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quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Três razões significativas pelas quais a personalização afeta a experiência de varej

Divulgação

Dizer que a personalização é uma parte importante da experiência de varejo não é uma verdade recente. E como não estamos no negócio de contar o óbvio para nossos clientes, fomos além do básico em nosso relatório Relatório de Engajamento do Cliente de 2022, organizado pela Twilio. Por quê? Porque embora você possa entender que a personalização é importante, articular como isso faz a diferença na experiência de compra do seu cliente não é tão óbvio. Abaixo, compartilharemos três razões pelas quais investir na personalização do cliente é fundamental para a fidelidade de longo prazo e seu sucesso duradouro.


Razão #1: O grande dilema dos dados

Apenas 40% dos consumidores dizem que confiam nas marcas para manter seus dados pessoais seguros e usá-los com responsabilidade.

O desafio: seus clientes querem experiências personalizadas. Você sabe disso. Eles também querem saber como e por que você está usando os dados deles. Você também sabe disso. A questão é: se um cliente deseja uma experiência de varejo personalizada, como uma empresa pode coletar dados de maneira mais direta e transparente para entregar isso a eles?

A solução: dados primários. Você vê experiências baseadas em dados em sua página inicial da Amazon ou sugestões do Spotify. Os dados primários permitem que marcas como essas criem perfis de clientes precisos com base em seus hábitos, preferências e compras nos aplicativos ou sites da empresa. E como os dados não vêm de terceiros, isso facilita a mente dos clientes. Em nosso Relatório de Engajamento do Cliente de 2022, vimos que 85% dos consumidores disseram que desejam que as marcas usem apenas dados primários ao criar serviços personalizados. E não precisa se limitar a experiências do tipo “se você gosta disso, pode gostar disso”. Seja criativo com dados próprios para destacar as experiências de compra de seus clientes.

O ponto alto do varejo: um ótimo exemplo de uso de dados primários para fornecer uma experiência mais personalizada é o chatbot com inteligência artificial da Rebag, Clair, que emprega mais de seis anos de dados de clientes para simular uma experiência semelhante a um "Shazam para bolsas". Os vendedores podem escanear a bolsa que gostariam de avaliar diretamente de seu telefone no conforto de suas casas. Clair então usa dados de bolsas em mais de 50 marcas para identificar o designer, o modelo da bolsa e o preço de revenda típico.

À medida que as organizações de varejo correm para encontrar novas maneiras de interagir com seus clientes, esse tipo de tecnologia se destaca, especialmente porque Clair é um bot de aprendizado. Com o tempo, ela também poderá aprender com seus erros e trabalhar para identificar bolsas falsas no lugar das verdadeiras. Isso é particularmente inovador porque é um serviço que o olho humano não pode fornecer de longe e oferece aos clientes uma experiência confiável e segura que não seria possível sem aproveitar os dados existentes do cliente para melhorar a si mesmo.  

 

Razão #2: O desafio omnichannel

Apenas 35% das empresas sentem que estão alcançando com sucesso a personalização omnichannel em 2022.

O desafio: seu cliente quer ser alcançado quando e onde for melhor para ele, com conteúdo com o qual ele realmente se importa – e você quer dar a ele essa autonomia! Mas, na verdade, entregar uma estratégia omnichannel para uma experiência de compra coesa é outra história. Você sabe que precisa, mas quando se trata de realmente integrá-lo à sua plataforma existente aparecem as dificuldades. Você não está sozinho. A maioria das empresas pesquisadas em nosso relatório compartilhava as mesmas frustrações devido a restrições tecnológicas e organizacionais.

A solução: por mais tentador que seja continuar adicionando dados à sua plataforma legada existente, talvez seja hora de analisar com atenção se essa abordagem singular para uma estratégia omnicanal está realmente funcionando. Começar do zero pode parecer assustador, mas encontrar uma plataforma que possa adicionar canais ao longo do tempo (em vez de tentar conectar vários) pode ser uma solução de longo prazo mais inteligente para permitir as experiências personalizadas que os clientes de varejo esperam.

Além disso, toda vez que seus clientes interagem ou fazem negócios com sua marca, eles fornecem uma riqueza de informações sobre o que eles gostam, não gostam e precisam. Com canais em silos, sua marca não consegue capturar essas informações, tornando muito difícil ou mesmo impossível entregar experiências hiperpersonalizadas que continuem exatamente de onde um cliente parou. Ter um sistema para capturar todas as suas informações torna sua experiência melhor.

O ponto alto do varejo: preencher prescrições pode ser um verdadeiro desafio. A Walgreens é um ótimo exemplo de como usar dados primários no marketing omnicanal para criar experiências personalizadas em vários canais que facilitam o processo de reabastecimento.

Usando o aplicativo Walgreens, um cliente pode digitalizar o código de barras em seu frasco de prescrição e gerar automaticamente o refil para retirada em sua loja local. Um indivíduo pode até pedir um reabastecimento respondendo a um e-mail de lembrete da Walgreens ou simplesmente ligando para a farmácia.

Esse tipo de abordagem significa a mudança contínua no setor de priorizar a automação e a comunicação omnicanal. Não existe mais o medo de que a personalização fique em segundo plano sem o atendimento presencial. A velocidade, a precisão e o suporte de compras que a automação permitiu melhoraram significativamente as experiências de varejo. Agora, esperamos ver uma personalização mais profunda que continua a melhorar à medida que surgem novos canais e tecnologias.

 

Razão #3: A hiper-personalização é o futuro

Quase metade (49%) dos consumidores dizem que provavelmente se tornarão compradores recorrentes após uma experiência de compra personalizada com um varejista.

O desafio: já não basta fazer um simples esforço para personalizar a experiência do seu cliente com a sua marca de varejo. Com 72% dos consumidores agora dizendo que se envolvem apenas com e-mails de marketing adaptados aos seus interesses pessoais, é do interesse de todas as empresas descobrir como aproveitar com segurança os dados do usuário para criar experiências mais personalizadas para seus clientes. Não se trata apenas de mera preferência. Trata-se da fidelidade do cliente e da sobrevivência do negócio a longo prazo.

Mas descobrir como alcançar a hiper-personalização mais uma vez pode parecer incrivelmente assustador. Sem as ferramentas corretas para automatizar informações em tempo real e segmentar seu público estrategicamente, seus dados de usuário são desperdiçados.

