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terça-feira, 4 de julho de 2023

Saiba como identificar líderes em uma organização

Capacidade de lidar com situações difíceis, tomar decisões ponderadas e encontrar soluções eficazes em momentos desafiadores são habilidades essenciais 


Identificar líderes capacitados é um processo contínuo e envolve uma abordagem holística, considerando uma combinação de características, comportamentos e resultados. Ao implementar estratégias eficazes de reconhecimento de talentos, as organizações podem fortalecer sua liderança e impulsionar seu crescimento e sucesso.

A liderança é um ponto fundamental em qualquer organização, afinal, líderes conseguem influenciar toda a equipe em direção a um objetivo comum, motivando, inspirando e orientando da maneira correta. Mas como identificar, entre o time de colaboradores, quem tem um perfil deste tipo?

De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica e de tecnologia, existem algumas características que podem ser notadas e que, se estiverem presentes, ajudam a encontrar líderes dentro do time. “São pontos que fazem diferença no dia a dia e, em geral, se sobressaem a ponto de serem notados”, afirma. 

Ao observar cuidadosamente o comportamento dos colaboradores, é possível identificar que os que têm perfil de liderança, em geral, demonstram proatividade, responsabilidade e iniciativa para resolver problemas. “A capacidade de influenciar positivamente os outros também é notável, através de uma comunicação eficaz, habilidades de persuasão e empatia”, destaca Carla.

A busca constante por aprendizado e desenvolvimento é outra característica-chave dos líderes. “Colaboradores que demonstram interesse em expandir seus conhecimentos, participam de treinamentos relevantes e estão dispostos a enfrentar desafios indicam um potencial para assumir posições de liderança”, destaca.

Resiliência e  habilidade de lidar com pressão também são atributos essenciais deste perfil específico, assim como a capacidade de manter a calma em situações difíceis, tomar decisões ponderadas e encontrar soluções eficazes em momentos desafiadores.

Habilidades interpessoais e disposição para colaboração são fundamentais para liderar equipes de forma eficaz. Observar como os colaboradores constroem relacionamentos, e resolvem conflitos de maneira construtiva é essencial para identificar líderes com habilidades interpessoais sólidas.

Carla afirma que os líderes também são reconhecidos pelos resultados que entregam. “Avaliar o desempenho dos colaboradores em relação aos objetivos e metas estabelecidos fornece insights valiosos sobre seu potencial como líderes”.


Confira cinco características apontadas por Carla para identificar líderes no grupo:

  1. Proatividade: é fundamental dentro de uma empresa, por isso também é uma das características que todo líder deve ter. “Ser proativo é agir de forma antecipada, assumindo iniciativas e responsabilidades para buscar uma solução ativa para os problemas”, explica a empresária.
  2. Agilidade: Um líder precisa ser ágil, pois terá que tomar muitas decisões de forma rápida, orientando a equipe, parceiros e clientes sempre que necessário.
  3. Comunicação: É uma peça-chave segundo Carla, uma vez que não dá para ter um líder que não sabe se comunicar com as pessoas. “A comunicação é fundamental para articular claramente objetivos, motivar e engajar”, afirma. 
  4. Inteligência emocional: Um líder precisa entender as próprias emoções, controlar impulsos emocionais negativos e gerenciar conflitos de forma construtiva, algo que a inteligência emocional permite.
  5. Fit cultural: Alguém que vai liderar a equipe em uma empresa precisa, antes de qualquer coisa, ter um fit cultural com todos os envolvidos. “É importante avaliar se a forma de pensar e de agir da pessoa está de acordo com os valores da empresa. Na verdade, você contrata e promove pela mentalidade e depois treina o técnico”, conclui Carla. 

 


Carla Martins - vice-presidente do SERAC, especialista em pessoas e processos, comandando a alta liderança da organização de quase 300 colaboradores. Acredita que a liderança estratégica é a grande propulsora do crescimento das organizações e por isso é mentora e palestrante de gestão de times de alta performance e criadora do Método 4RS de RH. Carla é contabilista formada em Marketing pela ESPM e pós-graduada em Big Data e Marketing. @soucarlamartins

SERAC
@sou_serac


6 dicas que vão te ajudar a se sair bem no vestibular de inverno

 As provas realizadas no fim do primeiro semestre são uma ótima alternativa para aqueles que não conseguiram ingressar na universidade no início do ano 

 

Com o término do primeiro semestre de 2023 se aproximando, inicia-se a temporada de vestibulares de inverno. Enquanto muitos dos estudantes que ainda estão no ensino médio utilizam dessas avaliações como uma forma de medir seus conhecimentos, as provas que ocorrem até o mês de julho podem ser de grande ajuda para aqueles que buscam entrar em uma universidade ainda no 2º semestre deste ano.

Uma pesquisa da Workalove realizada junto ao Instituto Semesp aponta, inclusive, que 80,2% dos estudantes pretendem ingressar no ensino superior ainda em 2023. Logo, os vestibulares do meio do ano são uma grande oportunidade para aqueles que desejam iniciar uma graduação. “Com o Pravaler é possível realizar o sonho do diploma universitário por meio do financiamento estudantil, que pode ser contratado em qualquer período do ano, sem necessidade de comprovar a nota do Enem. Para consultar as parcelas e instituições de ensino que são parceiras, basta fazer uma simulação gratuita no site”, comenta Beto Dantas, COO da empresa, que é a principal plataforma de acesso e soluções para o ecossistema de educação do país.

Independentemente do motivo que tenha levado os candidatos a ingressarem no processo seletivo, os sentimentos que os atingem conforme o dia da prova se aproxima são geralmente parecidos. Por conta disso, existem dicas e orientações comuns, como explica Paulo Borges Filho, professor universitário de Psicologia e psicólogo escolar da Wyden Educacional, instituição de ensino parceira do Pravaler: “O aspecto mais importante é estar preparado, e isso não se resume ao conteúdo. Muitas vezes a pessoa foca tanto nesse aspecto, e esquece do emocional, sendo que se trata de uma via de mão dupla”.  

