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sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Museu da PUCRS recebe exposição "Landell de Moura: 100 anos da história do rádio"

Divulgação
PUCRS
Mostra comemora os 130 anos da primeira transmissão de telegrafia e telefonia sem fio

 

Começou a exposição “Landell de Moura: 100 anos da história do rádio”. Ela conta a história da trajetória do gaúcho Roberto Landell de Moura, denominado “Padre cientista”. Nascido em 21 de janeiro de 1861, em Porto Alegre, ele é lembrado por sua contribuição no campo das telecomunicações e é considerado o inventor do rádio. Em março de 1901, ele patenteou o aparelho no país, sendo responsável pela primeira patente do gênero no mundo. 

Divulgação
PUCRS
A trajetória educacional de Landell de Moura o conduziu à Escola Politécnica no Rio de Janeiro e, posteriormente, à Roma, onde recebeu formação em Teologia e foi ordenado sacerdote em 1886. Durante sua estadia em Roma, lançou as bases de suas pesquisas que culminaram na revolucionária invenção de transmitir voz à distância sem fios, posteriormente reconhecida como a essência do rádio. 

A mostra também comemora os 130 anos da primeira transmissão de telegrafia e telefonia sem fio, experiência feita pelo padre, em equipamentos alocados a 8km de distância um do outro. 

Pensando na importância de Landell, a exposição foi desenvolvida a partir de uma parceria entre a Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) da PUCRS e o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. A mostra ficará em exibição pelos próximos três meses no terceiro andar do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, de terças a sextas-feiras, das 9h às 17h, e sábados e domingos, da 10h às 18h. 


Música, natureza e artes visuais são o foco das atividades previstas na programação

No Museu Felícia Leirner e o Auditório Claudio Santoro serão realizadas: oficinas para confecção de um instrumento e de um herbário; show musical e atividade envolvendo a produção de trabalhos de arte visual completam os destaques do cronograma.


Oficina Toks & Batuks, comandada por Afonsinho Menino, ensina a confeccionar um agogô
 divulgação

 

Campos do Jordão (SP) – A natureza, a música e as artes visuais estarão em foco na programação semanal do Museu Felícia Leirner e o Auditório Claudio Santoro, instituições da Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas de São Paulo, geridos pela ACAM Portinari. As atrações começam na quinta-feira (14/09) e seguem até segunda-feira (18/09).

No “Família em Museu: As Mulheres e os 60 anos da VII Bienal de São Paulo”, quinta-feira, o público confere a conexão da trajetória de Felicia Leirner com a das bienais. Em 1963 ela foi a grande homenageada do evento, na capital paulista, que também teve a participação de Lygia Clark, Liuba Wolf, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral e Yolanda Mohalyi. Às 11h e às 15h, os educadores conversam com o público sobre a contribuição dessas artistas e convida todos para produzirem trabalhos de arte inspirados nas obras delas.

No sábado (16/09) o luthier e pesquisador de instrumentos de percussão, Afonsinho Menino, conduz a oficina “Toks & Batuks”, a partir das 11h. Quem participar vai aprender a confeccionar o agogô, a partir do ouriço de castanha do Pará. O instrumento musical, de origem africana, é muito utilizado nas rodas de capoeira. Ao final da atividade, todos estarão convidados a compartilhar uma experiência rítmica.

Mari Oliveira apresenta seu novo projeto, “Duo Acoustic”, no domingo (17/09). A lado de Márcio Ávila, a cantora apresenta repertório com canções da Música Popular Brasileira (MPB). O show, de caráter intimista, começa às 11h.  

 

Educadores

Na segunda-feira (18/09), às 19h, os professores de Campos e da região podem participar da oficina “Herbário de Cheiro”. A iniciativa visa a integração com a natureza, a partir da escuta ativa e investigação do ambiente. É também uma maneira de incentivar a preservação da flora e fauna locais.

A oficina é dividida por etapas. Começa com a leitura do livro “Cheiros”, parte mais teórica da atividade. Depois vem o passeio pelo entorno do espaço para despertar a curiosidade e o espírito investigativo dos cheiros, formas, cores e texturas das flores, folhas, galhos e outros elementos da paisagem.

