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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Roubos e furtos de motos sobem 29% na Região Metropolitana de São Paulo no 1º semestre

Levantamento da Ituran Brasil mostra que número de ocorrências chegou a 15.210 nos seis primeiros meses do ano; altas cilindradas registram aumento de 26%

 

 

A Região Metropolitana de São Paulo encerrou primeiro semestre do ano com 15.210 roubos e furtos de motos, um salto de 29% em relação ao mesmo período de 2022 (11.760). Os dados são do levantamento mensal levantamento realizado pela Ituran Brasil, a partir de dados apurados na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e validados com informações da empresa líder em monitoramento de veículos.

 

 “Observamos um forte crescimento no número de motos novas em circulação, o que, consequentemente, eleva a demanda por peças de reposição. Em 2022, o emplacamento de novas motos avançou 17,7% no Brasil em comparação ao mesmo período de 2021. Foi o melhor resultado dos últimos oito anos. E no primeiro semestre de 2023, já houve um aumento de 22,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso traz reflexos nos roubos e furtos que abastecem os desmanches para venda de peças no mercado ilegal”, avalia Fernando Correia, coordenador de operações da Ituran Brasil, citando dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).


 

Capital com aumento de 36%


Considerando todos os modelos de motos, a capital paulista registrou um aumento de 36%, de 6.980 para 9.538 ocorrências, na mesma base de comparação. “Santana passou do 10º para o primeiro lugar no ranking de bairros com maior número de casos, com um crescimento de 120% (de 110 para 242). Outro destaque foi o avanço 93%, de 122 para 236, na Vila Mariana, que levou o bairro do oitavo para o segundo lugar no ranking”, afirma o especialista. 

 

Na lista de cidades da RMSP com maior número de roubos/furtos, Osasco passou a ocupar o segundo lugar, depois da capital, com crescimento de 54%, de 481 para 740. No ano passado, a cidade estava na quinta posição. Santo André, que era segunda colocada em 2022, caiu para o quarto lugar, após registrar uma queda de 12% no número de ocorrências, de 633 para 555. 


 

Altas cilindradas


Do total de motos, 62,14% foram furtadas na RMSP e 37,86%, roubadas, quando há ameaça e violência. Considerando modelos entre 201cc a 1000cc, entretanto, o roubo predomina, perto de 58% de proporção, e o furto com 42%. 

 

O total de casos para essas cilindradas cresceu 26%, de 4.145 para 5.230. “Nessa categoria, domingo é o dia da semana com mais ocorrência, uma vez que os donos de motos com mais cilindradas costumam circular durante aos finais de semana”, afirma Correia.

 


Honda CG 160 segue na liderança


O modelo Honda CG160 permanece no primeiro lugar do ranking e teve um aumento de 41,9%, de 3.396 para 4.819 roubos e furtos. Para esse modelo, a proporção era em 2022 de 71,61% em furto e para roubo 28,39%. Em 2023, o furto subiu para 76,34% e roubo passou para 23,66%.

 

“Um dos destaques é o crescimento de roubos e furtos do modelo Yamaha Fazer 250, que subiu do quarto para o segundo lugar no ranking. Foram 836 ocorrências no primeiro semestre de 2023, uma alta de 23,5% sobre o mesmo período do ano passado”, completa o especialista. 

 

RANKING DAS 10 MOTOS MAIS FURTADAS/ROUBADAS

2022 

  

2023  


  

Ituran Brasil


Professores podem se inscrever em curso gratuito em educação midiática até quarta

Curso é online e certificado pelo Instituto Palavra Aberta, organização sem fins lucrativos


O EducaMídia, programa de educação midiática do Instituto Palavra Aberta, está com inscrições abertas para a segunda e última turma da sua formação de educadores multiplicadores de 2023. O curso é gratuito, online e certificado pelo instituto, e tem como principal público-alvo professores e professoras da educação básica. O prazo de inscrição termina na quarta-feira, dia 16 de agosto.

O objetivo do Programa de Certificação para a Formação de Educadores Multiplicadores do EducaMídia é capacitar educadores que irão multiplicar boas práticas de educação midiática em seus territórios e redes de ensino. Em um contexto de alta desinformação como o nosso, a educação midiática não é apenas uma necessidade no momento atual, mas uma urgência. É preciso preparar as crianças e os jovens para aprender com senso crítico e responsabilidade no século 21, para que saibam ler, escrever e participar do mundo conectado com informação e conhecimento de qualidade. 

Por conta do alto número de interessados, há uma seleção dos participantes.Os selecionados no processo terão uma formação online de até 30 horas entre encontros online e atividades individuais, acompanhamento da equipe do EducaMídia para a implementação do projeto de multiplicação e a certificação de participação emitida pelo Instituto Palavra Aberta. 

Desde a sua criação, o programa já emitiu cerca de 2 mil certificados para professores de todos os estados do Brasil. Abaixo, veja o cronograma do curso, que será ministrado no segundo semestre de 2023.

As inscrições podem ser realizadas no site do EducaMídia.

Cronograma da Formação

Inscrições: de 07/08 até 16/08
Comunicação dos selecionados: 21/08
Pré-imersão online: de 28/08 a 04/09
Formação online*: de 05/09 a 08/10
Laboratório de ações: de 09/10 a 10/11
Showcase de ações de multiplicação: de 11/11 a 27/11
Formatura online: 30/11


Instituto Palavra Aberta

 

Casas e prédios inteligentes avançam por um futuro sustentável


Um dos temas mais discutidos atualmente é o uso da Inteligência Artificial, mais especificamente o Chat GPT, e seus impactos positivos e negativos no âmbito social ou empresarial. Mas a IA vai além das telas de computadores e celulares, como, por exemplo, ao potencializar recursos oferecidos pela Internet das Coisas (IoT), que conecta equipamentos entre si e com o usuário, por meio de software ou sensores.

Tecnologias que permitem automatizar o funcionamento e acionamento de equipamentos, antes restritas ao ambiente empresarial, começam a crescer cada vez mais nas residências. Para os moradores, dispositivos domésticos que automatizam o funcionamento de uma lâmpada ou ar-condicionado representam, em geral, investir em conforto e segurança. Entretanto, casas inteligentes devem também ter um importante papel do ponto de vista da sustentabilidade, com ganhos de eficiência energética já comprovados em edifícios inteligentes, por meio da automação predial.

