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quinta-feira, 17 de março de 2022

Consumidores pretendem manter ou reduzir gastos com alimentação fora do lar, aponta pesquisa Galunion

Estudo mostra que comida feita em casa mantém grande participação no almoço em dias de trabalho, mas constata crescimento da disposição dos clientes para consumo presencial, bem como critérios que avaliam para tomar essa decisão

 

Desde 2020, a Galunion, consultoria especializada no setor de alimentação fora do lar, realizou quatro edições da pesquisa de alimentação na pandemia, evidenciando as constantes mudanças decorrentes da pandemia no mercado brasileiro de Food Service. A quinta edição traz dados que mostram quais os hábitos e as preferências dos consumidores que irão prevalecer nesse momento. A pesquisa foi realizada de 11 a 17 de fevereiro de 2022, contou com 1.103 entrevistas respondidas por homens e mulheres a partir de 18 anos, das classes ABC, em todo o território nacional. 

Quando comparamos os resultados dessa com a quarta edição do levantamento realizado em julho de 2021, o patamar de 76% das pessoas trabalhando se mantém estável, sendo interessante notar que 17% destes complementam a renda de forma autônoma. Temos também nesta edição 33% dos respondentes indicando que voltam ao trabalho 100% presencial, além dos 38% que irão trabalhar de forma híbrida, após escolherem duas das alternativas presentes na pesquisa que indicam essa modalidade de trabalho. Os dados deste ano trazem detalhes sobre como é o trabalho híbrido entre as classes sociais, sendo 53% da classe A, 40% da classe B e 33% da classe C atuando nesta modalidade.
 


“Quando perguntamos o que os entrevistados devem almoçar quando estiverem trabalhando em casa, notamos que a preferência em comer comida em casa e feita na própria residência persiste como a opção da maioria, representando 78% das respostas. Em segundo lugar, aparecem os pedidos via delivery com 48%. Em seguida, temos escolhas como comer em casa uma comida comprada pronta com 37%, buscar comida pronta em locais próximos com 19% e sair para se sentar e comer presencialmente com 18%. Isso, somado aos resultados que mostram que os consumidores pretendem manter ou reduzir gastos com alimentação fora do lar, demonstra como a pandemia e o aumento dos preços dos alimentos no Brasil impactou de forma direta o segmento de Food Service”, explica a CEO e fundadora da Galunion, Simone Galante. 

Com relação ao delivery, o levantamento traz um detalhe sobre os hábitos de almoço em casa nas diferentes classes sociais. A prioridade de todas elas é comer comida em casa feita na própria residência, representando 73% a classe A, 75% a classe B e 84% a classe C. Quando questionados sobre os pedidos de delivery, nota-se que há uma penetração muito diferente entre as classes sociais. Enquanto a classe A está mais propensa a utilizar este tipo de serviço, com 59% e a classe B atinge 53% de penetração, observamos que esta modalidade é consideravelmente menor nos clientes da classe C, já que apenas 37% optam pelo delivery.


Seguindo o mesmo raciocínio, a pesquisa levantou informações sobre a preferência quanto ao almoço quando estivessem no local de trabalho. 60% dos ouvidos optam por escolher a opção “trazer comida de casa feita na própria residência”, 33% preferem pedir delivery e comer no trabalho, 30% vão sair para se sentar e comer presencialmente nos locais, enquanto 28% irão efetuar as refeições no refeitório da empresa. Já os hábitos no almoço no local de trabalho, de acordo com a classe social, seguem tendência semelhantes aos de quando se alimentam em casa, com grande parte preferindo comer a comida de casa, e uma diferenciação maior das classes, com a A/B pedindo mais delivery e saindo para comer quando comparados com a classe C. 

“A nova edição da pesquisa mostra que enquanto a maior parte da classe C pretende reduzir os gastos com comida fora de casa nos próximos seis meses, com 56% das respostas, na classe A 49% dos consumidores pretendem manter os gastos atuais com alimentação preparada fora do lar. Além disso, é possível notar um equilíbrio entre reduzir gastos, com 41%, e manter os gastos da alimentação fora do lar, com 47%, com relação aos consumidores da classe B. É nítido o posicionamento dos consumidores da classe C, que tem uma tendência maior em optar pela redução dos gastos, já que eles também têm os menores índices sobre planos para aumentar os gastos com alimentação fora do lar, com apenas 6%, ante os 12% da classe B e os 17% da classe A”, revela Nathália Royo, especialista em inteligência de mercado na Galunion. 

Um dado que deve ser visto com otimismo, mostra que, com a queda no número de casos de COVID-19 no Brasil, subiu o número de consumidores que têm uma disposição maior para consumir no local. Comparando os dados com a quarta edição, subiu de 30% para 46% o número de pessoas que se sentem dispostas para comer em bares e restaurantes. Além disso, caiu de 44% para 37% os clientes que têm evitado comer em bares e restaurantes, assim como houve uma queda de 26% para 17% daqueles que não se sentem confortáveis em comer em bares e restaurantes no momento. Isso evidencia uma importante retomada do setor e uma mudança nos hábitos dos consumidores. É possível traçar um perfil entre aqueles que se dizem mais dispostos em efetuar refeições no local, já que dentre o público de 18 e 23 anos 54% indicaram que estão dispostos a consumir no local. Já entre os consumidores com mais de 66 anos, apenas 29% têm essa mesma disposição. Nota-se também a classe A mais disposta a consumir presencialmente que a classe C, com 64% versus 38% de disposição para consumir no local, respectivamente.

