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sexta-feira, 9 de setembro de 2022

O setembro amarelo provocando reflexões sobre o péssimo hábito de viver se comparando aos outros

Psicanalista lembra que cada ser humano é único e tem emoções e sentimentos peculiares

     

No momento em que retomamos discussões e reflexões sobre a prevenção do suicídio, neste setembro amarelo, temos importantes apontamentos a serem observados.  Lembrando que um dos principais deles é não se esquecer de que, pensar na prevenção do suicídio e em ajudar a impedir potenciais candidatos de tirar sua vida, deve ser feito ao longo dos 365 dias do ano. A cada minuto alguém pode estar entrando em estado de total desespero, desamparo e depressão, a ponto de enxergar apenas o suicídio como uma solução definitiva e cruel para aninhar sua angústia.

Uma situação dramática como essa aponta um fator que, com o advento tecnológico e as inovações de redes sociais fica muito mais evidente: a necessidade que o ser humano possui em estar sempre comparando sua vida com a dos outros, diante das exposições jogadas e expostas nas mídias.

Comparar-se é natural, pois estamos em constante busca de critérios para julgar o certo e o errado. Buscamos referências a todo custo. E as redes sociais nos proporcionam isso com muita facilidade, já que se apresenta como um território bem fértil para adventos comparativos.

Mas a maior questão é que, devemos nos conscientizar de que existe o lado bom e o lado ruim de tudo. Lembra da história de que a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa? Não. Ela não é.

O que ocorre é que as redes sociais só demonstram o que o outro deseja mostrar. A parte que lhe importa. Nem sempre aquela pessoa da foto, com o sorriso mais lindo em um dia ensolarado, está mesmo tão feliz como está aparentando. O que se passa dentro de cada um não pode ser genuinamente evidenciado de forma real. Cada um possui uma individualidade e vive um determinado contexto particular.

Portanto, o maior cuidado que devemos tomar é buscar entender que a internet é uma vitrine irreal. Se a comparação for desigual, certamente, o indivíduo que já se encontra fragilizado ou depressivo por qualquer que seja o motivo, poderá ter sua autoestima afetada, a partir da criação de falsas expectativas e falsas ilusões. Corre o risco de entrar em um processo de negação de sua própria realidade, recusa de sua trajetória individual e estará sujeito a deixar de trabalhar os mecanismos de ponderação de sua essência.

Na prática, quando ficamos limitados a ver a vida do outro por um único ponto de vista, somos tentados a entrar em armadilhas ilusórias que alimentam apenas o que nos convém. Fortalece os desejos fantasmagóricos que temos em mente, contribuindo para que possamos nos sentir mais inferiorizados, sem ter o discernimento de enxergar que todos temos bons e maus momentos. Situações alegres, positivas, mas também difíceis e angustiantes. E está tudo bem. Isso é perfeitamente normal.                                                                      

E aqui entra a necessidade, em muitos casos, de se tirar a própria vida, movido por uma tentativa frustrada de evidenciar uma tristeza instalada e mal compreendida. Tristeza que dói. E o ato de suicídio é exatamente uma infeliz decisão de se eliminar essa dor. Portanto, ao perceber que as conquistas do outro estão criando empecilhos para que você consiga criar e valorizar seus próprios passos, ligue seu botão de alerta.

Conscientize-se de que cada ser humano é único e tem emoções e sentimentos muito peculiares. Desejos, metas e conquistas são inerentes a todos. E se o outro consegue, você também pode conseguir. É importante avaliar e refletir o que possa estar lhe impedindo de ter um olhar mais crítico para perceber o que o afasta de sua felicidade. Só quando nos organizamos por dentro é que as coisas começam a tomar forma e a caminhar de vez, em todos os sentidos de nossa vida.

E como mudar essa energia? Como alterar esses pensamentos limitantes? Saiba que uma situação não pode ser mudada apenas se enchendo de certezas negativas. Ao se comparar com os outros, ninguém está te julgando mais do que você mesmo.

Fato é que estamos comprometidos com situações que podem nos impedir de seguir em uma busca por uma mente mais saudável.  Buscamos respostas e nem sempre as encontramos de imediato.

Portanto, encare sua própria mudança interna. Não se compare a ninguém. Somos seres divergentes. Lições, experiências, necessidades e trajetórias diferentes.

O outro não é tão grande e especial assim como lhe parece. Não se sinta insignificante ou menor com aquilo que está sendo exposto em uma rede social. Aprenda a lidar com seus defeitos, pois estes temos todos, até mesmo o carinha mais feliz da internet. Aquele que parece perfeito e esbanja felicidade a todo minuto, mas que lá no mais profundo do íntimo pode estar tão destruído emocionalmente que não demonstra, não verbaliza ou mesmo não busca ajuda profissional.

