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sábado, 5 de agosto de 2023

Leishmaniose: uma zoonose com poucas chances de cura e que requer cuidados diários

 

Diagnosticado com leishmaniose, Bethoven,
cão da raça Golden Retriever, vem apresentando
progresso nos sinais clínicos na doença, devido ao
 tratamento adequado e dedicação dos tutores_
Foto_divulgação

Endêmica em mais de 76 países, esta zoonose afeta vários animais, inclusive gatos

 

Lesões ulcerativas, emagrecimento, crescimento exagerado das unhas e febre. Em pets, estes podem ser sinais de leishmaniose visceral, uma das zoonoses – doenças infecciosas naturalmente transmissíveis entre animais e seres humanos – mais significativas do nosso dia a dia, com mais de 12 milhões de pessoas infectadas em nível mundial.

Estudos recentes mostram que, além dos cachorros, gatos e outros animais podem ser reservatórios do protozoário causador da leishmaniose. “Os cães são considerados os principais reservatórios da doença para o ser humano, mas não são os únicos: a doença também pode se instalar em animais silvestres, como quati, gambá; roedores, como capivara; mamíferos, equinos e, inclusive em gatos, os quais eram considerados refratários, mas estudos recentes mostram o contrário”, conta o médico-veterinário, professor de doenças parasitárias dos animais domésticos da Universidade de Franca e franqueado da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Dr. Rafael Paranhos de Mendonça.

A leishmaniose visceral é endêmica em 76 países e, no continente americano, está descrita em pelo menos 12. Dos casos registrados na América Latina, 90% ocorrem no Brasil. E mais: está entre as dez principais doenças tropicais negligenciadas, uma vez que nem sempre sua notificação – que é obrigatória – é devidamente realizada pelo médico-veterinário à Vigilância Sanitária local.

“Assim, a leishmaniose tem se alastrado e o impacto é muito grande, tanto nos animais, quanto nos seres humanos”, alerta o médico-veterinário, lembrando que a doença pode ser fatal e, na maioria dos casos, o tratamento tem efeito sobre os sinais clínicos, podendo não acontecer a eliminação do parasito do corpo. 

 

Endêmica em mais de 76 países, a leishmaniose
 afeta vários animais, inclusive gatos
 Foto: Edjane Mazda

Esperança e controle em animais

 Os sintomas da leishmaniose podem ser confundidos com os de outras doenças, como a dermatite. É o que contam William da Silva Rocha e Brena Querzia Ferreira dos Santos, tutores do Bethoven, um cachorro da raça Golden Retriever, de 3 anos e 2 meses de idade: “Descobrimos o diagnóstico de leishmaniose em fevereiro deste ano. Num primeiro momento, os sinais clínicos foram manchas mais escuras na pele, muita caspa e queda de pelos. Acreditávamos que era uma dermatite e estávamos tratando como tal. Mas, depois de algum tempo, começou a remelar os olhos, abrir feridas nas extremidades e cair pelo das pontas das orelhas. Ele parecia bem, pois comia e brincava normalmente, mas, como não estávamos vendo melhora dos sintomas, levamos novamente à clínica veterinária e foi aí que tivemos nosso susto, com a confirmação da doença. Na nossa ignorância, pensávamos que teria que fazer eutanásia”.

Após as médicas-veterinárias explicarem que a leishmaniose tem tratamento e Bethoven tem grande chance de ficar bem, vieram o conforto e a esperança. “Logo que ele foi diagnosticado, começamos o tratamento com medicamento manipulado e vitaminas para ajudar o fígado e os rins. No segundo mês, voltamos para refazer os exames e pesá-lo novamente. Como temos outro cão [Tody] em casa, fizemos todos os exames e descartamos a possibilidade de ele também estar infectado. Bethoven ganhou peso, a pelagem começou a crescer novamente e as feridas começaram a cicatrizar. E, então, no terceiro mês, utilizamos uma nova fórmula manipulada. Já estamos no começo do quarto mês de tratamento, sempre na esperança de uma cura completa da doença”, completa o tutor. O medicamento é manipulado na DrogaVET em forma de biscoitos e com sabor constantemente variado, para Bethoven não enjoar.

O casal de tutores deixa um recado para os pais de pets: “Nunca desistam de seus filhos de quatro patas. Por mais difícil que seja o problema, foquem na solução. Eles são seres especiais, que foram enviados por Deus para nos dar amor e alegria.”


Saiba mais sobre a doença

A leishmaniose é causada pelo protozoário do gênero Leishmania, transmitido pela picada da fêmea flebotomíneo (Lutzomyia longipalpis) infectada, popularmente conhecida por mosquito-palha, tatuquira, cangalhinha ou birigui. Como o mosquito – de 2mm de tamanho – não é identificável a olho nu, é importante que se faça uso de tela mosqueteira, como proteção nos ambientes em áreas endêmicas.

“O mosquito-palha começa a picar ao entardecer. Então, nas regiões conhecidamente endêmicas, é interessante que cães fiquem em canis telados, após esse horário, além de colocar tela em toda a casa, para a proteção dos animais que compartilham o espaço com os humanos. Coleiras inseticidas e repelentes próprios para animais também são boas formas de prevenção”, indica Dr. Rafael.

O diagnóstico definitivo da leishmaniose é confirmado com a punção de linfonodo, fígado, baço ou líquor da medula espinhal. “Também temos a opção de teste rápido, para fazer a triagem, além da sorologia e do PCR real time. Mas o mais importante é, em casos suspeitos da doença, fazer o diagnóstico confirmatório o quanto antes”.

O susto que os tutores William e Brena tomaram tem fundamento: antigamente, não havia tratamento para a leishmaniose, sendo o mais indicado o sacrifício do animal. “Os medicamentos começaram a surgir em 2017. Atualmente, o que se tem de mais efetivo é o artesunato e a miltefosina, os quais, aliados ao acompanhamento do médico-veterinário a cada quatro meses e às medidas preventivas, têm sido as melhores soluções. Além disso, é possível manipular o medicamento em formas farmacêuticas flavorizadas, que facilitam a adesão do pet ao tratamento, como molho sabor picanha, calda sabor leite condensado, entre outras diversas opções”, orienta Dr. Rafael.

