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terça-feira, 7 de junho de 2022

Arquivos fiscais obsoletos ganham nova vida com a recuperação tributária


Recuperar créditos e ajudar as empresas a reduzir a carga tributária é um serviço que todo profissional da área deseja prestar. No entanto, é comum enfrentar dificuldades para obter a documentação necessária ao levantamento dos valores. O que muitos não sabem é que arquivos fiscais, hoje considerados obsoletos, podem ser facilmente gerados, solucionando esse problema e permitindo a quantificação dos créditos. Mas vamos começar do início...

A Recuperação de Créditos Tributários (RCT) é um mercado em expansão no Brasil. Não é à toa: enfrentamos uma carga tributária altíssima e nosso sistema é excepcionalmente complexo. Em meio a um emaranhado de normas e dezenas de obrigações acessórias, é muito fácil cometer deslizes, como recolher impostos, taxas ou contribuições de maneira indevida ou a maior. Isso abre um campo fértil para profissionais que se especializaram em detectar recolhimentos tributários indevidos, seja por descuido ou falta de conhecimento das empresas, seja porque existe a possibilidade de discutir judicialmente a legalidade ou a inconstitucionalidade de determinada norma tributária.

Todos ganham com a RCT. É uma área altamente rentável para o profissional tributário, que recebe honorários percentuais sobre o montante recuperado; é excelente para as empresas, porque recupera valores pagos indevidamente, reduz a carga tributária e possibilita que esses recursos sejam aplicados na melhoria do próprio negócio; e é importante para o País, visto que fomenta o setor de serviços, possibilita o crescimento ou a recuperação de empresas e permite a geração/manutenção de empregos, fazendo a roda da economia girar.

Para identificar créditos tributários é preciso realizar uma revisão fiscal, examinando os dados e verificando se houve pagamentos indevidos ou a maior. Essa revisão fiscal pode ser realizada de maneira manual, o que não é aconselhável, visto que é um método lento, dispendioso e sujeito a falhas humanas. O aconselhável é que o levantamento dos créditos seja feito de maneira eletrônica, através do carregamento de arquivos digitais para um sistema específico, que extrai e analisa informações a uma velocidade de milhares de linhas por segundo, identificando valores e fornecendo os cálculos atualizados. É o que chamamos de auditoria digital.

Na auditoria digital, o ser humano sai de cena no processo de identificação e quantificação dos créditos, cedendo lugar para um robô, preparado para apurar valores oriundos de pagamentos indevidos ou a maior, bem como recolhimentos passíveis de discussão judicial. Desta forma, a partir do levantamento eletrônico, o profissional de RCT pode trabalhar com múltiplas oportunidades, tanto na esfera administrativa quanto na judicial.

O problema é que, para levantar créditos é preciso ter documentos, e quem atua com RCT sabe que a obtenção dos arquivos necessários não é uma tarefa fácil. Os documentos normalmente estão arquivados com o escritório de contabilidade responsável ou com a própria empresa. Se a documentação estiver com a contabilidade, é muito comum que o profissional de RCT enfrente uma grande relutância por parte dos Contadores em entregar os arquivos solicitados, seja por falta de tempo, por receio de que seu trabalho seja revisto (e eventuais erros sejam detectados) ou por desconfiança dos profissionais que irão realizar os procedimentos de Recuperação dos Créditos Tributários.

Por outro lado, se é a própria empresa que detém os documentos, a dificuldade pode estar na sua localização. Grande parte das empresas não possui organização para o arquivamento de seus dados, que costumam ficam espalhados em vários computadores distintos (sem um padrão definido), caixas de e-mail, drives particulares, entre outros. Esse é um problema sério, pois a simples formatação de um computador ou a demissão de um funcionário pode resultar na perda ou vazamento de várias informações importantes, expondo a empresa a riscos e impedindo o levantamento de eventuais créditos.

Existem algumas saídas para superar estes obstáculos. As mais conhecidas são a obtenção de uma procuração eletrônica com poderes para realizar o download de diversos documentos diretamente da Receita Federal ou a aquisição de soluções tecnológicas para buscar documentos fiscais dos últimos cinco anos. Mas existe uma possibilidade eficaz e sem custos: utilizar arquivos alternativos para o levantamento dos créditos tributários.

Por exemplo, na recuperação de PIS/Pasep e COFINS monofásicos ou ST para empresas optantes pelo Simples Nacional, é necessário analisar o cadastro dos itens comercializados, revisando a classificação fiscal de cada produto. Em seguida, deve-se auditar a movimentação da empresa à luz desta nova classificação fiscal, identificando se houve o recolhimento indevido do PIS/Pasep ou da COFINS sobre a venda de itens sujeitos ao regime monofásico ou à substituição tributária. Normalmente, estes dados são obtidos através dos arquivos XML dos documentos fiscais eletrônicos. Ocorre que muitas empresas não possuem estes arquivos organizados ou disponíveis, o que prejudica ou até mesmo impossibilita o levantamento dos créditos tributários.