Veste apenas uma máscara irreal e fica preso a seus sabotadores. Lidamos com dificuldades diariamente e disso ninguém escapa. Fuja da tentação de entrar na desilusão imposta por um “feed” perfeito que retrata apenas melhores momentos com filtros aplicados.

Portanto, valorize sua vida. Valorize cada dor, cada dúvida e cada conquista. Aprenda que é permitido crescer tanto com as coisas boas, quanto com as ruins que acontecem conosco. Tirar a vida por se sentir inferiorizado não o tornará vencedor. Será vitorioso ao conseguir reconhecer suas falhas, suas forças e dentro desse cenário poder promover um autoconhecimento que lhe permita ressaltar suas qualidades e evidenciar o que tem de melhor. Não meça sua vida pela régua dos outros. Lamentar aquilo que não se tem é uma forma de desperdiçar o que já possui de melhor. Sua vida importa e muito.

Pense nisso e vida cada mais feliz e realizado, perseguindo seus objetivos e conquistando seus espaços merecidos.

 

Dra. Andréa Ladislau – Psicanalista

 

Como vencer a preguiça em 5 minutos

Professor de Biologia Flávio Landim, da Plataforma Professor Ferretto, lista 3 dicas simples para que a preguiça não atrapalhe o dia a dia

 

Você se considera uma pessoa preguiçosa? Antes de mais nada, é importante saber que sentir preguiça é natural, pois ela é um mecanismo utilizado pelo cérebro quando este não consegue entender que há um motivo atrativo, uma recompensa, para se gastar energia com determinada tarefa.

Se o cérebro não consegue identificar uma recompensa imediata em algumas atividades - como estudar, fazer faxina ou praticar exercícios físicos, por exemplo- isso faz com que se sinta preguiça, ou falta de motivação para realizarmos esses afazeres. Por outro lado, se a pessoa pensa em fazer uma coisa e o cérebro percebe que aquilo vai gerar uma recompensa imediata - como comer um chocolate ou mexer no celular- a produção de dopamina aumenta, trazendo mais motivação.

De acordo com o professor de Biologia Flávio Landim,da Plataforma Ferretto, possuímos em nosso cérebro um circuito neuronal conhecido como sistema de recompensa. “É esse sistema que, através da liberação da dopamina [neurotransmissor responsável por levar informações para várias partes do corpo, que quando é liberado provoca a sensação de prazer e aumenta a motivação. Isso nos dá mais energia para a realização das atividades do nosso dia a dia, que garantem nossa sobrevivência e reprodução”, resume o docente.

Pensando nisso, Landim listou 3 passos importantes para vencer de vez a preguiça: 


5 minutos

Quando sentir preguiça de realizar alguma tarefa, simplesmente comece tendo em mente que será apenas por 5 minutos, esse primeiro passo  é essencial.  

“Depois que você começa, a tendência é a dopamina ir aumentando e, com isso, cresce também a sua vontade para executar aquela tarefa que você estava postergando. Para isso, é importante ter a disciplina de começar”, pontua Landim.


Dê importância ao sono

Nem sempre a preguiça é só falta de motivação. Ela pode ser uma resposta do seu corpo a um estilo de vida estressante e cheio de tarefas, com obrigações em excesso. "Valorizar o sono e os momentos de descanso é fundamental para que seu dia renda e a preguiça fique bem longe. Sem essas pausas, o corpo acaba não respondendo corretamente aos estímulos, levando a pessoa a ter mais dificuldade para executar as tarefas do dia”, avalia. 



Sinal de alerta

Alguns sinais dados pelo corpo precisam ser observados, como a preguiça constante de fazer qualquer coisa, inclusive aquelas que você gosta muito. “Isso pode ser um sinal de alerta, se acontecer, procure um profissional de saúde. A ajuda especializada é necessária se a preguiça estiver trazendo prejuízo às atividades profissionais e pessoais, causando transtornos”, finaliza Landim. 

 

Plataforma Professor Ferretto

 

Crise de ansiedade -- como lidar com um dos grandes problemas do mundo corporativo?

 

Sabe o problema que já existia com a ansiedade de colaboradores nas empresas? Com a pandemia a situação se tornou alarmante. Apenas no primeiro ano da pandemia, os casos globais de ansiedade e depressão aumentou em 25%, de acordo com um resumo científico divulgado recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados são alarmantes. 

Agora, mesmo com a abertura vivida a situação ainda é complexa sendo que as empresas vivem essa situação diariamente. “Hoje temos observados, principalmente entre os mais jovens casos constantes de problemas oriundos da ansiedade vivida. Isso impacta diretamente nos trabalhos e no ambiente corporativo”, explica Cristine Pereira, Gerente da Recursos Humanos da Confirp Consultoria Contábil. 