Apesar da evolução no tratamento, não existe garantia da eliminação do parasita. A cura é clínica; os sintomas diminuem, somem, mas podem voltar. O importante é fazer o diagnóstico e seguir rigorosamente o tratamento e as orientações do médico-veterinário.

 

DrogaVET
www.drogavet.com.br

Os benefícios dos pets para os idosos

Freepik
A companhia de um animalzinho pode auxiliar na prevenção de doenças e melhorar a qualidade de vida na terceira idade


Animais de estimação fazem muita diferença na vida de qualquer pessoa e com os idosos isso se potencializa ainda mais. Nessa fase da vida em que a maioria das pessoas se sente muito só, a presença de um pet é benéfica  para a saúde emocional, física e social. Além de fofinhos, eles são companheiros e despertam nas pessoas um sentimento de segurança e fidelidade, afastando a tristeza e despertando sensações de prazer,  em simples brincadeiras.

Para coordenadora técnica da Home Angels, rede de cuidadores de pessoas supervisionadas, Janaína Rosa, são inúmeros os benefícios que a presença dos pets pode proporcionar e ela listou algumas:


Prevenção de doenças

A presença de um animalzinho nessa fase da vida afasta a sensação de solidão, além de auxiliar na prevenção e tratamentos de doenças ou transtornos mentais. “Os bichos preenchem momentos de carência e sensação de vazio, auxiliando diretamente na saúde mental. Algumas pequenas demonstrações de carinho são capazes de ajudar doenças como a depressão e aumentar a sensação de bem-estar e felicidade”, explica a coordenadora. 


Aumento de interação social

Muitos idosos vivem longe das famílias e isso causa, muitas vezes, um sentimento de solidão. “A companhia de um cuidador para as atividades rotineiras auxilia muito na interação social, mas quando ela vem acompanhada de outro estímulo isso se potencializa ainda mais. Os cuidados com os animais fazem as pessoas se mexerem, já que precisam passear, brincar e alimentar esses amiguinhos. Nesse sentido, é um estímulo para saírem  mais de casa e terem contato com outras pessoas, algo extremamente importante para a saúde emocional e cognitiva nessa fase da vida”, afirma.


Melhora do humor 

Cuidar e brincar com um animalzinho pode diminuir muito o estresse e promover maior sensação de bem-estar. “Um simples carinho já estimula o relaxamento e desperta nos idosos a ativação de dopamina e serotonina, responsáveis pelo sentimento de tranquilidade. Essa ação age diretamente na diminuição dos níveis de ansiedade e irritação, trazendo conforto e melhorando o ânimo”, completa Janaína. 



Home Angels
https://www.homeangels.com.br/

 

Médica-veterinária reforça a importância da imunização dos animais contra a Raiva

 

Foto por standret em freepik

O mês de agosto é marco na vacinação contra a doença, que está presente em quase todos os países, e é transmitida principalmente pelo contato com animais silvestres

 

A Raiva é uma doença infecciosa de extrema importância para a saúde pública mundial. Apesar de a sua existência ser muito falada entre os donos de pet e clínicas veterinárias, a doença também pode acometer os seres humanos, o que a torna uma zoonose.

“Raiva é uma doença fatal em quase todos os casos, há pouquíssimos relatos de seres humanos que tenham sobrevivido após contrair o vírus. Ele se instala no sistema nervoso central, promove uma série de sinais neurológicos e edema cerebral, levando à morte em pouco tempo”, conta a médica-veterinária gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal, Fernanda Ambrosino.

Por ser uma zoonose, como são conhecidas as doenças que passam dos animais aos humanos, os médicos-veterinários são a linha de frente no combate à disseminação do vírus. Cientes deste papel, é comum que centros de zoonose e prefeituras, além das clínicas veterinárias, reforcem o coro sobre a importância da prevenção contra a doença.

“O mês de agosto têm uma importância maior para o controle da raiva, pois é nele em que acontecem anualmente as diversas campanhas de vacinação de cães e gatos em quase todas as cidades do Brasil. A vacinação dos pets é altamente importante porque, embora a Raiva seja uma doença considerada controlada nos animais domésticos em várias partes do mundo, os animais silvestres que eventualmente tem contato com os pets, como morcegos ou gambás, podem transmitir o vírus”, Fernanda alerta.

A profissional lembra que em fevereiro de 2022, o Instituto Pasteur emitiu um laudo confirmando a morte de um felino doméstico acometido pelo vírus da Raiva, o que deixou muitos tutores alerta. Ainda assim, dados mostram que a adesão à vacinação contra a doença vêm reduzindo desde 2018.

“Muitas pessoas acreditam que como o pet fica a maior parte do tempo em casa, sem contato com outros animais ou tendo contato apenas com animais conhecidos, a vacinação é desnecessária. Não é bem assim”, relata. “Se o pet frequenta outros locais, como sítios ou chácaras, ou costuma viajar com os tutores para áreas próximas a matas e florestas, a imunização contra a raiva é essencial. Se o pet tem acesso livre à rua, a imunização é praticamente mandatória.

A imunização dos pets é extremamente relevante para a sociedade, ela protege o animal que é imunizado e reduz os riscos também para os seres humanos”, Fernanda finaliza.

Vale lembrar que animais de ciclo rural, como bovinos, equinos, suínos, ovinos e caprinos também devem ser imunizados contra a doença.

 

Ceva Saúde Animal


Inverno chegou: entenda os cuidados com os pets

Weslei Santana, professor do curso de medicina veterinária da FSG, explica que compreender os riscos da exposição ao frio, fornecer abrigo adequado, considerar a necessidade de proteção adicional e adotar medidas preventivas são pontos cruciais nesta época do ano

 

Os meses entre junho e setembro marcam o início da estação do ano amada por poucos e repugnada por muitos, o inverno. Neste período, é necessário cuidados adicionais com a saúde e bem-estar. Além disso, a atenção com os pets não fica de fora deste dever.  

Weslei Santana, professor do curso de medicina veterinária do do Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG, instituição pertencente a Cruzeiro do Sul Educacional, explica que a chegada do inverno requer atenção especial aos animais de estimação, pois eles também são afetados pelas baixas temperaturas. 

“A exposição prolongada ao frio intenso pode resultar em hipotermia, uma condição potencialmente perigosa para os animais de estimação. Além disso, cães e gatos com pelagem curta ou insuficiente isolamento térmico estão mais propensos a desenvolver desconforto, problemas respiratórios, dores articulares e condições dermatológicas. Além disso, também pode comprometer o sistema imunológico dos pets, tornando-os mais suscetíveis a doenças.”  

