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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Sobreviventes do Holocausto refugiados em São Paulo agradecem a cidade, em seu aniversário, pelo acolhimento

Campanha destaca a importância da cidade pela acolhida aos sobreviventes e destaca a importância da lembrança do que foi o Holocausto


Nas décadas de 1940 e 1950, após a Segunda Guerra Mundial, de 300 a 500 sobreviventes do Holocausto encontraram refúgio na cidade de São Paulo. Judeus alemães, húngaros, poloneses, romenos, holandeses e tantas outras nacionalidades que escaparam do massacre nazista, muitos sem dinheiro e sozinhos, foram recebidos de braços abertos, com carinho e respeito, pelos paulistanos.

 

Foi na cidade de São Paulo que esses refugiados puderam trabalhar, reconstruir suas vidas e criar suas próprias famílias, sem sofrer as ameaças e  restrições que sofreram na Europa apenas por serem judeus. Hoje, esses sobreviventes fazem questão de agradecer publicamente a calorosa recepção e a possibilidade de recomeço que São Paulo representou em suas vidas.

 

Ala Szerman, George Legmann, Joshua Strul e Marika Gidali são os quatro sobreviventes participantes da campanha. George nasceu em um campo de concentração nazista de Dachau, veio para São Paulo depois da guerra e por isso considera que “nasceu no inferno e vive no paraíso”. Ala era apenas um bebê quando sua família fugiu dos nazistas para o interior da Rússia. Depois de passar por muitas dificuldades, incluindo quase morrer de frio na Sibéria, ela conseguiu vir para São Paulo em 1957, onde  foi recebida de braços abertos, se casou e teve filhos. Joshua foi levado a um campo de concentração aos 12 anos de idade apenas por ser judeu, tendo quase morrido de frio, fome e sede, e conseguido vir para o Brasil em 1956 e “renascer em São Paulo”. Marika se escondia em orfanatos, ruínas e porões para se esconder dos nazistas que caçavam judeus em Budapeste, e passou tanta sede e fome que chegou a ter fungos na boca que a impediam de sequer falar. Chegando em São Paulo em 1947, pôde reconstruir sua vida e fundar a renomada e inovadora companhia de dança Ballet Stagium.

 

No dia 25 de janeiro, comemora-se o aniversário de São Paulo, que em 2023 completa 469 anos. E, por coincidência, o dia 27 de janeiro é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.  Por essa ocasião, o Memorial do Holocausto de São Paulo, a StandWithUs Brasil e a Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP) apoiam a campanha institucional “Obrigado Paulistanos”, na qual quatro sobreviventes — uma húngara, uma polonesa e dois romenos — agradecem a população de São Paulo, em nome de todos os sobreviventes, pela dádiva de viverem na cidade.

 

Cinco filmes de 30 segundos serão veiculados nos canais SBT, Record News, TV Jovem Pan, Revista Caras, entre outros. A campanha também estará nas redes sociais e em mídias offline, como os relógios digitais nas ruas da capital paulista.

 

Além disso, de 26 de Janeiro a 15 de Fevereiro, no Shopping Pátio Paulista, haverá a exposição “A Cara de São Paulo”, que contará com fotografias de paulistanos que representam a cidade, escolhidas sob a curadoria da apresentadora Ana Maria Braga e do maestro João Carlos Martins, incluindo imagens dos sobreviventes, com entrada gratuita. Ainda em Janeiro também será possível conhecer uma outra exposição com mais de uma dezena de fotos artísticas dos sobreviventes, tiradas pelo fotógrafo Luiz Rampazzo, que serão expostas no shopping Vila Olímpia, também como parte da iniciativa “Obrigado Paulistanos”.

 

Já em 27 de fevereiro, a Câmara Municipal de São Paulo vai conferir um diploma a esses sobreviventes em reconhecimento à sua história vivida no período do Holocausto e por todo trabalho prestado à cidade de São Paulo em sessão solene aberta ao público e à imprensa.

 

“Esses sobreviventes se consideram antes de mais nada brasileiros e paulistanos. E por terem ganhado essa segunda chance na vida, gostariam de agradecer genuinamente pelas oportunidades que tiveram em solo paulista. A população de São Paulo merecia esse agradecimento há muito tempo e os sobreviventes ficaram muito felizes com a oportunidade de dizer ‘Obrigado Paulistanos’ à cidade que os acolheu”, afirma Marcio Pitliuk, curador do Memorial do Holocausto de São Paulo, membro do Conselho Acadêmico da StandWithUS Brasil e o organizador dessa iniciativa.

 

Para André Lajst, cientista político e presidente executivo da StandWithUs Brasil, o projeto é importante pois “preserva a memória não só de cada um desses sobreviventes, mas também nos lembrar o que foi o Holocausto, o que é fundamental para que não deixemos que algo semelhante se repita, e para que possamos identificar e reagir prontamente a qualquer sinal de antissemitismo. É por isso também que o papel de instituições como a StandWithUs, o Memorial do Holocausto e a FISESP é essencial para manter a memória viva”.