O terceiro momento é dedicado à confecção da prensa botânica, aos princípios básicos de prensagem e preservação das plantas, para estudo e conservação das espécies. Na sequência, os participantes são convidados a explorar as plantas coletadas, tirando print para imprimir o cheiro delas em papéis/tecidos. Por fim, é realizada a confecção do Herbário de Cheiro.

 

 

Serviço

Família no Museu: As Mulheres e os 60 anos da VII Bienal de São Paulo

 

Oficina “Toks & Batuks”,

Data: 16/09/2023

Horário: às 11h

Ingresso: inteira R$ 15,00 e meia R$ 7,50

 

Mari Oliveira - Duo Acoustic”

Data: 17/09/2023

Horário: às 11h

Ingresso: gratuito

 

Oficina “Herbário de Cheiro”

Data: 18/09/2023

Horário: às 19h

Ingresso: gratuito

  

Museu Felícia Leirner e do Auditório Claudio Santoro

Endereço: Avenida Dr. Luis Arrobas Martins, 1880 – Alto Boa Vista.

 

Política de gratuidade e meia entrada: www.museufelicialeirner.org.br

Instagram: @museufelicialeirner

 Facebook: /museufelicialeirner


MON realiza exposição de Victor Brecheret

A Dama da Paulista
Olivia-Guedes-Penteado-Victor-Brecheret


O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza a mostra “O Feminino na Obra de Victor Brecheret”, que poderá ser vista na Sala 1 a partir do dia 22 de setembro. Com curadoria de Daisy Peccinini, a exposição apresenta mais de 100 obras desse importante nome do cenário nacional e internacional das artes visuais. 

“A finalidade da arte é expressar sentimentos, pensamentos e convicções por meio de valores estéticos. É o que acontece nessa potente mostra”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. “Exposições como essa justificam a nossa busca incessante em trazer cada vez mais visitantes para essa fruição de conhecimento, beleza e reflexão promovida pelo Museu.”  

A secretária de Cultura, Luciana Casagrande Pereira Ferreira, enxerga cada exposição como uma jornada que ajuda na construção do MON como uma das mais importantes instituições culturais do continente. “Essa perspicácia em juntar linguagens, épocas e propostas diferentes enriquece a trajetória da instituição. Agora, é a vez do grande mestre Victor Brecheret encantar e seduzir o olhar do espectador. O Paraná recebe esse novo recorte de suas obras com muita honra”, afirma a secretária.

 

Conteúdo

A exposição “O Feminino na Obra de Victor Brecheret” reúne esculturas e desenhos que alternam materiais e técnicas variadas, como bronze e mármore, bico de pena e caneta tinteiro, produzidos ao longo de décadas. Seus trabalhos têm como característica o desenhar com poucas linhas, límpidas e leves. Imagens femininas tomam forma a partir de poucos traços. 

Nessa incrível seleção de obras, temos o privilégio de encontrar a última realizada pelo artista, em 1955: a escultura em bronze “Retrato de Marisa”, uma oportunidade única de contemplação. Também faz parte do conjunto o retrato “Juranda Brecheret”, esposa do escultor, na época do casamento. 

A curadora fala sobre a exposição, que apresenta a arte de Brecheret relacionada ao eterno feminino. “Na psique do artista, ganha forma em suas obras os humores, os sentimentos, as intuições, a capacidade de amar e a sensibilidade à natureza”, diz Daisy.  

Segundo ela, as pequenas, médias e grandes esculturas dessa exposição são predominantemente nus femininos relacionados ao simbolismo feminino da Terra, a Grande Mãe, a deusa Gaia, Geia, dos gregos, o elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora ilimitada. 

Os desenhos de Brecheret se apresentam na condição de sua singularidade, como de uma expressão autônoma de criação artística, independentes das esculturas expostas. Os 80 desenhos, em sua maioria, datam das últimas décadas de sua vida e constituem-se na materialização inicial da ideia. “Esculturas e desenhos guardam latências, emanações intangíveis do arquétipo feminino, provenientes da psique do artista”, conclui a curadora. 

A exposição “O Feminino na Obra de Victor Brecheret” é uma parceria do Museu Oscar Niemeyer com o Instituto Victor Brecheret (IVB).

