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quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Um gesto de amor pode transformar vidas: Continental Shopping apoia campanha de doação de cabelos

 


No domingo, dia 8 de outubro, tem corte solidário no shopping para arrecadação de mechas e confecção de perucas


Outubro Rosa está no ar, o mês é dedicado à conscientização e ao combate do câncer de mama. Para colaborar com a causa, o Continental Shopping em parceria com a loja Cris Miranda Estética, localizada no Piso Boulevard, promove uma ação muito especial no domingo, dia 8 de outubro, das 12h às 20h: corte de cabelo solidário.

As mechas arrecadadas vão para o Instituto Amor e Mechas, que colabora na confecção de perucas a serem doadas para mulheres que perderam seus cabelos em decorrência da alopecia ou quimioterapia no tratamento do câncer de mama.

Para doar, os cabelos precisam ter a partir de 15 cm, devem estar limpos e secos, mas podem conter química. “Toda contribuição pode fazer a diferença para quem passa por este momento que afeta tanto a autoestima, principalmente feminina, além de ser uma excelente oportunidade de ajudar a quem precisa demonstrando afeto, generosidade e dando mais leveza a esse momento tão delicado”, comenta Carolina Moura, gerente de Marketing do Continental Shopping.

Mechas, bijuterias e lenços também podem ser doados durante todo o mês de outubro nas caixinhas da campanha que estão nas seguintes lojas parceiras: Giovanna Shoes, Eros, Cris Miranda Estética, Side Walk e Rock & Rib’s. Para mais informações: www.continentalshopping.com.br ou @continentalshopping

 

Corte de Cabelo Solidário no Continental Shopping - arrecadação de mechas para confecção de perucas

Data: 8 de outubro

Horário: das 12h às 20h

Onde: Cris Miranda Estética, piso Boulevard

Endereço: Avenida Leão Machado, 100 – Jaguaré – São Paulo – SP

Mais informações: (11) 4040-4981 / (11) 97622-7395

www.continentalshopping.com.br

Instagram e Facebook: @continentalshopping

 

Outubro Rosa: câncer de mama aumenta entre mulheres mais jovens

Saiba como a doença afeta o grupo e quais os sinais de atenção 

 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, divulgados pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), desde 2021, o câncer de mama ultrapassou o de pulmão, tornando-se o tipo mais diagnosticado no mundo.

 

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) também revelou que, de 2020 a 2022, a incidência de câncer de mama entre mulheres jovens aumentou. No país, a taxa passou de 2% para até 5% em mulheres com menos de 35 anos.

 

A SBM orienta que mulheres a partir de 40 anos, façam a mamografia anualmente. Assim, o exame consegue detectar possíveis alterações nas mamas de forma precoce.

 

A Sociedade indica, ainda, que o rastreamento mamográfico reduz a mortalidade específica por câncer de mama em até 30% nas mulheres de 40 a 74 anos. Valéria Ferrer, mastologista do Hospital Metropolitano Vale do Aço, localizado em Ipatinga (MG), explica mais sobre o tema.

 

“Estimular e orientar sobre a importância do rastreamento da doença reduz o diagnóstico em estágio avançado. Além disso, o câncer de mama pode ser identificado no estágio inicial, onde o tratamento é menos agressivo e tem mais de 90% de chance de cura”, compartilha mais orientações.

 

Atualmente, são atendidos 90 pacientes com câncer de mama no Hospital Metropolitano Vale do Aço, sendo todas mulheres. “Até agosto deste ano, já realizamos 830 sessões de quimioterapia, importante para o controle do câncer em estágios avançados”, ressalta Valéria. 

 

O câncer de mama é mais agressivo em jovens?

 

O câncer de mama pode ser agressivo em qualquer faixa etária. Porém, “pacientes abaixo dos 50 anos, que tem pré-disposição genética para a doença, tendem a apresentar um tumor que cresce mais rápido e de forma mais agressiva”, destaca a mastologista.

 

Segundo a especilista, também é importante estar atento aos seguintes fatores de risco:

 

· Obesidade e sobrepeso;

· Primeira menstruação antes de 12 anos;

· Histórico familiar de câncer de ovário;

· Sedentarismo;

· Casos de câncer de mama na família, principalmente, antes dos 50 anos;

· Consumo de bebida alcoólica;

· Primeira gravidez após os 30 anos;

· Histórico familiar de câncer de mama em homens;

· Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;

· Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2, dentre outros.

 

“A prática de exercícios físicos, controle do estresse e alimentação saudável são importantes para reduzir a chance de um câncer de mama. Além disso, é essencial realizar a mamografia anualmente a partir dos 40 anos”, informa Valéria. 

“Lembre-se: o surgimento de um nódulo – caroço – nas axilas ou pescoço deve ser imediatamente avaliado por um mastologista, pois é o principal sinal do câncer de mama”, alerta a especialista.


Paralisia facial: por que (e quando) acontece?

Imagine você acordar em um belo dia e, ao olhar para o espelho, deparar-se com o rosto paralisado ou mesmo disforme? Uma situação terrível, sem dúvida – que até parece cena de filme, novela. Mas não está restrita apenas à ficção, infelizmente.  A cada ano, estima-se que cerca de 80 mil brasileiros vivam esse drama, na vida real.  

A paralisia facial idiopática, também chamada de paralisia de Bell, é uma emergência médica e deve fazer o paciente procurar um pronto-socorro para o primeiro atendimento o quanto antes. A precocidade do diagnóstico e tratamento é fator crucial no resultado de melhora ou cura.

Esse tipo de alteração está diretamente associado à inflamação ou inchaço do nervo facial. Quando afetado por alguma razão, esse nervo provoca sintomas como boca torta, dificuldade para movimentar o rosto e/ou falta de expressão em uma parte da face, o que também pode alterar de forma marcante a comunicação e a autoestima das pessoas. 
 
As causas, entretanto, podem ter diferentes naturezas: estresse, baixa imunidade, mudança repentina de temperatura, doenças neoplásicas ou até mesmo idiopáticas – ou seja, sem causas definidas. 


