Pesquisar no Blog

segunda-feira, 16 de maio de 2022

O que é o FIDC e como esse tipo de investimento é operado

Mariana Watanabe, Consultora Financeira da Complement Consultoria & Marketing, revela as principais vantagens que investidores podem encontrar ao aplicar na modalidade


As principais características das rendas fixas são rendimentos não tão altos, porém com riscos extremamente reduzidos. Muitos investidores buscam alternativas que trazem uma rentabilidade maior e os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) podem trazer vantagens nesse sentido, unificando lucro e diversificação.

Os FIDC’s são fundos de investimentos que reúnem recursos financeiros de diversos investidores para uma aplicação em conjunto. A exigência é que 50% do patrimônio líquido do fundo sejam aplicados em direitos creditórios, ou seja, provenientes dos créditos de recebíveis que uma empresa tem a receber, tais como cheques, parcelas de cartão de crédito, aluguéis ou duplicatas. 

De acordo com Mariana Watanabe, especialista em Gestão de Finanças que atua como Consultora Financeira da Complement Consultoria & Marketing, essa modalidade de investimentos tem vantagens e desvantagens. “Na maioria dos casos o FIDC possui uma rentabilidade superior ao CDI dentro da renda fixa, além de ter riscos classificados por agências de rating, gerando mais segurança para investidores. Esses fundos são controlados por diversas instituições, fazendo com que a fiscalização seja maior e resulte em aplicações mais seguras. No entanto, os FIDC’s não são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), ficando restritos a investidores qualificados ou profissionais e possuem uma baixa liquidez”, revela.

Há quem compare o FIDC com o conceito de Factoring, porém, a especialista alerta que existem diferenças entre os dois sistemas de investimento. “O factoring é uma sociedade comercial de capital próprio, que compra recebíveis como cheques, duplicatas e notas promissórias de empresas de pequeno e médio porte. No FIDC o risco de inadimplência dos recebíveis é assegurado pelo fundo. Vale lembrar que o FIDC não exige o pagamento de impostos, enquanto as operações das Factorings incluem Imposto de Renda e IOF”, pontua.

Quando o assunto é captação de recursos, o FIDC sai na frente como a melhor opção, pois possui alta rentabilidade em comparação com outros tipos de investimentos. “O rendimento do FIDC não varia de acordo com a oscilação do mercado, então, é possível prever qual vai ser a rentabilidade dos direitos creditórios no momento em que o contrato for assinado. É uma ótima opção para quem deseja diversificar investimentos sem correr grandes riscos”, relata Mariana Watanabe.

De acordo com a Consultora, para investir de forma certeira é importante encontrar o fundo correto para cada tipo de empreendimento. “O investimento mínimo é de 25 mil reais, e existem diversos tipos de FIDCs. Cada um possui a sua aptidão por segmento e faturamento e, geralmente, esses fundos se interessam por empresas de médio porte com faturamento anual de aproximadamente 30 milhões de reais. É possível encontrar FIDCs para todo tipo de negócio, mas é importante ter conhecimento para encontrar o negócio certo. A Complement possui uma vasta carteira de parceiros que podem auxiliar nesse processo”, revela.

Para Mariana Watanabe, players conhecidos do mercado possuem seus próprios FIDCs, mas a modalidade não se restringe aos grandes empreendimentos. “É possível estruturar FIDCs para empresas de médio porte independentemente da área de atuação, transformando os recebíveis em garantia para a captação de recursos, antecipando as contas a receber e adiantando as contas a pagar. É possível também gerar receita financeira a partir da compra de recebíveis de seus próprios fornecedores”, finaliza a especialista. 

 

Mariana Watanabe tem 15 anos de experiência no varejo, sendo 8 deles dedicados à área financeira especificamente. Especializada em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas, atua como consultora financeira da Complement Consultoria & Marketing.

 

Complement Consultoria & Marketing

http://www.complement.com.br/

instagram @ccomplement

LinkedIn Complement Consultoria & Marketing


8 mitos e verdades sobre o auxílio-doença

O auxílio-doença, nomeado como benefício por incapacidade, segundo requisitos da Lei n. 8.213/91, é destinado aos segurados que se encontram incapacitados para o trabalho, seja por doença ou acidente, não possuindo condições de obter renda pela prestação de suas atividades profissionais. 

Entretanto, a perícia no INSS é bastante rigorosa e demorada, a ponto de muitas pessoas com doenças graves morrerem em meio ao curso da ação previdenciária na justiça. Além da longa espera, os benefícios são constantemente negados. 

Segundo dados fornecidos pelo INSS ao Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), do total de 39,3 milhões de pedidos de benefícios previdenciários recusados entre 2010 e 2020, quase 21 milhões foram de auxílio-doença, ou seja, 53,2%. 

Para agravar o cenário e aumentar a lentidão dos processos, o direito ao benefício passa pela medida conhecida como pente-fino, que foi iniciada no governo Temer e continua na gestão atual por meio da revisão administrativa prevista na Lei 8.212/91 e reforçada pela Lei 13.846 

Por conta dos obstáculos e das dúvidas sobre o benefício por incapacidade, ou auxílio-doença, a advogada Carla Benedetti, sócia da Benedetti Advocacia, mestre em Direito Previdenciário pela PUC/SP, associada ao IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário) e coordenadora da pós-graduação em Direito Previdenciário do Estratégia Concursos; listou os principais mitos e verdades acerca do benefício:

 

Toda doença garante o direito ao auxílio

Mito: O que gera o direito ao benefício é a incapacidade de exercer sua atividade profissional por consequência da doença ou do acidente. “A perícia do INSS avalia se as sequelas realmente impossibilitam o segurado a desempenhar suas funções específicas”, reforça Carla Benedetti.

