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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

As razões do câncer de intestino afetar cada vez mais pessoas com menos de 50 anos de idade

Para a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), falta campanha nacional de prevenção; Cerca de 30% dos casos podem ser evitados por meio do rastreio, que favorece a cura de doenças como a da Preta Gil 

 

Diagnosticado nos estágios iniciais, o câncer tem boas possibilidades de cura. Casos de cânceres de intestino ou colorretais, como o da Preta Gil, diagnosticada recentemente, e dos craques Pelé e Roberto Dinamite, que morreram por complicações da doença, podem ser prevenidos. Na maioria das vezes, o câncer do intestino se desenvolve a partir de pólipos, que são lesões benignas que crescem na parede do intestino. Significa dizer que com a retirada do pólipo, evita-se que se torne um câncer. O cuidado maior é quando são detectados pólipos adenomatosos (adenomas), pois estes podem se tornar um câncer. “A grande verdade é que falta uma campanha nacional de prevenção ao câncer de intestino”, diz o Dr. Clóvis Klock, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).

No geral, recomenda-se que a colonoscopia, exame de imagem que auxilia a detectar o câncer de intestino, seja realizada a partir dos 50 anos, idade em que há maior propensão de incidência da doença. Porém, casos como da Preta Gil, de 48 anos, evidencia que essa indicação deve começar antes, dependendo do histórico do paciente. “A indicação do rastreamento precoce, por meio da colonoscopia antes dos 50 anos, depende da história pregressa familiar. Por isso, é importante conversar com o médico gastroenterologista para a melhor indicação”, explica o Dr. Klock. 

Os exames de rastreamento, recomendados para todas as pessoas a partir de 50 anos, incluem o de sangue oculto nas fezes e, em caso positivo, a colonoscopia, que, na mostra de algo suspeito, permite aos médicos fazer biópsia já durante a sua realização. “Dependendo desses resultados, uma amostra é enviada para o médico patologista, que é quem faz a análise da biópsia e o diagnóstico – se é mesmo um câncer, de que tipo é o tumor. O diagnóstico é fundamental para a definição do tratamento”, diz Dr. Klock. 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de intestino está entre os mais comuns, atrás apenas dos cânceres de pele não melanoma, de mama e de próstata, surgindo por volta dos 50 anos de idade.

 

Vida mais saudável e os exames de rastreio

Cerca de 30% de todos os cânceres de intestino (cânceres colorretais) são causados por fatores como o baixo consumo de fibras alimentares, atividade física insuficiente, consumo de carne processada e de carne vermelha acima do recomendado (até 500 gramas por semana), de bebidas alcoólicas e excesso de peso. Assim, boa alimentação, atividade física e evitar álcool ajudam a evitá-lo.

A campanha de saúde de janeiro, identificada pelo laço branco, tem tudo a ver para evitar as mais variadas doenças. Afinal, “mente sã em corpo são”, diz a antiga máxima. Ou seja, movimentar-se, sair do sedentarismo, evitar alimentos ultraprocessados, ter boa noite de sono, fazer caminhadas em áreas verdes e evitar a poluição ambiental das cidades.

O Dr. Klock ainda ressalta que, se o câncer já teve início, o médico patologista é um importante aliado no diagnóstico, pois ele é o responsável pelo laudo da biópsia que traz as indicações de possíveis tratamentos. “A demora no diagnóstico correto permite que o câncer cresça, podendo comprimir e invadir outros órgãos sadios na região do corpo”, diz ele. Outro cenário é quando as células cancerosas se desprendem e se espalham no sangue e/ou vasos linfáticos e nesse caso o câncer migra para outros órgãos, como fígado, pulmão e ossos. “Por isso, lembro da importância do acesso aos exames pela rede pública de saúde”, alerta o presidente da SBP.


Os principais sintomas

No início, o câncer de intestino se desenvolve sem sintomas. Por isso, é necessário ficar atento aos sintomas de constipação frequentes que devem ser investigados, já que o contato prolongado das fezes com as paredes do cólon e do reto aumenta as chances da incidência deste tipo de câncer. Pessoas com pólipos (crescimento de tecido nas paredes colorretais) no intestino devem fazer acompanhamento com regularidade.