 

Marcos Knobel, presidente da FISESP, também enfatiza como a campanha é oportuna e necessária. “Duas datas importantes, com sentimentos opostos, mas interligadas por um destino. O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto nos faz relembrar o mais triste capitulo da historia da humanidade e contrasta com uma data festiva que é o aniversário da nossa querida cidade de São Paulo. O nosso respeito máximo a todas as vítimas do holocausto, e agradecemos e parabenizamos a cidade de São Paulo por abraçar de forma tão calorosa a nossa comunidade para que pudéssemos recomeçar as nossas vidas”, aponta.

 

 

Sobre o Memorial do Holocausto de São Paulo

Entre 1933 e 1945 seis milhões de judeus foram assassinados de maneira orquestrada, cruel e sistemática. Para trazer à tona a memória das vítimas dessa tragédia, apontar as causas, mazelas e propor medidas concretas para que possamos nos tornar mais civilizados e empáticos, foi inaugurado em novembro de 2017 o Memorial do Holocausto, na cidade de São Paulo. 

 

Localizado na antiga Sinagoga do Bom Retiro, o museu ocupa o último andar do Memorial da Imigração Judaica e ambos estão abertos ao público (agende sua visita) de maneira gratuita. Com um acervo interativo e audiovisual, o memorial remonta, através de fotos, vídeos, objetos da época e instalações, esse trágico episódio que vitimou mais de milhões de judeus na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial. Visite o Memorial para que a história não se repita.

 

Sobre a StandWithUs Brasil

A StandWithUs é uma instituição educacional sem fins lucrativos dedicada ao ensino de pessoas de todas as idades sobre Israel, Oriente Médio, e ao combate do extremismo e do antissemitismo, com o intuito de promover a paz na região.

 

Com sede em Los Angeles, a organização possui dezoito escritórios em todo os EUA, além de bases no Canadá, Israel, Reino Unido e, desde 2018, no Brasil. Conta também com um centro educacional em Jerusalém e hospeda programas na América Latina, África do Sul, China, Europa e Austrália.

 

Por meio de campanhas, materiais didáticos e palestrantes, a organização alcança milhões de pessoas em todo o mundo, com uma multiplicidade de plataformas em 18 idiomas diferentes.

 

Sobre a Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP)

A Federação Israelita do Estado de São Paulo, a entidade-teto de todas as instituições judaicas do Estado, tem como principais objetivos fortalecer o judaísmo, preservando a continuidade dos valores e tradições judaicas, participar mais ativamente na vida nacional, objetivando valorizar a comunidade, e desempenhar o importante papel de ser o elo com a comunidade maior, seus mandatários e com a imprensa. A Federação é localizada em Pinheiros e abrange os principais aspectos da vida comunitária, tais como educação, religião, assistência social, serviços fúnebres, esportes, saúde, juventude, terceira idade, apoio às comunidades do litoral e do interior do Estado.

 

Serviço

 

Exposição Fotográfica “A Cara de São Paulo – edição 2023”

Cerimônia de Abertura: dia 25 de Janeiro, às 16:30 horas – só para convidados

Aberto ao público: De 26 de Janeiro a 15 de Fevereiro

Segunda a Sábado das 10:00 às 22:00 hs – Domingos das 10:00 às 16:00 hs

Curadoria: Ana Maria Braga e João Carlos Martins

Fotografia: Catarina Machado e José Barbosa

Shopping Cidade São Paulo – Avenida Paulista, 1230 – Segundo Piso -  Loja 1119

Entrada Grátis

Apoios: Shopping Cidade São Paulo, Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de SP, Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto, StandWithUs Brasil, Federação Israelita do Estado de SP.

 

Acompanhe nas redes sociais: #expoacaradesp

 

 

Férias no museu: MAM São Paulo promove atividades educativas gratuitas em janeiro

Para contemplar o período de férias escolares e o intervalo de recesso de fim de ano, o MAM São Paulo programou, ao longo do mês de janeiro, atividades que unem a família e as crianças, como oficinas de escultura, gravura com flores, e atividades com música e dança

Vista do 37º Panorama da Arte Brasileira - Foto: Ane Tavares/divulgação MAM São Paulo 


Em janeiro, a programação do MAM Educativo trará atividades para o público de todas as idades curtir as férias no museu. Todas as ações são gratuitas e conduzidas por educadores do MAM ou por profissionais convidados. A programação inclui oficinas associadas à proposta curatorial do 37° Panorama da Arte Brasileira - Sob as cinzas, brasa - exposição em cartaz no espaço até 15 de janeiro -, atividades de ateliê e brincadeiras que celebram as culturas da infância.

As famílias e comunidades poderão aproveitar junto com suas crianças e adolescentes atividades como Fabulando paisagens: oficina de experimentação fotográfica com celular e filtros manuais, Oficina de escultura: a morada de joão-de-barro; e Percurso poético musical.

No final do mês de janeiro, o museu trará o Karaokê do 37º Panorama da Arte Brasileira, uma atividade aberta para públicos de todas as idades e realizada com a equipe do MAM Educativo. Nela, o público será convidado para soltar a voz em um karaokê com canções selecionadas e inspiradas em obras presentes na exposição 37º Panorama da Arte Brasileira - Sob as cinzas, brasa. A atividade será realizada ao ar livre, as pessoas interessadas devem verificar o local na recepção do MAM no dia da atividade (15/01).