 

Apenas quem é empregado pode ter o benefício

Mito: Qualquer pessoa que seja segurada tem direito ao auxílio-doença, incluindo autônomos, empreendedores, facultativos ou contribuintes individuais.

 

Quem tem dois empregos pode receber dois benefícios

Depende: Caso o motivo do afastamento tenha deixado o indivíduo incapaz de exercer seu trabalho em apenas um dos empregos, a concessão só valerá para este. No entanto, se a incapacidade se estende aos dois trabalhos, a pessoa tem direito ao benefício por ambos os empregos.

 

Há exceções na exigência da carência de 12 meses de contribuição

Verdade: O segurado não precisa cumprir a carência exigida em casos de acidente de qualquer tipo, acidente de trabalho, doença gerada pelo trabalho e doenças listadas pelo Ministério da Saúde e Previdência Social, como tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível, cardiopatia, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia, doença de Paget (osteíte deformante), Aids, hepatopatia e contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada.

 

Quem não paga INSS pode ter direito ao benefício

Mito: O auxílio-doença é um benefício da Previdência Social. Sendo assim, apenas os contribuintes têm direito ao auxílio. “Vale lembrar que o indivíduo que deixou de contribuir tem ainda o período de aproximadamente um ano como assegurado pela previdência, podendo receber o benefício dentro deste prazo. Já para pessoas que perderam o emprego, o período é de aproximadamente dois anos”, pontua Carla Benedetti.

 

O único documento necessário para solicitar o auxílio é o atestado médico

Mito: Além dele, é preciso um relatório médico detalhado e todos os exames que comprovam a incapacidade de o segurado trabalhar. Segundo a advogada, com estes documentos, a perícia do INSS irá avaliar o comprometimento da enfermidade, o nível de gravidade e a duração da incapacidade.

 

Quem recebe auxílio-doença não pode trabalhar

Verdade: O segurado em prazo de auxílio-doença não pode exercer atividade remunerada. Se o fizer, o benefício será cancelado desde o retorno à atividade (art. 60, § 6º da Lei 8.213/91).

 

O INSS pode negar o afastamento ou conceder um período inferior ao solicitado

Verdade: A perícia do INSS pode conceder um prazo de afastamento menor do que o recomendado pelo seu médico ou até mesmo negá-lo. “Neste último caso, o segurado pode ingressar com uma ação na justiça”, finaliza Carla Benedetti.


Parques urbanos são válvula de escape para a população durante a pandemia

 Pesquisa inédita do Instituto Semeia mostra que mais pessoas afirmam frequentar parques urbanos para encontrar amigos e praticar exercícios 

 

Os parques urbanos tiveram um importante papel como válvula de escape para a população brasileira durante a pandemia da Covid-19. Essa é uma das interpretações da pesquisa “Parques do Brasil – Percepções da População 2022”, que acaba de ser lançada pelo Instituto Semeia, organização sem fins lucrativos que atua para a valorização dos parques brasileiros. Em sua terceira edição, o estudo faz um raio-X das motivações e barreiras para a visitação de parques naturais e urbanos, além de mapear expectativas das pessoas em relação ao modelo de gestão dessas áreas. 

 

A crise sanitária causada pela pandemia alterou de forma significativa as motivações para a visitação dos parques. Segundo a pesquisa, mais pessoas afirmaram visitar esses equipamentos para caminhar (46% para 52%), encontrar amigos (29% para 36%) e levar as crianças para passear (de 32% para 36%). Por outro lado, a motivação para assistir a “shows e eventos culturais” caiu de 24% para 16% entre as pessoas que frequentaram os parques. Os dados foram coletados em dez regiões metropolitanas durante julho de 2021.

 



“As variações podem indicar que os parques urbanos foram áreas de descompressão da população durante a pandemia, ao proporcionarem a vivência ao ar livre e contato com o verde. Esses locais serviram como uma espécie de refúgio num momento em que os encontros e reuniões foram muito desestimulados, principalmente em lugares fechados”, comenta Fernando Pieroni, diretor-presidente do Instituto Semeia. 

 

Por outro lado, questões de logística e de falta de estrutura adequada foram mencionadas como barreiras para a visitação dos parques urbanos. Para 36% dos entrevistados, a distância dos equipamentos em relação à sua casa é um fator que dificulta frequentar esses locais. Além disso, 12% consideram que o passeio sai caro, levando em conta itens como transporte, comida e estacionamento.  

 

No que diz respeito à infraestrutura, falta de segurança (16%), banheiros e instalações ruins (15%), horários de funcionamento (10%) e má iluminação à noite (8%) são os entraves mais citados. “Esses aspectos, de certa forma, revelam a expectativa das pessoas em relação à qualidade da experiência que terão no parque. O planejamento, o esforço e o investimento para uma visita deveriam ser recompensados pelo desfrute de uma experiência positiva pelo menos em questões como essas, de infraestrutura básica”, ressalta Pieroni.  