Uma alternativa para o levantamento destes créditos é a geração dos arquivos SINTEGRA, contendo os Registros dos tipos 75 (Código de produto ou serviço), 54 (Itens do documento fiscal) e 60D (resumo diário dos itens) ou 61R (Resumo mensal do item). O arquivo SINTEGRA é normalmente gerado pelos sistemas fiscais das empresas e, apesar de não ser obrigatório em vários Estados, ele pode ser utilizado para o levantamento dos créditos tributários, uma vez que traz todos os dados necessários.

Outro exemplo é o levantamento dos créditos da Contribuição Previdenciária Patronal sobre verbas de natureza indenizatória, onde precisamos identificar na folha de pagamento da empresa quais verbas serão questionadas e, na sequência, quais foram os valores destas verbas nos últimos cinco anos. Estes dados podem ser extraídos dos eventos do e-Social, mas muitas empresas têm dificuldade em fornecer estes arquivos. Uma excelente alternativa é gerar o MANAD, contendo os registros 0000 (Identificação do estabelecimento), K001 (Abertura do Bloco K - folha de pagamento), K050 (Cadastro de trabalhadores), K150 (Rubricas) e K300 (Itens da folha de pagamento). Apesar de pouco conhecido, o MANAD é um arquivo digital que pode ser solicitado pelo Fiscal da Receita Federal do Brasil (RFB) para consolidar as informações do SEFIP/DIRF, e todo sistema de folha deve ser capaz de gerá-lo.

Concluindo, o profissional tributário deve estar em constante aprimoramento, adquirindo conhecimento para que consiga implementar seus projetos com sucesso. Saber quais dados são necessários para levantar os créditos e conhecer quais arquivos fiscais, contábeis e trabalhistas trazem tais informações é essencial para que os levantamentos não fiquem paralisados em virtude não obtenção de um determinado tipo de documento. Existem alternativas, arquivos que hoje são considerados obsoletos, mas que trazem todos os dados necessários à apuração dos créditos tributários e podem ser gerados pelos sistemas das empresas para essa finalidade. Como diz o velho ditado em latim “fac sapias et liber eris” – procura saber e serás livre.

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

 

e-Auditoria

https://www.e-auditoria.com.br

 

Decisões judiciais reconhecem a capacidade de ser parte dos animais em âmbito jurídico

O desenvolvimento das relações sociais e o aprimoramento da percepção da interrelação do homem com o meio externo ensejam novas discussões e expõem o Judiciário à situações cada vez mais complexas, exigindo que a tutela jurisdicional seja compatível com os anseios do mundo atual. Neste contexto, as relações entre homens, animais e meio ambiente passaram a demandar uma nova ótica jurídica, voltada para a busca de soluções como forma de assegurar a existência digna a todos os seres.

Em diversas ocasiões, o Supremo Tribunal Federal reafirmou sua jurisprudência, reconhecendo dignidade aos animais e considerando ultrapassado e insuficiente o conceito civilista que os define como coisa/bem. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) também rejeitou o tratamento jurídico dos animais como simples “coisas”, apontando para “a incongruência entre o regime jurídico dos animais não-humanos no Código Civil de 2002 com a Constituição”.

Todo animal é sujeito de direitos fundamentais porque a própria Constituição Federal, no artigo 225, parágrafo 1º, lhe reconhece dignidade. O reconhecimento, pois, da dignidade própria dos animais gera também efeitos processuais, possibilitando o acesso à justiça para a defesa de direitos subjetivos e a ampliação da proteção animal por vias, até então, pouco reguladas e conhecidas pelo Direito.

Desde o ano de 1934, o Decreto Federal nº 25.645 reconhece a capacidade processual dos animais ao dispor que “os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das sociedades protetoras de animais”. Em que pese alguma discussão quanto à vigência do Decreto, o normativo foi validado pelo STJ, que o considerou compatível com a Declaração Universal dos Direitos dos Animais.

Assim, tendo como fundamento o referido Decreto e as decisões dos Tribunais Superiores reconhecendo dignidade aos animais, o Tribunal de Justiça do Paraná, reconheceu, por unanimidade, em 23 de setembro de 2021, a possibilidade de os animais figurarem no polo ativo das demandas. No referido julgamento, o Tribunal confirmou a possibilidade de que os cães Spike e Rambo sejam, junto à ONG de proteção animal, partes do processo, em ação indenizatória ajuizada em razão de maus tratos sofridos pelos animais.

