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quinta-feira, 17 de março de 2022

Mulheres multitarefas: um alerta à sobrecarga de trabalho

O dia a dia de uma mulher é normalmente recheado de afazeres: atividades profissionais, família, filhos, e o que mais for possível encaixar em 24h. Com tantos compromissos, o autocuidado acaba ficando para depois, e muitas vezes esquecido em meio às tarefas diárias. Por conta dessa jornada dupla de trabalho, o público feminino tem sofrido para manter a saúde mental em dia.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Universidade de Oxford, as mulheres têm 40% de chances a mais de desenvolver transtornos mentais do que homens e ainda 60% a mais para ansiedade. Essa tendência, segundo o estudo, deve-se à excessiva autocobrança e à impossibilidade de concluir as inúmeras tarefas sem estar no modo exaustão, o que gera frustração e abala a autoestima. Porém, antes que a sobrecarga leve a exaustão emocional e mental nosso corpo nos dá alguns sinais.

O primeiro sinal é a irritabilidade com as demandas simples dos filhos, com a rotina familiar e no trabalho. A constante irritação acaba levando a uma fadiga e a uma hipersensibilidade com um sentimento de incapacidade e por fim o desejo de se isolar do mundo que expressa um estado de exaustão profunda. Nesse momento parece que a vida foge do corpo, a respiração está curta, a mente lenta e inquieta e o corpo tenso e rígido.

É importante perceber e sentir os sinais do corpo, para com atenção ir retornando ao equilíbrio. E esse retorno deve ser feito com uma rotina de cuidados diários como um momento de respiração consciente, tomar um banho energizante ao final do dia, fazer uma massagem relaxante nas mãos e pés com um óleo aromático ou mesmo dar uma boa gargalhada com a família. Esses são pequenos e simples cuidados de todos os dias que vão ativar a energia e recuperar o ânimo.

Para as mulheres que estão em um momento de muita atividade e que falta tempo para cuidar de si mesma, para se ouvir, para refletir ou relaxar, o indicado é começar a incluir na rotina uma ‘Pausa Consciente” um breve momento de alguns minutos, que pode ser feito até mesmo sentado na cadeira de trabalho, para respirar e se observar. Esses pequenos e constantes ‘olhar para si’, acabam resultando em uma prática de escuta dos sinais do corpo, da mente e nos ajudam a ter mais consciência do que precisamos fazer para que o modo exaustão não tome conta.

Outro ponto importante que aprendemos com a pausa consciente é o de respeitar nosso limite. E isso não está ligado diretamente (e necessariamente) a quantidade de tarefas que fazemos, mas sim o quanto nos deixamos invadir por demandas em que nossas necessidades e limites não estão incluídos, abalando nossa integralidade nos levando a agir apenas como um cumpridor de tarefas, sem qualidade e presença.

Da exigência excessiva para “dar conta de tudo” sem respeitar o próprio limite perdemos a capacidade de discernir o quanto de energia devemos colocar em cada ação ou tarefa e por quanto tempo. É preciso aprender a balancear os momentos de atividade mental/física com pausas de relaxamento, descanso e respiração consciente para regular o funcionamento da mente e do corpo, evitando, primeiramente, chegar a um grau de irritabilidade que se torne constante.

Se dar breves e várias pausas diárias com consciência e presença é fundamental para manter o equilíbrio, o bem estar emocional e a saúde mental, que irá refletir na qualidade de nossa entrega/presença e, também em nossos relacionamentos para fluir com mais flexibilidade e disposição.
Cuide-se com carinho.

 

Laura Mariani - chefe da Curadoria e Qualidade Naomm, startup incubada pela Natura Startups, que reúne terapeutas qualificados e licenciados em PICs - Práticas Integrativas e Complementares. Formada em Pedagogia pela Universidade da Cidade do Rio de Janeiro Brasil, com especialização em Terapia Corporal pela Escola Angel Vianna RJ Brasil, em Técinica Alexander de reeducação psicofísica pela Fellside Alexander School UK, em Florais pelo Institute Bach UK, em Aromaterapia pelo Instituto Samya Maluf Aromaterapia SP Brasil, em Meditação pela Siddha Yoga Foundation NY e BR.


A esperança de dias melhores: você sabe o que significa endemia?

Freepik 
Especialistas falam sobre a reclassificação da pandemia por Covid-19 após Ministério da Saúde estudar rebaixar a classificação da doença e alguns estados aderirem a desobrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados
 

No decorrer de um longo período vivendo sob a pandemia do covid-19, surge a esperança de dias melhores. A vacinação em massa com certeza foi um fator influenciador para a diminuição nos casos graves e óbitos, além de impactar diretamente na diminuição do contágio, caminhando para o fim da classificação pandêmica do coronavírus.  

Após o Ministério da Saúde estudar a possibilidade de reclassificar a pandemia, rebaixando-a para um nível menos grave, e alguns estados já aderirem à desobrigatoriedade do uso das máscaras tanto ao ar livre, quanto em ambientes fechados, devido à melhora de praticamente todos os indicativos de covid, alguns especialistas, sobretudo médicos, dividem opiniões sobre ser precipitado julgar como situação endêmica, quando ainda ocorrem cerca de 400 óbitos por dia. Mas afinal, você sabe o que significa endemia?  

