Pesquisar no Blog

domingo, 3 de abril de 2022

5 dicas para arquitetos que desejam empreender

O arquiteto Quintino Facci, de 22 anos, que empreendeu ainda durante o curso , lista cinco dicas para empreender na área

 

Na contramão da crise, o setor de arquitetura pegou ainda mais fôlego nos últimos meses e abriu novas oportunidades para quem tem o sonho de empreender nessa área. Para se ter uma ideia, os setores de comércio e serviços correspondem a mais de 80% dos empreendimentos ativos no país, além disso, registrou recorde no número de novas empresas abertas em 2020 e encerrou o ano com cerca de 20 milhões de negócios ativos - o que representa um aumento de 6% em comparação com 2019, segundo dados do Ministério da Economia. Além disso,  nos últimos três meses de 2020, o número de atividades registradas pelos arquitetos e urbanistas cresceu 12% em relação ao mesmo período de 2019.

 

De olho nesse cenário, o arquiteto Quintino Facci, com mais de 174 mil seguidores no Instagram, enxergou a oportunidade de utilizar sua rede social, tanto para divulgar seus trabalhos como para ajudar outros profissionais a empreender nessa área. “Eu já estive do outro lado, por isso hoje tento levar conhecimento para quem tem o sonho de abrir seu escritório. A maior dificuldade dos profissionais é a falta de informação na parte de gestão e processos. Durante a faculdade não aprendemos como gerir um escritório, contratar, como cobrar, nem mesmo como lidar com os clientes e os possíveis erros que podem acontecer no processo”, revela o arquiteto. 

 

Logo no início do curso, aos 18 anos, o arquiteto Quintino Facci, de apenas 22 anos, decidiu abrir o seu próprio Estúdio de Desenvolvimento Gráfico focado em lançamentos imobiliários. Depois de seis meses, enquanto já estava trabalhando com outras seis pessoas, decidiu abrir o escritório 3D. Três meses depois, abriu o escritório Quintino Facci Arquitetos - que já realizou grandes projetos, como a reforma do escritório da influenciadora e ex-BBB Jade Picon.

 

Para ajudar arquitetos que ainda estão na faculdade ou que já se formaram e desejam abrir seu próprio escritório, o especialista lista cinco dicas para empreender na área. Confira: 

 

1 - Faça networking: criar relações e conexões é fundamental em qualquer negócio, principalmente quando o assunto é empreender. “O networking - que tem como objetivo criar relacionamentos com outras pessoas em um nível emocional para ajudar a construir um negócio, pode te ajudar tanto com indicações como com novos clientes. Dessa forma, é preciso conhecer e interagir com pessoas que podem fazer parte da sua rede de negócios ou mesmo amizade. Faça isso tanto de forma online como no seu dia a dia”, aconselha Quintino. 

 

2 - Aprenda sobre negócios: “Você precisa ir além da arquitetura, é preciso saber um pouco de tudo: gestão de pessoas, financeiros, jurídico, 3D, executivo, administrativo, comercial. É necessário passar por todas as etapas. No começo você vai precisar se desdobrar em mil, mas com o tempo começa a dividir os processos”, explica o arquiteto. 

 

3 - Menos é mais: preze pela qualidade e não pela quantidade. “No início, quando você é responsável por tudo ou tem apenas um ou dois assistentes é preciso calcular o número de projetos que sua equipe consegue realizar, sem que nada saia prejudicado. Muitos acabam pegando um número muito grande de projetos e entregam com erros, o que além de prejudicar a credibilidade do escritório também impacta no preço do escritório. Lembre-se, na arquitetura não trabalhamos apenas com projetos e execuções, estamos lidando com sonhos”, alerta Quintino.

 

4 - Saiba delegar na hora certa: crescer muitas vezes “dói”, porque sempre é um novo recomeço, e nessas horas você deve contar com a ajuda de uma rede de apoio. Não centralize tudo, conte com suporte para a parte financeira e contábil, atendimento ao cliente, execução, acompanhamento de obra. Ainda mais nessa hora você deve se posicionar como líder, guiando a equipe e apoiando. Também nunca deixe de lado a parte comercial e o marketing do escritório. Sua imagem deve estar sempre associada ao nome do escritório”, conta o arquiteto.

 

5 - Faça parcerias e divulgue seus projetos: “Quem não é visto não é lembrado, não se esqueça disso! O arquiteto tem uma vantagem a seu favor, decoração e projetos são muito visuais e tem um engajamento enorme no Instagram, que deve ser usado ao seu favor. Busque parceria com influenciadores para realizar o projeto de algum cômodo, tire fotos dos projetos, mostre muitos antes e depois, fale sobre as tendências, se comunique com outros arquitetos”, orienta Quintino. 

 

Ainda de acordo com ele, pensar em desistir não é uma opção, é preciso seguir em direção ao seu foco. “Como não desistir ao empreender nessa área? Essa é a pergunta que mais chega ao meu Instagram. Quando você tem um objetivo muito bem definido e claro, de onde você quer chegar, o que você quer da vida, quanto quer faturar, o que quer como profissional, é muito difícil desistir. Você pode ficar exausto, mas sempre vai dar seu gás, porque sabe onde quer chegar. Para ajudar os profissionais que estão passando por esse desafio, vou realizar um curso, gratuito, por meio do meu instagram, nos dias 21/04 ao dia 27/04, para quem deseja empreender”, convida o arquiteto. 

 

 Quintino Facci - empresário, autor, fundador e diretor do QUEFE Creative Studio e do escritório Quintino Facci Arquitetos.


Invista em pequenos reparos e decoração para ter um ambiente mais aconchegante

 

Com a chegada do Outono e a queda da temperatura alguns itens de decoração podem se tornar funcionais dentro de casa. Pensando nisso, o habitissmo, marketplace digital para conectar quem busca a quem oferece serviços nas áreas da construção civil e Flores Online, primeiro e-commerce de flores e presentes especiais do país, prepararam algumas dicas de objetos que você precisa ter para compor um ambiente mais aconchegante na estação.