O voto do relator, Desembargador D’artagnan Serpa Sá, afirmou que a capacidade de ser parte deve ser consagrada como forma de tutela constitucional de direitos fundamentais. Além disso, o magistrado traça um panorama legislativo de diversas normas estaduais recentes e que visam conferir dignidade aos animais, reconhecendo-os como seres sencientes despersonificados, ou seja, dotados de natureza biológica e emocional, passíveis de sofrimento e que necessitam de proteção específica. Trata-se de uma importante decisão para os defensores dos animais e, no meio rural, especificamente, para aqueles que defendem o manejo focado no bem-estar animal e na eliminação da marcação a fogo, criando-se um precedente judicial relevante em meio a manifestações judiciais, até então, contrárias ao entendimento.

A atribuição de capacidade processual aos animais pode representar uma mudança cultural, pois o fato de os animais poderem postular direitos perante os tribunais, para que lhes sejam garantidas melhores condições de vida, tem um significado simbólico importante, contribuindo com maior conscientização social em torno do tema. O debate também foi feito quando noticiado o escândalo das búfalas, da cidade de Brotas, que sofreram com a situação precária na fazenda em que se encontravam, no ano passado. Na Câmara dos Deputados, inclusive está em tramitação o Projeto de Lei 6054/2019, que altera o Código Civil e versa sobre a natureza jurídica dos animais domésticos e silvestres.

Em que pese os animais não possuírem discernimento civil e nem mesmo aptidão técnica processual, a decisão do TJPR analisada indica que estes seres possam estar em juízo. Por analogia, discorre-se que, como já ocorre com as pessoas que apresentam qualquer grau de incapacidade ou com os entes despersonalizados, a eventual representação processual dos animais é possível, visando-se alcançar a maior tutela possível de direitos.

Especialmente diante de um cenário global que cada vez mais se prioriza o equilíbrio ecológico e a redução do sofrimento dos animais no manejo, o Direito terá que enfrentar questões que dialoguem com o acolhimento e a inserção das dimensões ecológica e animal ao Estado de Direito. Por isso, a discussão sobre a capacidade de ser parte dos animais ainda está longe de encontrar-se pacificada e tende a ser pauta frequente nas cortes de justiça.  

 

Henrique de Araújo Gonzaga e Rebeca Stefanini Pavlovsky - são advogados associados do escritório Cescon Barrieu

 

Cescon Barrieu

www.cesconbarrieu.com.br

 

Programação do Encontro Lixo Zero terá experiências gratuitas

Além de promover debates sobre a gestão do lixo na cidade de São Paulo, o evento também terá oficinas e um mercado circular 

 

Para a edição deste ano do Encontro Lixo Zero, que será realizado em São Paulo, nos dias 10 e 11 de junho, o público poderá - além de conferir as palestras e os debates importantes sobre os impactos dos resíduos sólidos nas mudanças climáticas - participar, gratuitamente, de oficinas e exposições e conferir as novidades do setor no mercado circular. O evento será presencial e algumas palestras terão transmissão online, via canal do YouTube.

 

O tema escolhido para 2022 é: 3, 2, 1, 0, Emergência!. Promovido pelo Instituto Lixo Zero e Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável (ABRAPS), o evento receberá cooperativas, empreendedores, ativistas e o poder público para discutir sobre economia circular, compostagem, upcycling (reutilização criativa), desperdício de alimentos, design sustentável e de eventos regenerativos.

 

Nas oficinas, aulas de tingimento vegetal em tecidos, dinâmica prática para recuperar orquídeas resgatadas do descarte (ambos realizados no dia 10/06), e no dia 11 de junho, técnicas de compostagem e contação de histórias para crianças. Com entradas gratuitas, o público deverá se inscrever previamente para cada atividade de interesse.

 

Também disponível aos visitantes durante os dois dias de evento, o mercado circular terá produtos de perfumaria e aromaterapia, óleos essenciais, cuidados com a pele, cosméticos naturais e veganos e orgânicos brasileiros.

 

Promovido pelo Instituto Lixo Zero e Associação Brasileira dos profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável (ABRAPS), o evento conta com o apoio da Gerdau, Nespresso e Havaianas. 

Confira a programação completa do evento que conta com a curadoria da Casa Causa, Recir e MFT Sustentabilidade.

 

Programação: 10 de junho

 

 


 


 Programação: 11 de junho

 




 

Serviço:

Encontro Lixo Zero

Data: 10 e 11 de junho

Horários: 8h30 às 21h (10/06) e 11h às 19h (11/06)

Local: Unibes Cultural

Endereço: Rua Oscar Freire, 2.500 – Sumaré - São Paulo/SP

*Entrada gratuita no evento mediante cadastramento prévio pelo link.