A automação de um edifício pode reduzir drasticamente o consumo de energia dependendo das tecnologias adotadas. Os recursos disponíveis hoje incluem, por exemplo, aplicações mais simples como sensores que identificam a presença de uma pessoa em salas de reunião, em corredores e áreas de trabalho de um escritório e acionam a iluminação e o ar-condicionado. O modelo também pode ser expandido para persianas e janelas que são abertas ou fechadas de acordo com a condições meteorológicas, controlando intensidade da luz. Com esses tipos de recursos, uma mesma torre comercial pode reduzir em 50% ou mais o consumo com a mesma performance.

As soluções, porém, que estão se tonando críticas para aumentar a eficiência das redes de energia por meio de análises de informações fundamentais para reduzir os custos são os medidores inteligentes. Esses dispositivos eletrônicos registram informações – como consumo de energia elétrica, níveis de tensão, corrente e fator de potência – que podem ser enviadas ao consumidor e aos fornecedores de energia. Com isso, permitem monitorar remotamente o sistema elétrico de edificações.

O uso da Inteligência Artificial para a gestão de infraestruturas elétricas também está potencializando a eficiência energética. Baseados em cloud e IA, plataformas permitem o monitoramento do consumo de eletricidade, ajudando edifícios comerciais e industriais a analisar dados das instalações para identificar oportunidades viáveis para melhorar a produtividade e reduzir os custos de energia.

Há aplicações que usam métodos de rede neural para identificar e aprender padrões no consumo de energia de um edifício ou circuito. Com base em previsões meteorológicas e dados históricos, é possível prever o consumo de energia para as próximas 24 horas, atualizando a previsão a cada 15 minutos com maior precisão. Isso facilita a tomada de ações corretivas necessárias para minimizar o custo da demanda de pico para edifícios comerciais ou industriais.

Essas são parte das inovações aplicadas a casas e edifícios corporativos que estão ajudando a construir a base para o desenvolvimento das cidades e comunidades inteligentes. No contexto da crise climática, a reestruturação dos centros urbanos é essencial para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização Nações Unidas (ONU). Alguns deles estão diretamente relacionados ao conceito de cidades inteligentes, como o 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis, que visa tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

Com o crescimento da população em locais com grande concentração de pessoas, as cidades inteligentes contribuirão para evitarmos que o mundo entre em colapso em futuro próximo. As últimas projeções das Nações Unidas indicam que a população mundial deve chegar em 8,5 bilhões em 2030 e 9,7 bilhões em 2050. Atualmente, o planeta tem 8 bilhões de pessoas. Segundo a ONU, 56% da população mundial já se concentra nas áreas urbanas e a expectativa é que esse índice suba para 68% em 2050.

Diante desse cenário, a busca por soluções para mobilidade urbana também é um dos fatores mais relevantes quando se fala de sustentabilidade. Além de construções energicamente eficiente, a transição de veículos a combustão para veículos elétricos, principalmente no transporte público, desempenha um papel fundamental para descarbonização das fontes de energia e redução das emissões de gases, somada ao desenvolvimento de uma infraestrutura que estimulem o uso de meios alternativos como bicicletas.

Uma das metas relacionadas ao ODS 11 é aumentar, até 2030, a urbanização inclusiva e sustentável, e as capacidades para o planejamento e gestão de assentamentos humanos participativos, integrados e sustentáveis, em todos os países. E inclui ainda proporcionar no mesmo prazo o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos.

As casas e edifícios inteligentes são um bom exemplo de como já é possível fazer uso da tecnologia para viver de maneira energeticamente mais eficiente. Aliados a soluções de mobilidade inteligente, com transportes urbanos e veículos elétricos que não poluem, eles estão contribuindo – e devem contribuir cada vez mais, à medida que a adoção de tecnologias ganha escala – para a construção de um futuro sustentável.

 

Gustavo Vazzoler - Diretor de Produtos e Soluções de Smart Buildings da ABB Brasil


Prisão decidida por júri popular vai sobrecarregar tribunais com habeas corpus

Foto ilustrativa: fabrikasimf/Freepik
JusDocs revela que pedidos de HC cresceram 244% em 10 anos no STF


A mudança de entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), para determinar a execução da pena de prisão decidida pelo Tribunal do Júri, também conhecido como júri popular, deve aumentar a demanda da própria Corte. A tendência é que os advogados recorram a processos de habeas corpus (HC) para buscar a soltura de seus clientes.

Um levantamento feito pelo JusDocs, site de compartilhamento de peças jurídicas entre advogados em todo o Brasil, mostra que as ações de HC no STF cresceram 244% em 10 anos, sendo julgados 5.834 pedidos em 2012 e 14.223 em 2022. Em números atuais, de janeiro a 31 de julho, o Supremo Tribunal Federal já analisou 8.455, isto é, mais da metade do que no ano passado. Em todo o país, neste ano, foram contabilizadas mais de 33 mil decisões de habeas corpus nos tribunais superiores e estaduais.

“Vale lembrar que o veredito do júri popular é soberano, mas há possibilidade de recorrer em instâncias superiores. Assim, o número de ajuizamento do habeas corpus tende a se elevar para que a pessoa não seja presa imediatamente, como sugere o STF”, explica Carlos Stoever, sócio e responsável pelo conteúdo do JusDocs.



Habeas corpus é gratuito

A Constituição Federal orienta que o habeas corpus é concedido para quem sofre ou corre risco iminente de sofrer violência ou coação na sua liberdade de locomoção, em decorrência de abusos de poder ou ilegalidades.

O responsável pelo conteúdo do JusDocs revela que ele é gratuito. “Não é necessário arcar com custas judiciais para ingressar com o HC”.



Em que situações ele pode ser aplicado

O Código de Processo Penal prevê que a violação da liberdade de ir e vir é considerada ilegal e, por tanto, cabível de habeas corpus:

- quando não houver justa causa;
- quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
- quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
- quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
- quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
- quando o processo for manifestamente nulo;
- quando extinta a punibilidade.