 

SOBRE O MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

 

Serviço

Exposição “O Feminino na Obra de Victor Brecheret”, 

Sala 1 

A partir de: 21/09, às 19h.

www.museuoscarniemeyer.org.br

 

Exposição sobre direito das mulheres à cidade inaugura neste sábado



Programação gratuita no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica inclui apresentações musicais, oficinas da dança e serigrafia e rodas de conversa

sobre mobilidade e arte urbana 

 

Abertura 16 de setembro

 

O direito de ir e vir é igual para todas as pessoas? Como seria uma cidade pensada por e para as mulheres na sua diversidade - negras, com deficiência, lésbicas, grávidas, trans, idosas, mães? A Exposição Cidade Mulher discute esse tema para promover uma reflexão sobre o acesso, a mobilidade e o direito das mulheres à cidade. 

 

A Exposição Cidade Mulher fica em cartaz no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, onde ocupa quatro salas com intervenções artísticas, instalações e vídeos que abordam assuntos como a participação das mulheres no planejamento das cidades, mobilidade urbana, assédio e segurança no transporte público, direito das mulheres a uma vida sem violência e à moradia digna, entre outras pautas urgentes para construirmos cidades seguras e acessíveis para todas as pessoas.

 

“As perspectivas das mulheres são fundamentais para pensarmos em cidades mais acessíveis, inclusivas e sustentáveis. Diversas especialistas, ativistas e artistas estão propondo soluções para nossas cidades, e a Exposição Cidade Mulher busca visibilizar suas ações e intervenções urbanas, que apontam caminhos para cidades melhores para todas as pessoas”, afirmam Claudia Alencar, Juliana Câmara e Leonardo Bungarten, idealizadores e produtores da exposição.

 

A exposição foi concebida coletivamente, reunindo vozes dos campos da arquitetura e do urbanismo, da comunicação, da assistência social, da educação, da cultura e das artes. Com pesquisa de Renata Saavedra e colaboração de Clarisse Linke, Giordana Moreira, Hilda Gomes, Rafaela Albergaria e Tainá de Paula, a exposição reúne depoimentos da transativista Bárbara Aires, de Carolina Santos do Coletivo Inclusivas, da curadora de arte Isabel Portella, de Val Munduruku, do grupo Suraras do Tapajós, e diversas outras ativistas e artistas. A exposição conta ainda com obras das fotógrafas Claudia Ferreira e Camila Kamillo e intervenções dos coletivos Deixa Ela em Paz, Vem pra Luta Amada, Facção Feminista Cineclube e AmoCrew.

 

A programação de abertura, no dia 16 de setembro, contará com a participação da DJ Bieta, artista multimídia que transita pelas batidas de raiz africana e música brasileira; Slam das Minas, uma batalha poética em busca da potência artística das mulheres; e Baque Mulher, movimento liderado pela Mestra Joana, a primeira e única mulher a comandar o tradicional ritmo Maracatu de Baque Virado.

 

Mediada por mulheres, a exposição é gratuita e está disponível para visitação de segunda a sábado, das 10 às 18h, até 16 de dezembro. A mostra conta com audiodescrição, legendagem e tradução em Libras – a Língua Brasileira de Sinais. Haverá ainda oficinas de música, dança e serigrafia, sessões de cineclube e rodas de conversa ao longo da exposição, em programação a ser divulgada em breve.

 

Com idealização da Festum, a exposição tem apoio da Lei de Incentivo à Cultura / Ministério da Cultura, Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica e patrocínio da Meta. A Exposição Cidade Mulher faz parte de uma plataforma sobre acessibilidade, mobilidade e diversidade que inclui também as exposições Cidade Acessível e Cidade 60+.

 

Serviço


Exposição Cidade Mulher 

Horário: 10h às 18h (segunda a sábado)

Local: Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica 

Endereço: Rua Luís de Camões, Praça Tiradentes, 68, Rio de Janeiro - RJ

Ingressos: Gratuito

Temporada: 16 de setembro a 16 de dezembro

 

No Sesc Pompeia, a mostra inédita na América Latina de filmes e fotografias da consagrada artista se desdobra na coletiva com 30 artistas identificadas com aspectos culturais, políticos e espirituais provocados pela obra de Mendieta em sua dimensão ancestral e dos feminismos.

