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quarta-feira, 23 de março de 2022

Conheça 5 usos do botox que vão além das rugas do rosto

Crédito: Luara Baggi
Apesar de ser popularmente usada para suavizar as linhas faciais de expressão, a toxina botulínica pode contribuir até para redução do suor em partes específicas do corpo, como as axilas 


Quem nunca ouviu falar de Botox? Embora conhecida mais conhecida pelo nome de uma marca específica, a toxina botulínica é uma das substâncias mais populares quando se fala de procedimentos estéticos. Uma das utilizações mais comuns é para suavização das linhas de expressão do rosto. Com o avançar da idade, a pele facial fica cada vez mais fina e sensível, propiciando a formação de rugas na testa e no canto dos olhos (os famosos “pés de galinha”). Ao aplicar a toxina botulínica, a musculatura dessas regiões é paralisada e, por isso, para de contrair, fazendo com que as rugas não apareçam na pele. 

O cirurgião plástico Rafael Sabino explica que os resultados começam a aparecer três dias após a aplicação da toxina e o resultado finaliza após 10 dias, com duração que varia de 4 a 5 meses, já que ela se degrada com o tempo e não fica no organismo de maneira permanente. Em relação às contraindicações, o médico destaca os casos de alergia ao produto, doenças neuromusculares e imunológicas. “Pacientes gestantes ou que amamentam também não devem se submeter devido à falta de estudos nesse grupo”, completa o profissional, que atende na Clínica Corporeum, de Brasília. 

O médico conta ainda que grande parte dos pacientes buscam melhorar o aspecto cansado do rosto e arquear as sobrancelhas, entre outras regiões. Uma das utilizações é feita no pescoço, por exemplo, com o chamado “Efeito Nefertiti”, que faz referência à rainha egípcia conhecida por sua beleza, retratada com um exuberante pescoço de traços perfeitos. A aplicação da toxina botulínica na região ameniza as rugas e reduz a flacidez da pele do pescoço, recuperando a jovialidade. Contudo, existem outros usos da toxina que vão além da estética e beneficiam questões de saúde e bem-estar, como listamos abaixo:

 

1. Ajuda a deter o suor excessivo 

Na avaliação de Rafael Sabino, uma indicação bem interessante da toxina botulínica é nos casos de hiperidrose palmar, axilar e plantar. Em bom português, trata-se do excesso de suor nas mãos, axilas e pés. A aplicação nessas partes do corpo pode beneficiar os pacientes impedindo a eliminação do suor. Celebridades populares no Brasil como a atriz Agatha Moreira e o cantor Lucas Lucco revelaram que já recorreram ao truque para tratar a transpiração nas axilas.

 

2. Enxaqueca e outros usos na cabeça 

A aplicação da toxina botulínica pode aliviar a enxaqueca quando feita na musculatura de algumas regiões como a parte de trás da cabeça, o trapézio e até no couro cabeludo. Quem sofreu algum tipo de paralisia no rosto, como a que pode ser provocada pelos quadros de AVC, também pode recorrer à substância para equilibrar a aparência dos dois lados da face.

 

3. Contrações involuntárias da fala 

Pessoas que sofrem com tremores ou contrações involuntárias da fala (distonia laríngea), prejudicando a comunicação e a autoestima, podem ter a toxina botulínica injetada na musculatura das cordas vocais para um alívio desse efeito incômodo por um período de dois a cinco meses. O efeito varia de pessoa para pessoa, assim como a quantidade aplicada da substância.

 

4. Redução do bruxismo 

O bruxismo é caracterizado pelo hábito inconsciente de ranger ou apertar os dentes, principalmente durante o sono, provocando dores na mandíbula e até cefaleia (dor de cabeça). Quando aplicada em músculos dessa região (a temporo-mandibular, da mastigação), a toxina botulínica pode ajudar a aliviar a dor provocada por esses quadros.

 

5. Reduz o chamado “sorriso gengival” 

Algumas pessoas com gengiva muito aparente nos dentes superiores podem se sentir constrangidas ao sorrir. Para estas, nos casos em que a gengiva aparente é de até 8 mm, a toxina botulínica também pode ser uma solução. Ao relaxar os músculos dos lábios superiores, consequentemente, o sorriso terá menos gengiva à mostra.


Outono aumenta as crises alérgicas

  

Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), com a chegada do Outono, o ar tende a ficar mais seco, ocasionando sintomas como espirros, coriza, obstrução nasal, coceiras no nariz, ouvido, garganta, tosse e falta de ar. Dra. Brianna Nicolletti Alergista e Imunologista pela USP, explica que existem substâncias alergênicas que desencadeiam crises alérgicas. São: pelos de animais, poeira, condições do ambiente como baixa umidade do ar que, nessa época do ano, podem ocasionar a concentração de substâncias que prejudicam o sistema respiratório. 

Para o farmacêutico homeopata Jamar Tejada (Tejard), da capital paulista a consequência mais comum entre os brasileiros é a rinite alérgica. O processo se inicia pelas reações que podem ser desencadeadas por uma crise alérgica, como: Coceira, espirros constantes, dificuldades respiratórias e nariz irritado com coriza.

Nessa época do ano é comum surgirem alergias oculares, “Muitas pessoas manifestam alergias oculares e, nesta época do ano é comum aparecerem os casos de conjuntivites alérgicas”, conta Dr. Hallim Féres Neto, Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. 