**Para participar das atividades é necessário inscrição prévia.

Mais informações sobre o evento: https://encontrolixozerosp.com.br/

 

Importante: Necessário a apresentação do comprovante de pelo menos 2 doses da vacina contra o COVID-19


FGTS em ações da Eletrobras - Atenção para não trocar o seguro, pelo duvidoso!

Até a próxima quarta-feira (08) os investidores pessoas físicas poderão realizar o pedido de reserva de ações da Eletrobras, tanto diretamente quanto também indiretamente, usando parte do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). O tema está movimentando o mercado, porém para os trabalhadores todo cuidado é pouco. 

A expectativa é que a oferta movimente em torno de R 30 bilhões, no total, e a precificação está prevista para a próxima quinta-feira (9). Quem for utilizar o FGTS terá que usar pelo menos R 200,00 e precisará respeitar o limite máximo de investimento equivalente a 50% do saldo disponível em cada conta vinculada do FGTS. 

Contudo, em uma avaliação mais aprofundada sobre o tema, por mais que essa opção seja para muitos um caminho para investir de forma diferente, ela também esconde na verdade um grande risco para os trabalhadores, principalmente em relação ao FGTS. 

Se for feita apenas uma análise fria do (economês) dos juros dos ganhos sobre o FGTS, certamente os trabalhadores vão ceder e decidir em aproveitar o momento e realizar o pedido de reserva de ações da Eletrobras, porém não se pode apenas pensar dessa forma, tendo a falsa ilusão que esta decisão vai trazer grandes benefícios. É preciso ir além, ter uma visão do verdadeiro sentido do que é o FGTS. 

Esse fundo é um seguro do trabalhador, totalmente realizado por meio dos depósitos do empregador, protegido, impenhorável, tem como principal finalidade proporcionar tranquilidade futura à pessoa, seja no seu percurso profissional um na sua futura aposentador. Sem contar que o valor também pode possibilitar a compra da casa própria. 

Um ponto importante que deve ser analisado em relação ao tema é que ao sair desse fundo conservador, que é o FGTS, e transferir para Ações, se toma a decisão de empreender e não investir. Trata-se de uma opção de ganho variável e de risco. A Ação poderá valorizar ou desvalorizar e nesse último caso fazer com que o trabalhador perca dinheiro. 

Por isso fica a pergunta, será mesmo que pegar o dinheiro que tem o retorno certo para o trabalhador e transferir para um empreendimento de risco está correto? Eu afirmo que não. 

No universo da educação financeira, em relação a guardar dinheiro, se aprende que os juros são parte da análise a ser feita. Entretanto, tem muito mais para ser observado. 

Assim, mesmo em caso de rendimento que não parece muito convidativo e que rendeu nos últimos anos em média de 5% ao ano (caso do FGTS) é preciso observar a sua liquidez, por exemplo, em caso de uma possível demissão nestes próximos 12 meses. 

Se isso acontecer, o dinheiro transferido para essas ações, não poderá ser resgatado. E, o mais importante, quem garante que as ações da Eletrobras serão comercializadas de forma justa? E o pior quando finalizar essa operação com qual valor monetário estarão essas ações? 

A opção pode ser válida para alguns, contudo acredito que o Governo poderia ampliar as opções para os trabalhadores. Como seria o caso de utilizar o valor do FGTS para investir no Tesouro Selic. Com isso se garantiria uma melhor remuneração desse dinheiro ao trabalhador, comparado com o rendimento hoje do FGTS. 

Essa história é antiga, já tendo ocorrido a oportunidade de transferir dinheiro do FGTS para ações da Petrobrás, por exemplo, quando muito perderam dinheiro com ações, pois não sabiam mexer com esse produto. 

Assim, como profissional da educação financeira, não posso apoiar essa decisão sem que se esclareça melhor os trabalhadores sobre o tema. Também é preciso dar outras opções para o trabalhador e sempre reforçar sobre a importância do FGTS para o futuro, sendo esse dinheiro fundamental para as pessoas e seus familiares.
 

Reinaldo Domingos - presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira - ABEFIN e da DSOP Educação Financeira. Está à frente do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira. Autor de mais de 100 obras sobre o tema, entre eles como o best-seller Terapia Financeira e Por que enfrentamos Crises e não estamos preparados? 

 

Retorno do ensino remoto: Especialista dá dicas para estudar em casa

O aumento de casos de Covid em SP fez com que escolas retornassem ao EAD. Dicas podem ajudar a manter o bom desempenho, mesmo em casa

 

O aumento do número de casos de Covid no Estado de São Paulo, fez com que escolas do ensino público e particular retornassem ao modelo 100% EAD ou híbrido. Muitos alunos encontram dificuldades nos estudos em casa, o que pode prejudicar o desempenho escolar. Um estudo do Centro de Aprendizagem em Avaliação e Resultados para Brasil e a África Lusófona (Clear) aponta que a educação pode retroceder até quatro anos por conta da pandemia. A pesquisa mostra que os alunos no Brasil deixaram de aprender mais em matemática e que a maior perda de aprendizado foi no ensino fundamental, de 34% - no médio, foi de 33%.  