 

Fique atento aos reparos

O CEO do habitissimo, Nicolas Scridelli, acredita que essa é a época ideal para fazer pequenos reparos e reformas para encarar o outono e se preparar para a chegada do inverno, onde as casas tendem a ficar mais fechadas, a umidade aumenta e com ela surgem as infiltrações e alguns outros problemas que podem ser resolvidos de maneira simples para trazer mais comodidade aos moradores. 

Por isso, fique atento à manutenção externa da casa, como a de telhados e calhas que podem entupir com folhas e pequenos resíduos. Outro ponto importante é observar se sua casa tem algum vazamento, como torneira gotejando, sifão quebrado ou mangueiras hidráulicas de pias e vasos sanitários. Além disso, para evitar umidade, verifique se sua casa não possui fendas e rachaduras. Todos esses reparos podem ser feitos de maneira simples por um profissional. “Na nossa plataforma os consumidores podem encontrar profissionais que realizam esses reparos com muita agilidade e com valor acessível. Nosso objetivo é facilitar a vida de cada usuário que precisa fazer de pequenas à grandes reformas”, destaca Scridelli.

 

Decoração

É fundamental ter um ambiente agradável, já que no frio as pessoas tendem a estar mais reclusas em seus lares. Alguns itens se tornam funcionais na hora da decoração da casa, como por exemplo o uso de tapetes mais felpudos que protegem nossos pés da friagem do piso. 

Outro acessório bacana para investir é a manta de crochê ou pelúcia que pode ser usada para decorar o sofá, poltronas ou servir de piseira em camas. Tenha também almofadas confortáveis com capas mais aveludadas. Vale a pena investir nesse item, porque nas outras estações do ano basta trocar a capa. 

Para Lucas Buffo, CEO da Flores Online, a casa pode ficar ainda mais aconchegante com a decoração de flores, como Tulipa, Hortência, Gerânio, Ametista e Boca-de-leão, que são mais resistentes aos períodos mais frios. “Uma decoração floral faz toda diferença na hora de compor um ambiente mais acolhedor, principalmente porque existem algumas espécies que imprimem a identidade do outono, com as folhas secas que o cliente encontra no nosso e-commerce”.

 

Habitissimo - marketplace é uma solução online para conectar quem busca a quem oferece serviços nas áreas da construção civil. 

Flores Online 


Como cuidar da piscina no inverno?

Diversão, conforto e beleza. Esses são os valores que todos sentem nitidamente com a aquisição de uma piscina. Independente da época do ano, estes artigos trazem momentos de descontração e lazer incríveis para desfrutarmos com nossos amigos e familiares. Mas, para isso, exigem um carinho e cuidado constante para garantir um uso saudável e seguro para os banhistas – especialmente, durante o inverno.

A procura por estes itens cresceu significativamente durante a pandemia. Afinal, isolados em casa, muitos passaram a valorizar imensamente investimentos que proporcionassem momentos de relaxamento e convivência. Segundo dados da Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas (ANAPP), este mercado registrou um aumento médio de 18,7% entre 2020 e 2021, principalmente em modelos menores, que podem ser facilmente instalados.

Embora seu uso seja mais comum no verão, as piscinas não podem ser esquecidas no inverno. A falta de cuidado pode causar danos severos ao produto. Uma manutenção constante garante a sua durabilidade, evitando altos custos de manutenção nas épocas mais quentes do ano.

Quando se cuida da piscina de maneira preventiva, os investimentos são muito menores. Dentre as ações necessárias, manter a qualidade da água é uma das mais importantes, evitando assim a proliferação de uma das maiores vilãs das piscinas: as algas.

Sob temperaturas elevadas, essas bactérias podem se propagar em velocidade extremamente alta, infectando a superfície com lodo e, exigindo um maior volume de cloro e clarificantes para sua limpeza. A cada litro de água, é preciso cerca de um grama do produto de sua preferência – mas, caso as algas tenham se espalhado, é necessária uma quantia muito maior de cloro para dispersá-las, gerando custos mais elevados. Sua aplicação deve ser semanal, como segurança para a higiene.

Muitos usuários acreditam que as famosas lonas de proteção são suficientes para evitar o acúmulo de sujeiras na superfície. Mas, apenas apresentam uma solução pouco eficiente, podendo danificar a parede e bordas das piscinas com bolhas e danos em seu revestimento. Vale ressaltar que vivemos em um país tropical – que registra altas temperaturas até no inverno – e o calor também é um dos maiores perigos para a perpetuação da qualidade destes itens.

A constância no tratamento é um fator primordial para uma economia à longo prazo, assim como sua garantia de uso quando o calor chegar. Nessa missão, o cuidado também se estende para funcionalidades que auxiliem sua limpeza, como trocar a areia do filtro do equipamento uma vez ao ano – principalmente em piscinas com uso constante – e, acima de tudo, da casa de máquina.

Estes equipamentos precisam de ventilação constante para evitar a oxidação dos metais, especialmente durante o inverno, por não costumarem funcionar frequentemente. Deixe sempre aberto e arejado, para que não tenha que arcar com gastos ainda maiores em sua manutenção. Felizmente, com a tecnologia aplicada em sua construção, muitos modelos já são fabricados com materiais e funcionalidades que auxiliam neste cuidado.

A automação na fabricação e uso das piscinas já é uma forte aliada em diversos casos. Como exemplo, certos modelos permitem programar o acionamento da casa de máquina e filtros diretamente pelos aparelhos telefônicos, no dia e horário escolhido. Ainda, materiais especiais, como os de gel naval, possibilitam uma melhor limpeza das pastilhas, sem que fiquem encardidas ou amareladas. Opções não faltam para garantir uma manutenção adequada para sua piscina – muito menos, exigindo gastos exorbitantes.

Todos merecemos investir em itens que tragam conforto e lazer para nossa descontração. Na pandemia, essa necessidade se tornou ainda maior, evidenciando os benefícios em ter uma piscina de qualidade em nossos lares. Por isso, tenha um cuidado periódico, mantendo uma purificação diária da água e acompanhando o funcionamento de seus aparelhos. Assim, sua durabilidade certamente será maior, contribuindo para um uso saudável e divertido para todos. 

