
Um
dos grandes gargalos do setor é a falta de profissionais qualificados. Para se
ter ideia, apenas na Grande São Paulo são 10 mil vagas em aberto para atuar em
padarias. “Ao mesmo tempo em que sobram vagas para atuar nessas empresas,
faltam oportunidades para jovens, que estão em busca, principalmente, do primeiro
emprego. O projeto visa conectar essas duas pontas”, explica a executiva.
Atualmente, 45 jovens estão em formação pelo De
Grão em Pão em três estados brasileiros. Eles recebem auxílio para transporte e alimentação, além de todo
material necessário para as aulas técnicas. Os alunos passam também por
formação socioemocional, onde aprendem como preparar um currículo atrativo,
como se comportar no ambiente do trabalho e a planejar a carreira. Após a
formatura, os jovens são encaminhados para trabalhar em padarias, em uma
parceria articulada com sindicatos de panificação das cidades de atuação do
projeto.
São
parceiros do De Grão em Pão: Academia Bunge, a Rede Cidadã, a Harald
Chocolates, o Instituto Gastronômico das Américas (IGA), o Sindicato e Associação da Indústria de
Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sampapão), o Sindicato da
Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado de Pernambuco, a Associação
dos Industriais de Panificação de Pernambuco e o Sindicato das Indústrias de
Alimentos e Bebidas da Baixada Fluminense (Simapan).
Pão francês tem receita brasileira!
Grande protagonista nas mesas de café da manhã, o pãozinho francês
tem a França só no nome. Ele é um pão tipicamente brasileiro, com receita que
data do fim do século XIX. Segundo a historiadora do Centro de Memória da
Fundação Bunge, Viviane Lima, naquela época a elite brasileira se inspirava
muito na cultura francesa. Os filhos dos grandes proprietários de terra se
formavam em Paris e voltavam para o Brasil encantados com as baguetes
francesas. “Como as cozinheiras da época não sabiam muito bem como preparar
aquele tipo de pão, foram adaptando a receita, nascendo assim o pão francês,
conta Viviane.
Fundação Bunge
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