Segundo a Gerente, casos de ansiedades sempre foram comuns, mas a situação vem tomando preocupações alarmantes em relação a reação das pessoas. “Tivemos situações de pessoas que não conseguiram desenvolver os trabalhos e que com isso pediram o desligamento do trabalho. Existe todo um conjunto de ações para minimizar essa situação, mas os caminhos estão cada vez mais complexos. 

Essa doença e os transtornos que as permeiam correspondem a um conjunto de doenças psiquiátricas, caracterizadas por preocupação excessiva ou constante de que algo negativo vai acontecer. 

As crises de ansiedades quando ocorrem levam as pessoas a não se atentarem ao presente, podendo até mesmo resultar em reflexos físicos, como falta de ar, sudorese e arritmia. A situação é realmente complexa, conforme detalha Vicente Beraldi Freitas, médico e consultor e gestor em saúde da Moema Assessoria em Medicina e Segurança do Trabalho. 

“A ansiedade é uma patologia que é desencadeada pela própria pessoa por fatores internos ou externos e os motivos podem ser várias formas de estímulos. A questão é que a ansiedade está presente em cada indivíduo e na pandemia as pessoas passaram por situações que nunca haviam vivenciado isso com certeza um gatilho para muitas pessoas”, explica Vicente Beraldi.

O especialista complementa que existem pessoas que estão mais propensas a essa situação e também que encontram mais dificuldade de formular reações. “Geralmente pessoas mais flexíveis tem maior tendência para se adaptarem e sofrem menos de ansiedade”, analisa. 

Contudo, mesmo antes de acontecer a pandemia já se observava um aumento dos casos principalmente nas novas gerações, sendo que muito é explicado pela forma com que as pessoas são criadas atualmente, sendo que ficam praticamente o dia inteiro em frente a smartphones e computadores. 

“Os jovens cada vez menos estão vivenciando experiências fora do mundo virtual, e também se estabelece uma sociedade em que todos acreditam que alcançaram o sucesso profissional ou pessoal de forma simples. Isso não é uma realidade no mundo real e um dos impactos dessa frustração com certeza é ansiedade”, alerta Vicente Beraldi.

Para combater esses problemas existem caminhos para empresas, um desses passa pela intensificação de ações relacionadas a medicina do trabalho que trabalhem o lado de bem-estar. “Uma alternativa é que as empresas podem fazer grupos para vivenciamentos, onde se aprenda a lidar com situações e pessoas. Além disso, as vezes o que falta nas empresas é um setor para prepara a equipe e acompanhe a situação”, explica Vicente Beraldi. 

Cristine Pereira conta que na Confirp, tem desenvolvido diversas ações para combater esse problema. “A área de recursos humanos da empresa busca cada vez mais próxima aos colaboradores. Fazendo um acompanhamento desde a contratação. Caso se observe algo que posso direcionar a esse quadro já iniciamos uma ação mais aprofundada”, detalha. 

Ela conta que mesmo sabendo que a situação é de grande complexidade e que os gatilhos para esse problema são variados. As empresas podem e devem buscar reverter essa situação, se aproximando da pessoa com problema e buscando auxiliar. Com isso o retorno se dará em produtividade, diminuição de turnover e em um ambiente profissional mais saudável.


Existe uma fórmula para o engajamento?

O Instagram é desafiador. Todo dia, tem alguém dizendo que existe uma fórmula mágica para ganhar seguidores. Mas, no fim das contas, o engajamento não pode ser comprado, ele precisa ser conquistado. Por isso, o recrutamento e a seleção são sempre um processo de mão dupla.

Nesse contexto, a empresa quer conquistar aquele talento que vai entender esse processo de forma orgânica para a sua equipe. Por outro lado, o candidato quer conquistar aquela vaga que promete mundos e fundos naquela empresa. Pronto, deu Match!

A verdade é que esse é um processo que respeita as mesmas fases de uma conquista amorosa:

  1. ATRAÇÃO - “Hum… Olha que beleza! Parece interessante!"
  2. INTERESSE - “Realmente é interessante!"
  3. PAIXÃO - "Quero me envolver!"
  4. E só então, o AMOR acontece. - “Escolho dar o melhor de mim, pertencer, eternizar.”

O Amor, nesse caso, aparece como sinônimo de Compromisso. Só para o nosso acrônimo ficar mais bonito, apresento-lhes a AIPA: a tão sonhada fórmula do engajamento. Desse jeitinho mesmo, uma coisa após a outra e necessariamente nessa ordem.

Numa relação amorosa, logo após o AIPA, vem a realização dos sonhos: casamento, casa própria, filhos, viagens. Numa relação corporativa, também: 40% menos faltas, 50% menos acidentes de trabalho, 60% menos turnover, clientes mais satisfeitos, maior produtividade, mais vendas e mais lucro.