Abaixo, seguem algumas dicas do psicólogo para alunos que irão realizar o vestibular:

 

·         Não deixe para revisar tudo na véspera da prova

Estudar conteúdos novos pouco antes da prova não o fará aprendê-los, pelo contrário, apenas o deixará mais nervoso por não conhecer o conteúdo. Na semana anterior ao exame, tente fazer revisões básicas dos conteúdos que já domina e, na véspera da prova, como verá melhor no quarto tópico, feche os livros e apostilas de vez.

 

·         Pesquise melhor sobre o curso e a universidade antes do exame

Quando a data da prova se aproxima, muitos vestibulandos tendem a questionar-se se fizeram a escolha certa. Por isso, reserve um tempo para pesquisar melhor sobre o curso, a grade e a universidade em si e, se possível, converse com veteranos.

 

·         Evite alimentos muito pesados antes da prova

Alimentos como carne de vaca e feijoada, por exemplo, podem induzir a ansiedade e causar mal-estar durante o exame. Por isso, busque ingerir alimentos leves e água antes do vestibular.

 

·         Na véspera do exame, busque relaxar

No dia anterior à prova, fique com a família, faça atividades físicas, tenha um boa noite de sono e, de forma geral, por mais difícil que possa parecer, relaxe, afinal, fazer o exame de cabeça limpa traz resultados muito mais positivos.

 

·         Confira todos os seus documentos e materiais antes de sair de casa

Uma das piores coisas que podem acontecer é ser impossibilitado de fazer a prova por algum motivo bobo, como esquecer algum documento. Por isso, confira se está tudo em ordem duas, três ou até quatro vezes antes de sair de casa.

 

·         Fique atento a sinais de ansiedade

Perna tremendo, mão fria e suada, respiração mais ofegante, sensação de taquicardia (coração acelerado), são alguns sinais mais frequentes de ansiedade. Caso sinta estes sintomas, beba água, realize técnicas de respiração e, se possível, caminhe um pouco para espairecer.

 

Pravaler


Nova Lei do Esporte: torcida por impactos positivos

Publicada recentemente, já está valendo a Lei Geral do Esporte. O extenso texto, que exige fôlego na leitura, aborda diversos temas atuais e também problemas antigos. Apesar de enfatizar o futebol, considerado a “paixão nacional”, a legislação é muito mais abrangente e repercute em todas as modalidades.

Aprovada com muitos vetos, o que ainda será objeto de discussão, a legislação garante o direito de todos à prática esportiva, não apenas dos atletas. A seção denominada “esporte para todos”, busca proteger hábitos saudáveis, o esporte como lazer e atividade física, além das competições.

Com efeitos para os futuros contratos, a lei deixa claro que o chamado direito de arena, ou seja, o direito de explorar comercialmente as imagens dos jogos, pertence ao time mandante (que recebe o jogo). Desse modo, é a organização esportiva mandante que pode captar imagens, transmiti-las e negociar esses direitos com terceiros, inclusive em transmissões realizadas pela Internet.

De modo bastante interessante, a legislação busca promover o compliance no esporte, com regras de fair play tanto em campo como no aspecto financeiro, e combatendo atos de violência e discriminação. Ela também combate à corrupção privada no esporte, proibindo práticas de manipulação de resultados ou interferência em favor do time adversário, seja  por ações, seja por omissões.

Em vista dos recentes escândalos de fraudes em apostas esportivas, a lei pune quem estiver envolvido em tentativas de alteração de resultados, tanto os que oferecem vantagens como os que as recebem, independentemente de haver aposta envolvida. As novas regras proíbem que um ingresso para evento esportivo seja vendido com preço maior do que consta no bilhete, coibindo desse modo os chamados cambistas.

Em relação às torcidas organizadas, foi instituído um cadastro dos integrantes. A legislação define responsabilidade independente de culpa pelos danos causados por qualquer membro no local do evento esportivo, durante o evento, no entorno e mesmo no trajeto de ida e volta.

Vale a pena chamar atenção para o reforço no combate a condutas discriminatórias, como atos de natureza racista, xenófoba, homofóbica ou transfóbica. As penalidades envolvem a própria torcida, que pode ser proibida de comparecer a eventos esportivos por até cinco anos. As lições que relembramos com os atos contra Vinicius Jr. precisam ser colocadas em todos os esportes.

Agora, é torcer para que os atos de corrupção, violência e discriminação recebam de fato o cartão vermelho que merecem, com o reforço da nova legislação.

 

Gabriel Schulman - advogado, doutor em Direito e professor do Mestrado em Direito da Universidade Positivo, na área Direito, Tecnologia e Desenvolvimento.

 

Reforma tributária: rumo ao desconhecido

Freepik
É preciso que toda a sociedade saiba o que está em jogo na aprovação dessa proposta e dos riscos que sua votação apressada pode representar para o país

 

Pelo que se anuncia, a Câmara dos Deputados deverá votar a PEC 45\19 brevemente, embora somente agora se conheça o projeto que, segundo o relator, ainda pode ser modificado. 

Votar uma Emenda Constitucional sem um amplo debate é um risco muito grande, e o argumento de que ela já foi suficientemente debatida não procede porque o texto apresentado ao Plenário é muito diferente daquele que vem sendo debatido desde de 2019.

O que está em questão não é uma simples reforma da tributação do consumo, como se procura apresentar. Reforma é aprimorar o que existe, com uma ou outra modificação, sem mexer na estrutura do sistema.

A PEC 45 é muito mais do que isso. É uma ampla mudança, uma revolução na tributação que impacta os três níveis federativos. Muda a natureza de um tributo, o IPI, de imposto sobre a produção industrial para o consumo, e faz o mesmo com a Contribuição Social do PIS\COFINS, alterando inclusive o dispositivo constitucional que reserva aos estados e municípios a tributação do consumo.

Talvez a reforma da Índia possa servir de parâmetro, mas com diferenças muito importantes que não permitem comparações, embora possa oferecer algumas lições a serem aproveitadas.