Assim como nos humanos, as afecções respiratórias em cães e gatos de origem alérgica, viral ou bacteriana aumentam nos consultórios veterinários durante o período de frio intenso, e muitas delas podem ser prevenidas com manejo profilático e cuidados individualizados. Segundo o docente, em cães, essa época do ano é marcada por inúmeras infecções do complexo respiratório canino, também conhecida como Tosse dos canis ou gripe canina.  

“Essa é uma condição viral e bacteriana, que afeta cães das mais variadas idades, e tem como principal sinal clínico a tosse que pode causar extremo desconforto respiratório ao cão. No gato o complexo respiratório felino também é marcado por infecções virais e bacterianas, que podem causar sinais como espirro, coriza e secreções oculares, além de falta de apetite. É importante manter a carteira de vacinação em dia pensando na prevenção destas doenças.”  

Pensando nas doenças de origem alérgica/irritativas, é importante que o tutor tenha um olho apurado sobre o seu animal, principalmente em relação a sinais como espirros e tosse. A asma felina por exemplo, pode ser mais perceptível nessa época do ano, já que normalmente, oferecemos aos animais cobertores que podem conter ácaros e poeira. “Estes fatores desencadeiam resposta inflamatória a nível de brônquios e provocam a agudização da condição. No cão esses sinais também podem aparecer, e quadros como rinite alérgica possuem como principal sinal: o espirro e a secreção nasal.”  

Já em relação a pele, o ar frio favorece o ressecamento epitelial, podendo causar irritações, coceira e até mesmo feridas. Muitas das doenças de pele crônicas, como a dermatite atópica, podem piorar nessa estação, já que a hidratação é um fator importante no manejo dessa doença. “A dica aqui é manter a pele hidratada, com loções indicadas pelo veterinário dermatologista, troca da roupinha e escovar o animal de pelagem longa diariamente. Os banhos nessa época são recomendados a serem espaçados, realizados com água morna e a secagem deve ser minuciosa, com todo cuidado para evitar queimaduras”, explica Santana.  


Cuidados essenciais:  

Para garantir o conforto e a saúde dos animais, é fundamental proporcionar abrigo adequado. Recomenda-se fornecer uma casinha ou espaço interno aquecido, longe de correntes de ar frio e umidade. Além disso, é importante limitar a exposição externa em dias muito frios e vestir os pets com roupas ou acessórios adequados, que proporcionem isolamento térmico.  
 
É comum nessa época, utilizarmos aquecedores, tapetes térmicos ou até mesmo bolsinhas de água morna com intuito de nos aquecermos. Os animais procuram naturalmente essas fontes térmicas de aquecimento. É extremamente importante ressaltar os cuidados em relação a queimaduras, sejam elas diretas ou indiretas, já que o ar quente proporcionado por aquecedores (elétricos ou de combustão) podem ressecar os olhos, facilitando as infecções oculares, provocar queimaduras de pele e até mesmo angústia respiratória.   


Sinais de desconforto térmico:  

É crucial estar atento aos sinais indicativos de desconforto térmico nos animais de estimação seja eles por falta de calor ou por excesso. Tremores, encolhimento do corpo, busca constante por abrigo e diminuição da atividade física são indicativos de que o pet está sentindo frio. Já inquietação, ofegância e aumento da frequência respiratória podem significar excesso de calor que pode ocorrer caso o aquecimento do animal ultrapasse a zona de conforto térmico.  

Weslei finaliza dizendo que ao adotar os cuidados essenciais durante o inverno, os donos de pets devem garantir a segurança, o conforto e a saúde de seus animais. 

“Compreender os riscos da exposição ao frio intenso, fornecer abrigo adequado, considerar a necessidade de proteção adicional e adotar medidas preventivas/terapêuticas para problemas respiratórios, articulares e dermatológicos são medidas cruciais. Além disso, a conscientização sobre os perigos dos aquecedores próximos aos bichos é essencial para evitar lesões térmicas. Ao implementar essas medidas, contribuiremos para o bem-estar e a qualidade de vida de nossos fiéis companheiros durante o inverno.”

 


FSG - Centro Universitário da Serra Gaúcha
www.fsg.edu.br


Saiba como proteger seu pet durante o sobe e desce das temperaturas

Como os seres humanos, eles também precisam de ambientes climatizados e sem aglomeração para afastar riscos durante oscilações térmicas


Manhãs geladas, mas tardes que podem ultrapassar os 25 graus. Ondas de frio intenso e veranicos que chegam a surpreender até os meteorologistas. Nas últimas semanas, especialmente na região Sul do Brasil, o desafio foi preparar o guarda-roupa e a saúde para tantas mudanças. Mas como ficam os pets? É possível minimizar o impacto das oscilações térmicas e afastar o risco de doenças?

Quem responde é o médico veterinário Harald Fernando Vicente de Brito, também professor de doenças infecciosas da pós-graduação da Faculdade Qualittas. “Apesar dos animais se adaptaram de maneira mais significativa às condições térmicas, pois evoluíram sem usar roupas, é preciso redobrar a atenção e os cuidados”, alerta. 

A principal recomendação é tentar manter uma temperatura confortável no ambiente no qual o pet tem predileção. Para saber qual temperatura basta ter como base a sua própria percepção. “Se está agradável para você provavelmente estará para o animal”, explica. “Nas ondas de frio intenso, um sinal típico de que o animal não está bem é o tremor. Assim como nós, eles também tremem quando têm frio”, completa. Usar aquecedores, deixar à disposição camas quentinhas, recorrer às roupinhas e evitar ambientes com aglomeração de humanos e outros animais são atitudes que podem reduzir a incidência das principais doenças respiratórias no inverno. “Nos dias mais frios é mais fácil a transmissão de doenças infecciosas, pois os vírus e as bactérias ficam viáveis por mais tempo”, detalha.

