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sábado, 7 de outubro de 2023

Custo de transação na vida e na morte

É uma expressão da Economia, mas que, na prática, define muitos aspectos da

vida cotidiana: custo de transação é o dispêndio efetivado para realizar um
negócio além do custo do negócio em si. Exemplo: saio para apanhar meus
óculos novos. Se não encontro estacionamento, meus óculos já começam a
encarecer; se não estão prontos, a viagem perdida é custo acrescido; mais um
“imprevisto” e o meu negócio fica caríssimo, ainda que o desembolso efetivo
junto à ótica se mantenha igual.

Hábitos habituam. Nossos maus hábitos nos habituaram mal. Anuímos
acriticamente com modos desaforados que, ao cabo, ofendem moralmente e
prejudicam materialmente a nós mesmo\as. Confira-se: somando-se a ocasião
em si que desperdicei e as oportunidades perdidas enquanto o tempo corria e o
razoável se extrapolará. Então, com o razoável extrapolado, feitas as contas
que não se fazem, estressei-me e gastei o que não estava previsto e não era
necessário gastar.

Toda aquisição de mercadoria supõe o custo de sua produção mais o lucro do
fabricante, o do intermediário e o do comerciante. É o preço do negócio. O que
se acrescenta em gasto para realizá-lo é custo de transação. Nossa vida entra
nisso quando ao passeio se soma o pneu que se estragará nos buracos da
estrada, perco tempo em espera nos serviços públicos, o médico atrasa além
do moderado, alguém chega bêbado ao trabalho, nos passam gripe, e o que
mais os hábitos possam listar.


Os países nórdicos têm o menor custo de transação. O transporte público
funciona, as coisas acontecem no prazo, a confiabilidade social é alta, os
calotes privados são poucos. Nossos custos são altos: falta segurança, tudo
atrasa, sobra arrogância. Há nepotismo, burocracia corrupta, impunidade, além
dos et cetera que cada qual pode acrescentar a esta triste relação. Nossos
negócios embutem gastos dispensáveis, que pagamos conformados, em clima
de atípica normalidade.

Conta-me o taxista, salientando que nunca imaginara passar pelo que passou.
Acudiu – sentiu-se na obrigação – aos apelos da moça que se contorcia de dor.
Ligeiro, tocou-se a buscar socorro. No trânsito, na pressa, nem notou que a
passageira parara de gemer. Na emergência do hospital, no carro mesmo,
apalparam a garota, cortaram-lhe a blusa, expuseram-lhe os seios, declaram-
na morta. Indignou-se com a exposição desnecessária, mas sobre isso não
quis pedir explicação.


Surpreso, lamentou a circunstância. E agora? Bem, da parte dele fizera o
possível, não podia ajudar em mais nada. Queria deixar a moça, rodara toda a
noite, precisava dormir. Debalde. Então, o princípio da via crucis: recusaram o
corpo. Crua explicação: não era mais uma moça, era um cadáver; devia ir à
Delegacia mais próxima. Foi. Longa espera. Não era ali. O caso era da região onde a apanhara, a competência era de lá. Indignado, porém resignado,
buscou o local.

Pelo caminho, os seios da moça. Descobriram-nos sem nenhum pudor. Se
fosse sua filha, não a queria assim. Mas parar o carro e arrumar-lhe a roupa, e
de uma morta, poderia dar confusão. Tocou como estava. Chegou, explicou,
esperou. Atendido, enfim. Era ali, mas havia que registrar a ocorrência. Pouca
demora, registrou. Mais um pouco e já viria o IML. Aguardou. Nada. Reclamou:
deixava a moça, o IML viria buscá-la; tinha de dormir. Não podia. Alegaram que
delegacia não é necrotério.

Ou conformado, ou por muito cansaço, foi para o carro. Sentou-se ao lado da
moça. Era o jeito. Mirou-lhe o rosto pálido. Enterneceu-se. Acariciou-lhe o
cabelo. Sentiu tristeza com o abandono em que ela se encontrava. Seria filha
de quem? Apeou, foi à porta dela, abria-a, reclinou-lhe o espaldar do banco.
Ajeitou-lhe melhor o corpo. Havia de lhe dar algum conforto. Contornou o carro.
Parou. Pensou um pouco. Que susto! Tomou a situação em conta: e agora, a
quem se iria avisar!?

Depois via, precisava cochilar. Acordou, pôs-se a refletir: havia uma bolsa; na
bolsa, o telefone de onde a moça iria trabalhar. Lá, sabiam mais. Mas não a
viriam buscar. Na Delegacia, queriam que esperasse; não esperava. Deixava o
carro, se fosse o caso. Bastava de esperar. Sopraram uma sugestão: levasse a
moça ao IML, ficava a quatro quadras. Merda!, podiam já ter dito. Levou.
Receberiam, mas tinha que aguardar. Ia trocar o plantão. E daí? Daí que
misturar plantão podia complicar.

Impacientou-se. Sopesou: se complicasse, complicava mais. Sorriu, sentou-se
com a moça, com ela esperou. Uma corrida de vinte horas. Chamaram-no.
Tomou o corpo e deitou-o em uma maca. Já saía, mas voltou-se. Pediu clipes e
fechou-lhe a blusa. Arrematou a história: Veja só este País, tudo custa demais,
até cumprir obrigação ou fazer favor. E o desrespeito. Cortaram a roupa da
moça; até hoje não entendi a razão. É o custo Brasil de transação da vida. É o
custo da própria morte.