Outros sintomas, também presentes em outras doenças são: mudança nos hábitos intestinais sem motivo aparente; recorrência de diarreia ou prisão de ventre; sangue nas fezes; evacuações dolorosas; gases frequentes; desconforto gástrico; perda de peso sem motivo e cansaço constante. Na dúvida, procure um médico.

  

Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) 

 

Saiba tudo sobre viroses em crianças

Foto: Wynitow Butenas/Hospital Pequeno Príncipe
Hospital Pequeno Príncipe chama atenção de famílias para quadros virais comuns durante o verão

 

Durante o verão, é bastante comum que a maioria das crianças com febre, diarreia, náuseas e vômitos seja diagnosticada com virose. Para muitos pais e responsáveis, esse diagnóstico pode representar uma incógnita, mas os quadros virais merecem atenção. Se não tratados, os casos podem gerar complicações como desidratação, fraqueza e taquicardia ou até uma condição mais grave. O rotavírus, por exemplo, é responsável por 200 mil mortes de crianças todos os anos no mundo, de acordo com uma pesquisa que contou com a participação da Fiocruz.

Por isso, o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Hospital Pequeno Príncipe, responde às principais dúvidas sobre o tema e dá recomendações de como as famílias podem prevenir os quadros virais nesta época do ano.  


O que são viroses?

Viroses são todas as doenças causadas por diferentes vírus, sendo que os mais comuns são os respiratórios, gastrointestinais e os que causam infecções na pele, como o adenovírus, o rotavírus e o vírus sincicial respiratório. “É importante estar atento à presença da febre, pois em quadros virais, quando controlada, a criança em geral fica bem”, explica o infectologista.


Quais são os sintomas?

Os sintomas podem variar conforme o vírus. Em quadros respiratórios, a criança apresenta coriza, tosse seca e febre baixa. Nos quadros gastrointestinais, os sintomas mais comuns são náusea, vômito e diarreia que não tem presença de sangue. Já nos quadros de infecção da pele, os principais sinais são lesões avermelhadas por todo o corpo.


As viroses acontecem mais nesta época do ano?

Victor Horácio explica que as viroses ainda acontecem com mais frequência nesta época do ano, mas que a pandemia alterou o cenário. “Durante pós-pandemia que estamos vivendo, não existe mais uma sazonalidade dos vírus como tínhamos antes do coronavírus. Agora, esses vírus podem circular o ano todo sem ter preferência pelo inverno ou verão especificamente”, diz.


Como ocorre o contágio?

A causa mais frequente das viroses é a contaminação cruzada, ou seja, o contato de uma pessoa saudável com uma pessoa que está com um vírus. Porém o contágio também pode acontecer pela ingestão de água ou alimentos contaminados, assim como pela falta da higienização correta das mãos.


Quais são os tratamentos para virose?

Os tratamentos dos quadros virais variam conforme os sintomas. “Quando o paciente está com febre, por exemplo, o pediatra vai indicar um medicamento para controlar a febre, assim como nos casos de vômito, dores e tosse. Quando não conseguir controlar esses sintomas em casa, o indicado é procurar um pronto-atendimento”, finaliza. 


Confira alguns cuidados para evitar os quadros de viroses:

- manter uma alimentação saudável e consumir alimentos de boa procedência;

- beber água filtrada;

- evitar ambientes fechados;

- deixar a carteira de vacinação em dia;

- não ter contato com pessoas doentes;

- praticar atividades físicas.

 

Janeiro Branco: a vida pede equilíbrio

Freepik
Hospital Sapiranga incentiva o olhar para si e o autocuidado no mês que é dedicado à saúde mental


A campanha do Janeiro Branco tem como tema, em 2023, "A vida pede equilíbrio". O Hospital Sapiranga participa do movimento social que tem como objetivo chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, das sociedades e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental dos seres humanos. A psicóloga do Hospital Sapiranga, Viviana Blume, salienta algumas atitudes importantes.

"Primeiro, precisamos reconhecer nossas potencialidades e fragilidades. Com isso, vamos investir mais tempo com coisas e pessoas que nos fazem bem como ouvir uma boa música, fazer caminhadas, praticar exercícios físicos e ter mais tempo para familiares e amigos”, afirma.

Uma dica de ouro é respeitar e amar quem nós somos praticando o autocuidado.