 
Tipos  
 
Há dois tipos principais de paralisias da face: as centrais - ou seja, do sistema nervoso central, que são decorrentes de AVC (acidente vascular cerebral), doenças degenerativas ou tumores; e as paralisias faciais periféricas, que podem ser traumáticas, infecciosas, congênitas, tumorais, metabólicas e idiopáticas - conforme já destacado anteriormente.   
 
Cada uma tem um tipo específico de tratamento que deve ser orientado pelo médico. Alguns pacientes necessitam de exames auxiliares, como as audiometrias e impedanciometrias, exames de imagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética) e eletrofisiológicos, além de exames laboratoriais, até chegar ao diagnóstico exato. 
 
Na maioria das vezes, contudo, o diagnóstico da paralisia facial é feito por meio da observação médica. O sintoma que mais chama a atenção é a perda súbita, parcial ou total dos movimentos de um lado da face, mal que pode agravar-se durante alguns dias seguidos. 
 
Sinais como boca torta, que fica mais evidente quando se tenta sorrir; incapacidade de fechar completamente um dos olhos, de levantar uma das sobrancelhas ou de franzir a testa; dor ou formigamento na cabeça ou na mandíbula; e aumento da sensibilidade do som em um dos ouvidos, além alterações do paladar, também são comuns e devem ser observados. 
 


Tratamentos 
 
A maioria dos casos de paralisia facial é transitória, com vários tratamentos possíveis, a depender das causas. No caso da paralisia facial periférica, o tratamento é sintomático e inclui o uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Não existe uma conduta terapêutica padrão à doença. Depende de cada caso.
 
A melhora, por sua vez, pode depender do tipo e da extensão do dano sofrido pelo nervo facial, das condições clínicas e da idade do paciente. Em grande parte dos casos, a paralisia facial costuma regredir à medida que o inchaço do nervo diminui espontaneamente. 
 
Nesse contexto, a fisioterapia e fonoterapia são importantes aliadas para estimular a musculatura da mímica facial e da fala, bem como evitar contraturas e atrofia das fibras musculares. 
  

Dr. José Ricardo Gurgel Testa - médico do Hospital Paulista, formado pela Escola Paulista de Medicina, com mestrado e doutorado em Otorrinolaringologia/Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Unifesp e livre docência em Otorrinolaringologia pela Unifesp.

 

Problemas de saúde mental materna são desafio para saúde pública

Psicóloga da equipe Livre Maternagem, Camila Barros, e diretora-presidente do Instituto Opy, Heloisa Oliveira, abordam a importância da discussão sobre prevenção, diagnóstico e o tratamento da depressão pós-parto

 

Dados recentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estimam que 25% das mães de recém-nascidos no Brasil são diagnosticadas com depressão pós-parto. O alto número de puérperas identificadas com a doença acendeu um alerta sobre a necessidade de se discutir sobre a saúde mental maternal, especialmente durante o puerpério. Considerado pela medicina obstétrica como o período que vai do momento logo após o parto até 40 dias que se seguem, o puerpério é o tempo em que, fisiologicamente, a mulher retoma seu estado mais próximo do anterior ao da gestação.

Para Camila Barros, psicóloga especializada em saúde mental materna e que faz parte da equipe Livre Maternagem, “do ponto de vista psíquico, o puerpério está relacionado ao tempo necessário para que a fusão primária mãe-bebê reduza significativamente sua intensidade e a mulher se sinta reequilibrada em seus diferentes papéis sociais – mulher, mãe, profissional, companheira, etc”. 

A nova configuração hormonal somada a um período de vulnerabilidade da mulher contribui para o aparecimento da doença. “Nesse período, a mulher é submetida a transformações radicais em seu estilo de vida e precisa tomar uma série de decisões que dizem respeito não apenas a ela. Também é preciso lidar com pressões sociais e ainda elaborar psiquicamente uma nova vida que dependerá absolutamente dela e a quem ela deve um compromisso eterno”, explica Camila. 

Para a diretora-presidente do Instituto Opy, Heloisa Oliveira, a prevalência da depressão pós-parto no Brasil é bem mais elevada do que a estimada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para países de baixa renda. “Uma pesquisa da Fiocruz mostrou que as mães que mais apresentaram sintomas de depressão pós-parto, de acordo com o modelo final da análise, não tinham planejado a gravidez, eram de cor parda, tinham baixa condição socioeconômica, apresentavam antecedentes de transtorno mental e praticavam hábitos não saudáveis, como o uso excessivo de álcool. A grande prevalência dessa condição no Brasil é um alerta de que é preciso se ter uma política específica para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da depressão pós-parto”, relata.

Em tramitação na Câmara dos Deputados está o Projeto de Lei Nº 1.704, de 2019 que Institui a Política Nacional de Diagnóstico e Tratamento da Depressão Pós-Parto e seu substitutivo.  “É evidente e necessária a aprovação dessa proposta. É um passo importante e dá amparo legal para que o executivo regulamente a política no Sistema Único de Saúde e na relação com as operadoras privadas de saúde”, defende Heloisa.

Segundo o Centro de Pesquisa em Saúde Materna e Infantil da City University, em Londres, o suicídio é a principal causa de morte materna até o 1º ano após o parto, no mundo. “Mais de 90% dos suicídios poderiam ser evitados com diagnóstico e tratamento adequados”, salienta Camila. Falar sobre saúde mental ainda é um tabu na sociedade, especialmente quando são as mães que estão adoecidas mentalmente. “Muitas mulheres não falam sobre seus sofrimentos, não buscam ajuda e são invisibilizadas nessa dor, seja na normalização desse sofrimento, seja por medo. A Saúde Mental Materna deveria ser pauta nos Sistemas de Saúde desde a educação sexual passando pela tentativa de engravidar, a gestação em si e o atendimento de mulheres até o 2º ano após o parto’, afirma a psicóloga. 