O agendamento de visitas com o MAM Educativo no 37° Panorama da Arte Brasileira segue disponível e pode ser feito pelo e-mail educativo@mam.org.br para grupos a partir de 10 pessoas.O MAM Educativo desenvolve programas e projetos em diálogo com seus públicos variados, com uma programação acessível e gratuita que busca equiparar oportunidades e reduzir barreiras físicas, sensoriais, intelectuais, sociais ou de saúde mental. Sua equipe multidisciplinar se desenvolve por meio de um amplo e contínuo programa de pesquisa e formação em arte e educação que atravessa seus programas e projetos anualmente, na forma de conversas, práticas de ateliê, leituras e vivências que contam com a colaboração de artistas, educadores, curadores e pesquisadores parceiros.

 

Veja a seguir a programação completa das atividades de janeiro:

 

10/01 (ter), às 15h 

Família MAM + Férias no MAM

Fabulando paisagens: oficina de experimentação fotográfica com celular e filtros manuais, com Milena de Oliveira

 

Um convite para usar a câmera do celular para capturar e construir paisagens ao seu redor, essa é a proposta da atividade conduzida por Milena Oliveira. Nesta oficina, os participantes irão explorar a ferramenta cotidiana e acessível que é o celular, sua câmera e algumas de suas funções básicas, além de filtros manuais - como papéis coloridos, espelhos, formas e muito mais - pensando em possibilidades de construir fábulas para o mundo a partir do nosso lugar de observação. 

 

A atividade será presencial e é indicada para crianças a partir de oito anos acompanhadas de seus responsáveis. As inscrições devem ser realizadas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras, é necessário solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

Milena de Oliveira Silva é graduanda em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo e educadora em formação. Sua pesquisa é dedicada à fotografia, pensando nos diálogos possíveis entre essa expressão artística e as ciências humanas. 

 

 

11/01 (qua), às 15h 

Família MAM + Férias no MAM

Oficina de escultura: a morada de joão-de-barro, com Cristina Fernandes

 

Entre as moradias construídas a partir do barro, existem pequenas casinhas que podem ser encontradas  em árvores e até mesmo em postes de luz. São casas construídas por um pássaro que leva o barro no nome e possui fama de construtor: o joão-de-barro.

 

As obras da artista Celeida Tostes, presentes no 37° Panorama da Arte Brasileira, incorporam a atividade tradicional com o barro e convida o visitante a refletir sobre as formas de conexão com a natureza, os lugares que habitam e a própria casa do João-de-Barro.

 

Esta oficina presencial é um convite para construir, em conjunto e como passarinhos, uma morada.  Juntando uma porção de barro, constrói-se uma casinha, como as de joão-de-barro. A atividade é presencial, aberta a crianças de todas as idades, desde que acompanhadas de seus responsáveis. Inscrições devem ser realizadas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência. 

 

Cristina Naiara Fernandes é pesquisadora e graduada em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo. Atua como educadora não formal em espaços expositivos e desenvolve pesquisa sobre a categoria de arte popular e sua relação com o sistema da arte. Seus principais interesses estão em pensar as hierarquias excludentes e a possibilidade de novas narrativas na arte brasileira. Suas últimas experiências enquanto educadora incluem o MAM- SP, o Sesc Pompéia e Sesc 24 de Maio e o FabLab Livre SP e como curadora geral, o Festival Mulheres na Travessa - 2021.

 

 

12/01 (qui), às 15h 

Família MAM + Férias no MAM

Percurso poético musical, com Tâmara David e MAM Educativo

 

Inspirada no 37° Panorama da Arte Brasileira - sob as cinzas, brasa, o percurso poético musical com Tâmara David e educadores do MAM propõe uma relação entre as obras da exposição e a música brasileira.

 

A atividade é presencial, aberta a crianças de todas as idades, desde que acompanhadas de seus responsáveis. As inscrições devem ser realizadas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

Tâmara David, Mineira de Belo Horizonte, é atriz, cantora, educadora e produtora cultural radicada em São Paulo, atuando há mais de 17 anos no carnaval e nos palcos da cidade. Integrou grupos, cantou e gravou com artistas como Bukassa Kabengele, Lenna Bahule, Nega Duda, Ilú Obá de Min, Festa da Massa e Samba Negras em Marcha. Desenvolve preparação vocal dramatúrgica para grupos de Teatro e ministra aulas e oficinas voltadas ao estudo da voz e interpretação com ênfase em canto e consciência corporal para músicos, atores e educadores.

 

13/01 (sex), às 15h 

Família MAM + Férias no MAM

Esse ateliê é pra dançar!, com Amanda Paralela

 

Desenhar, pintar, modelar, bordar, recortar, escrever… num espaço de ateliê, todas as linguagens artísticas são bem-vindas, e nesta oficina abre espaço para a dança! Enquanto se desenha, pinta ou escreve também se move, e organização de tais movimentos podem, quando há intenção, virar uma dança. O contrário também é possível, e é com essas possibilidades que brincaremos de dançar/desenhar, dançar/pintar, dançar/experimentar! Os participantes devem estar trajados com roupas confortáveis e serão convidados a contribuir com a playlist da atividade, inserindo suas músicas favoritas para dançar. 