O veterinário cita a traqueobronquite, que pode ser considerada como uma gripe no cão, e a rinotraqueite, doença do trato respiratório dos gatos. “Geralmente em locais com inverno mais rigoroso, essa é uma época em que as creches devem ser evitadas”, sugere. Fazer uso de roupinhas, especialmente durante os passeios ao ar livre, é um bom recurso, mas o animal deve ser respeitado. “Aqueles que demonstram irritabilidade quando estão com as roupas ou durante a tentativa de vesti-las devem ser respeitados, ou seja, devem ficam sem as roupinhas”, orienta.

E quando a temperatura sobe e, de repente, o calor chega? Assim como os pets sofrem com o frio também podem apresentar sinais de que o calor é prejudicial. “Nos cães é mais fácil perceber isso, pois eles ficam ofegantes, mas se você perceber que o animal está procurando um local mais fresco, como pisos frios e sombras, ele deve estar com calor”, explica. Nesse cenário, a principal recomendação é mantê-los hidratados. “Hipertermia, que é o aumento da temperatura do corpo sem ser por febre, e diarreia são quadros que podem aparecer em períodos de calor intenso e que requerem a ajuda de profissionais”, aponta. Por fim, o veterinário destaca que manter os pets com as vacinas em dia é uma excelente atitude, mas é preciso lembrar que as vacinas não são completas. “Por isso as recomendações citadas, tanto para dias de muito calor, quanto para os dias frios, fazem diferença na saúde do animal”, conclui.    

 

Faculdade Qualittas

 

Paixão por hotéis Pet Friendly: tudo o que você precisa saber

Muitas pessoas procuram sair de férias com seus animais de estimação. E atentos a esta tendência, cada vez mais os alojamentos têm propostas pet friendly. O que oferecem? O que levar em conta antes de viajar com cães e gatos?

 

A tendência dos hotéis pet friendly é mundial. Os animais de estimação são, para muitas pessoas, como mais um membro da família e uma companhia inevitável no dia a dia. Tanto que muitos buscam opções de viagens ou pensam em destinos de férias pensando no bem-estar de seus animais. 

Atentos a essa tendência, cada vez mais hotéis, restaurantes e companhias aéreas têm desenvolvido propostas pet friendly com o objetivo de fazer com que pessoas e animais de estimação se sintam confortáveis ​​em um mesmo lugar. 

Muitos complexos adaptaram suas instalações e oferecem serviços hoje para receber pessoas que querem ficar com outras pessoas e não deixar seus companheiros de quatro patas sozinhos durante as férias. 

 O que levar em conta antes de viajar com animais de estimação? 

Agora, o que deve ser levado em conta antes de embarcar em uma viagem com animais de estimação? 

Antes de tudo, você deve levá-los ao veterinário para examiná-los e decidir se eles estão bem de saúde para realizar a viagem. 

Em seguida, verifique as exigências da companhia aérea para embarque com animais e certifique-se de que é uma empresa exemplo para esse tipo de transfer. O mesmo com os requisitos do país para onde pretende viajar. 

No caso do México, por exemplo, na chegada ao aeroporto deve ser apresentado o atestado de saúde do animal, emitido por um veterinário particular ou pela Autoridade Federal correspondente do país de origem. 

Além disso, os animais com mais de três meses de idade devem estar vacinados contra a raiva, informação que também deve ser comprovada com o certificado de vacinação. A documentação também deve incluir a desparasitação interna e externa nos seis meses anteriores ao início da viagem.

 

Onde ficar com animais de estimação? 

No Caribe, entre as opções pet friendly mais procuradas estão os hotéis da rede Hard Rock Hotels An All Inclusive Experience, que além de aceitarem animais de estimação em seus quartos, contam com serviços e atividades especiais para eles. 

O resort Hard Rock Hotel Cancun, no Caribe mexicano, oferece aos hóspedes a possibilidade de se hospedar com até dois animais de estimação de 22 quilos cada por quarto. 

Este 5 estrelas tem um programa original para animais de estimação. A proposta inclui comodidades exclusivas, como uma cama com tecnologia Memory Foam para eles, um brinde de boas-vindas e áreas especialmente projetadas para que cães e gatos tenham o mesmo conforto durante a estadia que seus humanos. 

Na tarifa, que pode ser para uma Suíte Rock com vista para o mar ou para um dos muitos quartos da categoria Deluxe, é cobrada uma taxa adicional pela estadia dos animais, que inclui a utilização das instalações e o acesso às comodidades. O custo é de US$ 150 por animal, por estadia. 

Em outros hotéis da rede, como Hard Rock Hotel Los Cabos, Hard Rock Hotel Vallarta e Hard Rock Hotel Riviera Maya, também há opções pet friendly. O Hard Rock Hotel & Casino Punta Cana na República Dominicana inclui até suítes familiares para que grandes grupos possam ficar com seus animais de estimação.

 


RCD Hotels®
https://rcdhotels.com


Hard Rock International (HRI)
www.hardrock.com
shop.hardrock.com

 

Inverno traz alerta para cuidados com a saúde dos pets

Imagem: Igor Carreira
Grupo UniEduK
Médica-veterinária da UniMAX orienta sobre como proteger cães e gatos das baixas temperaturas


O inverno está aí e com as baixas temperaturas aumentam-se os riscos à saúde de cães e gatos. Algumas doenças são mais comuns nesse período, principalmente as respiratórias, e se não forem tratadas corretamente podem trazer danos irreversíveis a saúde dos pets.

A médica-veterinária, docente e supervisora da Clínica de Pequenos Animais do Hospital Veterinário do Centro Universitário Max Planck (UniMAX), do Grupo UniEduK, Danieli Perez Fernandes, alerta que entre os cães a doença mais comum no inverno é a traqueobronquite infeciosa canina (TCI), também popularmente conhecida como gripe canina.

“Ela acomete principalmente vias aéreas superiores e pode apresentar como sintomas: secreção nasal, febre, engasgos e, em casos mais graves, pneumonias”, alerta Danieli.

Considerada altamente contagiosa, a cinomose ou Canine Distemper Virus (CDV) é uma doença viral que se torna ainda mais perigosa aos cães no frio. A doença contém fases de acometimento respiratório, gastrointestinal e até neurológico, podendo levar o animal a apresentar graves sequelas e até mesmo vir a óbito.

Entre os felinos, a médica-veterinária do Centro Universitário Max Planck destaca a rinotraqueíte, conhecida como gripe felina. “É uma enfermidade que acomete o trato respiratório dos gatos, podendo apresentar sinais como espirros, secreção nasal e lesões oculares”, revela.