Segundo o médico, o verão costuma ser mais úmido e, por isso, a poeira suspensa no ar gruda nas partículas de água e, com o peso, caem no chão. Por outro lado, com o ar seco do outono inverno, as micropartículas ficam mais tempo em suspensão no ar, facilitando que entrem em contato com nossas mucosas (olhos, nariz e garganta), favorecendo as alergias. 

“Com a homeopatia é possível tratar o doente e não a doença. No caso de alergias, é preciso levar em consideração o caso de cada paciente, o nível da alergia, a resposta do corpo aos componentes que serão diluídos na composição, entre outras características que compõem o tratamento homeopático. A ideia é blindar o indivíduo das possíveis causas que o levaram ao processo alérgico”, explica o especialista. 

Na homeopatia o risco de efeitos colaterais é bem menor, o medicamento homeopático vai simular uma doença no organismo, geralmente mais forte que a natural, para que após os sintomas agravados haja a melhora do problema em questão e evitar assim que outros quadros alérgicos se iniciem. “É como se ativássemos a memória imunológica do organismo, na homeopatia é importante ainda que o acompanhamento prevaleça, assim como os cuidados com o ambiente em que vive e é frequentado pelo paciente”, alerta o farmacêutico homeopata.

Para finalizar, os especialistas deixam algumas dicas simples, porém essenciais: 

A médica indica manter os ambientes arejados e, se possível, recebendo luz solar. Isso afasta mofos e ácaros. Remover objetos que acumulem poeira, como tapetes, cortinas mais pesadas, livros e bichos de pelúcia também evita crise alérgica.

Jamar reforça a importância do descanso, da alimentação balanceada e prática regular de exercícios físicos que só vem a serem positivos independente de qualquer tratamento que venha sendo feito.

O oftalmologista Hallim, indica o uso de colírios lubrificantes sem conservantes sempre que houver vontade de coçar os olhos. Se não tiver colírios, pode ser uma compressa com água fria, ou até mesmo lavar o rosto na pia. Se precisar colocar a mão nos olhos, o médico ressalta que é preciso lavá-las muito bem antes. Mãos sujas vão levar mais alérgenos para os olhos e piorar a situação.

“Essas pequenas ações contribuem para que o corpo permaneça forte no combate a qualquer tipo de doença e, consequentemente, responda de uma forma menos rígida para as crises alérgicas. As pessoas acreditam que a resposta ao tratamento homeopático é demorada, mas isso só acontece quando estamos com corpo em desiquilíbrio, quando menos intoxicado o organismo, mais rápido a resposta ao tratamento, por isso crianças sempre respondem de forma tão rápida”.
 


Jamar Tejada - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. @tejard 

Dr. Hallim Feres Neto - Membro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa, Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery, Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology @drhallim
 

Dra. Brianna Nicoletti - Médica graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2003), ,Residência médica em Medicina Interna pela Universidade Estadual de Campinas (2006), Residência médica em Alergia e Imunologia Clínica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2009), Associada à Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia, Médica Especialista em Alergia e Imunologia do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein (desde 2013),Integrante da equipe de Qualidade da UnitedHealth Group (desde 2011).

Outono e saúde: Saiba as diferenças entre Gripe, Covid e Resfriado

Infectologista do São Cristóvão Saúde ressalta principais características de cada doença e esclarece se é possível distingui-las em casa

Começou o outono e, com a chegada da estação, o ar tende a ficar mais seco, favorecendo crises alérgicas e doenças respiratórias. Dúvidas com relação a sintomas como febre, dor de cabeça, mal-estar e coriza são cada vez mais frequentes; afinal, muitas doenças respiratórias incluem queixas como essas. Porém, seria possível identificar diferenças entre essas infecções? Desde o aparecimento dos primeiros sinais, a intensidade e duração dos sintomas devem ser observados, como alerta para reconhecer as principais diferenças entre COVID-19, Gripe e Resfriado. 

As três doenças são transmitidas por gotículas de secreções respiratórias de uma pessoa infectada; porém, seus agentes causadores são distintos. Dr. Jorge Garcia Paez, infectologista pelo São Cristóvão Saúde, esclarece que não há um “sintoma especial” para particularizar os quadros clínicos e, em tempos de pandemia, é preciso pensar em Covid, independentemente dos sinais de seu corpo. “A Covid após as vacinas se apresenta com mais sintomas da via respiratória alta, como coriza, espirros e dor de garganta, podendo apresentar também, dor de cabeça, dores musculares, cansaço, falta de ar, dor abdominal, diarreia e febre”, observa o especialista. 

Já a gripe causada pelo vírus da Influenza, de acordo com Dr. Jorge, geralmente é de início rápido, apresentando dor de cabeça, coriza, febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, articulares e mal-estar geral. “O resfriado comum é mais leve e se apresenta geralmente sem febre, com coriza, nariz entupido e espirros”, ressalta o especialista.  

Para compreender melhor a manifestação dos sintomas, acompanhe em tabela comparativa as semelhanças e diferenças entre cada uma das doenças:


Uma coisa é certa: ninguém gosta de ficar doente. Seja qual for o sintoma, o mais importante é a prevenção contra os vírus e o autocuidado. O momento pede segurança; assim, o contato físico, como beijos e abraços, deve ser deixado para o futuro, além de evitar aglomerações e principalmente evitar ambientes fechados e mal ventilados. Além disso, as doenças não seguem um padrão, então podem ocorrer de maneira diversa em cada pessoa. 