 


“Além da higiene e limpeza que receberam atenção maior devido à pandemia, registrando 34% das respostas, critérios como ter uma comida gostosa com 21% e ter preço justo com 17% são os que os consumidores consideram essenciais na escolha de um restaurante. Em quarto lugar, com 9%, destacamos o critério de ter uma comida saudável, que vem crescendo nos levantamentos realizados pela Galunion e que registrou o maior índice comparativo desde 2020 dentro da soma dos três principais critérios avaliados pelos consumidores nesta edição, com 30% das respostas. Para entender melhor essa questão, perguntamos também quais são os momentos em que o cliente busca consumir de forma mais saudável e 50% das respostas mostram que isso acontece nas refeições em família, no dia a dia. Já os momentos em que esse tipo de alimentação é menos buscado são em refeições em situações estressantes e de última hora, em refeições de celebrações e com amigos e colegas depois do trabalho. Sabemos que a preferência dos consumidores é de uma comida gostosa e que traga conforto, mas ainda há espaço para que as marcas que atuam no segmento de Food Service possam explorar melhor pratos saudáveis para atingir um público em crescimento”, pondera Galante.


Outro fator que merece atenção especial, principalmente dos proprietários e franqueados de restaurantes, bares, padarias e lanchonetes, é uma mudança no hábito do consumidor que veio para ficar. Atualmente, grande parte leva em consideração se os estabelecimentos possuem espaços abertos e bem ventilados para a decisão de comer presencialmente no local escolhido. O levantamento aponta que 50% preferem locais com espaços de consumo bem ventilados, com mesas em varandas ou salões com grandes janelas, e 40% preferem espaços abertos e ao ar livre com mesas nas calçadas. Enquanto isso, apenas 6% optam por locais com salão interno e somente 4% priorizariam praças de alimentação em shopping centers ou centros comerciais. E se compararmos os dados com a quarta edição da pesquisa, realizada em julho de 2021, a importância de ter espaços abertos e bem ventilados passou de 82% para 90% este ano.
 

“Isso revela, cada vez mais, que os restaurantes e outros locais que atuam no mercado de alimentação fora do lar devem estar atentos às tendências, mas também ao comportamento e hábitos de consumo dos clientes. Neste caso, por exemplo, quem opta pela reforma do ponto, proporcionando um espaço mais flexível e aconchegante ao ar livre, tem uma vantagem competitiva em relação aos demais pontos que não tem essa disponibilidade. Assim como ocorre com quem é vegetariano, o ‘voto do veto’ também pode ser aplicado em situações como essa. A pesquisa traz uma visão atualizada, explorando e confirmando tanto os hábitos relacionados ao trabalho e as rotinas diárias dos brasileiros, quantos critérios que são motivadores de compra e tipo de ambiente mais favorável para os consumidores agora”, finaliza a CEO da Galunion.

 

Galunion - Especializada no setor de alimentação, a empresa atua como uma catalisadora de conhecimento, networking e inovação. Os serviços são voltados para negócios e profissionais que atuam no mercado de Foodservice.

 

BC eleva Selic a 11,75%: como isso afeta seus investimentos?

Conforme já previsto pelo mercado, a taxa básica de juros (Selic) foi elevada em 1,0 ponto percentual após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), finalizada em 16 de março, chegando a 11,75% ao ano. Os números refletem um aumento inferior ao ritmo de 1,5 p.p. que prevaleceu nas três últimas reuniões. Esta é a nona alta consecutiva da taxa Selic, que é o principal instrumento para o Banco Central buscar conter a inflação. 

Devido ao conflito no leste europeu, entre Rússia e Ucrânia, houve um forte avanço no preço das commodities, sejam metálicas, energéticas e alimentícias, como por exemplo, o preço do barril de petróleo, que já passou da casa dos US$110,00. Isso faz com que a inflação se mantenha em níveis elevados.

De maneira geral, os títulos atrelados à taxa Selic e a inflação têm se beneficiado do aumento das taxas de juros, por outro lado, investimentos como moedas, fundos de investimentos e ações têm operado com mais volatilidade. 

Mas como isso afeta os seus investimentos?

Vamos começar pelos investimentos de Renda Fixa Pós fixados, que incluem ativos como Títulos públicos atrelados à taxa de juros, Títulos públicos atrelados à inflação, CDBs, RDC, LCA, LCI, poupança e as debentures. Normalmente, estes títulos acompanham o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), principal referência de rentabilidade das aplicações em renda fixa e que variam de acordo com as oscilações da taxa de juros. É difícil saber exatamente a rentabilidade final dessas aplicações, pois isso vai depender de questões de mercado, como aumentos e diminuições na taxa de juros e inflação no período.

O risco é de que a taxa de juros ou a inflação caiam, o que ocasionaria diminuição na rentabilidade dos títulos, assim como caso elas subam, retornaria uma rentabilidade mais alta para os investimentos. São os investimentos de menor risco visto que acompanham uma referência de mercado.

Partindo para os Pré fixados, classe que incluem os ativos como os Títulos Públicos Pré Fixados, CDBs, RDC, LCA, LCI e as debêntures, sabemos exatamente quanto vamos receber ao final do período investido.

Com a taxa Selic em 11,75% a.a., e com viés de alta, esses investimentos podem oferecer boas taxas para quem deseja levá-los até o vencimento. Contudo, eles podem representar um maior risco caso deseje se desfazer do título antes disso.

O risco que pode incorrer é de a taxa de juros seguir subindo e o investidor deixar de ganhar com taxas mais altas. Porém, caso a taxa de juros caia, o investidor estará garantido com uma rentabilidade mais alta.

Já os investimentos de Renda Variável, como os Fundos de Investimentos Multimercado ou de Ações são indicados para diversificação, visto que são ativos de risco médio/alto, contam com expertise de um gestor profissional.

Como estes mercados encontram-se com alta volatilidade, a depender da estratégia do gestor a performance de curto prazo pode ser impactada, sendo melhor ou pior, por isso é importante ter visão de longo prazo para ativos de maior risco.

No mercado de ações à vista, a volatilidade é predominante, é indicado para investimentos mais de longo prazo. Com os aumentos na taxa de juros, a tendência é de migração da renda variável (ativos de mais risco) para renda fixa (ativos de menos risco), o que acaba gerando oportunidade de investimentos em ótimas empresas e que estejam com uma precificação baixa, seja para lucrar com as ações ou com dividendos ao longo do tempo. 