Casar por dinheiro já foi mais comum. Até mesmo chegou a ser considerado normal! Trabalhar só por ele, também. Mas, como diria Roberto Freire: “sem tesão não tem solução!”. Já eu, quando o assunto é trabalho, digo: sem tesão, não tem engajamento!

 


Branca Barão - Master Trainer em Programação Neurolinguística Sistêmica e especialista em comportamento humano, Branca Barão ministra cursos e palestras com uma metodologia própria, unindo emoção e interatividade para estimular as capacidades de inovação, comunicação e criatividade. A profissional conta com 20 anos de experiência, mais de 10 mil horas de palco e 200 mil pessoas impactadas ao longo de sua carreira. Branca possui vasto conhecimento na metodologia Disney de gestão da experiência dos clientes, além de ser membro da Mensa Brasil, sociedade internacional formada por pessoas de alto QI. Autora do Livro “8 ou 80 - Seu melhor amigo e seu pior inimigo moram aí, dentro de você!”, com mais de 10 mil cópias vendidas, onde Branca transforma suas vivências em contos e parábolas para auxiliar o leitor a reconhecer todas as facetas que o constituem e a transitar facilmente entre elas. Além disso, é autora da obra “A mulher que vivia de Propósito”, apresentando uma jornada rumo ao autoconhecimento que levará o leitor a descobrir, finalmente, o seu propósito de vida.

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@brancabarao


Setembro Amarelo: 4 sinais que indicam possível enquadramento em contexto suicida

Crédito: Canva

Cada caso é um caso e não é possível generalizar; porém, algumas características se assemelham e podem ser sinais de alerta, explica médico psiquiatra Ariel Lipman, da SIG Residência Terapêutica

 

Por muito tempo, falar de suicídio foi visto como um grande tabu e, apesar de o assunto ainda ser muito delicado, hoje em dia é  mais comentado, principalmente durante o mês de setembro, quando é colocada em evidência a importâmcia da conscientização sobre o suicídio.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a cada 40 segundos há um caso de suicídio ao redor do mundo. Uma pessoa em situação suicida, de forma geral, perdeu a esperança na vida; sendo assim, o apoio é fundamental. “O suporte no momento de dificuldades impostas pelo desejo de morrer é essencial, mas não exclui a urgência de acompanhamento especializado, como de psicólogos e psiquiatras”, explica o Dr. Ariel Lipman, médico psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica. 

“O suicidio é ainda um tabu, pois muitas pessoas não o compreendem e há muito preconceito que envolve a problemática, fato que faz com que os pacientes não procurem ajuda, pois muitos deles sentem vergonha ao falar sobre o assunto”, acrescenta o especialista. 

A prática é censurada, pois muitos indivíduos associam o suicídio a um ato egoísta - e  esse pensamento gera um sentimento desconfortável,  que causa sensação de incômodo e, portanto, a exclusão da temática acontece. "Não falar sobre suicidio não irá fazer com que ele seja extinguido, muito pelo contrário. O correto é discutir a questão para que a desinformação seja combatida, mas isso tem que ser feito do jeito correto, sem romantizar ou banalizar o problema”, complementa o médico. 

Sendo assim, o psiquiatra discute alguns sinais que podem ser indício de que alguém  possa estar inserido em um contexto suicida. “Cada caso é um caso e a generalização de ações é impossível, porém, algumas características se assemelham em múltiplas circunstâncias. Lembrando que a análise deve ser feita sempre por um especialista e que, em todos os cenários sérios, é preciso acompanhamento médico”, comenta Lipman.

 

  • Atenção às palavras - não é só o corpo que fala 

Devido à psicofobia e também à romantização de obstáculos problemáticos à saúde mental, é comum nos deparamos com brincadeiras que envolvem frases como “quero me matar”, “nao suporto mais viver”. Por causa dessa banalização, palavras como essas podem passar despercebidas pela sociedade e, em muitos casos, envolvem uma questão séria e são invalidadas. Portanto, como diferenciar ações verbais que se referem ao suicídio de uma “brincadeira”, mesmo que de mau gosto?

Nas palavras do especialista: “A maneira como o indivíduo fala, a entonação de suas palavras e o cenário atual em que a pessoa está inserida deve ser avaliado. De todo modo, quando alguém diz “quero morrer”, seja como piada ou não, a frase refere-se sempre a um desconforto. A diferença é que depende de como a pessoa lida com a situação: pode estar elaborando bem, o que é visivelmente colocado, ou há a possibilidade de estar insuportável sustentar a vida”, resume o psiquiatra.

 

  • O que antecede a situação atual da pessoa?  