 

Parques naturais sofrem impacto 

Diferentemente do que ocorreu com os parques urbanos, a pandemia impactou a visitação dos parques naturais brasileiros. Entre as pessoas que já visitaram um parque natural na vida (66%), a declaração do hábito de visitação apresentou alterações consideráveis entre 2020 e 2022. A proporção daqueles que regularmente faziam visitas várias vezes por ano passou de 32% para 22%. Essas pessoas que diminuíram as visitas se dividiram entre uma frequência média (28% para 33%) e mais esporádica (40% para 45%). 

 

Já o percentual de pessoas que afirmam ter feito sua última visita a um parque natural nos últimos 12 meses passou de 53% para 27%. Dado que a coleta de dados aconteceu em julho de 2021, esse período corresponde a pouco mais de um ano após o início da pandemia.  

 

Para aqueles que já visitaram esse tipo de parque, os principais entraves são o alto custo de viagem (40%), a distância (25%) e o custo elevado de hospedagem (22%). Em seguida, aparecem questões como falta de informações sobre atividades que podem ser realizadas no local (15%) e falta de informações sobre esse tipo de parque (13%).  

 

Quem nunca visitou um parque natural também aponta o alto custo de viagem (53%), a distância (36%) e o custo elevado de hospedagem (24%) como barreiras para frequentar parques naturais. Completam a lista falta de informação sobre esse tipo de parque (10%), preferência por outros destinos (10%) e falta de informação sobre atividades que podem ser realizadas neste tipo de local (9%).  

 

“As barreiras para visitação são praticamente as mesmas tanto para quem já frequenta quanto para aqueles que nunca frequentaram um parque natural. Possivelmente observamos aqui a presença de um fator cultural que, como se sabe, também é um forte influenciador de decisões.

 

Sabemos que é possível visitar parques naturais com custo e distância iguais ou menores que outras viagens e passeios comumente escolhidos pelos brasileiros, mas, por exemplo, os paulistanos preferem demorar até 12 horas para ir às praias do litoral norte do estado sem se dar conta que passam muito próximos ao Parque Nacional do Itatiaia, o mais antigo e um dos mais importantes do país”, explica Fernando.

 


Chapada Diamantina e Ibirapuera 

Para avaliar o conhecimento da população sobre os parques brasileiros, a pesquisa do Instituto Semeia apresentou aos respondentes uma lista com o nome de 16 parques nacionais. A quase totalidade dos brasileiros mostrou conhecer algum parque natural: 97% dos entrevistados reconheceram pelo menos um parque a partir da lista ou mencionaram algum nome espontaneamente. 

 

O Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA) foi o mais citado, com menções por 55% dos respondentes. Mais de 40% da população reconhecem, ainda: Parque Estadual da Serra da Cantareira (SP), Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE), Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (GO), Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA) e Parque Nacional da Tijuca (RJ). 

 

A maioria dos brasileiros mostra conhecer também algum parque urbano: 81% dos entrevistados mencionaram espontaneamente o nome de pelo menos um local – no total, foram citados 151 parques diferentes. O destaque é o Parque Ibirapuera, em São Paulo, que e alcançou o maior percentual de lembrança dentro de sua própria região (62%), além de ser o único mencionado por respondentes de todas as outras regiões pesquisadas.  


 

Sobre a pesquisa 

A coleta dos dados aconteceu entre os dias 8 e 29 de julho de 2021 em 10 regiões metropolitanas. Foram realizadas 1.541 entrevistas com margem de erro total de 2,5 pontos percentuais. Os resultados foram ponderados para que cada segmento em cada uma das dez regiões correspondesse à proporção efetivamente encontrada na população. Dados oficiais fornecidos pelo IBGE (PNAD e Censo) foram utilizados tanto para o desenho da amostra quanto para estabelecer os fatores de ponderação. Após a coleta, as perguntas abertas foram codificadas e os dados processados e analisados. 

 

Instituto Semeia - organização da sociedade civil sem fins lucrativos


Entenda quando um método pode ser divulgado de forma científica

Método precisa antes de tudo ser comprovado por um comitê científico, ou ser apresentado por um pesquisador que tenha defendido uma tese sobre esse modelo, dessa forma esse profissional poderá comprovar o que diz, caso contrário, não.

 

Atualmente é comum ver pessoas apresentando métodos, afirmando que a metodologia funciona e atribuindo várias vantagens para quem seguir o modelo. Mas nesse caso é importante uma reflexão: como afirmar que esse método funciona, simplesmente porque alguém disse isso? Esse modelo foi testado? Comprovado por especialistas, doutores na área? Para que alguém possa vender ou divulgar um método, ele precisa antes de tudo ser comprovado por um comitê científico, ou ser apresentado por um pesquisador que tenha defendido uma tese sobre esse modelo, dessa forma esse profissional poderá comprovar o que diz caso contrário não.

Quando alguém divulga informações como verídicas, simplesmente pelo ‘achismo’, todos que consomem esse conteúdo são prejudicados, pois isso abala o intelectual, já que por vezes ‘compramos’ o assunto como verdade absoluta e saímos inconscientemente disseminando métodos não comprovados.