“Devemos sempre prestar atenção ao que sentimos, ao que queremos e ao que precisamos. Olhar para si é um sinal de amor. Por isso não esqueça: a vida pede equilíbrio. Cuide da sua saúde mental e emocional o ano inteiro, começando agora por janeiro” finaliza Viviana.

A escolha do mês de janeiro não é por acaso. Por ser o primeiro mês do ano, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, dos sentidos que possuem, dos passados que viveram e dos objetivos que desejam alcançar no ano que se inicia. Janeiro é uma espécie de portal entre ciclos que se fecham e ciclos que se abrem nas vidas de todos nós. A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.

 

Marcelo Matusiak

 

Nova forma de analisar a poluição por microplástico pode facilitar a avaliação dos impactos ambientais

Microplásticos separados em amostra de sedimento na represa de Guarapiranga, na Região Metropolitana de São Paulo. É possível observar diferenças de tamanho entre as partículas (foto: Cristiano R. Gerolin/Unifesp)

 

Considerada um dos desafios ambientais de crescimento mais rápido no mundo, a poluição por plásticos entrou com mais força na agenda científica na última década. Essas pesquisas avançaram, mas ainda enfrentam uma série de desafios, como a comparabilidade de resultados, principalmente quando se trata de microplásticos.

Não há, por exemplo, uma padronização metodológica para coleta e análise das amostras. A maioria dos estudos traz conclusões com base no número de partículas como se fossem ambientalmente equivalentes, independentemente de seu tamanho, volume, massa ou área de superfície. Visando contribuir com o avanço desse debate, um trio de pesquisadores brasileiros publicou um artigo na revista Environmental Science and Pollution Research propondo um novo olhar.

Usando uma abordagem teórica, os cientistas defendem que a inclusão desses atributos morfológicos nos itens analisados pode revelar diferenças significativas nas apurações das amostras de microplásticos. Inicialmente vistas como equivalentes, pelo número de partículas, elas seriam, na verdade, diferentes em tamanho ou volume, causando impactos e poluição de formas diversas ao meio ambiente.

Os microplásticos (MPs) são polímeros artificiais entre 0,001 e 5 milímetros de comprimento (ou entre 1 e 5 mil micrômetros - μm) encontrados em todos os tipos de ambientes. No Brasil, ainda há poucos estudos publicados sobre poluição por MPs, especialmente em áreas aquáticas continentais.

“A maior parte dos trabalhos sobre microplásticos reporta o número de partículas pela unidade da amostra adotada, podendo ser volume, em caso de água; massa, quando a análise envolve solo e sedimento; ou indivíduo, ao tratar de biota. Trabalhamos com microplásticos em laboratório há alguns anos e vimos que o tamanho é importante sim e faz diferença. Passamos a medir o tamanho das partículas das nossas amostras. Detectamos que havia algumas amostras com número parecido de partículas de MPs, mas, como os tamanhos dessas partículas eram bastante variáveis entre si, percebemos que tais amostras tinham níveis de poluição plástica bastante diferentes ao estimar a massa e o volume dos MPs”, explica à Agência FAPESP o professor do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Décio Semensatto, autor correspondente do artigo.

Ele assina o trabalho juntamente com a professora Geórgia Labuto e com Cristiano Gerolin, ambos da Unifesp.

O pesquisador diz que seu grupo está finalizando um artigo sobre a represa de Guarapiranga, um reservatório para abastecimento de água na divisa entre os municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu. “Coletamos amostras nas estações chuvosa e de seca. Percebemos que uma estação tem mais plástico do que outra em número de partículas, mas a diferença é ainda maior quando avaliamos a massa e o volume total de plástico em cada amostra. Usar apenas o parâmetro do número de partículas é expressar uma dimensão restrita dessa questão e ignorar que partículas de tamanhos diferentes provocam efeitos também diversos nos ecossistemas”, afirma.

Semensatto recebe apoio da FAPESP por meio do projeto Microplásticos em água e sedimentos no estuário do Rio Amazonas, no qual os cientistas estão abordando a presença de MPs no baixo estuário do rio e o papel deles como vetores de metais em ambientes aquáticos. Estão sendo analisadas 52 amostras de água e 12 de sedimento, coletadas entre dezembro de 2021 e julho de 2022 nos arredores de Macapá (AP).


As comparações

No artigo agora publicado, os pesquisadores utilizaram sete amostras com cem partículas de microplásticos, o que as tornariam equivalentes, ou seja, no mesmo nível de poluição. No entanto, ao fazer as comparações, apontam as diferenças.