A solução: experiências perfeitas, seguras e hiperpersonalizadas onde seus clientes podem ser contatados exatamente como eles preferem não tão distante no futuro. Com a integração de plataformas de dados de clientes e CPaaS (plataforma de comunicação como serviço), as empresas de varejo em breve poderão entregar esse tipo de experiência aos seus clientes, mesmo que não sejam empresas multimilionárias. Enquanto isso, as empresas de varejo podem trabalhar para agregar os dados de seus clientes em um local seguro (como uma plataforma de dados de clientes) para aproveitar o poder do omnichannel.

O ponto alto do varejo: o aluguel de temporada da Vacasa está trabalhando para fazer exatamente isso, desenvolvendo uma estratégia inteligente de envolvimento do cliente que fornece mensagens personalizadas para viajantes em trânsito. Eliminando o atrito da experiência de check-in, permitindo que os clientes se comunicassem por e-mail e SMS, a Vacasa conseguiu aumentar em 3 vezes a reserva de seus hóspedes com campanhas de e-mail personalizadas.

A comunicação automatizada, contínua e personalizada não apenas aprimora a experiência de seus clientes com sua marca de varejo. Isso literalmente aumenta seus resultados e os mantém voltando para mais.

Crie uma melhor experiência de varejo em 2022

Em comparação com outras indústrias, o varejo já vem adotando e utilizando a personalização com a ascensão do comércio eletrônico nos últimos 20 anos. Com a pandemia, no entanto, grandes e pequenas empresas de varejo têm uma enorme oportunidade de utilizar seus dados de seus consumidores online para impulsionar ainda mais o envolvimento do cliente.

 


Meg Buchanan - gerente de marketing de conteúdo sênior da Twilio Segment.

 

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Seis dicas para equilibrar finanças com amizades

Relações de amizade não devem ser abaladas por questões financeiras. Veja as dicas que a Provu traz para mostrar que é possível equilibrar amizades e finanças

 

Desde pequenos ouvimos que para manter uma boa amizade devemos deixar os negócios e as finanças à parte. Mas será que realmente precisa ser assim?

A Provu, fintech especializada em meios de pagamento e crédito pessoal, traz seis dicas de como é possível equilibrar as amizades com as finanças, mantendo os bons amigos por perto e ainda dividindo experiências e dicas sobre dinheiro com eles.

 

1- Fale de dinheiro com seus amigos  

Um bom começo para manter esse equilíbrio é conversar com os seus amigos sobre dicas financeiras e sobre como economizar. Dessa forma, fica mais fácil saber  a condição financeira de cada amigo. É importante também identificar os hábitos e os lugares que eles frequentam e ver se estão adequados ao seu poder de consumo. Muitas vezes, há amigos que podem ser perigosos para a vida financeira, sempre incentivando a gastar um pouco mais, a frequentar locais caros e a ostentar os recursos que têm e o que não têm.

 

2 - Combine encontros dentro do orçamento de todos  

Falar de dinheiro com seus amigos permite conhecer melhor a situação financeira de cada um. Proponha encontros em locais onde todos possam estar sem deixar ninguém de fora por ter que economizar mais em um determinado mês. 

 

3- Use comandas individuais  

Ao passear com seus amigos, sempre proponha uma comanda individual, dessa forma cada um consome o que quer e o que pode, e não fica injusto para ninguém.

 

4- Não tenha vergonha de cobrar o dinheiro emprestado  

Caso tenha  emprestado dinheiro para o seu amigo, não tenha vergonha de cobrar. Avise que está precisando daquele dinheiro, e, se houver necessidade, proponha um parcelamento desse empréstimo.

Caso seja você o amigo que pediu dinheiro emprestado, lembre que terá que pagar  e já se planeje para isso, informando quando poderá devolver o empréstimo. 

 

5- Não tem dinheiro para sair? Fale a verdade 

Caso não dê para ir no encontro com os amigos por falta de dinheiro, fale a verdade e não se endivide por mentiras. Amigos de verdade irão entender e até podem propor uma alternativa juntos. 

 

6- Contratou o serviço de um amigo? Pague como faria com qualquer profissional  

Valorize o trabalho do seu amigo, indique, dê a preferência a ele, isso também é significado de amizade. Uma pessoa, mesmo que seja seu amigo, ao fazer algo por você, usa da sua habilidade e do seu tempo, então é correto que você pague pelo trabalho realizado como faria com qualquer outro profissional. 

 

Provu


Esclareça as principais dúvidas acerca do estágio

Confira os pontos de destaque desta modalidade e fique por dentro de como ela funciona


O estágio é uma modalidade ímpar e, apesar de inserir as pessoas no mercado de trabalho, existe suas particularidades e diferenças quando comparada a Consolidação das Leis do Trabalho. Diariamente, recebo diversas perguntas sobre o tema. Algumas dúvidas são corriqueiras, mas sempre aparecem as inéditas. Juntando essa experiência com a importância de todos conhecerem do assunto, decidi esclarecer os principais pontos.

 

Quem pode estagiar?

 

De acordo com a Lei de Estágio, n° 11.788/2008, podem participar da modalidade pessoas acima de 16 anos, regularmente matriculados em alguma instituição de ensino médio, superior, técnico ou dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos - EJA. Quem faz pós-graduação, mestrado, doutorado ou MBA também está incluído nesse grupo. Por isso, é uma grande oportunidade, afinal, os estudantes unem o saber aprendido na sala de aula com a vivência no cotidiano corporativo.

 

Além disso, outro ponto positivo para as contratantes é o perfil desse grupo. Pelo fato de estarem adquirindo conteúdos diariamente, são naturalmente familiarizados com a tecnologia e antenados nas novidades e tendências da futura profissão. Sendo assim, são grandes elaboradores de ideias e soluções para o negócio. Gosto de destacar também essa questão como um incentivo à educação do país, pois mantemos milhares de cidadãos estudando.

 

Quais os direitos dos estagiários?

 

Essa classe tem vários direitos garantidos pela legislação. Um deles é a bolsa-auxílio, uma recompensa mensal pelo serviço prestado. Ela não tem um valor determinado e varia de acordo com a vaga. No entanto, sempre aconselho os líderes a oferecerem uma quantia compatível com os requisitos exigidos, as atividades exercidas e o custo de vida no local. Esse dinheiro é fundamental para muita gente pagar o curso de formação, ajudar nas contas de casa ou até mesmo sustentar a família.

 

Ademais, é conferido o auxílio-transporte quando houver deslocamento. Para não atrapalhar o rendimento acadêmico, a carga horária não pode ultrapassar seis horas diárias e 30h semanais. A cada 12 meses na mesma corporação, o indivíduo pode desfrutar de 30 dias de recesso remunerado. Esse período serve para descansar, viajar, se especializar ou realizar projetos pessoais. Por isso, o ideal é conciliar com as férias escolares. Lembrando: esses dias podem ser usufruídos proporcionalmente.