 

Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC
Psicanalista e Jornalista

Seis exercícios de baixo impacto indicado para idosos

Crédito: Envato

Praticar exercício físico ajuda a prevenir ou até mesmo eliminar problemas de saúde. Não importa a idade, mas logicamente que, para pessoas com mais de 60 anos, a prática de exercícios físicos aumenta a qualidade de vida, trazendo vantagens para o corpo e a mente.  Mas nem todos os exercícios têm o mesmo efeito e alguns podem não ser indicados - em alguns casos, sendo, inclusive, perigosos para a saúde dos mais velhos. 

“O idoso que pratica exercício físico é visivelmente mais feliz e ativo, além disso, a prática regular combate a depressão, devido ao aumento da produção de hormônios que dão uma sensação de bem-estar. Isso resulta em uma melhoria na autoestima e na prevenção do sedentarismo, algo bastante comum nessa fase da vida e que é a causa de inúmeras doenças, incluindo cardíacas e neurológicas. Dessa forma, o exercício físico não só reduz o risco de doenças relacionadas à falta de atividade física, mas também melhora a memória”, explica o professor de Educação Física do SPA Estância do Lago, Maurício Silva. 

Já a professora de Educação Física Tatiana Welche lembra que a prática de exercícios físicos na terceira idade desempenha um papel fundamental na autonomia. “O exercício físico contribui para que o idoso alcance benefícios como a força, resistência, agilidade, equilíbrio e flexibilidade, em vista que essas capacidades físicas tendem a diminuir ao longo do tempo. Além disso, com a prática regular de exercícios, o idoso consegue se manter autônomo em suas atividades diárias, bem como desfrutar de benefícios sociais, como a participação em atividades de grupos e recreativas. 

Os especialistas selecionaram seis exercícios de baixo impacto indicados para idosos. Eles ressaltam que todo exercício físico, principalmente na terceira idade, deve ser orientado e adaptado conforme a necessidade de cada pessoa.


Pilates - com o foco na percepção corporal, estimula a pessoa idosa, por meio da respiração, a reconhecer e identificar o movimento do corpo, controlando os músculos envolvidos no movimento. Além disso, a aula não tem impacto e nem sobrecarga de peso, sendo ideal para que idosos iniciem uma atividade física regular ou mantenham a saúde física. 


Mix Tabata, funcional e o HIIT - são métodos de exercícios e movimentos adaptados, sendo possível incluir movimentos similares aos do dia a dia da pessoa idosa, como subir uma escada, pegar algo em um local alto, abaixar ao pegar o “netinho” no chão, entre outros. Além do mais, por se tratarem de exercícios alternados por segmentos, ou seja, alternando as regiões corporais (membros superiores e inferiores), é possível descansar os membros musculares, evitando a fadiga. Também devido à oscilação da frequência cardíaca, o corpo passa por uma série de adaptações, promovendo o fortalecimento do coração e a melhora da circulação sanguínea. 


Hidroginástica - é possível realizar os exercícios de forma adaptada. No entanto, por se tratarem de aulas diferentes, podem gerar preocupação para as pessoas da terceira idade. Por isso, esses exercícios devem sempre contar com a orientação necessária e individualizada para cada pessoa. Os alunos são capazes de realizar diversas atividades na água de acordo com suas limitações. o ambiente aquático tem a vantagem de trabalhar a força apenas com a pressão da água, sem necessitar de pesos. Além disso, a água reduz o impacto dos movimentos, o que é uma vantagem a mais para os mais velhos.


Cadeira Mix - aula desenvolvida na cadeira que possibilita a execução segura dos exercícios para os idosos, tanto os localizados como os aeróbicos de baixo impacto. É ideal para idosos com limitações no equilíbrio e nas articulações.


Dança localizada - é a combinação da dança com os exercícios de força em uma série após a outra. Ideal para os idosos que desejam perder peso, não gostam ou não têm o hábito de exercício com peso, mas são amantes da dança.


Circuitrilha - uma mistura de caminhada com exercício funcional. Em cada parada da caminhada, o profissional de Educação Física executa uma série de exercícios pré-definidos e adaptados para a condição do idoso. Isso contribui para melhorar o sistema cardiovascular, fortalecer músculos e articulações, sendo ideal para os amantes de caminhadas. 


Quais as vantagens de se exercitar pela manhã?

istock
 O treino matinal pode auxiliar na perda de peso, assim como melhorar o humor

 

É certo que a prática de atividade física é recomendada para uma vida saudável, seja para perder peso (perda de gordura) ou simplesmente para evitar o sedentarismo. Se você está começando, pode surgir a dúvida: é melhor se exercitar de manhã, à tarde ou à noite? Nós respondemos: pela manhã. Explicaremos o porquê.

 

1) Exercitar-se pela manhã melhora o sono

Expor-se à luz do dia logo após acordar é benéfico tanto para o ânimo quanto para o corpo. Essa exposição ajuda a sincronizar o ritmo biológico, regulando os ciclos de sono e a vigília. Ao receber luz solar pela manhã, o corpo produz mais melatonina, o hormônio que induz o sono, no final do dia. Praticar exercícios ao amanhecer também ajuda a estabelecer um horário regular para acordar e dormir, promovendo assim um sono tranquilo durante a noite.