Quem pode dar entrada do habeas corpus

De acordo com Carlos Stoever, sócio do JusDocs, o habeas corpus pode ser impetrado na Justiça por qualquer pessoa. Todavia, é recomendado ter a ajuda de um advogado criminalista. Este profissional especializado em direito penal vai analisar a situação e os aspectos legais para redigir a petição e direcioná-la ao tribunal competente.

“Existem inúmeros modelos de petições. O JusDocs, por exemplo, possui várias peças prontas para serem adaptadas ao caso em concreto, seja ele preventivo ou repressivo. E já notamos uma maior procura por elas”, informa Stoever.

Para saber mais, basta acessar o site JusDocs (https://jusdocs.com).



 Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)


Jogo criado pelo Serpro diverte e ensina jovens sobre comportamento seguro no ciberespaço

 


o aniversário de cinco anos da promulgação da LGPD, a estatal lança jogo de tabuleiro educativo sobre privacidade e proteção de dados pessoais. Baixe agora o seu!


No dia 14 de agosto de 2018, o Brasil deu um passo decisivo rumo à consolidação de uma cultura de privacidade e proteção de dados com a promulgação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Desde então, a legislação tem promovido transformações profundas no país, redefinindo a maneira como empresas, instituições e cidadãos lidam com informações pessoais.

Cinco anos depois, o Serpro marca essa data especial com o lançamento do “SerDigi”, um jogo de tabuleiro especialmente desenvolvido para o público jovem em idade estudantil, capaz de oferecer diversão e aprendizado não só nas escolas, mas também para toda a família interessada em aprender os conceitos e entender os desafios impostos por este mundo cada vez mais interconectado e digital.

"Desde antes da sanção e da entrada em vigor da LGPD, o Serpro vem investindo em ações para a promoção da cultura em privacidade e proteção de dados. A disponibilização do SerDigi como recurso educacional é mais uma dessas iniciativas que reforça o compromisso social da empresa. O jogo busca contribuir com a formação da cidadania digital dos jovens e também com a criação de um ambiente cibernético mais seguro", destaca Alexandre Maimoni, diretor Jurídico, de Gestão e Riscos e Encarregado de Dados do Serpro.

Para ele, a ideia é despertar nos jovens a consciência sobre a importância da privacidade pessoal e desenvolver um olhar mais atento aos riscos cibernéticos. “Queremos mostrar com o jogo que toda a sociedade tem a ganhar com ambientes digitais que respeitam os direitos do cidadão”, completa o diretor.


Baixe o jogo e divirta-se

O SerDigi é uma atividade lúdica que busca proporcionar uma aprendizagem interessante e divertida sobre comportamento no ciberespaço. O jogo é composto por um tabuleiro, peões, um dado e 65 cartas que retratam três categorias de informações: eventos cotidianos de exposição pessoal indevida de dados pessoais; boas práticas e comportamentos desejados para que se evite a violação de dados pessoais; e conceitos relevantes sobre a LGPD.

O público-alvo são os alunos do Ensino Fundamental II, mas o passatempo está disponível para qualquer interessado em aprender um pouco mais sobre o porquê e como preservar a privacidade e proteger seus dados pessoais.

Acesse a página do SerDigi e faça o download do jogo, que pode ser impresso em cores ou em escala de cinza. Lá você também vai encontrar capacitação para professores, vídeo de sensibilização e uma cartilha sobre a motivação e orientações de aplicação deste importante recurso educacional para crianças e adolescentes.


Conhecimento que transforma

Para estimular a discussão sobre o tema nas escolas, o Serpro também disponibiliza gratuitamente o curso "Fundamentos da LGPD, privacidade e proteção de dados para professores". Interessados devem se inscrever na plataforma digital Serpro Educa.


Especialista em Direito Internacional aponta possíveis impactos iniciais da nova legislação anti-imigração da Flórida

De acordo com o advogado Daniel Toledo, enquanto as fronteiras estiverem abertas para a livre entrada de imigrantes ilegais, a fiscalização será pouco efetiva


Recentemente, entrou em vigor no estado da Flórida uma lei anti-imigrantes de grande impacto, destinada a controlar rigorosamente o fluxo de imigrações ilegais que, majoritariamente, são provenientes do México. 

Sob a liderança do governador Ron DeSantis, Republicano que será candidato à presidência nas próximas eleições, esta legislação prevê medidas abrangentes, como penalizações criminais para aqueles que abrigam, contratam ou transportam imigrantes sem autorização legal, além de exigir que hospitais informem o status migratório dos pacientes ao estado. 

A iniciativa é vista como uma resposta direta à política de "fronteiras abertas" do presidente Democrata Joe Biden.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, é preciso esperar mais tempo para entender o real impacto que a lei terá no estado. “Não acredito que será uma imediata caça às bruxas. Mas sim, muito provavelmente haverão mais detenções e uma fiscalização ainda maior, até porque DeSantis será candidato à presidência e precisa mostrar que suas decisões desencadearam em efeitos positivos”, revela.

No entanto, o advogado não vê movimentos extremamente radicais acontecendo sob ordem do atual governador da Flórida. “Eles não devem aumentar o número de agentes para fiscalizar esses imigrantes indocumentados, mas, sem dúvidas, haverá restrições mais pesadas. Algumas pessoas, inclusive, já deixaram o estado por receio das autoridades e de potenciais processos de deportação”, declara.

Para Toledo, a questão da imigração ilegal nos Estados Unidos deve ser resolvida o quanto antes. “O primeiro passo é fechar todas as fronteiras terrestres de forma definitiva. Assim, será possível evitar a entrada de novos imigrantes irregulares e indocumentados, facilitando a fiscalização daqueles que já estão presentes no país norte-americano de forma ilegal”, pontua. 