“A endemia representa apenas a estabilidade dos casos, se tornando uma doença comum que ocorre constantemente, na mesma proporção quando da gripe, dengue e várias outras endemias que enfrentamos atualmente. Pessoalmente acredito que ainda é cedo para falar sobre isso, quando, mesmo com a melhoria significativa, ainda temos um número expressivo de mortes e hospitalizações, principalmente quando levamos em conta os cálculos baseados no tamanho da população” aponta o Dr. César Carranza, infectologista do Hospital Anchieta de Brasília. 

Com a imprevisibilidade da doença, provavelmente não será possível erradicar a presença desse vírus. No entanto, os avanços tecnológicos e imunológicos fazem com que a convivência se torne cada vez menos fatal, e isso traz um grande alívio mental para milhões de pessoas ao redor do mundo. 

Segundo o psicólogo Fernando Machado, o avanço da vacinação e a retomada progressiva das obrigações e momentos de socialização, fez com que houvesse maior conforto e segurança psicológica, assim, o sentimento de apreensão, antes vivenciado por inúmeras pessoas, passou a ter um sentido mais leve por toda a sociedade.

 

Mas afinal qual seria o impacto positivo? 

Devido o aumento na imunidade da população, essa reavaliação traria de volta a esperança de poder retornar as atividades que antigamente eram vistas como normais, de uma forma ainda mais segura e sem o sentimento de medo ou culpa que algumas pessoas têm enfrentado durante esses quase dois anos.  

O Covid-19 deixaria de ser uma emergência de saúde mundial e suas medidas restritivas também se tornariam opcionais, como o uso de máscaras, proibição de aglomerações e exigência do passaporte de vacinação, em todo o país.  

“Por esses motivos, ainda há uma insegurança muito grande ao despender de tais hábitos adquiridos ao longo dos meses, o melhor a se fazer seria ampliar o alcance vacinal da 3º dose e o acesso aos tratamentos efetivos contra covid e, então pensar em denominar tal estabilidade” lembra o psicólogo do Hospital Anchieta de Brasília ao falar sobre a readaptação social.


6 direitos que todo trabalhador deve saber


Ao ingressar no mercado de trabalho, é muito importante que o trabalhador conheça seus direitos previstos em lei. Eles garantem uma proteção essencial ao funcionário e regulam as relações trabalhistas entre empregador e empregado.

Abaixo, listamos 6 direitos que todo empregado deve ficar atento para evitar possíveis problemas no ambiente de trabalho, seja no ato da admissão, durante o período em que estiver trabalhando ou, até mesmo, quando for demitido.

 

1 – Prazo para assinar a Carteira de Trabalho

Ter a carteira de trabalho assinada é um direito do trabalhador. Entretanto, o que muita gente não sabe, é que o empregador tem um prazo para concluir esse processo. 

Após ser contratado, o empregador deve registrar o contrato de trabalho na carteira de trabalho no prazo máximo de cinco dias. 

Em caso de registro em carteira de trabalho física, o funcionário deve entregar o documento no RH da empresa mediante recibo, pois, em caso de extravio da carteira, estará resguardado. 

No ato da assinatura, devem constar informações como data de admissão do colaborador, função, remuneração, entre outros dados importantes.

 

2 – Todo salário recebido deve ser anotado na Carteira de Trabalho

O famoso “salário pago por fora” é uma estratégia que muitos empregadores utilizam para se esquivar de contribuições do INSS e FGTS, entre outras. 

Normalmente ele não aparece na Carteira de Trabalho, contracheque ou folha de pagamento. Esse pagamento, geralmente feito sem nenhum registro, é pago em espécie justamente para dificultar a prova. É uma prática totalmente proibida por lei, que prejudica o trabalhador inclusive no momento de sua aposentadoria.

Por não estar anotado, esse valor não gera repercussões em outros direitos, e diminui os valores do 13°, férias, hora extra, FGTS e outros benefícios que consideram o valor do salário. 

Portanto, não importa o valor pago pelo empregador ao seu funcionário, este precisa constar no recibo de pagamento para não prejudicar outros direitos do trabalhador.

 

3 – Prazo para pagamento das verbas rescisórias

Antes da reforma trabalhista o pagamento das verbas rescisórias dependia da forma como o trabalhador cumpria o aviso prévio, considerando o aviso trabalhado ou indenizado. Com a reforma, esse pagamento foi padronizado, tornando-se único, independente da forma que foi cumprido o aviso. O prazo para pagamento das rescisões trabalhistas, após a dispensa, agora é de 10 dias corridos.

 

4 – Quem escolhe o período das férias?

Muitas pessoas acreditam que o trabalhador pode escolher o período das férias, mas não é bem assim. Quem escolhe o período de férias é o empregador. 

As férias se tornam um direito adquirido quando o trabalhador completar 12 meses de trabalho. Após esse tempo, a empresa tem mais 12 meses para conceder o período de descanso ao trabalhador. Normalmente, o empregado tem direito a 30 dias de férias corridos, devendo ficar atento para as faltas injustificadas, que podem ser descontadas das férias.

Muitas empresas, no entanto, dão a possibilidade do empregador formalizar junto ao RH, a data de preferência para sair de férias. Em algumas ocasiões, essa sugestão é respeitada e o empregador concede os 30 dias de acordo com preferência do funcionário. 

A empresa não é obrigada a acatar essa preferência, sendo o poder de decisão final, do patrão. Normalmente, empresas avaliam o cenário e escolhem períodos mais favoráveis a ela para conceder as férias, como período de menor demanda, o que possibilita ter um quadro de funcionários reduzido.

 

5 – Vale-transporte: quem paga?

No ato de admissão, geralmente as empresas entregam aos novos funcionários uma ficha de admissão onde o colaborador deve registrar informações. É nesse momento que, normalmente, o funcionário opta pelo recebimento ou não do vale-transporte. 