Em uma das amostras, por exemplo, os MPs eram maiores em volume, massa e área de superfície específica, consequentemente apresentando mais plástico do que as outras. E ainda mais suscetível de originar um maior número de partes menores por danos causados pela degradação física e química.

Em outra comparação, usaram amostras com cem e dez partículas de microplásticos, respectivamente. O resultado: se apenas o número de partículas fosse considerado, a conclusão seria de que a primeira tem dez vezes mais plástico do que a segunda. No entanto, ambas apresentaram a mesma massa global e volume de plástico, mas o tamanho da partícula e a área de superfície específica eram maiores na primeira.

Outro ponto destacado pelo grupo é a forma da partícula dos microplásticos, que pode ter influência sobre os atributos morfológicos. Amostras com fibras resultaram em menor volume, massa e área de superfície do que outras formas.

“Exploramos nesse artigo também um dado sobre a área superficial específica, muito relevante principalmente quando se estuda o microplástico como transportador de outros poluentes, entre eles metais ou fármacos. O tamanho da partícula vai interferir na área superficial específica disponível para adsorção desses poluentes. Além disso, os plásticos também servem como substrato para organismos, o que chamamos de plastisfera, e podem atuar como dispersores desses organismos para outros ambientes, com consequências no campo da saúde global”, completa Semensatto.

O termo vem do inglês plastisphere, usado para se referir a comunidades que evoluíram para viver em ambientes plásticos feitos pelo homem. Esse ecossistema é diversificado, incluindo fungos, bactérias, algas e vírus.

“Entendendo o volume das partículas, a massa delas, a área superficial específica, podemos compreender melhor o contexto do microplástico como poluente e transportador de outros agentes responsáveis por poluição, inclusive microrganismos. Quando incorporamos outros atributos às amostras, vemos novas possibilidades e ampliamos a comparabilidade entre os resultados”, diz.


Cenário

A produção global de plástico subiu de 2 milhões de toneladas em 1950 para 348 milhões em 2017, tornando-se uma indústria avaliada em US$ 522,6 bilhões. Estima-se que esse número vá duplicar até 2040, segundo relatório da organização não governamental Pew Charitable Trusts feito em parceria com as universidades Oxford e Leeds (no Reino Unido), além de outras entidades.

Os impactos da produção do plástico e da poluição derivada desse material envolvem desde danos à saúde humana até o aumento das emissões de gases de efeito estufa e os riscos de ingestão e acidentes para mais de 800 espécies marinhas e costeiras, já que aproximadamente 11 milhões de toneladas de resíduos plásticos entram nos oceanos anualmente.

Em 2022, 175 nações reunidas na Assembleia das Nações Unidas (ONU) para o Meio Ambiente aprovaram uma resolução histórica que visa estabelecer um acordo internacional juridicamente vinculante até 2024 para acabar com a poluição global por plásticos. Foi criado também um Comitê Intergovernamental de Negociação, cuja primeira reunião terminou em 2 de dezembro.

“Esse trabalho pretende contribuir com o esforço da academia de definir rotinas e aspectos metodológicos de uma forma cada vez mais precisa. Nosso artigo propõe um debate para a comunidade acadêmica. É uma proposta que está aberta a outros olhares. Convidamos cientistas a também medir as partículas e relatar todos os atributos morfológicos para estimular o debate sobre seu significado ambiental”, conclui Semensatto.

Nesse contexto, um grupo da Unifesp ligado ao pesquisador está trabalhando juntamente com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para definir protocolos de coleta e processamento de análise de amostras de água da região costeira do Estado com foco em microplásticos.

A ideia é buscar uma forma de comparar os resultados para, talvez no futuro, introduzir o microplástico no monitoramento ambiental de forma contínua, o que ainda não existe em São Paulo. Esse projeto está sendo desenvolvido no âmbito da Rede Hydropoll www.hydropoll.org, que reúne pesquisadores de várias instituições que atuam em torno da poluição de recursos hídricos.

O artigo The importance of integrating morphological attributes of microplastics: a theoretical discussion to assess environmental impacts pode ser lido em: https://link.springer.com/article/10.1007/s11356-022-24567-4. 