Alguns sintomas são sinais de alerta para buscar ajuda especializada: perda de interesse em assuntos relacionados ao bebê, diminuição dos autocuidados no pré-natal, vergonha da gestação, preocupação excessiva com aborto, maior isolamento social, entre outros. “É importante dizer que a gestação e o puerpério são momentos que normalmente a mulher apresenta sinais de vulnerabilidade emocional e, por isso, é tão comum as pessoas normalizarem sentimentos vistos como mais negativos. Por isso é crucial que toda e qualquer reação que seja intensa demais ou que dure tempo demais e/ou tire a mulher de seu funcionamento habitual seja olhado com cuidado”, aconselha Camila.

Para apoiar mulheres que estão em processo de redescoberta pós-maternidade, a psicóloga criou uma cartilha, disponível gratuitamente no site https://www.livrematernagem.com.br/). 

“A Organização Mundial de Saúde (OMS) trabalha com um conceito de saúde que é bem mais abrangente que a simples ausência de doença: Saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social e, por isso é importante cuidar de todas essas dimensões da saúde. Nesse contexto, a promoção da saúde mental é essencial para que o indivíduo tenha a capacidade necessária de se manter em equilíbrio e assim viver de forma saudável”, conclui Heloisa.

 

LIVRE MATERNAGEM

Instituto Opy de Saúde

 

Com 98% de sensibilidade, teste CGT avalia compatibilidade genética do casal e risco de transmissão de doença para os futuros filhos

 

Depositphotos

Com os avanços da medicina reprodutiva, hoje é possível saber se os dois membros de um casal são geneticamente compatíveis para gerar uma criança saudável. Trata-se do Teste CGT, disponível na Igenomix Brasil, que consiste em extrair uma amostra de sangue da mãe e do pai para analisar o DNA celular em busca de variantes genéticas em comum que se transmitidas aos filhos irão gerar uma doença. Uma a cada cinco mortes na infância em países desenvolvidos ocorrem por doenças raras


Doenças raras causam 20% da mortalidade infantil em países desenvolvidos. Em geral são condições sem cura ou com tratamentos paliativos bastante caros. Dentre as estratégias para reduzir esse risco, está a triagem, com sensibilidade de 98% e resultado em 30 dias, que consiste no CGT, um teste genético de portadores também conhecido como teste de compatibilidade genética, realizado antes da gravidez para identificar se o casal é portador saudável de variantes genéticas recessivas e/ou ligadas ao cromossomo X (no caso das mulheres) que poderiam ser transmitidas a seus filhos e gerar doenças genéticas mesmo o casal sendo saudável. Por meio do CGT, é possível analisar condições como Fibrose Cística, Atrofia Muscular Espinhal, Síndrome do X-Frágil, Anemia Falciforme, entre outras.

O teste CGT ajuda pais saudáveis a determinar o risco de ter um bebê com uma doença genética. Em geral, qualquer casal pode fazer um teste de compatibilidade genética (CGT) para descobrir as variantes patogênicas presentes em seu material genético. 

Esta análise é muito importante quando o casal possui alguma relação de parentesco, como primos. “Por compartilharem informação em comum em seu DNA, casais com qualquer grau de parentesco possuem um risco maior de coincidir em variantes genéticas que podem dar origem a doenças raras”, alerta a biomédica e geneticista Márcia Riboldi, VP da Igenomix e Vitrolife na América Latina.


Recomenda-se que:

- O teste de compatibilidade genética ocorra antes de começar com as tentativas de gravidez espontânea ou de iniciar um tratamento de reprodução assistida;

- Casais com histórico de doenças genéticas devem consultar um geneticista antes de optar por qualquer teste, para uma avaliação individualizada de suas necessidades e opções;

- Seja feito também previamente a um tratamento com doação de gametas (óvulos ou sêmen), permitindo uma melhor seleção do doador, a fim de excluir quem possa compartilhar as mesmas variantes com os receptores;

- Casais consanguíneos ou que pertencem a grupos étnicos fechados ou áreas geográficas isoladas devem dar uma atenção especial ao teste, pois nesses casos o risco reprodutivo é maior.

Igenomix Brasil

As doenças recessivas – Doenças recessivas são hereditárias, sua origem se encontra no mapa genético de cada indivíduo. As doenças desse tipo de herança genética ocorrem apenas quando ambas as cópias do mesmo gene são danificadas (uma transmitida pelo pai e outra pela mãe). Ou seja, é necessário herdar ambas as cópias alteradas para ocasionar uma patologia. Se herdada apenas uma cópia do gene alterado a doença não se desenvolve, a pessoa tem a condição de portador saudável, mas pode transmitir a variante alterada aos filhos. “O problema pode surgir quando dois portadores da mesma variante mutada para uma doença grave, em muitos casos sem saber, têm filhos”, ressalta Márcia. 


As doenças ligadas ao cromossomo X – As doenças ligadas ao cromossomo X costumam afetar principalmente os meninos, pois as mulheres possuem dois cromossomos X, portanto a cópia saudável do gene em um dos cromossomos ajuda a compensar a cópia com a variante ligada à doença, evitando sua manifestação. 


O que acontece se o teste revelar que o casal não é geneticamente compatível? - Se a correspondência genética identificar um problema, será possível evitar que o bebê nasça com a doença. Nesse caso, o casal pode realizar a fertilização in vitro (FIV) para estudar os embriões em laboratório e identificar os que não sejam afetados pela doença para transferir ao útero da mãe. O tratamento inclui o Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGT-M) para identificar os embriões saudáveis e, assim, prevenir a doença. 


Igenomix


Conheça as alergias mais comuns infância: asma atinge até 20% das crianças

Alergia alimentar e rinite também são prevalentes

                            12/10 – Dia da Criança

 

As alergias na infância representam um desafio significativo para pais, cuidadores e profissionais de saúde. Elas são uma resposta do sistema imunológico a substâncias estranhas ao corpo, chamadas de alérgenos, que podem desencadear uma série de sintomas, em alguns casos, graves.

O Coordenador do Departamento Científico de Alergia na Infância e Adolescência da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dr. Bruno Acatauassu Paes Barreto, explica que a alergia alimentar está entre as alergias mais comuns na infância e ocorre quando o sistema imunológico reage exageradamente à proteína de certos alimentos, como leite, ovos, amendoim, trigo e frutos do mar.