A reforma em discussão no Brasil extrapola a simples alteração dos impostos de consumo, avançando inclusive na questão federativa.

Cria um novo tributo, o IBS, com administração bipartite ou tripartite, na prática, com reflexos negativos sobre a arrecadação dos municípios maiores, sem reduzir suas funções e obrigações. Delega para a Lei Complementar definições importantes sobre o funcionamento do sistema, sem as quais não se pode avaliar o impacto sobre as finanças públicas, sobre os contribuintes e para a economia e sociedade.

Devido à sua concepção, de transferir o peso da tributação entre setores, aceitar algumas alíquotas ou modalidades diferenciadas para algumas atividades não resolve o problema do impacto do aumento da carga tributária sobre os Serviços, porque as concessões que foram feitas para uns, terão que ser pagas pelos outros. 

Também as dificuldades de gestão centralizada do sistema não estão resolvidas. Os dados e simulações apresentadas, embora baseadas em hipóteses, não têm mais validade porque se referiam à proposta original, que foi bastante modificada conforme informou o relator, deputado Agnaldo Ribeiro. Dessa forma, votar a nova proposta sem os detalhamentos e os cálculos necessários se torna uma decisão no escuro, com graves riscos de que, após a Constitucionalização, se verifique que o sistema é disfuncional ou, o que é mais grave, precisa ser mudando estruturalmente, o que exigiria mexer novamente na Constituição.

O problema se torna mais grave porque não existe como avaliar o impacto efetivo das mudanças propostas uma vez que ele dependerá das reações dos agentes econômicos às alterações que os afetam. O que se pode afirmar, contudo, é que a incerteza e a insegurança dos contribuintes, e a complexidade de conviver com dois sistemas, terá reflexos negativos sobre decisões econômicas, tanto nos investimentos, como no emprego.

Curiosamente, as distorções dos impostos visados, que servem de justificativa para a necessidade e urgência da reforma tributária, permanecem durante todo período de transição, agravadas pela convivência de dois sistemas.

Da mesma forma que se defende que simplificação da nova sistemática, quando completada, isto é, após a transição, propiciará o crescimento, pode-se imaginar que a complicação da convivência de dois sistemas, inclusive obrigando o setor de Serviços a escriturar o valor adicionado com o qual não tem familiaridade, deve provocar efeito inverso sobre a economia.

Para completar o cenário de incerteza e de insegurança para os contribuintes, se pretende criar um Fundo de Desenvolvimento Regional bancado pela União, sem especificar de onde sairão os recursos. Como a União é deficitária, e precisa arrecadar valores elevados para cumprir o “arcabouço fiscal”, é certo que os contribuintes vão pagar mais essa conta. A única dúvida, é saber como irão arcar com mais essa fatura.

Existem alternativas. A PEC 46 pode ser um caminho, e outra possibilidade de avanços é procurar corrigir todos os problemas dos impostos atuais, especialmente o ICMS, pela via infraconstitucional, para depois se discutir uma reforma tributária mais ampla do consumo, sem criar ou modificar a natureza dos impostos e as competências federativas.

O texto da PEC apresentado pelo relator tem 29 páginas de citações de artigos, parágrafos e incisos que mesmo os especialistas precisarão de tempo para poder entender e traduzir para os leigos o que efetivamente está escrito, para que todos possam participar das discussões. É preciso, inclusive, avaliar se há necessidade de tantos detalhes serem constitucionalizados, o que pode dificultar eventual mudança que se faça necessária no futuro.

É preciso que toda a sociedade saiba o que está em jogo na aprovação dessa proposta de reforma tributária e dos riscos que sua votação apressada pode representar para o país. Precisa, também, ficar claro para todos, que o que se está discutindo não é apenas uma mudança em um ou mais impostos, mas alterações que podem afetar o equilíbrio do regime federativo, e consequentemente o político.

Os riscos de desorganização da economia são muito sérios, pois se altera a estrutura de preços, se aumenta a burocracia durante a transição, se mantém os problemas inerentes a cada um dos impostos incorporados no IBS, e não se dispõe de dados e informações suficientes para que o Congresso possa votar uma emenda constitucional. 

Parece claro que em uma proposta de reforma que levará oito anos para se concluir para os contribuintes, e cinquenta anos para os entes federativos, despender ao menos 60 dias para análise da PEC não vai mudar a situação do país. Apressar sua votação, no entanto, pode trazer consequências indesejáveis.

 

Marcel Solimeo
Economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/reforma-tributaria-rumo-ao-desconhecido


Prepare a documentação para a matrícula das Escolas Técnicas Estaduais

 

Foto: Roberto Sungi

Candidato convocado em qualquer uma das listas deve efetuar sua matrícula no prazo informado, para ter direito à vaga


Classificação geral do Vestibulinho das Etecs será divulgada em 6 de julho pela internet; como a convocação para matrícula acontece no dia seguinte, é importante que o candidato tenha a documentação em mãos

 

Para evitar imprevistos, o candidato que concorre a uma vaga no Vestibulinho das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) para o segundo semestre de 2023 deve ter atenção aos documentos solicitados para a realização da matrícula. A divulgação da lista de classificação geral, que inclui o resultado das provas de aptidão, será em 6 de julho, a partir das 15 horas, pela internet. A convocação para matrículas acontece um dia depois, por e-mail e SMS, e a documentação deve ser enviada entre os dias 10 e 11 do mesmo mês.

A lista de classificação geral inclui todos os inscritos na Etec ou Classe Descentralizada, para o mesmo curso e período, em ordem decrescente de notas finais. A convocação para matrículas segue o critério de classificação dos candidatos em ordem decrescente de notas, até o preenchimento total das vagas disponíveis.

Próximas datas do calendário

  • 6 de julho, a partir das 15 horas: divulgação da classificação geral e do resultado da prova de aptidão;
  • 7 de julho: primeira convocação para matrículas, por e-mail e SMS;
  • 10 e 11 de julho: matrícula da primeira chamada com envio/apresentação de documentação;

Matrícula

O convocado na primeira chamada deve seguir as orientações enviadas no e-mail para envio dos documentos e efetivação da matrícula, nas datas informadas, desde que não seja feriado municipal na cidade onde unidade está localizada. Se isso ocorrer, a matrícula se dará no próximo dia útil.