 

2) Exercitar-se pela manhã ajuda a ter um desempenho melhor no trabalho

A prática de exercício físico leva à produção de endorfina, hormônio que pode melhorar a concentração e a criatividade até 10 horas após sua liberação. Esse efeito positivo se traduzirá em um aumento constante de produtividade durante as primeiras horas da manhã. Dentre outros benefícios da endorfina, estão a melhora da função cognitiva e o fortalecimento do sistema imunológico.

 

3) Exercitar-se pela manhã melhora o humor

O humor é fortemente influenciado pelo exercício matinal, devido à produção de endorfina, um dos chamados “hormônios da felicidade”. Essas substâncias não apenas melhoram o estado geral de ânimo, mas também contribuem para reduzir o estresse, proporcionando relaxamento e aumentando a sensação de bem-estar ao longo do dia. 

 

4) Esporte de manhã com o estômago vazio ajuda no emagrecimento

Praticar atividade física com o estômago vazio pode ser muito útil para conseguir uma perda de peso satisfatória. Sem combustível, o corpo aumenta a sua propensão para converter o tecido adiposo (gordura) em energia, o que levará a uma redução da massa gorda. Além disso, fazer exercícios de cardio pela manhã aumenta o seu metabolismo basal, o gasto energético diário do corpo. Isso significa que você continua queimando calorias ao longo do dia, mesmo após o treino.

 

Para quem faz uso de suplementos alimentares, como no caso dos consumidores de creatina monohidratada, é recomendado consultar o médico para saber como proceder da melhor forma para conseguir obter os resultados esperados.

 

Sete dicas para cultivar o bem-estar diário

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Encontrar um ponto de equilíbrio na gangorra de sentimentos do dia a dia não é uma tarefa simples, mas é um aprendizado diário e necessário para manter a sanidade


O bem-estar é um conceito que se refere a um estado de satisfação, contentamento e realização que vai além da simples ausência de doença ou desconforto. Envolve uma avaliação de nossa própria vida: o que temos feito, como passamos por determinadas situações, quais os resultados colhidos em esforços realizados, um sentimento que está relacionado diretamente com o nosso equilíbrio emocional.

Este tipo de satisfação não é viver apenas na presença de emoções positivas, aquelas que temos maior aceitação: felicidade, alegria, amor. É conseguir seguir mesmo quando as emoções são negativas, mediante situações e eventos vividos, sem entrar num adoecimento ou perda daquilo que é importante.

“Em nossas experiências diárias, as interações que temos e os eventos que vivenciamos desempenham um papel crucial em nosso bem-estar geral. A maneira como interpretamos e reagimos às situações do cotidiano podem influenciar profundamente nossos sentimentos e emoções. Dito de forma direta, os eventos que vivemos e como somos afetados por eles ecoam em nosso humor, para cima ou para baixo, trazendo como resultado toda uma cadeia de comportamentos, atitudes e ações diante daquilo que experimentamos naquele momento”, pontua Gustavo Imianowsky, Mestre em Psicologia Social pela PUC, coordenador e professor do curso de Neurociências & Comportamento na Faculdade UNIGUAÇU.

Por exemplo, enfrentar um desafio no trabalho pode ser visto por uma pessoa como uma oportunidade de crescimento, ter uma postura de curiosidade e uma ação dirigida a resolver o problema, enquanto outra pessoa pode ver o mesmo desafio como uma ameaça, algo que a faça se sentir insegura ou duvidar das suas capacidades.

Em suma, o bem-estar não se refere apenas a um estado de felicidade ou satisfação, mas também à maneira como nos colocamos naquilo que fazemos: a maneira pela qual interpretamos, processamos e reagimos às informações e experiências do nosso ambiente. Em outras palavras, a forma como percebemos e pensamos sobre os eventos que nos cercam têm um impacto direto em nosso bem-estar emocional e psicológico.

Muitas coisas estão muito além do que é possível manejar e nos afetam pelo impacto e significado daquilo que foi vivido: receber uma notícia muito triste, a perda de um ente querido, uma lesão que nos impede de manter a atividade que gostamos. “No entanto, para aquilo que está ao nosso alcance no cotidiano, é possível desenvolver um novo modo de ser e estar frente a nós mesmos”, aconselha o psicólogo. Desse modo, se você quer saber como cultivar um bem-estar geral, atente-se as seguintes dicas:


1)      Mantenha uma mente questionadora: aprenda a identificar e desafiar os pensamentos negativos como aqueles que aparecem de forma a limitar as atividades: ah, eu nunca consigo fazer nada direito; as coisas sempre dão errado comigo; eu sou incapaz mesmo, eu nunca vou conseguir passar nessa prova, são alguns exemplos comuns. Desafie esses pensamentos, eles usualmente estão carregados de emoções e são ausentes de fatos e comprovação. Lembre-se: quantas vezes você achou que não conseguiria fazer algo e no fim deu certo, quando se sentiu incapaz e teve uma bela surpresa das suas habilidades e potencialidades. Nunca desista.


2)      Mantenha-se no presente: Esse exercício é algo que deve ser feito diariamente. Pode ser difícil no começo, mas manter-se no presente tem vantagens expressivas para o bem-estar. Evite ficar vivendo num futuro incerto ou ruminando o passado. Concentre-se no que está fazendo hoje, é onde você pode agir e trabalhar. Aceite o presente sem julgamentos, isso pode ajudar a reduzir o estresse e a autocobrança excessiva tão comum no nosso tempo.