O especialista conta que no Brasil não há estatísticas oficiais, porém, a prevalência parece se assemelhar à literatura internacional, que mostra cerca de 8% das crianças com até dois anos de idade sofrendo algum tipo de alergia alimentar.

“Os sintomas são bastante variados e podem se manifestar de forma cutânea (placas vermelhas, inchaço de olhos, bocas e orelhas, coceira); gastrointestinais (diarreia e vômitos); respiratória (falta de ar e chiado no peito); e cardiovasculares (queda da pressão arterial e anafilaxia)”, detalha Dr. Paes Barreto.

A seguir, Dr. Bruno explica quais os outros tipos de alergias mais comuns na faixa etária infantil:


Ácaros -
Podem causar sintomas como espirros, irritação nos olhos e coriza. Em crianças com asma e rinite alérgicas, os ácaros são um fator determinante para o desencadeamento das crises. O tratamento pode envolver o uso de anti-histamínicos, corticosteroides nasais e medidas de controle ambiental para manter a casa livre de alérgeno.


Asma – Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a asma atinge cerca de 235 milhões de pessoas em todo o planeta. Só no Brasil, a doença afeta aproximadamente 20% das crianças e adolescentes. Estudos apontam que a asma é responsável pela morte de dois milhões de pessoas no mundo.

Responsável pela quarta causa de internação e pela morte de duas mil pessoas por ano no Brasil, a asma é definida como uma obstrução brônquica, geralmente ocasionada por um processo inflamatório. A asma pode ser alérgica e não alérgica. A mais comum e que atinge principalmente as crianças é a asma alérgica, desencadeada pelos alérgenos inalantes como poeira, ácaros, fungos e pólen.


Rinite Alérgica – Não é contagiosa e os sintomas são crises de espirros, coriza clarinha, coceira no nariz (podendo atingir também os olhos, ouvidos e a garganta) e entupimento nasal.

Uma criança com pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver uma doença respiratória, inclusive rinite alérgica. No Brasil, um estudo do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) mostrou frequência média de 12,5% de rinite entre crianças de 6 e 7 anos e de cerca de 20% em adolescentes com idades de 13 a 14 anos. A incidência progride até a adolescência, fase da vida em que pode afetar até 25% da população.


Dermatite Atópica – É mais comum na infância e cerca de 60% dos casos ocorrem no primeiro ano de vida, com melhora gradual até o final da infância. Caracteriza-se por um processo inflamatório da pele com períodos alternados de melhora e piora. Não é contagiosa, tem carácter genético, e, é comum preceder a asma e a rinite. Outros fatores podem desencadear a dermatite atópica, entre eles estão os alimentos, aeroalérgenos (ácaros, fungos, epitélio de animais), perfumes e suor.


Urticária – Manifesta-se com manchas vermelhas, coceira e, em alguns casos, inchaços, chamados também de angioedema. O tratamento geralmente envolve o uso anti-histamínicos e os corticoides por via oral, por períodos curtos.

Para todas as alergias descritas acima, quando de difícil controle, em casos graves, já existe a possibilidade do uso de imunobiológicos. Nestes casos, o especialista pode orientar o manejo para as melhores opções.

“É importante considerar que algumas alergias infantis podem ser superadas com o tempo, na medida em que o sistema imunológico da criança amadurece. No entanto, outras podem persistir até a idade adulta”, comenta o Coordenador da ASBAI.

Portanto, é fundamental consultar um médico especializado em Alergia Imunologia para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. Além disso, a prevenção desempenha um papel crucial na gestão das alergias na infância.

 

ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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O que é bruxismo e como identificar o distúrbio que afeta a mastigação e os dentes de 40% da população

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Professora de Odontologia da UniSociesc, Flaira Rita Albino dos Santos, alerta para o problema que se agravou com a pandemia

 

A pandemia deixou inúmeras sequelas e uma delas foi o aumento e o agravamento dos casos de bruxismo - aquele hábito de ranger ou apertar os dentes, seja dormindo ou acordado. Categorizado como um distúrbio, que ocorre no sistema nervoso central e afeta a mastigação e os dentes, o bruxismo afeta cerca de 40% da população brasileira. 

A professora de Odontologia da UniSociesc, Flaira Rita Albino dos Santos, explica que o bruxismo tecnicamente é conhecido como uma parafunção, ou seja tudo o que se faz com a boca e os dentes que não seja mastigar e engolir, falar ou respirar. Muitas vezes, segundo ela, a pessoa que apresenta bruxismo também tem outras parafunções, como roer unhas, morder objetos ou até mascar chiclete o tempo todo. 

“As causas, na grande maioria dos casos, estão ligadas ao estresse, ansiedade exagerada, dificuldade de lidar com a pressão. Então, em muitos casos não basta apenas sugerir o uso de uma placa miorrelaxante, estabilizadora ou oclusal, como é conhecida. É preciso encontrar a raiz do problema e para isso o tratamento multidisciplinar é fundamental, envolvendo profissionais da saúde mental, da educação física, da fisioterapia, entre outros”, explica a professora.

 

Crianças e adolescentes precisam de cuidados diferenciados 

Um outro aspecto que Flaira lembra é que crianças e adolescentes também sofrem com o bruxismo - sendo que os diagnósticos aumentaram durante e após a pandemia. Mas com este público, é preciso um cuidado diferenciado em relação ao uso das placas. Como as placas são rígidas, podem impedir o crescimento dos maxilares, por exemplo, se o acompanhamento não for adequado. “Nas crianças é necessário ir trocando a placa com frequência e acompanhando detalhes”, aponta. 

Flaira explica que muitas pessoas chegam ao consultório reclamando de aspectos provocados pelo bruxismo, mas não fazem ideia do que é este distúrbio. “Às vezes a pessoa chega com um dente desgastado, ou reclamando que sente o dente mole, ou quebrou um dente e não sabe bem como isso aconteceu e nós identificamos o bruxismo”, observa. Conforme a especialista, o bruxismo não tem cura, mas poderá ter os sintomas controlados.