 

A atividade é presencial, indicada para crianças a partir de 3 anos, desde que acompanhadas de seus responsáveis. As inscrições devem ser realizadas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

Amanda Paralela é educadora, artista visual e designer, sua pesquisa permeia experimentações em colagem e fotografia nas quais o corpo é elemento estruturante das composições. Atuou como professora e coreógrafa até migrar para as artes gráficas e visuais. Em 2017, criou o projeto de produção de colagens intitulado Ultraja, a partir do qual participou de exposições como a 1º Edição da Bienal de Art Print Brasil, a 6ª Mostra Olhar Feminino e Mostra Nômade Rizoma, além da participação em feiras gráficas como as 7ª e 8ª edições do Lambe na Laje. É tecnóloga em design gráfico pela Universidade de Mogi das Cruzes, possui licenciatura em Artes Visuais pela Faculdade Paulista de Artes e é pós-graduanda no curso A Natureza Que Somos Filosofias e Práticas para uma Atuação Genuína no Mundo pela Casa Tombada. Atualmente é educadora no  Museu de Arte Moderna de São Paulo.

 

14/01 (sáb), às 15h 

Família MAM + Férias no MAM + Arte e Ecologia

Gravura com flores - oficina de monotipia natural, com Maria Ferreira

Monotipia é uma técnica de gravura, onde se desenha em uma placa de vidro ou outro material plano e depois se comprime uma folha de papel sobre essa placa. Com a pressão, o desenho é transferido para o papel. Na oficina de monotipia natural, o público será convidado a criar desenhos e composições utilizando tintas de elementos naturais encontrados em flores, folhas e sementes.

A atividade é presencial, indicada para crianças a partir de 5 anos, desde que acompanhadas de seus responsáveis. As inscrições devem ser realizadas com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do museu. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

Maria Ferreira é licenciada em História e pós-graduanda em História Sociedade Cultura. Artista educadora e produtora cultural com atuação em instituições como Itaú Cultural, Espaço Cultural Porto Seguro, Videobrasil, CCBB, SESC-SP e em projetos independentes. Possui pesquisa em fotografia educação não formal.

 

 

15/01 (dom), às 15h

Domingo MAM + Férias no MAM

Karaokê do 37º Panorama da Arte Brasileira, com o MAM Educativo

Inspirados na voz da cantora Alcione, que ressoa e ocupa a sala da exposição, os educadores do MAM convidarão o público para soltar a voz em um karaokê com canções selecionadas e inspiradas em obras presentes no 37º Panorama da Arte Brasileira - Sob as cinzas, brasa. 

 

A atividade é presencial e aberta ao público de todas as idades. A ação ocorrerá na Marquise do entorno do MAM e não há necessidade de inscrição prévia. No dia, é preciso verificar junto à recepção do MAM o local da atividade. Intérprete de Libras podem ser solicitados pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

 

MAM São Paulo

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

 

Serviço:

Férias no MAM - Atividades de janeiro do MAM Educativo

Local: Parque Ibirapuera, portões 2 e 3 (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° - Vila Mariana, São Paulo).

Funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 18h.

Ingressos: A entrada no MAM está com valor de R$25 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e você pode contribuir com o valor que quiser. Contribua como desejar para que o MAM continue trazendo arte e cultura para o maior número de pessoas possível! 

Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura. 

Mais informações: www.mam.org.br 

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“FESTA!”: Exposição de Luiz Lemos reflete sobre apocalipses a partir de pinturas e instalações multicoloridas


Obras do artista mineiro ressaltam caráter festivo de recomeços após catástrofes e frustações; com entrada gratuita, exposição acontece no Centro Cultural Usina da Cultura, em Belo Horizonte, entre os dias 20 de janeiro e 25 de fevereiro

 

Instigado por um espirituoso prisma capaz de olhar as hecatombes do mundo e os momentos caóticos da vida de forma mais altiva, o artista visual mineiro Luiz Lemos inaugura a exposição “FESTA!”, aberta a partir do dia 20 de janeiro (sexta-feira), no Centro Cultural Usina de Cultura, em Belo Horizonte, com entrada gratuita. O trabalho traz pinturas e instalações de cores vibrantes, além de provocativas frases-poema, em uma composição artística que busca cultivar as formas festivas de lidar com os destroços pós-apocalípticos da condição humana. Durante a exposição, Luiz Lemos vai ofertar dois cursos e uma palestra online com a curadora Gabriela Carvalho e artistas convidados. As informações sobre datas e inscrições ainda serão divulgadas pelo artista em suas redes sociais.

 

O embrião da nova exposição de Luiz Lemos surgiu na pandemia, em seu núcleo familiar, no período rígido de restrições, quando o artista ficou isolado em uma casa com uma construção inacabada, repleta de entulhos e desordem. “Além de estarmos vivendo a pandemia, tivemos que tocar uma obra de construção abandonada por uma empreiteira que nos passou para trás. Afastado de quase tudo, mantendo apenas a família perto, mapeei que o modo de habitar o mundo de minha família é festivo, colorido e vibrante. Em ‘FESTA!’, olho para dentro de minha existência e de minha família em nossos modos e exalto-os como uma saída ao fim do mundo que vivemos coletivamente”, diz Luiz.

