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quinta-feira, 24 de março de 2022

Anemia na mulher relacionada à menstruação

Em março, mês da mulher, é importante falarmos sobre uma condição que é a razão mais frequente de deficiência de ferro e anemia na mulher: a anemia causada pela menstruação. O fluxo menstrual acontece por um longo período da vida da mulher e, com isso, uma parte do seu estoque de ferro é perdido conjuntamente. Esse sangramento ocorre pela descamação uterina após uma ovulação não fertilizada, regulando o ciclo reprodutivo. Aumento do fluxo menstrual associado ou não à baixa ingestão de alimentos que contém ferro pode levar ao aparecimento de deficiência de ferro, e, como consequência desta perda,  pode surgir a anemia.

“Uma mulher que ainda menstrua precisa de 18mg diários de ferro, enquanto os homens precisam apenas de 8mg. A anemia por deficiência desse mineral ocorre quando diminuem as reservas no corpo. O ferro é um mineral essencial para o equilíbrio do nosso organismo, uma vez que ele está associado à produção de hemoglobina, que é a molécula responsável pelo transporte de oxigênio.”, explica Dra. Adrienne Moreno, Oncohematologista da UFRJ e da Oncologia D'Or.

A menstruação excessiva é chamada de hipermenorreia e é a principal causa de anemia por deficiência de ferro em mulheres que menstruam. Sintomas como fluxo menstrual intenso (com duração de mais de 7 dias e presença de coágulos); cansaço, fadiga física e mental; falta de concentração; tonteira; palidez, pele amarelada; unhas e cabelos quebradiços; problemas ginecológicos (mioma uterino) levam à hipótese de anemia relacionada à menstruação.

“O hemograma é o exame que usamos para detectar a diminuição da hemoglobina, e junto com a entrevista médica e o exame físico, auxiliam o médico no diagnóstico de anemia. O profissional da saúde poderá, ainda, solicitar outros exames para descobrir as possíveis causas desta anemia, incluindo exames para detecção da falta de ferro. A investigação da possível causa de perda menstrual excessiva é feita em conjunto pelo ginecologista e o hematologista. Após a identificação desta causa, poderá ser instituído um tratamento para correção da perda de sangue, associado à suplementação de ferro e uma dieta apropriada”, finaliza Dra. Adrienne.  

 

Estudo avança no tratamento do câncer de próstata e amplia sobrevida em estágio metastático

 Darolutamida, associada ao tratamento convencional, reduz em 32,5% o risco de morte de pacientes com a doença


Contemplando um dos principais desafios da comunidade científica, o Núcleo de Pesquisa Clínica do Hospital São Camilo de São Paulo participou de um estudo com o objetivo de testar um novo medicamento que possibilita o aumento da sobrevida de pacientes com câncer de próstata metastático.

A pesquisa Arasens, patrocinada pela Bayer e publicada no renomado periódico científico internacional New England Journal of Medicine, avaliou a associação da darolutamida, um potente inibidor de receptores androgênicos, ao tratamento convencional de quimioterapia e bloqueio hormonal.

Conforme o co-investigador e coordenador médico do Núcleo, Dr. Felipe Cruz, a substância é objeto de pesquisa há alguns anos. “Estudos anteriores já comprovaram sua eficácia no tratamento de pacientes que tiveram recidiva bioquímica. Agora, estamos animados com os bons resultados no estágio metastático.”

A análise primária foi realizada com 1.306 pacientes com câncer de próstata resistente à castração, sendo que, destes, 86,1% apresentavam metástase no momento do diagnóstico inicial. Segundo o especialista, o estudo revelou uma redução do risco de morte em 32,5% dos pacientes participantes.

Além disso, o medicamento foi associado a benefícios consistentes em relação aos desfechos secundários da doença. “Além de aumentar a sobrevida, a darolutamida melhorou o tempo até a progressão da doença, diminuiu a necessidade do uso de opioides e aumentou o tempo necessário para uso de outros tratamentos, sem ocasionar a piora da qualidade de vida dos pacientes”, destaca Dr. Felipe.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, a cada ano, sejam diagnosticados 65.840 novos casos de câncer de próstata no Brasil. Considerado o segundo tipo mais comum entre os brasileiros (depois do câncer de pele não melanoma), a doença é a segunda principal causa de morte por câncer entre os homens, atrás apenas do câncer de pulmão.

O urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dr. Álvaro Bosco explica que, quando o câncer de próstata é resistente à castração, a doença continua progredindo mesmo com a terapia padrão de privação hormonal.

“Uma vez que inserimos a darolutamida no tratamento do paciente com este quadro, ela age impedindo que o hormônio responsável por estimular as células do câncer de próstata seja recebido pelas células do tumor. Dessa forma, retardamos o seu avanço”, comemora.

Os pesquisadores ainda acrescentam que, durante o estudo, não foram registrados efeitos adversos adicionais àqueles que já são comuns no tratamento convencional.

 

Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp


Como utilizar livros nos treinamentos corporativos?