O especialista em Direito Internacional acredita que, com o atual número de agentes fiscalizadores disponíveis, será impossível acabar com esse problema que assola os EUA há muito tempo. “Se as coisas continuarem como estão, apenas haverá um aumento de custos operacionais. Enquanto as fronteiras estiverem abertas para a livre entrada de imigrantes ilegais, a fiscalização seguirá com pouca efetividade”, finaliza. 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados

Gestão eficiente do ciclo de crédito pode reduzir o risco de inadimplência e maximizar a rentabilidade

De acordo com Reinaldo Boesso, CEO da TMB Educação, esse não é apenas um diferencial competitivo, mas sim uma peça central na construção de um setor financeiro mais resiliente


Com o cenário financeiro crescendo exponencialmente, a gestão do ciclo de crédito passa a desempenhar um papel crítico, moldando a forma como as instituições lidam com empréstimos e financiamentos. 

A inteligência de crédito impulsiona esse processo, permeando cada estágio desde a solicitação inicial, até o último pagamento. Essa abordagem não apenas otimiza a eficiência, mas também a precisão das decisões tomadas ao longo do ciclo.

Um aspecto notável dessa metodologia é a automação de processos de grande importância, como a avaliação de pedidos e a alocação de limites de crédito. "Utilizando-se de algoritmos sofisticados e análise de dados, esse tipo de abordagem capacita as instituições a tomarem decisões mais informadas e personalizadas, reduzindo os riscos de inadimplência e maximizando a confiança tanto dos clientes, quanto das instituições", ressalta Reinaldo Boesso, CEO da TMB Educação, fintech especializada em crédito educacional.

De acordo com o executivo, o ciclo de crédito não para após a aprovação inicial. “A inteligência continua realizando um papel vital ao monitorar o desempenho de crédito dos clientes. A capacidade de adaptar limites e estratégias de cobrança com base nas informações em tempo real permite que as instituições financeiras se ajustem rapidamente às mudanças, levando em consideração as circunstâncias financeiras de cada um”, revela.

Para o especialista, isso torna a gestão de cobranças ainda mais eficaz e direcionada. “Com a inteligência de crédito, as instituições podem adotar abordagens personalizadas para cada devedor, levando em consideração seu histórico financeiro e sua capacidade de pagamento. Isso não apenas aumenta a recuperação de dívidas, como também melhora a experiência do cliente durante momentos que podem ser considerados desafiadores”, pontua.

Boesso acredita que, no mundo moderno, dados e informações tornam-se cada vez mais valiosos. “A inteligência de crédito, em parceria com fontes confiáveis como a TMB, não é apenas um diferencial competitivo, mas sim uma peça central na construção de um setor financeiro mais robusto e resiliente”, finaliza.

 


Reinaldo Boesso - CEO da TMB Educação, uma fintech especializada em crédito educacional, que tem como grande missão democratizar o conhecimento para transformar a economia através da educação. É formado em Análise de Sistema e possui pós-graduação em gestão empresarial e gestão de projetos. Também é especialista financeiro liderando times de M&A em fundos de investimento.

TMB
https://www.tmbeducacao.com.br/
@tmbeducacao

 

Mercado não valoriza empenho, mas desempenho

Sempre que encontro com algum empresário do varejo e pergunto como estão os negócios, ele sempre responde que as coisas não estão fáceis e que a concorrência é muito grande. Não importa se é dono de apenas uma ou 30 lojas, as respostas são sempre as mesmas: “não sobra o suficiente”, “não sobra para investir”, ou “estou pensando em parar”. O mais curioso é que ouço isso há pelo menos 20 anos.

O fato é: por mais que exista dificuldade, o setor varejista continua atrativo. A diferença é que sobrevive aquele que desenvolve melhor sua gestão. E uma boa gestão significa definir uma ou duas metas que garantam a sobrevivência do negócio e executar as ações necessárias para alcançá-las. Os dois indicadores vitais, que devem ser analisados em primeiro lugar, antes de todos os outros, são a margem de lucro, que deve girar entre 2% a 5%; e o caixa, sendo que esse deve estar pelo menos sempre positivo.

Esses são os indicadores mais básicos e suas respectivas metas que medem se empresa está bem ou se está mal. É onde o gestor precisa manter seu foco. Se a margem de lucro líquido ou o caixa estiverem abaixo dos parâmetros de referência, alguma ação urgente deve ser tomada para reversão do quadro. A faixa é estreita e qualquer variação para baixo não tratada, pode trazer danos irreversíveis ao negócio a médio prazo.

Daí vem a pergunta: quantos varejistas conhecem exatamente o lucro líquido de sua(s) loja(s)? Quantos sabem exatamente quais são as principais alavancas ofensoras dos resultados? Alto desperdício de estoque? Volume baixo? Quantos sabem qual a diferença entre a margem de lucro real e a margem de lucro esperada, que chamamos de meta?

Deixo a dica: apesar de serem conceitos muito simples e complementares, é muito fácil de confundir. Caixa é função da capacidade da empresa gerenciar bem suas contas a pagar e a receber. Caixa no azul, significa que as contas do dia estão pagas e há sobra. Dependendo do resultado desse indicador é possível negociar melhor os prazos de pagamento com o fornecedor.

Já margem de lucro líquida, de forma bem simples, mostra a relação de porcentagem que existe entre o lucro da loja com o valor do faturamento do mesmo período. Vale lembrar que lucro líquido, grosso modo, é o faturamento menos os impostos, o CMV (sigla para custo da mercadoria vendida), todas as despesas da operação e as eventuais despesas financeiras.

Esse indicador de margem define as prioridades do dia a dia, como regras de precificação e estabelecimento de descontos praticados; regras de atração e fidelização de clientes realizando a conversão da venda nas quantidades e mix necessários; padrões de organização e abastecimento da loja; capacitação constante da equipe para reduzir gastos.

O desafio existente é estabelecer o quanto cada um desses indicadores, que consideramos meio, isso é, aqueles que são causa de um indicador maior, interferem nos indicadores de rentabilidade (indicador fim) e a partir daí buscar novos recursos e conhecimentos para melhorar o desempenho da farmácia.

Ninguém mantém um negócio que não seja rentável, por mais que sua gestão necessite de melhorias.

E para aqueles que ainda dizem que o mercado está difícil, das duas uma: ou não sabe que seu negócio vai muito bem, ou então já passou da hora de investir em gestão. O mercado não valoriza empenho, mas desempenho.