Portadores de doenças articulares, como artrose, displasia coxo femoral e artrites, gatos idosos acabam tendo também um agravamento das dores. Ainda no frio, os felinos tendem a dormir por mais tempo. Isso faz com que utilizem a caixa de areia com menos frequência, predispondo a retenção urinária e fecal. O animal pode também ganhar mais peso, uma vez que se exercita menos.

Entretanto, apesar do tempo maior de sono, o comportamento não deve ser encarado com preocupação. “O alerta fica caso o animal fique letárgico, não se alimente normalmente, fique com os pelos feios e emaranhados ou então se recusa a interagir com o tutor. Qualquer comportamento anormal deve ser investigado por um médico-veterinário”, recomenda Danieli.

Veja 5 dicas para proteger seu pet do frio

Apesar de as doenças de inverno terem tratamento e cura, a médica-veterinária da UniMAX reconhece que a prevenção é sempre o melhor caminho. Para ela, algumas ações bem simples nos dias de baixas temperaturas são indispensáveis e fazem toda a diferença para garantir saúde ao pet. Confira:

1 - Evite passeios em dias gelados e banhos frequentes, principalmente em pets idosos;

2 - Providencie roupinhas, casinha ou cobertores para que tenha um lugar quentinho e aconchegante para dormir;

3 - Garanta a segura do seu pet, evitando que ele fique próximo a lareiras e aquecedores;

4 - Mantenha a vacinação em dia, para manter o animal sempre saudável;

5 - Seu pet está diferente, leve-o imediatamente a um médico-veterinário de sua confiança.


 Grupo UniEduK

 

Saúde Bucal PET: Veterinário do CEUB alerta para problemas orais de cães e gatos

Tártatos, doenças periodontais e leões causadas por atritos podem ameaçar a vida dos animais de estimação


Muitas vezes ignoradas pelos tutores, as doenças orais são questões de saúde comuns entre os cães e gatos, apresentando uma alta prevalência na população desses animais. Placas bacterianas nos dentes, conhecidas como tártaro, são um dos principais problemas e, se não tratados adequadamente, podem acarretar consequências graves para a saúde dos pets. Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), destaca a importância de prevenir e tratar as doenças bucais em cães e gatos. 

Segundo Bruno Alvarenga, o tártaro nos dentes dos animais pode levar a uma série de complicações, incluindo mau hálito, retração gengival, exposição das raízes dentárias, perda de dentes e infecções sistêmicas, arriscando a vida do animal de estimação. O professor alerta que é muito comum que os animais com problemas orais apresentem vermelhidão ocular e tenham dificuldade em se alimentar, entre outras desordens. 

Entre os felinos, o especialista destaca que uma condição preocupante é a lesão de reabsorção dentária, que afeta cerca de dois terços dessa espécie. “O diagnóstico dessa desordem é realizado por meio da avaliação clínica em conjunto com a radiografia. O problema pode gerar um processo inflamatório doloroso para o gato e, em muitos casos, o tratamento indicado é a extração do dente afetado”, alerta. 

O tratamento das doenças orais em cães e gatos é semelhante ao realizado em humanos, porém os animais necessitam ser anestesiados para que a avaliação e o tratamento possam ser conduzidos de maneira segura. O docente do CEUB afirma que para tratar a doença periodontal, por exemplo, o procedimento inclui a inspeção visual da boca, seguida de radiografia, remoção de placas dentárias, extração de dentes quando necessário e remoção do excesso gengival, além de polimento dentário.  

No que diz respeito à prevenção, o médico veterinário enfatiza a importância de criar o hábito de manipular a boca dos pets desde filhotes, para que eles não estranhem ou resistam a essa prática quando adultos. “A escovação dentária com produtos veterinários adequados é essencial, e esse momento pode ser aproveitado para avaliar os dentes, gengivas e a cavidade oral em geral”, reforça. 

No caso dos gatos, Alvarenga ressalta que donos de felinos adultos que não possuem o hábito de escovar os dentes de seus animais devem ser cautelosos ao tentar introduzir tal prática, pois pode causar estresse e outras doenças. “Caso o tutor note qualquer vermelhidão na gengiva, presença de placas, dentes fraturados, lesões ou neoformações na cavidade oral, é recomendado buscar orientação e tratamento junto a um dentista veterinário”, recomenda o especialista. 

Apesar de existirem diversos produtos e petiscos no mercado que afirmam realizar a "limpeza dos dentes", Bruno explica que esses são apenas coadjuvantes na prevenção de placas, e a escovação regular ainda é o melhor método. "O tutor deve se atentar a certos produtos, como os ossos grandes, que podem até causar lesões no esmalte dentário dos cães”.

 

Longevidade e saúde oral pet

A prevenção e o tratamento precoce de questões relacionadas à saúde bucal são cruciais para garantir a longevidade e o bem-estar dos animais. Uma boca doente pode resultar em dor crônica, dificuldade na alimentação e ser a fonte de infecções que podem afetar órgãos como rins, coração, fígado, pulmão e encéfalo. Ao notar qualquer alteração nas condições orais dos pets, os tutores devem prontamente procurar uma unidade de atendimento veterinária com serviço especializado em odontologia.

 

Saúde intestinal é a principal responsável pela imunidade dos pets

O papel do intestino vai muito além da absorção dos alimentos


Na atualidade, o intestino deixou de ser considerado um órgão responsável apenas pela absorção de nutrientes e vem ganhando destaque também por seu papel fundamental na proteção do organismo, tanto participando da modulação da resposta imunológica quanto da proteção física contra agentes ou substâncias nocivas à saúde. Essa função sobre o sistema de defesa é ligada a três fatores: integridade da barreira intestinal, funcionamento de um tecido chamado tecido linfóide associado ao intestino, bem como de sua interação com a microbiota.Por isso, sua saúde é de extrema importância para saúde como um todo e também para a imunidade dos pets, e não deve ser negligenciada.