 

Lázaro Roberto Daniel - parceiro da Pipeline Piscinas. Possui Curso Básico em tratamento de água de piscina, atuando há mais de duas décadas na atividade. Além disso, ministra cursos em manutenção de equipamentos e tratamentos químicos em água de piscina residencial e coletiva

 

Pipeline Piscinas

www.pipelinepiscinas.com.br


Terapia alimentar auxilia no tratamento de autistas, proporcionando melhorias à saúde neurológica

Shutterstock 
80% das pessoas com a síndrome apresentam problemas gastrointestinais, destaca nutricionista do CEJAM

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou simplesmente autismo, como é popularmente conhecido, é uma condição de saúde geralmente identificada entre 1 ano e meio e 3 anos, caracterizada pelo déficit na comunicação social -- seja ela verbal, não verbal e na própria socialização em si --, gerando inúmeras mudanças comportamentais. 

Antes visto como um problema exclusivamente mental, hoje, graças à ciência, o TEA é considerado sistêmico, que acarreta diversos sintomas associados, inclusive os de trato gastrointestinal, afetando diretamente o funcionamento cerebral. 

No Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, a nutricionista Alice Coca, especialista em nutrição para autistas na UBS Jd. Paranapanema, gerenciada pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, chama a atenção às necessidades nutricionais específicas de pessoas dentro do espectro autista.

Alice destaca que a nutrição é considerada a base de todo o tratamento para o autismo. “Geralmente, quando uma criança é diagnosticada autista, é comum que sejam inseridas rapidamente em diversas terapias, entre elas psicológica, fonoaudióloga e ocupacional. Porém, quando estes pacientes não possuem um suporte nutricional adequado, eles não têm base metabólica capaz de sustentar os demais tratamentos, algo que dificulta nos resultados.” 

No entanto, a especialista explica que, quando o tratamento nutricional é aplicado corretamente, estas crianças conseguem resultados mais efetivos nas demais terapias. 

Alice ressalta que mais de 80% dos autistas têm problemas gastrointestinais, impactando de forma considerável em suas vidas, já que 90% da serotonina, neurotransmissor que confere sensação de bem-estar e interfere diretamente no humor, é produzida no intestino. 

“Diversos estudos mostram que intervenções nutricionais são capazes de melhorar os sintomas associados ao autismo, dando o suporte neurológico à comunicação e demais comportamentos desafiadores, como irritabilidade, agressividade e sintomas regressivos, além da melhora no ciclo do sono e a síntese dos neurotransmissores.”

 

Terapia alimentar 

A hipersensibilidade alimentar, atrelada à seletividade sensorial, afeta o estado de saúde do indivíduo dentro do espectro. O fato altera as escolhas que eles fazem dos alimentos, podendo resultar em uma baixa ingestão alimentar e menor síntese de enzimas e neurotransmissores dependentes de nutrientes, muito importantes à saúde. 

A terapia alimentar é uma técnica utilizada como principal ferramenta para solucionar o problema. Trata-se de uma abordagem que visa ressignificar a alimentação, aproximando a criança da comida, por meio de ações que geram habilidades e oferecem estímulos sensoriais, trazendo conforto e familiarização com novos sabores.  

“Na UBS na qual atuo pelo CEJAM, conseguimos trabalhar com orientações que os pais e responsáveis podem replicar em casa, ou indicar para o professor aplicar no ambiente escolar, quando necessário.” 

A nutricionista afirma que uma das frentes de trabalho consiste na substituição de alimentos nocivos com uso de técnicas como o Food Chaining, que introduz novas opções, capazes de favorecer a aceitação e ampliação do repertório alimentar da criança. 

Conforme Alice, o método consiste em adicionar, gradativamente, uma nova gama de alimentos anteriormente rejeitados por meio de estratégias que modificam textura, aparência, temperatura, sabor e odor do alimento. 

“Por exemplo, uma criança que só aceita comer nuggets, que são artificiais e cheios de conservantes. Por meio das técnicas, gradativamente, os substituímos por frango frito, para posteriormente tentar incluir em sua alimentação um filé de frango grelhado, muito mais saudável”, explica.

 

Benefícios 

As intervenções nutricionais trazem benefícios com relação ao suporte neurológico, para que o paciente avance nas demais terapias, melhorando sintomas gastrointestinais encontrados em mais da metade dos pacientes dentro do espectro. 

“O fato proporciona um melhor suporte nutricional para aguentarem os medicamentos prescritos, quando necessário, obtendo melhor efeito, uma vez que as vias neurológicas dependem de nutrientes. Além disso, a intervenção nutricional também aumenta a gama de alimentos ingeridos e controla a compulsão alimentar.” 

A nutricionista encerra destacando que nenhuma terapia faz efeito sozinha. “É necessário, além do suporte nutricional, que o paciente tenha acesso a toda equipe multiprofissional, que dê suporte, não só ao paciente, mas também aos familiares. Eles também precisam ser orientados, não só com relação à saúde, mas também acerca dos direitos e especificidades que esse indivíduo tem como autista.”

 

 CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


A tecnologia como aliada em tratamentos de pessoas com Transtorno do Espectro Autista


O transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades únicas para o indivíduo realizados de forma repetitiva. Ele pode ser definido por padrões restritos e recorrentes de comportamento, interesses ou atividades que mostram uma série de manifestações conforme a idade, capacidade e as intervenções de apoio disponíveis.

Estima-se que existam em torno de 70 milhões de autistas no mundo (o equivalente a 1% da população mundial). Isso significa que, na média, o Brasil tem cerca de 2 milhões de pessoas no espectro do autismo.

Os números de casos registram aumento na medida que em que cresce o conhecimento sobre o TEA em relação às últimas décadas. Assim, temos um cenário em que muitas pessoas adultas nunca foram diagnosticadas e que, portanto, não tiveram nenhum tipo de tratamento. Dessa forma, os especialistas reforçam a importância de expandir o debate para além do diagnóstico infantil.

“A conscientização do autismo é importante porque traz mais informações às pessoas sobre o transtorno do espectro autista (TEA), de forma que todos possam conviver com a diversidade de maneira respeitosa. A inclusão das pessoas com autismo na educação promove inúmeros benefícios do ponto de vista da convivência, visto que aprimora as interações, as trocas e as experiências, além do desenvolvimento de habilidades e potencialidades e todos superam dificuldades”, comenta Márcia Andelo, especialista em psicopedagogia e coordenadora de cursos de Pós-Graduação na área da Educação da Unyleya.