 

Motivada por essa forma de lidar com o fim do mundo, incluindo nesta definição desde as subjetividades miúdas até as grandes tragédias, “FESTA!” apresenta pinturas criadas com técnicas diversas, como acrílica e óleo sobre tela ou madeira, nas quais até as imagens soturnas da noite carregam toques solares de esperança. Isso porque as paisagens de Luiz Lemos conferem aos apocalipses uma vibrante euforia de tintas, responsáveis pela representação de céus sempre em festa, habitados por estrelas, luas e sóis de alegria, como uma exaltação de símbolos transcendentais que servem de abrigo para situações ásperas da vida.

 

“Nas ficções científicas que tratam de uma existência pós-apocalipse, as imagens são sempre devastadoras: prédios em escombros, poeira, radiação, abandono. Nessas mesmas ficções, o céu é refúgio para os que vivem no caos da destruição, O céu parece intocável e, por vezes, imutável. A vontade dessa paisagem celeste é olhar para cima, para o intocável e perene que dialoga e difere do caos terreno”, explica Luiz.

 

Além das pinturas, “FESTA!” expõe instalações que provocam mais questionamentos sobre as ruínas humanas, em cenários outra vez alimentados por cores marcantes. Em uma das obras mais chamativas, latas de tinta antes acinzentadas convidam o público a reparar velhos objetos de metal por uma perspectiva afetiva das cores, após serem tingidas com pigmentos nostálgicos, em referência, por exemplo, à época de ouro das pinturas automotivas psicodélicas, como as edições super verde do Ford 87 ou amarelo-manga do Fusca 71. Já em outra instalação, enxadas amarelas estão penduradas por cordas em uma telha verde, em nítida alusão à bandeira nacional, como espécie de representação direta dos necessários projetos de reconstrução do país.

 

“Essa relação de habitar um pós-apocalipse está diretamente ligado com nossa política contemporânea e com a esperança do que está por vir – vivemos por vários anos com uma antipolítica que afetou e afeta diretamente e diariamente nossas vidas”, justifica Luiz. “As instalações são compostas de agrupamentos de latas, telhas de amianto, materiais de construção, objetos achados e outros que permeiam minha vida, como objetos de coleções dos meus pais. O futuro que busco construir com os restos é um desejo de festa, um desejo de cor, de luz, de som e de intensidade”, completa o artista.

 

A exposição “FESTA” é realizada por meio da Fundo Municipal de Cultura, com design assinado pela artista Esther Az. O trabalho conta com um catálogo de imagens do processo criativo, além de textos do próprio artista, da curadora Gabriela Carvalho, dos curadores Eduardo de Jesus e Fabíola Rodrigues, com trechos redigidos com a caligrafia da mãe de Luiz Lemos, Fátima Lemos.


Sobre Luiz Lemos  

Natural de Belo Horizonte (MG), Luiz Lemos tem graduação em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes (EBA) da UFMG e mestrado em Estudos de Linguagem. Atuante há mais de 10 anos na cadeia produtiva das artes visuais, é idealizador e gestor da iniciativa cultural Casa Camelo.

 

Sua pesquisa se estabelece na integração de pinturas e instalações para criação de séries que esvaziam, repetem e conflitam símbolos cotidianos em busca de estabelecer um território visual que imagine uma paisagem após o fim do mundo, em um pós-apocalipse tropical com restos, cores, luas, estrelas e luzes.

 

Entre trabalhos individuais, realizou as exposições "FESTA!" (Usina de Cultura, 2022); Dias de Calor (CCUFMG, 2019); Dissol(vendo)Palavras (BDMG, 2017); Hiato (Memorial Minas Gerais Vale, 2016).

 


SERVIÇO


Abertura da exposição “FESTA!”, de Luiz Lemos

Onde. Centro Cultural Usina de Cultura (Rua Dom Cabral, 765 - Ipiranga)

Quando. De 20 de janeiro a 25 de fevereiro

Quanto. Entrada gratuita

Visitação. De terça-feira a sábado, das 9h às 17h. O agendamento para visitação de grupos com equipe educativa é feito pelo e-mail casacamelo.arte@gmail.com

 

MIS Experience abre, em 28/01, exposição com imersão inédita na Capela Sistina e nos afrescos de Michelangelo

Ingressos começam a ser vendidos a partir de 05/01 exclusivamente on-line no site da exposição– crianças de até 7 anos de idade têm entrada gratuita.

Pela primeira vez no país uma exposição contará com projeção mapeada no teto e nas paredes; 14 salas, distribuídas em mais de 1000 metros quadrados, convidam os visitantes a um mergulho na capela mais famosa do mundo;

Teto da Capela em grande escala é um dos destaques da mostra, que também traz reprodução do ateliê do artista renascentista, além de manuscritos, esculturas e desenhos;


Imagem de referência do projeto da exposição “Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina”.