 

Ainda, é celebrado um Seguro de Acidentes Pessoais. Ele abrange situações ocorridas durante o período de vigência do compromisso, 24 horas por dia, em todo território nacional. Os capitais segurados cobrem morte ou invalidez permanente, total ou parcial, provocadas por acidentes. Os valores de indenizações constam no Certificado Individual de Seguro de Acidentes Pessoais e são compatíveis com o mercado.

 

Existe idade limite para estagiar?

 

Não. A norma estabelece apenas um limite mínimo (16 anos). Logo, as empresas podem contratar cidadãos mais velhos sem problema algum. Essa prática é positiva para diversos gestores, pois buscam candidatos em transição de carreira, com experiências anteriores. Isso é crucial na hora de resolver problemas ou ajudar no desenvolvimento dos mais jovens. A diversidade no ambiente corporativo é bastante benéfica. Dos diálogos dentro de uma equipe plural surgem grandes sugestões e inovações. Alguém com mais idade pode ter dificuldades em alguns aspectos, mas saberá lidar melhor em outros momentos e, com isso, cria-se uma atmosfera de união, empatia e amizade entre os colaboradores.

 

É possível estagiar remotamente?

 

Sim! Inclusive, essa é uma das mudanças mais relevantes no mercado nos últimos anos. Com a pandemia e a consolidação do home office, vários estagiários também passaram a atuar dessa maneira. Dessa forma, as companhias ganharam um leque bem mais amplo de opções para fortalecer seu time. Sendo assim, quem mora em uma cidade pequena pode iniciar sua jornada profissional em um grande centro. Nesse formato, não é exigido o pagamento de auxílio-transporte.

 

Como faço para contratar estagiários?

 

O primeiro passo, após a abertura da vaga, é captar os melhores talentos pelo Brasil. Para isso, você pode realizar de forma independente ou contar com um agente de integração. No site da Associação Brasileira de Estágios - Abres nós temos diversos associados pelo país. Todos são confiáveis e competentes para te ajudar nessa missão. Eles ficam responsáveis pela divulgação da oportunidade, triagem dos currículos, entrevistas, processos seletivos, testes e outras funções. Após a escolha do perfil ideal, cuidam de toda a parte burocrática e contratual.

 

Para a admissão, é necessária a formalização do Termo de Compromisso de Estágio - TCE. Nele, estarão todos os detalhes do acordo e precisa ser assinado pelas  partes envolvidas: estudante, instituição de ensino, organização e agente de integração, se houver. Após isso, a pessoa está apta para começar sua trajetória na corporação. Essa relação tem a duração máxima de dois anos.

 

Quais as principais diferenças para a CLT?

 

Além das nomenclaturas e dos termos já citados acima, a principal diferença está na não criação de vínculo empregatício. Assim, a concedente fica isenta de impostos e direitos trabalhistas, tais como FGTS, INSS, 1/3 sobre férias, multa rescisória de 40% e 13º salário. É preciso também designar alguém com experiência na área para supervisionar até dez estagiários simultaneamente.

Portanto, trata-se de uma modalidade com várias especificidades e bastante benefícios para a sociedade. Dessa forma, a população só tem a ganhar, pois fortalece a economia e a educação da nossa nação. Caso tenha mais dúvidas a respeito desse sistema, conte com a Abres para te ajudar. Em nosso portal temos um blog debatendo os principais temas, vídeos e estatísticas sobre o setor educacional e o mundo do estágio. Estamos juntos nessa caminhada!

Saúde mental x finanças: 3 dicas para organizar melhor o bolso e evitar estresse

Dificuldades econômicas contribuem para quadros de depressão e ansiedade. Especialista orienta práticas que ajudam na organização financeira

 

A saúde mental piorou no mundo todo desde o início da pandemia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), casos de depressão e de ansiedade aumentaram 25% e a incerteza econômica ligada ao Coronavírus contribuiu para esse resultado. Mais de 60 milhões de brasileiros estão com o nome negativado e fatores como perda de emprego, alta da inflação e o aumento do custo de vida têm pesado na saúde das pessoas. 

“A dificuldade financeira aumenta os níveis de estresse e pode até gerar traumas, afetando a capacidade do indivíduo de buscar soluções, como renda extra, mudanças profissionais, organização financeira, o que tende a agravar os problemas enfrentados nesse cenário”, explica Milene Rosenthal, psicóloga cofundadora da Telavita, clínica digital de saúde mental, pioneira na área de psicoterapia online no Brasil. 

Nesse sentido, a organização financeira, mais do que saudável para o bolso, também contribui para a melhora da saúde mental e emocional de toda a família. “Planejamento e organização trazem qualidade de vida e segurança. É importante dominar as próprias finanças e saber lidar com o dinheiro, seja para gastar com inteligência ou programar despesas, postura fundamental para evitar dívidas”, explica Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online. 

A executiva sugere três atitudes que facilitam a iniciação em uma rotina financeira mais saudável. Confira:

 

1- Anote seus gastos: anote desde as despesas recorrentes, como água e luz, até os pedidos esporádicos de delivery. A ação de anotar, seja em uma planilha de gastos ou em um aplicativo de controle financeiro, cria o hábito saudável do registro, essencial para se ter controle. “Assim, você enxerga o tamanho real das despesas e tem mais clareza da sua situação financeira, identificando onde e como o dinheiro está sendo gasto, se existe desperdício e como contornar isso”, orienta Thaíne.

 

2 - Avalie o uso do cartão de crédito: o cartão de crédito traz vantagens, como a possibilidade de parcelar as compras ou um prazo maior de pagamento. Mas, quando não é usado com consciência, pode se tornar um grande problema. “É importante que o uso do cartão seja inteligente e esteja planejado no orçamento pessoal. Avalie se vale a pena usá-lo com frequência, pois parcelas podem se acumular com facilidade e fugir do seu controle. O cartão de crédito não é uma renda extra e, se não for usado com cautela, gera dívidas indesejadas”, alerta a especialista.

 

3 - Estude educação financeira: aprender algo que possa proporcionar mais qualidade de vida e tranquilidade financeira é acessível e benéfico. “Manter-se atualizado sobre as melhores práticas de organização financeira, como poupar dinheiro, a melhor forma de utilizar o cartão de crédito e até mesmo quando é o momento de solicitar um empréstimo ou fazer investimentos, faz diferença ao longo do tempo e assim essas práticas acabam se tornando hábitos saudáveis”, finaliza Thaíne.