Por fim, é importante o investidor ter conhecimento se o seu perfil é conservador, moderado ou arrojado, e sempre procurar instituições sólidas, seguras e que possam auxiliar nas decisões de investimentos.

 


Felipe Braga Jorge - analista de Negócios de Investimentos no Sicredi

 

Agora é Lei! Projeto que institui a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica do Brasil é sancionado

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 09, e visa aumentar os índices de sobrevida, reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer no país


Uma grande vitória para a oncologia pediátrica do Brasil. Foi publicada nesta quarta-feira, 09 de março, no Diário Oficial da União, a Lei 14.308 de 08/03/2022, de autoria do Deputado Bibo Nunes (PSL/RS), que institui a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica do Brasil, visando aumentar os índices de sobrevida, reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer no Brasil.  

Essa é uma luta muito antiga, já que as crianças e jovens com câncer não possuíam, até então, nenhuma política específica de atenção no Brasil. “Estou muito honrado em poder ajudar milhares de crianças e jovens no Brasil em tratamento oncológico. Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje, nos países com alto IDH, cerca de 80% das crianças e jovens acometidos pela doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente, e tratados em centros especializados. A maioria terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. A aprovação do projeto é um importante passo na criação de uma política séria de combate ao câncer infantil”, celebra o Deputado Federal Bibo Nunes (PSL/RS) sobre a conquista.  

A partir de agora, com a implementação da Lei, crianças e adolescentes com câncer terão acesso às melhores condições de tratamento, benefício de avanços nas áreas de ensino e pesquisa, aumento das possibilidades de diagnóstico precoce e apoio às famílias e muito mais. A ação é fruto de um amplo debate feito por instituições que atuam com a oncologia pediátrica no Brasil por meio da Frente Parlamentar de Combate ao Câncer Infantil, uma parceria entre o Instituto Câncer Infantil, o Instituto Ronald McDonald, a CONIACC e a Sociedade Brasileira de Pediatria e que conta com o apoio de mais de 40 instituições parceiras de norte a sul do país. 

Para o Coordenador do Comitê Técnico da Frente Paramentar e Superintendente do Instituto do Câncer Infantil (ICI), o oncologista pediátrico Dr. Algemir Brunetto, essa conquista é uma grande vitória para milhares de famílias que lutam pela vida de seus filhos em tratamento oncológico. “A Política específica de combate ao Câncer Infantil no Brasil, agora como Lei, nos desafia a ir além e iniciar a implementação nas esferas federal, estaduais e municipais, com o objetivo de aumentar os índices de cura em crianças e adolescentes com câncer do nosso país. Parabéns e obrigado ao Deputado Bibo Nunes, aos deputados federais, aos senadores por acreditarem e abraçarem a nossa causa!”, destaca Dr. Brunetto. 

De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Câncer, o INCA, no Brasil, o câncer é a doença que mais mata crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Além disso, a pesquisa revela que o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo, o que faz com que muitos pacientes cheguem ao tratamento em fase avançada da doença 

“Nós, do Instituto Ronald McDonald estamos extremamente honrados em fazer parte desse momento histórico. Nestes quase 23 anos de atuação, trabalhamos diariamente com o propósito de impulsionar e promover um amanhã mais saudável e com maiores oportunidades para todos, com acesso aos melhores serviços de saúde. Acreditamos que através dessa Lei e com o apoio das instituições, vamos impulsionar e fazer a diferença na vida de milhares de crianças, adolescentes e famílias no tratamento e no diagnóstico do câncer infantojuvenil”, ressalta Francisco Neves, superintendente institucional do Instituto Ronald McDonald. 

A Dra. Teresa Fonseca, oncologista pediátrica e Presidente da CONIACC, destaca que finalmente o Brasil tem uma lei que institui uma Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica. Ela ainda acredita que é preciso mudar a realidade da doença que é a principal causa de mortes entre 0 e 19 anos no Brasil. "Precisamos aumentar em muito as chances de cura das nossas crianças e adolescentes acometidas pela doença. É muito injusto que, por causa de um diagnóstico tardio e de um tratamento inadequado, elas não tenham as mesmas oportunidades de uma vida plena. Mas a lei não é tudo; precisamos da consciência das nossas autoridades federais, estaduais e municipais em fazer com que a Lei seja implementada. E este é um apelo que faz a Confederação de instituições de apoio e assistência à criança e ao adolescente com câncer", reforça Dra. Teresa.

 

VEJA ALGUNS DOS OBJETIVOS DA LEI: 

1) Definir diretrizes para aprimorar a regulação dos pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de câncer para serem tratados em centros habilitados em Oncologia Pediátrica;

2) Aprimorar os critérios de acreditação dos Hospitais habilitados;

3) Capacitar os profissionais da saúde para o diagnóstico precoce da doença;

4) Estimular o tratamento seguindo protocolos terapêuticos de boas práticas clínicas;

5) Apoiar projetos de pesquisa na especialidade;

6) Obrigatoriedade do registro de dados dos pacientes para conhecimento da realidade da doença no nosso país;

7) Obrigatoriedade do ensino da especialidade nos cursos de Medicina e Residências Médicas de Pediatria;

8) Definir uma política de atenção a pacientes com necessidade de cuidados paliativos.;

9) Implantar serviço de teleconsultoria para facilitar o diagnóstico precoce e o seguimento clínico adequado.

 

Confira a Lei na íntegra: CLIQUE AQUI

 

Sobre a Frente Parlamentar 

A Frente Parlamentar da Prevenção e Combate ao Câncer Infantil (FP) é uma entidade civil, de interesse público, sem fins lucrativos de âmbito nacional, com o objetivo de aumentar os índices de cura do câncer infantojuvenil em nosso país. A iniciativa da criação da FP é do Deputado Federal Bibo Nunes, o qual convidou instituições com representatividade na causa, entre elas, a Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), Instituto Ronald McDonald (IRM), Instituto do Câncer Infantil (ICI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para fazer parte do Comitê Estratégico. 