As máscaras devem estar presentes, como aliada de sua saúde: “Essas máscaras devem ter uma filtração adequada como PFF2, N95 ou KN95 e devem estar sempre bem colocadas no rosto. Devemos ter uma higiene adequada das mãos, principalmente após colocar a mão na boca, nariz ou na superfície externa da máscara”, salienta Dr. Jorge Paez. 

Lembre-se: Caso tenha tido contato com alguém próximo diagnosticado com Covid e, dentro de 14 dias, você apresente sintomas respiratórios, isso pode ser Covid. “Atualmente, se apresentamos quadro de sintomas respiratórios, temos que pensar sempre em Covid, principalmente caso não tenha contraído a doença nos últimos 3 meses”, orienta o médico. 

"Por fim, é muito importante é seguir as recomendações da vacina, por ser atualmente a medida mais efetiva de prevenção. Seguindo todas essas dicas, você cuida de sua saúde e garante o bem-estar das pessoas que ama. Faça sua parte!

 

Grupo São Cristóvão Saúde


8 Mitos e Verdades sobre a Blefarite

A Blefarite é uma doença comum, que atinge as pálpebras. De nome difícil, a doença é cercada de mitos e desconhecimento. 


Poucas pessoas sabem, mas a blefarite, inflamação crônica nas pálpebras, é um dos problemas oftalmológicos mais comuns.
 
Entre os sintomas estão o inchaço nas pálpebras, coceira, vermelhidão no globo ocular e nas pálpebras, sensibilidade à luz (fotofobia), ardência, perda de cílios e formação de crostas nas bordas das pálpebras que podem, literalmente, “grudar” os olhos.
 
Segundo Dra. Tatiana Nahas, oftalmologista especialista em doenças das pálpebras e Plástica Ocular, na maioria dos casos os dois olhos são afetados e os sintomas tendem a ser piores pela manhã.
 
“As causas da blefarite podem variar. Mas, em geral, costuma estar associada a alterações nas glândulas de Meibômio, responsáveis pela produção e secreção da parte gordurosa do filme lacrimal”.
 
Embora seja uma doença ocular comum, há muito desconhecimento em torno da blefarite. Por isso, com a ajuda da Dra. Tatiana Nahas vamos abordar os principais mitos e verdades sobre o assunto.


 

1- A blefarite não tem cura

Verdade! A blefarite não tem cura, mas tem controle. Hoje, uma das maneiras de tratar a doença é a luz intensa pulsada que leva à remissão dos sintomas por tempo prolongado.

O funcionamento da luz intensa pulsada está ligado ao seu efeito térmico, ou seja, o calor “amolece” o sebo e desobstrui as glândulas de Meibômio.
 
É importante dizer que após o aquecimento, é preciso que o oftalmologista faça a remoção manual da secreção, algo que pode ser comparado a “espremer uma espinha”, para a efetividade do tratamento.


 

2- A blefarite é apenas uma espécie de caspa dos cílios 

Mito! Embora esse termo seja mais popular para entender a blefarite, não se trata de caspa. A blefarite é uma inflamação crônica nas pálpebras, ligada à obstrução das glândulas de Meibômio, que produzem a parte gordurosa das lágrimas.
 
Entre os sintomas da blefarite está o acúmulo de secreção que pode se parecer com a caspa que surge no couro cabeludo.

Porém, em alguns casos, a blefarite está ligada à dermatite seborreica, que pode piorar o quadro devido à produção em excesso de sebo pelas glândulas de Meibômio.


 

3- Reposição hormonal pode causar blefarite

Verdade! Os hormônios têm uma influência importante nos casos da blefarite. Tanto a falta como o excesso dos hormônios sexuais predispõem à doença.

A terapia de reposição hormonal, a menopausa, a andropausa e a colocação do chamado “chip da beleza”, bem como uso de suplementos que são percursores da testosterona, aumentam o risco de desenvolver a blefarite.


 

4- A blefarite é causada por ácaros

Verdade. Nem todos os casos de blefarite tem ligação com a infestação dos ácaros Demodex.

Porém, alguns estudos apontaram que nas pessoas com rosácea, uma doença inflamatória crônica na pele, a blefarite também está ligada a uma infestação desses micro-organismos.
 
Eles se alimentam do sebo das glândulas de Meibômio e liberam substâncias que agravam a inflamação nas pálpebras.


 

5- A blefarite pode causar a perda da visão

Mito. A blefarite atinge as pálpebras. A visão depende do bom funcionamento do globo ocular. Portanto, são estruturas distintas.

Contudo, em casos extremos, pode causar alguns problemas mais sérios que podem colocar a visão em risco, principalmente quando afetam a córnea. Mas, são casos muito raros.



6- A blefarite causa terçol

Verdade! O terçol é uma infecção que ocorre nas bordas das pálpebras e pode surgir como consequência da inflamação crônica causada pela blefarite. A boa notícia é que o terçol é uma condição autolimitada, ou seja, sua resolução é espontânea.

Vale dizer que, infelizmente, quando as crises de blefarite são recorrentes, a chance de ter terçol de repetição é bem maior. Nesses casos, a luz intensa pulsada é bastante eficaz para reduzir as crises de blefarite e, consequentemente, o surgimento de um terçol.