O psiquiatra defende a necessidade de atenção ao que precede a atual vivência de um possível indivíduo suicida. “Ao estudar sua história, é possível identificar raízes de problemas que podem vir a desencadear pensamentos suicidas ou até mesmo a ação. Por isso, mais uma vez falo sobre a importância do acompanhamento profissional. É necessária a compreensão de que uma reação suicida é um sintoma que, como qualquer outro, pode ser driblado a partir da melhora do quadro como um todo - o foco há de ser o problema, nunca o resultado. É uma consequência", esclarece o dr. Lipman.

Para que possa ser enfrentado de maneira adequada, é necessária a atenção a partir do que causa o efeito suicida. Se, por exemplo, o paciente está deprimido e por isso encontra se em um cenário de possível sucidio, normalmente, o quadro da depressão melhorando, melhora também a situação em relação ao suicídio. 

 

  • Observe o cenários que envolvem o indivíduo em questão 

Como dito anteriormente, não existe nenhuma ação especial e geral que sinalize comportamentos suicidas, a não ser que seja voltada para o ato - por exemplo, é sabido que, após uma tentativa de tirar a própria vida mal sucedida, a chance de que a situação ocorra novamente é alta. 

Entretanto, pessoas enfrentando momentos difíceis e desconfortáveis estão fragilizadas. “Dificuldades existem na vida de todos os seres humanos, sem exceção, o que difere é como as pessoas a enfrentam e, portanto, suas capacidades de superação", cita o dr. Ariel. Assim, o cenário pode vir a ser um aspecto importante para a compreensão de possíveis cenários suicidas e, principalmente, como o indivíduo age perante as circunstâncias.

 

  • Alerte-se a mudanças comportamentais repentinas 

“Mudanças bruscas de comportamento, um discurso entristecido constantemente desesperançoso, frases como ‘queria desaparecer’ ou ‘gostaria de não existir mais’ são indicativos que algo pode estar errado”, explica o psiquiatra. 

A alteração rápida de conduta é uma das principais evidências que envolve indivíduos suicidas. Como antes evidenciado, os motivos para que alguém se enquadre no contexto podem ser muitos e diferem entre si, ao depender da realidade. “Existe um debate filosófico sobre se todo paciente no cenário de tirar a própria vida possui algum tipo de transtorno mental: nem todos, mas a larga maioria. Psicopatologias como a depressão, transtornos bipolares, esquizofrenia, TOC e até mesmo a dependência química grave são situações que podem levar o paciente a cometer ou ter pensamentos suicidas”, cita o médico. 

A partir da discussão, as mudanças de comportamento podem ocorrer devido a transtornos, ou não. “Sendo assim, é importante classificar cada situação como singular, cada paciente é único e necessita de atenção de um cuidado individualizado”, finaliza o psiquiatra.  

 

Sig Residência Terapêutica

 

Setembro Amarelo: como perceber o risco de suicídio em alguém próximo e o que fazer para ajudar

Número de ocorrências no Brasil chama atenção e Associação Brasileira de Psiquiatria promove mobilização anual para conscientizar sobre o tema
 

O mês de setembro é marcado pela mobilização nacional em torno da prevenção ao suicídio, promovida pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A campanha tem o objetivo de contribuir para a diminuição do número de ocorrências no país, que fica acima da média mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados anualmente cerca de 700 mil suicídios no planeta. No Brasil, os números ultrapassam os 14 mil. 

Ainda de acordo com a OMS, a maior incidência de depressão e ansiedade na pandemia contribuiu para o maior risco de casos. Em 2020, transtornos de ansiedade aumentaram mundialmente 25,6% e casos de depressão 27,6%. Contribuíram para isso, sobretudo, preocupações financeiras, luto e solidão. 

“É um cenário preocupante e grande parte das pessoas não sabe como cooperar para baixar as estatísticas e detectar o risco de suicídio em seu entorno. Todos nós podemos ficar atentos, buscar informações e olhar com mais atenção e empatia para a saúde mental, a nossa e a do próximo”, comenta Milene Rosenthal, psicóloga, co-fundadora da Telavita, clínica online de saúde mental. 

A psicóloga dá alguns conselhos para quem teme não perceber casos extremos em seu círculo íntimo. “É importante observar mudanças de comportamento, como falta de interesse em comer ou participar de atividades sociais anteriormente apreciadas, mudança nos padrões de sono ou afastamento de outros aspectos da vida. A pessoa que enfrenta quadros mais severos de ansiedade ou depressão pode expressar preocupação excessiva, desamparo ou tristeza profunda, especialmente por períodos prolongados”. 

Para ajudar quem demonstra estar atravessando um momento difícil, Milene reforça a importância do diálogo e do acompanhamento profissional. “Primeiramente, é importante ser presente e escutar o que a pessoa tem a dizer, demonstrando disposição em ajudar e acolher. Havendo a construção desse vínculo de confiança e conforto, é fundamental estimular a busca de atendimento psicológico ou psiquiátrico e acompanhar o processo terapêutico, dando suporte no que for necessário”.