Para os cursos presenciais, se o convocado for maior de 16 anos, poderá requerer fazer a matrícula de forma remota, enviando a documentação por e-mail. Outra opção é apresentar os documentos pessoalmente na Etec escolhida para estudo.

Já para os cursos na modalidade online o candidato que integra a lista de convocação deverá acompanhar exclusivamente por e-mail a possível chamada. O envio dos documentos de matrícula, resultado da análise dos documentos encaminhados, recursos ou possível convocação para outras chamadas também serão por e-mail.

O convocado em qualquer uma das listas que não efetuar sua matrícula no prazo informado, perderá o direito à vaga, cabendo à unidade convocar o próximo candidato da lista de classificação.

Documentos necessários para matrícula

Cursos Técnicos de Primeiro Módulo

  • Documento de identidade com foto, dentro da validade. Ex: RG ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;
  • Histórico Escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou declaração de que está matriculado a partir da segunda série do Ensino Médio.

O candidato que utilizar o Sistema de Pontuação Acrescida, pelo item “escolaridade pública”, deverá apresentar a Declaração Escolar de acordo com o modelo disponível no Anexo I da Portaria, ou Histórico Escolar contendo o detalhamento das séries cursadas e o(s) nome(s) da(s) escola(s), comprovando, assim, ter cursado integralmente da 5ª a 8ª série ou do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental em instituições públicas de ensino.

Cadastro-reserva às vagas remanescentes de segundo módulo 

  • Documento de identidade com foto, dentro da validade. Ex: RG ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;
  • Histórico Escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou certificado de que está matriculado no terceiro ano do Ensino Médio ou ainda o Certificado de conclusão do Ensino Médio, expedida por órgão competente, para o candidato que concluiu o Ensino Médio por meio de provas ou exames de certificação de competências ou de avaliação de jovens e adultos, que sejam decorrentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e afins.      

Cursos de Especialização Técnica de Nível Médio       

Documento de identidade com foto, dentro da validade. Ex: RG ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;
  • Histórico Escolar com Certificado de Conclusão de Curso Técnico equivalente conforme lista disponível no site vestibulinhoetec.com.br ou Declaração de Conclusão do Curso Técnico equivalente, documento original, emitida pela escola de origem. Para o curso de Especialização em Gestão de Projetos (EaD – Online), o candidato poderá, se for o caso, fazer upload do certificado de conclusão de um curso do Ensino Superior.        

O cronograma completo do processo seletivo das Etecs pode ser consultado aqui, assim como a Portaria do Vestibulinho e no Manual do Candidato.

 

Centro Paula Souza


A importância da Educação Infantil na formação da criança

 

Por muito tempo as escolas de Educação Infantil foram tidas somente como espaços destinados a receber as crianças para passar o dia enquanto suas famílias trabalhavam. Felizmente esse conceito tem mudado e este primeiro contato com o ensino formal, obrigatório no Brasil apenas a partir dos quatro anos de idade, passou a ser visto com mais atenção.

Temos que comemorar esse importante avanço, já que a Educação Infantil é um marco na vida da criança e os anos iniciais na escola são essenciais para a formação de valiosos aspectos físico, psicológico, intelectual e social. É neste momento que ela sai do seu núcleo familiar, expande o seu círculo de relacionamento para além do pai, da mãe, dos irmãos e parentes próximos e passa a ter uma nova rotina, em que interage com seus pares, vivencia novas situações, conhece e explora o mundo.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, que homologa as diretrizes a serem seguidas pelas escolas de todo o país ao realizar suas atividades durante o período letivo, é neste início da vida escolar que são desenvolvidas habilidades cognitivas, motoras e sociais. Portanto, é uma oportunidade de aprendizado que não pode – e nem deve – ser desperdiçada.

Como a criança depende de apoio e orientação para realizar as diversas tarefas básicas de autocuidado, este primeiro momento do ensino formal entrelaça o cuidar e o educar. E é por meio das experiências de ensino, vivências e ferramentas lúdicas que ela conhece o mundo, adquire diversas habilidades, tem contato com suas potencialidades e amplia aspectos básicos do desenvolvimento de forma organizada e direcionada, sem uma cobrança de aprendizado formal.

Com todos esses campos de experiência, os pequenos ganham inúmeros benefícios ao longo da jornada na Educação Infantil que ajudarão a prepará-los para as próximas fases de suas vidas. Como, por exemplo: contato com a sociedade e seus colegas da mesma idade, desenvolvimento de habilidades motoras essenciais, acompanhamento pedagógico direcionado, identificação de dificuldades e melhor aprendizado a partir das particularidades de cada aluno e preparo para o letramento e a alfabetização.

E é justamente por entendermos a importância desses anos iniciais na educação e formação dos estudantes que nós, da Geekie, acabamos de lançar a Coleção Rios. O novo material didático faz parte do Geekie One e traz uma proposta pedagógica inovadora para a Educação Infantil, visando valorizar essa fase de desenvolvimento, inspirar novas possibilidades de vivências dentro da rotina escolar e trabalhar aprendizagem ativa e significativa. Sempre respeitando a singularidade de cada um, ajudando a criança a conhecer a si e ao mundo ao seu redor e estimulando a imaginação, curiosidade e descoberta.

O nome já diz tudo: assim como as águas fluviais estão sempre em movimento, carregadas de vida e de possibilidades, a proposta do novo material da Coleção Rios é apoiar as escolas e profissionais da educação no direcionamento dos estudantes para que eles possam trilhar seus próprios caminhos rumo ao conhecimento e preparação para o futuro.

Fundada em 2011, a Geekie é uma empresa de educação referência em inovação e pioneirismo no uso da tecnologia. Com foco no Ensino Básico, já alcançamos mais de cinco mil escolas públicas e privadas de todo o país, impactamos cerca de 12 milhões de estudantes.