7- A blefarite é a mesma coisa que olho seco

Mito! Porém, a blefarite pode causar o olho seco. A principal função das glândulas de Meibômio, é produzir e secretar uma substância oleosa, chamada de meibum, que impede a evaporação do filme lacrimal.

Porém, quando há alguma alteração nessas glândulas, podem ocorrer mudanças na quantidade ou na qualidade do meibum, com prejuízo para o filme lacrimal. A consequência, portanto, pode ser o desenvolvimento do olho seco.



8- Quem tem blefarite precisa limpar as pálpebras todo dia

Verdade! Uma vez que a blefarite leva ao acúmulo de secreção e crostas nas pálpebras, é fundamental fazer a higiene diária na região.

Um dos principais motivos para limpar as pálpebras é evitar que essa secreção cause uma infecção secundária, bem como piore a inflamação.


Como fazer a Higiene das Pálpebras
 

  1. Aquecimento das pálpebras: Como as secreções ficam endurecidas, é preciso aquecer para desgrudar e não machucar a pele. O ideal é fazer uma compressa com água morna e deixar de 3 a 5 minutos em cada olho.
     
  2. Massagem: Depois, é preciso fazer uma massagem sútil de fora para dentro para eliminar a secreção acumulada.
     
  3. Limpeza das pálpebras e dos cílios: O médico pode indicar um produto específico para essa etapa, ou você pode usar xampu neutro infantil diluído em água. Com a ponta dos dedos, limpe as pálpebras e os cílios. Massageie suavemente, com movimentos circulares.

O Que Ninguém te Conta Sobre Saúde Bucal. Especialista Esclarece 13 Mitos e Verdades.

Para cuidar da saúde bucal, é necessário estar atento e não cair em mitos que são espalhados por aí sobre os métodos mais eficazes para evitar cáries, tártaro, mau hálito e outros problemas. A consulta com um profissional é indispensável no processo, para garantir a saúde total dos seus dentes e da sua boca. 

A cirurgiã dentista e especialista em saúde bucal, Dra. Bruna Conde conta alguns mitos e verdades para te ajudar a melhorar sua saúde bucal: 

Não tem problema usar pasta de dente sem flúor.
Mito. O uso do flúor é o principal fator de proteção no controle da cárie dentária, em todo o mundo.

 

É necessário trocar sempre as escovas de dente?


Verdade. “O ideal é trocar a escova quando ela tiver com as cerdas abertas. Quando a escova fica velha, as cerdas perdem a eficiência e é necessário um aumento da força na hora de escovar os dentes, o que pode prejudicar a saúde dentária e fazer com que a higiene não seja efetiva.” explica Bruna. 

É melhor escovar os dentes logo após o término da refeição?
Mito! O recomendado é esperar, no mínimo, 20 minutos após a refeição para escovar os dentes. Esse tempo é necessário para que a saliva possa agir e neutralizar o ph dos alimentos e bebidas que são abrasivos e podem gerar desgaste dental.

Clareamento causa sensibilidade nos dentes?

Mito! Algumas pessoas, após o clareamento, sentem uma leve sensibilidade, enquanto outras não sentem nada. Se fizer um clareamento supervisionado pelo dentista e estiver em saúde bucal não terá problema nenhum.
 

Chiclete sem açúcar auxilia contra a cárie?

Mito! Segundo a dentista Bruna Conde, o chiclete sem açúcar não provoca a cárie, mas também não ajuda a preveni-la. A prevenção é feita somente por meio da escovação regular, uso de fio dental diariamente, visita frequente ao dentista e dieta equilibrada.
 


Uma boa escovação precisa ser demorada?

Mito! Qualidade é mais importante do que quantidade. Escovar rápido demais ou achar que precisa demorar muito não é a solução. Pergunte ao seu dentista como escovar e por quanto tempo.

 

Higienização noturna é a mais importante?

Verdade! O fluxo de saliva que ajuda a limpar os dentes é menor à noite. Assim, o efeito protetor da saliva praticamente desaparece, deixando os dentes bastante vulneráveis. Por isso, escovar os dentes antes de dormir é de extrema importância.


 Muito café escurece os dentes?


Verdade! O café possui corante, o líquido em excesso pode manchar os dentes devido à permeabilidade do esmalte dentário. Chá mate e preto, vinho tinto e fumo também pode causar manchas. O ideal é que sempre que esses produtos forem consumidos, escovar os dentes após o tempo de neutralização da saliva (recomendável 30 minutos). Fazer bochecho com água em seguida ao consumo ajuda também. E ir ao dentista para remover as manchas indesejadas.

 

Excesso de escovação prejudica a dentição?

Verdade. “Uma frequência exagerada da escovação provoca, com o tempo, o desgaste do esmalte dental e alteração na posição da gengiva. Saber a quantidade e frequência da escovação de forma particular e personalizada para cada paciente faz toda a diferença." esclarece Bruna Conde.
 


Enxaguantes bucais podem substituir a escovação?

Mito. Bruna fala que a escovação e o fio dental são os métodos mais eficazes para a limpeza bucal, os enxaguantes são usados apenas como um complemento. Sem os dois primeiros, o enxaguante não tem utilidade.

 

O dente siso sempre deve ser extraído?