No caso de optar pelo recebimento do vale-transporte, é importante que o empregado saiba que esse valor pode ser descontado da sua remuneração. Porém, a empresa precisa realizar o desconto dentro do que é previsto em lei: no máximo 6% do salário do funcionário pode ser descontado a título de vale-transporte. 

Caso o valor do benefício exceda a quantia descontada, é de responsabilidade da empresa arcar com os valores restantes.

 

6 – Dispensa com justa causa pode ser anotada na carteira?

Essa é uma dúvida muito corriqueira, mas importante ser esclarecida. É necessário entender em que situações cabe a dispensa com justa causa.

A dispensa com justa causa é a penalidade máxima que um empregado pode sofrer na empresa. Normalmente está atrelada a má conduta, erros gravíssimos ou outras situações que prejudicam o andamento do trabalho e geram uma quebra de confiança na relação empregado x empregador. 

Na dispensa com justa causa, entre os prejuízos que o funcionário pode sofrer, está o financeiro, já que, nesses casos, as verbas rescisórias sofrem alterações negativas para o trabalhador.

Muitas pessoas têm receio de terem uma anotação da justa causa em carteira e os consequentes prejuízos em outros processos seletivos e oportunidades de emprego. Mas isso é proibido. O empregador não pode fazer qualquer anotação na carteira de trabalho que desabone a conduta do trabalhador, inclusive as que são relacionadas à dispensa com justa causa.

Apesar de a lei impor requisitos que devem ser cumpridos em uma demissão por justa causa, diversas empresas a aplicam de forma errada, como estratégia para diminuir as verbas rescisórias que deveriam ser pagas ao empregado. 

Muitas vezes o erro não é do colaborador e sim, da empresa. Em casos como esse, a justa causa pode ser revertida a favor do funcionário. 

Portanto, é muito importante que empresas se atentem aos critérios na hora de demitir um funcionário, bem como os colaboradores devem estar informados para evitar prejuízos no ato da demissão.

 

Priscila Arraes Reino - advogada especialista em direito previdenciário e direito trabalhista, palestrante e sócia do escritório Arraes e Centeno.  Visite nosso site clicando aqui 

 

Passo a passo para uma prospecção eficiente no LinkedIn

Hoje em dia é normal utilizarmos redes sociais para a prospecção de novos clientes, inclusive existe uma prática para esse tipo de prospecção: o Social Selling. Em meio à diversidade de redes e aplicativos, o LinkedIn é um que vem aumentando sua base de usuários e tem um foco mais profissional.

É uma ótima rede social para conquistar novos clientes e aumentar não só suas bases, mas também suas vendas. Isso se for realizado de forma correta!

O LinkedIn é considerado uma das principais ferramentas de negócios, se não a maior em quesito de relacionamentos profissionais.

Dentro dele, é possível criar conexões com potenciais clientes e também obter informações de empresas.  A plataforma possibilita que você encontre referências sobre pessoas, visualize interesses da mesma e inicie uma conexão.

Resumindo, uma ótima rede social para capturar novos leads e ter sucesso em sua prospecção.

É importante buscar um equilíbrio para não ser um vendedor “stalker”. Isso acaba gerando certo desconforto ao cliente.

Separei algumas dicas básicas para iniciar esse processo

  1. Comece tendo um primeiro contato visitando o perfil. Assim, a pessoa saberá que você está interessado em conhecê-la e sairá da zona do desconhecido.
  2. Interaja com o conteúdo. Curtidas e comentários em publicações que são de comum interesse serão bem-vindos.
  3. Por último, envie convite para uma conexão. Comece com o pé direito.
  4. Escreva uma mensagem personalizada para cada prospect contando o motivo de seu interesse em se conectar com essa pessoa. Caso seja aceito, envie um agradecimento.
  5. Inicie uma conversa. Não para vender seu produto e sim para conhecer um pouco sobre o cliente, verificar seus interesses e começar uma relação personalizada.


Qual tipo de conteúdo devo postar?

O LinkedIn possui uma timeline onde aparecem todas as publicações da sua rede. Nesta fase, você já terá grande domínio de seu público e conhecerá seu interesse. Porém, uma boa estratégia é avaliar as publicações compartilhadas em sua timeline para gerar conteúdo relevante. Também aposte em conteúdos educacionais e informativos.

Participe de grupos e comunidades. Dentro da plataforma existem diversas comunidades e grupos sobre diferentes temas, nelas é possível adquirir informações, mas não só isso. Você também pode participar de discussões, postar e interagir com os outros, podendo atingir seus potenciais clientes e aumentar as chances de prospectar no LinkedIn com mais credibilidade.

Essas discussões também te ajudam a entender melhor a necessidade e interesse de seus prospects e, além disso, te ajudam a gerar conteúdos relevantes.

Dentro destes grupos, você pode criar uma lista de possíveis clientes e mais para frente fazer uma abordagem individualizada.


Utilize as ferramentas da rede social

Uma boa ferramenta é o Sales Navigator. Ela permite identificar um contato específico com base no fornecimento de alguns parâmetros, como geolocalização, o setor da empresa para a qual trabalha e o seu cargo. Assim, você tem acesso ao perfil de clientes em potencial.

Relembrando que, para uma boa prospecção é importante ter sua persona bem definida.

Outra ferramenta boa é InMail. Ela permite que você envie mensagens diretamente para outros usuários do LinkedIn que não fazem parte das suas conexões.