Luiz Muniz - mestre em Estratégia de Operações, especialista em empresas familiares e diretor da Telos Resultados


TELOS RESULTADOS
https://www.teloscr.com.br

 

Seconci-SP defende ações permanentes pelo fim da violência contra a mulher

Entidade oferece acolhimento, palestras, orientações e grupo de apoio

 

Sensibilizar os homens para que não cometam violências contra as mulheres e encorajar as vítimas destas violências a denunciá-las. Estas são algumas das recomendações de Zaida Oliveira, assistente social do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião da Campanha Agosto Lilás, que busca a conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

Em artigo sobre o tema, Zaida destaca que “somente com ações permanentes, além das campanhas, conseguiremos interromper o ciclo de violência vivido pelas mulheres”.

Ela explica que, além da violência física, outras formas de violência são relacionadas pela Lei Maria da Penha: a violência sexual, patrimonial, moral e psicológica.

Segundo a assistente social, “a violência psicológica, por exemplo, muitas vezes passa despercebida, tanto pela mulher, que não sabe que está sofrendo um tipo de violência, quanto pelo homem, que age de maneira naturalizada pela cultura de violência de gênero, o que torna ainda mais importante a sensibilização de ambos”.

“No Serviço Social do Seconci-SP, o tema é abordado em palestras, rodas de conversa, grupos de apoio, ofertando acolhimento e apoio às mulheres vítimas de violência, além de orientar sobre onde buscar ajuda, como se proteger e sobre os seus direitos. Recentemente, tivemos a participação no evento Mulheres de Favela no CEU Heliópolis, trazendo o tema para o debate entre mulheres da região”, escreve Zaida, complementando:

“Além da sensibilização dos homens, de maneira preventiva, tanto as mulheres vítimas quanto as pessoas que testemunhem essas violências são encorajadas a denunciar pela Central de Atendimento à Mulher no Disque 180”.

Leia o artigo https://www.seconci-sp.org.br/pelo-fim-da-violencia-contra-a-mulher.html


Como a MP do auxílio-alimentação pode impactar o bolso do colaborador e as finanças das empresas

Entenda as novas regras do "Programa de Alimentação do Trabalhador" que devem entrar em vigor dentro de alguns meses e prometem flexibilizar o uso de benefícios para os colaboradores de empresas de todo o Brasil


Em vigor desde maio de 2023, a Medida Provisória 1173/23, conhecida como MP do Auxílio-Alimentação, tem gerado questionamentos em milhares de trabalhadores e empresários ao redor do Brasil. De acordo com a nova norma, o prazo para regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador está prorrogado até 01 de maio de 2024, o que significa que, até esta data, o auxílio-alimentação de colaboradores de empresas brasileiras não está restrito ao pagamento em restaurantes e varejistas alimentícios, como previa a Lei 14.442 aprovada em 2022.

Segundo o Ministério do Trabalho, a alteração de prazo ocorreu por se tratar de um tema complexo e que exige mais tempo de adequação para os trabalhadores, para as empresas e para os órgãos públicos. Criado em 1976 pelo então Governo Federal, o Programa de Alimentação do Trabalhador incentiva que as empresas do país cuidem da saúde nutricional de seus colaboradores. Ao aderirem a este programa, as companhias participantes são contempladas com incentivos fiscais como a redução em seu imposto de renda num valor equivalente ao do benefício alimentar oferecido aos colaboradores.

De acordo com Matheus Moretti, Chief Growth Officer (CGO) da Niky, startup brasileira focada em benefícios flexíveis, além das vantagens fiscais, investir em auxílio-alimentação permite também que empresas se aproximem do conceito de felicidade corporativa — status em que demandas fluem naturalmente — e motivem seus colaboradores.

“Pesquisas recentes, como a realizada pela Right Management em cerca de 15 países, demonstram que trabalhadores motivados em seus ambientes de trabalho podem render até 50% mais às empresas. Garantir a eles benefícios alimentícios e em áreas como saúde e educação, portanto, pode ser visto como um investimento pelos empresários, ainda mais com as novas regras que prometem beneficiar os colaboradores com mais flexibilidade no uso dos recursos. Dentro de uma lógica ganha-ganha, além do incentivo fiscal, as empresas podem conseguir um acréscimo em seus resultados contribuindo para um ambiente corporativo mais satisfeito”, destaca o CGO da healthfintech.


O impacto da medida provisória no bolso dos trabalhadores

Para os colaboradores beneficiados com auxílio-alimentação no Brasil, a medida provisória posterga a atribuição de maior flexibilidade no uso de recursos, o que havia sido previsto por normas aprovadas ao longo de 2022. Com a prorrogação do prazo, apenas a partir de 01 de maio de 2024, o contribuinte poderá realizar o saque, ao final de 60 dias, do valor não utilizado no vale-alimentação e, caso queira, mudar a bandeira do cartão com a portabilidade gratuita.

“Flexibilidade é a palavra da vez quando se trata de trabalhadores brasileiros. Após anos de quarentena em decorrência da pandemia de coronavírus, notamos o crescimento do interesse de colaboradores em se sentirem satisfeitos com o trabalho e em utilizar seus benefícios da forma como eles preferem. O mercado e até mesmo órgãos públicos têm se mobilizado em torno dessa perspectiva, agora é questão de tempo até essa flexibilização se tornar realidade no panorama nacional”, ressalta Matheus Moretti, representante da marca líder em inovação no segmento de benefícios flexíveis no Brasil e que ampliou seu portfólio, em 2023, para oferecer desde soluções em alimentação até saúde e lazer.

 

Niky
https://www.niky.com.vc/


Grandes usinas solares atingem 10 gigawatts e ultrapassam R$ 44 bilhões de investimentos no Brasil, informa ABSOLAR

Na última década, estes empreendimentos fotovoltaicos geraram mais de 304,1 mil empregos e proporcionaram cerca de R$ 16 bilhões em arrecadação aos cofres públicos


O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 10 gigawatts (GW) de potência operacional nas grandes usinas solares, o equivalente à mais da metade da capacidade instalada da hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo.
 