A FP foi constituída em 07 de maio de 2019, contou com o apoio de 211 Deputados Federais de diversos partidos políticos, sendo assinada na data pelo Presidente da Câmara, o Deputado Federal Rodrigo Maia. No dia 13.08.2019 a FP foi lançada oficialmente no Congresso Nacional marcando o início de uma campanha de mobilização para que o câncer infantojuvenil seja considerado prioritário para as Políticas Públicas.

O Comitê estratégico apoia a Frente Parlamentar com subsídios técnicos para que os Parlamentares possam debater o tema no Brasil, criar uma Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica e debater as principais necessidades da causa, mobilizando a rede de instituições, Casas de Apoio e Hospitais em todo país. Para saber mais sobre a Frente Parlamentar, acesse o link


Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência abre inscrições para curso de Assistente de Recursos Humanos gratuito às pessoas com deficiência da Capital

 A capital irá receber esta iniciativa que é totalmente acessível e gratuita, a fim de empoderar e trazer mais independência às pessoas com deficiência

 

Estão abertas até o dia 05 de abril, as inscrições para o curso remoto de Assistente de Recursos Humanos às pessoas com deficiência do município de São Paulo. Ação, totalmente gratuita, é realizada por meio da parceria entre a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Centro Paula Souza, com o apoio do Centro de Tecnologia e Inovação. 

O curso, que tem como objetivo capacitar o aluno para executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, terá carga horária de 60 horas, realizado em 12 dias, sendo 4 horas por dia, de segunda a sexta-feira, e, é acessível com interpretação de libras, material adaptado e linguagem simples. 

As aulas terão início no dia 12 de abril de 2022 e abordarão temas como rotinas de admissão, arquivos, jornada de trabalho, folha de pagamento, remuneração, rotinas de desligamento, verbas rescisórias e seguro-desemprego, rotinas de fiscalização do trabalho e da previdência e entre outros. 

As pessoas com deficiência interessadas, com mais de 18 anos, devem se inscrever por meio do link: clique aqui até o dia 05 de abril. 

Além deste curso na Capital, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência realiza também, diversos outros cursos em áreas específicas de todo o estado de SP. Saiba mais no site da Secretaria

De acordo com a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência, no município de São Paulo há mais de 890 mil pessoas com deficiência (estimativa 2021).

 

Os cinco maiores desafios de gestão nas PMEs

Conquistar espaço em um mercado competitivo faz parte do desejo de todo empreendedor – mas, nem sempre é uma missão simples. Em um cenário adverso como o da pandemia, esse objetivo se torna ainda mais desafiador para empresas dos mais diversos portes e segmentos – especialmente, para os donos de PMEs. Liderar um negócio rumo ao sucesso é uma busca trabalhosa, mas completamente possível mediante um planejamento minucioso e, acima de tudo, uma boa gestão interna rumo ao crescimento do negócio.

Manter um gerenciamento assertivo é indispensável para o sucesso das pequenas e médias pequenas. Sua falta, por outro lado, traz severos prejuízos no controle efetivo de seus serviços prestados, impactando seu fluxo de caixa, ocasionando perdas de receitas e, muitos outros danos. Como prova disso, um estudo feito pelo IBGE, mais de 50% das empresas que são abertas no país, fecham as portas antes de completarem cinco anos de vida. O motivo é justamente a falta de gestão adequada.

Não há como negar os desafios em administrar uma companhia. Mas, saber como lidar com estes empecilhos se torna uma ação indispensável para a prosperidade do empreendimento. Desta forma, listo os cinco principais desafios a serem enfrentados na hora de consolidar o gerenciamento das PMEs.

#1 Fluxo de caixa: ter um controle do caixa eficiente é fundamental, pois é através dele que a empresa consegue ter uma visibilidade de como está o andamento da produção, entrada, saída e métricas a serem batidas. As informações ali contidas permitem que o empreendedor veja com precisão aquilo que precisa ser melhorado e substituído, possibilitando que as PMEs tenham recursos para crescer e prosperar no mercado.

#2 Estudo de mercado: um dos grandes erros cometidos pelos administradores está que, ao invés de estudarem o mercado, simplesmente vendem seus serviços ou produtos sem ter um direcionamento específico. Conhecer os possíveis clientes para o seu segmento faz total diferença na hora de impulsionar as vendas de forma estratégica para alcançar os resultados.

#3 Investimento em marketing: não há mais como dispensar o uso das estratégias de marketing para as empresas. Com estes recursos, as PMEs conseguem prospectar um melhor desempenho no reconhecimento de sua marca, divulgando seus serviços para seu público-alvo e, conquistando um melhor desempenho frente a concorrência.

#4 Controle de estoque: a falta de um controle assertivo do estoque acaba trazendo ainda mais gastos para o investidor, uma vez que sem um sistema que informe a real situação do nível de produção, cria-se a necessidade de se investir ainda mais recursos financeiros. Para as PMEs, esta gestão se torna primordial para atender as demandas de seus clientes, direcionando o foco em distribuir o que já foi produzido para o mercado.

#5 Oferta de benefícios: a remuneração ofertada deixou de ser o único diferencial valorizado pelos profissionais. Uma ampla oferta de benefícios é extremamente favorável para as PMEs – mas, ainda pouco vista no mercado. Sua disponibilidade possibilitará que as empresas se destaquem, atraiam cada vez mais profissionais qualificados e, acima de tudo, retenham estes talentos para sua maior produtividade.

Em um mercado competitivo e, fortemente impactado pela pandemia, solucionar estes desafios de gestão pode parecer complicado para muitas pequenas e médias empresas. Principalmente, levando em consideração a falta de mão de obra qualificada encontrada para gerir tais funções. Por isso, o investimento em um ERP completo e moderno se torna a melhor alternativa para automatizar e elevar a eficiência dos processos internos.