Você pode utilizar a lista feita dentro dos grupos e comunidades que comentamos antes, lembra? Como citamos no início, o Social Selling é uma metodologia que foca em estabelecer relações mais personalizadas em diversas redes sociais. E a prospecção no LinkedIn nada mais é do que construir uma relação com seu lead.

Então, não vá com muita sede ao pote. Depois dessas dicas, tenho certeza de que vai conseguir fazer uma boa prospecção!

 

Almir Neves - fundador da hubkn, empreendedor serial e nos últimos sete anos criou e participou do crescimento de cinco startups. Especialista em Negociação pelo PON (Program on Negotiation) da Universidade de Harvard, tem MBA em Gestão de Empresas pela FGV e especialização em Finanças pela FAE.


Mulheres multitarefas: um alerta à sobrecarga de trabalho

O dia a dia de uma mulher é normalmente recheado de afazeres: atividades profissionais, família, filhos, e o que mais for possível encaixar em 24h. Com tantos compromissos, o autocuidado acaba ficando para depois, e muitas vezes esquecido em meio às tarefas diárias. Por conta dessa jornada dupla de trabalho, o público feminino tem sofrido para manter a saúde mental em dia.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Universidade de Oxford, as mulheres têm 40% de chances a mais de desenvolver transtornos mentais do que homens e ainda 60% a mais para ansiedade. Essa tendência, segundo o estudo, deve-se à excessiva autocobrança e à impossibilidade de concluir as inúmeras tarefas sem estar no modo exaustão, o que gera frustração e abala a autoestima. Porém, antes que a sobrecarga leve a exaustão emocional e mental nosso corpo nos dá alguns sinais.

O primeiro sinal é a irritabilidade com as demandas simples dos filhos, com a rotina familiar e no trabalho. A constante irritação acaba levando a uma fadiga e a uma hipersensibilidade com um sentimento de incapacidade e por fim o desejo de se isolar do mundo que expressa um estado de exaustão profunda. Nesse momento parece que a vida foge do corpo, a respiração está curta, a mente lenta e inquieta e o corpo tenso e rígido.

É importante perceber e sentir os sinais do corpo, para com atenção ir retornando ao equilíbrio. E esse retorno deve ser feito com uma rotina de cuidados diários como um momento de respiração consciente, tomar um banho energizante ao final do dia, fazer uma massagem relaxante nas mãos e pés com um óleo aromático ou mesmo dar uma boa gargalhada com a família. Esses são pequenos e simples cuidados de todos os dias que vão ativar a energia e recuperar o ânimo.

Para as mulheres que estão em um momento de muita atividade e que falta tempo para cuidar de si mesma, para se ouvir, para refletir ou relaxar, o indicado é começar a incluir na rotina uma ‘Pausa Consciente” um breve momento de alguns minutos, que pode ser feito até mesmo sentado na cadeira de trabalho, para respirar e se observar. Esses pequenos e constantes ‘olhar para si’, acabam resultando em uma prática de escuta dos sinais do corpo, da mente e nos ajudam a ter mais consciência do que precisamos fazer para que o modo exaustão não tome conta.

Outro ponto importante que aprendemos com a pausa consciente é o de respeitar nosso limite. E isso não está ligado diretamente (e necessariamente) a quantidade de tarefas que fazemos, mas sim o quanto nos deixamos invadir por demandas em que nossas necessidades e limites não estão incluídos, abalando nossa integralidade nos levando a agir apenas como um cumpridor de tarefas, sem qualidade e presença.

Da exigência excessiva para “dar conta de tudo” sem respeitar o próprio limite perdemos a capacidade de discernir o quanto de energia devemos colocar em cada ação ou tarefa e por quanto tempo. É preciso aprender a balancear os momentos de atividade mental/física com pausas de relaxamento, descanso e respiração consciente para regular o funcionamento da mente e do corpo, evitando, primeiramente, chegar a um grau de irritabilidade que se torne constante.

Se dar breves e várias pausas diárias com consciência e presença é fundamental para manter o equilíbrio, o bem estar emocional e a saúde mental, que irá refletir na qualidade de nossa entrega/presença e, também em nossos relacionamentos para fluir com mais flexibilidade e disposição.
Cuide-se com carinho.

 

Laura Mariani - chefe da Curadoria e Qualidade Naomm, startup incubada pela Natura Startups, que reúne terapeutas qualificados e licenciados em PICs - Práticas Integrativas e Complementares. Formada em Pedagogia pela Universidade da Cidade do Rio de Janeiro Brasil, com especialização em Terapia Corporal pela Escola Angel Vianna RJ Brasil, em Técinica Alexander de reeducação psicofísica pela Fellside Alexander School UK, em Florais pelo Institute Bach UK, em Aromaterapia pelo Instituto Samya Maluf Aromaterapia SP Brasil, em Meditação pela Siddha Yoga Foundation NY e BR.


Dia Mundial da Água: prática da fertirrigação é importante aliada na gestão sustentável dos recursos hídricos

Estação de Tratamento de Efluentes da Bem Brasil na Planta de Perdizes, Minas Gerais
Divulgação

Planta da Bem Brasil Alimentos em Perdizes (MG) trata 100% do efluente líquido e o destina para lavouras de diversas culturas.


Na próxima terça-feira, 22 de março, é celebrado o Dia Mundial da Água. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de conscientizar a comunidade internacional sobre questões essenciais que envolvem os recursos hídricos. O uso responsável da água é uma realidade no dia a dia de diversas empresas, e na Bem Brasil Alimentos, líder nacional na produção e venda de batatas pré-fritas congeladas, isso não é diferente. A preocupação com o tema está no DNA da empresa e suas unidades produtivas adotam o consumo consciente e a gestão sustentável da água como valores atrelados às práticas e à cultura organizacional.