A Educação Especial é tratada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em um capítulo específico, que compreende os artigos 58, 59 e 60, representando um marco que garante e incentiva a matrícula de crianças e jovens com deficiências e transtornos globais do desenvolvimento; fazendo com que os alunos autistas passassem a fazer parte deste grupo atendido.

O aspecto menos discutido ainda continua sendo a fase posterior à infância e adolescência do autista: a vida adulta. Parte dessa invisibilidade pode ter a ver com os casos em que não contaram com diagnóstico precoce. Mesmo com o acompanhamento profissional, a adaptação do portador do transtorno na sociedade não é um processo simples.

“O maior desafio ainda é o preconceito e falta de preparo. Para alcançar a educação inclusiva, é fundamental que toda a sociedade tenha uma mudança de postura”, pontua Márcia. “Precisamos nos munir de conhecimento, discutindo técnicas educacionais, propondo estratégias que possam ser eficientes e, principalmente, acreditando que a inclusão favorece a participação de forma ativa e consciente de todos os alunos no processo de ensino e aprendizagem”.

Em paralelo, a tecnologia é uma grande aliada para a inclusão de alunos autistas tanto na educação básica, como na superior. O acesso à sala de aula também propicia motivação e o desenvolvimento socioemocional e comportamental através de aulas em grupo, atividades, entre outras estratégias pedagógicas.

“É importante também ressaltar que o aprendizado de uma pessoa com TEA, no ambiente universitário EAD, acontece por meio de técnicas e procedimentos de intermediação com o uso de recursos tecnológicos que buscam melhorar a aprendizagem e interação dos alunos com TEA”, finaliza a coordenadora.

Os profissionais de educação são figuras de extrema relevância no processo pedagógico dessas pessoas. Esses profissionais são decisivos para que o autista seja devidamente incluído no processo educacional, aprendendo e participando da sociedade sem nenhum tipo de discriminação.

A Unyleya oferece o curso de Pós-Graduação a distância em Autismo: Aspectos Pedagógicos - Abordagem Multidisciplinar, com duração de dez meses. Indicado para educadores, pais, parentes e profissionais de saúde que cuidam de alguém com TEA, o curso é oferecido na modalidade de Educação a Distância (EAD), disponível para pessoas localizadas em qualquer lugar do Brasil,

Para mais informações acesse: unyleya.edu.br/pos-graduacao-ead/tea

 

  

Márcia Andelo - Especialista em Psicopedagogia, Educação Infantil e Séries Iniciais, Gestão e Orientação Educacional. Graduada em Letras e Pedagogia. Atuou como docente em ensinos fundamental e médio. Atualmente atua como tutora e coordenadora em cursos diversos de Educação da Unyleya e é Orientadora Educacional da Secretaria de Educação do DF.

 

Unyleya

unyleya.edu.br

 

Como vencer o desafio da inserção de pessoas com autismo no mercado de trabalho


A data de 2 de abril é marcada como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Mais do que uma efeméride, a data é um convite para a reflexão sobre como a sociedade enxerga esse público, como deve combater o preconceito e promover de fato uma inclusão integral e verdadeira, isso sob os aspectos sociais e também no mercado de trabalho. 

“Esse é um desafio grande e o caminho para vencê-lo passa fundamentalmente pelo acesso à informação de qualidade sobre o autismo. Somente com conhecimento é que será possível diminuir de forma significativa o estigma e o preconceito e facilitar a inclusão verdadeira das pessoas com Transtornos do Espectro Autista (TEA) na sociedade e no mercado de trabalho”, destaca Daniela Bordini, psiquiatra da infância, adolescência e vida adulta e coordenadora do ambulatório de autismo TEAMM da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Para Daniela, ao conhecer as dificuldades desse público, gestores e colegas de trabalho se tornam mais compreensivos e colaborativos em relação aos maiores desafios daquela pessoa e podem fazer ajustes necessários para melhor execução ou desempenho ocupacional. “Ao tomar conhecimento de suas habilidades, essas pessoas podem ser direcionadas para áreas e funções específicas e que certamente poderão desempenhar de maneira muito eficiente e muitas vezes acima da média de pessoas neurotípicas”, diz Daniela. 

De acordo com a coordenadora do ambulatório de autismo da Unifesp, a inserção no mercado de trabalho é um fator essencial para que pessoas com TEA “tenham ampliada a qualidade de vida e satisfação pessoal, diminuindo assim as taxas de depressão, ansiedade e ideação suicida tão frequentes nessa população”. 

Para que a inserção aconteça de maneira saudável para todos, novamente o conhecimento é o cuidado primordial. “Como existe uma diversidade de fatores pessoais já descritos na literatura, é preciso que o gestor compreenda as características comportamentais da pessoa, suas limitações assim como suas habilidades, de modo a inseri-la em tarefas que estejam alinhadas com esses pontos. Esse tipo de conhecimento exige preparo também do gestor contratante e, com ele, é possível vencer uma importante barreira na inserção da pessoa com TEA no mercado de trabalho”, explica Daniela. Um bom profissional de apoio, treinado, que faça a mediação entre esse profissional e a equipe pode ajudar em muito no processo de inclusão.

 

No ambiente profissional 

Daniela Bordini lembra que o processo de inclusão é algo contínuo e sem prazo fixo de conclusão, “o que significa que a empresa deve realizar ações constantes para que tanto a pessoa contratada quanto outras pessoas ao redor se sintam bem e confortáveis, com ambos aprendendo a se relacionarem, incluindo as formas mais eficazes de comunicação. E claro, sempre valorizando as habilidades, as necessidades específicas e respeitando as limitações”, conclui.