  


Ana Mendieta, Creek, 1974, Super-8mm film

 

 Abertura: 19 de setembro de 2023 – até 21 de janeiro de 2024

O projeto, com curadoria geral de Daniela Labra, curadoria adjunta de Hilda de Paulo e assistência de Maíra de Freitas, resulta na primeira exposição abrangente de filmes, escultura e fotografias realizada na América Latina de Ana Mendieta (Havana, 1948 – Nova York, 1985), Silhueta em Fogo, e na coletiva terra abrecaminhos, com 30 artistas contemporâneas de gerações diferentes, em diálogo com a obra da artista.

Mendieta foi para aos Estados Unidos em 1961 e em 1980 visitou Cuba pela primeira vez, indo sete vezes à terra natal de sua família até 1983, como única artista autorizada a fazer exposições na ilha, apesar do passaporte e nacionalidade norte-americanos. “Ana é considerada um nome fundamental na arte contemporânea do final do século XX por seu trabalho vital, transcultural, visceral, performático, atemporal, intrinsicamente político”, destaca Labra.


Ana Mendieta: Silhueta em Fogo traz um recorte da produção multimídia da artista com obras concebidas entre 1972 e 1983. A exposição histórica, conforme a curadora, evidencia o pioneirismo de Mendieta em investigar a arte relacionando corpo, feminilidade arquetípica, ancestralidade, cura, ecologia e performatividade. Segundo Labra ainda, a sua poética visual se materializa em diferentes suportes estéticos sendo original e contundente; a artista experimentou diferentes temas em linguagens como Super-8, fotografia, esculturas em areia, madeira e pedras, desenhos, intervenções na natureza e ações em espaços quase domésticos. “Obras, como a série Untitled (Facial hair transplant) de 1972/1997, mostram Ana Mendieta em situações que brincam com questões de gênero e documentação, enquanto outras registram suas intervenções corporais na terra, também filmadas”, conclui a curadora.

A mostra reúne obras icônicas, especialmente filmes realizados entre 1973-1981 e fotografias de caráter performativo, além de uma proposição escultórica. São apresentados 21 filmes em Super 8, 16 mm e Betacam restaurados e digitalizados, incluindo uma cópia inédita de Black Angel, com lançamento mundial na exposição. Também se apresentam 13 conjuntos de fotografias que mostram a evolução de suas pesquisas desde a fase inicial na Universidade de Iowa às imagens em preto e branco de grandes formatos, e a silhueta de velas incandescentes Ñañigo Burial.


Sobre Ana Mendieta 

Ana faleceu em setembro de 1985. Por um tempo, antes e após seu falecimento, ela foi identificada principalmente como um nome de destaque no contexto de artistas latinas em Nova York. Recebeu a primeira retrospectiva póstuma em 1987 no New Museum, também em Nova York, mas será nos anos 1990 que receberá mais retrospectivas institucionais, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, além do México. Nos anos 2000, Mendieta terá sua obra catalogada, estudada minuciosamente por curadores e historiadores, os quais lhe dedicaram extensos livros. Hoje, sua produção estética é amplamente estudada em muitos campos da arte e da cultura, embora no Brasil ela ainda seja pouco exibida e lida. 

Daniela Labra aponta que ainda assim, Ana Mendieta é uma influência artística contundente e reconhecida para muitas pessoas de diferentes gerações que já acessaram sua obra. Esta retrospectiva apresenta um recorte da linguagem visual e de fronteira da artista, exploradora singular de diversas mídias e cosmogonias, conectada tanto a temáticas contemporâneas e políticas de seu tempo quanto com culturas de eras ancestrais. “Compartilhamos, neste evento, uma parte de seu gesto enérgico para quem sua arte foi existência, o meio com o qual ela reestabeleceu os laços que a uniam com o Universo”.