Mito. Embora os sisos possam causar maior retenção de alimentos, gerando incômodo e dor, eles nem sempre precisam ser retirados por meio de cirurgia. Quando eles não comprometem a saúde e não geram incômodo ou dor, eles podem continuar presentes na arcada dentária sem maiores problemas.

Em alguns casos, os dentes sisos nem mesmo chegam a nascer . Para melhor avaliação da necessidade de extração, é necessário perguntar ao seu dentista.

Escova com cerdas mais duras limpam melhor?

Mito. Escovas duras não limpam melhor e não são recomendadas. Pelo contrário, escovas de cerdas macias e de cabeça pequena, são as mais indicadas. Isso ocorre pelo fato na hora da escovação de massagear a gengiva, sem aplicar muita força. Quando é aplicada muita força, a gengiva pode se retrair e ter alteração de sua posição irreversivelmente.

Além disso, é indicado que se escove não apenas os dentes, mas a língua, a gengiva e tecidos próximos, pois nessas regiões ocorre concentração de bactérias que causam o mau hálito. 

Quanto maior a quantidade de creme dental, melhor se torna a higiene bucal?
Mito. O uso em excesso do creme dental é apenas um desperdício. A quantidade necessária para fazer a limpeza em adultos é geralmente um grão de ervilha . “Além disso, a aplicação de excesso de creme dental aumenta a chance desse material ser engolido, podendo causar problemas de saúde, especialmente em crianças.” finaliza a especialista em saúde bucal Bruna Conde.

 

Dra Bruna Conde - Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038


Tensão pré-menstrual: alimentos que ajudam aliviar os sintomas

Chocolate 70% cacau, brócolis e banana são alguns dos alimentos que ajudam a reduzir os sintomas da alteração hormonal feminina

 

Segundo estudos feitos pela Universidade Federal de Campinas, a tensão pré-menstrual (TPM) é um problema que atinge cerca de 70% das mulheres no Brasil. Mudanças no humor, dor de cabeça, cólicas, inchaço, desânimo, incômodo e irritação são os sintomas mais comuns, sendo que pode atingir mulheres de todas as faixas etárias. Porém, é mais comum entre 20 anos e 40 anos. 

Durante a fase lútea, que é a terceira e última etapa do clico menstrual, ocorre uma queda na circulação de serotonina, hormônio que atua no cérebro regulando o humor, o sono, a sensibilidade e o apetite. Os sintomas podem ocorrer todos os meses; no entanto, isso não é regra. O tempo dependerá de cada mulher. Para se ter ideia, há mulheres que a TPM se inicia uma semana antes, dez dias antes ou até duas semanas antes.  

Aliada à saúde e à prática da alimentação balanceada, a Bio Mundo, rede de franquias de alimentos naturais e saudáveis, separou uma lista de alimentos ricos em vitamina A, aminoácidos e proteínas, que quando consumidos durante a TPM podem contribuir para equilibrar os hormônios. Confira a seguir:
 

Brócolis

O Brócolis é um vegetal recomendado para o consumo por ser rico em vitamina A, cálcio e proteínas que ajudam a aliviar os sintomas da TPM. Além disso, contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares, prisão de ventre e aumenta as defesas do organismo.
 

Banana

Fruta rica em vitamina B6, que produz parte da serotonina, além de carboidratos e minerais que contribuem com diversos benefícios para a saúde, como energia, saciedade e bem-estar. Além do mais, auxilia no bom humor e na melhora do sono.
 

Chocolate 70% cacau

Neste período também é recomendado o consumo moderado do chocolate, principalmente, o que possui 70% cacau, pois contribui diretamente para a circulação sanguínea, aceleração do metabolismo e aumento do colesterol positivamente.
 

Bio Mundo


Saúde masculina: câncer de pênis pode ser evitado através de hábitos simples

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de pênis é raro e possui maior incidência em homens a partir dos 50 anos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do país. A falta de recursos financeiros e de infraestrutura são fatores que aumentam os desafios para reduzir o câncer de pênis, um tumor raro que representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem os homens no Brasil. A mortalidade pela doença chega a, em média, 400 óbitos por ano, e, segundo levantamento do hospital A.C.Camargo Câncer Center, o número se manteve praticamente inalterado entre 2008 e 2018.

Desde o início da pandemia da Covid-19, muitas pessoas têm evitado sair de casa e se dirigir a consultas. Nesses casos, ferramentas de atendimento remoto atuam como aliadas. É o caso da Starbem, plataforma de telessaúde fundada em novembro de 2020. Além de 20 especialidades médicas, que incluem urologia e clínico geral, o aplicativo oferece atendimento psicológico e nutricional. A tecnologia aliada à saúde possibilita conscientização e diagnóstico precoce das doenças que giram em torno da saúde masculina, levando conhecimento à população a respeito dos hábitos que podem prevenir a doença. 

"É um dos poucos tipos de câncer que pode ser evitado através de hábitos simples como boa higiene do local, lavando o órgão com água e sabão, puxando o prepúcio – pele que encobre a glande, na extremidade do membro. A higiene deve ser feita principalmente após as relações sexuais e é imprescindível também o uso de camisinha.", diz o urologista da health tech Starbem, Dr. Ricardo Vita, que possui Graduação e Residência Médica em Cirurgia Geral e Urologia pela UNIFESP além de Doutorado em Urologia pela Faculdade de Medicina da USP. Ele também explica que o tumor provoca mudanças na cor e textura da pele, assim como surgimento de nódulos ou feridas que demoram muito tempo para desaparecer. "O Brasil tem uma alta prevalência de câncer e está à frente de alguns países como EUA e Canadá, e América Latina", diz. 