“Foi uma grande mudança para os alunos, que certamente afetou de forma significativa o rendimento e o aprendizado, seja por falta de estrutura ou mesmo pela desatenção e desinteresse, especialmente no modelo de ensino virtual”, comenta Bruno Piva, fundador e CEO da Piva Educacional, startup que ajuda crianças e adolescentes a criarem autonomia para estudar. 

Com o retorno do EAD, o especialista traz algumas dicas que podem ajudar os alunos a terem um melhor rendimento após tantas mudanças:

 

1- Crie uma rotina de estudos

A rotina aumenta o foco, a produtividade, o desempenho e o estudante fica cada vez mais concentrado e confiante. O principal objetivo da rotina é auxiliar na organização dos estudos, para assim melhorar o aprendizado a cada dia. “Rotina é algo maravilhoso para a criança e o adolescente. Ela é importante para o corpo, diminui o stress e melhora o ambiente”, acrescenta o especialista.

 

2- Evite distrações

Na hora de estudar, um dos maiores problemas é a distração. Com isso a qualidade do estudo fica comprometida e perdemos foco e tempo. Para evitar distrações, estabeleça horários e locais de estudo. 

“O primeiro passo para aprender mais em menos tempo é ter foco. Quando o cérebro tira a concentração dos estudos para qualquer outra coisa, é preciso fazer um esforço muito grande para voltar para o que realmente interessa”, alerta Bruno. “Comunique a familiares e amigos que você precisa estudar em um determinado dia e horário. Coloque o celular no modo avião ou desligue, não deixe abas desnecessárias abertas no computador e, principalmente, controle a ansiedade”, orienta o especialista. 

 

3- Respeite seus limites

Cada pessoa possui um ritmo diferente de estudo e cada estudante precisa entender o tempo necessário para aprender uma determinada matéria. Além disso, o corpo e a mente necessitam de descanso, alimentação correta, momentos de lazer e boas noites de sono. “Se não estabelecer limites, seus níveis de estresse e ansiedade aumentam e prejudicam a saúde e o aprendizado. Portanto, reserve momentos para fazer o que gosta. Com o corpo e mente sãos, o conhecimento é melhor absorvido”, garante Piva.

 

Piva Educacional


Postos do Poupatempo em todo o Estado arrecadam cobertores para a Campanha Inverno Solidário 2022

 Objetivo é garantir que pessoas em situação de vulnerabilidade social possam ter com o que se aquecer nos dias frios de inverno

 

A Campanha Inverno Solidário 2022 já começou. E os postos do Poupatempo em todo o Estado de São Paulo continuam recebendo doações de cobertores novos, que serão destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de ajudá-las a enfrentar o frio. 

A iniciativa do Fundo Social de São Paulo (FUSSP) vai até o dia 22 de setembro, mas quanto antes as doações forem feitas, mais pessoas poderão se beneficiar para enfrentar o inverno que chega este mês. 

“Sempre empenhado em atender quem precisa, o Poupatempo está mais uma vez engajado nesta campanha do Fundo Social e conta com o apoio de todos, cidadãos que utilizam os postos e funcionários, que possam colaborar, para conseguirmos doar a maior quantidade possível de cobertores”, afirma Murilo Macedo, diretor da Prodesp - empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo, que administra o Poupatempo em todo o Estado. 

Todo o material arrecadado pelo Poupatempo será destinado a instituições assistenciais da própria região, como hospitais e centros de acolhida. “Neste ano, já tivemos dias muito frios mesmo em lugares onde as temperaturas costumam ser altas em todas as estações do ano. Por isso, pedimos que a população se mobilize nas 645 cidades do Estado e colabore com a campanha”, explica André Arruda, presidente da Prodesp. 

Parceira do Fundo Social desde 2004 nessa iniciativa, a Prodesp já contabiliza o repasse de mais de 2,6 milhões de donativos para a ação. 

A Companhia também é a responsável pelo site, o www.invernosolidario.sp.gov.br, onde além de disponibilizar material de divulgação, também oferece todo o tipo de informação a respeito da campanha, incluindo uma ferramenta de busca dos pontos de coleta mais próximos para fazer doações. Basta o interessado digitar o CEP desejado no espaço de busca e o site irá apresentar a relação de unidades que atendem a região. 