Eu escolhi estar na educação porque ela nos abre infinitas possibilidades e sigo trabalhando incansavelmente com um time de educadores engajados em contribuir com a transformação que a educação do nosso país tanto precisa. Vamos juntos construir um futuro melhor para nossos estudantes?

 

Camila Karino - CEO da Geekie (www.geekie.com.br), empresa de educação referência em inovação e tecnologia para transformar a educação brasileira. A especialista é psicóloga, Mestre e Doutora em psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), com estágio na Universidade de New Brunswick (Canadá), onde estudou “Igualdade, equidade e eficácia do sistema educacional brasileiro”. Camila é também pesquisadora na área de processos de ensino-aprendizagem e de avaliação e foi coordenadora de avaliações no INEP, vinculado ao MEC.


Dá tempo de investir para aposentadoria depois dos 30?

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Poupar desde cedo é fundamental para uma aposentadoria tranquila


Investir para a aposentadoria é uma decisão que todos devem considerar, especialmente aqueles que já passaram dos 30 anos. Nunca é tarde para começar a pensar no assunto, e, quanto antes começar a poupar, maiores as chances de alcançar os objetivos para essa fase da vida. Existem várias formas possíveis de investimento para garantir uma fonte de renda estável durante a aposentadoria, incluindo a aposentadoria social, a aposentadoria privada e outras formas de investimento.

A aposentadoria social é um sistema previdenciário fornecido pelo governo que oferece benefícios a indivíduos que contribuíram durante sua vida de trabalho. Para tanto, é preciso atingir os requisitos estabelecidos e a idade mínima para receber uma renda mensal vitalícia. No entanto, muitas vezes, a aposentadoria social não é o suficiente para arcar com o estilo de vida visado, e formas complementares entram no jogo.

A aposentadoria privada é uma alternativa viável com diversas opções disponíveis, como planos de pensão oferecidos pelas empresas e planos individuais de aposentadoria. Instituições financeiras podem fazer diversas simulações para que a pessoa comece a investir para o futuro mesmo que já tenha passado dos 30 anos. O planejamento é essencial para garantir qualidade de vida nos anos de aposentadoria.

Especialistas estimam que uma pessoa que está nos 30 anos de vida deve guardar o equivalente a um salário anual. Já quem está nos 40 deve poupar três salários por ano. As pessoas que estão nos 50 precisam guardar seis salários anuais, enquanto as que estão nos 60, nove. Começar cedo é um trunfo, já que consegue poupar por muitos anos antes de se aposentar.

É importante buscar como viver de renda mesmo que sejam outros tipos de investimento que não a aposentadoria social ou privada. Existem diversas opções, como o investimento em ações, títulos e fundos de investimento. O ideal é passar por uma consultoria para entender que tipo de investimento se adequa mais aos objetivos de vida. Um bom planejamento ajuda a garantir uma renda suficiente para realizar sonhos e manter o padrão desejado.

Outros optam pelo investimento em imóveis e renda através do aluguel. Isso pode gerar uma renda estável, mas demanda também preocupações em manter os inquilinos e ter que lidar com a manutenção do imóvel. É uma renda passiva regular e com potencial de valorização ao longo dos anos. Ao mesmo tempo, pode ser difícil vendê-lo, caso precise de dinheiro rapidamente.

Já outros preferem usar os anos de aposentadoria para empreender e gerar uma renda extra dessa forma. Considerar abrir o próprio negócio pode ser uma maneira de gerar renda durante a aposentadoria. É uma forma de colocar a energia em paixões e oportunidades de mercado, mas demanda trabalho e é para aqueles que preferem continuar ativos na aposentadoria.


Lixo digital representa 52% dos dados armazenados no mundo

Movimento Circular aponta que a higiene digital e o uso inteligente de informações digitalizadas são fundamentais para corporações e usuários de internet


Guardar e-mails e outros dados digitais sem necessidade pode ser prejudicial ao meio ambiente. O lixo digital responde por 52% das informações armazenadas em todo o mundo, segundo a Veritas Technologies. A empresa estima que 6,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) foram lançadas na atmosfera em 2020 com o armazenamento de lixo digital, informações esquecidas e desconhecidas até mesmo pelos responsáveis por gerenciá-las. Se não houver mudança de hábitos, conforme a Veritas, a quantidade de dados armazenados no mundo vai aumentar mais de quatro vezes, de 33 Zettabytes (ZB) em 2018 para 175 ZB em 2025.  

“Maus hábitos digitais, como guardar e-mails antigos, conversas de bate-papo e arquivos repetidos na nuvem, precisam ser repensados”, afirma o coordenador pedagógico do Movimento Circular, Edson Grandisoli. Segundo ele, a mudança de hábitos é fundamental para reduzir o lixo digital e o consumo de energia necessária para manter esses dados sem utilidade disponíveis. Ao mesmo tempo em que a digitalização é consequência do desenvolvimento empresarial e tecnológico, seu gerenciamento racional também é parte da solução para a mudança climática, conforme Grandisoli.  

De acordo com o Instituto McKinsey, os usuários comuns são os que mais contribuem com a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, com seus notebooks, tablets, smartphones e impressoras, e geram até duas vezes mais carbono globalmente do que os data centers específicos de empresas. 

A pesquisa State of Dark Data, feita com líderes empresariais, mostra que a digitalização é fundamental para as organizações, que continuarão investindo em tecnologias da informação. Segundo o levantamento, 71% dos entrevistados acreditam que os dados vão se tornar mais valiosos nos próximos 10 anos e 88% dizem que o mundo está migrando da era do Big Data para a era dos resultados baseados em dados. No entanto, para 85% deles, o uso adequado da Inteligência Artificial requer um gerenciamento de dados bem sucedido para evitar o lixo digital. 