Dentre os principais fatores causadores, além da falta de higiene, estão o processo inflamatório crônico do epitélio da glande do pênis, a contaminação pelo vírus do HPV subtipos oncogênicos e a presença de fimose (excesso de prepúcio com anel estenosante que impede a exposição da glande). Segundo o INCA, a manifestação clínica mais comum é uma ferida ou úlcera persistente localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. A presença desses sinais, somada a uma secreção branca (esmegma), pode ser um indicativo da doença. O tratamento depende da extensão local do tumor e podem ser utilizados os recursos da cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Nas lesões superficiais a realização da postectomia e tratamento local com medicamentos é possível em alguns casos, mas a melhor forma é fazer o diagnóstico precoce e adotar as medidas preventivas.

Dados

A desinformação e, principalmente, a desigualdade social são fatores de risco para os homens. No Brasil, dados do INCA revelam que o número de mortes em 2019 foi de 458. De acordo com o Dr. Ricardo “nos últimos 10 anos mais de 7 mil homens tiveram o órgão mutilado e são mais de 2 mil novos diagnósticos por ano”. Embora não seja tão frequente, o câncer de pênis, quando descoberto em estágio avançado, pode trazer sérias consequências aos pacientes, acarretando, inclusive, na amputação do membro.  Em 2021, o Datasus registrou 1.791 casos no país, uma taxa menor do que a registrada nos últimos quatro anos. Para a SBU, a baixa nos casos é, na verdade, um reflexo da diminuição do número de homens que procuraram hospitais e especialistas durante a pandemia. O impacto deste tipo de tumor é enorme, com consequências físicas e psicológicas permanentes nos homens.

 

Starbem - aplicativo de fácil utilização, e alinhado à LGPD, a startup oferece atendimento por videochamada, através do celular, para todo o país.

www.starbem.app


Comer transtornado: os riscos de emagrecer sem cuidar da saúde

Práticas alimentares não-saudáveis adotadas para emagrecer, como pular refeições, podem causar prejuízos de curto a longo prazo. Segundo a nutricionista e docente do Centro Universitário São Camilo – SP, Aline de Piano, tais hábitos podem ser fatores de risco para desenvolver transtornos alimentares  


Perder peso de maneira rápida e “fácil” pode ser tentador, ainda mais quando as dicas estão ao alcance de um clique nas redes sociais. Mas quando essas orientações são repassadas por pessoas sem a devida qualificação, experiência e expertise, os riscos para a saúde são altos. Um deles é o desenvolvimento do comer transtornado.

  

O termo remete a transtornos alimentares, mas sua definição é totalmente diferente. A nutricionista Aline de Piano Ganen, coordenadora do Mestrado Profissional em Nutrição do Centro Universitário São Camilo – SP, explica do que se trata essa condição, quais os principais perigos associados a ela e como tratá-la. Confira:  


 

O que é exatamente o comer transtornado, e como podemos identificá-lo?  


"É importante trazer o conceito adequado do comer transtornado porque muitas vezes as pessoas podem confundi-lo com um transtorno alimentar. O comer transtornado é caracterizado por práticas alimentares que o indivíduo realiza na tentativa de perda ou manutenção de peso. São práticas não-saudáveis, como pular refeições e dietas restritivas. Já o transtorno alimentar é uma doença com características psiquiátricas.

 

O comer transtornado pode ser uma etapa anterior ao desenvolvimento de um transtorno. Não necessariamente a pessoa que tem isso terá transtorno alimentar, mas pode ser um grande fator de risco." 


 

O acesso fácil e livre a conteúdos sobre Nutrição na Internet pode ser um fator agravante para o comer transtornado? Como?  


"Com certeza. Esse é um dos grandes problemas que vivemos atualmente. Existem aspectos positivos nesse fácil acesso às informações, principalmente nas redes sociais, mas o lado ruim é que essas informações nem sempre são embasadas cientificamente, e podem acabar sendo formas de incitar práticas inadequadas.  

 

Observamos muitas pessoas que são leigas no assunto divulgando práticas alimentares disfuncionais por falta de conhecimento, e isso pode levar ao comer transtornado. Essa disseminação de “fake news” da Nutrição pode prejudicar principalmente pessoas que não conseguem identificar se a informação é verdadeira ou falsa e, para muitos, o que vale é o emagrecimento, independentemente de ser de forma saudável ou não.  

 

É importante ter cuidado e buscar sempre um nutricionista." 

 


Existem, de fato, alimentos que influenciam na ansiedade?  


"Existem alimentos que contêm nutrientes específicos como o magnésio, ômega 3 e probiótico, que são elementos nutricionais importantes para a produção da serotonina, que é um hormônio responsável por esse controle de ansiedade. Alimentos que contêm esses nutrientes na sua composição podem ajudar no controle da ansiedade.  

 

Não só esses alimentos, mas também um estilo de vida saudável, com prática de exercícios. São várias componentes importantes no combate à ansiedade. Ao mesmo tempo que alimentos ricos em açúcar e em gordura saturada podem aumentar a produção de serotonina. Então uma alimentação saudável, buscando os alimentos-fontes desses componentes, pode ser um coadjuvante no combate à ansiedade." 