 

Telavita


Mistérios do Cérebro – O cérebro não é feito apenas de neurônios

Esses estudos nos confirma que nossas células gliais devem estar sempre funcionando corretamente, pois, sem elas, os neurônios não resistiriam


Pensamos, talvez, que o cérebro é feito apenas de neurônios pela razão de existir 86 bilhões deles, entretanto, a mente humana também contém 85 bilhões de outras coisascomo, por exemplo, células gliais.

 

Em 1858, o patologista alemão, Rudolf Virchow ao se deparar com essas células presentes em nosso cérebroas chamou de neuróglia. Até então, o pesquisador acreditava que sua descoberta apenas funcionava como uma espécie de cola que segurava todos os neurônios no lugar.

 

Esta definição dada pelo estudioso nos confirma que nosso cérebro não é feito apenas de neurônios e que sua ideia perdurou até o século XX quando Camillo Golgi, italiano e Santiago Ramón y Cajal, espanhol, descobriram que essa cola, na verdade, eram células gliais divididas em 3 tipos. 

  1. Astrócitos: responsáveis por monitorar a entrada de nutrientes no cérebro;
  2. Micróglia: responsável pelo combate de infecções e também por limpar o sistema nervoso;
  3. Oligodendrócitos: essa estrutura é responsável pela proteção da “fiação elétrica”, presente em nossos neurônios. 

Qual a importância das células gliais em nosso corpo? 

 

As células gliais, portanto, tem a função de manter o cérebro em um bom estado, entretanto, essa descoberta foi recente para a ciência mundial.

 

Através dos estudos realizados pelo fisiologista húngaro nos anos de 1960, Steven Kuffler da Universidade de Harvard, observou que nossas células gliais continham grande importância.

 

O pesquisador descobriu que a forma mais abundante de célula glial, o astrócito, mudava de carga quando exposto a íons de potássio e uma informação como essa foi somente percebida quando aconteciam as sinapses dos neurônios.

 

A confirmação de que as células gliais conseguem estabelecer uma forma de comunicação entre elas, foi possível através da pesquisa realizada pela Universidade de Calgary, localizada no Canadá.

 

A descoberta envolveu as respostas que os cientistas procuravam, foi possível perceber que as células desempenham um papel importantíssimo no estabelecimento das memórias.

 

Neste caso, as células gliais atuam em conjunto com os neurônios e são essenciais para nós, para o funcionamento do nosso corpo de modo geral!

 

Descoberta importante 

 

O cérebro possui um mecanismo de cicatrização chamado astrogliose, que é muito importante para o funcionamento do nosso cérebro.

 

Por sua vez, esse mecanismo, se não funcionar corretamente, pode estar relacionado com doenças como: esclerose lateral amiotrófica, Parkinson e Alzheimer.

 

Esses estudos nos confirma que nossas células gliais devem estar sempre funcionando corretamente, pois, sem elas, os neurônios não resistiriam.

 

Conforme o chefe do Departamento de Neuroimunologia da Academia Brasileira de Neurologia, afirma que: 

“A cicatrização inadequada do cérebro é um fator importante para o desenvolvimento do Alzheimer, mas ainda não se sabe se isso é causa ou consequência da doença.


Como atitudes do cotidiano estão contribuindo para a epidemia de superbactérias

Entidade faz alerta sobre o uso desenfreado de antibióticos e dá 10 orientações para a utilização correta deste tipo de medicamento

 

Algumas atitudes comuns ao utilizar medicamentos — como não respeitar os intervalos ou tempo de tratamento e fazer escolhas por conta própria — podem ocasionar problemas de saúde.

 

No caso específico dos antibióticos, há uma consequência ainda mais grave quando não seguimos exatamente a prescrição médica: o desenvolvimento de bactérias super-resistentes.

 

“Quando se usa antibiótico sem necessidade, há um risco alto de resistência bacteriana”, explica Letícia Teles, gerente corporativa de Atenção Farmacêutica da Pró-Saúde, entidade filantrópica de gestão hospitalar.

 

“Essa resistência diminui as opções de tratamento e faz com que o paciente passe a utilizar antibióticos potentes para infecções que poderiam ser tratadas com antibióticos menos agressivos”, acrescenta.

 

Desde 2015, há uma crescente no desenvolvimento de resistência das bactérias aos antibióticos, fator potencializado durante a crise de saúde pública causada pelo novo coronavírus.

 

“Muitas pessoas têm usado os antibióticos para tratar infecções virais, como os resfriados. Nestes casos, por exemplo, é necessário comprovar que o desconforto causado nas vias aéreas é provocado por uma bactéria, para que o paciente utilize este tipo de tratamento”, destaca Letícia.

 

Pesquisas sugerem uma prescrição exagerada de antibióticos durante a pandemia também em hospitais.