3)      Faça exercício regularmente: a atividade física libera endorfinas, que são neurotransmissores que promovem sentimentos de felicidade e bem-estar. A atividade física é um importante componente na regulação das emoções e sensações. Pratique algo que você gosta, as chances de adesão e construção do hábito em longo prazo serão maiores. A prática física, seja individual ou em grupo, é uma importante aliada para quem busca uma vida em equilíbrio emocional.


4)      Durma bem: costumamos subestimar o poder que uma boa noite de sono de forma regular é capaz. Você sabia que dormir mal pode aumentar as chances de ansiedade, impulsividade e irritabilidade? Imagina tentar viver buscando o bem-estar, mas dormindo pouco ou de forma desregulada todos os dias? Tenha sempre um horário para dormir e um horário para despertar, seu ritmo biológico ficará bem ajustado e auxiliará nas respostas emocionais e comportamentais diante daquilo que tem para enfrentar no seu dia a dia.


5)      Conecte-se com os outros: relações sociais saudáveis são fundamentais para o bem-estar. Mantenha-se em contato com amigos e familiares, tenha atividades de interação, troca e compartilhe experiências. Somos seres sociais, isso significa que estar em grupo, de forma dinâmica, é atrativo para inúmeras atividades mentais, inclusive, para o nosso humor.


6)      Evite o consumo excessivo de notícias: estar constantemente exposto a informações que podem afetar negativamente o seu bem-estar. Limite seu consumo e busque fontes confiáveis. Se manter antenado é importante, mas cuidado com os excessos. Essa é uma das grandes lições deixadas pela pandemia. A relação com o mundo se deu de forma absurdamente massiva com noticiários e informações que geram medo, preocupação e angústia. Mesmo num cenário de incertezas, a disseminação de notícias sensacionalistas ampliou o caos e acentuaram ainda mais a situação de fragilidade e incertezas das pessoas. Então, cuidado com a exposição elevada a informações distorcidas e que podem levar você a um estresse ou preocupação constante.


7)      Estabeleça limites: aprenda a dizer "não" e certifique-se de que está dedicando tempo suficiente para cuidar de si mesmo. A dificuldade para dizer um “não” é algo que não deveria se fazer presente em nossa vida. Por questões culturais aprendemos que dizer “não” é algo feio, é desrespeitoso e nos sentimos culpados quando o dizemos. A questão é que, ao dizer “sim” quando queremos dizer “não”, passamos por cima de nós mesmos e aniquilamos aquilo que seria o mais respeitoso na relação conosco. É preciso aprender a dizer o “não” de forma empática e tranquila, lembrando que a recusa de algum convite ou algo, é importante como forma de ouvir a si mesmo: o que eu gostaria realmente de fazer e como me sinto quanto a isto?

“Em conclusão, o bem-estar é uma combinação do nosso estado emocional e a maneira como interpretamos e nos colocamos frente aos eventos ao nosso redor. Ao reconhecer e trabalhar ativamente nesse processo, podemos melhorar nossa saúde mental e qualidade de vida”, finaliza Imianowsky.


Como deixar a Primavera mais colorida com o que o Brasil pode oferecer?

Das tradicionais as mais exóticas, conheça algumas das diversas opções de flores mais comuns de cada região do país

Chegou a Primavera, a estação mais colorida do ano e o momento mais propício para falarmos delas: as flores. Das mais simples, delicadas, as exóticas e até comestíveis, há uma grande variedade de espécies, que podem agradar a todos os gostos e bolsos.

 

No Brasil hoje a floricultura ocupa um papel de destaque, com o país contando atualmente com mais de 8 mil produtores de flores e plantas ornamentais. Entre os principais polos brasileiros produtores de flores estão: São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de Minas Gerais, Ceará e Rio de Janeiro, que também se destacam no cenário.

 

E se antes os apaixonados por plantas tinham mais dificuldades em ter acesso a determinadas espécies ou novidades, o mercado de plantas hoje é bem mais acessível, com muitos produtores inclusive trazendo para o Brasil opções raras e nativas de outros países. E vale reforçar que a flora brasileira também é riquíssima e que mesmo sendo um país tropical, cada região tem suas características específicas, fazendo com que cada uma tenha um potencial para espécies diferentes.

 

“O Brasil é um país muito diversificado em diversos aspectos. E quando falamos em cultivo de plantas, levamos em consideração uma série de fatores que vai desde o clima, ao tipo de solo que ela precisa para se desenvolver. E se considerarmos que no nosso país nós temos: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa, que são biomas com características bem diferentes uma da outra, já dá para saber o potencial que temos para uma grande variedade de espécies de plantas”, comenta o engenheiro agrônomo da Forth Jardim, Marcos Estevão Feliciano.

 

O melhor de cada região:

Das mais populares às exóticas, as espécies de flores costumam atrair boa parte do público que se interessa pelo universo das plantas, principalmente durante a Primavera, quando a maioria atinge sua melhor versão, embelezando as casas e ambientes em geral. São inúmeras opções espalhadas por todo o Brasil, por isso vale saber quais as características de cada região e exemplos do que cada uma delas pode oferecer.


Norte: de modo geral é uma região de clima equatorial, com altas temperaturas e chuvas intensas durante o ano todo. Inclusive é a região onde está localizada a maior floresta tropical do mundo, a floresta amazônica.

Um dos grandes destaques desta região são as flores exóticas, que podem ser encontradas na floresta amazônica.


Da família das trepadeiras, a Alamanda (Allamanda cathartica) é uma espécie conhecida e bastantes utilizada no paisagismo brasileiro, podendo compor desde ambientes externos, como cerca-vivas, até os internos, podendo ser cultivada também em vasos. Ela é bem ornamental, com flores vistosas, geralmente na cor amarelo-ouro, mas que também pode ser em um tom de rosa-escuro, além de suas folhas que são verdes e brilhantes.   