Para minimizar essa prática, o pesquisador e neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, fundou uma empresa de assessoria acadêmica. Fabiano tem vasta experiência no assunto, ele é membro de oito comitês científicos, docente de cinco universidades em países diferentes, é o diretor chefe de departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, UniLogos, onde também exerce a função de professor de cursos de doutorado e assessoria de imprensa.

“Eu tive duas ideias direcionadas. Uma sobre os profissionais de saúde, que se formam, fazem especialização e param os estudos, e a outra sobre os Coaching motivacionais, que estavam sendo atacados, pois muitos fazem cursos rápidos e acabam usurpando o lugar de quem passou anos estudando”, explicou Dr. Fabiano.

A assessoria surgiu com a missão de ajudar as duas pontas, pois ser um palestrante com títulos no currículo dá maior credibilidade para o profissional. “Quando estudamos nos mostramos atuais sobre os temas abordados. Os meios de comunicação estão percebendo isso, eles querem entrevistas, conteúdos de pessoas que tenham métodos interessantes comprovados por comitê científico”, afirmou Dr. Fabiano.

Para dar suporte a esses profissionais, o neurocientista fundou a empresa MF Press Global assessoria acadêmica, com o objetivo de ajudar esses profissionais a continuarem estudando, os tornando pesquisadores. “Acredito que os meios de comunicação merecem esse respeito, recebendo conteúdos que tenham sido comprovados e publicados cientificamente, pois se o profissional tem um conteúdo que passou por um comitê científico e foi publicado em uma revista científica, é claro que o veículo fará essa divulgação”, afirmou.

Esse trabalho, além de dar visibilidade a especialistas para falar sobre métodos comprovados, também melhora a credibilidade do meio de comunicação, e o leitor cognitivamente, passa a perceber que o profissional que está no palco palestrando, dando entrevista, é capaz, tem autoridade no assunto, é atualizado, pode ser fonte e todos passam a acreditar na teoria e falar sobre ele.

“A maioria dos membros que procuram essa assessoria são pessoas bem-sucedidas, que já tem um histórico profissional, mas não tem tempo para organizar a carreira, ou para os estudos. É nessa parte que consiste o nosso trabalho”, afirmou.

Para facilitar a qualificação desses profissionais, que querem se aprofundar nos estudos, mas não tem tempo suficiente, a assessoria oferece cursos on line, com plataformas que ficam abertas 24 horas com professores disponíveis, para que o aluno possa adequar os horários. A universidade também utiliza estratégias para aproveitamentos, para que algumas matérias já cursadas em outros cursos sejam eliminadas da grade, assim como o tempo de estudo possa ser encurtado de acordo com as exigências dos órgãos reguladores em seus respectivos países. 

“Em relação à produção de trabalhos durante o período do curso, esse profissional precisa apresentar temas com conceitos originais. Ele contará com o apoio de uma equipe acadêmica que poderá ajudar no estudo. O trabalho será feito em grupo e no final todos que participaram da pesquisa entram como autores da publicação”, explicou.

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela - PhD, neurocientista, mestre em psicanálise, biólogo, historiador e antropólogo, além de possuir outras formações. Além disso, é membro da Society for Neuroscience nos EUA e da Redilat, rede de cientistas latino-americanos, também é professor e cientista na Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International.   


Susto na hora de comprar os medicamentos?

Confira algumas dicas que podem ajudar a economizar 

Com reajuste de 10,89% anunciado recentemente, contratar um plano de medicamentos é uma alternativa, que permite a retirada de remédios até de graça 


São Não é de hoje que a inflação vem impactando a vida e reduzindo o poder de compra dos brasileiros. No último mês, no entanto, o preço dos remédios sofreu reajuste de 10,89%, considerado o maior nos últimos cinco anos. 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os gastos mensais com medicamento comprometem cerca de 30% da renda familiar. Com a incerteza econômica, impactada pela pandemia e o desemprego, a população -- principalmente indivíduos de baixa renda ou que dependem de uso contínuo de medicamentos -, muitas vezes, precisa retirar dinheiro de outras necessidades para manter tratamentos médicos ou podem acabar abandonando-os, como acontece em muitas situações. 

“Como o poder de compra das famílias está cada vez menor por conta da inflação, para não deixar os cuidados com a saúde em segundo plano, é importante fazer pesquisas de preços e buscar alternativas para manter os tratamentos em dia”, explica Leopoldo Veras, diretor Associado de Negócios e Alianças da epharma e Membro do Comitê Técnico da ASAP - Aliança para Saúde Populacional. 

Para driblar os efeitos do reajuste, muitos brasileiros realizam pesquisas em farmácias. Na hora de fazer mercado, é comum as pessoas visitarem diferentes lojas em busca de preços mais atrativos; o mesmo acontece com medicamentos, já que o preço de cada remédio pode variar entre as farmácias. Por isso, a dica é fazer uma breve pesquisa em, pelo menos, três farmácias diferentes antes de realizar a compra” explica Veras. Nos últimos anos esta pesquisa ficou mais simples com o crescimento do ecommerce, simplificando a jornada dos pacientes, que consegue comprar online remédios nos sites das redes de farmácias ou por meio de aplicativos. 

Empresas de todos os portes também passaram a pagar remédios para seus funcionários, contratando uma Operadora de Planos de Medicamento, em um modelo muito parecido com planos de saúde e planos de odontologia, onde é cobrada uma mensalidade fixa para todos os colaboradores da empresa e o medicamento sai até de graça nas farmácias. Infelizmente esta prática ainda é pouco difundida no brasil e boa parte da população não possui emprego formal. 