Grandisoli afirma que a higiene digital e o uso inteligente de dados digitalizados atendem às grandes corporações e também aos usuários de internet. “Deve ser prioridade para todos. Não faz sentido manter armazenadas informações obsoletas, que não são utilizadas e que as pessoas sequer se lembram de tê-las armazenadas. A economia circular passa também pelo descarte correto do lixo digital, para que possamos reduzir os impactos da mudança climática nesse importante setor econômico, o da tecnologia”, afirma.  

O coordenador pedagógico do Movimento Circular dá algumas dicas para manter a vida digital em ordem, como cancelar a assinatura de todos os e-mails que não são lidos; enviar arquivos por links que expiram, no lugar de anexos; verificar periodicamente e-mails e outras informações que podem ser descartadas e usar aplicativos para liberar espaço no celular e na nuvem. “Há muitos aplicativos que descobrem memes, arquivos repetidos e outras informações inúteis que não precisam ser guardadas. Para quem consegue, a dica de ouro é valorizar o diálogo presencial em vez de mandar mensagem”, diz Grandisoli.

 

Movimento Circular
 https://movimentocircular.io/
Instagram: @_movimentocircular


Realidade virtual e aumentada: quais são as possibilidades para o futuro?

Percebemos um avanço cada vez mais rápido nas tendências tecnológicas. Há muitas empresas utilizando ferramentas que proporcionam experiências imersivas, seja na indústria, educação ou na área da saúde, para visualizar os processos ou testar produtos antes de criar algo no mundo real. O mercado de realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA) contribui para a realização dessas atividades e tem movimentado bilhões nos últimos anos, ainda mais com o interesse do público pelo metaverso.

Apesar de parecer ter a mesma função, essas tecnologias possuem objetivos diferentes. A realidade aumentada é uma tecnologia interativa que integra elementos virtuais no mundo real, utilizando elementos digitais como dados, imagens e sons, geralmente por meio de câmeras e sensores de movimento. Dessa forma, esse recurso consegue sobrepor alguns elementos e auxiliar na experiência dos usuários em lojas virtuais, jogos ou redes sociais.

Já a realidade virtual tem como objetivo inserir os usuários em ambientes virtuais, criados por meio de um sistema computacional, permitindo uma experiência de imersão completa. Essa experiência pode ser simulada ou muito semelhante ao mundo real, sem ou com interação, muitas vezes tridimensional e multissensorial. Para isso, são utilizados headsets que possibilitam essa imersão no ambiente. Com o consumo cada vez mais voltado para o ambiente virtual, a estimativa é de que as vendas mundiais de headsets de realidade virtual aumentem cerca de 28 milhões em 2025, de acordo com uma estimativa da empresa IDC.

Segundo o relatório Worldwide Augmented and Virtual Reality Spending Guide da IDC, os gastos mundiais com realidade aumentada e realidade virtual devem chegar a US$ 50,9 bilhões em 2026. Entre os setores que a IDC prevê investimentos nessas tecnologias estão manufatura, saúde, serviços profissionais, educação, varejo, telecomunicações, governos e serviços públicos. Já uma pesquisa publicada no site Statista prevê que o mercado dessas tecnologias deve atingir a marca de US$ 250 bilhões em 2028.

Com as diversas aplicações focadas em IA generativa, sendo cada vez mais aprimorados, ficará mais fácil para qualquer pessoa criar simulações e ambientes interativos em 3D no metaverso. Isso porque essa tecnologia possibilitará a criação de cenários virtuais fotorrealistas, além de avatares que tenham alguma semelhança com o usuário.

Sem dúvidas, essa tecnologia pode impactar positivamente setores como os citados anteriormente e as possibilidades para as aplicações são inúmeras. Na indústria, por exemplo, esses recursos são utilizados em digital twins, ou gêmeos digitais, que são representações de fábricas no ambiente virtual. Isso contribui para manutenção preditiva, identificação de melhorias, otimização dos processos, tornando todo o trabalho mais eficiente e até impactando no orçamento da empresa.

No Reino Unido, duas equipes de engenharia da Hyperbat, maior fabricante independente de baterias para veículos elétricos da região, utilizam tecnologia de RV habilitada por 5G para colaboração, mesmo estando há uma distância de cerca de 112km. Com as sessões colaborativas feitas nesse formato, os engenheiros conseguem identificar os erros e corrigi-los, fazendo com que o processo de design da bateria seja mais econômico.

Além de manufatura, a cultura e o entretenimento também utilizam essas tecnologias, como é o caso de bibliotecas e museus que adotam exposições imersivas com projeções de ambientes reais, imaginários, históricos ou até mesmo extintos. Utilizando dispositivos como tablets, headsets, smartphones o público consegue manipular objetos digitais e explorar esses recursos de forma mais divertida.

Outro mercado que tem inserido essas realidades é o varejo. Diversas marcas utilizam esse recurso em ações de marketing e para melhorar a experiência de compra dos consumidores. Por meio de aplicativos há possibilidade de testar produtos utilizando reconhecimento facial, já os espelhos virtuais ou provadores digitais permitem que o cliente identifique o tamanho ideal da roupa. Além da comodidade de não precisar se deslocar até as lojas, isso facilita para o mercado identificar as características do consumidor e fazer sugestões mais assertivas.

Com o investimento das empresas de diversos setores nessas tecnologias, acredito que teremos uma constante evolução no uso da realidade virtual e aumentada nos próximos anos. Estamos em um período em que as inovações estão se formando rapidamente, a tendência é que esse recurso seja aprimorado cada vez mais para acompanhar o ritmo acelerado das novas tecnologias.

 


Marcio Aguiar diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina
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A relevância do ESG na indústria do saneamento

Promovendo a sustentabilidade ambiental, social e governança corporativa

 

O setor de saneamento desempenha um papel fundamental na preservação e melhoria da qualidade de vida das comunidades, ao fornecer serviços essenciais de abastecimento de água e tratamento de esgoto. No entanto, as questões relacionadas à sustentabilidade e responsabilidade corporativa estão se tornando cada vez mais relevantes no contexto atual. 