E indo na linha mais exótica, outra espécie nativa da região é a Helicônia Bico de Papagaio (Heliconia psittacorum. Trata-se de uma planta perene, que é uma das helicônias mais cultivadas e conhecidas do mundo. Ela é uma planta rústica, mas que produz inflorescências, geralmente alaranjadas, que trazem um efeito tropical que ornamentam qualquer ambiente, além de também ser uma espécie atrativa para beija-flores e outros pássaros. Eles buscam pelos pequenos frutos que a planta também produz, que são ricos em néctar.  

 

Nordeste: é uma região que mistura diferentes climas. Em estados como Bahia, Maranhão e Piauí, por exemplo, o clima é mais tropical, mas nas praias (principalmente na Bahia e Rio Grande do Norte) já muda para litorâneo úmido. E existe ainda o sertão nordestino, com uma forte presença do clima semiárido. 

O Nordeste brasileiro é o local onde as flores tropicais são cultivadas em larga escala e entre as inúmeras espécies tem uma bem popular, o Antúrio (Anthurium sp.). Apesar de ser facilmente encontrado por todo o país, com boa parte da sua produção inclusive se concentrando em São Paulo, é uma espécie muito cultivada no Pernambuco, Ceará, Bahia e Alagoas. Trata-se de uma planta que é um clássico do paisagismo brasileiro e chama atenção principalmente pela sua cor vermelha vibrante em formato de coração e com uma “aparência de plástico”, além de sua haste (espádice) que é carnosa de cor amarela. Uma curiosidade, no entanto, é que na verdade não se trata de uma flor, mas sim de uma inflorescência, pois as flores na verdade são os pequenos pontinhos que ficam na haste amarela.

 
E falando em nordeste também não podemos deixar de lembrar dos
Cactos (Família Cactaceae) que são muito comuns em ambientes secos e quentes, como os da caatinga nordestina.  Trata-se de uma planta suculenta e seus espinhos são as “folhas” da planta, que sofreram transformações para se adaptarem ao ambiente. Possui uma variedade de espécies, sendo que algumas podem ter flores grandes e coloridas.  

 

Centro-oeste: o clima é tropical semiúmido, sendo que no verão as chuvas são frequentes e o inverno costuma ser bastante seco. Além disso, o cerrado é a sua principal vegetação.

A Caliandra (Calliandra dysantha) é popularmente conhecida como “Flor do Cerrado” e apesar de suas flores delicadas, cresce em uma vegetação mais seca, com seu arbusto podendo chegar a aproximadamente 4 metros de altura. Suas flores são bem pequenas e possuem longos estames que podem ser nas cores rosa, vermelho ou branco, ou ainda uma mistura leve de tons. É bastante utilizada em paisagismo e para decoração.

 

Sudeste: é uma região onde o clima tropical também prevalece, além de ter bastante incidência de chuvas. Já as suas áreas litorâneas são mais tropical de altitude com uma forte presença de mata atlântica em sua vegetação nativa.

Entre os estados da região sudeste, São Paulo acaba se destacando por liderar o ranking de produção e consumo nacional de flores e por isso concentra as mais variadas espécies, no entanto, a Azaleia (Rhododendron simsii) foi decretada como o a “flor símbolo” do estado. Trata-se de uma espécie de origem asiática (Japão) da família das Ericáceas, sendo um arbusto de porte médio, com folhas verdes- escuras e suas flores podem ser simples ou dobradas. A sua floração é acentuada e pode ser encontrada em várias cores como: rosa, vermelho, laranja, tons de roxo e branco, sendo perfeitas para decoração de vários ambientes, desde um canteiro, até um vaso dentro de casa.  

 

Sul: aqui as características climáticas que prevalecem, são do clima subtropical. É conhecida por ser a região responsável pelas temperaturas mais baixas do país, chegando muitas vezes a registrar temperaturas abaixo de zero, exceto pelo Paraná, onde há regiões que são consideradas de clima tropical, em que o verão é muito quente e os invernos rigorosos.


No Sul há uma forte presença da atividade agrícola de forma geral, por isso é também onde se concentram outros grandes polos de produção de flores. Há uma grande diversidade de flores e entre as mais populares está a Camélia (Camellia japonica) originária do sul do Japão. É um arbusto que se destaca por sua elegância e beleza, com folhas simples que são grossas, serrilhadas e geralmente lustrosas e flores que podem ser de três categorias: simples, semi-dobradas e dobradas. As cores também podem ser variadas, indo do branco ao vermelho, com algumas variedades pintadas ou manchadas. Ela pode ser cultivada tanto em jardins, sozinha ou em grupos, causando um efeito decorativo, ou em vasos dentro de casa. 

Vale ainda reforçar que existem algumas espécies que se tornaram “queridinhas” por todo o Brasil, atraindo colecionadores, que é o caso das: Orquídeas, Bromélias e Suculentas. Tratam-se plantas com uma grande diversidade, no caso da Orquídea, por exemplo, podemos encontrar diferentes espécies pelo país, com características diferentes, que variam de acordo com cada região. 