 

Fique atento aos sinais e busque ajuda profissional 

Nos casos graves, conforme Flaira, o bruxismo pode quebrar dentes num nível que será necessário fazer um implante ou pode afetar a mastigação ou a própria fala, tamanha é a dor sentida pelo paciente. “Precisamos falar do tema e alertar para sinais como: dores de cabeça, que podem começar de forma sutil; desconforto, dores ou até barulhos nas articulações da mandíbula (ao abrir e fechar a boca); dores no pescoço ou nos ombros. Entendendo os sinais o paciente consegue buscar o diagnóstico e tratamento antes que o caso se torne grave”, diz Flaira. 

“Quando a causa inicial do bruxismo não está relacionada ao estresse e a ansiedade em níveis elevados, pode ocorrer por causa da má-oclusão, do refluxo, da apneia do sono, de uma vida sedentária, do uso de alguns medicamentos ou do uso de álcool e drogas, por exemplo”, destaca a especialista. Flaira acredita que melhorando hábitos de saúde (alimentação, atividade física, gerenciamento de emoções, limitar uso da cafeína e das telas) já é possível prevenir e melhorar a intensidade dos sintomas.

 

Exames ajudam a ter certeza do diagnóstico 

Em relação ao aumento de casos na pandemia e após, ela acredita que foi um momento de alto nível de estresse para toda a população que impactou em hábitos ligados à saúde e bem-estar das pessoas. Um estudo da USP aponta que pacientes com níveis altos de estresse são quase seis vezes mais propensos ao bruxismo quando estão acordados. “Mesmo quando ocorre o ranger ou apertar os dentes com a pessoa acordada, ela tem dificuldade de identificar. Mas hoje existem vários exames que ajudam a dar certeza no diagnóstico, como exames musculares ou realizados durante o sono”, diz. 

“Às vezes a pessoa está tão concentrada, com tanta pressão no momento de trabalho, por exemplo, que aperta os dentes sem perceber a força que está fazendo. Isso também ocorre com atletas durante os treinos. Nestas horas eu mesma uso um aplicativo que me ajuda a lembrar de desencostar os dentes, como aqueles aplicativos que lembram que precisamos beber água”, conta a professora. Ela ainda destaca que na Clínica Integrada da UniSociesc são realizados atendimentos odontológicos com preços muito acessíveis para a população carente.  

 



Clínica Integrada de Saúde UniSociesc Joinville
Informações e agendamento: pelo telefone (47) 99107-9181 ou pelo e-mail clinicaintegradadesaude.agenda@gmail.com
Endereço: Rua Gothard Kaesemodel, 833, bairro Anita Garibaldi, Joinville


Clínica Integrada de Saúde UniSociesc Blumenau
Informações e agendamento: pelo e-mail clinicaodonto.unisociesc.com.br
Endereço: Rua Pandiá Calógeras, 272, bairro Jardim Blumenau, Blumenau


Clínica Integrada de Saúde UniSociesc Jaraguá do Sul
Informações e agendamento: pelo telefone (47) 99258-0030
Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 268, Centro, Jaraguá do Sul


Síndrome de Burnout: Advogado Samuel Rodrigues fala sobre os direitos dos trabalhadores e como empresas podem fazer a prevenção

Samuel Rodrigues, especialista em Direito Empresarial e com Pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho, também explica como funciona e como é calculada a indenização

 

Saúde mental é um assunto cada vez vem ganhando mais a devida atenção.  No ambiente do trabalho não é diferente, afinal muitos trabalhadores estão adoecendo. A Síndrome de Burnout, doença conhecida também como Síndrome do Esgotamento Profissional, é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes. E o empregado que adoece tem o direito de ser indenizado. O advogado Samuel Rodrigues, especialista em Direito Empresarial e com Pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho, fala sobre a enfermidade. 

“É entendido como um distúrbio psíquico que se relaciona, de forma direta, ao esgotamento em atividades profissionais, apresentando sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade”, explica o advogado. 

Quem adoece pode entrar com um processo contra a empresa. “Visto que o empregado com Síndrome de Burnout só obteve essa doença por conta do ambiente de trabalho, o que gera ao mesmo o direito de receber uma indenização a fim de reparar o dano causado pela empresa”, pontua o especialista. 

Samuel esclarece como é avaliada a indenização. “Os danos materiais, causado pelo Síndrome de Burnout podem ser classificados nos lucros cessantes “aquilo que o empregado deixou de ganhar se estivesse com saúde plena” e os danos emergentes, que são os custos que o empregado tem para o tratamento, podendo incluir neste caso o pedido de convenio médico vitalício, visto que há casos que não há cura”, esclarece. 

Ainda cabe é cabível danos morais devido a exposição indevida do empregado a atividade excessiva o qual gerou a respectiva doença, de acordo com o advogado. “O qual violou o estado de saúde do empregado violando as vezes a imagem e a reputação, pois gerou um sofrimento psíquico e nesse sentido a legislação diz que “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”, completa.

O empregador pode prevenir que o trabalhador adquira a Síndrome de Burnout e se livrando de futuras indenizações. “Para prevenir situação de Síndrome de Burnout, a empresa deve promover o bem-estar dos empregados, e fazer integrar como parte da própria cultura organizacional, ou seja, que a cultura da empresa deve priorizar a segurança psicológica em todos os níveis de hierarquia”, pontua. 

“Adicionalmente, treinar os gestores a alinhamento das atividades da empresa de forma homogênea, sem sobrecarregar empregado com excesso de atividade e obter a cultura do feedback mútuo (empregado x empregador) bem como um plano de desenvolvimento profissional individualizado”, conclui.


Icterícia em recém nascidos: quando é preciso se preocupar?

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Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul esclarece cuidados essenciais com o popular "Amarelão", bastante frequente em nascimentos

 

A icterícia é uma condição que pode surgir como um enigma para muitos pais quando se trata da saúde de seus recém-nascidos. Essa manifestação, caracterizada pelo amarelamento da pele e da parte branca dos olhos, é uma ocorrência relativamente comum em bebês e é frequentemente associada a uma série de perguntas e incertezas. A icterícia ocorre devido ao acúmulo de bilirrubina, um pigmento amarelado, no corpo, e pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo processos naturais de adaptação do fígado do bebê, incompatibilidade sanguínea com a mãe, ou até mesmo condições médicas mais sérias. O assessor da Presidência da SPRS, Renato Procianoy, explica quando é necessário se preocupar.