Hemocentro itinerante da SAS Brasil estará em Garça (SP) de 5 a 8 de abril

Doação de sangue no Hemocentro Itinerante. Foto: Gabriel Nunes/SAS Brasil
A iniciativa da startup social SAS Brasil, com patrocínio da Drogaria São Paulo e da Roche, percorre o país desde 2020 e retoma a ação de volta em São Paulo, com apoio do Hemocentro Público de Marília e a da Faculdade de Medicina e Enfermagem de Marília (Famema) 

 

A SAS Brasil, startup social que leva saúde especializada a regiões de vulnerabilidade em todo o país, se uniu à Drogaria São Paulo e à Roche Brasil, para retomar uma ação inovadora: o Hemocentro Itinerante da SAS Brasil. Depois de passar pela região metropolitana de São Paulo, em 2020, e por cidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e do Distrito Federal, em 2021, o banco de sangue móvel retoma a ação de volta ao estado de São Paulo, com o apoio do Hemocentro Público de Marília, da Faculdade de Medicina e Enfermagem de Marília (Famema), da Prefeitura Municipal de Garça e do do projeto AMORSEDOA. Neste começo de ano, após passagem por Guarulhos, Morumbi, Taboão da Serra, Campinas, Indaiatuba, Osasco e Tatuapé, o banco de sangue móvel chega em Garça, interior paulista, entre 5 e 8 de abril. As doações poderão ser feitas das 8h às 12h, na Praça Hilmar Machado de Oliveira, 102, (em frente à Prefeitura), com agendamento prévio. 

Em 2020, a SAS Brasil deu início ao Hemocentro Itinerante, com o intuito de contribuir com a coleta de sangue nos hemocentros brasileiros, além de fomentar a cultura de doação de sangue no país. Naquele ano, ao longo de cerca de dois meses e meio, mais de 2,1 mil pessoas doaram, beneficiando potencialmente quase 9 mil pessoas. Durante a campanha, a carreta foi adaptada para as doações em linha com as normas de segurança sanitária de prevenção à covid-19. Em 2021, centenas de pessoas doaram mais de 600 litros de sangue, que beneficiarão mais de 5 mil pacientes que precisam de transfusão. Em 2022, 665 pessoas já fizeram a doação de sangue e mais de 2,6 mil serão potencialmente beneficiadas. Já são 316 litros de sangue doados. A carreta já rodou mais de 300 km este ano. 


Confira o balanço de 2020 - 2022 (até 22.mar):

4.140 doações;

16.560 pessoas potencialmente beneficiadas;

1.912 litros de sangue coletados;

7.736 km rodados pela carreta.


 

Números de doadores, até o momento, de 2022:

600 pessoas. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, menos de 2% da população brasileira é doadora regular de sangue. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que esse número seja próximo a 5%. Com a pandemia, os estoques dos principais hemocentros brasileiros sofreram reduções significativas: mesmo pessoas que já tinham o hábito de doar sangue regularmente deixaram de ir aos centros recolhedores. 

“Utilizar a carreta com impacto entre uma e outra expedição da SAS Brasil sempre foi um objetivo nosso”, diz a médica Adriana Mallet, CEO da organização. “Ver este projeto entrar no terceiro ano, ainda mais maduro e com números tão significativos e parceiros tão importantes como a Drogaria São Paulo e a Roche nos faz imensamente felizes”, completa. 

Para ampliar o alcance da ação, a SAS Brasil conta, desde 2021, com o patrocínio do Grupo DPSP (formado pelas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo), que também tem em suas premissas o atendimento de qualidade e o acesso efetivo à saúde. “Esse é um projeto pioneiro que nos enche de orgulho pela sua relevância e abrangência”, ressalta Andrea Sylos, diretora comercial e de Marketing do Grupo DPSP. “O número de doações reduziu muito durante a pandemia e o Hemocentro Itinerante se propõe a reverter esse cenário. É a primeira vez que uma rede de farmácias viabiliza uma ação como essa no país”, diz ela. Segundo a executiva, “por meio da carreta, aproximamos os hemocentros de locais com amplo movimento, estimulando ainda mais pessoas a realizarem esse gesto de solidariedade tão importante e necessário. A primeira fase do projeto foi um sucesso e não tenho dúvidas que conseguiremos repetir esses bons números em São Paulo também”. 

A fim de somar mais esforços, a Roche Brasil, parceira da SAS Brasil desde a criação da startup, em 2013, também está patrocinando o Hemocentro Itinerante em 2022, a exemplo do que fez em 2020. "A queda nas doações de sangue é um cenário preocupante, que foi acentuado em meio à pandemia e demanda atuação proativa e solidária em prol da reposição dos estoques dos hemocentros”, comenta Adriana Lima, Gerente Jurídica, de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Roche Farma. Seguindo o nosso propósito de não deixar nenhum paciente para trás, mais uma vez a Roche se alia à SAS Brasil, para incentivar os cidadãos a exercerem um ato humanitário e simples que pode salvar vidas”, completa a executiva. 

Nesta etapa, a SAS Brasil conta também com o apoio do Hemocentro Público de Marília, da Faculdade de Medicina e Enfermagem de Marília (Famema), da Prefeitura Municipal de Garça e do do projeto AMORSEDOA. 

Para acompanhar a chegada da carreta a novas regiões basta acessar o site e as redes sociais da SAS Brasil.
 

 

Serviço: Hemocentro Itinerante da SAS Brasil - Drogaria São Paulo e Roche Brasil (etapa SP)

Data: 5 e 8 de abril (terça a sexta)

Horário: das 8h às 12h

Endereço: Praça Hilmar Machado de Oliveira, 102, (em frente à Prefeitura), Garça, SP.


 

Outros locais e datas serão informados nos canais da SAS Brasil. Em todos os casos, para agendar a doação é necessário acessar o site do Hemocentro Itinerante SAS Brasil.


 

Sobre a SAS Brasil
A SAS Brasil é uma startup social que, desde 2013, leva saúde especializada a dezenas de milhares de pessoas carentes em localidades afastadas de grandes centros urbanos em todo o país. Desde o início da pandemia, a entidade atende pessoas socialmente vulneráveis também por telemedicina, com plataforma própria. Em 2020, diante da carência de sangue nos hemocentros, deu início ao Hemocentro Itinerante, que já arrecadou cerca de mil litros de sangue e beneficiou potencialmente mais de 8,5 mil pessoas.