“É cada vez maior o número de pessoas que se interessam por este universo das plantas e que estão sempre em busca de conhecer novas espécies não se limitando apenas aquelas que são típicas da sua região. É muito legal ver este “intercâmbio” das espécies e como hoje é perfeitamente possível termos acesso há planta de todas as partes do mundo. É claro que vale reforçar que temos sempre que levar em consideração o local de origem da planta que estamos levando para casa, para tentarmos reproduzir através dos cuidados diários, o ambiente ideal para que ela possa viver e se desenvolver bem”, complementa Marcos Estevão Feliciano.



Forth Jardim
@forthjardim_oficial
https://forthjardim.com.br/


Descubra como superar o medo de ser julgado e se destacar nas redes sociais


No mundo cada vez mais conectado de hoje, as redes sociais desempenham um papel fundamental na vida das pessoas. Com bilhões de usuários ativos diariamente, essas plataformas se tornaram uma ferramenta poderosa para a disseminação de informações, o compartilhamento de conhecimento e a construção de relacionamentos. Para os profissionais de saúde, o aproveitamento efetivo das redes sociais pode levar a uma presença online forte e a um aumento significativo na visibilidade e reputação. A profissional de saúde odontológica e coordenadora do treinamento de imersão em Social Media Para Profissionais da Saúde, Dra. Bruna Conde, destaca que as redes sociais oferecem uma série de benefícios não somente para os profissionais de saúde, mas para todos que desejam compartilhar informações de valor.

Nas últimas décadas, vivenciamos uma transformação digital avassaladora. As redes sociais se tornaram nosso principal meio de comunicação e compartilhamento de informações. No entanto, observamos que grande parte das pessoas evita publicar com medo de possíveis críticas ou rejeições.

Isso se deve, em parte, ao fenômeno do "cancelamento" cada vez mais presente nessas plataformas. O cancelamento consiste em boicotar e ridicularizar alguém que tenha uma opinião ou comportamento considerados indesejáveis pela massa. Embora tenha surgido para destacar questões importantes, atualmente acontece de forma irracional e desproporcional.

Basta um deslize para ser alvo de uma "mensagem cancelada". Isso acaba gerando na audiência um estado de pânico constante, temendo cometer um erro e serem também rechaçados. Em vez de um diálogo construtivo, prioriza-se a condenação sumária do outro. Essa prática dissemina medo e inibe a livre expressão.

“Para muitos, o julgamento dos outros causa terror irracional. Ter uma opinião questionada é visto como algo catastrófico. Isso se intensifica nas redes, devido ao alcance massivo das críticas. Por isso, há quem prefira se calar a se arriscar a ser mal interpretado”. Destaca Bruna Conde.

Além disso, o perfeccionismo também desempenha um papel. Muita gente se prende em busca da perfeição nos conteúdos, procrastinando infinitamente para publicar. Sem experiência e confiança em si, acreditam que apenas o conteúdo imaculado será aceito.

Por fim, falta treino para gerar ideias constantes. A princípio, parece impossível alimentar as redes diariamente. Contudo, basta começar e ir amadurecendo o processo de criação ao longo do tempo. É mito achar que todos nascem com ideias brilhantes na cabeça.

Por outro lado, a exposição online trouxe também benefícios, como a democratização do conhecimento. Qualquer pessoa pode compartilhar sabedoria sem medo do julgamento. Porém, para que isso aconteça de maneira saudável, precisamos rever certos comportamentos nas redes.

Bruna Conde traz algumas estratégias para superar o medo de ser julgado ao publicar nas redes sociais:

- Começar publicando de forma gradual e não se cobrar perfeição. É melhor ir se aperfeiçoando com a prática do que não fazer nada por medo.

- Publicar sobre temas que realmente domina e em que se sente à vontade. Isso trará mais segurança e autoconfiança.

- Interagir positivamente com outras publicações, elogiando e comentando. Isso ajuda a construir uma imagem de possivelmente não ser julgado de forma tão dura.

- Ter claro o propósito das publicações e falando para o seu público-alvo, não para agradar a todos. Isso reduz a preocupação com críticas negativas.

- Trabalhar a autoestima e se lembrar que a opinião dos outros não define seu valor. Críticas construtivas são bem-vindas, mas não internalizar os julgamentos.

- Começar em grupos e perfis menores, onde o julgamento é menor, para ganhar experiência antes de publicar em grandes audiências.

- Pedir feedback para amigos e seguidores sobre o conteúdo antes de publicar, para aperfeiçoar.

- Ler os manuais de canais com grande alcance para entender as expectativas do público e se adequar.

- Lembrar que network e reputação se constroem no longo prazo, com conteúdos consistentes. Uma crítica não anula todo o trabalho.

- Aproveitar as ferramentas de privacidade e mudar os comentários/mensagens quando muito negativos.

“A cultura do cancelamento precisa ser substituída por um diálogo construtivo, onde as ideias concorrentes possam coexistir. Erros devem ser apontados com empatia e não punitividade. E cada um precisa enfrentar seus medos interiores para ousar trazer sua contribuição. Só assim construiremos uma internet que realmente aproxime as pessoas” Conclui Bruna Conde.

 

Dra. Bruna Conde - especialista em saúde odontológica e mídias sociais


Como superar traumas homofóbicos?

No caminho em direção à igualdade e inclusão, a homofobia ainda é uma realidade dolorosa para muitas pessoas LGBTQ+. Os traumas homofóbicos podem deixar marcas profundas, mas há esperança e ajuda disponível. Para a psicóloga especializada em questões LGBTQ+ e saúde mental, Juliana Gebrim, a superação de traumas homofóbicos requer um processo delicado e individualizado, que envolve apoio emocional e estratégias terapêuticas específicas. 