 

Telavita

 Simplic


30 dias para as eleições: eleitor já sabe em quem votar para o Congresso Nacional?

Projeto 200+ traz para o eleitor quase 200 candidatos de 22 partidos diferentes que firmaram compromisso contra a corrupção e os privilégios eleitorais e a favor da democracia

 

Amanhã, sexta-feira, 2 de setembro, o Brasil estará a apenas 30 dias do primeiro turno das eleições de 2022. Muitos eleitores já sabem em quem votar para Presidente e Governador, mas e para deputado e senador, será que eles já sabem? 

Estes são cargos tão importantes quanto o executivo. Responsáveis por fazer as leis, atuar nos orçamentos, aprovar a indicação ministros do STF e presidentes do Banco Central, entre outras atribuições, muitas vezes, eles são deixados de lado pelo eleitor até o dia de registrar o voto na urna. Os Deputados Federais, por exemplo, eleitos a cada quatro anos, propõe novas leis e sugerem a alteração ou revogação das já existentes, discutem e votam as medidas provisórias editadas pelo Governo Federal e o orçamento da União, além de fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. E só para Deputados Federais serão 513 vagas.

Entretanto, o Congresso não tem cumprido bem seu papel, principalmente quando o assunto é a corrupção, contribuindo para que congressistas desonestos com a sua função não sejam condenados, o que aumenta a sensação de impunidade e desmotiva o eleitor. É fato que a corrupção prejudica toda sociedade, desvia recursos de áreas essenciais, como a saúde e educação, faz com que a população pague um preço alto por serviços precários e corrói a Democracia. O Congresso tem grande responsabilidade pela corrupção. A mudança está nas mãos do eleitor, votando diferente, escolhendo com atenção os candidatos ao Congresso. Escolher um candidato ficha-limpa de verdade, que tenha uma boa formação política, já é um bom começo.

Para ajudar o eleitor nesta pesquisa por candidatos a Deputado Federal e Senador que tenham um perfil íntegro, o Projeto 200+, articulação da sociedade civil que busca melhorar a qualidade do Congresso Nacional através do voto consciente, desenvolveu um Termo de Compromisso. Os candidatos que assinam este documento do Projeto 200+, se comprometam com o eleitor a trabalhar a favor de alguns temas essenciais para o aprimoramento das discussões no legislativo, como:

  • Atuação pela defesa da democracia e combate a práticas antiéticas.
  • Redução de dois terços ou mais do fundão eleitoral.
  • Defesa da prisão após condenação criminal em segunda instância.
  • O fim do foro privilegiado.
  • A promessa de afastamento definitivo do cargo em caso de condenação em qualquer instância.
  • Antes da candidatura, não ter sido condenado em nenhuma instância em processo por corrupção.

Para conferir os candidatos que se comprometeram, formalmente, com estes itens, basta acessar o link no site www.200mais.com. É possível encontrá-los escolhendo o Estado e o cargo que se deseja fazer a busca.

Até o momento, mais de 16 mil eleitores e 180 candidatos de 22 partidos e 22 estados diferentes já aderiram ao Termo do Projeto 200+.

 

Globalização e home office aumentam demanda por fluência no inglês

Oportunidades de trabalho dentro e fora do país consolidam segundo idioma como exigência curricular para uma vaga qualificada de emprego

 

A consolidação do modelo de trabalho home office na pandemia, dentro do contexto de isolamento social, aumentou a demanda por profissionais de todas as partes do mundo para trabalhar em empresas de perfil multinacional. E os brasileiros entraram no alvo dessas corporações: levantamento realizado pela consultoria internacional de recrutamento Signium revelou que as contratações de brasileiros em multinacionais aumentaram 50% em 2021 em relação ao ano anterior.  

Mesmo com a volta ao trabalho presencial, a chamada internacionalização do trabalho é uma realidade estabelecida no pós-pandemia. E é nesse contexto que aumenta a demanda das empresas por profissionais com fluência ou proficiência na língua inglesa.  

Além disso, com o avanço da globalização na era digital, mesmo as companhias com atuação nacional passam a valorizar mais seus profissionais aptos a conversar em inglês com equipes alocadas no exterior, clientes e fornecedores estrangeiros, além de usarem o idioma para buscar novos mercados de atuação fora do país. De acordo com recente pesquisa da Catho, site de classificados online de currículos e vagas de emprego, o profissional que domina o inglês ganha um salário que é, em média, 83% maior que o de um profissional que ocupa a mesma função e não tem fluência na língua. Ainda segundo o estudo da Catho, entre 2017 e 2021, a média de aumento salarial para profissionais com um segundo idioma cresceu 45% para todos os cargos.   

“O inglês se tornou uma habilidade básica para uma carreira profissional bem-sucedida. Não se trata mais de um diferencial curricular, mas de uma competência necessária para realizar um plano de carreira em praticamente todas as áreas de atuação. Não é mais possível pensar em evoluir profissionalmente sem um domínio mínimo do idioma”, afirma Marcos Noll Barboza, CEO da Cultura Inglesa.  

Ele explica que, diante do desafio de formar alunos fluentes na segunda língua e preparados para atuarem num mundo cada vez mais digital, a instituição tem apostado em diferentes formatos de cursos, com o apoio das novas tecnologias, que permitem desenvolver de forma rápida as quatro habilidades sobre o idioma – leitura, escrita, fala e compreensão oral. 

Para este segundo semestre de 2022, a Cultura Inglesa trabalha com uma dupla oferta para cursos de inglês oferecidos em todos os níveis de aprendizado: no formato presencial e no formato remoto, com aulas ao vivo pela internet. Em ambos os casos, o conteúdo lecionado em aula é complementado por atividades realizadas na Plataforma de Experiência Gamificada, que permite aos alunos aprenderem inglês enquanto realizam tarefas estruturadas dentro da lógica dos jogos, com passagens de fases e desbloqueio de novas atividades.  

A experiência digital permeia todos os cursos oferecidos hoje pela instituição. O Head de Serviços Educacionais da Cultura Inglesa, Marcelo Dalpino, ressalta a importância do uso de novas tecnologias para um processo de aprendizagem mais imersivo na língua. “A tecnologia digital ajuda a impulsionar os estudos além da sala de aula, com mais interatividade e conteúdos imersivos que engajam os estudantes em sua jornada de aprendizado. Essa experiência mais ‘híbrida’ contribui para manter os alunos em contato com a língua mesmo fora do ambiente escolar”, explica. 