Desenvolver e capacitar profissionais se tornou um investimento prioritário pelo departamento de recursos humanos, diante de sua inegável contribuição para qualificar talentos e impulsionar o crescimento do negócio. Com a digitalização corporativa, sua concessão foi incrivelmente facilitada, abrindo espaço para pontes de conexão entre os envolvidos e permitindo a união de diferentes métodos assertivos simultaneamente. Mesmo diante de inúmeras opções digitais, o uso de livros didáticos ainda são poderosas ferramentas de aprendizado, com a possibilidade de serem desdobrados em conteúdos educacionais, entregues via plataformas e conciliadas com práticas presenciais.

É comum notar um certo estranhamento de muitos, diante de tantos avanços tecnológicos, ao cogitarem o uso de livros nos treinamentos corporativos. No entanto, muitas obras conceituadas e renomadas no meio exploram teorias, competências e habilidades essenciais para um bom desempenho profissional. Muitas, inclusive, se tornando cada vez mais valorizadas por recrutadores em prol do futuro do trabalho.

Muito além de ter um conhecimento técnico assertivo, as habilidades comportamentais, por exemplo, são tão importantes quanto para a rotina profissional e o relacionamento interno entre os times. Como prova disso, um levantamento feito pela PageGroup, em 2020, identificou como características mais desejadas por líderes de grandes empresas de toda a América Latina, um bom trabalho em equipe (47,5%), inteligência emocional (33,8%) e uma comunicação assertiva (28,8%). E os livros podem ajudar no desenvolvimento de todas elas.

Quando utilizados, eles devem servir como um fio condutor entre o conteúdo abordado e a rotina dos profissionais. É importante que as aulas façam os participantes refletirem sobre o tema abordado e sua importância no dia a dia – assim como conciliá-los com metodologias complementares que tragam dinâmica ao treinamento, por meio de vídeos, artigos e jogos interativos, por exemplo.

Além de estimular a prática da leitura, seu uso é capaz de desenvolver o raciocínio lógico, capacidade de aprendizagem contínua, além do aprimoramento de habilidades empáticas e comunicacionais para o ambiente corporativo. São inúmeras vantagens para todo o ecossistema empresarial que, para serem conquistadas no contexto atual, necessitam do apoio irrestrito da tecnologia ao longo de todo o processo.

Muitas plataformas voltadas à aplicação de treinamentos possuem todas as ferramentas necessárias para a transmissão eficaz destas aulas – possibilitando que fiquem disponíveis para serem assistidas posteriormente, assim como o acesso aos materiais complementares para os alunos. Ao invés de dispor de todos os conteúdos simultaneamente, tais canais podem liberar uma aula por semana, adicionando um prazo para a realização das atividades propostas em consonância com a leitura realizada.

Com o advento e popularização constante do trabalho híbrido, é importante se preocupar em levar este conhecimento aplicado para discussões presenciais. Para a prática do conteúdo estudado no livro, é possível o desenvolvimento de “cadernos de ativação” que visam a aplicação da teoria adquirida de maneira objetiva na rotina de cada profissional, trazendo o conteúdo para sua realidade e evidenciando sua importância. Busque inspirações para essa transposição, sempre focando em ressaltar sua aplicabilidade no trabalho de cada um.

Seja na escolha de versões impressas ou digitais, o uso de livros para programas de treinamento e desenvolvimento são capazes de trazer resultados incríveis para a capacitação profissional – especialmente quando aliadas a aplicações tecnológicas que exaltem sua importância prática na empresa.

Diante de grandes obras conceituadas voltadas às competências e habilidades, procure a que faça mais sentido para as necessidades do negócio, buscando, se necessário, o apoio de uma empresa especializada. Assim, a qualidade e assertividade programática certamente contribuirão para o atingimento das metas de aprendizagem estipuladas por seu times.

 

Letícia Araújo - Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação e diretora da Treinar Mais, plataforma que facilita a aplicação e gestão de treinamentos.

 

 Treinar Mais

www.treinamais.com.br


Brasil é o sexto país com maior tempo médio diário de jogos de videogame

Conteúdo especial da Kantar IBOPE Media oferece visão completa sobre os gamers do País e do mundo

 

O Brasil é o sexto país com maior média diária de tempo de jogo entre jogadores de videogame e três dos 10 maiores negócios na história da indústria de games foram fechados nos primeiros meses de 2022. O maior destaque fica para a compra da Activision Blizzard pela Microsoft, por US$ 68,7 bilhões em janeiro. 

Para entender esse cenário cada vez mais aquecido, a Kantar IBOPE Media – divisão da Kantar especializada em pesquisa de mídia – preparou o material “O mundo dos games”. Trata-se da edição de março do Data Stories, conteúdo temático mensal da empresa. 

A proposta do relatório é oferecer uma visão geral a respeito dos gamers. Com ajuda da pesquisa Target Group Index Global Quick View 2021, além de dados das ferramentas Video Streaming Report e TG.Net, a empresa descobriu quem são eles, como se comportam e como se relacionam entre si e com outras atividades enquanto jogam.

 

Potência global 

Globalmente, a força dos games é nítida, uma vez que 72% dos usuários de internet jogam os títulos. E mais: esse público gasta 2h14min diariamente com a atividade. 

Ao analisar os países de forma individual, o Data Stories aponta que o consumo ocorre com maior intensidade em regiões da Ásia e do Pacífico. O primeiro lugar fica com a China, onde 90% das pessoas jogam videogame e gastam 2h02min por dia com o lazer – veja aqui o Data Stories completo “O mundo dos Games”.  