Além dos postos do Poupatempo, as doações também podem ser feitas em outros locais, como estações de trens e Metrô, além de terminais de ônibus da EMTU.

 

Corrigir falhas no pós-venda do e-commerce é desafio para o varejo

No primeiro trimestre deste ano, pouco mais de 128 mil reclamações de clientes foram feitas ao Procon-SP. ‘Cumprir o que promete’ deve ser o mantra do comércio, diz especialista

 

Que o e-commerce chegou para facilitar a vida do consumidor ninguém mais duvida. Afinal, tem gente que compra até carro sem sair de casa, no modelo clica e retira na loja.

Só que a compra pela internet também tem dado muita dor de cabeça para quem dá o azar de receber um produto quebrado ou diferente do adquirido por computador ou celular.

Quem nunca soube de alguém que adquiriu um sapato ou uma roupa com defeito, não conseguiu trocar, e acabou deixando por isso mesmo devido ao estresse no processo de troca?

Fátima Merlin, consultora de varejo e sócia fundadora da Connect Shopper, se encantou com um scarpin off-white, ofertado por R$ 139,99 pelo Studio Z no Instagram.

Quando abriu o pacote encontrou uma sandália verde com tirinhas. O processo de troca foi tão confuso e longo que ela decidiu dar o calçado de presente.

Celso Amâncio, também consultor de varejo, teve problema semelhante com a compra de um microfone em site da Casas Bahia.

Até que ele conseguiu trocar o produto três vezes, usando um pouco de sua influência. Só que em todas elas o microfone não funcionou. A opção foi largá-lo mesmo no fundo da gaveta.

Somente no Estado de São Paulo, o Procon-SP registrou em março deste ano 43.545 reclamações de consumidores referentes ao pós-venda no e-commerce.

Este número é 16% maior do que o de fevereiro, de 37.415, e 7,6% menor do que o de janeiro (47.175). As maiores queixas são: entrega de produto errado ou quebrado e atraso na entrega.

No primeiro trimestre deste ano, o número chega a pouco mais de 128 mil reclamações.

“Com a pandemia, a mudança de perfil do comércio foi abrupta”, afirma Marcos Pujol, diretor da Escola de Proteção de Defesa do Consumidor do Procon-SP.

As lojas, diz ele, migraram para o modelo digital tão rapidamente que não tiveram tempo de montar infraestrutura capaz de dar conta da alta demanda dos consumidores.

A participação do e-commerce no faturamento do varejo no país subiu de cerca de 5% no período pré-pandemia para 13%, de acordo com Tiago Baeta, fundador da E-commerce Brasil, empresa mantida por 100 empresas que atuam no comércio eletrônico.


EM TRANSIÇÃO

Para Pujol, o comércio brasileiro está justamente em uma fase de transição, e era esperado um aumento no número de reclamações de pós-venda no e-commerce.

“A tendência é de acomodação nos números porque as empresas, provavelmente, estão correndo para dar vazão aos pedidos, aumentando os investimentos em TI.”

“Há muito o que melhorar, mas os problemas estão diminuindo. É fato que moradores de cidades pequenas, sem acesso a produtos, conseguem recebê-los em dois dias”, diz Baeta.

Tudo o que surge para facilitar a vida do consumidor, de acordo com Pujol, é incorporado pela economia. A possibilidade de comprar sem sair de casa, portanto, é um movimento sem volta.

Para ele, a tendência é de este tipo de experiência se massificar e de as lojas se estruturarem. “Se não fizerem isso, perderão clientes.”

Na última quarta-feira, Celso Amâncio deu uma consultoria de duas horas para um varejista do setor de utilidades de São Caetano do Sul que deseja se preparar para vender pela internet.

“Disse: entrar no e-commerce é como se jogar em uma correnteza. Se não tiver habilidade, missão muito bem estruturada e estratégica, honestidade e compromisso, não sobrevive.”

Quando o lojista não entrega o que promete, um produto no prazo informado, por exemplo, diz Amâncio, ele perde credibilidade, característica essencial para um negócio.

De acordo com ele, pesquisas que circulam entre os comerciantes revelam que cerca de 55% dos consumidores que compram pela internet não ficam satisfeitos e 40% preferem loja física.

São números de chão de lojas de roupas, calçados eletrodomésticos, magazines, diz ele. No caso de alimentos, mais de 90% dos clientes ainda preferem compras presenciais.


‘CUMPRA O QUE PROMETE’

O principal trabalho do consultor com os lojistas que querem entrar no e-commerce, diz, é a valorização do cliente. ‘Cumpra o que você promete’ tem de ser o mantra do varejista.

“O maior problema do e-commerce é que tudo é terceirizado, o que resulta em perda de controle. Quem produz é uma empresa, quem vende é outra e quem entrega é outra.”