 

Sobre o Grupo DPSP
Com a missão de proporcionar qualidade no atendimento, cuidados com a saúde e bem-estar a todos, o Grupo DPSP nasceu em 2011 e conta com as redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. A companhia é um dos principais players do varejo farmacêutico com aproximadamente 1.400 lojas em 8 estados do Brasil, além do Distrito Federal. Hoje, o Grupo DPSP atende seus clientes em lojas físicas, e-commerce, televendas e aplicativo. As marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo levam em seu DNA uma história de confiança e credibilidade no mercado nacional da saúde, preocupando-se constantemente em oferecer excelência em seus processos e a garantia da satisfação do consumidor.
 

Sobre a Roche
A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos, diabetes e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços na ciência para melhorar a vida das pessoas. Aliando a capacidade e o conhecimento na ciência baseada em evidências, das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, atua oferecendo medicina personalizada. No Brasil criamos soluções com todo ecossistema de saúde. Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso de pacientes às inovações médicas, trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Mais de 30 medicamentos desenvolvidos pela Roche estão incluídos na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos, antimaláricos e medicamentos contra o câncer que salvam vidas. Além disso, pelo 12o ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como uma das empresas mais sustentáveis na Indústria Farmacêutica pelo Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI). Com sede na Basileia, Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2020, empregou mais de 100.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 12,2 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 58,3 bilhões de francos suíços. Para saber mais, clique aqui.


Abril é o mês da conscientização sobre a Doença de Parkinson

Dia 4 de abril – Dia Nacional do Parkinson e dia 11 de abril – Dia Mundial do Parkinson

 

O Parkinson é a segunda doença degenerativa mais comum e a que mais cresce porque está ligada a fatores ambientais como: agrotóxico, poluição e uso de solventes. Não tem cura, mas tem tratamento. É genético, mas não hereditário. 

Dados: Estima-se que 1% da população mundial, acima de 55 anos, e 0,3% da população em geral tem Parkinson. No Brasil, o Ministério da Saúde calcula 200 mil brasileiros com a Doença de Parkinson. O Parkinson é considerado pelos estudiosos uma pandemia, por causa da potencialização de fatores ambientais, como consumo de agrotóxico e poluição. Em 2040, o número de pessoas com doença de Parkinson é projetado em todo o mundo para exceder 12 milhões, segundo estudos do Global Burden of Disease. 

-Sintomas -  principais sintomas do Parkinson aparecem cerca de 10 – 15 anos antes da doença se instalar: lentidão do movimento, rigidez, alterações posturais, dor muscular, diminuição do olfato, sono agitado, alterações do humor, falta de atenção e concentração, intestino preso, alteração da escrita e redução da expressão facial. 

-Tratamento - importante o diagnóstico precoce, consultando um neurologista especialista em distúrbios do movimento, o tratamento ajuda na qualidade de vida do paciente e atrasar os impactos da evolução dos sintomas com uma dieta saudável (em especial a dieta mediterrânea), praticar exercícios físicos e cuidados multiprofissionais – fisio, fono, TO, artes e esportes. 

O trabalho da Associação Brasil Parkinson é para ajudar o paciente a adotar e manter uma rotina de cuidados. 

Associação Brasil Parkinson (ABP) lança ebook para conscientização da população sobre os sintomas, a importância do diagnóstico precoce, os tratamentos e como manter a qualidade vida para conviver e retardar a evolução da doença. https://www.parkinson.org.br/_files/ugd/14645c_0d074243045943c480afd236a890b92e.pdf

  

Fonte – Dra Érica Tardelli – presidente da Associação Brasil Parkinson (ABP).


Abril azul: câncer de esôfago atinge duas vezes mais homens

A doença costuma ser silenciosa e os sintomas só se tornam evidentes quando chegam a estágios mais avançados

 

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de esôfago é o oitavo mais frequente no mundo, atingindo duas vezes mais homens do que mulheres. A doença, que compromete o tubo que liga a garganta ao estômago, está entre a de maior morbidade dentre as doenças neoplásicas do trato digestório. Porém, quanto mais precocemente se detecta, maiores são as chances de cura. Dentre os subtipos de câncer de esôfago, temos adenocarcinomas e carcinomas epidermóides. Estes últimos são responsáveis por cerca de 96% dos casos. 

O oncologista do Instituto de Câncer de Brasília, doutor Rafael Botan, afirma que o câncer de esôfago é uma doença silenciosa, onde os sintomas só se tornam evidentes quando chegam a estágios mais avançados. “Muitas vezes, quando diagnosticado, ele já começou a disseminar células cancerosas pelo sistema linfático ou pelo sangue, para outros órgãos saudáveis”, aponta. “Os pacientes devem ficar atentos até aos menores sintomas, especialmente se tiverem hábitos de risco ou história familiar para esta neoplasia. Os principais sintomas relacionados ao câncer de esôfago incluem: dificuldade para engolir, azia, tosse, rouquidão, perda de peso sem causa aparente, indigestão e dor no peito”. 

O médico afirma que o consumo frequente de bebidas muito quentes, hábito comum em algumas regiões do Brasil, uso de bebidas alcoólicas e o tabagismo são alguns dos principais fatores que contribuem para o surgimento da doença. "É recomendado que as pessoas tenham uma alimentação balanceada, além de evitar o consumo dos itens que aumentam os riscos”, ressalta Rafael.
 

Diagnóstico e Tratamento 

O melhor exame para o diagnóstico do câncer de esôfago é a endoscopia digestiva alta. Trata-se de um exame relativamente simples em que uma câmera é utilizada e há a visão direta da lesão pelo médico, mesmo em estágios bastante iniciais da doença. O diagnóstico é confirmado após uma biópsia. “O tratamento pode ser feito com a remoção do câncer, radioterapia e/ou quimioterapia, de acordo com o estágio e as condições clínicas do paciente”, afirma. “Em casos de diagnóstico muito precoce, pode ser tratado por ressecção local, sem a necessidade de um procedimento cirúrgico”, conclui o médico.