terra abrecaminhos

Simultaneamente, a mostra histórica de Ana Mendieta se desdobra na coletiva terra abrecaminhos. A exposição parte de uma abordagem ancorada no feminismo decolonial que aproxima a obra de 30 artistas que se  autoidentificam enquanto mulheres cisgêneras, mulheres trans, travestis e pessoas não-binárias com aspectos arquetípicos, culturais, políticos e espirituais da obra de Ana Mendieta em suas implicações feministas. A curadoria convidou artistas de diferentes gerações, filhas da diáspora mestiza e de fronteira, alinhadas ao pensamento da filósofa chicana Gloria Anzaldúa. Os trabalhos apresentam-se em diferentes suportes, incluindo performances ao vivo, cujas proposições estéticas e políticas encontram muitos pontos de contato com os gestos performativos de Ana Mendieta. Diversas autoras embasam o discurso conceitual de terra abrecaminhos, entre as quais, Gloria Anzaldúa, Cherríe Moraga,  Audre Lorde e bell hooks. 

“No desenho arquitetônico para o Sesc Pompeia, a exposição Ana Mendieta: Silhueta em Fogo se encerra com as águas do Atlântico negro do filme Ochún (1981), em conversa com as águas doces que irrigam terra abrecaminhos, que enraíza saberes feministas localizados pela régua da experiência de cada pessoa propositora de imagens, formando encruzilhadas, traços que recortam territórios sem comprimi-los, e abrindo passagens para que a vida transborde sobre a pele do mundo. A imagem dos transbordamentos se volta também para a própria”, destacam as curadoras Hilda de Paulo e Maíra Freitas.

Segundo as curadoras, a coletiva foi pensada a partir das “inflexões críticas decoloniais dentro das teorias feministas, colocando em relevo a circularidade das contranarrativas que retornam às ancestralidades para recompor a imagem do presente, abrindo respiros na terra com as intrincadas movimentações de artistas dentro dos feminismos e suas pontes por solidariedades amorosas entre pessoas. terra abrecaminhos reverencia o corpo, este que se produz enquanto se preenche de significação, este que é, nos termos de Gloria Anzaldúa e Cherríe Moraga, teoria na carne em gesto de fazer artístico”, afirmam.

Pessoas artistas convidadas: Amy Bravo, Beth Moysés, Brígida Baltar, Carolee Schneemann, Caroline Rica Lee, Cecilia Vicuña, Celeida Tostes, Grasiele Sousa a.k.a. Cabelódroma, Gil DuOdé, Las Nietas de Nonó, Larissa de Souza, Laura Aguilar, Lia Chaia, Márcia X., Panmela Castro, Patricia Domínguez, Puta da Silva, Regina José Galindo, Rubiane Maia, Sallisa Rosa, Suzana Queiroga, Rachel Hoshino, Tadáskía, tatiana nascimento, Virginia Borges, Virgínia de Medeiros, Vitória Basaia, Vulcânica Pokaropa e Yara Pina.


Exposições: “Ana Mendieta: Silhueta em Fogo” e “terra abrecaminhos”

Abertura em 19 de setembro de 2023, às 19h

Visitação até 21 de janeiro de 2024.

Terça a sábado, das 10h às 21h

Domingo e feriados, das 10h às 18h

Grátis. Livre

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93 - Pompeia - São Paulo/SP

Sem estacionamento.Para informações sobre outras programações, acesse o portal: sescsp.org.br/pompeia

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Museu das Culturas Indígenas promove atividade de observação de pássaros nativos da Mata Atlântica

Vivem cerca de duas mil aves no Parque da Água Branca.
 Foto: divulgação

No Parque da Água Branca, na zona oeste da capital, público poderá conhecer aves nativas e entender a importância da proteção dos animais para o bioma; 
 

Atividade é gratuita, mas as vagas são limitadas e os ingressos devem ser reservados no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/   

 

O Museu das Culturas Indígenas (MCI) convida o público a conhecer detalhes sobre os pássaros da Mata Atlântica neste sábado (16), às 7h. A atividade, realizada em parceria com o Centro de Estudos Ornitológicos (CEO), inclui uma visita guiada ao Parque da Água Branca para observação das aves nativas, seguida de uma conversa na sede do Museu sobre os animais avistados e as exposições em cartaz no espaço. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim. 