(Imagem: Divulgação MIS Experience)

 

O MIS Experience – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – abre ao público, em 28/01, a maior exposição imersiva já realizada no Brasil sobre a Capela Sistina e os afrescos de Michelangelo, que estão entre as mais famosas obras da história da arte. Os ingressos para a mostra “Michelangelo: o mestre da Capela Sistina”, inédita no país, começam a ser vendidos nesta quinta-feira, 05/01, exclusivamente no site da exposição. A venda nas bilheterias do MIS Experience será iniciada na data de abertura da exposição, em 28/01. A atração ficará em cartaz até 30/04.

A reprodução gigante do teto da Capela Sistina, com estrutura criada exclusivamente para esta exposição, vai proporcionar ao público uma experiência inédita de imersão no ambiente. A sala dedicada à imersão contará com recursos de alta tecnologia de animação e sonorização, promovendo um mergulho dos visitantes nas obras de Michelangelo. Detalhes sobre cada grupo de afrescos criados pelo pintor renascentista italiano compõem a experiência.

Com mil metros quadrados divididos em 14 salas expositivas, a mostra traz, além da sala de imersão com projeções gigantes no teto e nas paredes, espaços dedicados à arquitetura, história e curiosidades da Capela Sistina. Também haverá uma sessão dedicada ao Conclave, reunião dos cardeais para escolher um novo Papa, assim como a réplica da chave da Capela Sistina, trazida diretamente do Vaticano.

Os conteúdos das salas, elaborados pelo curador da mostra, o professor e historiador da arte Luiz Cesar Marques Filho, trarão informações sobre a construção da Capela, suas tradições e seu uso pelo Vaticano, com destaque para uma maquete que reproduz afrescos e detalhes interiores.

 

SEÇÃO DEDICADA A MICHELANGELO

 

Ateliê de Michelangelo na exposição “Michelangelo: o mestre da Capela Sistina”

(Imagem: Divulgação MIS Experience)

 

Os visitantes também poderão conferir desenhos, estudos e projetos do renascentista Michelangelo. A reprodução em larga escala do ateliê do artista é um dos destaques da seção, que apresenta gravuras gigantes das obras, cartas, manuscritos e documentos sobre o processo de desenvolvimento dos afrescos.

As réplicas das esculturas selecionadas contemplam diferentes fases da trajetória de Michelangelo. Entre elas está uma das primeiras peças produzidas pelo artista, “Madonna da escada” (1491), que retrata a Virgem Maria sentada em uma escada segurando e cobrindo seu filho, enquanto ele dorme.

 “Centauromaquia” ou “A batalha dos centauros” remete à fase em que Michelangelo começa a destacar a nudez como forma de representar a beleza. A réplica certificada de “Madonna de Bruges” (1501/1504), destaque no filme “Caçadores de obras-primas”, estrelado por George Clooney, também faz parte da exposição.

Conhecida como a última obra inacabada de Michelangelo, a “Pietà Rondanini” (1552) é outra peça de destaque. Todos os itens da mostra são homologados pelas instituições italianas que preservam o legado artístico de Michelangelo. As 9 réplicas de esculturas foram produzidas em Florença, na Itália, pela Gipsoteca dell'Istituto D'Arte di Firenze.

“A Secretaria de Cultura e Economia Criativa, através do MIS Experience vai oferecer, por meio dos mais avançados recursos tecnológicos aplicados à fruição de obras de arte, uma experiência inédita para o público brasileiro. Mergulhar na genialidade de Michelangelo, descobrindo cada detalhe dos afrescos, é oportunidade única para visitantes de todas as idades”, afirma Marcos Mendonça, diretor-geral da ACCIM – Associação Cultural Ciccillo Matarazzo, responsável pela gestão do MIS, MIS Experience e Paço das Artes.

A exposição "Michelangelo: o mestre da Capela Sistina" é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, MIS Experience, BOLDLY GO e DEEPLAB por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Com coprodução da SEE Entertainment, a mostra é apresentada pela REDE D´OR, tem patrocínio master da NTT e XP, patrocínio da CRISTALIA e UOL e apoio das empresas ON PROJEÇÕES, OCCAM, INVISALIGN e ZAP. Os direitos de imagem são da BRIDGEMAN IMAGES.

O MIS Experience tem como mantenedor ouro a B3, apoio institucional máster MAPFRE e KAPITALO na categoria master, VIVO e TRAVELEX na categoria ouro e TOZZINIFREIRE ADVOGADOS na categoria prata. O apoio de mídia é da TV CULTURA, JC DECAUX, NOVA BRASIL FM e ALPHA FM e apoio operacional do hotel PESTANA.

 

 

SERVIÇO

Exposição “Michelangelo: o mestre da Capela Sistina”

Data: de 28/01 a 30/04

Venda de ingressos: a partir de 05/01 no site www.michelangelocapelasistina.com.br e, a partir de 28/01, também nas bilheterias do MIS Experience

Valores: Gratuito às terças; quartas a sextas: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia); sábados, domingos e feriados: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia). Crianças até 7 anos têm entrada gratuita.