Os grandes varejistas e markeplaces estão tentando resolver o problema de entrega com a instalação de depósitos em todo o país.

Muitas plataformas, de acordo com Amâncio, são apenas intermediárias, emprestam a marca para vender de tudo, de geladeira a xampu, só que de outras marcas.

“As plataformas não tiveram tempo de testar as marcas. Imagina quantas milhares de pessoas têm produtos encostados em casa porque desistiram de procurar seus direitos por cansaço?”.

No segundo semestre do ano passado, o Procon SP registrou 337 mil reclamações de pós-venda no e-commerce, das quais 215 mil referentes à Facily, plataforma criada em 2018.

No final de 2021, a empresa firmou um termo de compromisso com o Procon-SP para solucionar em cinco dias os problemas dos consumidores prejudicados.

A Facily se comprometeu a reduzir em 80% o número de reclamações e a criar um fundo de R$ 250 milhões para reparar danos e melhorar o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor).


DICAS DO PROCON SP

A recomendação do Procon SP para os lojistas que desejam vender pela internet é se preparar para ter uma estrutura de compra tão hesitosa quanto a de lojas físicas.

Veja os pontos aos quais os comerciantes precisam prestar atenção, de acordo com o Procon SP:

- Site não pode travar

- Preços precisam estar atualizados

- Descrição real e detalhada do produto é essencial

- Produto tem de estar disponível em estoque

- Prazo de entrega tem de ser cumprido

- Navegabilidade tem de ser correta e segura para pagamento

- Ficar atento à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais)

Pujol lembra que o fornecedor do produto é responsável pela entrega, mesmo que subcontrate outra empresa para fazer este serviço.

“Vamos supor que o lojista contrata uma frota de motos para a entrega de mercadorias. As duas empresas, a dele e a de motos, são responsáveis pelas entregas.”

A qualidade no atendimento, diz ele, tem de ser a mesma no físico e no digital. “Se a experiência de uma compra é ruim, certamente o consumidor não volta”.

Para evitar a perda do consumidor, fora do Brasil, lojas acabam enviando um produto novo para o cliente em vez de esperar que ele mande o que está com problema para a loja.

É uma forma de deixar o cliente satisfeito. “O lojista precisa saber quanto custa colocar um cliente dentro da loja e quanto custa perdê-lo”, diz Amâncio.

De acordo com ele, é muito mais barato tirar um pudim da prateleira que está com a aparência ruim do que vender o doce e nunca mais ver a cara do cliente na loja.

 

Fátima Fernandes

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/corrigir-falhas-no-pos-venda-do-e-commerce-e-desafio-para-o-varejo

 

segunda-feira, 6 de junho de 2022

ViaMobilidade promove a campanha “Adoção Responsável” na Linha 9-Esmeralda

Ação passará pelas estações Vila Olímpia e Morumbi; ONG orientará as pessoas que querem um bichinho de estimação

 


A fim de ajudar animais que precisam de um novo lar para chamar de seu, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, leva a ONG Cão Sem Dono para as estações Vila Olímpia e Morumbi nos dias 7 e 21 de junho, respectivamente, para juntas divulgarem os benefícios da adoção responsável. 

Na ação, que acontecerá das 11h às 16h, serão disponibilizados folhetos informativos, fotos dos animais a serem adotados e dicas de como ter e cuidar de um novo mascote. Além disso, representantes da ONG estarão presentes para tirar dúvidas sobre castração, vacinação, entre outras. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 30 milhões de animais estão em situação de rua, e desses, 20 milhões são cachorros. Por isso, na campanha “Adoção Responsável”, os pets a serem adotados são animais que foram resgatados de condições insalubres e receberam todos os cuidados veterinários necessários. 

“Participar de boas práticas como essa também faz parte do compromisso da ViaMobilidade para se tornar referência em mobilidade humana”, conclui Juliana Alcides, gerente de Sustentabilidade e Comunicação da concessionária

 


 

Serviço:

Adoção Responsável -- 11h às 16h -- Linha 9-Esmeralda

Estação Vila Olímpia: 7 de junho

Estação Morumbi: 21 de junho

 

Sobre a Cão Sem Dono:

O Cão Sem Dono é uma ONG (Organização Não Governamental), sem fins lucrativos, e que nasceu de um grande sonho do seu atual presidente: tirar o maior número possível de animais das ruas, dar tratamento adequado e integrá-los a famílias que lhes deem amor, carinho e uma vida digna.