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 44 bilhões em novos investimentos e mais de 304,1 mil empregos acumulados, além de proporcionar cerca de R$ 16 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.
 
O CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, ressalta que, além de ser uma fonte competitiva e limpa, a maior inserção da energia solar em grandes usinas é fundamental para o País reforçar a sua economia e impulsionar o processo de transição energética e reindustrialização. “A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda aos cidadãos”, aponta.
 
Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, o crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde (H2V) mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos”, diz.
 
“Segundo estudo da consultoria Mckinsey, o Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica inteira até 2040 destinada à produção do H2V. Para tanto, o País deverá receber cerca de R$ 1 trilhão em investimentos no período, como geração de eletricidade, linhas de transmissão, unidades fabris do combustível e estruturas associadas, incluindo terminais portuários, dutos e armazenagem”, acrescenta Koloszuk.



Nova lei sobre parentalidade positiva e direito ao brincar pode ser mais um grande passo para melhorar condições de vida de crianças brasileiras

Legislação foi aprovada na Câmara dos Deputados após trabalho contínuo de advocacy do ChildFund Brasil, que desenvolve programas sociais para milhares de famílias em territórios em situação de vulnerabilidade social

 

Todas as crianças têm direito à vida, à liberdade, à educação, ao esporte, ao lazer e a uma série de outros direitos fundamentais que visam garantir seu desenvolvimento saudável, sua dignidade e seu bem-estar, mas essa realidade está muito distante de ser concretizada. Uma conquista recente que pode ajudar a assegurar o cumprimento dessas garantias é a aprovação do Projeto de Lei 2861/2023, que pode instituir a parentalidade positiva e o direito ao brincar como estratégias prioritárias para prevenção da violência contra crianças. Aprovado na Câmara dos Deputados nessa quarta-feira, 09 de agosto, o projeto de lei segue para apreciação no Senado e, na sequência, pode ser encaminhado para sanção da Presidência da República.

O texto técnico do projeto de lei é fruto do trabalho conjunto do ChildFund Brasil e da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) e estabelece que as crianças possuam direito a uma educação pautada na construção de relacionamentos positivos. A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) também apoiou a iniciativa e a construção do texto técnico, realizando a relatoria na Câmara. A redação do texto foi inspirada no Projeto Brinca e Aprende Comigo, realizado pelo ChildFund Brasil com o apoio da The LEGO Foundation e que beneficiou 12,5 mil crianças de zero a oito anos e mais de 6.200 mães, pais e outros cuidadores em regiões de vulnerabilidade social do Ceará e de Minas Gerais.


Brincadeiras possibilitam novas experiências e aprendizagens

A iniciativa abrange seis países (Brasil, Etiópia, Guatemala, Honduras, México e Uganda) e convida pais, mães e cuidadores a exercerem uma parentalidade afetiva e permeada pelo brincar, que é uma das principais linguagens da infância. Por meio das brincadeiras, as crianças são apresentadas ao mundo, se conectam com suas emoções e começam o processo de socialização. Quando essas atividades são realizadas ao lado dos responsáveis, há um estreitamento dos vínculos familiares e pais, mães e cuidadores também aprendem a enxergar a vida com mais leveza e alegria.

O site do Brinca e Aprende Comigo disponibiliza materiais educativos gratuitos que ajudam os responsáveis a colocarem em prática o brincar com propósito. Os conteúdos abordam o papel do brincar e os tipos de brincadeiras adequadas para cada faixa etária, enquanto os jogos, atividades e histórias propõem o estímulo da criatividade, da imaginação e do raciocínio durante os momentos de lazer.

“A infância é um momento marcado pela construção de referências sobre si, o outro e o mundo. Porém, as crianças precisam receber os estímulos adequados para se desenvolver integralmente. O brincar está longe de ser algo inócuo, pelo contrário, é um assunto sério e que merece atenção de toda a sociedade. São esses momentos de diversão que permitem que as crianças vivenciem novas experiências, lidam com conflitos, aprendam as primeiras noções da vida em sociedade e exercitem lados como a imaginação e a criatividade”, pontua Mauricio Cunha, diretor de País da instituição. “A criança brasileira já tinha um amplo rol de direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Mas, o brincar não era um deles. Agora, inaugura-se uma nova fase na história da construção destes direitos assegurados”, completa. 


Estratégia de prevenção à violência doméstica

Ao reforçar a importância da parentalidade positiva e do brincar, a nova lei também pode contribuir para a redução da violência contra crianças no ambiente doméstico. Dados do Disque 100 revelam que, no primeiro semestre de 2022, foram registradas 72 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes no país, o que representa 17 denúncias por hora. Segundo a Pesquisa Nacional da Situação de Violência Contra as Crianças no Ambiente Doméstico, realizada pelo ChildFund Brasil, 72,7% dos casos de violência contra crianças acontecem no local de residência da vítima e do acusado da agressão, 15,7% na casa da vítima e 5,2% na residência do acusado. 

O levantamento escutou 698 pessoas, entre crianças, adolescentes, familiares e professores de crianças de zero a oito anos, mobilizou diferentes esferas, instituições, representantes de organizações da sociedade civil, parceiros e parceiras do ChildFund Brasil e representantes institucionais da rede de atendimento a crianças em situação de violência. O estudo foi usado como referência na redação do texto técnico do projeto de lei. 


Fortalecimento da incidência política

O trabalho de incidência política do ChildFund Brasil tem se consolidado cada vez mais. Em 2022, a organização contribuiu para a aprovação de dois importantes Projetos de Lei: o PL 1.360/2021 (Lei Henry Borel), que trata de crimes de violência contra crianças em ambientes domésticos e aumenta a penalidade para quem os comete, e o PL 2.466/2019, que oficializa o Maio Laranja como o mês de prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes e determina a obrigatoriedade de diferentes setores abordarem o tema. 

Os dois PLs aguardavam tramitação no Senado após aprovação pela Câmara dos Deputados e o ChildFund Brasil realizou um trabalho de articulação sobre a relevância dos temas e a necessidade de diálogo com organizações da sociedade civil. No último ano, a instituição impactou 84.454 crianças, adolescentes e jovens e 38.930 famílias. Além disso, lançou a campanha Criança é pra Ser Cuidada para educar e mobilizar a sociedade sobre a violência doméstica contra as crianças. 