A indústria do saneamento tem uma responsabilidade vital na preservação e conservação dos recursos hídricos, bem como na promoção da saúde pública e do bem-estar das comunidades. Contudo, a pressão crescente sobre os recursos naturais, os desafios relacionados às mudanças climáticas e a necessidade de lidar com questões sociais complexas exigem uma abordagem mais holística e sustentável para o setor. Nesse contexto, o ESG surge como um conjunto de diretrizes e práticas que podem ajudar as empresas de saneamento a enfrentar esses desafios de maneira eficaz. 

A dimensão ambiental do ESG enfatiza a importância da conservação e uso responsável dos recursos naturais. Na indústria do saneamento, isso significa adotar práticas que reduzam o consumo de água, minimizem a poluição, promovam a reciclagem de resíduos e adotem fontes de energia limpa. Além disso, a implementação de tecnologias avançadas de tratamento de água e esgoto pode reduzir os impactos negativos no meio ambiente e melhorar a eficiência operacional. 

No quesito social da abordagem são considerados os impactos das operações da empresa sobre as comunidades locais e as partes interessadas envolvidas. Na indústria do saneamento, isso inclui garantir o acesso equitativo aos serviços de água e saneamento, promover a conscientização sobre a importância da higiene e saúde pública, engajar-se com as partes interessadas e ouvir suas preocupações, além de oferecer oportunidades de emprego e treinamento para as comunidades locais. 

Já a relação de governança corporativa do ESG diz respeito à adoção de práticas transparentes, éticas e responsáveis no âmbito empresarial. No setor de saneamento, isso envolve garantir a conformidade com as regulamentações, a transparência na divulgação de informações, estabelecer políticas e procedimentos claros para a tomada de decisões, bem como a implementação de práticas anticorrupção e de gestão de riscos. 

Os benefícios do ESG na indústria do saneamento, em suma, se constituem em  melhorias da eficiência operacional e redução de custos a longo prazo por meio da adoção de tecnologias inovadoras e sustentáveis; o fortalecimento da reputação e imagem da empresa perante os investidores, clientes e comunidades; e a atração de investimentos responsáveis e de longo prazo. Este último, por sinal, é consequência de um trabalho de excelência que, muito além de resultados financeiros para a companhia, é um reconhecimento de práticas coerentes com toda a cadeia. 

 

Francisco Carlos Oliver - engenheiro e diretor técnico e comercial da Fluid Feeder, empresa 100% nacional e certificada pelo ISO 9001:2015, que atua no fornecimento de equipamentos para tratamento de água e efluentes, com soluções de alta tecnologia para medição, transferência e dosagem de produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos. fluidfeeder.com.br


Número de crianças alfabetizadas no segundo ano do ensino fundamental cai para 41% no estado de São Paulo

Pedagoga e diretora da Petit Kids Cultural Center, Fernanda King afirma que o processo de alfabetização começa já no primeiro ano de idade e que os pais devem estar atentos aos marcos de desenvolvimento


O número de crianças alfabetizadas no segundo ano do ensino fundamental no estado de São Paulo caiu 19 pontos percentuais em 2021, em relação a 2019, antes do início da pandemia. Em 2019, 60% das crianças do segundo ano sabiam ler e escrever, índice que foi reduzido para 41% em 2021, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC). A queda deixou a educação paulista distante da diretriz da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de que a alfabetização das crianças deve ocorrer até o segundo ano do ensino fundamental, com o objetivo de garantir o direito fundamental de aprender a ler e escrever. 

O baixo letramento apontado pela pesquisa em todo o País acendeu o alerta no Ministério da Educação, que lançou este mês o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, para subsidiar ações dos estados e municípios que promovam a alfabetização das crianças. São Paulo aderiu ao programa. O investimento previsto será de R$ 1 bilhão este ano e R$ 2 bilhões nos próximos três anos, conforme o MEC. O objetivo do pacto nacional é garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao fim do 2º ano do ensino fundamental. No Brasil, a média de alfabetização em 2021 foi de 43,6%.  

Uma criança alfabetizada nessa faixa etária é capaz de ler pequenos textos, formados por frases curtas e localizar informações; fazer interpretações básicas a partir da articulação entre texto verbal e não verbal, como em tirinhas e histórias em quadrinhos; e escrever, mesmo com desvios ortográficos, textos da vida cotidiana para uma comunicação simples, como convites e lembretes.  

A falta de alfabetização na idade certa tem consequências por toda a vida, como aumento da evasão, da reprovação e da desistência da criança de aprender. Segundo o MEC, 11,4% dos brasileiros em 2021 eram analfabetos funcionais, pessoas com 15 ou mais anos que não sabem ler, escrever ou possuem menos de cinco anos de escolaridade. Embora o letramento comece a partir dos 5 ou 6 anos nas escolas, a pedagoga e diretora da Petit Kids Cultural Center, Fernanda King, com pós-graduação em Desenvolvimento Infantil, afirma que o processo de alfabetização tem início bem antes, já no primeiro ano de idade. 

 

Atrasos 

Fernanda explica que o atraso na alfabetização começa quando a criança tem 1 ou 2 anos de idade. “É preciso ler para essa criança, incentivar o letramento. Identificar as letras da marca do biscoito que ela gosta. Com 4 anos a criança tem que identificar o próprio nome. O desenvolvimento cognitivo e motor estão relacionados. Há marcos de desenvolvimento. Espera-se que a criança ande até um ano e meio e forme pequenas frases com 2 anos, por exemplo. Exceções devem ser observadas com atenção”, explica.  

No pós-pandemia, de acordo com a educadora infantil, há muitas crianças com atraso na fala porque ficaram em casa, só com adultos e com altíssima exposição às telas, tevês, smartphones e tablets, que atrasam a fala e causam ansiedade. “Quem não fala bem não escreve bem. A criança primeiramente precisa compreender a fala. Ela deve falar com clareza aos 5 anos de idade, não pode mais trocar os fonemas”, comenta. Fernanda aponta que a criança terá dificuldade de escrever aos 6 ou 7 anos se não passar por todo o processo de aprendizado, pulando etapas. 