Horários: Terças, quartas, quintas, sextas e domingos: 10h às 18h; sábados e feriados: 10h às 19h

Local: MIS Experience – Rua Cenno Sbrighi, 250 – Água Branca – São Paulo 

Formato: Presencial 

 

Diversidade de museus revela uma Tiradentes especialista em contar histórias

Uma cidade bem pertinho de completar 305 anos. Ao longo dessa história tricentenária, Tiradentes se notabiliza por muitas faces: seu festival gastronômico, suas igrejas barrocas, suas casas e ladeiras a compor, todas juntas, uma paisagem típica do Brasil ainda colônia. Para um lugar que respira e retém boa parte da história de Minas, sediar museus não deveria ser algo assim tão impressionante.

Mas, no caso de Tiradentes, é! Os museus locais são mais do que acervos preservados dos acontecimentos sediados ali mesmo, do lado de fora. E já que a história nunca deixa de ser escrita, cada um deles explora muito bem a arte de contar, à sua própria maneira, pequenos fragmentos do passado. É assim no Museu da Liturgia, na Casa Torta, na Mazuma Mineira (dedicado à cachaçaria com o mesmo nome) e no Museu da Moto.

Atrações que ganham ainda mais vida no mês de janeiro. O período de férias e as celebrações pelo aniversário da cidade, no dia 19, fazem aumentar o fluxo de turistas ávidos por conhecer de perto um dos lugares mais admiráveis do Estado. Para receber as visitações, alguns desses espaços preparam eventos que devem tornar a experiência nos museus de Tiradentes ainda mais prazerosa.

É o caso do Museu da Liturgia, que reúne 430 peças de artes sacras forjadas entre os séculos XVII e XX, provenientes das antigas igrejas tiradentinas. O museu é o único da América Latina a explorar a temática, que atrai uma grande quantidade de fieis cristãos e pessoas interessadas em histórias que fazem parte da cidade, do Estado e da própria Igreja Católica no Brasil.

Sua ligação com as igrejas locais permite ao visitante ter acesso ao Passaporte Histórico Religioso, que oferece a visitação ao Museu e mais duas igrejas – a Matriz de Santo Antônio e a de Nossa Senhora do Rosário – por apenas R$ 15. No dia 21 de janeiro, o espaço vai oferecer o evento “Museu com Música”, a partir das 10h30.

A Casa Torta, por sua vez, é um centro cultural interativo que tem como proposta oferecer aos adultos objetos que remetem às memórias de infância. “É uma espécie de casa onde as famílias se divertem. Então, a ideia aqui é fazer com que as pessoas tenham um momento nostálgico, que possa entrar e brincar mais uma vez, como se tivesse sete anos de idade”, conta Lu Gatelli, idealizadora do local. Mas ela garante que a Casa Torta acaba chamando a atenção também da criançada. “As crianças também gostam da Casa, porque, junto com os seus pais, ficam conhecendo os brinquedos que eles brincavam quando tinham a idade delas”, explica.

A projeção é de que a Casa receba nessas férias um fluxo grande de pessoas, como geralmente ocorre. O local está preparando um roteiro com 25 atividades, que será conduzida de forma divertida por um artista de teatro, responsável por apresentar cada cantinho do museu.

Já o Museu da Moto reserva fortes emoções para os fãs das duas rodas que também amam boas histórias, e que se iniciam muito antes do que se pode imaginar. “A gente explora bem a história da evolução do veículo de duas rodas desde os primórdios. Temos aqui, por exemplo, a réplica da bicicleta projetada por Leonardo da Vinci em 1490”, revela o curador do museu, Rômulo Filgueiras. Outra atração, segundo ele, é uma réplica do celerífero, um veículo sobre duas rodas concebido na França no fim do século XVIII.

O Museu conta com profundidade sobre essas evoluções, passando pelos séculos seguintes e os avanços que vão desde a ideia de fazer uma bicicleta com motor até as primeiras experiências de veículos a combustão, finalizando nos modelos mais modernos. “Hoje temos 115 peças diferentes, de 54 marcas, com origens em 19 países”, avisa o curador.

Já a Mazuma Mineira é um prato, ou melhor, um copo cheio para quem aprecia o universo da cachaça. A destilaria produz 15 mil litros por ano, e a produção é vendida no próprio local. “Como bom mineiro, a gente prima por uma cachaça feita por qualidade, não por quantidade”, afirma Fábio Mattioli Gonçalves, proprietário da cachaçaria. E o visitante que se interessa por conhecer a fabricação do produto aprende de tudo: lá ele pode visitar desde a área de plantio da cana-de-açúcar até a adega onde estão os barris e tonéis.

O tour na Mazuma Mineira tem duração aproximada de duas horas e meia, mas apenas em dias específicos. O local funciona todos os dias, exceto às quartas-feiras. No domingo, o horário é das 10h às 14h. Nos demais dias, o funcionamento é entre 09h e 17h. E como o movimento costuma ser intenso, o ideal é se programar para visitar tudo com calma. E, claro, ter tempo de apreciar uma boa cachaça antes de visitar outras atrações que só Tiradentes pode oferecer.