“O advocacy sempre foi importante para o ChildFund Brasil, mas, em 2022, definimos a área como prioritária. Estamos mais conscientes sobre a relevância de divulgar nosso método de trabalho em prol dos direitos das crianças para um público mais amplo; e estabelecemos um posicionamento institucional mais claro e objetivo para sensibilizar e mobilizar a sociedade sobre as violências contra a infância”, afirma Águeda Barreto, coordenadora de advocacy da organização.


ChildFund Brasil
www.childfundbrasil.org.br


O grande plano de Elon Musk: Como o mais novo projeto do bilionário pode mesclar ser humano e robôs

De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o projeto de chips cerebrais de Elon Musk pode estar direcionado para um simbiose entre humano e máquina

 

Não é de hoje que o empresário bilionário Elon Musk gera polêmica com os seus projetos ambiciosos, recentemente, com a liberação da sua empresa Neuralink realizar testes com chips cerebrais em humanos o debate sobre o uso da tecnologia foi reacendido, mas Musk pode estar planejando muito mais por trás deste projeto.

 

Como devem ser os chips cerebrais de Elon Musk?


A Neuralink é uma empresa fundada por Elon Musk em 2016 com a missão de avançar no desenvolvimento de tecnologias de interface cérebro-computador. Seu objetivo é criar conexões diretas entre o cérebro humano e dispositivos externos, utilizando eletrodos implantados na superfície cerebral. 


O novo dispositivo desenvolvido pela empresa seria implantado no cérebro e teria o potencial de trazer benefícios terapêuticos para uma variedade de condições médicas, como paralisia, depressão e até cegueira. Além disso, a tecnologia poderia permitir a interconexão direta entre o cérebro e supercomputadores, bem como a capacidade de armazenar memórias.

No entanto, as ambições do projeto também geraram dúvidas e críticas. Questões éticas e legais foram levantadas em relação à viabilidade e aos possíveis impactos dessa tecnologia. O debate se concentra em preocupações como privacidade, segurança, autonomia individual e potenciais abusos do acesso direto ao cérebro humano.

 

O que está por trás dos chips cerebrais de Elon Musk?


De acordo com o Pós PhD em neurociências e membro da Society for Neuroscience nos EUA e da Sigma XI, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o projeto de Elon Musk vai muito além de benefícios terapêuticos, sendo voltado também para o desenvolvimento de uma simbiose humano-máquina.

O projeto Neuralink soa algo interessante, que é trazer a cura e reativar membros. Por exemplo, fazer um cego enxergar, um surdo ouvir, uma pessoa com Alzheimer se lembrar e até mesmo pessoas sem mobilidade voltarem a andar, mas sabemos que no mundo científico que nem todo estudo e projeto é somente aquele que beneficia, mas também o que descobre, revela, antecede e o que aguça as ambições”.

Elon Musk já alertou sobre o risco da inteligência artificial e da possibilidade de os robôs se voltarem contra nós, ele também deixou escapar que há por trás do Neuralink uma prevenção através da simbiose para que nós sejamos as máquinas, dessa forma o risco da IA ‘sair do controle’ seriam menores pois ela estaria, de alguma forma, integrada a nós” Analisa Dr. Fabiano de Abreu.

 

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela - Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.

 


sábado, 12 de agosto de 2023

Confira seis razões que levam as pessoas a dizerem sim quando querem dizer não

Entre as razões apontadas pela psicóloga Gislene Erbs estão: a necessidade de agradar, o mau desenvolvimento da autoestima e uma infância mal resolvida


Ao longo da vida, muitas pessoas já se viram nesta exata situação: deixaram suas entregas em segundo plano, para realizar favores a outros, porque não conseguiram dizer não a eles. Isto não raramente resulta em frustração e infelicidade. Mas por que  muitos  não conseguem resistir a esse comportamento autodestrutivo? Para a psicóloga e autora do livro “Sim ou Não – A difícil arte de colocar-se em primeiro lugar na sua vida”, Gislene Erbs, são várias as razões, que precisam ser levadas à consciência e analisadas, com o intuito de que as pessoas se tornem mais assertivas quando precisarem decidir entre dizer sim ou um não.

A psicóloga destaca que a assertividade é o melhor caminho para que as pessoas comecem a estabelecer limites saudáveis em seus relacionamentos, fazerem escolhas conscientes e melhorarem suas chances de satisfazer suas próprias necessidades e atingir seus objetivos. “A assertividade nos ajuda a nos expressarmos de maneira eficaz e a defender nosso ponto de vista, ao mesmo tempo em que respei­tamos os direitos e as crenças dos outros. Também nos ajuda a aumentar nossa autoestima e ganhar o respeito dos outros. Dizer não com assertividade é o melhor caminho para construirmos relacionamentos sólidos, saudáveis e duradouros”, afirma.

Debruçando-se sobre as causas que levam as pessoas a dizerem sim quando, na verdade, querem dizer não, Gislene destaca a necessidade de agradar os outros como uma delas. A psicóloga explica que os seres humanos precisam estabelecer vínculos afetivos e sociais para sua autorrealização plena. “Se levarmos em conta que as interações são construídas baseadas principalmente na aceitação e na aprovação umas das outras, fica difícil adotarmos uma postura em que imagi­namos que o outro possa vir a se sentir desagradado”, diz.

Outro fator que gera este tipo de comportamento é um perfil comportamental inadequado, sendo que, por sua vez, este quesito decorre da falta de habilidade de administrar emoções.  “Quando não sabemos lidar com nossas emoções, tendemos a ficar presos em crenças e padrões repetitivos que podem nos levar a transformar nossos sentimentos em ações negativas, ou em comportamentos inadequados, que interferem diretamente na nossa assertividade”, explica a psicóloga.