 

A alimentação é um dos principais fatores para manter a boa saúde deste órgão e, consequentemente, boa imunidade dos animais de companhia. Por isso, os tutores devem ficar atentos na hora de escolher o alimento que será oferecido a seus companheiros. “Cães e gatos se beneficiam de um alimento que contenha boas fontes de fibras e prebióticos em sua composição. Os prebióticos colaboram para o equilíbrio da microbiota intestinal, pois promovem condições de vida desfavoráveis para as bactérias ruins e, ao mesmo tempo, favoráveis para as boas”, orienta Mariana Fragoso Rentas, médica-veterinária da Adimax e doutora em nutrição de cães e gatos. “Manter o equilíbrio entre as quantidades de micro-organismos bons e ruins auxilia na digestão dos alimentos, na absorção dos nutrientes e na manutenção da barreira intestinal. Desta forma, contribui para um intestino saudável e para a imunidade dos pets”, explica a veterinária.

 

Além dos prebióticos na alimentação, as fibras exercem um papel importante, contribuindo também para o trânsito intestinal, equilíbrio da microbiota e para fezes firmes, bem formadas e com menos odor. 

 

Devido a importância da saúde deste órgão, Mariana orienta os tutores a ficarem bem atentos aos principais sinais de que algo não vai bem: “Sempre avalie a frequência, coloração, odor e consistências das fezes, estas são informações valiosas para o médico-veterinário durante as consultas. Nos casos em que o tutor identificar fezes pastosas, amolecidas, totalmente líquidas ou muito ressecadas, a recomendação é que leve seu pet para uma avaliação com o médico-veterinário de confiança. Também em caso de necessidade de troca do alimento habitual, o recomendado é consultar o profissional”, finaliza Mariana.

 

Cuidar da saúde intestinal dos pets, portanto, vai além de cuidar de seu sistema digestivo: contribui para sua saúde e bem-estar geral em todas as fases da vida.

 

 

Adimax

 

O mercado pet food e a humanização dos animais de companhia

Tutores tratam seus pets como filhos e se preocupam cada vez mais com sua qualidade de vida, bem-estar, saúde e alimentação

 

De acordo com a ABINPET, no Brasil, a população de cães e gatos apresentou crescimento acumulado entre os anos de 2020 e 2021 de, respectivamente, 3,9% e 5,9%. Simultaneamente, é possível observar que a presença dos pets nas residências tem aumentado significativamente nos últimos anos.

Com essa proximidade, a humanização dos animais também cresceu, onde tutores tratam seus pets como filhos e se preocupam cada vez mais com sua qualidade de vida, bem-estar, saúde e alimentação. Atualmente, percebe-se que estes cuidados estão relacionados com a modificação da estrutura familiar e a maior participação dos pets nesse contexto, tornando as despesas com eles essenciais. Quem explica é Letícia de Assunção Costa, zootecnista e Analista de Gestão de Produtos da Special Dog Company, que figura entre as maiores indústrias de petfood do país.

De acordo com a especialista, os tutores estão cada vez mais atentos acerca da importância da nutrição e das necessidades alimentares dos animais, buscando oferecer uma alimentação de melhor qualidade, onde se sintam seguros com o que seu pet está ingerindo, mesmo que o fator de escolha seja baseado em suas próprias preferências alimentares.

Acompanhando a mudança comportamental dos clientes, as empresas vêm buscando expandir seu portfólio por meio de produtos específicos para cada fase da vida, porte, estado fisiológico e níveis de atividade física dos pets, também incluindo diversos benefícios como forma de se diferenciar e atender às novas demandas.

Hoje em dia, os alimentos comerciais possuem aditivos responsáveis por manter as características inerentes a cor, textura, sabor e estabilidade dos nutrientes.

Entretanto, mesmo com a expansão de alimentos comerciais convencionais, a procura por novas alternativas de alimentação tem aumentado no segmento, visto que a premissa baseia-se na preocupação constante com a origem e qualidade dos ingredientes utilizados nas formulações. Além disso, os tutores buscam por produtos que incluam ingredientes semelhantes aos do seu consumo. Mediante tal situação, destacam-se novos nichos de dietas não convencionais para animais de companhia, como, por exemplo, a alimentação natural – caseira e crua.

Os tutores que optam pela dieta caseira buscam uma alimentação personalizada e diversificada, tanto para os pets saudáveis, quanto para aqueles que apresentam algum tipo de problema de saúde, como obesidade, enfermidades renais, alergia alimentar, entre outros. Esse tipo de alimentação possui como principal vantagem a possibilidade de variação no cardápio. Mesmo os alimentos pet food convencionais possuindo variação de sabor, esse fator fica mais evidente para o tutor na alimentação do tipo caseira-crua devido ao seu aspecto visual. No entanto, o tutor precisa estar comprometido em seguir a dieta à risca, sem alterar as quantidades e ingredientes indicados, além de exigir maior tempo e cuidado no preparo. Destaca-se ainda o maior custo das dietas caseiras quando comparado à alimentação convencional. Outro fator que deve ser levado em consideração é que, quando as dietas são elaboradas por profissionais qualificados – zootecnistas ou veterinários nutrólogos –, elas são balanceadas e atendem as necessidades individuais, porém, na internet, há diversos canais que disseminam dietas não recomendadas, ocasionando em deficiências nutricionais.

Outra prática recente na alimentação natural de cães e gatos é a inclusão de ingredientes crus, seguindo o padrão dos naturalistas humanos que condenam alimentos industrializados e preferem aqueles de referência à ancestralidade da espécie. BARF e Prey Model são alguns exemplos de modalidades de alimentação crua. Na BARF, há o fornecimento de vísceras, carnes e ossos em sua forma in natura, podendo ser combinado ao uso de verduras e hortaliças. Já a Prey Model é uma alimentação semelhante à de caça ou presas, desta forma, sua formulação envolve ossos (costela, pescoço de frango), vísceras (rins, baço, fígado, coração), carnes (músculo bovino, coxa) e peixes, podendo ser adicionados na dieta suplementos, frutas e vegetais. Os defensores destes tipos de alimentação alegam que não há perdas nutricionais por não haver tratamento térmico, além de promover a saúde bucal, melhoria na pele e pelagem, diminuição de alergias, qualidade das fezes, melhor digestibilidade e ser fonte de antioxidantes naturais. Porém, estudos recentes sinalizam que essas dietas podem estar relacionadas à carências nutricionais quando não balanceadas, os pets podem quebrar seus dentes com maior facilidade e aumentam os riscos de engasgo com os diferentes tamanhos de ossos, a incidência de doenças virais, infecções por bactérias multirresistentes, diarreia, toxoplasmose, entre outros. Além disso, são envolvidas também questões relacionadas ao risco à segurança alimentar devido à contaminações microbiológicas, sendo os humanos mais susceptíveis aos seus efeitos.