Luciana Constantino
Agência FAPESP 

Samsung Ocean abre agenda de aulas gratuitas para capacitação tecnológica

Programação mensal inicia 2023 com 28 atividades ministradas por educadores das universidades parceiras; alunos de Manaus contam também com aulas presenciais

 

O Samsung Ocean, programa de capacitação tecnológica da Samsung, abriu a agenda de atividades gratuitas para 2023. Em janeiro, a grade conta com um total de 28 aulas ministradas por educadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que participam da iniciativa em parceria com a Samsung. Além de promover capacitação nas mais diversas áreas da tecnologia, o programa emite certificados para os participantes que concluem as atividades. Saiba detalhes sobre os conteúdos que abrem a programação do ano e participe!


 

Destaques da programação de janeiro do Samsung Ocean

 

Com início no dia 16 de janeiro, a programação de atividades do Samsung Ocean abre o ano com as Trilhas Ágil, Internet das Coisas (IoT), Bixby, Inteligência Artificial (IA), Games e Fabricação Digital, além de conteúdos sobre Wearables, Programação e Experiência do Usuário (UX). Além disso, quase metade das atividades serão realizadas presencialmente no campus de Manaus, sendo a primeira delas uma aula da Trilha de Fabricação Digital, marcada para o dia 17 às 13h (horário local).

 

Já o conteúdo online abre o ano com uma aula de desenvolvimento da Trilha Ágil, agendada para o dia 16, às 9h (horário de Brasília). No mesmo dia, às 18h, ocorre um laboratório da Trilha de Internet das Coisas com foco em Arduino. A programação remota conta ainda com conteúdos sobre a Assistente Virtual de Voz Bixby (17), Criação de jogos em 2D com a ferramenta Unity (19), Introdução à Internet das Coisas (24), Conceitos e práticas do Design Thinking (26), Programação com linguagem Phyton (31) e muito mais.

 

“O Samsung Ocean é uma iniciativa criada para oferecer capacitação tecnológica de qualidade para todos os interessados. Com isso em mente, nosso objetivo para 2023 é oferecer ainda mais atividades, levando em conta as principais tendências do mercado e as áreas de maior procura, para que possamos contribuir com um mercado cada vez mais avançado, desenvolvido e com profissionais altamente qualificados”, explica Eduardo Conejo, Gerente Sênior de Inovação na área de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung.

 

As atividades do Samsung Ocean são totalmente gratuitas e oferecem certificado de participação. Os interessados podem se inscrever pelo site www.oceanbrasil.com ou pelo aplicativo do Samsung Ocean, disponível para download na Play Store.


 

Veja abaixo a grade mensal completa do Samsung Ocean:

 

16/01

- Trilha Ágil: Desenvolvimento Ágil - DevOps Git

- Trilha IoT: Laboratório de IoT com Arduino

 

17/01

- Trilha Ágil: Desenvolvimento Ágil - DevOps Docker

- Trilha de Fabricação Digital: Impressão 3D (Parte 1)*

- Trilha Bixby: Assistente Virtual de Voz em Bixby - Trazendo Inteligência à Interface

- Trilha de Inteligência Artificial: Aprendizado Supervisionado para Ciência de Dados (Parte 1)*

 

18/01

- Trilha de Fabricação Digital: Introdução a software de modelagem: Equipamento Corte a Laser/ Operação em Máquina CNC (Parte 1)*

- Trilha de Inovação Tecnológica: Startup Game Experience*

 

19/01

- Trilha de Games: Criação de Jogos 2D com Unity (Parte 1)

- Trilha de Fabricação Digital: Impressão 3D (Parte 2)*

- Trilha de Inteligência Artificial: Aprendizado Supervisionado para Ciência de Dados (Parte 2)*

- Trilha UX: Tópicos em UX para Design de Serviços

 

20/01

- Trilha de Games: Criação de Jogos 2D com Unity (Parte 2)

- Trilha de Fabricação Digital: Introdução a software de modelagem: Equipamento Corte a Laser/ Operação em Máquina CNC (Parte 2)*

 

23/01

- Trilha IoT: Construindo aplicações IoT de modo ágil

 

24/01

- Trilha de Games: Criação de Jogos 3D com Unity (Parte 1)

- Trilha de Fabricação Digital: Impressão 3D (Parte 3)*

- Trilha IoT: Introdução à Internet das Coisas

 