Do mesmo modo, o mau desenvolvimento da autoestima é um determinante para essa dificuldade que algumas pessoas têm de se colocar em primeiro lugar. “Uma autoestima baixa coloca o indivíduo em situações muito difíceis, onde ele não se sente merecedor das coisas boas da vida e frequentemente prioriza o bem e os interesses dos outros em de­trimento dos seus”, afirma Gislene.

Uma infância mal resolvida é mais uma razão que gera comportamentos como o de priorizar a vontade dos outros, colocando-se geralmente em segundo plano. Conforme a psicóloga, experiências dolorosas vivenciadas quando criança, se não trabalhadas, culminam em adultos traumatizados, que apresentam a tendência de evitar dizer não para quem quer que seja, em situações estressantes. “Afinal, se há algo de que menos precisam nesses momen­tos é de se sentirem rejeitados, então fazem tudo para evitar que isso aconteça”, diz.

De acordo com a hipnoterapeuta, experiências negativas de uma maneira geral, sejam vividas na infância, ou sejam experimentadas na fase adulta, são causadoras de condutas prejudiciais. “Um indivíduo que passa por experiências de abuso, de bullying, rejeição, abandono, humilhação, por exemplo, fica traumatizado. Sendo assim, a fim de evitar novas situações dolorosas, passa a não ser uma boa ideia, para ele, dizer não as pessoas. Como consequência, fica muito mais fácil dizer sim a toda hora, mesmo tendo que arcar com todas as consequências dessa decisão”, diz.

O último fator apontado por Gislene como motivador da falta de habilidade de declinar demandas alheias está mais relacionado ao outro do que ao próprio indivíduo. “Há casos em que não se consegue dizer não em decorrência da grande insistência do solicitante. Vencido pelo cansaço, a pessoa a quem foi feito o pedido sucumbe e diz sim para se livrar do problema o mais rápido possível”, afirma. 



Gislene Erbs – psicóloga. Graduação em Psicologia pela Associação Catarinense de Ensino, graduação em Educação Artística. Universidade da Região de Joinville e Mestrado em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade da Região de Joinville. Tem experiência na área da Saúde e Educação, com ênfase em Avaliação. Psicológica. Atuando principalmente nos temas: Saúde, Hipnose, Liderança, Carreira, Avaliação Psicológica.

Por que Agosto é conhecido como o mês do 'desgosto'?

Cigana Sharita explica como atrair energias positivas durante o período


Agosto é um mês cercado por uma aura peculiar, como se estivesse impregnado de energias inquietas e densas. Em muitas culturas, é comum ouvir o ditado: “Agosto, mês do desgosto”, o que sugere que este período pode trazer acontecimentos negativos e desafios imprevistos. 

A origem dessa crença é incerta, mas algumas teorias remontam às tradições astrológicas. Agosto é frequentemente associado ao signo de leão, que é regido pelo sol, e muitos acreditam que a intensidade dessa energia solar pode ser esmagadora e capaz de trazer à tona emoções intensas, tanto positivas como negativas. Esse aumento de energia pode levar a confrontos, desentendimentos e mal-entendidos, amplificando a sensação de desgosto.  

Outra possível explicação para a má fama do mês de agosto surgiu em Portugal, na época das grandes navegações. As caravelas partiam em agosto, deixando muitas noivas viúvas após os navegadores enfrentarem tempestades em alto mar. Outro motivo para a fama de agosto trazer azar é o fato dele também ser considerado o “mês do cachorro louco”. Supostamente, este é o mês com o maior número de cadelas no cio. As brigas entre “machos”, portanto, são comuns e podem aumentar a proliferação da raiva canina. Quando estão com esta doença, os cães espumam pela boca, o que contribui para a fama de “loucos”. 

Independente da crença de cada um, o oitavo mês do ano é cercado de superstições e coleciona eventos trágicos registrados na história da humanidade. Os principais episódios incluem, por exemplo, o Início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, o Lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima, em 1945, o Suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, as mortes de Elvis Presley, em 1977, e da Princesa Diana, em 1997, o Furacão Katrina que devastou Nova Orleans, em 2005, entre outros. 

Diante deste cenário, muitas pessoas ficam preocupadas quando o mês de agosto se aproxima e logo procuram simpatias de purificação para si e para a sua casa com o objetivo de afastar a negatividade. A cigana Sharita, que realiza há 25 anos consultas e aconselhamentos espirituais, explica como as pessoas podem cultivar a positividade e afastar a negatividade de suas vidas. Para a cartomante, ao invés de temer o período, é necessário cada indivíduo compreender as suas próprias emoções e atitudes. 

“O que eu ensino é que jamais deve-se se entregar ao pessimismo em nenhum mês do ano, porém em especificamente no mês de agosto. Como tudo na vida, cada momento é uma oportunidade nova de transformação, de renovar as energias. Ao cultivar a positividade, a gratidão e a compaixão, podemos enfrentar os desafios que surgem e transformá-los em lições valiosas”, afirma.  


Como evitar energias negativas em casa

Algumas práticas de rituais de limpeza e proteção, através de cristais, incensos, banhos energéticos ou meditações focadas na renovação, podem ser utilizadas para dissipar a negatividade e fortalecer a conexão com energias positivas, ensina a Cigana Sharita.

Banhos como de alecrim são ótimos para afastar maus espíritos e energias negativas, e é super prático de fazer. Vai precisar apenas de 2 litros de água corrente, 3 galhos de alecrim fresco e uma colher de mel, é só ferver tudo e esperar amornar e jogar do pescoço para baixo, após finalizar o banho rezar o salmo 66. Além disso, usar um patuá como olho grego e até mesmo tampar o umbigo para sair de casa é super bem vindo”, explica.

Embora agosto seja frequentemente rotulado como o “mês do desgosto”, deve-se lembrar que todo ser humano é co-criador da própria realidade. Ao enfrentar os desafios com sabedoria e coragem, é possível transformar essa fase em uma oportunidade para o crescimento pessoal e a evolução espiritual. “Devemos honrar as tradições, mas também lembrar que somos seres capazes de transmutar energias e manifestar nossa própria felicidade”, finaliza a Cigana Sharita.

Para saber melhor quais são as energias que este mês lhe reserva, é possível realizar uma consulta através do tarot com a @cigana_sharitaoficial


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