O Brasil também marca presença, ocupando a 15ª posição no ranking mundial. Dados apontam que 67% dos brasileiros jogam videogame, sendo que 42% o fazem todos os dias da semana. O público gamer gasta 2h30min diariamente com a atividade.

 

Hábitos nacionais 

Os gamers brasileiros usam diferentes dispositivos para jogar. Os favoritos são smartphone (83%), console (47%) e computador (44%). Também é possível notar, em menor proporção, o uso de tablet (15%) e console portátil (14%). 

Jogar, no entanto, não é um ato isolado. Os brasileiros costumam realizar outras atividades durante as partidas. Entre elas, destacam-se ouvir música (39%), conversar online (33%), navegar por redes sociais (30%), assistir a vídeos (22%) e pedir comida (19%). 

Ainda vale ressaltar que 54% deles afirmam que é melhor jogar com outras pessoas. Prova disso é que 62% dos Gamers gostam de participar de jogos multiplayer online com desconhecidos e 51% aproveitam a modalidade com amigos.

 

A tendência do streaming 

Além de jogar, os brasileiros costumam assistir a streaming de games. Nesse contexto, a Twitch é a plataforma mais relevante. O consumo do serviço é feito majoritariamente por homens (69%) e pela faixa etária de 24 a 34 anos (38%). Os usuários também preferem acompanhar o conteúdo por computador (62%) ou smartphone (33%). 

É importante destacar ainda que 27% dos jogadores no Brasil compartilham suas próprias experiências, seja por meio de gravação do game, seja com screenshots ou stream.

  

Kantar

www.kantaribopemedia.com


 

Escolha o pneu certo para não ter dor de cabeça depois

Seguir as recomendações do manual do proprietário e consultar as medidas exatas contribuem 

 

É natural o consumidor ficar com dúvida na hora de comprar um novo pneu para o carro. Muitas dúvidas surgem no momento da aquisição como tamanho, originalidade, durabilidade, dirigibilidade, conforto e qualidade. A primeira dica para não errar é verificar a recomendação para o veículo no manual do proprietário. Lá inclusive consta qual deve ser a pressão correta, com carga e sem carga. Em todos os centros automotivos da DPaschoal há consultores que apoiam o consumidor sobre a melhor solução.

 

De acordo com Bruno Cielo, especialista técnico de produtos e serviços da DPaschoal e responsável pela garantia da Qualidade dos fornecedores, a primeira dica para não errar é respeitar a medida original de aplicação do veículo. Essa escolha sendo correta pode reduzir o risco de imprevistos acima de 50%. Para saber qual a medida correta de aplicação do seu veículo você pode consultar o manual do fabricante ou a etiqueta de indicação de calibragem, geralmente localizada na porta do motorista ou na tampa do tanque de combustível.

 

Não respeitar as medidas específicas do veículo podem ocasionar o alto consumo de combustível, diferença no velocímetro do veículo e falta de estabilidade, por isso sempre observe as informações necessárias referente ao tamanho do pneu e índices de carga e velocidade ideais para o carro

 

As principais diferenças entre os modelos fabricados para carros de entrada diante dos de alta performance estão nos tipos de compostos utilizados e na maneira que são fabricados. Em pneus elaborados para carros mais potentes, por exemplo, o costado é mais rígido e as respostas são mais rápidas. Nos modelos que prezam pela economia de combustível e pela durabilidade, são utilizados compostos de borracha diferenciados na banda de rodagem, proporcionando maior longevidade e melhor custo-benefício.

 

Recentemente, a Goodyear anunciou novas medidas do Wrangler Territory HT, modelo ideal para ser aplicados em SUVs, segmento que mais cresce no país, e picapes. A linha agora passa a contar com as medidas 205/60R16 e 205/55R17, que equiparão originalmente os SUVs Volkswagen Nivus e Volkswagen T-Cross e também a medida 235/45R19. Além dos veículos da VW que equipará originalmente, a linha também será aplicável em grandes destaques do segmento como Jeep Compass, Nissan Kicks, Peugeot 2008 e Ford Ecosport. No total, são quatro medidas dos Aros 16 a 19 (205/60R16, 205/55R17, 215/55R18 e 235/45R19), garantindo uma cobertura ampla para o segmento.

 

“A linha Wrangler Territory HT foi desenvolvida para atender os mais rigorosos padrões das montadoras globais, trazendo compostos de alta tecnologia para obter uma menor resistência ao rolamento e, consequentemente, um menor consumo de combustível, além de uma excelente performance e conforto ao rodar com os pneus”, destaca Gabriel Corrêa, gerente de produto da divisão de pneus de passeio da Goodyear. 

Além da recém lançada linha para utilitários, na DPaschoal é possível encontrar toda a linha Goodyear. No portfólio há pneus para carros de passeio, vans e caminhões. Para saber mais sobre acesse: www.dpaschoal.com.br

 


DPaschoal

www.dpaschoal.com.br


Prefeitura de SP abre seleção de artesãos para o terceiro quiosque fixo do programa Mãos e Mentes Paulistanas

Interessados em expor e vender produtos devem se candidatar até 31 de março 

A cidade de São Paulo terá mais um quiosque fixo para comercialização de produtos feitos por artesãos credenciados do Programa Mãos e Mentes Paulistanas, iniciativa promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. O espaço será instalado no Andorinha Hiper Center, localizado no bairro Lauzane Paulista, na Zona Norte de São Paulo. A Prefeitura está com inscrições abertas para artesãos que querem comercializar os seus produtos no local. Para se inscrever, basta ser habilitado no Mãos e Mentes e se candidatar pelo link até 31 de março, clicando aqui. 