Exemplo disso é a fertirrigação, um dos métodos mais eficientes no uso sustentável dos recursos hídricos e na economia de água. Uma das unidades fabris da empresa, localizada em Perdizes-MG, realiza o tratamento biológico dos resíduos líquidos gerados no processo produtivo e nas demais atividades da planta e utiliza 100% desse efluente tratado para a fertirrigação das lavouras da fazenda Água Santa, principal fornecedora de matéria-prima para a empresa. A empresa fertirriga, em média, 3 mil metros cúbicos por dia, totalizando 84 mil metros cúbicos mês, em uma área de, aproximadamente, 600 hectares.

Outra importante ação é a reutilização de 90% da água utilizada no processo de lavagem da batata in natura, além de tratar os 10% restantes. Além disso, dentro do próprio processo produtivo da companhia, há equipamentos que consomem menos as fontes naturais e possibilitam a recirculação em algumas fases. “Os investimentos e a busca por inovação no setor ambiental são permanentes na Bem Brasil e temos resultados eficientes já comprovados. Acreditamos que, para crescermos e nos mantermos prósperos, é preciso respeitar todo o ecossistema”, ressalta a gerente de Sustentabilidade da Bem Brasil, Isabela Navarro.

Ela acrescenta que, a companhia - que acaba de ser reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como a empresa que possui a melhor boa prática na categoria Sustentabilidade Ambiental, do Selo Mais Integridade - está implantando novos projetos estratégicos de gestão da água, incluindo a captação de chuva para destinar às áreas internas e à jardinagem, em Perdizes. “Poderemos ter um reuso mais nobre, como a irrigação de plantas, limpeza de pisos, descargas de vasos sanitários, entre outros”, acrescenta. 


Bem Brasil Alimentos


Geração Z: o desafio de iniciar a carreira na pós-pandemia

Com cerca de um bilhão de jovens mundo afora, boa parte deste grupo está iniciando a vida profissional em um cenário ainda em construção, que traz realidades muito diferentes das experimentadas até agora no mercado

 

Cerca de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo. Este é o número de jovens da chamada Geração Z, que são os nascidos entre 1995 e 2010. No Brasil, a estimativa é que este número chegue a 23 milhões de pessoas. Parte desse universo está entrando no mercado de trabalho em um novo cenário, quando contatos profissionais são realizados basicamente por e-mail, mensagens e redes sociais. Como se destacar a partir de tais limitações?

Para Mariane Guerra, vice-presidente de RH para a América Latina da ADP, empresa líder global em soluções de gerenciamento de folha de pagamento e gestão de capital humano, o desafio está mais nas empresas se adaptarem a esses profissionais do que o contrário. “Para começo de conversa, eles nasceram quando já havia telefone celular. O mundo deles é um mundo conectado. Isso faz parte de sua formação profissional. A Geração Z pode se relacionar mais facilmente com o local de trabalho digital do que suas antecessoras. Plataformas de comunicação como Teams ou Webex estão integradas ao seu cotidiano. O desafio maior está no uso de laptops (como normalmente se faz em um ambiente de escritório). Para eles, isso pode parecer um pouco antiquado”, analisa.

Alguns recém-formados ingressaram em empresas e nunca foram ao escritório por causa da pandemia. Eles não estão familiarizados com as dicas, rituais, símbolos, fluxos espaciais e até mesmo o significado de quem se senta onde. Como se comportar em reuniões, entrevistas ou apresentações para um público mais amplo é um desafio para esses profissionais.

Uma pesquisa recente, realizada pela ADP Research Institute, em 17 países, de quatro continentes diferentes, mostrou como esta geração está menos resiliente às mudanças. Quando observado o impacto da pandemia no otimismo dos trabalhadores foi na Geração Z onde o efeito foi mais acentuado, passando de 93% para 83%, contra a variação de 92% para 86% dos demais trabalhadores.


Ritmo de trabalho diferenciado

Outro aspecto a ser considerado é o ritmo de tomada de decisões dessa geração. “Trata-se do que o psicólogo Jean Twenge chamou de ‘estratégia de vida lenta’. É uma forma de adaptação cultural. As coisas que um adolescente da Geração Z pode estar fazendo hoje são bem diferentes em termos cronológicos do que as gerações anteriores, como tirar a carteira de motorista ou ter seu primeiro emprego. A geração Z geralmente tende a ter menos responsabilidades fora de casa e, provavelmente, será menos independente economicamente por mais tempo do que outras gerações da mesma idade. Tudo isso foi agravado pela pandemia”, afirma Mariane.

Mas a Geração Z também tem muito a oferecer. Essa sua familiaridade plena com tecnologia é algo a ser valorizada pelas empresas, como aprendizado autodirigido, colaboração on-line em projetos, exposição a uma variedade maior de pessoas e pensamentos, automodelagem contínua e expressão sem censura de valores pessoais.

“A inclusão passa pela curiosidade sobre pessoas diferentes de nós mesmos. Pegamos algumas gírias aqui e ali, assistimos a vídeos do TikTok e estamos dispostos a abrir nossas mentes para a estranheza do desconhecido. Suspendemos nossos estereótipos. Melhor ainda, podemos compartilhar o que aprendemos – essa é uma ótima atividade de construção de equipe”, finaliza a vice-presidente de Recursos Humanos para a América Latina da ADP.