 

Cultura Inglesa


O papel fundamental do compliance na agenda ESG

 

A ideia de agir em conformidade com Políticas, Códigos de Conduta e Legislações existentes fica sob responsabilidade, dentro das empresas, de uma área denominada como compliance e se tornou um dos pilares do ESG (Meio Ambiente, Social e Governança, em português). O objetivo é fortalecer e propagar uma cultura positiva de equivalência, ao se comprometer com o cumprimento das regras, sejam elas as leis locais aplicáveis às companhias, seus acionistas ou até as regras e normas internas, agindo de forma íntegra e ética, com uma gestão de riscos sólida e eficaz aplicada a todas as atividades da empresa.  

Esse compromisso é de extrema importância para as empresas de data centers, uma vez que o setor possui elevado nível de exigência, por parte de clientes, acionistas e demais stakeholders. É fundamental se atentar às melhores práticas de governança e a aplicabilidade de uma gestão de riscos que seja eficaz e eficiente, por ser um setor diretamente ligado à proteção de dados, segurança e confidencialidade.  

O compliance está relacionado a Governança Corporativa, uma vez que este compromisso possui três pilares essenciais: prevenir, detectar e corrigir, que se direcionam a prevenir condutas ilícitas e em desacordo com as normas, detectá-las caso ocorram e corrigi-las, a fim de erradicar quaisquer práticas que não estejam baseadas na integridade e na ética. 

Dentro do universo do compliance é reforçado a estrutura organizacional da companhia através de ações como a divulgação e constante revisão do Programa de Integridade, que é a soma de ferramentas de prevenção de condutas antiéticas e irregulares, baseado em procedimentos, políticas, normas internas e externas, legislações nacionais e internacionais e diretrizes da Companhia. Seu objetivo é estabelecer parâmetros para que a empresa conduza suas atividades de forma ética. Destacamos também a realização de treinamentos anuais, com os mais diversos temas, como as atualizações de legislação, do Código de Conduta, as regras de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e até mesmo treinamentos para reafirmar os padrões, políticas e a cultura institucional baseada na Integridade.  

Outra ação relevante é o compartilhamento de Comunicados de Compliance, que informam aos colaboradores assuntos como nepotismo, conflitos de interesse, recebimento de brindes e presentes, entre outros temas relevantes. Além da divulgação e incentivo a utilização do Canal de Ética, que tem por objetivo o recebimento de denúncias, anônimas ou não, que são essenciais para a prevenção, detecção e correção de quaisquer condutas antiéticas e ilícitas que possam ocorrer dentro das empresas. 

A mitigação de riscos está entre as vantagens de investir em compliance, para que além da criação de processos de gestão, a empresa possa se organizar e entrar em consonância normativa e que também seja possível implementar uma “mudança cultural” dentro da empresa. Ou seja, para que se enraíze os conceitos dentro da companhia, através de cursos, exemplos ou revisões periódicas de tudo que foi ensinado para que cada vez mais todos tenham a consciência da necessidade e da importância de um programa bem instituído para a proteção de dados da empresa. Essa mesma ideia de cursos e revisões podem ser aplicadas em diversos setores das companhias, sempre alinhadas com o EHS (Saúde, Segurança e Meio Ambiente, em português).  

Além de questões anticorrupção e de comportamento ético, temas como preconceito e discriminação, segurança de informação e propriedade intelectual devem ser objeto de atenção. É fundamental levar em conta a transformação digital e todas as mudanças feitas em diversos setores e temáticas, podendo resultar em revisões de políticas e do código de conduta de colaboradores. É importante frisar que a área merece um investimento anual para aplicar o melhor modelo de Programa de Integridade. O envolvimento de fatores como o treinamento de pessoas, as iniciativas de comunicação, auditoria interna e externa, são como pilares que atuam na sustentação das empresas, não só para se adequar às leis, mas, também para a criação da cultura das companhias.  


Ricardo Alário - Presidente da ODATA 

https://odatacolocation.com/

 

O Legislativo que queremos e o Brasil precisa

Muito se cobra dos ocupantes do maior cargo do Executivo nacional – a Presidência da República – as medidas necessárias para o Brasil retomar o ritmo do desenvolvimento socioeconômico, de forma mais justa, consistente a ambientalmente responsável, para oferecer condições de vida digna aos cidadãos. Erroneamente, porém, muito pouco se exige dos ocupantes do Parlamento – deputados federais e senadores – a respeito do cumprimento de seu papel constitucional.

É inegável que os parlamentares podem, nos limites de suas atribuições, dar importante contribuição para a transformação que o País reclama, diante do quadro atual de aumento da pobreza e das desigualdades sociais e regionais, do agravamento da violência, da corrupção irrefreada, da depauperação da qualidade de vida.

Tão importante quanto o papel fiscalizador do Executivo que lhes cabe, deputados federais e senadores detêm o poder de propor e aprovar mudanças legislativas. E o Brasil precisa de muitas delas, em caráter urgente, para a correção de distorções implantadas ao longo do tempo e que se transformaram em verdadeiros entraves ao desenvolvimento e cristalizaram sérios prejuízos ao cidadão.

Uma das mais importantes seria propor a redução drástica da tributação sobre consumo de gêneros alimentícios, medicamentos, produtos de higiene e limpeza, vestuário, materiais básicos de construção, energia elétrica, óleo diesel e gás de cozinha, todos de grande impacto no bolso do brasileiro. É possível reduzir em 20% a tributação sobre esses produtos, por meio da compensação com outras receitas na ordem de R$ 125 bilhões/ano, considerando-se que atualmente 44% das receitas públicas são oriundas do consumo e que a esses produtos correspondem a 45% da arrecadação desse segmento.

Sempre respeitando as competências constitucionais, outra proposta relevante seria a de obrigar o governo federal a fazer a correção anual das tabelas do Imposto de Renda da Pessoa Física. Na verdade, isso significaria cumprir a Constituição, uma vez que é vedado aumentar tributos sem lei autorizativa e, ademais, deve ser respeitada a capacidade financeira dos contribuintes, o que hoje é ignorado.

         O Congresso também precisa enxergar o prejuízo causado pelas renúncias fiscais da forma como são concedidas atualmente – com desrespeito à previsão constitucional de servir à redução das desigualdades sociais e regionais -, proibindo essa prática totalmente discricionária, sem temporariedade e sem transparência.