“A Prefeitura de São Paulo já conta com dois pontos fixos de comercialização de produtos artesanais. Com esta ação, podemos impulsionar cada vez mais a geração de renda dos artesãos e manualistas paulistanos, além de aumentar e fortalecer a sua rede de contatos”, destaca a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. “Estes pontos fixos de comercialização, somados às feiras e eventos que temos realizado, são fundamentais para fortalecer estes pequenos empreendedores, além de fortalecer a economia local”, complementa. 

A cada dois meses, 10 artesãos serão selecionados, por meio de uma curadoria, para exporem seus produtos. Após este prazo, haverá um novo processo de seleção para novos empreendedores. Dentre os critérios de seleção para participar da iniciativa estão os itens: disponibilidade para trabalho voluntário; qualidade dos produtos e variedade de produtos e técnicas. 

Para participar desta ação, além de estar credenciado, o artesão deve também já ter realizado o curso de qualificação do programa, que é oferecido em parceria com a Rede Asta; ser Microempreendedor Individual -- MEI; ter disponibilidade de trabalho voluntário em escalas pré-definidas; produto artesanal produzido pelo próprio artesão, não podendo participar alimentação, produtos de higiene, cosméticos e saboaria. 

O curso de qualificação, que já formou mais de 500 alunos, oferece conteúdos relacionados a vendas on-line, organização financeira, cooperativismo, sustentabilidade, plano de negócios, planejamento de coleção, fotografia de produto, entre outros temas que serão fundamentais para o artesão aumentar suas vendas e destacar o seu empreendimento. Para participar da qualificação é necessário estar habilitado pelo programa Mãos e Mentes Paulistanas. 


Mãos e Mentes Paulistanas 

O Programa Mãos e Mentes Paulistanas, lançado em 2019, tem como objetivo a melhoria da atividade econômica e social para empreendedores artesanais e manualistas paulistanos. Ele promove diversas atividades que fortalecem o ecossistema, além de estimular a inclusão produtiva, o acesso ao mercado e o desenvolvimento econômico local. 

A iniciativa trabalha por eixos de atuação, como o cadastramento municipal de empreendedores do setor para manter informações atualizadas; a promoção de cursos e oficinas de capacitação e o acesso ao mercado e participação em eventos. 

Para se inscrever no Mãos e Mentes, o empreendedor precisa apresentar RG, CPF e comprovante de residência. Os interessados poderão procurar pelo estande do programa e já sair com seu teste de habilidades agendado. Também é possível realizar o credenciamento on-line pelo Portal do 156 ou acessando esse link

 

Serviço

Quiosque Mãos e Mentes Paulistanas

Inscrições até 31 de março - até às 12h.

Clique aqui para se inscrever


Dicas para manter dispositivos domésticos inteligentes fora das mãos de cibercriminosos

Especialistas da Check Point Software alertam os usuários de que sua tecnologia doméstica pode colocar sua privacidade em risco


 

Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, recomenda sete dicas importantes para os usuários manterem seus dispositivos domésticos inteligentes fora do alcance dos cibercriminosos. No atual mundo hiperconectado seria difícil encontrar uma residência que não tivesse algum tipo de dispositivo inteligente. De fato, de acordo com pesquisas recentes sobre o mercado de Smart Home, espera-se que o número de residências inteligentes no Brasil atinja 11 milhões de usuários até 2026.

 

Seja um dispositivo smart speaker que também pode organizar uma lista de compras, ou uma campainha com uma câmera totalmente funcional, ou ainda um alarme que se conecta diretamente ao smartphone para lembrar de substituir as baterias, esses dispositivos chegaram para ficar. No entanto, embora esses gadgets ofereçam muita conveniência para os consumidores, eles também multiplicam simultaneamente o número de pontos de acesso que os atacantes podem usar para roubar informações pessoais e privadas.

 

Uma pesquisa feita pela Which? (entidade de defesa do consumidor do Reino Unido) apontou que, em média, residências com dispositivos inteligentes são expostas a 12 mil vulnerabilidades ou ataques de varredura desconhecidos de todo o mundo em apenas uma semana. Isso indica o tamanho do problema, pois já foram bastante noticiadas histórias sobre esses dispositivos inteligentes ouvindo conversas privadas, e até cibercriminosos usando dispositivos com câmeras para obter acesso via vídeo ao vivo de dentro das residências.

 

Além disso, esses atacantes podem dar um passo adiante e aproveitar a nova mudança do mundo para o trabalho remoto para, então, alcançar nossos dispositivos de trabalho muitas vezes desprotegidos que estão conectados ao mesmo Wi-Fi e tenha acesso à rede corporativa. Ao usar nossos dispositivos domésticos inteligentes como um gateway, esses atacantes podem deixar para trás um caminho de caos total, afetando não apenas a privacidade pessoal, mas também resultando em uma possível violação de dados em toda a empresa.