 

Quais são as formas de tratar o comer transtornado?  


"O primeiro passo é identificar quais são os comportamentos que podem estar associados a esse comer transtornado para que a gente desmistifique e oriente da melhor forma mudanças de hábitos e comportamentos. Por mais que pular refeições possa estar associado à perda de peso, vai ter um efeito rebote dessas condições, desses artifícios usados para o emagrecimento.   

 

Já foi observado nitidamente que a restrição leva à compulsão, então teremos um efeito rebote e um ganho de peso muito maior, levando a alterações metabólicas importantes.  

 

Existem instrumentos na literatura que nos ajudam a identificar esses sintomas do comer transtornado. Um exemplo seria o questionário que o nutricionista pode aplicar para identificar esses sinais, que é a Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas (EAAT).  

 

Outro requisito importante para tratar o comer transtornado é reestabelecer uma melhor aceitação com o seu corpo. Trabalhar a percepção, a satisfação com a imagem corporal, questões relacionadas ao comportamento alimentar. Isso é importante para mostrar que através de uma alimentação saudável e natural, sem utilizar esses recursos de restrição, vai fazer com que o indivíduo consiga atingir sua meta sem o risco de gerar malefícios para sua saúde de curto a longo prazo." 

Para ouvir a entrevista completa, acesse o link: https://open.spotify.com/episode/28BC4vVMkN3dmVUrR3apMP?si=0db77ea0c79d4807


Dermatologistas lançam guia para esclarecer à população sobre relação entre covid-19 e manifestações cutâneas

Para ajudar a população a entender de forma didática e simplificada como o vírus causador da pandemia pode deixar sinais evidentes na pele, cabelo e unhas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) acaba de lançar o “Guia sobre a covid-19 e suas manifestações cutâneas”. A publicação trazer informações importantes sobre o tema, inclusive alerta que lesões cutâneas decorrentes dessa doença podem ser parecidas com as de outras. Por conta disso, esclarece a SBD, é importante a avaliação de cada caso por dermatologista para diagnóstico e tratamento corretos. 

ACESSE O GUIA SOBRE COVID NA ÍNTEGRA 

No “Guia sobre a covid-19 e suas manifestações cutâneas”, os especialistas enfatizam que, embora os principais sintomas da doença sejam respiratórios, estima-se que seis em cada grupo de 100 pacientes com a doença apresentam alguma manifestação na pele. Apesar do número parecer baixo, o texto ressalta que identificar quadros nesta situação ajuda no diagnóstico precoce da covid-19 e no acompanhamento dos casos. 

Pacientes com covid-19 podem apresentar lesões na pele, sendo as mais comuns manchas vermelhas. Elas são chamadas de “exantema” ou “rash”. Os especialistas pontuam que surgem nos primeiros dias da doença e podem coçar e descamar. A melhora ocorre de forma espontânea, com a recuperação do quadro clínico.  

Por sua vez, outras lesões, como a urticária, podem preceder sintomas gerais ou surgir concomitante a eles. O documento traz ainda a informação de que há relatos de pacientes em que lesões de pele foram o único sintoma da doença, uma situação que tem sido avaliada pela comunidade científica.  

Cabelos - A covid-19 pode desencadear, ainda, queda capilar intensa, também chamada de eflúvio telógeno. Esse sintoma se inicia de um a três meses após a infecção viral e a duração é variável. Os médicos frisam que medidas como alimentação adequada e lavagem dos cabelos na frequência recomendada podem ajudar. Em alguns casos, o tratamento específico com suplementação de nutrientes e medicações pode ser necessário, devendo ser orientado por dermatologista. 

Outra manifestação relatada é a chamada de “dedos covid” ou pseudo eritema pérnio. Eles se caracterizam por manchas arroxeadas ou vermelhas nas pontas dos dedos dos pés, mãos, nariz e orelhas, que podem ser acompanhadas de leve inchaço, aumento da sensibilidade, queimação e dor. A melhora também ocorre espontaneamente em algumas semanas, podendo ser necessário o auxílio de medicações analgésicas e anti-inflamatórias. Dentre as crianças, essa é a manifestação cutânea mais comum e indica pouca gravidade da doença. 

O trabalho publicado pela SBD, que comemora 110 anos de fundação, aborda ainda a relação das vacinas para covid-19 com problema de pele. O Guia explica que reações cutâneas também podem ocorrer após o uso de qualquer tecnologia, sendo mais comum a reação no local da aplicação (imediata ou tardia). Nestas situações, há edema, vermelhidão e dor local, o que pode exigir tratamento com medicamentos. Porém, o documento ressalta que, até o momento, não existe reação cutânea à vacina que impeça a aplicação da segunda dose ou dose de reforço, quando indicadas.


Excesso de sede pode estar relacionada a algumas doenças

Já a falta de sede é comum no processo de envelhecimento

 

Ausência de sede é um assunto que os pacientes relatam com muita frequência no consultório da endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato. Na maioria dos casos, a correria diária faz com que as pessoas se esqueçam de beber água. “Com o envelhecimento, o sistema nervoso central, que ajuda a regular a sede, funciona de maneira pior, de forma que os idosos sentem bem menos sede. Mas no geral, não existe uma doença específica que iniba a vontade de beber água”, explica a especialista.