A educadora infantil diz que a criança deve estar alfabetizada aos 7 anos, precisa saber as palavras básicas, com coerência. Para isso, os pais devem investir na educação desde cedo. “Não adianta deixar a criança em casa, sem estímulo correto, não apenas afetivo, mas pedagógico também”, explica. Ela lembra que muitos estudos comprovam que frequentar a educação infantil reduz gravidez na adolescência, melhora índices de emprego e de ingresso na faculdade, além de evitar a evasão escolar.  

“Se a criança não aprender a ler com 6 anos ou 7 anos, não vai conseguir bom desempenho em nenhuma das outras disciplinas, como geografia, matemática. Ela desanima e sai da escola antes. É uma reação em cadeia, aprender a andar, falar, ler e escrever. Todo um processo que tem que seguir a etapas sem serem puladas. Se você deixa a criança sem estímulo na primeira infância, isso vai se refletir até na faculdade, que provavelmente ela não vai fazer, porque vai desistir”, afirma Fernanda. 

 

Tabus 

A educadora diz que ainda há tabus sobre os bebês frequentarem escolas, mas sinaliza que isso é fundamental para o desenvolvimento em todas as fases da vida. Segundo ela, restringir o acesso das crianças pequenas a uma educação de qualidade traz consequências que não podem ser revertidas mais tarde. “Infelizmente, no Brasil, poucas pessoas entendem de primeiríssima infância. De 0 a 3 anos os bebês têm plasticidade neuronal. Os pais não podem esperar até 6 anos para então buscar soluções para problemas que deveriam ter sido detectados muito antes”, alega. 

De acordo com a educadora infantil, após os 3 anos fica bem mais difícil reverter dificuldades. “Não é possível recuperar depois”, afirma. Apesar dessa limitação, ela cita que hoje já há profissionais capacitados para lidar com crianças pequenas, como psicólogos e fonoaudiólogos que atendem bebês com dificuldades no desenvolvimento. Fernanda aponta que o atendimento correto feito na idade certa faz toda a diferença para o desenvolvimento integral das crianças.   

“Chegam crianças aqui na Petit Kids que já passaram dois anos em casa, o que já é tarde. Cedo para mim são quatro ou cinco meses. Com poucos meses já ensinamos o bebê a comer corretamente, por exemplo. Uma criança de 2 anos que come mal dificilmente vai mudar de hábitos”, alega a educadora infantil. Ela lembra que, quando fica muito tempo em casa, a criança é exposta a telas desde muito cedo. A Organização Mundial de Saúde recomenda que crianças menores de 2 anos não tenham nenhum contato com telas. “O uso excessivo causa ansiedade mesmo nos bebês, pode viciar e ter consequências como atraso na fala”, explica.  

Segundo Fernanda, na Petit Kids as crianças são acompanhadas individualmente e, a cada semestre, a escola entrega aos pais todos os trabalhos desenvolvidos com o aluno e um relatório sobre o desenvolvimento. O centro cultural infantil leva em conta o perfil da criança e da família. A escola tem 170 crianças matriculadas, de 0 a 6 anos. 

 

Petit Kids Cultural Center
Instagram: @escolapetitkids


Um pinguim no deserto: Busque seu reconhecimento no local de trabalho

O Oscar vai para… Ops, aparentemente ninguém: A busca invisível pelo reconhecimento no trabalho


Era uma vez, um pinguim que se viu no meio de um deserto. Não me pergunte como ele foi parar lá, isso é uma história para outro dia. Talvez ele tenha seguido as instruções erradas no GPS. A questão é, ele estava lá, usando sua gravata borboleta, em um lugar onde a habilidade de deslizar sobre a barriga na neve não era muito útil.

Assim é você, caro amigo, trabalhando duro, fazendo relatórios, atendendo ligações, equilibrando prazos e ainda tentando se lembrar se deixou o gato trancado para fora de casa. Você é o pinguim no deserto, um profissional exemplar, mas às vezes se sentindo fora de lugar, em um ambiente onde suas habilidades únicas e contribuições parecem invisíveis.

E como é frustrante, não é mesmo? Você batalha, investe seu tempo e esforço, faz malabarismos com o café e o teclado – tudo para que seu trabalho seja apreciado. Mas o reconhecimento no local de trabalho parece ser uma lenda urbana, como o monstro do Lago Ness ou a dieta que começa na segunda-feira.

Então, o que fazer com essa frustração? Você poderia enviar um e-mail para o RH com o assunto “SOS: Pinguim Derretendo no Deserto”. Ou talvez, encher o escritório de Post-its coloridos com frases motivacionais – “Eu sou importante”, “Minhas contribuições importam”, “Sou melhor que a cafeteira quebrada”.

Mas, antes de chegarmos a medidas tão drásticas, talvez existam outras estratégias que possamos explorar. Aqui estão três sugestões:

1. Comunique-se: Lembre-se de que seus colegas e chefes não são videntes. Se você sente que seu trabalho não está sendo reconhecido, fale sobre isso. Marque uma reunião e expresse suas preocupações de forma profissional e objetiva.

2. Seja proativo: Tome a iniciativa de mostrar seu trabalho. Não espere que os outros venham até você. Seja como um pavão, abra suas penas coloridas e mostre a todos o quão incrível você é!

3. Reconheça os outros: Um ambiente de trabalho onde o reconhecimento é comum começa com você. Quando você começa a reconhecer os outros, eles provavelmente farão o mesmo.

Então, caro pinguim, não se sinta derrotado pelo calor do deserto. Lembre-se de que você é um pinguim com uma gravata borboleta – ou seja, você é incrível! Mesmo que nem sempre receba o reconhecimento que merece, suas contribuições são valiosas. E, ao adotar uma comunicação eficaz, pró-atividade e o hábito de reconhecer os outros, logo você poderá transformar esse deserto em um lugar um pouco mais parecido com o lar.

E lembre-se: se tudo mais falhar, há sempre os Post-its coloridos.

 

Francisco Carlos
CEO Mundo RH
Mundo RH


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