 

“Como consumidores, estamos bastante cientes das precauções a serem tomadas para evitar que ladrões entrem em nossas casas e roubem nossos bens físicos. No entanto, na maioria das vezes, ignoramos as ameaças ocultas representadas por nossos dispositivos domésticos inteligentes que permitem que cibercriminosos com intenções sinistras assistam e ouçam nossas conversas mais privadas conduzidas no conforto e nos limites de nossas próprias casas”, ressalta Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil.

 

Dicas para manter os dispositivos domésticos inteligentes seguros e protegidos

  1. Atualizar o software: Manter seus dispositivos atualizados é uma obrigação para manter a casa e os dados protegidos. Isso porque a cada ano que passa, vemos uma tendência constante dos cibercriminosos se tornarem cada vez mais agressivos e, como resultado, qualquer dispositivo conectado à Internet é “jogo justo”. No cenário atual, não é suficiente supor que essas incidências simplesmente “não acontecerão” com os usuários, e todos os proprietários desses dispositivos devem tomar precauções extras para manter suas informações protegidas, pois é necessário apenas um dispositivo esquecido para um hacker criar danos e angústias incalculáveis. A maneira como os cibercriminosos tentam atacar os dispositivos está mudando constantemente. Portanto, é importante ter a mais nova forma de proteção contra essas ameaças em evolução.
     
  2. Configurar uma rede Wi-Fi independente para seus dispositivos: a maioria dos roteadores permitirá que o usuário crie uma rede separada para seus dispositivos domésticos inteligentes, o que causará mais obstáculos para os cibercriminosos superarem ao tentar acessar seus dispositivos. O usuário também pode considerar a criação de uma “configuração de convidado” para o seu Wi-Fi que ainda permitirá que seus amigos e familiares acessem a Internet, mas sem o risco adicional de ter que anotar ou compartilhar virtualmente seus detalhes de login de rede principal.
     
  3. Aumentar o nível das senhas: Quando se trata de criar senhas fortes para seus dispositivos, os usuários devem se certificar de que elas sejam aleatórias e não pessoais para o proprietário do dispositivo. Isso ocorre porque essas informações são muito acessíveis aos atacantes e não oferecem a melhor proteção para sua casa. Se for considerado que senhas complexas são mais difíceis de serem lembradas, pode-se usar um gerenciador de senhas para ajudar a manter os dispositivos protegidos.
     
  4. Autenticação de dois fatores: ao configurar uma forma adicional de autenticação, conhecida como autenticação de dois fatores ou 2FA, os cibercriminosos podem ser impedidos de acessar os dispositivos. Embora essa autenticação possa representar um pequeno inconveniente para o consumidor, isso não é nada se comparado ao caos que um atacante pode causar depois de obter acesso aos seus dispositivos domésticos inteligentes.
     
  5. Criptografia: Ao garantir que seu roteador esteja usando o mais alto nível de criptografia, o usuário pode manter seus dados protegidos contra ameaças indesejadas. É preciso certificar-se de não esquecer qualquer extensor Wi-Fi interno ou redes domésticas powerline que também tenham uma configuração para permitir a criptografia na rede doméstica. Isso, por sua vez, adicionará uma camada extra de proteção, não apenas ao seu roteador, mas também aos seus dispositivos inteligentes.
     
  6. Alterar a senha padrão no roteador: Essa é uma ação separada das senhas do Wi-Fi, mas apenas como chave. A maioria dos roteadores recebe uma senha padrão simples para permitir uma configuração fácil quando instalado pela primeira vez, mas, como resultado, é tão fácil para os atacantes adivinharem, existem até listas dos mais comuns online. Portanto, é importante estar seguro e alterá-las assim que possível.
     
  7. Manter os dispositivos de trabalho protegidos: Com mais pessoas trabalhando em home office, é importante que seus dispositivos de trabalho estejam tão protegidos quanto seus dispositivos pessoais quando eles dependem do seu Wi-Fi doméstico. O usuário pode fazer isso certificando-se de que seus dispositivos estejam atualizados com a mais recente tecnologia antimalware. Ao mantê-los seguros, será possível reduzir a ameaça que representa para seus dispositivos inteligentes.
Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software



Check Point Software Technologies Ltd.

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Flexibilização do uso de máscaras: Cuidados e medidas de prevenção para pessoas com comorbidades

Pacientes oncológicos, transplantados e demais imunossuprimidos precisam estar atentos, mesmo com o relaxamento das medidas contra a Covid-19

 

Nas últimas semanas, foi liberado o de máscaras em alguns Estados brasileiros, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. As mudanças surgiram após o avanço da vacinação e diminuição no número de óbitos e contágios relacionados à Covid-19. Porém, apesar do afrouxamento das regras de distanciamento e da diminuição do uso das máscaras, os cuidados com o contágio ainda devem ser mantidos em alguns casos, principalmente para pacientes oncológicos, transplantados e demais imunossuprimidos. Esses grupos requerem atenção especial, principalmente porque o vírus causa uma propensão maior ao agravamento da doença devido à baixa imunidade do paciente.