“Como o poder de compra das famílias está cada vez menor por conta da inflação, para não deixar os cuidados com a saúde em segundo plano, empresas passaram a contratar planos de medicamentos para protegerem seus colaboradores, principalmente empresas que não possuem planos de saúde contratados, pois seus colaboradores dependem exclusivamente do SUS”, explica Veras. 

Outra medida é pesquisar o programa de subsídio do governo, que a partir de 2004 beneficiou 43 milhões de brasileiros em uma rede de 35 mil farmácias, chegando a 4.500 municípios em 2015. Hoje a rede credenciada do governo caiu muito e a lista coberta não tem a amplitude necessária para atender as necessidades da população. É preciso fortalecer o programa do governo. 

Existem também os programas da Indústria Farmacêutica, que são condições especiais que o fabricante concede por meio de programas de relacionamento. Esses descontos são concedidos mediante um cadastro realizado pelo próprio balconista da farmácia na presença e com o consentimento do consumidor. 

As principais redes de farmácias também possuem seus programas de fidelidade, que concede descontos comerciais para quem se cadastra na farmácia. Nestes casos, como não há subsídio do contratante nem da indústria, o patamar de desconto percebido pelo consumidor final é menor. 

Uma última medida é procurar planos de saúde que cobrem medicamentos de farmácia. São poucos ainda no Brasil porque essa não é uma cobertura obrigatória. Mas já vemos avanços significativos, onde algumas operadoras investem no medicamento para redução de outros gastos como internações.

Infelizmente, só 25% da população brasileira tem acesso a planos de saúde e dependem exclusivamente do SUS, com uma lista de medicamento que muitas vezes não consegue desonerar o orçamento familiar, colocando milhões de brasileiros em risco de vida.

 

epharma - plataforma líder de programas e planos de benefícios em medicamentos do país.


Você sabe o que são Soft Skills e a importância delas no mercado corporativo?

Muito além de habilidades técnicas, competências comportamentais são destaques na hora de evoluir na carreira profissional 

 

O mercado está mudando. A evolução das estruturas organizacionais e a globalização aceleram os processos e para conquistar espaço e confiança no mercado de trabalho o comportamento profissional está ganhando cada vez mais destaque nos processos seletivos. 

Muito mais que um diploma ou habilidades técnicas, as competências comportamentais representam 85% do sucesso profissional nas carreiras, segundo pesquisa realizada pela Orange Country Carrer. Esses atributos pessoais são conhecidos como Softs Skills e estão relacionados à capacidade de pensar, agir e interagir com outras pessoas no local de trabalho.

Como essas habilidades não são técnicas, para desenvolvê-las é necessário buscar o autoconhecimento e trabalhar a inteligência emocional, saber quais são os pontos fortes e também os que precisam evoluir para uma melhor performance profissional. 

 

O lado humano da tecnologia

Um dos mercados que está em alta e com grande procura de profissionais é a área de tecnologia. Segundo pesquisa feita pela GeekHunter em 2020, mesmo na pandemia, o mercado de TI registrou 310% de crescimento nas oportunidades de trabalho e as expectativas seguem promissoras. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), 420 mil novas vagas devem ser criadas até 2024.

E para os profissionais de Ti que almejam evoluir na carreira ou para quem deseja iniciar na área, a analista de RH da Mouts, Cristiane Bachmann elencou cinco Soft Skills destaques no mercado de tecnologia.

 

Comunicação

Toda forma de expressão, seja ao escrever ou a própria apresentação pessoal. Além disso, envolve também a capacidade de saber ouvir o outro.

 

Inteligência Emocional

Habilidade de saber lidar com as suas próprias emoções e com a emoção do outro.

 

Autogerenciamento

Estar ciente de suas metas e objetivos e executá-las da melhor forma, sem a necessidade de ser cobrado por alguém. Com o trabalho remoto, essa habilidade ganha ainda mais destaque no mundo corporativo.

 

Negociação

Não importa a área ou função, todos sempre vão precisar ter a expertise de negociar com alguém.

 

Liderança

Não é somente característica de um gestor, você sempre vai influenciar outras pessoas e precisa ter habilidade para isso.

A dica é buscar além de especializações na área, autoconhecimento para aprender a controlar as emoções e saber lidar em situações adversas do dia a dia no ambiente de trabalho.


Como a pandemia impactou os modelos pedagógicos brasileiros?


A pandemia da covid-19 trouxe novos modelos pedagógicos para serem (re)pensados, principalmente por conta da relevância que o ensino remoto tomou. Junto a isso, também surgiu a necessidade da quebra de paradigmas de que o professor é a “única fonte de conhecimento” e os alunos são atores passivos no processo de ensino e aprendizagem. Logo, as tendências pedagógicas deixam de centralizar esse “saber”, passando a dar espaço para “vez e voz” do aluno, em que ele se torna protagonista de seu aprendizado. Agora, partimos do ponto em que esse aluno sabe onde se encontra em sua jornada de aprendizagem e passa a ser orientado em seus próximos passos para que alcance o objetivo. 