 

Um estudo internacional apontou que 70% dos pacientes internados por covid-19 foram tratados com antibióticos — mas a presença de coinfecções causadas por bactérias foi estimada em apenas 8% dos casos.

 

Ou seja, a maior parte dos pacientes que receberam antibióticos não tinham sinais de infecção por bactérias.

 

Paralelamente, dados do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), do Brasil, mostram que entre 2019 e 2021, o índice de amostras de bactérias resistentes a antibióticos enviadas para análise no local aumentou mais de três vezes.

 

O alerta acontece na semana do Dia Mundial da Sepse (13/9). De acordo com o Ministério da Saúde, a Sepse, também conhecida como como infecção generalizada, é a principal responsável por óbitos dentro de hospitais. São cerca de 670 mil mortes no Brasil a cada ano.

 

A doença, tratada principalmente por antibióticos — quando causada por bactéria —, se torna, a cada dia, mais perigosa, já que muitos medicamentos conhecidos deixam de ser eficazes.

 

Nas mais de 20 unidades gerenciadas pela Pró-Saúde no país, que vão desde grandes centros urbanos até locais remotos, como a Amazônia brasileira, são desenvolvidas iniciativas voltadas para o uso racional de medicamentos, com destaque para o Programa Stewardship, focado no gerenciamento e intervenção no uso de antimicrobianos.

 

Com trabalho conjunto do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), médicos infectologistas, enfermeiros, microbiologistas e farmacêuticos clínicos, foram mapeadas oportunidades de adequação nas prescrições.

 

Esse trabalho refletiu na melhoria contínua e expertise no tratamento de infecções e, por consequência, reduziu custos para o serviço. Somente nos primeiros seis meses deste ano, a iniciativa já resultou na economia de mais de R$ 746 mil reais.

 

“Administrar o uso e compreender as influências dos antibióticos são preocupações permanentes”, diz Letícia. Ela explica que “indicadores como infecção hospitalar e mortalidade” estão diretamente associados às ações que são implementadas para redução de riscos no ambiente hospitalar”. 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que superbactérias causam cerca de 700 mil mortes anualmente, número que pode chegar a 10 milhões até 2050.

 

“A ampliação dessa resistência aos antibióticos é uma ameaça global, pois interfere diretamente na capacidade de tratar as infecções. Ainda hoje podemos destacar que o antibiótico é uma das maiores conquistas da medicina. Por isso, precisamos preservar sua efetividade”, complementa Letícia.

 

Por isso, ela acrescenta, que o uso e a indicação adequadas do antibiótico devem ser promovidos, não apenas pelos pacientes em casa, mas também pelos profissionais da saúde.

 

Confira 10 orientações essenciais para o consumo correto e consciente dos antibióticos:

 

Nunca use antibióticos sem indicação médica

Além dos riscos comuns como intoxicação, o uso indiscriminado de antibióticos colabora para o desenvolvimento de bactérias super-resistentes. Desde 2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) realiza o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, a fim de evitar a automedicação.  

 

Não reaproveite medicamentos de tratamento anteriores


Esse tipo de medicamento atua apenas contra infecções causadas por bactérias sensíveis ao fármaco específico, que atua exterminando ou interrompendo sua produção ou seu metabolismo. Assim, utilizar antibióticos de tratamentos anteriores não é recomendado. Infecções causadas por outros organismos, como vírus, parasitas, fungos e germes, não podem ser tratadas com o mesmo fármaco.

 

Faça o tratamento até o fim


No início do tratamento, parte das bactérias começam a ser eliminadas, ocasionando melhora pontual dos sintomas e a falsa impressão de que a medicação não é mais necessária. No entanto, após a suspenção do tratamento, as bactérias mais fortes começam a se multiplicar novamente, agora com o mapeamento do antibiótico utilizado, o que as torna mais resistentes. 

 

Respeite os horários programados


Também é extremamente importante respeitar os horários de administração dos antibióticos. Após o horário, há risco de desenvolvimento da resistência bacteriana e retorno dos sintomas; e antes do horário, o paciente pode desencadear sintomas de intoxicação. Por isso, busque sempre orientação com médico ou farmacêutico.

 

Cuidado ao misturar medicamentos

Existem diversas classes de medicamentos que podem interagir de forma negativa com antibióticos. Por exemplo, o uso de antiácido pode diminuir a eficácia do antibiótico, já a combinação com anti-inflamatórios pode ocasionar problemas gástricos, como dores estomacais. Outro ponto é que alguns antibióticos podem diminuir ou cortar o efeito dos anticoncepcionais, já que interferem na absorção do medicamento.

 

Atenção na ingestão com alimentos e bebidas


O líquido mais indicado para ingestão dos antibióticos é a água. Utilizar leite, sucos, refrigerantes, chás ou café, pode comprometer a eficácia do medicamento. Além disso, alguns tipos têm sua absorção diminuída quando consumidos junto às refeições, por isso, é importante seguir as orientações da bula.