“A icterícia fisiológica, o qual é o amarelamento leve da pele após o nascimento, é uma ocorrência normal na maioria dos recém-nascidos e geralmente não causa preocupações. No entanto, existem momentos em que os pais devem estar atentos. A icterícia nas primeiras 24 horas de vida do bebê é um sinal de anormalidade e deve ser avaliada imediatamente. Além disso, se o fenômeno for intenso, abrangendo áreas extensas do corpo, ou persistir por um período prolongado, também requer atenção médica” disse.

A SPRS reforça a importância de procurar um pediatra qualificado para avaliar e orientar o tratamento, se necessário, em casos de icterícia neonatal.

De acordo com dados do Ministério da Saúde do Brasil, a icterícia é uma das condições neonatais mais comuns. Estima-se que 60% dos recém-nascidos (RN) a termo desenvolvam icterícia e 2% atinjam concentrações de bilirrubina total sérica (BTS) maior que 20 mg/dL.

O tratamento da icterícia em recém-nascidos geralmente depende da sua causa e gravidade. Em muitos casos, especialmente quando a icterícia é leve e causada pela adaptação natural do fígado do bebê, o tratamento pode não ser necessário. No entanto, quando a icterícia é mais intensa, persistente ou causada por outras condições subjacentes, intervenções médicas podem ser necessárias. O tratamento mais comum é a fototerapia, onde o bebê é exposto a luzes especiais que ajudam a quebrar a bilirrubina acumulada na pele. Em casos mais graves, ou quando a fototerapia não é eficaz, transfusões de sangue podem ser recomendadas para reduzir rapidamente os níveis de bilirrubina.

 

Marcelo Matusiak

 

Mais de 270 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama e colo do útero até 2025

 Durante a Campanha Outubro Rosa, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) apela para que a população feminina a partir de 40 anos faça mamografia anualmente e cultive hábitos saudáveis

 

Apenas no Brasil, para cada ano do triênio 2023-2025, são estimados 73.610 casos de câncer de mama e 17.010 de colo do útero. No total, mais de 270 mil mulheres serão diagnosticadas com esses dois tipos de tumores, os quais ocupam, respectivamente, a 1ª e 3ª posições  no ranking de tipos de câncer que mais acometem o sexo feminino. Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam a mortalidade de 18.361 mulheres por conta do câncer de mama e 6.606 por consequência do câncer de colo do útero.

Durante a Campanha Outubro Rosa, que tem como objetivo compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, segundo o Ministério da Saúde, o câncer de colo do útero. O esforço promove a conscientização sobre estas doenças e sobre a relevância do maior acesso aos serviços de diagnóstico. Assim, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) faz um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce e como essas iniciativas e esse cuidado podem contribuir para diminuir as taxas de mortalidade no país.

Para a Dra. Marina De Brot, Secretária-Geral da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), o diagnóstico do câncer em estágio precoce está associado diretamente ao maior sucesso do tratamento, evolução mais favorável da doença e melhor qualidade de vida para as pacientes. “Quanto mais cedo se detecta a neoplasia, melhor. As chances de cura do câncer de mama em estágio inicial chegam a 95%", disse ela, que é médica patologista, profissional responsável pela análise da biópsia. Esta avaliação permite confirmar o diagnóstico da doença, classificar a neoplasia e auxiliar na determinação do tipo de tratamento mais indicado para cada paciente. A Dra. Marina é especialista em Patologia Mamária.

Entre os fatores que aumentam o risco de câncer de mama, estão a menstruação precoce, primeira gravidez e menopausa tardias, não ter filhos, obesidade na pós-menopausa, terapia de reposição hormonal, histórico familiar de câncer de mama, ovário ou pâncreas, mutações germinativas em genes específicos, como o BRCA1 e BRCA2, e hábitos como o consumo de bebidas alcoólicas. Para todas as mulheres, a indicação é que a partir de 40 anos façam a mamografia de rastreamento anualmente, além de pelo menos uma mamografia entre os 35 e 40 anos de idade.

Para prevenir doenças em geral, incluindo vários tipos de câncer, recomenda-se uma alimentação variada e mais natural, rica em fibras, frutas e vegetais, a prática de exercícios físicos regularmente, evitar o consumo de álcool e o tabagismo. No entanto, mesmo que a pessoa tenha uma vida com hábitos saudáveis, os exames regulares como a mamografia no caso de câncer de mama ou o teste de HPV e/ou Papanicolau para o câncer de colo de útero, são essenciais para a detecção precoce da doença. 

Já em relação ao desenvolvimento do câncer de colo do útero,  a principal causa é o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês) e, entre os principais fatores de risco, estão a iniciação precoce da vida sexual, a multiplicidade de parceiros, a multiparidade e o tabagismo. O rastreamento, idealmente realizado através do teste molecular para identificar o vírus HPV, é o instrumento mais eficaz para identificar o câncer de colo do útero. A vacinação de meninas e meninos de 9 a 14 anos contra o HPV também é crucial para combater a doença. A mesma é fornecida e aplicada pelo SUS nesta faixa etária.


Outras iniciativas:

Pelo segundo ano consecutivo, a SBP firma acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, com o intuito de ajudar a rastrear e tratar o câncer de colo do útero em mulheres indígenas. A parceria faz parte do Movimento Outubro Rosa. A instituição também tem participado de diversas campanhas que focam no combate e importância do diagnóstico precoce do câncer, como a Campanha Setembro Púrpura, dedicada ao combate do câncer ginecológico, Dia Nacional de Combate ao Fumo e Agosto Branco, mês de conscientização sobre o câncer de pulmão, segunda doença mais mortal em mulheres, entre outras.