Ao implementar uma ferramenta do software de gestão, a empresa deixa de ser refém de armadilhas recorrentes na busca por otimização de tempo, lucros e resultados – passando a ter uma maior autonomia na hora de administrar os seus serviços. Ainda, permite que sejam identificadas as dores da companhia e, como solucioná-las para a expansão de suas operações.

Manter o gerenciamento em dia, seguindo estratégias que visam o crescimento das PMEs, envolvem custos para que se obtenham os resultados esperados. Entretanto, ao investir na solução correta, a empresa evitará erros que impeçam seu destaque no mercado, trazendo uma tomada de decisões mais assertiva, agilidade aos processos e, principalmente, seu crescimento.

 


Bruna Sullivan - gerente comercial na G2 Tecnologia, consultoria especializada em SAP Business One.

 

G2

https://g2tecnologia.com.br/

 

Influenciadores desde o berço: quais os impactos dessa nova realidade?

  Especialistas falam sobre crianças que, ainda muito novas, conseguiram fazer da internet uma fonte de renda, e pontuam as consequências positivas e negativas da atuação profissional na infância

 

Com a presença tão marcante das redes sociais no cotidiano, trabalhar com a internet se tornou algo muito lucrativo, uma vez que sua monetização fez com que muitas pessoas passassem a garantir renda através da geração de conteúdo e entretenimento. Mas o que falar dos jovens prodígios? Por volta de 20 anos atrás, com a popularização da web no Brasil, os incentivos passaram a ser mais intensos e velozes.  

Há algum tempo, tudo não passaria de um hobby, no entanto, conforme os talentos foram surgindo, novas oportunidades de fazer com que a diversão virasse profissão foram se revelando, como no caso do youtuber Felipe Molero. Conhecido em suas redes por trazer uma abordagem descomplicada para o público jovem sobre finanças, com apenas 13 anos já é produtor de conteúdo, palestrante, investidor, empresário e influenciador digital.  

Mas não para por aí, pensar no Kid Investor, nome de seu canal, como uma exceção raríssima pode ser um engano ao não levar em consideração as diversas crianças com aptidão que abordam temáticas importantes e desenvolvem entretenimento no espaço virtual. O senso de responsabilidade que está sendo formado e as diferentes maneiras de se obter conhecimento e transmiti-lo têm sido cada vez mais bem recebidas entre a juventude, pais e educadores.  


Impactos diversos

“O impacto que a tecnologia trouxe para essa geração causou novos estímulos, tendo efeitos tanto emocionais, quanto sociais. Hoje em dia, se pararmos para pensar nos inúmeros benefícios da tecnologia, podemos observar o despertar de novos aprendizados, desenvolvimento da independência intelectual, capacidade de networking e interação com público maior fazendo com que os jovens aprimorem sua capacidade de socialização e comunicação”, expõe o psicólogo Fernando Machado.  

A partir do estímulo correto e supervisão adequada, esse contato com o digital é certamente convertido em habilidades remuneradas e proveitosas para o desenvolvimento pessoal, indo além do financeiro, influenciando os pequenos a terem mais desenvoltura em várias áreas da vida. Com isso, vale ressaltar como pode ser relevante a visão de um adulto, familiar ou profissional para que esse desenvolvimento possa ser traçado e trilhado com excelência.  

O psicólogo do Hospital Anchieta de Brasília, ainda traz um olhar sensível também sobre as crianças que são introvertidas e os impactos negativos para saúde mental causados pela imposição dessa exposição ao mundo virtual. “Não muito raro, jovens na fase da pré- adolescência costumam ser mais introvertidos e os pais que vêem essa contenção social como algo que precisa de cura, por diversas vezes, acabam causando significativas marcas na saúde mental de seus filhos. Complexos de inferioridade, problemas de autoestima, desincentivo, são alguns dos problemas gerados a partir dessa exigência de que os mesmos sejam ativos nas redes sociais.”


Cobre orgânico incrementa produtividade de café em 2,3 sacas por hectare

O micronutriente, quando combinado com aminoácidos, potencializa reservas energéticas da planta e favorece o desenvolvimento de frutos e grãos.

 

O verão marca o início da fase de expansão dos frutos do café e produtores devem ficar atentos às necessidades fisiológicas da planta, principalmente em relação ao cobre. Durante a estação mais quente do ano, este elemento é altamente requisitado pelo organismo vegetal. Para suprir as exigências nutricionais da cultura, permitindo que ela absorva quantidades efetivas, uma solução recomendável é o uso de cobre orgânico, ou seja, quelatado com aminoácidos. 


De acordo o gerente técnico especializado em hortifrúti e café da Alltech Crop Science, Dr. Marcos Revoredo, neste momento, a planta está desenvolvendo seus frutos e seus ramos vegetativos ao mesmo tempo. “O cobre está relacionado à proteção da planta e ao processo de fotossíntese e, portanto, de geração de energia. Por isso, ele é fundamental para que o cafeeiro tenha maior capacidade de desenvolvimento, enchimento dos frutos e formação de grãos”, afirma.

Relacionado à proteção da planta, cobre é fundamental para que cafeeiro tenha maior capacidade de desenvolvimento | Crédito: Divulgação/Alltech Crop Science


Experimento realizado pela Fundação Procafé, com soluções biotecnológicas, comprovou que o elemento quelatado com aminoácidos incrementa a produtividade dos grãos em 2,3 sacas por hectare se comparado com a aplicação simples de sais de cobre. “O cobre orgânico é mais efetivo na absorção foliar. Já os aminoácidos auxiliam na redução do estresse fisiológico e no estímulo de desempenhos superiores. Caso contrário, há apenas uma resposta protetiva do cobre, sem a adequada nutrição do plantio”, complementa o especialista. 

Além de estar relacionado ao processo de fotossíntese e ser um redutor de estresses climáticos e oxidativos, o cobre também participa da respiração vegetal e é um importante ativador de processos fisiológicos. Desta forma, plantas que recebem um bom fornecimento do micronutriente têm maior produtividade. “A aplicação do cobre orgânico gera um grão mais bem formado, maior peso de peneira e menor porcentagem de cafés chochos, o que resulta em uma bebida de melhor qualidade”, explica o gerente técnico.