Já a sede em excesso, pode indicar a presença de algumas doenças, entre elas está o diabetes mellitus, muito prevalente e caracterizado pelo excesso de glicose no sangue. Outra doença que pode estar associada ao excesso de vontade de beber água é o diabetes insípidos, menos comum e, em geral, acontece por lesões no sistema nervoso central, em hormônios que regulam a sede. Alterações psiquiátricas, como a ansiedade, fazem com que a pessoa ingira água compulsivamente, a chamada potomania.

A falta de sede não exige uma investigação detalhada, mas o excesso de sede sim. Anamnese e exames laboratoriais de função renal e glicemia, por exemplo, servem de guias para um diagnóstico preciso.

“Se for diabetes mellitus descompensado, é preciso fazer o tratamento e o excesso de sede acaba diminuindo. Já o diagnóstico de diabetes insípidos nos leva a investigar o que está acontecendo na hipófise, porque não está regulando adequadamente a sede. Tumor no sistema nervoso central ou uma alteração congênita que não secrete o hormônio diurético de maneira adequada podem estar entre as causas. Caso o diagnóstico esteja relacionado a doenças psiquiátricas, a pessoa deve ser encaminhada ao especialista em psiquiatria para que receba o tratamento”, detalha Dra. Lorena.


Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É doutora pela USP e professora na Universidade Nove de Julho.

https://endocrino.pro/

www.amato.com.br

https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/

Pacientes oncológicos devem manter uso de máscaras? Entenda como a medida será aplicada e se existem riscos

Após o decreto entrar em vigor, ainda existem dúvidas sobre como a regra será aplicada aos imunossuprimidos; Especialista comenta decisão e pontua importância da vacinação contra a covid-19

 

Após o uso de máscaras deixar de ser obrigatório em ambientes fechados no Estado de São Paulo na quinta-feira, 17 de março, surgiram dúvidas sobre como essa medida será aplicada aos pacientes oncológicos.  

A partir do decreto nº 66.575, que já tem efeito imediato, o governador João Doria explicou a medida e pontuou que no transporte público, assim como locais de acesso (estações de trem, metrô e terminais de ônibus), hospitais e serviços de saúde, o uso de máscaras deve ser mantido. No caso de aeroportos e aviões, a regra também deve ser seguida.  

Vale pontuar que tanto nos espaços fechados como abertos, que não entram nas exceções, o uso de máscara é opcional. Porém, de acordo com o governador, é importante que a população continue seguindo todos os cuidados, como a lavagem das mãos e o distanciamento.

 

Quais são as recomendações para os pacientes oncológicos? 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a orientação é de que os pacientes oncológicos continuem usando máscaras, mesmo em locais abertos. "O cuidado também deve ser mantido, por todos, em ambientes fechados, como hospitais, clínicas e centros de saúde", reforça o comunicado da entidade. 

Segundo o Dr. Filipe Prohaska, infectologista do Grupo Oncoclínicas, no grupo dos imunossuprimidos, como é o caso dos pacientes oncológicos, o uso de medicações acaba diminuindo a imunidade e isso interfere diretamente na resposta das vacinas, inclusive na da covid-19.  

“Os pacientes oncológicos tomaram a terceira dose antes da população geral e também a quarta dose, enquanto nós ainda estamos discutindo essa possibilidade para todos. Essa decisão foi tomada porque o câncer diminui a resposta imunológica e faz com que haja a necessidade de reestímulo da imunidade com uma certa frequência. Isso não é uma exclusividade da covid-19. Quem faz transplante de medula óssea ou uso de quimioterápico à base de anti-plasmocitário, por exemplo, também precisa realizar mais doses de hepatite b - em vez de três, é necessário cinco - e também o dobro da dose normal. Isso acaba impactando na necessidade de fazer mais doses de vacina em perfis específicos de paciente”, explica.  

Quanto ao uso de máscaras, o infectologista comenta que o cenário é bastante semelhante. “Se o sistema imunológico não tem a resposta adequada, é necessário usar máscara para se proteger. A ideia de que a vacinação se amplie no restante do público é que essas pessoas imunizadas sirvam como ‘barreiras’ para impedir as pessoas imunossuprimidas de ficarem doentes. É de vital importância reforçar a necessidade de vacinação das pessoas que convivem com pacientes oncológicos e imunossuprimidos e ainda a permanência do uso de máscaras nesse mesmo perfil de paciente”, comenta o infectologista.

 

De olho na saúde 

O Dr. Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas em São Paulo, reforça ainda que é muito importante que os pacientes com comorbidades de alto risco, sintomas gripais ou ainda que não estejam com o seu esquema vacinal completo continuem usando máscaras como uma maneira de prevenir a contaminação pela covid-19.  

"Todos os pacientes oncológicos e também aqueles que estão passando por tratamentos que resultem na baixa da imunidade devem continuar seguindo as medidas preventivas. Ou seja, realizar a higienização das mãos, álcool gel, evitar aglomerações e manter o uso de máscaras. Reforço ainda que é extremamente necessário a vacinação contra a covid-19, de modo geral, nos pacientes oncológicos. É fundamental ter um cuidado criterioso com a saúde e continuar aplicando todas as maneiras de prevenção", finaliza o oncologista.


Grupo Oncoclínicas

https://grupooncoclinicas.com/


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