Não faltam argumentos em favor dessas mudanças. O custo estimado da corrupção, somado ao custo do funcionalismo – hoje de 13,4% do PIB – e acrescido dos gastos tributários e do valor das renúncias tributárias ilegítimas atinge a gigantesca cifra de R$ 800 a R$ 900 bilhões/ano. Isso é suficiente para compensar em algumas vezes o montante necessário para a redução da tributação sobre o consumo e para pagar a correção anual das tabelas do Imposto de Renda da Pessoa Física.  

Fora do âmbito tributário, o Legislativo Nacional deveria atuar para eliminar a possibilidade de reeleição para cargos executivos, admitindo-se a ampliação dos mandatos dos atuais 4 anos para 5 anos. A reeleição é uma experiência que se mostrou desastrosa, uma vez que o vencedor da eleição começa a pensar em sua recondução já no primeiro dia em que assume o cargo. Isso leva, inevitavelmente, à construção de governos de cooptação, nos quais acordos políticos espúrios são mais frequentes que planos de metas. Mandatos mais longos, sem o instrumento da reeleição, seriam mais eficientes e dariam aos governantes tempo suficiente para executarem seus planos de governo, seus projetos e suas obras, o que nem sempre é possível no mandato de 4 anos.

Outra medida fundamental seria a aprovação de lei proibindo que parentes de primeiro, segundo e terceiro graus figurem como suplentes na chapa de candidatos a senador, e vices na chapa de candidatos a prefeito, governador e presidente. A permissão legal hoje em vigor é convite ao nepotismo e favorece a corrupção porque em caso de afastamento do titular do cargo em razão de improbidade administrativa, a família – potencialmente beneficiada pelos malfeitos - continua no poder; um contrassenso.

No mesmo sentido, os parlamentares deveriam propor e aprovar a tipificação como crime de responsabilidade a geração de déficit público primário por chefes do Poder Executivo. É evidente que tal prática de maus gestores comprometem as receitas públicas e inviabilizam investimentos em áreas prioritárias como educação, saúde, saneamento, segurança e habitação. Tal tipificação, com vigência após quatro anos – a título de adaptação – e pena de inelegibilidade por 20 anos depois disso, seguramente inibiria uma prática hoje bastante comum em todo o território nacional.

De igual modo, muito salutar seria proibir gastos com funcionalismo público (ativos e inativos) que ultrapassem 10% do Produto Interno Bruto nacional, percentual semelhante à média dos 37 países da OCDE, também com enquadramento penal e pena de inelegibilidade em caso de descumprimento.

É preciso exigir dos parlamentares menos corporativismo e mais coragem para se dedicar a temas sensíveis à nação, como a proibição de orçamento secreto e de qualquer outro mecanismo que não seja transparente.

Um Parlamento verdadeiramente preocupado com os principais gargalos do desenvolvimento faria uma mudança legislativa para restringir drasticamente o instituto do foro privilegiado, hoje escudo de impunidade que protege cerca de 55.000 ocupantes de cargos públicos, abrangência sem similar no mundo. O ideal seria limitar o instituto aos chefes dos Três Poderes e, ainda assim, excluindo os crimes praticados contra a administração pública. Ou mesmo aprovar proposta de emenda constitucional que tramita desde 2017 e restringe o foro privilegiado apenas para cinco cargos: presidente da República, vice-presidente da República, o chefe do Poder Judiciário e os presidentes da Câmara e do Senado Federal, e apenas para crimes ocorridos durante o exercício do mandato e em decorrência do próprio mandato.

Deputados e senadores precisam trabalhar para reduzir a sensação de impunidade que permeia a sociedade brasileira e estimula práticas criminosas. Um bom caminho é legislar para restabelecer a possibilidade de prisão em segunda instância após condenação por decisão colegiada do Judiciário. É necessário, ainda, criar lei proibindo a candidatura a cargos públicos de qualquer pessoa que seja ré (também por decisão colegiada) em razão de prática de crime contra a administração pública, seja por corrupção, peculato ou participação em organização criminosa.

São medidas imprescindíveis para o Brasil mudar o rumo e se transformar em uma nação menos injusta socialmente, com maior responsabilidade administrativa, menos corrupção, menos fome, mais segurança, mais emprego e maior poder de consumo das classes hoje com menor poder econômico.

Não há dúvidas de que haveria reflexos muito positivos para o crescimento consistente do PIB, para oi aumento do PIB per capita, para o aumento do consumo, para a geração de emprego e renda, para a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do coeficiente GINI, modelo matemático utilizado para medir a desigualdade social.

O período eleitoral, no qual os candidatos se apresentam aos eleitores, é um momento propício a essa reflexão. O processo de tornar o Congresso uma instituição muito melhor do que é exige o olhar mais atento da grande mídia e, principalmente, o mea-culpa da própria classe política. Critérios mais rígidos nas exigências para a filiação partidária e maior austeridade na homologação de candidaturas ao Legislativo, aliás custeadas com dinheiro público por meio do Fundo Eleitoral, seriam muito benéficos ao país. Olhar o passado é um bom termômetro para avaliar o presente. E construir o futuro com bases mais criteriosas resgataria a credibilidade popular nos políticos e fortaleceria a democracia.

O Legislativo precisa, enfim, assumir o compromisso definitivo de apoio ao desenvolvimento nacional sem desviar um milímetro de suas funções constitucionalmente definidas. Mas, para isso, deputados e senadores necessitam enxergar os brasileiros como detentores de direitos e não apenas como eleitores em potencial.

 

Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. Site: https://samuelhanan.com.br

 

Pesquisa indica que uma em cada 5 pessoas que trabalham em grandes empresas estão insatisfeitas com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional

Dois terços dos entrevistados (66%) concordam que deveriam cuidar mais da saúde, mas não conseguem. Levantamento on-line realizado pelo Instituto Ipsos a pedido da Dasa Empresas, com 1.014 funcionários de companhias de todas as regiões do Brasil, busca entender o novo momento da sociedade após o aparecimento da Covid-19

 

Embora a pandemia do coronavírus não tenha acabado, é possível notar que ela deixa rastros econômicos e mudanças nos relacionamentos pessoais, com as marcas e empresas. Para entender como os brasileiros avaliam a saúde e o bem-estar após o aparecimento da Covid-19, a pedido da Dasa Empresas, gestora de benefícios e soluções de saúde corporativa da Dasa - maior rede de saúde integrada do Brasil, o Instituto Ipsos realizou a pesquisa nacional Saúde pós-pandemia, com 1.014 funcionários de companhias de todas as regiões do Brasil¹ com faixa etária de em média 38 anos, pertencentes às classes sociais A, B e C². O levantamento on-line teve como base três pilares: “Comportamento em relação à Saúde”; “Plano de Saúde” e “Performance das Empresas e Comunicação”.   