O Parque da Água Branca abriga mais de dois mil pássaros, que vivem livremente em 137 mil metros quadrados. Patos, galinhas, gansos, entre outras aves interagem com o espaço, os visitantes e os demais animais. Por meio da atividade conjunta com o CEO, o MCI pretende motivar o público a conhecer mais sobre a ornitologia área responsável pelo estudo das aves e, assim, contribuir para a conscientização acerca da importância do bem-estar e da proteção dos animais.  

A Mata Atlântica abrange cerca de 15% do território nacional, com 12,4% de florestas maduras e bem preservadas. O bioma abriga 992 espécies de aves, entre 2 mil espécimes de animais e 15 mil espécies de plantas, segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica.  


EXPOSIÇÕES NO MCI 

No segundo momento da atividade, às 10h, o público participará de uma conversa sobre a atmosfera e a riqueza das espécies da Mata Atlântica, tema das exposições Nhe’ẽ ry – Onde os espíritos se banham e Mymba’i – pedindo licença aos espíritos, dialogando com a Mata Atlântica, em cartaz no MCI.

Instalação ‘Pedra que Canta’ na exposição Nhe'ẽ ry.  
Foto: MCI 

Nhe'ẽ ry e Mymba’i exibem pinturas, instalações, sons e depoimentos a partir da perspectiva indígena sobre a importância do bioma para o planeta. Nhe'ẽ ry apresenta mais de 60 espécies nativas, além de periscópios e caleidoscópios que reproduzem imagens da cidade e da floresta sobrepostas por filtros que multiplicam e distorcem.  

No centro da mostra, uma instalação reproduz cantos e rezas de diferentes povos e projeta o amanhecer e o anoitecer na Mata.  

Em Mymba’i, o público pode conhecer espécies em risco de extinção que vivem no bioma. Pinturas produzidas por cinco indígenas, a partir de intervenção artística, concebida e conduzida por Tamikuã Txihi Pataxó, mesclam a destruição do bioma e os animais que mais sofrem com o desmatamento. O público interage com a exposição na brincadeira Ninmangwá Djagwareté (em português “Brincadeira da onça”) e no mural com ilustrações de animais.

Cinco indígenas apresentam pinturas em Mymba’i. Foto: MCI


Sobre o MCI   

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim. 

 

Museu das Culturas Indígenas     

Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca - São Paulo/SP  

Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h; às quintas-feiras até às 20h; fechado às segundas-feiras (exceto feriados)      

Telefone: (11) 3873-1541      

E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br      

Site: www.museudasculturasindigenas.org.br       

Instagram (@museudasculturasindigenas)       

Facebook (/museudasculturasindigenas)       

Twitter (@mcindigenas)       

YouTube (@museudasculturasindigenas)       

 

 

SERVIÇO 

16 de setembro de 2023  

1ª Parte: Aves da Mata Atlântica no Parque Água Branca 
Horário: das 07h às 10h 
Local: Parque da Água Branca (Av. Francisco Matarazzo, 455 – Água Branca, São Paulo/SP) 

2ª Parte: Observando pássaros no contexto da Nhe’ẽ ry e Mymba’i 
Horário: das 10h às 12h 
Local: Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 – Água Branca, São Paulo/SP) 

Entrada gratuita com retirada de ingresso no site:  https://museudasculturasindigenas.org.br/programacao/  



Festival da Lua Chinês terá oficinas temáticas e sessões de auriculoterapia gratuitas para os visitantes durante o evento


Será nos dias 23 e 24 de setembro, na Rua 25 de Março, e deve reunir milhares de pessoas durante o final de semana para desfrutarem, ainda, de uma programação cultural inusitada, com apresentações artísticas gratuitas, além de gastronomia típica, como o Bolo da Lua, prato típico da celebração em família na China.

 

Para aqueles que apreciam e acompanham as tradicionais festividades da cultura asiática, um evento inédito em São Paulo promete envolver milhares de pessoas em um final de semana inteiro de atrações gratuitas: o Festival da Lua Chinês. Será nos dias 23 e 24 de setembro, na Rua 25 de Março, como uma oportunidade de imersão nos hábitos e tradições chineses, a partir das 10h. A celebração é resultado da crescente influência e integração da cultura chinesa com a brasileira.