ADP (Nasdaq-ADP)
https://www.adp.com.br


Setor de serviços gera quase 30 mil vagas celetistas em janeiro

Saldo é 62% superior à criação de empregos no mesmo período de 2021

 
O setor de serviços gerou 29.607 empregos celetistas em janeiro, no Estado de São Paulo, registrando o maior número para o mês nos últimos três anos, desde a instituição do novo Sistema do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados são da Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De acordo com o levantamento, o saldo de janeiro é 62% superior à criação de vagas laborais observada no mesmo período do ano passado, quando o setor apontou a geração de 18.264 postos de trabalho.  
 
O desempenho mensal é reflexo principalmente dos serviços educacionais e de saúde, que se destacaram entre as atividades. Dentre os setores de educação, os segmentos de educação infantil e ensino fundamental foram responsáveis pela criação de 6.353 vagas. Já em saúde, o atendimento hospitalar respondeu pelo surgimento de 2.347 postos de trabalho. Com pouco mais de 6,571 milhões de empregos, o avanço do primeiro mês do ano significou crescimento de 0,45% na empregabilidade do setor. O que justificou os números da educação foi o início do ano letivo. Contudo, o desempenho também foi resultado do processo de reconstrução das atividades no pós-pandemia.

 

Movimentação do emprego celetista nos serviços do Estado de São Paulo – 2021/2022 


A tendência para os próximos meses, porém, é de arrefecimento do mercado de trabalho. Ainda que exceções setoriais possam ocorrer às atividades que ainda se reequilibram após a reabertura, a queda na economia frente à inflação elevada, que obriga o aumento dos juros – somada às incertezas geradas pelo período eleitoral e a acontecimentos internacionais, como a guerra na Ucrânia, trazendo reflexos diretos em preços e cadeias de suprimentos –, cria um cenário ruim para o consumo. Isso afeta diretamente a capacidade de geração de receitas das empresas, assim como os níveis de investimentos. 

 



Comércio perde vagas

No comércio, o movimento observado em janeiro foi o inverso do registrado nos serviços. O setor sofreu queda de 20.668 empregos no Estado. A perda mensal significou redução de 0,76% na empregabilidade do setor. Dentre as três divisões, o pior e único desempenho negativo foi o do varejo, com -22.746 vagas, puxado pelos hipermercados e supermercados (-8.516) e pelos varejistas de vestuário e acessórios (-5.365). 
 
É comum, no entanto, que os primeiros meses do ano sejam marcados pela dispensa de muitos trabalhadores contratados formalmente para o período de aumento da demanda no fim do ano. Isso ocorre em especial nos segmentos de gêneros alimentícios, vestuário e calçados e acessórios. Portanto, a perda de vagas no mês é um movimento natural.
 
No acumulado em 12 meses, o comércio paulista acresceu em seu mercado de trabalho 146.816 empregos, dos quais 95.483 são vagas no varejo; 37.679, no atacado; e 13.654, em comércio e reparação de veículos. Já o setor de serviços registra a criação de quase 425 mil empregos. As atividades administrativas (101.529), os serviços profissionais e técnicos (55.518) e os de saúde e sociais (55.303) são os destaques no período.


 
Comércio e serviços na capital

Na capital, o comércio também ficou negativo em janeiro. Houve redução de 6.271 vagas, puxado pelo varejo (-6.950), especialmente nos hipermercados e supermercados (-2.915 vagas), e pelos varejistas de vestuário e acessórios (-1.649). Entre o início de fevereiro do ano passado e o fim de janeiro de 2022, o comércio da capital criou 44.299 empregos celetistas. O varejo participou com 28.529 vagas; o atacado, com 10.869; e o comércio e reparação de veículos, com 4.901 postos de trabalho.
 
Nos serviços paulistanos, são mais de 202 mil vagas com carteira assinada em 12 meses. Os melhores resultados foram observados nos serviços administrativos e complementares (48.640), influenciados predominantemente pelo segmento de serviços para edifícios e atividades paisagísticas (19.850); além das atividades de informação e comunicação (31.786), puxadas pelos serviços de tecnologia da informação (22.967). Em janeiro, o setor gerou 11.795 postos. O desempenho geral foi influenciado pelos grupos de serviços de informação e comunicação (2.834) e dos profissionais, científicos e técnicos (2.691). 


 
Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) sofreu uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.


 
FecomercioSP


9 dicas valiosas que todo engenheiro de custos deve saber

O engenheiro de custos é um profissional que ganha cada vez mais importância na construção civil, uma vez que a margem de erro para orçamentos diminui cada vez mais. Dessa maneira, é necessário que este profissional conheça alternativas para otimizar o seu trabalho enquanto profissional.

Com o intuito de apresentar algumas dicas que direcionam o profissional a entregar um trabalho mais eficiente, fizemos esse artigo apresentando as 9 principais dicas que este engenheiro deve seguir. Entre as principais recomendações para a engenharia de custos aplicadas à construção civil, destacamos:

  • Tenha um projeto bem definido;
  • Saiba trabalhar com os outros setores;
  • Tenha um planejamento adequado para a obra;
  • Faça o orçamento seguindo a metodologia correta;
  • Adquira conhecimento e experiência;
  • Pesquise por mão de obra e materiais com bom custo-benefício no mercado;
  • Evite o desperdício;
  • Utilize novas tecnologias;
  • Tenha acesso aos melhores softwares de orçamento de obras.
  • Mas antes, falaremos brevemente sobre o que faz um engenheiro de custos.