Há também as dietas vegetarianas, onde a escolha desta modalidade pelos tutores está relacionada com questões naturalistas, étnicas, religiosas ou de estilo de vida. Quem desenvolve este tipo de dieta enfrenta diversos desafios em relação ao cumprimento das exigências nutricionais mínimas, sendo mais difícil seu atingimento e, como consequência, caso não esteja balanceada corretamente, acarreta deficiências nutricionais.

Os avanços na nutrição animal comprovam que o manejo nutricional adequado, alinhado com a manutenção da saúde e bem-estar, contribuem para maior longevidade e qualidade dos animais de companhia. A compreensão dos tutores sobre a necessidade do correto manejo alimentar é um fator importante que influencia diretamente na vida dos pets, pois caso feita de maneira inadequada, pode causar problemas como obesidade, desnutrição, entre outras doenças. Em vista disso, o mercado pet food investe constantemente em pesquisas e desenvolvimentos para atender às novas demandas dos tutores de forma segura, visando a segurança alimentar, a correta e eficiente nutrição dos pets, e a preocupação com os impactos ambientais e na cadeia de suprimentos.

Por fim, para qualquer decisão sobre o tipo de alimentação escolhida, é de extrema importância realizar uma avaliação acerca dos prós e contras das modalidades alimentares, considerando o ponto de vista nutricional, segurança alimentar, características da dieta, individualidade animal e rotina do tutor, para que seja escolhida a dieta ideal.

 

Aumento da expectativa de vida: como se preparar para desafios e oportunidades da terceira idade?

Crédito: Envato

Desde o início do século, a expectativa de vida em todo o mundo vem aumentando. No Brasil, de acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2021, a expectativa de vida média no país era de 77 anos, enquanto em 2020 era de 76,8 anos. Em um intervalo de 10 anos, a expectativa de vida no Brasil teve um aumento de quase 3 anos, considerando que em 2011, esse número estava em 74,08 anos.

Nesse contexto, os avanços tecnológicos têm desempenhado um papel fundamental na redefinição da velhice, prolongando a qualidade de vida dos idosos e impactando diretamente as dinâmicas sociais da terceira idade. Entretanto, para o antropólogo e professor do mestrado e doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP), Mario Sergio Michaliszyn, envelhecer no Brasil continua sendo um desafio, pois a sociedade brasileira não está preparada para enfrentar o envelhecimento da população. "O país carece de políticas públicas eficazes que atendam significativamente as demandas dos idosos, e, além disso, a sociedade como um todo age de forma preconceituosa e discriminatória em relação a qualquer tipo de diferença, e o envelhecer não foge a essa regra", relata o antropólogo.

No âmbito da saúde, a tecnologia trouxe inúmeros benefícios aos idosos, melhorando a vitalidade e promovendo a independência dessa população, aponta a doutora em Ciências da Saúde e professora do curso de Medicina da UP, Mariane Rigo Laverdi. "Além de equipamentos como aparelhos auditivos e dispositivos de mobilidade, que ajudam a prevenir acidentes, a tecnologia aprimorou questões como o monitoramento remoto, a telemedicina e aparelhos de ginástica adaptados para os mais idosos, auxiliando na promoção e manutenção da saúde e bem estar", destaca. Em contrapartida, Mario acredita que, no Brasil, as pessoas são consideradas idosas desde muito cedo, com apenas 60 anos de idade. E, mesmo ainda tendo saúde e disposição para manter-se ativos, são facilmente descartados em vários setores da sociedade, que negligencia a importância das experiências e vivências dos mais velhos. “O escritor Ivan Illich fazia uma correlação entre a capacidade produtiva, econômica e o envelhecimento, no qual os idosos são vistos como improdutivos, e, por conta disso, lidam com a negação do mercado e das políticas públicas”, analisa.

A doutora ainda ressalta que esse aumento da expectativa de vida, aliado à queda nas taxas de natalidade, têm contribuído para o envelhecimento da população e que isso traz desafios em diversas áreas da sociedade, com impactos no mercado de trabalho, na previdência social e na necessidade de distribuição de recursos, especialmente na área da saúde. "É preciso distribuir esses recursos de forma justa, considerando a demanda e a capacidade financeira dos sistemas de saúde, até porque a necessidade de leitos hospitalares e profissionais especializados é maior para os idosos", detalha a médica, salientando que, ao mesmo tempo, esses desafios trazem oportunidades de negócio, abrindo espaço para empresas que desenvolvem produtos e serviços para a população mais velha.

O envelhecimento populacional é uma realidade, e a expectativa é que a população continue a viver cada vez por mais tempo. Por isso, Michaliszyn defende que é fundamental que a sociedade se prepare para esse fenômeno, aprendendo a reconhecer o valor do idoso e suas contribuições ao longo da vida. Isso inclui revisar políticas públicas relacionadas às condições de vida da população, como segurança, educação, trabalho e previdência, e reconhecer que todos têm um papel importante, desde o nascimento até o último dia de vida. "Tudo isso implica em revisar nossos padrões culturais sobre o envelhecimento e enfrentar o etarismo, que, infelizmente, está cada vez mais presente na população", alerta o antropólogo.

A médica destaca que, para alcançar a "melhor idade" nas melhores condições possíveis, é necessário um planejamento com foco nos cuidados com a mente e o corpo. "Esses cuidados são essenciais para que o indivíduo possa combinar longevidade com qualidade de vida, já que, com o avanço da idade, é normal perder massa muscular, flexibilidade e ter queda na função dos órgãos, além do declínio das funções cognitivas", enfatiza Mariane. Ela reforça a importância de bons hábitos alimentares e atividades físicas para alcançar o objetivo de envelhecer de forma saudável.



Universidade Positivo
up.edu.br/


Como diminuir cronograma de envelhecimento da pele após os 40 anos

Dr. Rafael Evaristo, referência em cirurgia de rejuvenescimento facial, explica sinais de envelhecimento e o que é possível fazer para diminuí-los 

 

Os principais sinais do envelhecimento feminino começam a partir dos 40 anos. A perda de colágeno, água e gordura acelera a sensação de desmoronamento facial e já é possível sentir com mais força o “bigode chinês”, os “pés de galinha” e a profundidade na região dos olhos. Mas por que algumas mulheres têm esses sinais do tempo mais evidenciados e outras não? Será que é possível diminuir o cronograma de envelhecimento da pele?