O Festival da Lua Chinês também é conhecido como Festival do Meio do Outono, porque acontece no 15º dia do oitavo mês do calendário lunar, e essa é uma data especial para as tradições chinesas e outros povos asiáticos, marcando a chegada do outono e a colheita de outubro. Por isso, a festividade é familiar e repleta de decoração com lanternas coloridas, o Bolo da Lua -símbolo tradicional da celebração-, música e dança, realizada há mais de três mil anos na China.

Assim será a primeira edição do Festival da Lua Chinês no Brasil, um momento de alegria e imersão à cultura, com apresentações artísticas, demonstrações de artes marciais e danças folclóricas, como a do dragão e a do leão, opções da culinária típica, com destaque para os famosos bolos da lua, além de oficinas oferecidas gratuitamente para o público do evento, bem como sessões de auriculoterapia.

As oficinas serão ministradas pelo Instituto Confúcio, instituição sediada na China, que visa promover o ensino da língua e cultura chinesas. Um dos temas previsto é: Técnica tradicional de pintura chinesa, "墨吹" (mò chuī). O artista utiliza um pincel carregado com tinta e, em seguida, sopra suavemente sobre o papel para criar padrões e formas orgânicas.  

Outra oficina que será oferecida durante o Festival da Lua Chinês será Técnica chinesa de arte em corte de papel, conhecida como "jianzhi" (). Esta arte envolve a criação de intrincados designs recortados em papel utilizando tesouras, facas ou estiletes.

O "origami chinês" ou "zhezhi" () também estará presente no festival. Ele é semelhante ao origami japonês, mas possui algumas diferenças em termos de técnicas e estilos. No zhezhi chinês, é comum usar tesouras e cola, o que não é tradicional no origami japonês, que se baseia apenas no ato de dobrar o papel. O zhezhi pode envolver técnicas complexas de dobras para criar uma variedade de formas, incluindo animais, flores e objetos decorativos.

 A oficia de Caligrafia chinesa, chamada (书法), que se pronuncia como "shūfǎ", também estará entre as opções gratuitas no festival. A palavra () significa "escrita" ou "livro", e () significa "método" ou "lei", portanto, a caligrafia chinesa pode ser traduzida literalmente como "o método da escrita" ou "a arte da escrita". É uma forma de arte tradicional que envolve a escrita de caracteres com pincel e tinta. A caligrafia chinesa é uma prática altamente valorizada na cultura, com uma longa história e uma variedade de estilos diferentes.

Simultaneamente às oficinas, haverá sessões de auriculoterapia, método terapêutico que se baseia no princípio de que a orelha representa um feto de cabeça para baixo, considerando que pontos específicos no pavilhão auricular podem ser chaves para o tratamento de diversas doenças. As sessões serão ministradas por médicos da Faculdade de Medicina Chinesa EBRAMEC.

 

A origem do Festival da Lua

A origem do Festival da Lua remonta à antiga Dinastia Tang (618-907), quando os chineses começaram a reconhecer a relação entre o movimento da lua, as estações do ano e a produção agrícola. Como expressão de gratidão pela colheita abundante, eles passaram a fazer oferendas à lua nos dias de outono, quando ela se apresenta mais brilhante e redonda.

Assim como muitas festividades orientais, o Festival da Lua tem suas raízes em lendas transmitidas ao longo das gerações. Uma das histórias mais conhecidas está ligada à figura da Senhora Chang'e, a deusa da lua. Segundo a lenda, em um passado distante, a Terra sofria com a presença de dez sóis que escaldavam tudo e privavam as pessoas de água e vida. Um herói chamado Hou Yi subiu ao topo da Montanha Kunlun e, com seu arco e flechas, abateu nove dos dez sóis, salvando assim a humanidade.

Após essa proeza, Hou Yi encontrou a Rainha Mãe, que lhe presenteou com o elixir da imortalidade. Ele confiou o elixir à sua esposa, Chang'e, para que o guardasse. Porém, um vizinho invejoso descobriu a existência do elixir e tentou roubá-lo de Chang'e na ausência de Hou Yi. Desesperada, ela tomou o elixir e imediatamente se transformou em uma deusa, voando em direção ao céu. Porém, seu amor por Hou Yi a fez pousar na lua, o lugar mais próximo da Terra.