 

Aplicação do cobre orgânico gera grão mais bem formado e menor porcentagem de cafés chochos | Crédito: Divulgação/Alltech Crop Science

 

Eficiência do cobre orgânico 

Ideal para ampliar o aproveitamento do cobre pelo vegetal, o Copper Crop é a dica do engenheiro agrônomo Marcos Revoredo ao produtor que deseja potencializar o desempenho da sua safra. A tecnologia nutricional da Alltech Crop Science é uma solução que combina cobre a aminoácidos de forma orgânica. “O produto auxilia a planta na produção de energia, melhorando seus processos fotossintéticos para a maximização da formação de frutos e grãos. Isso gera uma cultura mais saudável e de maior produtividade”, finaliza.


 

Alltech Crop Science

 

Tecnologia da Minsait é referência no país para modernizar a gestão fiscal de estados e municípios

Trazendo agilidade e organização, o SIGEF também é responsável por gerar as informações que chegam à sociedade a partir do Portal da Transparência de cada estado ou município


  • Estado do Rio Grande do Norte consegue em dois anos sair do último lugar da qualidade da informação contábil para o 14º lugar 
  • O Município de Salvador/BA é hoje a segunda melhor capital entre as 27 e o município de número 62 entre todos os 5.569 municípios 
  • Trazendo agilidade e organização, o SIGEF também é responsável por gerar as informações que chegam à sociedade a partir do Portal da Transparência de cada estado ou município

 

O Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal, SIGEF, da Minsait, uma empresa Indra, se tornou uma ferramenta valiosa para órgãos públicos que buscam obter mais agilidade e transparência nos processos de planejamento e execução orçamentária, financeira e contábil. Com implementações de sucesso em importantes Estados e municípios, atualmente o SIGEF é responsável por gerenciar um volume orçamentário anual superior a R$ 87 bilhões e processar mais de 3,8 milhões de pagamentos e liquidações por ano.

O SIGEF fornece uma estrutura completa de serviços, tornando o fluxo de informações entre as áreas orçamentárias, financeiras e contábeis o mais ágil e eficiente possível – reduzindo perda de informações e contribuindo para a melhor integração entre as áreas.

Como resultado, a plataforma permite que órgãos públicos tenham suas informações financeiras organizadas e disponíveis de forma clara e acessível. Hoje, os cidadãos podem sentir o efeito prático disso ao acessarem o Portal da Transparência, que contém informações coletadas no SIGEF, em seis lentes subnacionais: Estado de Santa Catarina, desenvolvedor do sistema em parceria com a Minsait, Município de Salvador/BA, Estado do Rio Grande do Norte, Estado do Maranhão, Município de Maceió/AL e João Pessoa/PB.

Desde sua implantação, o SIGEF colabora para que essas regiões cumpram de forma rigorosa os prazos de prestação de contas definidos pelo Governo Federal, mantendo a regularidade fiscal. Anualmente, a Secretaria do Tesouro Nacional – STN, divulga o Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal no Siconfi (https://ranking-municipios.tesouro.gov.br).

Dentre os atuais clientes subnacionais que utilizam o SIGEF destaca-se a evolução do Estado do Rio Grande do Norte. Até 2018 ele ocupava o último lugar entre todos os estados da federação e, após a realização de um conjunto de ações que se iniciou com a implantação da solução, seguido por uma reformulação interna da estrutura de pessoal da contabilidade do Estado e as ações de melhoria contínua nos processos e na ferramenta, o Estado hoje ocupa o décimo quarto lugar desse mesmo Ranking.

Salvador/BA é outro caso de um trabalho bem estruturado de evolução da maturidade contábil de um ente subnacional. Com a implantação do SIGEF pela Minsait e com um investimento contínuo de melhoria na ferramenta, nos processos e na qualificação das pessoas, o Município hoje é a segunda melhor capital do Ranking da Qualidade da Informação Contábil.


Centro de excelência especializado

A Minsait conta no país com um Centro de Excelência e Desenvolvimento Especializado em Gestão Fiscal, Recursos Humanos e Folha de Pagamento (CEDEx), formada por consultores de negócio (contadores, economistas e administradores) e profissionais de Tecnologia especialistas.

O centro conta com mais de 100 profissionais, entre analistas, arquitetos, desenvolvedores, DBAs, analistas de testes e de infraestrutura, além de consultores de negócio, especialistas nas soluções de Gestão Fiscal e Recursos Humanos. O CEDEx está sediado em Florianópolis/SC e distribui suas operações pelos estados do Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia, Alagoas, Paraíba e Rondônia. Toda essa estrutura é responsável pelas implantações, manutenções corretivas e evolutivas, e consultoria de negócio das soluções de Gestão Fiscal e Recursos Humanos em todo o país.



Minsait

www.minsait.com

 

SUS é obrigado a fornecer medicamento de R$ 12 mil para dermatite

Advogado Fabricio Posocco atuou na liberação do tratamento com Dupixent, prescrito para paciente de Praia Grande

 


O juiz Eduardo Ruivo Nicolau, da Vara da Fazenda Pública do Foro de Praia Grande, concedeu tutela provisória de urgência, determinando que as Fazendas Públicas do seu Município e do Estado de São Paulo, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), providenciem o medicamento Dupilumabe, chamado comercialmente de Dupixent, a uma paciente com dermatite atópica grave.

O remédio de alto custo, é vendido por até R$ 12.099,14. A caixa vem com duas seringas de uso único, contendo 300 mg de Dupilumabe cada.

O medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2020 para o tratamento de dermatite atópica, asma e rinossinusite crônica com pólipo nasal. Mas, ainda não está na lista do SUS. Por esse motivo, a assistente de logística, de 25 anos, que não tem condições financeiras para comprá-lo, acionou a Justiça, com a ajuda do advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados.