Valentina Schmidt, filha do jornalista Tadeu Schmidt, contou em entrevista que trancou o curso de comunicação social após sofrer homofobia. Sua recente revelação de um episódio traumático de homofobia na família destaca a urgência de abordar essas questões e apoiar a recuperação com base em evidências científicas. Ano passado, por meio de um post nas redes sociais, ela se declarou queer. 

 

Superar traumas homofóbicos é um processo desafiador, mas possível. Com o apoio da psicologia clínica, redes de apoio e conscientização, é possível construir um caminho de cura e resiliência. O exemplo da filha de Tadeu Schmidt serve como um lembrete de que, juntos, podemos enfrentar a homofobia e criar um mundo mais inclusivo e acolhedor para todos.

 

Pesquisas científicas têm destacado repetidamente os impactos adversos dos traumas homofóbicos na saúde mental das pessoas LGBTQ+. Estudos mostram que essas experiências podem levar a um maior risco de transtornos de ansiedade, depressão e pensamentos suicidas. A homofobia também afeta a autoestima, a autoimagem e pode causar sentimentos de isolamento e rejeição.

 

“A homofobia é um tipo de preconceito que pode causar danos psicológicos e emocionais às vítimas, gerando traumas que afetam sua autoestima, sua identidade e sua saúde mental. Para superar esses traumas, é importante buscar ajuda profissional e adotar estratégias que possam fortalecer a resiliência e a autoaceitação”, ressalta. 

 

Tratamentos


A psicóloga Juliana Gebrim, conhecida por seu comprometimento com a comunidade LGBTQ+ e sua experiência em saúde mental, pontuou insights e tratamentos recomendados para superar traumas homofóbicos. Ela destaca a importância de buscar ajuda profissional, como a terapia, para lidar com as consequências emocionais desses traumas. A terapia pode fornecer um espaço seguro para explorar e processar as experiências traumáticas, além de desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis.

 1. Terapia Especializada:  Gebrim enfatiza a importância de buscar a ajuda de um profissional de saúde mental qualificado. Terapias como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) têm se mostrado eficazes na reconstrução da saúde mental após traumas. 

2. Autocuidado: Praticar o autocuidado é crucial. Isso inclui cuidar da saúde física através de exercícios e boa alimentação, bem como cuidar da saúde emocional por meio da meditação, da escrita terapêutica e da busca de atividades que proporcionem alegria e relaxamento. 

3. Educação e Conscientização: Gebrim destaca que a educação sobre questões LGBTQ+ e a conscientização sobre os direitos e recursos disponíveis são componentes importantes da recuperação. Isso não só ajuda a pessoa traumatizada, mas também contribui para a luta contra a homofobia em nossa sociedade.

 

A neuropsicóloga também enfatiza a importância de construir uma rede de apoio. Ela encoraja as pessoas LGBTQ+ a buscar comunidades e grupos de apoio, onde possam compartilhar suas experiências e encontrar suporte emocional. Além disso, ela ressalta a importância de cercar-se de pessoas que sejam compreensivas e acolhedoras, promovendo um ambiente de apoio e aceitação.

 

"Superar traumas homofóbicos é um processo único para cada pessoa", afirma Juliana Gebrim. "É fundamental buscar ajuda profissional e construir uma rede de apoio que possa oferecer suporte emocional durante esse processo de cura."

 

A homofobia é uma forma de violência que não ser tolerada nem naturalizada. É preciso denunciar os casos de agressão e discriminação e buscar apoio jurídico e social. Mas também é fundamental cuidar da saúde mental e emocional das vítimas, oferecendo-lhes acolhimento, respeito e compreensão”, destaca.  

 

Juliana Gebrim - psicóloga especializada em diversidade e inclusão, com ampla experiência no atendimento a indivíduos LGBTQ+. Ela é reconhecida por seu trabalho na promoção da igualdade e no apoio emocional a pessoas que enfrentam traumas homofóbicos. Juliana Gebrim é palestrante e consultora em questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero.

 

Entre o brinquedo e o teclado: como os pais podem estabelecer limites saudáveis para a tecnologia

Equilibrar a rotina das crianças entre brincadeiras e tecnologia, além de estimular seu uso consciente, é fundamental para o desenvolvimento

 

Entre as muitas preocupações que as famílias têm no desenvolvimento das crianças e adolescentes, está a apreensão sobre o tempo que elas passam em frente às telas e quais serão as consequências. Todo uso de computadores, celulares, tablets e videogames que seja feito em excesso pode afetar os pequenos, e é por isso que se torna tão importante os responsáveis encontrarem formas de frear um futuro vício e incentivar uma utilização consciente. 

 

Estabelecer limites e criar uma rotina saudável para eles, de forma que exista um equilíbrio entre brincadeiras “no mundo real” e o uso de tecnologia, é o grande desafio da parentalidade neste início de século. No entanto, para Henrique Nóbrega, diretor fundador da Ctrl+Play, escola de programação e robótica para crianças e adolescentes, é uma evolução do cuidado.

 

“As preocupações das famílias vão mudando com o tempo. Hoje, precisamos pensar nessa balança, tão importante para que eles não fiquem alheios à tecnologia, que sem dúvidas já faz parte de suas vidas, nem se excedam no uso. É mais do que possível conciliar brincadeiras reais e o uso de eletrônicos na rotina dos pequenos. Estabelecer horários fixos para cada atividade é o primeiro passo, pois ajuda os pequenos a entenderem a importância dos limites”, explica. 