Seja responsável pela sua vida e faça exames regularmente. Diante de qualquer alteração, procure atendimento médico. Para saber mais sobre diagnóstico precoce e campanhas que a SBP participa, acesse www.sbp.org.br.

 

Sociedade Brasileira de Patologia - SBP

 

53% dos ouvintes prestam atenção em anúncios de Rádio

Estudo da Kantar IBOPE Media analisa a jornada de consumo e de publicidade no meio 

 

Com 80% de penetração na população brasileira, o Rádio é uma ótima escolha para que as marcas conversem com o público. Isso fica ainda mais claro ao notar que, entre os ouvintes, 53% prestam atenção em anúncios das emissoras. É o que aponta o estudo Inside Audio 2023, realizado pela Kantar IBOPE Media. 

A pesquisa também ressalta os formatos mais lembrados pelos ouvintes. São eles: comerciais entre os programas e as músicas (50%), ações publicitárias feitas por locutores (27%) e promoções na programação (25%). 

Essa relevância ainda é vista na estratégia de empresas líderes do mercado. 99 dos 100 maiores anunciantes do Brasil utilizaram o meio em suas campanhas no primeiro semestre de 2023. 

É importante destacar que o Inside Audio 2023 aborda o consumo de Rádio no Brasil e as oportunidades de inserção para as marcas. A análise desta edição contempla dados de 13 regiões metropolitanas: Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória, além do Distrito Federal. 





Kantar IBOPE Media
www.kantaribopemedia.com


18% dos jovens estão sem emprego no Brasil

Crédito: Envato
 Confira habilidades essenciais para o mercado de trabalho


Em um contexto marcado por rápidas inovações e transformações, a inserção dos jovens no mercado de trabalho está passando por uma mudança notável. Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre  profissionais de 18 a 24 anos no Brasil atingiu 18% no último trimestre, evidenciando a complexidade desse cenário para os recém-chegados ao mercado de trabalho.

De acordo com Fabio Vizeu, doutor em Administração e docente no programa de mestrado e doutorado em Administração da Universidade Positivo (UP), a atual geração de jovens encara desafios singulares durante o processo de formação profissional, especialmente para os adolescentes já imersos nesse processo. "O grande desafio enfrentado pelos jovens atualmente é a necessidade de se prepararem para carreiras que ainda são incertas. Isso naturalmente provoca inquietação. No entanto, há questões fundamentais nas quais os jovens podem se concentrar durante a formação", afirma. 

Vizeu destaca a importância de priorizar as habilidades interpessoais, enfatizando a necessidade de capacidades sólidas de comunicação e autonomia de aprendizado, não apenas durante os anos de formação acadêmica, mas também ao longo da trajetória profissional, na qual a adaptação constante se torna essencial. "Além das capacitações técnicas, os jovens devem se destacar nas habilidades interpessoais. A capacidade de se adaptar, ser resiliente e flexível é crucial para lidar com mudanças imprevistas, seja na profissão, na transição para uma nova área ou na modificação dos processos de trabalho", explica.

De acordo com Vizeu, desenvolver a habilidade de colaborar efetivamente com outras pessoas é essencial em uma ampla gama de profissões. "Cada vez mais, empresas valorizam as soft skills, juntamente com as habilidades técnicas. Algumas organizações até preferem contratar profissionais com habilidades interpessoais bem desenvolvidas, mesmo que não tenham uma formação específica na área, pois acreditam que o conhecimento técnico pode ser adquirido e se transformar rapidamente", reforça.

 

Universidade Positivo
up.edu.br/

 

100% dos processos seletivos na Luandre iniciam de forma online

Contratantes precisam de agilidade no preenchimento de vagas, principalmente em razão de datas importantes para o varejo, como Black Friday e Natal

 

Nos últimos meses do segundo semestre, as chances de conquistar uma oportunidade de trabalho são maiores em razão da alta demanda da Black Friday e do Natal, que movimentam diversos setores da economia, sobretudo o varejo, mas também indústria e logística.

Para dar conta da necessidade de preencher esse grande volume de vagas em todo o país, o segmento de RH opta, atualmente, por entrevistas de emprego digitais. Segundo Débora Herdeiro, gerente de operações da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, a otimização está presente desde a primeira fase do processo, ou seja, a seleção de candidatos.

“Nosso processo é todo digital, por isso, nossa orientação aos profissionais que buscam uma nova oportunidade é que tenham um objetivo claro do que estão buscando e incluam palavras-chave, pois elas são responsáveis por direcionar o olhar do recrutador reforçando as características compatíveis do candidato com a vaga”, frisa.

De maneira prática, Débora explica que caso o profissional esteja procurando uma oportunidade em vendas e já tenha vivência na área, isso precisa estar identificado no currículo com palavras-chave como: prospecção de clientes, pós-venda, atendimento ao cliente/ público, entre outros. “A tecnologia nos auxilia na busca prática e ágil do perfil enviado pelo cliente. Para nós recrutadores é ótimo e o candidato precisa estar atento às informações fundamentais que precisam constar em seu CV para aumentar suas chances de ser escolhido”, completa. 


Dinâmica

Após esse primeiro funil, o recrutador entra em contato com o candidato para agendar o melhor dia e horário para realização da entrevista. O convite é sempre enviado por e-mail. “Aqui outro ponto de atenção. Muitos não deixam o contato ou não o atualizam. O telefone precisa constar para que possamos fazer o convite e é necessário um e-mail ativo para o convite formal, uma vez que não realizamos entrevistas por WhatsApp. A entrevista ocorre como uma presencial, mas em uma única sala virtual, em que é possível ter mais de 10 candidatos. Assim otimizamos o tempo de ambas as partes”, comenta Débora, da Luandre.

No dia marcado, todos os convidados entram no link enviado por e-mail e participam da entrevista. Após verificar a presença de todos, a recrutadora detalha salário e horário de trabalho, além dos pré-requisitos necessários e sempre deixa espaço para dúvidas e comentários.