E foi assim que o cenário escancarou o despreparo no que diz respeito à apropriação das tecnologias digitais no ambiente remoto. A culpa não está na tecnologia, mas sim na ausência de capacitação e formação docente para que tal seja usufruída da melhor forma possível, ajudando a ser explorada em suas potencialidades. Não vamos entrar no mérito das desigualdades em nosso país, bem como as dificuldades de acesso à internet, porque são demasiadas realidades. Porém, não se pode negar que as bagagens, tanto de professores quanto de alunos, foram postas à prova quando se propôs inseri-los em um modelo pedagógico embasado pelo ambiente remoto. Ambos tiveram que se adaptar a esta nova forma de ensinar e aprender, e isso só reforçou a necessidade de repensarmos como estamos olhando para as tecnologias digitais. 

Desta forma, tratá-las como simples ferramentas ou algo remetido à usabilidade esporádica é o primeiro erro, por isso se partimos de um modelo pedagógico subsidiado pelo remoto, então o primeiro movimento é contemplar as possibilidades deste ambiente. Logo, estar inserido no ambiente remoto e apropriar-se do mesmo vai além de uma atualização das tecnologias digitais. Precisamos, sim, perceber o alcance das possibilidades a partir dessa ação, tanto no que se refere à mudança de postura do professor quanto àquilo que é despertado no aluno. 

A adaptação à nossa realidade é importante, porém, de nenhuma forma devemos nos colocar na posição de “síndrome de vira-lata” quando comparado às práticas pedagógicas fora do Brasil. Em 2018 realizei um estágio em Londres e os alunos utilizavam iPads. Voltando para o Brasil, apliquei a mesma premissa em uma escola pública de Campinas, utilizando smartphones. O resultado foi bem parecido. Isso demonstra que temos a mesma capacidade de realizar tais feitos, ainda que desenvolvidos com tecnologias distintas. Se adaptar à nossa realidade é respeitar as unicidades e diferenças que, novamente, não possuem nada de inferioridade em relação ao resto do mundo. 

Durante a pandemia, várias ações de formação docente foram desenvolvidas para que os professores pudessem se adequar ao contexto pandêmico, além de congressos e artigos científicos descrevendo algumas ações deste cunho. Isso demonstra a preocupação do país em seguir se aprimorando. 

A principal diferença entre os modelos pedagógicos de hoje e de há cinco anos atrás no Brasil está na forma como passamos a olhar para o aluno. Os estudos relacionados a metodologias ativas não são atuais, mas me parece que ganhou força sua aplicabilidade na prática nos últimos anos. Isso vem ao encontro de algumas competências necessárias para o nosso século: comunicação, colaboração, criatividade e criticidade. Como as metodologias ativas têm por objetivo incentivar os estudantes a aprenderem a partir de problemas e situações reais, e em contextos coletivos que estimulam o debate e o senso crítico para chegar à solução destes problemas, elas possuem potencial para que tais competências sejam desenvolvidas. 

A partir do momento em que eu, enquanto ensinante, me conscientizo de que há diferentes objetivos, competências e habilidades em cada aprendente, devo refletir como alcançá-los, como ouvi-los. Não devemos condicionar o vazio a uma câmera fechada ou microfone - situações comuns do ensino remoto. Também não podemos condicionar o processo de mudança do presencial ao remoto como algo que não proporciona novas perspectivas e cenários de aprendizagem - e a troca de saberes e aprenderes entre os atores envolvidos, posto que o aprender sempre é uma via de mão dupla. E, por fim, não condicionar nossa humanidade e empatia apenas porque a máquina faz parte de nosso contexto remoto. 

Para entender como isso acontece na prática, trazendo para uma vivência nossa da Labenu, partimos da premissa de que o aluno é um ator ativo em sala de aula, e a aprendizagem é uma via de mão dupla. Se o professor apenas se preocupa em cumprir o currículo e com o conteúdo em si, ele não irá olhar para o aluno como um ser humano que possui seu próprio ritmo de aprendizagem e sua bagagem cultural. Se a premissa é multiplicar o ingresso de estudantes sem levar em conta que tampouco o professor conseguirá estabelecer conexões e diálogos, teremos uma receita pronta para a evasão e abandono. Por isso, acredito que o modelo pedagógico não parte da quantidade, e sim da qualidade de entrega.



Pamela de Bortoli Machado - especialista Pedagógica na Labenu. Pós-doutoranda em Educação e Tecnologia pela FEUSP e Doutora em Multimeios e Educação na área de Metodologias Ativas pela UNICAMP. Formadora de professores licenciados e não-licenciados sob o foco de tecnologias digitais no ensino remoto. Possui experiência com projetos na educação corporativa e que tenham cunho de transformação social.


Aberto prazo para pedido de redução do valor da taxa de inscrição do Vestibulinho

Solicitação de desconto de 50% do valor deve ser feita até as 15 horas do dia 18 de maio


Entre os dias 16 e 18, candidatos podem solicitar o benefício para se inscrever no processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais para o segundo semestre de 2022; resultado será divulgado no dia 25 de maio 

 

Começa nesta segunda-feira (16), o período para solicitar a redução de 50% do valor da inscrição do processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) para o segundo semestre de 2022. O prazo para realizar o pedido vai até as 15 horas do dia 18 de maio. O valor integral da taxa é de R$ 39. 