 

Cuidado com as bebidas alcóolicas


A interação com bebidas alcóolicas pode levar à diminuição da eficácia do medicamento ou torná-lo tóxico, já que ambos são metabolizados no fígado. O álcool pode tanto neutralizar, quanto potencializar o efeito do fármaco. Essa interação pode desencadear também o “efeito dissulfiram”, com sintomas como vômito, palpitações, suor excessivo, calor, hipertensão, cefaleia intensa e dificuldade respiratória.

 

Atenção ao armazenamento


Para que o medicamento conserve sua efetividade, deve ser devidamente armazenado. As apresentações em cápsula e comprimidos devem ser armazenadas em lugares sem ação direta de sol, calor e humidade. Os em suspensão, após reconstituído, devem ser armazenados em local com temperatura ambiente, entre 15° a 30°C, sempre longe de banheiro e cozinhas. Os que precisam de refrigeração após aberto, em temperatura de 2° a 8°C, devem ficar isolados dentro da geladeira, para evitar contaminação cruzada com alimentos.

 

Faça o descarte correto dos medicamentos


Após término do tratamento o indicado é descartar a sobras. Algumas farmácias comunitárias e postos de saúde fazem esse recolhimento, contudo o ideal é verificar com o serviço de saúde da sua região como é feita esta coleta.

 

Observe a evolução dos sintomas

Ao iniciar o uso de antibióticos deve-se observar possíveis reações alérgicas, como coceiras, erupções na pele, manchas vermelhas e dificuldade respiratória. Neste caso o indivíduo deve procurar imediatamente um médico, já que a demora pode agravar ainda mais o quadro. O médico poderá avaliar a continuidade ou substituição da medicação.


Setembro verde esperança: Entidades se unem para conscientizar a sociedade sobre a prevenção e tratamento da asfixia perinatal em bebês

 Campanha "Setembro Verde Esperança", idealizada pelo Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros, em Parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, já conta com o apoio de múltiplas entidades em nosso País


No mundo, segundo estudos epidemiológicos a asfixia perinatal atinge mais de 1,1 milhão de bebês por ano. No Brasil, em um período de 12 meses, estimam-se aproximadamente 20 mil crianças que nascem com falta de oxigenação no cérebro. Essa condição ocupa a terceira causa de morte neonatal - 23% da mortalidade de recém-nascidos no mundo inteiro -, além de ser a principal causa de lesão cerebral permanente em bebês nascidos a termo.

Os números alarmantes chamaram a atenção de entidades e associações brasileiras, que se uniram para lançar a campanha “Setembro Verde Esperança” -- em prol da conscientização dos riscos e do tratamento da asfixia perinatal.

O movimento foi lançado pelo Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros, entidade sem fins lucrativos e liderada por um grupo de profissionais de saúde preocupados com o alto número de bebês que correm o risco de viver com sequelas neurológicas irreparáveis após insultos no período neonatal, e atua com parceria da Sociedade Brasileira de Pediatria, com o apoio do Grupo São Cristóvão Saúde e diversas entidades do país.

A asfixia perinatal é uma realidade que atinge todas as classes sociais no mundo, porém uma pequena parcela dos recém-nascidos com asfixia em nosso país tem acesso ao tratamento e suporte mais adequado. Com isso, grande parte pode ter o seu futuro comprometido por diversos déficits e sequelas neurológicas como paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira ou surdez.

Os principais objetivos dessa campanha incluem: unir instituições apoiadoras com o intuito de sensibilizar a sociedade de que Asfixia Perinatal é um grave problema de saúde pública; chamar a atenção dos setores público e privado para a necessidade de reduzir o impacto dessa doença em nosso país; e ao reduzir as chances de sequelas em bebês, mudar histórias de vida de milhares de crianças e de suas famílias.

O tratamento adequado a esta população, apoiado pelo uso de tecnologia de última geração também permite a redução de impactos econômicos incluindo custos diretos com cuidados em saúde como necessidade de exames complementares, internações hospitalares e acompanhamento médico multidisciplinar ao longo da vida. As sequelas em recém-nascidos geram, ainda, custos indiretos como perda de produtividade e gastos públicos ao país com relação à saúde e necessidade de assistência social.

#EuRespiroaVida



Sobre o Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros

O Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros tem por objetivo disseminar informações acerca da importância de se adotar estratégias eficazes para prevenção de sequelas neurológicas em crianças. A entidade é formada por um grupo de profissionais da área da saúde preocupados com o alto número de bebês que correm o risco de viver com sequelas neurológicas importantes após lesões cerebrais no período neonatal.


Grupo São Cristóvão Saúde

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