Quando Hou Yi retornou e descobriu o desaparecimento de sua esposa, ficou devastado. Ao olhar para o céu e chamar pelo nome dela, viu que a lua estava particularmente brilhante e cheia, avistando assim Chang'e. Em homenagem à sua amada esposa, Hou Yi começou a oferecer os bolos favoritos de Chang'e como uma forma de oração para receber as bênçãos celestiais. Desde então, tornou-se uma tradição chinesa adorar o céu e celebrar o Festival da Lua com os bolos lunares.

 

Festival da Lua Chinês em São Paulo

GRATUITO – para toda família

Data: 23 e 24 de setembro

Sábado: das 10h às 20h

Domingo: das 10h às 18h

Local: Rua 25 de março, esquina com a Ladeira Porto Geral – Metrô São Bento, Centro Histórico – São Paulo – SP

 

Sobre os realizadores:

O Festival da Lua Chinês será realizado pela Associação Geral de Jinhua do Brasil, uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo promover o intercâmbio cultural, econômico e educacional entre a China e o Brasil. A associação trabalha para fortalecer os laços entre os dois países por meio de eventos, atividades e parcerias que incentivam o entendimento mútuo e a cooperação. Seu foco abrange desde a promoção de negócios e investimentos até a realização de atividades culturais, contribuindo para a ampliação das relações sino-brasileiras.

Outra entidade envolvida na realização do evento é a Associação de Caridade Brasil-China, uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo promover a integração e a cooperação entre as comunidades chinesa e brasileira, além de desenvolver projetos sociais e culturais que beneficiem ambas as partes.

A Univinco União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências também está atuando na organização e viabilização do festival em São Paulo. Trata-se de uma Associação Civil sem fins lucrativos, constituída por empresas estabelecidas à Rua 25 de Março e suas adjacências. Ela tem por finalidade promover o desenvolvimento comercial da região e colaborar com os poderes públicos em benefício da ordem e do respeito às autoridades constituídas.

 

Praça da Sé será palco de atrações culturais gratuitas neste sábado

Jornada Cultural na Sé, iniciativa do programa #VemProCentro, é uma parceria entre ACSP, Prefeitura de São Paulo e Metrô; programação tem início no mês de setembro 

 

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a Prefeitura de São Paulo e o Metrô, promove uma série de atividades culturais no coração da capital paulista. A Jornada Cultural na Sé, ação que integra o programa #VemProCentro, promete enriquecer as experiências dos moradores e visitantes, transformando a região em um centro de atividades culturais e artísticas.

 

No dia 16 de setembro, das 9h até as 17h, a Praça da Sé ganhará vida com uma variedade de atrações, incluindo apresentações musicais, sessões de ginástica e dança livre, tudo disponível gratuitamente ao público. Esta celebração da cultura e da comunidade oriental é uma oportunidade única de conectar as pessoas com o rico patrimônio histórico e cultural do centro de São Paulo. 

 

O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Roberto Mateus Ordine, ressalta a importância da ação. “Estamos testemunhando os esforços conjuntos dos setores público e privado, bem como da comunidade empresarial, para revitalizar a região central”, diz. “Nossa entidade, com suas raízes no centro da cidade, também está comprometida com essa missão, e acreditamos que a Jornada Cultural na Sé contribuirá significativamente para a renovação e o ressurgimento do Centro Histórico de São Paulo".  

 

Confira a programação completa deste sábado:

9h30 - Abertura

10h - Grupo Taikô ACAL (percussionistas)

11h - Rizumo Taissô (ginástica)

13h - Apresentação Musical

14h - Dança livre (com professor Marcos Otsu)

15h - Show da cantora Chris Pires

16h - Banda Comebi

 

Essa iniciativa colabora com as políticas de revitalização da região ao incentivar a volta da ocupação dos espaços públicos pela população. Com início marcado para a segunda quinzena de setembro, a programação se estenderá até dezembro, quando será realizado o evento de lançamento do Natal Iluminado. 

 

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