O benefício é garantido aos candidatos que estejam matriculados no Ensino Fundamental, Ensino Médio, curso pré-vestibular ou curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação, e que, cumulativamente, tenham uma remuneração mensal bruta abaixo de dois salários-mínimos (R$ 2.424) ou que estejam desempregados. 

O resultado da solicitação será divulgado dia 25 de maio, a partir de 15 horas, no site www.vestibulinhoetec.com.br e no site do Centro Paula Souza (CPS). O candidato beneficiado com a redução da taxa deverá efetuar sua inscrição no Vestibulinho para o segundo semestre, no período de 25 de maio a 6 de junho, exclusivamente pela internet.

 

Documentos 

Para realizar o pedido, os solicitantes devem preencher o formulário disponível no site, localizado na seção “redução”. Em seguida, é preciso enviar, via upload, os “documentos comprobatórios” relacionados abaixo: 

·         Comprovante de escolaridade: certidão ou declaração expedida pela instituição de ensino, em papel timbrado, assinada e com o carimbo do responsável na instituição, comprovando ser estudante regularmente matriculado em uma das modalidades citadas acima;

·         Comprovante de rendimento de acordo com uma das seguintes situações:

Ø  Empregados: cópia de contracheque de algum mês do ano de 2022;

Ø  Aposentados e pensionistas: cópia do comprovante mensal de recebimento de aposentadoria ou pensão de algum mês do ano de 2022. Caso o pensionista esteja empregado, deverá apresentar cópia do contracheque de algum mês do ano de 2022, juntamente com o comprovante mensal de recebimento de pensão. Se o pensionista estiver desempregado, deverá apresentar também a declaração de desempregado conforme Anexo I – Situação 1 – da Portaria, juntamente com o comprovante mensal de recebimento de pensão;

Ø  Desempregados: declaração de desempregado conforme Anexo I – Situação 1 – da Portaria;

Ø  Trabalhador autônomo ou informal ou eventual: declaração especificando a renda mensal, com assinatura de uma testemunha, com RG e endereço. De acordo com o modelo de declaração consta no Anexo I da Portaria – Situação 2.

 

Para realizar o upload, os documentos devem estar digitalizados com tamanho de até 1 MB, nas extensões “pdf” ou “png” ou “jpg” ou “jpeg”. Os documentos devem ser legíveis, sem rasuras e o arquivo não pode estar corrompido. 

Em todas as Etecs será disponibilizado acesso a computadores e a internet para que os interessados em solicitar a redução da taxa de inscrição do Vestibulinho façam o pedido. É de responsabilidade do candidato entrar em contato com a unidade e buscar informações sobre o horário de atendimento para esse serviço.

 

Confira o calendário: 

16 a 18 de maio – até 15 horas: Prazo para cadastrar o pedido de redução para o pagamento da taxa de inscrição do Vestibulinho;

19 de maio a 6 de junho: Período de inscrição para o Vestibulinho;

25 de maio: Resultado do pedido de redução da taxa de inscrição;
25 de maio a 6 de junho: Inscrição para o candidato beneficiado com a redução da taxa de inscrição;

30 de junho: Divulgação dos locais de prova;

3 de julho: Dia da aplicação das provas;

7 de julho – a partir das 15 horas: Divulgação dos gabaritos oficiais;

11 de julho – partir das 15 horas: Divulgação da classificação geral dos cursos com prova de aptidão e da convocação para a prova de aptidão – Fase específica para os cursos Canto, Dança, Regência e Teatro;

18 de julho – a partir das 15 horas: Divulgação da lista de classificação geral dos demais cursos.

 

Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 226 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil alunos.


Paraná tem quase 5 mil oportunidades de estágio disponíveis

 

Os candidatos precisam ter mais de 16 anos e estarem matriculados em uma instituição de ensino

StartupStockPhotos / Pixabay



As áreas com maior número de vagas são Administração, Informática e Ciências Contábeis. Estudantes cadastrados no site do CIEE/PR ainda podem realizar a Jornada Comportamental, um teste que ajuda a traçar um perfil do participante

 

O Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) está com 4.922 vagas de estágio disponíveis em todo o estado. Para se candidatar, os estudantes precisam ter mais de 16 anos e estarem matriculados em uma instituição de ensino. 

As áreas com maior oferta de vagas são Administração de Empresas, Informática, Ciências Contábeis, Pedagogia e Marketing. Para se inscrever, o interessado pode se cadastrar no site do CIEE/PR (cieepr.org.br). O estudante também pode obter informações pelos telefones (41) 3313-4300, para Curitiba e região metropolitana e 0800 300 4300, demais cidades do Paraná ou  ainda  ir a uma das 39 unidades do CIEE/PR no Estado.

A coordenadora da Central de Atendimento ao Estudante do CIEE/PR, Fernanda Ortiz, reforça a importância dos candidatos ficarem atentos a todas as etapas do processo para tentar conseguir uma das oportunidades de estágio. “Após se candidatar a vaga via portal, o estudante deve verificar na carta de encaminhamento, emitida pelo CIEE/PR, de que maneira ele deve entrar em contato com a empresa. Na carta, consta se é por e-mail ou telefone. Essa etapa é muito importante para que o candidato permaneça no processo até a entrevista para a tão sonhada vaga”, explica.