“A pesquisa constatou que, apesar da satisfação geral com a qualidade de vida e a saúde, parte dos brasileiros estão insatisfeitos com alguns aspectos: um terço relata insatisfação com a qualidade do sono, quase um quarto está insatisfeito com a alimentação e a disposição e energia para realizar tarefas diárias, enquanto 20% estão insatisfeitos com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e 21% com a baixa capacidade de concentração", afirma Rafael Motta, diretor-geral da Dasa Empresas.

Os destaques ficam para os entrevistados da região Norte: 40% afirmam estar insatisfeitos ou muito insatisfeitos com sua disposição e energia para desempenhar as tarefas diárias, à frente da insatisfação de 26% na média nacional. Já os do Centro-Oeste possuem a menor média de descontentamento, com apenas 18%. "Além disso, um a cada três jovens, de 18 a 29 anos, relata problemas quando os assuntos são qualidade do sono e disposição e equilíbrio entre vida pessoal e profissional", completa Motta.

 

Comportamento com relação à saúde

Dois terços dos entrevistados (66%) concordam que deveriam cuidar mais da saúde, mas não conseguem. Problemas atitudinais, como a falta de disciplina (41%) e falta de tempo (29%) seguidos por financeiros (34%) e opções não tão saudáveis de alimentação (31%) são citados como os maiores impeditivos.

No que diz respeito à prevenção de doenças, 58% das pessoas afirmam que só vão ao médico quando identificam um problema. Além disso, menos da metade dos entrevistados (47%) faz exames preventivos uma vez ao ano, sendo que 28% argumentam que têm receio dessa prática por medo do que podem descobrir.

“Esse dado traz um alerta para que os players do setor reforcem as políticas de educação com ênfase na realização de exames corretamente indicados como fator primordial à prevenção e diagnóstico precoce. Assim, gaps de cuidado e de rastreio podem ser equacionados de maneira que doenças crônicas ou outras enfermidades possam ser descobertas no início, melhorando o prognóstico e encurtando a trajetória de superação ou controle das doenças”, afirma Leonardo Vedolin, diretor-geral médico e de cuidados integrados da Dasa.

Em se tratando de gênero, 32% das mulheres dizem estar insatisfeitas ou muito insatisfeitas com sua disposição e energia para desempenhar as tarefas diárias, ante 15% do público masculino. Além disso, cerca de 26% das entrevistadas também não estão felizes com a “capacidade de se manter concentrada em tarefas” e “na qualidade da alimentação”, frente a 17% dos homens.

As mulheres se mostram mais cuidadosas quanto à atenção com a saúde: 50% disseram fazer exames preventivos ao menos uma vez por ano, enquanto 44% dos homens dizem seguir essa regularidade. Por outro lado, somente 38% delas levam seu histórico de saúde e exames prévios quando vão ao médico, ante 48% deles.

 

Tecnologias na área da saúde

Um dado apontado pelo levantamento é a utilização de aplicativos de saúde em todas as camadas sociais – com predominância para os entrevistados da classe A com (75%) de frequência de uso. As consultas on-line, ou telemedicina, também são mais presentes nas classes economicamente mais altas (56% entre a classe A e 40% na classe B), mas mesmo entre os entrevistados que disseram nunca ter realizado consultas por telemedicina, a maior parte (60%) diz ter a intenção de realizar esse formato no futuro. A satisfação com o uso é alta, com notas entre 4 e 5, onde cinco representa a maior escala.

 

Planos de Saúde

Entre aqueles que têm plano de saúde, 66% das pessoas que recebem o benefício integral se dizem satisfeitos/muito satisfeitos, enquanto apenas 50% dos coparticipantes demostram os mesmos níveis de satisfação. Em ambos os casos, os principais motivos de insatisfação com os planos são cobertura, atendimento demorado, abrangência de exames e especialidades. Referente à realização de exames de rotina, 55% dos beneficiados têm essa prática, frente a apenas 29% dos que não usufruem do benefício.

Dos que não possuem plano de saúde, 24% dizem estar insatisfeitos ou muito insatisfeitos com relação ao equilíbrio entre suas vidas profissional e pessoal, em comparação com 18% de quem possui o benefício. Outro dado interessante é que os beneficiários levam mais o histórico ou exames prévios a consultas médicas: um total de 45%, frente a 30% entre aqueles que não possuem planos.

 

Performance das empresas

Quando se avalia a performance das empresas com relação à oferta de benefícios, fica evidente um gap de expectativas quanto à “preocupação com a saúde emocional dos colaboradores” e a garantia de "um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal”. Quando perguntados quais os dois principais itens que uma empresa deveria oferecer, 39% dos funcionários disseram que as empresas deveriam oferecer planos de saúde de qualidade, 22% um ambiente seguro de trabalho e 19% deveriam se preocupar com a saúde emocional dos colaboradores.

Entre as piores avaliações está a capacidade das empresas em ouvir as demandas e críticas dos funcionários sobre temas de saúde, com classificações como “muito ruim” (8%), “ruim” (15%) e “nem boa, nem ruim” (28%).

Como diferenciais, os fatores que mais pesam na escolha dos pesquisados (“extremamente importante”) na escolha dos laboratórios e hospitais são atendimento (66%), limpeza (70% em laboratórios e 69% em hospitais), e cobertura do plano (68% em laboratórios e 66% em hospitais). Atributos que pesam mais do que a indicação do médico e do valor pago.

“Os resultados da pesquisa balizam as empresas a tomar decisões estratégicas oferecendo ou ampliando benefícios e, até dependendo, repensando o modelo de trabalho, seja para reforçar o engajamento dos funcionários, ou para atrair novos talentos”, finaliza Motta.

 


Dasa
https://dasa.com.br/
https://dasa.com.br/empresas/



Referências

¹Realizado entre os meses de novembro e dezembro de 2021. Participaram colaboradores de empresas com no mínimo 400 funcionários, das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, sendo 51% mulheres e 49% homens. Tem um erro amostral de 3,1 pontos percentuais.

²Dos entrevistados, 4% se autodenominam pertencentes à classe A, 32% na classe B e 64% na classe C.

O papel estratégico da governança corporativa no atual momento das startups

As startups passam por um momento desafiador. Ao mesmo tempo em que viram desaparecer a ampla liquidez de recursos dos últimos anos para investimentos diante do cenário econômico mundial, elas vêm sendo questionadas sobre os retornos gerados. 