Durante a dinâmica, cada candidato é chamado pelo nome, abre a câmera, explica mais sobre suas experiências anteriores e comenta suas expectativas para a vaga. “Neste momento, precisam estar preparados para mostrar porque são as melhores opções para a vaga. Vale explicar sobre os trabalhos anteriores mais relevantes e mostrar como as experiências podem enriquecer e ajudar nesta oportunidade. As perguntas devem ser respondidas de forma clara e objetiva e quanto mais interesse for demonstrado, maiores as chances”, comenta a recrutadora.

Após terminar a entrevista, cada candidato é dispensado de forma individual pela recrutadora e é orientado a aguardar o seu retorno sobre a entrevista.


Como se destacar

Embora cada vez mais utilizados, há sempre dúvidas de como se comportar nos processos seletivos digitais. Débora dá algumas dicas:

- Verificar o sinal de internet.

- Escolher um local tranquilo e posicionar a câmera para que seja possível ver todo o rosto.

- Responder as perguntas feitas pelo recrutador de forma objetiva.

- Apertar a opção de ‘levantar a mão’ e aguardar o retorno do recrutador, caso tenha alguma dúvida ou precise complementar alguma informação.

- Preparar-se para a entrevista e buscar informações sobre a empresa contratante.

 

Luandre Soluções em Recursos

 

Por de trás da excelência: como a eficiência operacional pode ser a chave para superar desafios na saúde

Organizar agendas, eliminar filas e reduzir uso de papel exigem tecnologias, já disponíveis, que melhoram processos internos 



Assim como na maioria dos setores sociais, o de saúde vem enfrentando desafios relacionados à eficiência operacional. Isso engloba a gestão de processos complexos e sensíveis, demandas clínicas, bem como o gerenciamento de grandes volumes de informações. Esses elementos desempenham um papel fundamental na melhoria da qualidade e na satisfação dos pacientes, enquanto hospitais e instituições se dedicam incansavelmente a otimizar o tempo de serviço e aprimorar a experiência nas unidades de saúde.

Dentro deste contexto complexo de desafios, há diversas situações que exigem abordagens estratégicas sólidas, apoiadas por uma gestão experiente e aproveitando plenamente o suporte das tecnologias disponíveis.

Algumas empresas estão dedicando esforços para desenvolver estratégias visando aprimorar seus processos. Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara, um ecossistema de tecnologia e inovação que impulsiona o futuro dos negócios, enfatiza que o principal objetivo é melhorar a experiência dos pacientes. Isso inclui a eliminação de filas de espera, a facilitação do acesso às informações médicas e a redução da dependência de documentos em papel. Ele observa: "Recentemente, uma empresa nos procurou para discutir os desafios que enfrentava e a necessidade de modernizar seus processos. Nesse contexto, aplicamos nossa abordagem estratégica conhecida como Digital Value Creation para identificar oportunidades de otimização, reduzir desperdícios e diagnosticar possíveis obstáculos ao crescimento."

Nesse caso, em específico, identificou-se que muitos processos operavam de maneira manual. Após uma análise detalhada, criou-se uma jornada integrada com as operadoras para tratar da elegibilidade e autorização, incorporando o uso de assinaturas digitais. Essas inovações não apenas aprimoraram a experiência do paciente, mas também reduziram o tempo de espera e impulsionaram a sustentabilidade.

Além disso, houve uma redução do uso de papel, que diminui o impacto ambiental e traz ganhos operacionais expressivos, reforçando as metas de ESG da companhia. A automatização de processos, a digitalização de documentos e a gestão eletrônica de informações também oferecem maior precisão e acessibilidade aos dados.

Moares defende, então, que melhorar a eficiência operacional no setor precisa ser visto como prioridade, e sugere algumas iniciativas:


Automação de processos – É um dos principais pilares para se melhorar a eficiência operacional na área da saúde. Ao buscar automatizar processos, marcar consultas, pedir exames e emitir laudas podem ser realizados com mais agilidade, contribuindo para a redução do tempo de espera de pacientes e o aumento da produtividade da equipe, que terá mais tempo para se dedicar a tarefas mais complexas.


Interoperabilidade de sistemas
– A interoperabilidade entre instituições é um pilar incontestável para maximizar a eficiência no setor de saúde. Essa capacidade de comunicação entre os diversos atores do ecossistema não só elimina a repetição de exames para pacientes, mas também aprimora de maneira significativa a qualidade do atendimento e otimiza a alocação de recursos. Ao permitir o compartilhamento instantâneo de informações médicas cruciais, históricos de pacientes e dados de seguros, a interoperabilidade agiliza o processo de atendimento, beneficia as equipes médicas e simplifica a coordenação entre as partes do sistema de saúde, proporcionando sistemas ágeis e adaptáveis aos desafios em constante evolução.



Cadeia de suprimentos - Trata-se do complexo sistema que engloba a aquisição, distribuição e estocagem de medicamentos, equipamentos, dispositivos, insumos e outros recursos. Garantir a eficiência deste processo é importante para assegurar que os hospitais possam fornecer atendimento de alta qualidade aos pacientes, uma vez que é fundamental que tenham os recursos necessários prontamente disponíveis quando necessário.



Ciclo de receita – Refere-se ao processo de geração de receita em organizações como hospitais, operadoras, clínicas, laboratórios e outros prestadores de serviços de saúde. Trata-se de um ciclo complexo, que envolve várias etapas, desde a prestação do atendimento médico até o recebimento do pagamento, se consolidando como um componente crucial na jornada em direção à eficiência operacional. Uma gestão eficaz do ciclo de receita na área da saúde é fundamental para garantir a sustentabilidade financeira das organizações, bem como para fornecer cuidados de qualidade aos pacientes.



Análise de dados – As soluções tecnológicas vieram para ajudar e a análise de dados é uma prova disso. Ela auxilia na avaliação e classificação das informações disponíveis, facilitando a tomada de decisões a respeito de casos clínicos, além de possibilitar a identificação de possíveis déficits operacionais. Vale lembrar que, para identificar esses dados, é necessário uma equipe treinada e softwares especializados, que saibam analisar, traduzir as informações e repassá-las de forma segura aos envolvidos.



FCamara
www.fcamara.com

 

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