De acordo com o Dr. Rafael Evaristo (CRO 12231 SC), cirurgião bucomaxilofacial e referência no País em cirurgia de rejuvenescimento facial, o envelhecimento é um processo natural para todos, ligado a fatores externos e internos, mas é possível acelerar ou diminuir o ritmo desse processo. É preciso considerar, porém, que existem alguns desafios a serem superados com o passar do tempo. “O primeiro é a diminuição do metabolismo, pois a mulher começa a acumular mais gordura em regiões onde nunca acumulou, como culote, braço e barriga. E o segundo desafio é em relação ao desmoronamento facial. O colo também pode se mostrar mais envelhecido, especialmente no caso de quem pegou muito sol ao longo da vida, assim como o dorso das mãos. E, naturalmente, a questão hormonal como um todo é um grande desafio para as mulheres”, contextualiza. 

A prevenção, segundo ele, seria a melhor forma de cuidar de uma pele madura e atrasar os sinais do envelhecimento. “A melhor forma de tratar sempre é prevenir. Ou seja, usar filtro solar, sabonetes com PH apropriado e começar procedimentos estéticos quando for o momento. Além disso, cuidar da postura e tentar não engordar, mantendo uma boa saúde com exercícios físicos e alimentação saudável”, sugere. 

Mas se não houve prevenção e a pele já sofre com os sinais do tempo, o que fazer? Segundo o Dr. Evaristo, quando a pele já está envelhecida e perdeu colágeno, elastina e gordura, é preciso iniciar a realização de tratamento estéticos, procedimentos recorrentes que envolvem aguardar muito tempo, como o uso de bioestimuladores, que fazem com que a pele desenvolva novo colágeno e fique mais resistente.

Além disso, o médico explica que a diminuição da papada ajuda a rejuvenescer. “Os primeiros sinais da questão hormonal aparecem na face. O rosto denuncia os sinais de envelhecimento. E quando diminuímos a papada, o rosto ganha contorno e definição, que é o que uma pessoa mais jovem tem”, afirma. 

Referência na técnica de diminuição de papada em conjunto com a plicatura do platisma — tratamento não cirúrgico cujo objetivo é reposicionar o pescoço que cedeu, tracionar a pele em excesso e redefinir o contorno da mandíbula —, o médico orienta que trata-se de um procedimento eficiente para tratar a flacidez e remover a gordura. “Nós desenvolvemos uma  técnica que faz com que a pessoa tenha resultados naturais na região da papada, pescoço e região das bochechas, pois a paciente não tem o efeito colateral do lábio esticado, nem aquela sensação de plastificado, ficando naturalmente com menos volume e com a sensação de contorno e definição de mandíbula”, diz.

Às pacientes que atende, em geral mulheres com mais de 50 anos que desejam recuperar a beleza e autoestima, ele orienta que diminuam o peso, um acelerador do envelhecimento. “Por essa razão, somos contra a harmonização facial que usa preenchedores em rostos mais pesados, que são a maioria. O ideal é perder peso antes”, ressalta. 


Dr. Rafael Evaristo (CRO 12231 SC) - cirurgião bucomaxilofacial é uma referência no país em cirurgia de rejuvenescimento facial. Com clínicas nas cidades de Blumenau e Balneário Camboriú, ele é especialista na remoção de papada junto com a sustentação dos músculos da base do pescoço, por meio de técnicas minimamente invasivas e de rápida recuperação. Um profissional com 15 anos de estudos na área e mais de 2 mil cirurgias realizadas para tratar flacidez e remover a gordura facial, proporcionando uma melhora na autoestima e um rosto mais magro e jovem aos seus pacientes. Em breve, o cirurgião lança o Instituto Brasileiro de Cirurgia da Face (IBCF), centro de saúde dedicado a cirurgias estéticas na face. O projeto inovador traz o que há de mais moderno na área para cidade de Blumenau - SC. O IBCF é resultado do conhecimento de mais de 15 anos de carreira do seu idealizador e um corpo clínico de profissionais com ampla experiência em tratamentos cirúrgicos de emagrecimento e rejuvenescimento facial.
http://www.papadanegativa.com.br
@drrafaelevaristo
https://www.youtube.com/c/DrRafaelEvaristo

 

Especialista dá dicas de como manter a saúde das unhas no inverno

A estação fria demanda cuidados para evitar o enfraquecimento das unhas


Julho é um dos meses mais frios do ano, fator que faz com que a rotina de beleza demande uma atenção especial. Do mesmo modo que existem cuidados e tendências característicos do verão, o inverno também requer adaptações para manter cabelos, pele e unhas saudáveis. No caso das unhas, é comum apenas adaptar-se às cores da estação, quando, mais do que isso, devem-se rever os passos diários de tratamento, visando mantê-las grandes e fortes.

“Eu hidrato as minhas cutículas diariamente e uso base fortalecedora sempre que faço minhas unhas na estação”, explica Viviane Freitas, 43, supervisora de uma das unidades da Unhas Cariocas. A profissional da maior rede de esmalterias do mundo, acrescenta: “É essencial evitar água quente quando lavar as mãos e usar luvas quando entrar em contato com produtos de limpeza”.

Os cuidados mencionados pela especialista, apesar de parecerem simples, causam grande diferença na saúde das unhas. As dicas, que são práticas, podem ser facilmente incluídas na rotina, até mesmo no momento semanal de realizar a esmaltação. “Fazer a unha toda semana auxilia muito no processo de hidratação. Também recomendo sempre usar uma base fortalecedora que ajuda a não lascar a unha”, pontua Viviane. A profissional reforça a importância de utilizar um hidratante de cutículas, para evitar o ressecamento, que se torna mais suscetível na estação fria, com o clima seco.

Além dos cuidados específicos, o inverno traz tendências de cores e formatos, geralmente definidos de acordo com as coleções da moda e com os tons de destaque do período. Viviane observa uma forte tendência de unhas amendoadas, ou seja, com formato redondo. Cores escuras, como tonalidades de vermelho e marrom, também são apostas certas para o inverno.

 

Unhas Cariocas


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