Nesse contexto, a adoção de práticas de governança corporativa ganha um papel ainda mais estratégico. Uma pesquisa elaborada pela Better Governance, consultoria especializada na área, no entanto, revela que 82,1% das startups e scale-ups brasileiras ainda estão nos estágios iniciais em governança. 

Foram avaliadas 148 empresas, 16% delas fintechs, considerando quatro etapas de maturidade: básico, em desenvolvimento, desenvolvido e avançado. Entre os negócios consultados, 39,8% estão no básico; 42,3%, em desenvolvimento; e 15,5% já estão desenvolvidos. Para a consultoria, as fases “básico” e “em desenvolvimento” são consideradas estágios iniciais. 

E um dado que chama muita atenção é que 64% se autodeclaram nas fases mais avançadas, apesar de pouco mais de 2% se encontrarem de fato nesse patamar. Essa discrepância de visões - entre a autodeclaração e a avaliação externa - pode indicar que algumas empresas supervalorizam suas práticas internas e que muitas acreditam estar implementando medidas de governança efetivas quando na realidade apenas trabalham nas demandas mais óbvias e aparentes. 

No âmbito ESG e cultura, o estudo mostra ainda que mais de 40% se encontram nas fases iniciais. Apesar da maior parte do desenvolvimento estar atrelada à formalização de atos societários, estatutos e contratos sociais, a implantação dessas práticas ainda não apresenta resultados satisfatórios. 

Para atingir um nível de maturidade significativo, a empresa deve compreender o conceito da governança corporativa e aplicá-la como um todo. Somente assinar um termo de responsabilidade ESG não torna uma empresa sustentável, por exemplo. É necessário engajamento e compromisso, principalmente da alta administração, para se criar uma agenda com ações efetivas e que sejam objeto de revisão contínua.

Além disso, na avaliação por competências, segundo a Better Governance, “divulgação e transparência” é um dos quesitos menos evoluídos, com mais de 60% das empresas no nível básico. Isso significa que há práticas de gestão de informação, assim como suas ferramentas, a serem aprimoradas pelas startups. 

Nesse sentido, ao falarmos de demonstrações de resultados e prestação de contas pelos administradores, a conformidade dos dados é essencial para que as startups reforcem seu compromisso com a transparência e tenham mais chances de receber investimentos. Em resumo, hoje, não basta mostrar certificações de compliance, é preciso deixar claro como isso é aplicado nas suas demonstrações financeiras. 

Para isso, é crucial que as empresas em fase de busca de capital não corram o risco de apresentar inconsistência de informações. Isso torna cada vez mais necessário o uso de ferramentas que padronizem e auxiliem na elaboração e divulgação desses resultados, reduzindo as chances de erros. 

De acordo com a Better Governance, os resultados salientam a falta de conscientização em relação à necessidade de aprofundamento, entendimento e implementação de boas práticas de governança por parte dessas empresas. A boa notícia é que, para a consultoria, esse cenário cria oportunidades para construção de planos de ação adequados para cada fase de maturidade – tarefa que pode ser executada com maior agilidade e precisão do ponto de vista contábil com o apoio de plataformas de gestão financeira.

 

Fabíola dos Santos - head do Jurídico e Compliance do Accountfy, plataforma SaaS que facilita a gestão financeira das empresas. 


Empreendedorismo social e o futuro da geração alfa

Organizados em prol de causas como meio ambiente e desigualdade social, jovens podem ser decisivos para construir um mundo mais justo

 

Embora discussões sobre os problemas do meio ambiente sejam frequentes há muitas décadas, é a geração alfa - das crianças nascidas a partir de 2010 - que se vê às voltas com um desastre ambiental iminente. Em 2022, alguns países europeus enfrentaram temperaturas acima dos 40º no verão, o que causou mortes e destruição. E os efeitos das mudanças climáticas tendem a ser cada vez mais catastróficos.

Há muitas pessoas buscando soluções para esses problemas. Organizações mundialmente reconhecidas se esforçam para frear e até reverter algumas dessas consequências da ação antrópica sobre o planeta. Mas uma saída definitiva passa, também, por iniciativas locais, focadas em problemas específicos de algumas cidades, bairros e até ruas. Em 2019, alunos do Colégio Estadual Lindaura Ribeiro Lucas, em São José dos Pinhais (PR), desenvolveram o projeto LTB. Após algumas pesquisas de campo, o grupo identificou que havia muito lixo nos terrenos vazios ao redor da escola. De acordo com os integrantes, esse problema acarretava muitos outros: desvalorização dos imóveis do entorno, atração de bichos e utilização do espaço para uso de drogas. A solução que encontraram foi destinar corretamente o lixo e aproveitar os materiais recicláveis para fazer artesanatos e gerar renda para as próximas ações.

Para o coordenador pedagógico da Conquista Solução Educacional, Ivo Erthal, desenvolver uma mentalidade empreendedora também passa por tomar consciência das próprias responsabilidades no mundo e na sociedade. “É comum haver o entendimento de que Empreendedorismo se refere apenas a ações pessoais para desenvolver um negócio individual ou em parcerias para benefício próprio. No Empreendedorismo Social, a ação se direciona para os setores da sociedade que apresentam índices de desigualdade social”, destaca.

Além do meio ambiente, questões de cunho social, como a imensa desigualdade econômica, característica da vida contemporânea, também devem estar na pauta das discussões que essa geração precisará enfrentar no futuro próximo. De acordo com a da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP), Violeta Sarti Caldeira, “quando há muita desigualdade social, ninguém vive bem. Uma sociedade desigual fica entristecida, empobrecida e embrutecida porque não consegue se isolar do mundo – e esse isolamento nem é desejável. Um mundo que fere a existência do outro não é um mundo em que alguém pode andar em liberdade e fazer suas próprias escolhas", ressalta.

A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), formulou o seguinte conceito para desenvolvimento sustentável: “desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro”. É nesse futuro que a geração alfa precisará viver e, portanto, é dele que ela deve se ocupar.

Erthal lembra, ainda, que o empreendedorismo social pode ser, de fato, responsável por criar oportunidades para pessoas em situação de vulnerabilidade nas mais diversas áreas. “Alguns exemplos de impacto do empreendedorismo social estão relacionados à atuação em comunidades carentes, com projetos educacionais, apoio com questões de Direito e acesso à saúde, com consultas médicas, psicológicas e odontológicas”, finaliza.


Conquista Solução Educacional


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