Estações das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda recebem exposição sobre esclerose múltipla

Em parceria com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, a mostra tem o intuito de informar o público a respeito da doença que afeta cerca de 40 mil brasileiros



A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), estima que cerca de 40 mil brasileiros possuem Esclerose Múltipla, uma doença neurológica, crônica e autoimune. Com o intuito de informar a população acerca do tema, a ViaMobilidade Linhas 8 e 9, em parceria com a ABEM, promove a exposição “Esclerose Múltipla”.  

A doença é provocada porque as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Por isso, é fundamental o diagnóstico e o tratamento correto, bem como se informar sobre os cuidados para evitar a propagação.  

Serão 10 painéis a respeito do tema que ficarão disponíveis até 06/01 na estação Jardim Silveira da linha 8-Diamante e, do dia 12 a 31/01/23, a exposição será transferida para a estação Pinheiros da linha 9-Esmeralda.  

“Informações como estas são essenciais para reforçar os cuidados com a saúde e promover a conscientização de uma doença pouco falada. Aos nossos passageiros, procuramos sempre priorizar a qualidade de vida por meio dos nossos parceiros”, afirma Juliana Alcides, gerente executiva de Comunicação e Sustentabilidade da ViaMobilidade. 

 

Serviço

Exposição Esclerose Múltipla

Onde e quando: até 06/01/23 na estação Jardim Silveira da linha 8-Diamante; e do dia 12 a 31/01/23 na estação Pinheiros da linha 9-Esmeralda


Vitamina D previne osteoporose, doença que atinge 1 em cada 3 mulheres acima dos 50 anos

Segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com a condição, mas apenas 20% sabem que a tem 

 

            Produzida na pele, principalmente, após exposição ao Sol, a Vitamina D possui papel importante na prevenção da perda de massa óssea. Ela age no processo de mineralização óssea, ou seja, o nutriente ajuda o corpo a absorver o cálcio no intestino e contribui para a diminuição do risco de fratura causada pela osteoporose, doença caracterizada pelo enfraquecimento dos ossos. 

            Segundo a ABRASSO (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo), a osteoporose atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, porém, somente 20% deles estão cientes disso. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que uma em cada três mulheres terá uma fratura óssea e que ocorrem cerca de 9 milhões de fraturas por ano em todo o planeta. 

            O endocrinologista e presidente do 10° BRADOO (Congresso Brasileiro de Densitometria, Osteoporose e Osteoemtabolismo), João Lindolfo, ressalta que a exposição solar ajuda, sim, a evitar doenças ósseas, mas ela precisa ser controlada. “Para as peles mais claras, de cinco a sete minutos por dia são suficientes. Já as mais morenas, de 10 a 15, evitando a vermelhidão. Regiões como rosto e pescoço devem ser protegidas por conta do risco de câncer de pele. O recomendado é não usar protetor solar nas outras regiões durante esses breves períodos”, diz. 

            A IOF (International Osteoporosis Foundation, ou Fundação Internacional de Osteoporose, em tradução livre do inglês) aponta que baixos níveis de vitamina D preocupam médicos do mundo inteiro, mesmos nas regiões com abundância de Sol. Isso acontece porque alguns fatores interferem na sua formação, como a estação do ano, a poluição urbana, tempo excessivo em locais fechados, roupas que cobrem todo o corpo, cor da pele e idade.

 

Suplementação 

            “Peixes ricos em gordura, como salmão, óleo de fígado de bacalhau, cogumelos e gema do ovo são algumas fontes interessantes para incluir na dieta, sendo ricos em vitamina D. Contudo, a quantidade recomendada por dia dificilmente é atingida só com a dieta alimentar, sendo necessário, em alguns casos, a suplementação”, explica Lindolfo. 

            Segundo a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), níveis acima de 20ng/ml (nanogramas por mililitro) são desejáveis para a população em geral. Já para grupos de risco, como idosos, pacientes com osteoporose e gestantes, os valores devem ficar entre 30 e 60ng/ml. 

            “Em pessoas com risco de deficiência, é recomendado que o paciente faça uma dosagem das concentrações de vitamina D no sangue. Quanto à suplementação, esta deverá ser avaliada de acordo com cada caso. Os suplementos podem ser encontrados em farmácias, supermercados, internet e outros locais. Normalmente, são vendidos em cápsulas ou em gotas”, conclui o médico.

 

Vitamina D e osteoporose 

            Para esclarecer as dúvidas e conversar sobre os impactos da vitamina D na saúde óssea, e principalmente sua relação com a osteoporose, o endocrinologista João Lindolfo e a digital influencer Carolina Sehbe farão uma live, no Instagram da ABRASSO, no próximo dia 11 de janeiro (quarta-feira), às 20h. Além dos impactos na saúde óssea, o médico trará também a associação entre Vitamina D e Covid, além das consequências do excesso no uso do nutriente. 

 

            Carolina Sehbe - porta-voz do perfil @academiappk no Instagram. Responsável por apresentar curiosidades do universo feminino, produz conteúdo e dá dicas de saúde e beleza, contando sempre com o apoio de especialistas da medicina.

 

            João Lindolfo - graduação em Medicina pela UnB (Universidade de Brasília) e especialização em Endocrinologia e Metabologia pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). Complementou sua formação com clinical reasearch fellow em Endocrinologia na Universidade de Virginia, nos Estados Unidos.


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