Na decisão, Nicolau reconheceu que se a paciente não fizer o uso do medicamento, com urgência, conforme recomendação médica, o problema de saúde pode se agravar. Assim, definiu que a mulher receba do SUS doses de 300 mg de Dupixent, no prazo de 30 dias, até o julgamento definitivo ou nova determinação judicial em sentido contrário. “O tratamento pode ser prorrogado e a quantidade variável a cada receita apresentada trimestralmente, conforme o estado da paciente”, citou o magistrado.



LESÕES POR TODO CORPO

De acordo com a dermatologista que atende a assistente de logística, a paciente apresenta processo inflamatório crônico da pele há mais de 18 anos. A mulher tem coceiras intensas, infecções cutâneas e lesões pelo corpo todo, como bolhas, descamação e feridas.

O quadro clínico agudo também tem comprometido a sua qualidade de vida, levando a depressão e ansiedade. No processo, a assistente de logística conta que fica dias sem sair de casa, com medo de vir à tona uma nova crise, sob olhares de pessoas que não entendem a sua aparência física.

Para controlar a dermatite atópica grave foram realizados vários tratamentos com corticóides, mas não surtiram grandes efeitos. Assim, a dermatologista receitou a aplicação inicial de duas seringas de Dupixent, de uma só vez, e uma seringa a cada 15 dias de modo contínuo.

“Os portadores de moléstias graves, que não tenham disponibilidade financeira para custear o seu tratamento, devem receber gratuitamente do Estado os insumos de comprovada necessidade. Esse direito decorre de garantias previstas na Constituição Federal, que vela pelo direito à vida (art. 5º, caput) e à saúde (art. 6º), competindo à União, Estados, Distrito Federal e Municípios o seu cuidado (art. 23, II), bem como a organização da seguridade social, garantindo a universalidade da cobertura e do atendimento (art. 194, parágrafo único, I)”, explica o advogado Fabricio Posocco.



DOENÇA NÃO CONTAGIOSA

A Sociedade Brasileira de Dermatologia explica que a dermatite atópica é um dos tipos mais comuns de eczema. A pessoa acometida fica com a derme mais ressecada e com coceira, o que leva a lesões. É uma doença complexa, com origem genética e fatores ambientais. Ela não é contagiosa. E, pode ser controlada com uso de medicamentos.

A Anvisa informa que o Dupixent (Dupilumabe) pode ser eficaz no tratamento de formas graves e refratárias da doença. O remédio destina-se a inibir os principais fatores desencadeantes da dermatite atópica sem os efeitos tóxicos e colaterais comumente observados com os imunossupressores sistêmicos não seletivos. Isto é, o Dupixent age melhor do que corticóides e o paciente se livra da possibilidade de desenvolver problemas estomacais, intestinais, catarata, glaucoma, pressão alta e diabetes. O medicamento é indicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o tratamento de crianças, a partir de 6 anos, adolescentes e adultos.

Na jurisprudência, quando o laudo médico aponta que já foram tentados outros fármacos e que não deram resultado, o remédio pode ser custeado pelo plano de saúde ou pela rede pública de saúde.



Posocco & Advogados Associados

www.posocco.com.br.

Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)
Foto ilustrativa: aleksandarlittlewolf/freepik


Quase 200 mil motoristas precisam renovar CNH até o fim do mês, avisa Detran.SP

Condutores com documento vencido em setembro e outubro de 2020 devem regularizar situação até o dia 31 para não cometer infração gravíssima ao volante

 

Atenção motoristas que tiveram a CNH vencida nos meses de setembro e outubro de 2020 e ainda não renovaram o documento! Os condutores devem regularizar a habilitação até o fim do mês para não serem autuados com multa gravíssima. A punição em caso de fiscalização de trânsito é de sete pontos na carteira, além de multa no valor de R$ 293,47. Em todo o Estado de São Paulo, 188.314 mil condutores estão nesta situação.

Os prazos para renovação da CNH foram estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que definiu um calendário para os condutores paulistas regularizarem o documento, conforme o mês de vencimento. Assim, todas as habilitações vencidas entre setembro e outubro de 2020, deverão ser renovadas até 31 de março de 2022.

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), Poupatempo (www. poupatempo.sp.gov.br) ou pelo aplicativo do Poupatempo digital. Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento. Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento no portal do Poupatempo no posto que deseja ser atendido.

"De forma segura e sem burocracia, o motorista pode regularizar a sua habilitação tanto digitalmente quanto presencialmente. O Detran.SP reforça que é fundamental que todos os condutores renovem a CNH no prazo correto. Respeitar a legislação de trânsito é uma questão de cidadania", alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

Mutirão da CNH no sábado (19)

O Detran.SP realiza neste sábado (19), em parceria com o Poupatempo, novo mutirão para a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A prioridade é atender aqueles que estejam com a CNH para vencer ainda neste mês e precisam realizar alterações no documento, como transferência interestadual, por exemplo. Cerca de 9,2 mil vagas serão disponibilizadas em 116 unidades de atendimento do Detran.SP integradas ao Poupatempo.

As vagas para agendamento dos serviços para o sábado estão liberadas pelo portal, aplicativo ou totens do Poupatempo, pois é necessário que o cidadão marque horário para ser atendido. O serviço será oferecido no horário habitual de cada unidade.

 

Confira o calendário completo para renovar a CNH

 


Passo a passo 

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran.SP , Poupatempo ou pelo app ou do Poupatempo digital. Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento.

Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento no portal do Poupatempo –no posto que deseja ser atendido.

- Renovação das categorias C, D ou E: o primeiro passo é marcar exame toxicológico em uma das clínicas credenciadas (clique aqui).

- Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran. No caso de profissionais que exercem atividade remunerada é necessário que se faça também o exame psicológico.

- Pague a taxa de emissão do documento no valor de R$116,50 (que inclui o envio pelos Correios (Banco do Brasil, Bradesco, Santander e casas lotéricas).

- A CNH no formato digital, que é válido em todo o país, é disponibilizada por meio do aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito), da Serpro (Empresa de Tecnologia da Informação do Governo Federal) disponível nos sistemas operacionais Android e iOS.