O que faz um engenheiro de custos?

O engenheiro de custos trabalha com a gestão financeira de um projeto. Desse modo, trabalha diretamente com aspectos como estimativa, previsão de custo, controle de gastos, avaliação de investimentos e análise de risco.

De forma resumida, podemos afirmar que o engenheiro de custos trabalha para encontrar o equilíbrio ideal entre o tempo, gastos e qualidade do empreendimento a ser construído. Esse profissional é cada vez mais requisitado nas empresas de construção da atualidade. 


  1. Tenha um projeto bem definido

Todo empreendimento deve ter um bom projeto para que todas as outras etapas consigam ser desenvolvidas de maneira eficiente. O projeto é o documento que contribui para uma boa execução da construção, pois contém informações sobre como deve ser executada cada parte da construção.

Desse modo, é importante utilizar metodologias e ferramentas que tornam a elaboração do projeto mais eficaz, como o BIM.


  1. Saiba trabalhar com os outros setores

O engenheiro de custos deve ter jogo de cintura e competência para lidar com vários outros profissionais e setores relacionados à construção. Um deles está na relação com os projetistas, conversando e indicando materiais com melhor custo-benefício, questionando a utilização de certos materiais e ouvindo as justificativas pela escolha de um material ou outro.

Deve existir o respeito pelo trabalho, mas ao mesmo tempo deve existir o questionamento profissional em busca do melhor resultado possível. Além do projetista e setor de projeto, é importante que o engenheiro de custos se relacione de maneira harmônica com o planejamento, acompanhamento, entre outros.


  1. Tenha um planejamento adequado para a obra

O planejamento é uma etapa anterior ao orçamento e que interfere em todos os elementos existentes dentro da gestão da construção. Nessa etapa temos a elaboração do cronograma de obra e de todo o sequenciamento lógico das etapas da construção.

Ela deve ser feita respeitando as recomendações e particularidades do orçamento de obras. Por isso, é necessário tanto que o planejamento seja adequado, como harmonioso com o orçamento de obra.


  1. Faça o orçamento seguindo a metodologia correta

O orçamento deve ser feito seguindo as exigências técnicas que existem para a elaboração desse tipo de cálculo para a construção civil. Algumas nuances e particularidades devem ser respeitadas, como é o caso das tabelas de composição de preço, cálculo BDI e demais índices para orçamento na construção civil.


  1. Adquira conhecimento e experiência

Em todas as profissões existentes, é importante que o profissional busque aumentar seu conhecimento específico sobre o assunto a fim de melhorar em seu trabalho. Com a engenharia de custos não poderia ser diferente. Em um mercado cada vez mais dinâmico e exigente, adquirir conhecimento e experiência é fundamental.

Existem diversas maneiras de fazer isso. A experiência, todavia, só pode ser alcançada com o contato direto com o trabalho, ainda que seja com estágios ou experiência supervisionada.

Além disso, existe curso para engenharia de custos, tanto de curta duração, quanto especializações em diversas instituições pelo país. Outra fonte de conhecimento são os livros para engenharia de custos, que podem ser uma excelente alternativa para aumentar o entendimento sobre o assunto, trazendo novas ideias, metodologias e perspectivas.


6. Pesquise por mão de obra e materiais com bom custo-benefício no mercado

É de responsabilidade do engenheiro de custos fazer a pesquisa sobre mão de obra e materiais, buscando inserir na execução da obra aqueles que apresentam o melhor custo-benefício. Essa pesquisa pode ser feita de várias maneiras, como por meio de banco de dados, tabelas de composição de preços, índices, etc.


7. Evite o desperdício

Para melhorar o orçamento de obras é a relação com a execução dos empreendimentos, é importante que o engenheiro de custos ou orçamentista busque evitar o desperdício nos orçamentos e execução das obras.

Isso pode ser alcançado de várias maneiras, como a adoção de medidas sustentáveis (como o Net Zero), que busca zerar a produção de carbono, luz ou energia na construção (E, quando possível, por que não os três).

Outra medida está na adoção de metodologias de construção off-site, como steel frame, que diminui a necessidade de construção in loco e gera menos resíduos, assim como reduz a utilização de água e outros elementos.


8. Utilize novas tecnologias

Todos os dias surgem novas tecnologias aplicáveis na construção civil. Elas consistem tanto em novos equipamentos quanto em novos programas. Entre os novos equipamentos, destacamos drones e impressoras 3D.

Para a redução de custos, os equipamentos citados como exemplo agem de modo a evitar a contratação de mão de obra e evitando o desperdício, respectivamente. Além disso, existem os programas (softwares).


9. Tenha acesso aos melhores softwares de orçamento de obras

Os softwares são ferramentas essenciais para a elaboração de todos os tipos de etapas da construção, deste projeto arquitetônico, cálculo estrutural, até elementos de gestão de projetos, como planejamento, orçamento e documentos como Relatório Diário de Obras.

Entre os softwares que o engenheiro de custos deve ter maior intimidade, destacamos todos aqueles que são relativos à gestão, especialmente o orçamento de obras.

O profissional precisa destes softwares pois eles aumentam a integração com as tabelas de composição de preços, exigências do Tribunal de Contas de União e produção padronizada de documentos, como a memória de cálculo, elementos essenciais para a segurança jurídica da empresa é fator decisivo em concorrências de licitações públicas.

Por apresentar todas essas características, o software OrçaFascio merece destaque a estes profissionais. Além disso, possui integração com novas tecnologias, como o BIM (por meio do plugin OrçaBIM) e a outros sistemas ERP. É possível elaborar orçamentos até 12x mais rápido.