25/01

- Trilha de Fabricação Digital: Introdução a software de modelagem: Equipamento Corte a Laser/ Operação em Máquina CNC (Parte 3)*

- Trilha de Wearables: Watch Face Studio: Construção de watch faces com Wear OS 3*

 

26/01

- Trilha UX: Design Thinking – Conceitos e Prática

- Trilha IoT: Laboratório de IoT com Arduino*

 

30/01

- Trilha de Inteligência Artificial: Desenvolvimento de ChatBot em Python para Atrações Turísticas

- Trilha de Programação: Linguagem Python – aprendendo a linguagem (Parte 1)

- Trilha de Games: Global Game Jam – Abertura*

 

31/01

- Trilha de Games: Criação de Jogos 3D com Unity (Parte 2)

- Trilha de Games: Global Game Jam*

- Trilha de Programação: Linguagem Python: aprendendo a linguagem (Parte 2)*

 

*Atividades realizadas presencialmente no Campus de Manaus

 

Samsung Electronics Co. Ltd.

https://news.samsung.com/br



5 dicas para ter uma lojinha de milhões e faturar mais em 2023, segundo a Serasa Experian

Definir o público, conhecer as plataformas e garantir a segurança são ações imprescindíveis; playlist Bora Empreender tem outros conteúdos para empreendedores

 

Ter um marketplace é a estratégia favorita de 26% dos empreendedores no Brasil para realizar suas vendas on-line. Isso é o que indica a pesquisa da Serasa Experian realizada em outubro. A expressão significa, literalmente, um mercado virtual em que os consumidores conseguem acessar diversas lojinhas em uma única plataforma. Sabendo que essa é uma boa opção para alavancar as vendas, a Serasa Experian separou cinco dicas práticas para aproveitar o melhor das soluções e faturar mais em 2023. Confira a seguir:

 

1.    Definir o público-alvo: Você já sabe para quem quer oferecer seus produtos? Definir o nicho do seu público-alvo é imprescindível para começar a vender online. Nesse processo, é importante definir as características demográficas (que englobam idade, gênero, orientação sexual, estado civil, residência e afins) e psicográficas (estilo de vida, hábitos, atividades, opiniões, interesses, entre outros). Desta forma, será possível entender qual a plataforma que mais conversa com os seus potenciais clientes e que pode facilitar eles serem alcançados.

 

2.    Verifique a reputação de cada marketplace: Já existem inúmeras empresas de marketplace como Shopee, Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas, por exemplo. Para escolher a que melhor atende a suas necessidades, comece pesquisando na internet sobre a reputação das plataformas, converse com empreendedores em fóruns e redes sociais e acompanhe sites de avaliação como o Reclame Aqui. Fazer uma boa escolha impacta diretamente na imagem do seu negócio, pois ele estará diretamente ligado ao bom funcionamento da plataforma e à experiencia de compra dos clientes nela.

 

3.    Pesquise sobre o funcionamento de cada marketplace: Considere a forma de gerenciamento de vendas de cada plataforma, se possui uma boa interface e como é a experiencia de compra dos clientes. A plataforma ideal deve ser simples, segura e prática tanto para você e seu negócio, quanto para seu cliente na hora de realizar uma compra. Afinal, vocês dois dependem dela.

 

4.    A importância do marketplace contar com os certificados de SSL: Certificados SSL são protocolos de segurança que criam links criptografados entre um servidor web e um navegador como o Chrome, Safari, entre outros. Como os usuários de marketplace utilizam essas plataformas para suas compras e acabam compartilhando informações confidenciais (número de cartão, documentos pessoais, etc.), é importante que o ambiente seja seguro. Para ter certeza de que se trata de uma plataforma confiável, o site deve começar com https:// e possuir um cadeado ao lado, como na imagem abaixo:


5. Calcule o investimento necessário: Lembre-se que marketplaces cobram taxas que impactam seu lucro, por isso verifique o quanto você pode investir e certifique-se se está dentro do seu orçamento. Não esqueça de comparar as taxas entre as plataformas para garantir que aquele que você escolher está dentro da média do mercado.

 

Este conteúdo faz parte da playlist Bora Empreender no YouTube, lançado pela Serasa Experian em parceria com o Sebrae como parte do programa voltado a disponibilizar material gratuito de suporte a empreendedores. A parceria também lançou o Aprenda, o blog dedicado a disponibilizar material gratuito de suporte a empreendedores. 