Nesse cenário, é preciso que as atuais medidas de prevenção sejam analisadas caso a caso. De acordo com Michel Batista, Gerente Sênior de Negócios da Celltrion Healthcare no Brasil, pacientes com essas comorbidades ainda devem seguir os protocolos estipulados pela Organização Nacional de Saúde (OMS) no início da pandemia. “Tais grupos requerem cuidados especiais, pois possuem um déficit na resposta imune dos compartimentos que geram memória e produção de anticorpos, que ao entrarem em contato com o vírus, podem ser contaminados novamente ou mais facilmente. Por esse motivo, é importante garantir a proteção contra doenças respiratórias por meio de medidas eficazes e protocolos diferenciados já definidos pelos órgãos de saúde”, salienta o executivo.

Apesar das indicações que já são conhecidas e do risco de contágio pela Covid-19, vale destacar que existem medicamentos adequados para o tratamento da doença e que a partir da detecção imediata do vírus é possível diminuir o risco do agravamento

da doença em grupos específicos. Outro ponto de atenção é que, em dezembro de 2021, o Ministério da Saúde orientou através de nota que pessoas imunossuprimidas devem receber a quarta dose da vacina, por terem um sistema imunológico mais frágil em comparação a população geral, ação que deve ser realizada mesmo com as novas medidas de flexibilização.

Já em relação aos medicamentos indicados após o contágio, estão os anticorpos monoclonais, proteínas produzidas em laboratórios projetadas para se ligar a um alvo específico, bloqueando o caminho que o vírus percorre para entrar nas células humanas. Diante de todo este cenário, a utilização desses fármacos, a aplicação de novas doses de vacina e a manutenção de algumas medidas de proteção são algumas das ações que precisam ter continuidade para que seja evitado o crescimento do contágio tanto para esse grupo prioritário, quanto para a sociedade. “Estamos caminhando aos poucos para a normalidade, porém, nem todos podem abrir mão imediatamente dos cuidados impostos no início da pandemia. É preciso ressaltar onde estão os riscos, as exceções e entender o que de fato precisa ser feito”, finaliza Michel Batista.

 

 

Celltrion Healthcare

 www.celltrionhealthcare.com.br

 

Pesquisa GPTW “Tendências em Gestão de Pessoas” revela as mudanças e os principais desafios das empresas neste pós-pandemia

Capacitação de lideranças, Comunicação, Saúde Mental, Diversidade e Inclusão, Trabalho Híbrido e Vaga e falta de profissionais são temas de destaque 

  • 42,6% dos respondentes afirmam que o desenvolvimento/capacitação de lideranças é o principal foco para garantir a construção de ambientes de trabalho emocionalmente saudáveis e o alcance de resultados estratégicos e 94,3% pretendem investir na preparação dos líderes
  • 49,2% apontam a comunicação interna como um dos principais temas a serem trabalhados em 2022
  • 97,2% consideram a saúde mental um ponto relevante
  • Somente 12,2% declaram que a empresa em que atuam tem maturidade no tema e contribui, de fato, para uma equidade de gênero, racial, geracional, do público LGBTQI+Q e outras minorias, apesar de ser uma pauta estratégica nas organizações 

 

O que mudou no mercado de trabalho em função da pandemia? Uma coisa é certa: os desafios decorrentes destes dois anos de convivência com a Covid-19 ainda não chegaram ao fim. Isso é o que mostram os resultados da 4ª edição do Relatório de Tendências de Gestão de Pessoas em 2022, elaborado pelo Great Place To Work, consultoria global que apoia organizações a obter melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação. A pesquisa foi feita com mais de 2600 respondentes, dentre os quais líderes e gestores de RH de todo o Brasil. 

Foram muitas as mudanças neste período: surgiram novas tecnologias; novos formatos de trabalho estão sendo testados e aprovados pelas organizações e seus colaboradores; as pessoas foram obrigadas a repensar suas carreiras e trajetórias profissionais e o consumidor passou a valorizar ainda mais práticas empresariais voltadas à sustentabilidade e à inovação.

 

Segundo a análise da pesquisa a pandemia deixou quatro importantes legados para a Gestão de Pessoas: a qualificação das lideranças, que assume o protagonismo nas prioridades das empresas; redesenho das organizações, com a adesão de novos formatos ou jornadas de trabalhos, que provocaram mudanças na concessão de benefícios aos funcionários; foco na saúde mental, não somente em ambientes corporativos, mas como um todo; e a valorização da comunicação interna das organizações.

 

TRANSFORMAÇÕES

Se em 2021 as empresas foram obrigadas a definir formatos para além da pandemia, tendo em vista um cenário de maior estabilidade, retomada das atividades e intensa digitalização decorrente das transformações no mercado de trabalho e na sociedade, o ano de 2022 vem sendo encarado como uma possibilidade de respiro. “Mesmo diante do aparecimento de novas variantes do vírus e outros eventos negativos, já podemos falar de uma situação menos incerta com relação ao mercado e sobre as tendências que devem moldar as relações daqui para a frente”, acredita Ruy Shiozawa. E, mesmo em um período tão desafiador e cheio de incertezas, o otimismo prevalece na maioria das empresas (80%), assim como nos anos anteriores (76% em 2020; 79% em 2021)”, complementa.