Há mais de 54 anos atuando ativamente na inserção e qualificação de jovens no mundo do trabalho, a entidade também oferece Programas Sociais, Programa de Aprendizagem, Cursos de Capacitação e outras ferramentas para os estudantes, como a Jornada Comportamental.


Jornada Comportamental

Pensada para promover o autoconhecimento e a preparação para o mercado de trabalho, a Jornada Comportamental é um teste disponível no site do CIEE/PR. De forma gamificada e com storytelling, o participante consegue descobrir o seu perfil comportamental predominante. 

“Ao fim das 20 perguntas, a ferramenta disponibiliza informações sobre o perfil do participante que pode ser mais analítico, comunicador, executor ou outras variantes. Esse autoconhecimento é importante tanto para a esfera pessoal do estudante quanto para a trajetória profissional”, destacou o analista de Inovação do CIEE/PR, Daniel de Moura Jorge.

Para realizar o teste da Jornada Comportamental é necessário estar cadastrado no CIEE/PR.

 

Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR)


Resolução do Conselho Federal de Medicina disciplina a prática da telemedicina no Brasil

A pandemia impulsionou diversas mudanças nas práticas sociais ao longo dos últimos dois anos. Hoje, é possível realizar consultas remotas, de diversas especialidades, médicas ou de outras áreas da saúde, de maneira corriqueira e por plataformas diversas. Antes da pandemia, havia uma lacuna regulatória que dificultava a prática de consultas remotas entre médico e paciente no Brasil. Com o advento da pandemia, foi editada a Lei nº 13.989/2020 autorizando o uso da telemedicina formalmente, em caráter emergencial, enquanto perdurasse a emergência sanitária no país – ela foi formalmente finalizada no último dia 22 de abril, por meio da Portaria nº 913 do Ministério da Saúde.

Conceitualmente, a telemedicina é restrita à prática médica, e não deve ser confundida com a expressão telessaúde – mais ampla e que abarca o exercício de outras profissões. Conselhos Federais Profissionais diversos, como o de Psicologia, regularam suas respectivas práticas. Mas, até este ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) se manteve cauteloso no processo regulatório da telemedicina. Cabe destacar que, em 28 de março deste ano, o CFM já havia regulado a telecirurgia robótica no Brasil, por meio da Resolução nº 2.311/2022.

Em 5 de maio, enfim foi publicada a Resolução CFM nº 2.314/2022 regulando a telemedicina no país e a definindo como “o exercício da medicina mediado por Tecnologias Digitais, de Informação e de Comunicação (TDICs), para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, gestão e promoção de saúde”, conforme o artigo 1º. O objeto da norma inclui não só o exercício em tempo real, mas também a análise de dados e de imagem, para fins de diagnóstico, informação e outros, de modo off-line ou assíncrono. Tanto é assim que o artigo 5º previu diversas modalidades de teleatendimentos: (i) Teleconsulta; (ii) Teleinterconsulta; (iii) Telediagnóstico; (iv) Telecirurgia; (v) Telemonitoramento ou televigilância; (vi) Teletriagem; (viii) Teleconsultoria.

Quanto aos aspectos regulados, a Resolução se preocupou em referenciar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), destacando a necessária observância de seus conceitos para fins de aplicação da norma. A LGPD enquadra dados referentes à saúde como dados pessoais sensíveis (art. 5º), fazendo incidir regras mais estritas para o tratamento de tais dados. Além disso, manteve as disposições da Lei nº 13.989/2020 quanto ao necessário consentimento do paciente e do dever do médico em informar as limitações derivadas da teleconsulta, como a impossibilidade de realização de exame físico (art. 6º). Fora isso, o médico se mantém vinculado aos padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial, inclusive em relação à contraprestação financeira pelo serviço prestado.

Um aspecto de dúvida no período da pandemia era quanto à necessidade de registro das pessoas jurídicas que prestam serviços de telemedicina, bem como das plataformas de comunicação e arquivamento de dados. O artigo 17 estabelece que as pessoas jurídicas deverão ter sede no Brasil (inclusive para o arquivamento de dados), que deve haver registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) no local da sede da pessoa jurídica e que o médico deverá ter inscrição no CRM de registro, para fins de responsabilidade técnica.

Em uma primeira impressão da norma, o art. 17 poderá ensejar dúvidas interpretativas quanto a extensão de suas exigências – especialmente para pessoas jurídicas estrangeiras que tenham interesse no mercado brasileiro. Ademais, vale destacar que os Conselhos Regionais também possuem poder normativo suplementar ao do CFM – e a norma não deixa claro qual é o limite de normatização do procedimento de registro em cada jurisdição.

No cenário em que o mercado digital de aplicativos de saúde e bem-estar foi inegavelmente impulsionado, especialmente após o início da pandemia da Covid-19, a regulação era bastante aguardada. E a tendência da telemedicina e da telessaúde é continuar crescendo: no Brasil, a receita projetada para 2022 no mercado de saúde digital é de 2,12 bilhões de dólares, segundo relatório do Statista, empresa alemã especializada em dados de mercado e consumidores. A regulação do CFM, dessa forma, acompanha essa tendência e os próximos meses irão ser um termômetro quanto à aceitação ou não dos seus termos.


Ana Luíza Calil - advogada associada do Cescon Barrieu Advogados na área de Direito Público


Cescon Barrieu

www.cesconbarrieu.com.br


Posts mais acessados