Utilizando o poder dos dados para trazer mais precisão e segurança na tomada de decisão dos negócios, a Serasa Experian possui uma área voltada exclusivamente para atender as necessidades das pequenas e médias companhias brasileiras. São soluções adequadas para quem precisa crescer a carteira de clientes, proteger a empresa, monitorar clientes e fornecedores e recuperar dívidas. Além disso, a área conta com o blog que dispõe de uma série de conteúdos gratuitos para quem precisa de ajuda para começar a empreender, incrementar as vendas, conquistar mais clientes.

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br



Levar franquia brasileira para os Estados Unidos: Vantagens e cuidados que devem ser considerados

Para Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, empreender em solo norte americano é uma boa oportunidade para lucrar e dolarizar o próprio patrimônio


A primeira assinatura de contrato no modelo de franquia aconteceu em 1850, nos Estados Unidos. A fabricante de máquinas de costura Singer estendeu a venda dos seus produtos em todo o solo nacional, expandindo sua marca com um baixo investimento. Com o movimento, outras empresas passaram a adotar esse sistema, como as gigantes Coca-Cola e McDonalds’s.

O formato é um dos mais seguros, otimizados e efetivos para empreendimentos. Com isso, muitas pessoas consideram a hipótese de levar suas marcas para o exterior e, de acordo com a Associação Brasileira de Franquias, os Estados Unidos é o principal destino dessas franquias.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, o ponto mais importante ao levar uma franquia para os EUA é analisar com cautela a escolha de onde esse empreendimento será aberto. "Cada estado tem uma característica e sua população tem costumes que podem decidir o sucesso ou fracasso de um negócio. Abrir uma franquia de um restaurante brasileiro, por exemplo, em um estado que não conta com uma população do Brasil, será mais difícil de estruturar e solidificar o negócio se comparado a um estado que conta com uma grande comunidade brasileira", pontua.

Toledo acredita que a escolha do nicho de atuação também é de grande importância na hora de levar uma franquia para os EUA. "Seguindo o exemplo de um restaurante, a comida brasileira, normalmente, está muito distante da realidade do dinamismo encontrado nos Estados Unidos. Muitas pessoas costumam comer rápido, porque os pagamentos são efetuados por horas trabalhadas. Ir a uma churrascaria ou comer uma feijoada não é algo feito diariamente por aqui e isto pode ser um problema para o negócio nesse segmento. É importante estudar e entender o público americano na hora de escolher que tipo de franquia será levada ao país", revela.

Para o advogado, trazer um negócio para os Estados Unidos aumenta as chances de lucro e expansão. "Quando exploramos um negócio em que os empresários já têm experiência adquirida no Brasil, além de ser uma excelente possibilidade para a aprovação de um visto, pode ser uma boa opção para aumentar os ganhos e dolarizar o próprio patrimônio", relata.

Algumas franquias brasileiras foram para os Estados Unidos, porém não alcançaram o mesmo sucesso que possuem em solo nacional. "A falta de planejamento e altos investimentos sem orientação especializada fizeram com que grandes redes, como Coco Bambu e Girafas, cessassem suas operações nos EUA", lamenta o especialista em Direito Internacional.

De acordo com Daniel Toledo, o melhor caminho é apresentar um plano de negócios a um advogado para, assim, encontrar as alternativas mais eficientes. "Escolher a franquia certa para levar aos Estados Unidos é algo crucial, e um profissional poderá indicar os melhores perfis de franqueadoras para apresentar à população americana", finaliza.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 171 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br

 

Viagens à trabalho: saiba os direitos e deveres do empregado e empregador

Pixabay
O advogado trabalhista André Leonardo Couto elucida alguns pontos importantes para que gestores e trabalhadores possam atuar dentro da lei 

 

Quando o assunto é viagem à trabalho, existem muitas dúvidas sobre a remuneração e os gastos em decorrência do deslocamento. Por isso, o advogado trabalhista André Leonardo Couto, que está à frente do escritório ALC Advogados, elucida alguns pontos estabelecidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) para que tanto os colaboradores, quanto os empregadores,  se atentem e atuem de acordo com a legislação.