 

PRIORIDADES EM GESTÃO PARA 2022

Desenvolvimento/capacitação de lideranças:  A transformação digital, que era uma das principais preocupações das empresas, ocupando de 1º a 4º lugar nos estudos anteriores, passou para a 9ª posição em 2022, com somente 16,5% das respostas. Já o desenvolvimento/capacitação de lideranças com preparo técnico e emocional foi apontado por 42,6% das respostas como o principal foco para garantir a construção de ambientes de trabalho emocionalmente saudáveis e para o alcance de resultados estratégicos.

 

Em 2022 as organizações deverão investir fortemente na capacitação de líderes: 94,3% das pessoas responderam que suas empresas pretendem investir nesta preparação, sendo que 59,9% delas indicaram que essas ações devem acontecer no formato híbrido. Entre as características mais valorizadas nas lideranças aparecem “resiliência”, “alinhamento com a estratégia” e “empatia e gestão humanizada’’.

Quando questionadas sobre o principal empecilho para a inovação nas empresas, a maioria das pessoas (37,1%) respondeu “mentalidade da liderança”, assim como no ano anterior, quando 32% das pessoas apontaram o mesmo obstáculo. Ou seja, pelo que tudo indica, ainda há uma discrepância entre a liderança necessária para 2022 e a liderança existente.

 

Comunicação:  49,2% das pessoas apontam a comunicação interna como um dos principais temas a serem trabalhados em 2022. A adoção dos formatos híbrido, remoto e flexível continua sendo um grande desafio para as empresas, que precisam encontrar as tecnologias adequadas para manter o fluxo de informações e encontrar os processos ideais para que todas as pessoas da equipe se sintam igualmente contempladas na troca de informações organizacionais.

Dessa forma podem garantir o alinhamento, o senso de pertencimento e a manutenção da cultura organizacional entre todos.

 

Saúde Mental: 97,2% pessoas que responderam à pesquisa afirmaram que consideram a saúde mental um ponto relevante para a Gestão de Pessoas na empresa. Apesar dos avanços no tema causados pela pandemia, muitas mudanças ainda são necessárias para que as empresas se tornem, de fato, ambientes emocionalmente saudáveis. Um exemplo disso é que, em pesquisa realizada em 2021 em parceria do GPTW, Youleader, Jungle e Youclub, 64% das pessoas informaram que as empresas em que trabalham não oferecem benefícios de saúde mental para colaboradores.

 

Diversidade e Inclusão: Embora a maioria afirme que esta é uma pauta estratégica na sua organização, somente 12,2% responde que a empresa em que atuam tem maturidade no tema e contribui, de fato, para uma equidade de gênero, racial, geracional, do público LGBTQI+Q e outras minorias.  Segundo a pesquisa, o grupo que recebe menos atenção é o de pessoas 50 +. Esse dado fica ainda mais evidente com somado a avaliação dos dados da pesquisa do GPTW que dá origem ao ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil: apesar de 93% das empresas contar com alguém responsável por combater a discriminação e promover a diversidade, o menor avanço do tema está no geracional: apenas 3% a 4 % da força de trabalho está no 55 + e 12% entre 45 a 55 anos.

 

Vagas e falta de profissionais: A falta de profissionais qualificados também merece destaque. Apesar de 59,5% dos respondentes afirmarem que em 2022 as empresas pretendem aumentar o número de pessoas, 68,3% informaram que as organizações sentem dificuldade para preencher as vagas abertas e 84,7% apontam a falta de profissionais com qualificação para preencher as vagas em aberto. Elas também mencionam: falta de comprometimento dos candidatos nos processos seletivos, demora no processo de recrutamento e seleção, indecisão ou definição por parte da gestão e dificuldade para definir o perfil ideal do/a candidato/a.

 

Trabalho Híbrido:  Mesmo sendo uma questão que ainda gera muitas dúvidas, a definição da forma de trabalhar não será a prioridade número 1 das empresas em 2022. Muitas ainda não definiram uma nova política de trabalho, entretanto, entre as 1.104 que já decidiram, 66,2% adotaram o modelo híbrido.

 

“Podemos dizer que o ano passado foi de reestruturação para a maioria das empresas, que precisaram entender como poderiam se adaptar aos novos cenários e adequar seus processos para cuidar do mais importante: as pessoas. O desafio agora é manter todos os colaboradores focados na missão e nos valores de cada empresa em ambientes diversos, com múltiplos pontos de contato e, muitas vezes, tendo que recorrer à comunicação assíncrona. O mundo corporativo está se empenhando em responder essas questões, após experimentações desafiadoras, mas transformadoras e essenciais para o futuro do trabalho”, conclui Ruy, CEO do GPTW.

 

A PESQUISA

A 4a edição da Pesquisa de Tendências de Gestão de Pessoas para 2022 foi realizada entre 15 de dezembro de 2021 e 7 de janeiro de 2022.

  • Foram coletadas 2.654 respostas, sendo 65,8% de profissionais da área de Recursos Humanos e 68,12% detentores de cargos de liderança.
  • A maioria dos respondentes (21,5%) são de empresas de Tecnologia; 14,7% da Indústria e 13,3% de Serviços.
  • A pesquisa contou também com a participação de representantes do Varejo, Saúde, Finanças, Educação e Treinamento, Consultoria, Agronegócio e outros setores de atuação.
  • Entre todos os respondentes, 45,4% trabalham em empresas clientes do GPTW, que já reconhecem a importância de construir e manter excelentes ambientes de trabalho por meio das pessoas.