Além da renovação digital da CNH, o Detran.SP disponibiliza mais de 70 opções de serviços eletrônicos como segunda via da CNH, mudança e adição de categoria, licenciamento, transferência, consulta de multas e de pontuação, entre outros.


Solução desenvolvida pelo Sebrae auxilia empresários a montar um plano de negócios

A PNBOX, plataforma totalmente virtual e gratuita, conta com 14 ferramentas que podem ser usadas de forma independente ou integrada

 

Muitas pessoas desistem de colocar uma ideia em prática antes mesmo de começar. Para muitas delas, montar um plano de negócios pode ser desafiador, complicado e demandar muito tempo. Esse é um equívoco bastante comum por parte de quem pretende começar a empreender. Pensando nesse público, o Sebrae criou uma solução totalmente virtual e gratuita que descomplica a vida de quem quer abrir a própria empresa: o PNBOX. Como uma caixinha de ferramentas, o empresário, o empreendedor em potencial ou o estudante podem estruturar sua empresa ou aplicar uma mudança, planejar a abertura ou expansão de um negócio por meio de 14 ferramentas que podem ser usadas de forma independente ou integrada.

Para cada uma das ferramentas – que incluem temas como “Análise de concorrência”, “Definição de jornada do cliente”, “Segmentação de mercado”, “Custos”, “Investimentos”, entre outras –, há vídeos e cards explicativos, com conceito e passo a passo para preenchimento.

A plataforma, pensada de forma modular, também gera um relatório para cada uma das ferramentas preenchidas separadamente e/ou do plano de negócios completo. Esse documento pode apoiar o empreendedor de diferentes formas, incluindo até na facilitação do processo de tomada de crédito para o negócio, ao apresentá-lo em uma instituição financeira.

“O PNBOX é intuitivo e leva o usuário a preencher o plano de negócios de maneira fácil, atendendo à necessidade de criar um plano completo, ou focado em algum tema específico. Por exemplo, se, em um primeiro momento, o empreendedor quiser apenas repensar a jornada do seu cliente, ou então, somente trabalhar nos seus indicadores financeiros, ele tem essa possibilidade”, explica Laís Garcia, analista de Soluções do Sebrae. Também há opções com modelos de planos de negócios prontos, que podem ser utilizados como inspiração ou ajudar no entendimento de cada ferramenta.

Apesar de acreditar que a elaboração de um plano de negócios seja o momento de colocar o sonho em prática, Laís alerta que é necessário ter certas informações em mãos, como a visão sobre os clientes, previsões de produtos e informações financeiras. “Ao longo da construção do plano, é importante analisar cada item, estabelecer a conexão entre as partes, estudar a viabilidade daquilo que se sonhou. Feito isso, logo o plano de negócios fica pronto, bem estruturado, coeso e apresentando uma ideia de negócios viável e, muitas vezes, inovadora.”

Atualmente, o PNBOX conta com 45 mil usuários cadastrados. A solução é integralmente on-line e não necessita de download, permitindo o acesso por meio de diferentes dispositivos, como celular, tablets ou computador. Basta entrar no endereço eletrônico  www.sebrae.com.br/pnbox  e se cadastrar.


As possibilidades de se reinventar e realocar-se no mercado profissional

De acordo com o palestrante Alexandre Slivnik, é preciso realizar uma análise de diversos pontos antes de tomar uma decisão definitiva


Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, ir em busca de uma nova função parece um desafio gigantesco. Mas com as ferramentas corretas e sede por conhecimento, é possível alcançar o cargo dos seus sonhos.

Para Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, a crise mundial causada pela pandemia de Covid-19 traz contrapontos positivos e negativos para quem quer se realocar no mercado. “Momentos de crise acabam dificultando as coisas, principalmente porque o número de vagas diminui. Mas durante esse período, as melhores e mais competidas oportunidades aparecem no mercado. Os profissionais que têm uma melhor preparação e a capacidade de resolver problemas complexos, normalmente, conseguem as vagas mais desejadas nesse momento de incertezas”, revela.

O palestrante alerta que profissionais devem seguir em constante busca por inovação e conhecimento, principalmente porque o mercado continua criando profissões novas a cada ano. “Em dado ponto, a experiência que você já possui pode se tornar irrelevante, e o que começa a ser importante é a sua disposição para aprender aquilo que você ainda não domina. Pesquisas apontam que 65% das crianças que estão no colégio primário, no futuro, irão trabalhar em empregos que ainda não existem. Isso mostra que precisamos criar uma flexibilidade para adaptações, visando uma constante evolução e o melhor entendimento sobre si mesmo”, aconselha.

Para Slivnik, a tecnologia é um elo fundamental para quem visa uma realocação no mercado de trabalho. “Os países mais desenvolvidos, por exemplo, estão ensinando crianças a programar. E não é para que possam trabalhar com os computadores no futuro, e sim porque a lógica da programação vai ajudar em diversas áreas de atuação daqui algum tempo. Aprender tecnologia não é simplesmente aprender a manusear um equipamento, mas ter conhecimento sobre como aquele aparelho funciona de forma geral.”, pontua.

E essa necessidade por conhecimento e novas tecnologias deve fazer parte da vida de qualquer profissional que queira evoluir em sua carreira. “É comum ver pessoas de 60 ou 70 anos de idade fazendo faculdade, principalmente porque a perspectiva de vida é cada vez maior. Se podemos viver mais, também podemos seguir em busca de conhecimento e evolução profissional. Nunca é tarde para mudar e fazer aquilo que você ama”, relata o palestrante.

De acordo com Slivnik, não se deve manter o foco em aprimorar pontos fracos, pois são as virtudes que o diferenciam como profissional. “Ao fazer uma análise e identificar suas fraquezas e virtudes, potencialize aquilo que você faz bem. Focar no que você tem de melhor é mais importante para alcançar reconhecimento e estabilidade profissional”, finaliza.

 

Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br


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