André Leonardo Couto destaca o que determina a CLT sobre o recebimento de horas extras em viagens. “A consolidação traz em seu Art. 4º uma explicação bem clara sobre o tema: ‘Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada’. Assim, o entendimento da Justiça do Trabalho sobre viagens é de que se o funcionário não realizou qualquer atividade fora do seu período de labor, ou seja, sem exceder a jornada prevista pela CLT, não receberá nada além da empresa que é contratado”, explica o advogado.

Para ter direito a hora extra na viagem, a jornada de trabalho terá que ser registrada, conforme destaca o especialista. “Dentro desse contexto legal, um funcionário só tem direito, em viagem a trabalho, a receber hora extra quando existir um estabelecimento de carga horária controlada por registro, como o tradicional ponto eletrônico ou um responsável que vai registrar isso em caráter de prova documental. Assim, se houver a necessidade de algum trabalho fora do expediente, o funcionário deverá receber o pagamento, que inclusive pode variar. Em dias comuns, o valor da hora trabalhada do funcionário é de + 50% e já em feriados ou dias de repouso remunerado, o valor da hora trabalhada é de + 100%”, orienta.


Reembolso

Uma outra dúvida que paira sobre os trabalhadores brasileiros é a respeito do reembolso de gastos nas viagens corporativas e o advogado André Leonardo Couto salienta que nem tudo é reembolsável. “Algumas empresas têm a sua política de reembolso, mas cabe a ela explicar ao empregado como funciona e é necessário que o mesmo tenha bom senso, pois é comum ver pessoas abusando em viagens corporativas e submetendo até mesmo bebidas alcóolicas para o reembolso”, alerta.


Confira alguns itens reembolsáveis:

  • Transporte (combustível por km rodado, passagens aéreas ou rodoviárias, locação de veículo, viagens via aplicativo de transportes, etc);
  • Hospedagem;
  • Alimentação;
  • Ingressos ou inscrição de eventos;
  • Impressão e envio de documentos;
  • Seguro-viagem;
  • Roaming de internet e telefone.

O advogado orienta que o empregado documente tudo, exija notas ficais e recibos para que o reembolso seja solicitado. “Não existe nada definido na lei sobre o prazo, mas como alimentação, passagens, hospedagens, entre outros, têm natureza indenizatória, o melhor é pagar. Lembro que viagens a trabalho são investimentos estratégicos para gerar oportunidades de negócios, relações comerciais e fidelização de clientes para a empresa, assim, o caminho é fazer o correto. Agora, se o funcionário for lesado e não receber após o prazo estipulado pela empresa, ele pode procurar um advogado com todos os comprovantes para que seja devidamente orientado”, conclui. 

   

ALC Advogados
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Projeto na Câmara abre espaço para reforma tributária

O Projeto de Lei nº 178/2021, intitulado de "minirreforma tributária" e que tramita, atualmente, na Câmara dos Deputados, abre espaço para uma reforma tributária no país. A proposta visa simplificar o cumprimento e reduzir os custos das obrigações tributárias acessórias para os Contribuintes.

 

Além disso, o texto institui o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias e cria a Nota Fiscal Brasil Eletrônica (NFB-e), padronizada em todo o país para contemplar operações com produtos e as prestações de serviços, substituindo vários documentos fiscais, principalmente os que são exigidos no nível municipal.

A expectativa é que as mudanças reduzam o tempo que as empresas gastam para apurar e pagar os tributos. Além disso, há projeção que a proposta reduza o custo dessas operações para as empresas em até R$ 181 bilhões por ano.

"A aprovação do projeto com certeza foi importante, é o primeiro passo em relação a uma maior racionalidade do sistema, que de fato precisa ser simplificado. No Brasil, as empresas ainda perdem muito tempo com o cumprimento de obrigações acessórias, horas essas que poderiam ser direcionadas a aumentar a produtividade, a eficiência e a competitividade das empresas. Mas esse projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado, onde pode sofrer alterações", comenta o advogado e sócio da Fonteles & Associados, Rafael Cruz.


Carga tributária no país

O Brasil é um dos países que mais paga tributos no mundo. Estudo do Banco Mundial observou que as empresas brasileiras gastam, em média, entre 1.483 e 1.501 horas por ano para preparar, declarar e pagar tributos, o maior tempo se comparado a outros países. Nos países ricos que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da qual o Brasil deseja participar, o tempo cai para 155 horas.

 

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