 

Informações detalhadas sobre a pesquisa podem ser acessadas por: https://conteudo.gptw.com.br/tendencias-de-gestao-de-pessoas-2022

 


 Great Place to Work 

 https://gptw.com.br/

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Conceito de morar: como serão as casas do futuro?

Arquiteta elenca três tendências tecnológicas que irão interferir na construção civil 

 

Morar em um local acolhedor e confortável. Para muitas pessoas este pode ser o conceito básico de um lar, mas isto tem mudado. Diversos estudos apontam que o conceito de morar deve se transformar nos próximos 10 anos. As casas e edifícios terão soluções eco-friendly e os projetos serão, cada vez, mais personalizados e versáteis. Os espaços tendem a diminuir e, por isso, serão híbridos e calculadamente aproveitados, unindo inúmeras funcionalidades em um único ambiente. Outra tendência apontada por especialistas é a de moradias compartilhadas, o coliving. 

Para a arquiteta Thaisa Nascimento Corrêa, da Edificart Construtora e Incorporadora, as residências do futuro já estão ao nosso alcance e a popularização desta realidade é questão de tempo. “A casa do futuro será natural, inteligente e eficiente. E ao mesmo tempo em que buscamos tecnologia e inovação, a ideia é também reduzir o impacto ambiental das construções e intervenções humanas”, explica. 

O olhar da responsabilidade perante o ambiente em que vivemos é uma das preocupações com as moradias para os próximos anos, conforme descreve a arquiteta. “Desejamos morar em centros urbanos desenvolvidos sem perdermos a qualidade do ar das áreas rurais. Procuramos ampliar nosso conforto em soluções residenciais menores e integradas”, ressalta Thaisa. 

A Internet das Coisas (IOT) e as tecnologias de vida inteligente (Smart Living Technologies) são uma realidade em constante evolução e que tem se incorporado em nosso dia a dia. O futuro dos edifícios e das moradias precisam atender às novas necessidades e abarcar a totalidade do aspecto humano, conectando a natureza, a tecnologia e a sustentabilidade. Vejamos abaixo exemplos da convergência destas três características que são tendência para os lares do futuro: 

 

Natureza ainda mais próxima

Teremos ambientes de escape dentro da própria casa. Com o home office em evidência, ter um espaço para relaxar, cuidar das plantas, respirar ar puro e fazer uma pausa será uma necessidade. Nos apartamentos, teremos jardins privados com design únicos, com terraços que transmitem sensações de casas. Esse movimento flui verticalmente por todo o edifício, circundado por vegetação natural que se integra e se torna um elemento de destaque na arquitetura. 

O conceito da biofilia será buscado com vigor para as moradias do futuro. O princípio por trás da biofilia é conectar humanos com a natureza para melhorar o bem-estar. E esta é uma das missões dos arquitetos para as casas do futuro, integrar a natureza em seus projetos. 

 

Tecnologia e segurança

Seja para facilitar a vida do morador ou para fortalecer a segurança da comunidade, a tecnologia estará ainda mais integrada aos lares. As inovações tecnológicas para a construção civil apresentam inúmeras soluções, com maior evidência para a internet das coisas. O conceito se dá pela interconexão digital de objetos cotidianos com a internet e passa a ser utilizado para proporcionar melhorias na qualidade de vida, seja para deixar o ambiente iluminado e aquecido para quando o morador voltar para casa ou mesmo para adiantar o café da manhã antes da família acordar. 

Sobre a segurança aliada à tecnologia, teremos a normalidade do reconhecimento facial para acessos aos condomínios, ou então gerenciar o recebimento de encomendas, em que o morador é avisado por um aplicativo no celular que seu pedido foi entregue diretamente em sua caixa postal privada, sem a necessidade de estar em casa para o receber ou de ir ao encontro do entregador. 

 

Sustentabilidade e consumo consciente

As soluções sustentáveis na construção civil vão muito além dos materiais utilizados nas obras. O conceito passa pelo antes, durante e depois da execução dos projetos, sejam com ações que reduzam os impactos ambientais, potencializem a viabilidade econômica e proporcionem uma boa qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. A eficiência energética é um dos pontos a ser observado e, juntamente às placas de energia solar, também devem ser consideradas soluções para iluminação e ventilação naturais, o que diminui o impacto ambiental. 

O incentivo ao consumo consciente, conforto termoacústico, descarte correto de resíduos, reciclagem com cooperativas locais e até uma horta urbana são formas inteligentes de promover a sustentabilidade na construção civil. Thaisa avalia que a sustentabilidade é algo complexo e a define com grande responsabilidade. “As pessoas passam, por isso é importante construir para que aquele organismo ultrapasse as gerações, para que continue vivo, sem degradar o meio ambiente, sem degradar a cidade, permanecendo sempre vivo, saudável, harmonioso. Por isso, considero que a arquitetura atual precisa vislumbrar o futuro”, destaca. 

Por isso, seja em cidades flutuantes, “casa na árvore”, domos geodésicos, edifícios criados por impressoras 3D ou suspensos por asteroids, como sugere o projeto Annalema Tower, o futuro do morar será baseado sobretudo no aspecto humano e na consciência do bem-estar.


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