Sendo assim, o engenheiro de custos é um profissional muito importante para a construção civil nos dias atuais. Por sua importância, ele deve assumir diferentes responsabilidades e buscar melhorar a entrega do seu trabalho por meio das dicas que apresentamos ao longo deste artigo.

 

Antonio Fascio,- CEO da 3F Group, empresa que contém a Orçafascio e o Gryfus, dois softwares focados no orçamento de obras de pequenas, médias e grandes empresas e órgãos públicos. Fascio, é formado em Sistema da Informação e pós graduado em Administração e Negócios, atua como mentor no projeto Mentores do Brasil e como jurado no Startups Weekend.

 

Impacto da Selic à 11,75% para a população vai além dos investimentos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na noite de quarta-feira 17) uma nova alta da Selic (a taxa básica de juros da economia brasileira, determinada pelo governo), chegando agora ao índice de 11,75%. Isso representa em uma alta de 1 ponto percentual. 

Com a alta, o que mais se fala é no impacto disso nos investimentos, que tende a ser positivo. Mas, infelizmente a grande maioria da população não é investidora, mas sim endividada, e os reflexos dessa mudança são em todo o mercado. E, no dia a dia da população consumidora, esses impactos são na maioria das vezes negativos. 

Isso acontece porque, quando a taxa Selic aumenta, a tendência é que outras taxas de juros também aumentem. Ou seja, quem precisa fazer parcelamentos, financiamento ou tem que fazer dívidas tendem a pagar juros maiores, pagando consequentemente uma conta maior. 

E o resultado dessa alta pode ser ainda mais alto, podendo impactar também nas dívidas já existentes. Assim, imaginem os juros de cheque especial ou de cartão de crédito, por exemplo, que já são exorbitantes? Esses devem aumentar ainda mais. 

A alta também impacta na realização de sonhos como o do carro novo e da casa própria, aumentando os juros de crédito da população, como empréstimos e financiamentos, complicando e limitando a capacidade de consumo. A orientação nessa hora é analisar bem as contas e começar a trabalhar para uma maior estabilidade financeira, não criando complicações futuras. 

E esse processo passa por uma mudança de comportamento em relação ao uso e à administração do dinheiro, o que implicará no fim da era do consumo exacerbado e impulsivo. O momento é de muita cautela e precaução, pois a saúde financeira e a realização dos sonhos das famílias dependerão dessa conscientização. É preciso reestruturar o orçamento financeiro e assumir o controle da situação, antes que se torne insustentável.
 

Investimentos 

Agora, como dito no começo, aos que não estão endividados e, melhor ainda, possuem o costume de poupar para realizar seus objetivos de vida, a alta da Selic é uma boa notícia. Ficando mais rentáveis as aplicações de renda fixa em que o rendimento é atrelado a essa taxa, como os CDBs pós-fixados, os fundos DI, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e títulos negociados via Tesouro Direto.
 

É hora de repensar os investimentos, pois até pouco tempo atrás com a queda da taxa Selic a recomendação era para buscar linhas que não estavam atreladas a essa. Agora essa orientação muda. O que não significa que, quem tem um dinheiro em mãos para investir, deve colocar integralmente nessas modalidades. 

Sempre lembro que a aplicação deve ser escolhida de acordo com o prazo do que você quer realizar com esse dinheiro: curto (até um ano), médio (de um a dez anos) e longo prazo (acima de dez anos). Em uma primeira análise, posso afirmar que, para investimentos de curto prazo, é bastante interessante colocar o seu dinheiro nestas opções. Lembrando que a tendência dos juros ainda será de alta nos próximos meses, podendo chegar em um médio período a 10%.
 

Poupança 

Uma característica a parte é a poupança, sendo que já atingiu sua trava. Para entender melhor é preciso lembrar que no passado o Governo Federal criou uma trava na relação entre a poupança e a Selic. 

Assim, quando a Selic ultrapassa 8,5% ao ano, a poupança rende um teto de 0,5% ao mês mais a taxa referencial (uma taxa calculada diariamente, também pelo governo, tendo como base as taxas cobradas pelas 20 maiores instituições financeiras do país). Ou seja, independentemente da Selic estar em 8,5%, 12% ou 20% o rendimento continuará sendo 0,5%, mais a TR. 

Contudo, isso significa que a poupança deixou de ser um investimento interessante? Isso é relativo, temos que lembrar que a parcela da população que investe no Brasil é mínima e que grande parte dessas pessoas buscam a caderneta de poupança, assim, por mais que o rendimento não seja tão interessante, falar que as pessoas não devem aplicar o dinheiro nessa linha de investimento pode ser um ‘tiro no pé’. 

A população não tem educação financeira ainda, infelizmente em sua grande maioria, e não se sente segura para investir, a poupança é um caminho seguro para essas pessoas, que deve ser incentivado em conjunto com ensinamentos sobre o mundo financeiro, que permitirá que as pessoas optem de forma inteligente por outras linhas.  

Além disso, melhor investir o dinheiro em uma linha de rendimento baixo do que deixar parado no banco ou em casa, o que faz com que as perdas sejam muito maiores. Ou seja, á preciso muito cuidado antes de criticar a poupança, isso deve ser feito de forma inteligente, ensinando rumos e não descontruindo uma linha de tão grande relevância para o brasileiro.

 

Reinaldo Domingos - PhD em Educação Financeira e está à frente do canal Dinheiro à Vista. Presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.

 

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