 

Crianças com autismo mostram suas visões de mundo por meio de animações criadas por elas mesmas

De forma inclusiva, no programa 'De Criança Para Criança', os pequenos desenvolvem desenhos que viram conteúdo audiovisual e abordam temas do próprio cotidiano


No mês de abril é realizada a campanha de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em janeiro deste ano, revelam que o número de matrículas da educação especial chegou a 1,3 milhão em 2021, um aumento de 26,7% em relação a 2017. A maior quantidade está no ensino fundamental, que concentra 68,7%. 

Nesse cenário, o programa “De Criança para Criança” (DCPC) possibilita que crianças com autismo, baixa visão ou passando por algum tratamento de saúde, escrevam, desenhem e gravem suas histórias. Sem exclusão ou exceção, gerando, assim, um conteúdo totalmente inclusivo dentro das escolas.

O episódio “Emoções no Autismo”, feito por um menino com o espectro autista, mostra como ele se sente em relação ao mundo, já que muitas vezes não consegue expressar seus sentimentos. Para assistir a animação basta acessar: https://youtu.be/9l3jNTZ_qgU 

O garoto possui um irmão com um grau maior de autismo e, além desse episódio, o menino também criou o “Meu Irmão Autista” em sua homenagem. A animação está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=rftw5Al5RWg 

“Criamos uma ferramenta que possibilita abrir algumas portas que eram difíceis de encontrar uma chave. E a partir do momento em que a criança consegue se expressar por um mecanismo que é diferente dos que ela está acostumada. O episódio “Emoções no Autismo” trouxe questionamentos sobre porque crianças com autismo respondem a certos estímulos e agem de algumas maneiras. O grande elo perdido é saber deles como isso acontece. E através dessa animação é possível ver claramente como ele se sente. Acredito que a metodologia consegue trazer muita informação sobre como o autista se sente”, explica Gilberto Barroso, cofundador do programa.

Os professores auxiliam na gravação da história que é feita pelo celular e tiram fotos das ilustrações dos alunos, que devem ser carregadas na plataforma do DCPC, onde uma equipe de animadores irá transformar todo esse material em um lindo desenho animado.

“O De Criança Para Criança tem o compromisso de tornar acessível todo o conteúdo criado por crianças. Inclusão faz parte do nosso DNA. Entendemos que a aplicação da metodologia em qualquer ambiente, mostra para crianças que não tem as dificuldades que outras têm, que todas as crianças possuem potencial criativo. Isso aumenta a autoestima delas e ajuda a criar um ambiente mais inclusivo nas escolas” explica Vitor Azambuja, sócio de Barroso.

       

Sobre o De Criança para Criança

 O Programa De Criança para Criança oferece um leque de metodologias de educação híbrida para escolas de todo o mundo. Do futuro para a escola, a proposta da startup é oferecer às crianças a oportunidade de serem protagonistas, colocando-as no centro da aprendizagem. Através de uma plataforma simples, os professores são orientados a serem mediadores, fazendo com que os próprios alunos desenvolvam conhecimento sobre temáticas diversas. A partir de discussões, constroem coletivamente histórias, fazem desenhos e gravam locuções relativas às narrativas criadas, que posteriormente serão transformadas em animações feitas pelo DCPC, expandindo os horizontes educacionais.


Seletividade Alimentar

Professora do Centro Universitário São Camilo explica o que pode ocasionar a seletividade de alimentos e suas consequências 

 

Um comportamento alimentar comum na primeira infância, conhecido como seletividade alimentar, pode causar considerável estresse nos pais e um impacto negativo no relacionamento familiar. Este fenômeno é proveniente de um conjunto complexo de interações da criança com os alimentos. Devido às diferenças culturais, existe variedade de percentagem de crianças seletivas em diversos países.

 

De acordo com estudo realizado em 2019, pelo periódico que publica artigos no campo da alimentação, nutrição e saúde, Demetra, a recusa alimentar ou aversão a determinados alimentos pode ser caracterizada como uma dificuldade alimentar (DA). Ela é descrita como 20 a 60% da população infantil no mundo. No Brasil, há dados de prevalência de 37% em crianças abaixo de seis anos na Região Nordeste e de 44% em São Paulo. 

  

O estudo revela ainda que ​​o tipo de DA mais frequentemente diagnosticado em crianças foi seletividade alimentar (46,9%), seguido por apetite limitado e interpretação equivocada dos pais (ambos com prevalência de 14,3%), causas orgânicas (8,8%), fobia alimentar (6,1%), agitação (4,1%) ou outras causas (5,4%). 

  

Segundo a professora do curso de Nutrição e do Mestrado Profissional em Nutrição do Centro Universitário São Camilo, Deborah Masquio, as causas da seletividade alimentar podem ser biológicas e/ou comportamentais. "Se a criança está exposta em um ambiente onde a oferta de alimentos é mais restrita, ela está propensa à seletividade alimentar. Esta questão pode estar diretamente relacionada aos aspectos emocionais e como os pais lidam com o comportamento alimentar de seus filhos", afirma. 

  

A professora cita também a importância da alimentação materna durante a gestação. Por meio do contato com uma variedade de alimentos nutritivos, como frutas, verduras e legumes, os nutrientes e sabores dos alimentos são diretamente encaminhados ao bebê pelo líquido amniótico, proporcionando ao feto a formação do seu paladar. "Caso contrário, se a mãe não tiver uma alimentação variada, a formação do paladar da criança pode ser prejudicada. O aleitamento artificial, que expõe a criança a um único sabor, também é prejudicial ao seu desenvolvimento", completa. 

  

De acordo com Deborah, o comprometimento dos pais na educação alimentar dos seus filhos deve ser reforçado na fase pré-escolar, que vai dos 2 aos 6 anos de idade. "O alimento tem que ser oferecido de 8 a 10 vezes para que ele seja aceito. Eles devem oferecer os alimentos de uma forma responsiva, respeitando a vontade ou não do consumo. Devem insistir, mas não pressionar. Além de oferecer o mesmo alimento em diversas formas de preparação”.   

Para casos de crianças seletivas, a apresentação dos alimentos deve ser gradual, iniciando pelo toque, depois o cheiro, a sensação da textura e, por último, a degustação. Caso a criança não tolere determinados alimentos, isto tem que ser respeitado". Em casos graves de seletividade alimentar, a professora indica o acompanhamento de profissionais das áreas de Nutrição, Pediatria e Psicologia.