 

De acordo com o especialista, durante os dias letivos, os familiares podem, por exemplo, estabelecer um horário para usar a internet e jogar videogame assim que os filhos chegam da escola, pois dessa forma podem extravasar e se divertir após um dia mais intenso de aprendizados.

 

Após um período usando tecnologia, é a hora de se dedicar para estudar e finalizar as tarefas escolares. Em seguida, o uso da tecnologia é restrito e podem ser incentivadas brincadeiras em família, com amigos, brinquedos, jogos de tabuleiro e outros. Um ponto importante é limitar o uso de internet ao período da tarde, reservando a noite para desacelerar com brincadeiras mais leves, leituras e integração com os familiares. 

 

O mesmo serve para quando a família estiver fora de casa e precisar encontrar meios de entreter as crianças. O equilíbrio entre tecnologia e brincadeiras ainda é a peça-chave, mas já existem brinquedos interativos que também estimulam a coordenação motora e o raciocínio, como livros de colorir, livros de encaixe, lousas mágicas, canetinhas laváveis, blocos magnético e outros.

 

“Uma opção também é encontrar brincadeiras, tanto digitais quanto analógicas, que funcionam com um objetivo, pois assim trazem a sensação de propósito e consciência sobre cada ação. A ideia é incentivar as crianças a terem atitudes mais ativas e menos passivas”, comenta Henrique.

 

Tecnologia não é inimiga


Inclusive, é possível combinar ambas modalidades de forma educacional. A tecnologia não precisa ser tratada como uma vilã, e sim, ser utilizada como uma aliada, uma ponte para contribuir no desenvolvimento infantil. Uma das alternativas para chegar a esse cenário tem sido o aprendizado sobre programação e robótica. Com elas, as crianças conseguem desenvolver a criatividade, raciocínio lógico, a comunicação, autoconfiança, senso crítico sobre o uso consciente de tecnologia, além de poderem criar seus próprios games, aplicativos e robôs.

 

“O objetivo ao ensinar programação e robótica é que os pequenos deixem de ser apenas consumidores e se tornem criadores de tecnologia. Desse modo, elas podem enxergar o potencial da tecnologia como algo benéfico e produtivo, assim como as famílias, que vão encontrar meios de desenvolver suas crianças e equilibrar o brinquedo e o teclado de uma só vez”, finaliza o diretor da Ctrl+Play.

 

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Mês das Crianças traz 'Aventura Pirata' e oficinas de Halloween no Shopping Frei Caneca

Atividades temáticas gratuitas e com personagens acontecem em todos os finais de semana e feriado


Com a chegada do mês de outubro, os doces e travessuras fazem dupla perfeita com a diversão e por isso, o Espaço Frei Canequinha, do Shopping Frei Caneca, anuncia uma programação gratuita e exclusiva para os pequenos curtirem. Além do Dia das Crianças, a tradicional festa das bruxas, o Halloween garante muita diversão com atividades itinerantes e oficinas.

A programação inclui as tradicionais oficinas temáticas e ‘assustadoras’ em todos os finais de semana e feriado do mês de outubro, iniciando pela oficina ‘Esqueleto’, com muita montagem e desmontagem, nos dias 7 e 8. Em seguida, dia 12, é a vez da oficina ‘Baú do Pirata’, e nos dias 14 e 15, os pequenos podem aproveitar a oficina de arrepiar ao produzir uma ‘Teia de Aranha’. 

Para completar a programação, no dia 12, a partir das 15h, uma aventura pirata toma conta dos corredores do Shopping Frei Caneca. Isso porque, o Pirata Barba Ruiva com seus marujos e a Sereia Lara animam os clientes por todo o centro de compras. Os personagens, juntamente com uma cenografia itinerante no formato de barco, andam pelos corredores com jogos e brincadeiras, convidando as crianças a se divertirem com eles.

Além disso, como todo Halloween é preciso que a criançada consiga guardar seus doces, nos dias 21 e 22 de outubro, a oficina de sacola assustadora promete fazer os pequenos soltarem a imaginação. Dia 28, é a vez da oficina de monstrinhos tomar conta da programação e no dia seguinte (29), para finalizar, a oficina de produção de uma “Máscara Abóbora” é diversão garantida! Todos os dias, as atividades acontecem das 14h às 20h sem a necessidade de agendamento prévio.

Para a brincadeira ficar ainda mais legal, durante um período em cada oficina, personagens temáticos também participam das atividades como a Catrina (caveira mexicana), o Vampiro, Bruxinhas e o Fantasminha. Tudo para brincadeira ficar ainda mais real! 


Serviço
Programação ‘Mês das Crianças’ no Shopping Frei Caneca

Oficinas Halloween
07 e 08 de outubro:
Esqueleto
12 de outubro: Oficina baú do Pirata
14 e 15 de outubro: Teia de Aranha
21 e 22 de outubro: Sacola assustadora
28 de outubro: Monstrinhos
29 de outubro: Máscara Abóbora

Horário das oficinas: das 14h às 20h
Local: Piso 2
Obs.: não é necessário agendamento prévio nas oficinas. O atendimento é por ordem de chegada.

Aventura Pirata itinerante 
Data:
12 de outubro
Horário: 15h
Obs.: não é necessário agendamento prévio para participar. 

 

AD Shopping
www.adshopping.com.br, www.admall.com.br e www.alugueon.com.br


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