Foi criada informalmente em 2005 na cidade de São Paulo. Seu estatuto foi lançado e registrado em 23 de Abril de 2008, mesmo dia em que obteve seu CNPJ. Atualmente a ONG mantém 2 abrigos (a sede fica em Itapecerica da Serra, SP) com 450 animais que são constantemente tratados por veterinários, alimentados com ração de boa qualidade, bebem água potável, dormem em canis especialmente construídos e são tratados com muito amor e carinho por todos os funcionários e voluntários que estão sempre visitando as instalações onde ficam os cães.

Contatos: Portal | Facebook | Twitter | Instagram

 

06/06 agora é o Dia da Meia! Confira alguns motivos pelos quais as meias merecem um dia especial

 

Lupo traz #DiadaMeia | Créditos: Divulgação/Lupo

Hoje, dia 6/6, entra no calendário como o Dia da Meia. Idealizado pela Lupo e pela OD Brasil como um trocadilho com a data “meia-meia”, a empresa criou um movimento para que as pessoas usem seus pares preferidos e compartilhem nas redes sociais com a hashtag #DiadaMeia, em comemoração à nova data. Além de ser uma peça de moda, ganhando cada vez mais destaque nas produções, as meias também têm diversos atributos que contribuem para a saúde e qualidade de vida. 

“As meias fazem parte da história mundial, acompanhando homens e mulheres através do tempo e se moldando às necessidades de cada época. Para nós, as meias foram o início da nossa história e, por isso, são itens com que temos um carinho especial dentro da Lupo, nossa marca registrada e que merecia um dia especial”, comenta Liliana Aufiero, Diretora Presidente da Lupo, marca centenária e referência da indústria têxtil no Brasil. 

Não é só impressão, pesquisas mostram que de fato as meias nos ajudam a dormir melhor. A sensação de conforto que as meias trazem preparam nosso corpo para a hora de dormir, como um aviso para o cérebro, que começa a entrar num estado de relaxamento. Isso foi comprovado por um estudo publicado no Journal of Physiological Anthropology, que aferiu que o uso de meias teve "efeitos positivos na qualidade do sono" dos participantes, inclusive diminuindo o tempo que as pessoas levavam até começarem a dormir.

 As meias também são fundamentais para a saúde e o bem-estar durante as práticas esportivas. Existem meias específicas para isso, como as da Lupo Sport que reduzem a fadiga dos músculos, ajudando no relaxamento das pernas e panturrilhas, e há também modelos com funções especiais para determinados tipos de esportes, como atletismo, por exemplo, com a compressão exata para o melhor desempenho dos atletas. 

Já no meio da moda, as meias são cada vez mais protagonistas nos looks, sejam elas coloridas, neutras, três quartos ou meias-calças, essas peças são atemporais e trazem mais estilo e personalidade para as produções. Na temporada de outono/ inverno deste ano, as meias-calças com estampas meigas, como: poá e mini corações estão em alta.


A importância histórica das meias: de acessório desejo a símbolo da luta pela liberdade das mulheres
 

A história da meia, como a gente conhece, tem como ponto de partida a criação do náilon, em 1935, que tornou possível fabricar meias de inúmeras formas. Nascida como fábrica de meias e sempre pioneira dentro da indústria têxtil, a Lupo recebeu as primeiras amostras do náilon em 1947, quando já despontava no cenário brasileiro como a maior fabricante de meias masculinas produzidas em material 100% algodão. Mas, mesmo antes disso tudo, alguns historiadores dizem que por volta de 600 a.C. as mulheres gregas já usavam um tipo de meia por baixo de sandálias, que cobriam os dedos e os calcanhares. Muitos anos mais tarde, há registros de um item chamado "soccus", que era usado pelas mulheres em Roma e eram feitas de couro para proteger os pés. 

A evolução da meia deu origem mais tarde às meias de seda, usadas com ligas e espartilhos que viraram febre na França. Não só como adorno, as meias também viraram símbolo para a defesa da liberdade das mulheres no país, que passaram a usar meias de seda azuis para representar seus ideais revolucionários.

Por muitos anos, as meias de seda eram a única opção, mas além de serem caras, eram frágeis e pouco duráveis. Por isso, a chegada do nylon foi tão impactante, pois mudou o cenário completamente. Um marco histórico se deu, em 15 de maio de 1940 nos Estados Unidos, quando foram lançadas pela primeira vez meias finas de nylon. Apenas neste dia foram vendidas mais de 4 milhões de pares e as filas para adquirir a novidade eram enormes. Pouco tempo depois, houve uma paralisação da produção das meias, pois o nylon passou a ser destinado para a fabricação de paraquedas e outros materiais militares, que seriam usados na Segunda Guerra Mundial. Sete anos mais tarde, a Lupo trouxe essa tecnologia para o Brasil e começou a implementar o nylon na sua produção.

 

6/6 é o #DiadaMeia, uma iniciativa da Lupo | Créditos: Divulgação/Lupo



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