Médico fala sobre a covid-19 e suas alterações como doença prolongada

O especialista em imunologia e medicina desportiva, João Marcello Branco explicou que mesmo após desaparecimentos dos sintomas agudos de síndrome gripal da covid-19, muitas pessoas infectadas desenvolvem problemas de saúde prolongados que ainda não existe um tratamento específico pela comunidade médica. Segundo Dr. João Marcello, problemas como sintomas de fadiga, cansaço, déficit de memória, perda de atenção, queda de cabelo, estão cada vez mais comuns. 

"Mas o que mais nos assusta é que existe uma real ligação também com as alterações metabólicas, cardiovasculares e cerebrais. A chave, esclarecida no artigo da Exercise and Sport Sciences Reviews, nos revela uma grande chave: o desenvolvimento de um ciclo vicioso inflamatório, influenciando diretamente na elevação dos níveis de glicose no sangue, como também o desenvolvimento de depressão", alertou o médico. 

O Dr. João Marcelo disse que o mais importante e fundamental arma para interromper esse ciclo vicioso é o exercício. 

"O exercício é a grande chave para frear essa inflamação crônica e reverter elevações da glicose e o desenvolvimento da depressão clínica. Acredita-se que de 15 a 80% da população pode estar hoje desenvolvendo quadro de Síndrome Pós-Covid, caracterizada também como uma ‘constelação de sintomas debilitantes’. A dose ideal: Não sabemos. Mas o importante é tentar e não exagerar, construindo sempre atitude positiva e começar de 15 a 30 minutos diários, com a atividade que conseguir realizar. Tal comportamento é a grande mudança virtuosa para conter as alterações neuroendócrinas pós-covid", explicou o especialista.


Afasia: dieta da fala para a produção de neurotransmissores - entenda como a nutrição influencia na doença que acarretou Bruce Willis

A família de Bruce Willis anunciou nesta quarta-feira (30) que o ator de 67 anos vai se aposentar da atuação após um diagnóstico de afasia, um distúrbio de linguagem que afeta a capacidade de comunicação. 

Como a alimentação influencia no tratamento da doença? 

De acordo com a médica atuante em nutrologia e biohacker, Dra. Roberta Genaro (@drarobertagenaro), existem poucos medicamentos disponíveis para o tratamento da Afasia. O melhor tratamento para a doença é a terapia de aprendizagem, onde várias modalidades inovadoras são aplicadas para ensinar habilidades de linguagem aos pacientes. 

A melhor dieta para a condição é aquela livre de toxinas, conservantes, produtos químicos adicionados, cores adicionadas e agentes aromatizantes. Estudos apontaram que produtos químicos, conservantes e fragrâncias interferem na função cerebral. “Condimentos prontos para uso que contém sabores artificiais e conservantes, como maionese, mostarda, picles, ketchup, gemada, xarope devem ser evitados. Em vez disso, esses alimentos podem ser preparados em casa com ingredientes frescos. Através de um acompanhamento feito por um profissional especializado é possível  que seja feita a elaboração de um plano de dieta personalizado de acordo com a necessidade do indivíduo”, explica a médica. 

Recomenda-se uma dieta anti-inflamatória equilibrada  capaz de promover o funcionamento adequado do cérebro e garantir a melhoria do seu sistema de resposta à linguagem. 

Para a nutricionista Nathalia Guimarães (@nathaliaguimaraes_nutri), profissional que atua na Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), maior clínica voltada para a saúde e performance do Brasil, alimentos devem fazer parte quando se trata da Afasia são aqueles que melhoram a produção de neurotransmissores assim como a propagação deles. 

“Pensamos principalmente nos alimentos ricos ácido fólico como lentilha, espinafre, brócolis e abacate e vitamina B12 como ovos, peixe e frango. Além disso, alimentos ricos em ômega 3, zinco e uma boa adequação da vitamina D são essenciais para estimular a produção de neurônios e melhorar a atividade cerebral. Alimentos ricos em ômega 3 são peixes como cavalinha, sardinha, salmão selvagem, além de nozes, linhaça e chia. O Zinco pode ser obtido das sementes de abóbora, crustáceos e grão de bico por exemplo”, destaca a nutricionista. 

A profissional ainda enfatiza que é necessário pensar em reduzir a hiperatividade cerebral reduzindo a produção do neurotransmissor glutamato e aumentando o GABA, um aminoácido que funciona como um neurotransmissor no sistema nervoso central. A dieta cetogênica é excelente para isso. Mas fora ela, reduzir a ingestão de carne vermelha ajuda a reduzir a produção de glutamato no cérebro. 

Já para a nutricionista e pesquisadora Nêmesis Monteiro (@nutrinemesismonteiro), profissional que também atua na Nutrindo Ideais, muito se tem observado sobre os efeitos da dietoterapia quando abordamos o eixo cérebro-intestino, sendo assim os alimentos que podem melhorar ou atrapalhar a permeabilidade intestinal, assim como a transmissão de impulso nervoso para o cérebro- intestino, podendo levar a prejuízos na parte cognitiva, por falhas na transmissão de impulso nervoso e por uma alteração na microbiota intestinal causada pela disbiose. 

“A dieta pode desempenhar um papel importantíssimo no tratamento da afasia quando associada ao tratamento com práticas integrativas, podendo melhorar a condição clínica em que o paciente se encontra. Recomenda-se uma dieta equilibrada para promover o funcionamento adequado do eixo cérebro-intestino, visando a melhoria do seu sistema de resposta à linguagem, melhora cognitiva, da permeabilidade intestinal e a da microbiota intestinal”, ressalta Nêmesis. 

É fundamental enfatizar a importância de introduzir alimentos que promovem a saúde intestinal considerando que a maioria dos neurotransmissores são produzidos no intestino e levados ao cérebro por via do Sistema Nervoso Entérico e Sistema Nervoso Central que são interconectados. Alimentos fermentados como kombucha e vegetais fermentados são muito bem-vindos, assim como alimentos ricos em fibras prebióticas como biomassa de banana verde, alho, alho poró, cebola, aspargos, maçã e batata yacon por exemplo.

 

Posts mais acessados