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domingo, 13 de março de 2022

Como lidar com ansiedade em tempos difíceis

Países em guerra, homens se despedindo de suas famílias, filhos mandando mensagens para os pais em meio ao campo de batalha, crianças morrendo, civis pegando armas, preparando bombas, tentando conter tanques de guerra com as próprias mãos.

 

E nós aqui, assistindo a tudo isso, em tempo real, com a sensação de impotência e com a difícil decisão entre acompanhar tudo para tentar entender a surrealidade do momento e se manter informado, causando danos para nossa saúde mental, versus evitar as notícias e parecer alienado - e até egoísta - enquanto existe toda uma nação em profundo sofrimento. 

Mas será que existem somente esses dois extremos? Exposição excessiva versus alienação? Será que é possível nos mantermos informados sem nos entregarmos demasiadamente ao momento? É sabido que consumir esse tipo de notícia pode ativar nosso sistema nervoso simpático, fazendo com que o corpo libere cortisol e adrenalina, aumentando o estresse e podendo até gerar sintomas físicos, como ansiedade, fadiga, tristeza e depressão.  

Dessa forma, e como quase tudo na vida, o grande caminho seria a moderação e o equilíbrio: moderação no tempo de exposição às más notícias e equilíbrio entre temas pesados e temas leves; entre o pessimismo e o otimismo. Algumas sugestões importantes para o momento: 

 

LIMITE O TEMPO PARA NOTÍCIAS RUINS  

Por mais que a gente queira saber o que está acontecendo, precisamos nos policiar para achar o equilíbrio entre a informação e a intoxicação.  

Separe momentos do dia para se informar, mas evite acompanhar os acontecimentos o tempo todo, a todo momento. Se a ansiedade costuma atrapalhar o seu sono, evite ler notícias no final do dia, antes de dormir.

 

 EQUILIBRE SEU DIA COM BOAS NOTÍCIAS 

Tente arrastar sua atenção também para boas notícias e bons acontecimentos. Mude o foco: leia livros e assista filmes com temas mais leves, converse com amigos… tudo isso pode ser um alento nesse momento. Difícil eu não pensar, aqui, em Viktor Frankl e Edith Eger, mundialmente conhecidos por terem dividido suas experiências e aprendizados em campos de concentração, alertando para a importância de fortalecermos nossas mentes para passarmos por esses momentos mais difíceis.  

Algumas das frases que têm rodeado minha mente nesse momento são: "A vontade de humor - a tentativa de enxergar as coisas numa perspectiva engraçada - constitui um truque útil para a arte de viver!" (Viktor Frankl) “Sofrer é inevitável e universal, mas a maneira como reagimos ao sofrimento varia” (Edith Eger)

 

 IDENTIFIQUE PEQUENOS MOMENTOS DE FELICIDADE  

Busque, ao longo do dia, criar e degustar pequenos momentos de alegria, fazendo algo para se acolher e se agradar. Exercite olhar para o lado cheio do copo - tente se lembrar, todas as noites antes de dormir, de 3 momentos do seu dia para os quais você deve sorrir e agradecer. Com a prática, esses momentos começarão a ser identificados ao longo do dia e você poderá aproveitá-los de maneira mais presente e consciente. 

 E não se esqueça: se mesmo tentando buscar o equilíbrio, algo dentro de você estiver impactando muito sua forma de enxergar o mundo nesse momento, ponha para fora. Busque ajuda. Lembre-se que reprimir os sentimentos apenas os torna ainda mais difíceis de serem resolvidos. E mais uma vez citando Edith Eger, “a expressão é o oposto da depressão” 

 

 

Mônica Camargo Tracanella - psicóloga especialista em desenvolvimento humano, atuou por mais de 20 anos na área de Recursos Humanos de conceituadas empresas, como Grupo Pão de Açúcar, Pepsico e Sul América Seguros. É estrategista em Branding, está à frente da Brand4U e é Mentora da Aladas, plataforma voltada à união, apoio e capacitação de mulheres que querem empreender ou melhorar sua capacidade de gestão e da B2MAMMY, empresa que capacita e conecta mães ao ecossistema de inovação e tecnologia. Também é Professora de Personal Branding, Autoconhecimento e Carreira na CRIA SCHOOL.


Casa de repouso: um lugar para se chamar de lar

A vida de todas as pessoas é construída por fases. Desde o nascimento, infância, juventude, fase adulta e terceira idade. E, em cada uma dessas fases, se constrói a história da vida de cada indivíduo. E o desejo em todos os ciclos é o alcance da qualidade de vida. 

As fases que demandam mais atenção nas pessoas estão, justamente, nas duas pontas da vida – no início da vida, com os bebês, e, posteriormente, com os idosos. Porém, nessa trajetória, num determinado momento, haverá uma inversão dos papéis, ou seja, nossos pais cuidaram da gente, e agora, nós cuidamos deles. 

Nesse contexto, quando chega a vez dos filhos cuidarem de seus pais – que já se encontram na terceira idade – se deparam com uma certa resistência deles, por inúmeros motivos, sendo o principal, talvez, em não aceitar que estão velhos e que necessitam de cuidados. 

Porém, para os filhos ou responsáveis oferecer cuidados especiais para os idosos, não é tarefa tão simples. As pessoas idosas necessitam cuidados específicos – que demandam muito tempo e atenção. Contudo, seus filhos, estão em outra fase, em que tem que conciliar trabalho, estudos, seus próprios filhos etc. 

Por conta disso, existem muitas casas de repouso, justamente para atender a essa demanda. Mas será que realmente é confiável colocar alguém que amamos em lugar desses? 

Para responder a essa questão, foi realizado um estudo, a fim de saber a opinião dos familiares quanto a colocar um idoso numa instituição de longa permanência. Do total da amostra, 8% dos entrevistados considerariam jamais ter um familiar morando em uma instituição para idosos, o que já significa um grande avanço. Trata-se de um número relativamente pequeno, mas que requer empenho das instituições de moradia de idosos que precisam demonstrar suas reais facilidades e competências. 

Com esse objetivo, e para conectar as pessoas que procuram um lugar com toda a confiança e respeito para abrigar seus entes queridos, o Portal Casas de Repouso foi criado para facilitar a vida de quem está fragilizado e precisa encontrar soluções para cuidar dos seus parentes idosos, abrir espaço para reflexões, informações e novas atitudes no que diz respeito à maturidade.
Através dos filtros de busca, o usuário do Portal pode encontrar a casa de repouso que melhor se adapta ao seu perfil.
 

A iniciativa do negócio é uma solução inovadora que faltava no mercado voltado para as pessoas idosas, e que, certamente, contribuirá para o avanço e melhora na qualidade de vida das pessoas, que esperam mais que uma casa de repouso, mas, sim, um lugar para se chamar de lar. 

 

Lucia Palma - Formada em Gestão de Marketing pela Anhembi-Morumbi,  CEO e fundadora do Portal Casas de Repouso.


Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo: conheça estratégias para começar a se mexer aos poucos

 Conhecido por inspirar hábitos saudáveis para a vida real, o Programa WW ensina a mudar pequenos hábitos do dia a dia e sair do sedentarismo

 

De acordo com estatísticas da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o 5º país mais sedentário do mundo. Ainda de acordo com as informações atualizadas em dezembro de 2020, em comparação com as demais nações da América Latina, ocupamos o primeiro lugar em sedentarismo. Diante deste cenário, o WW, programa multinacional de emagrecimento sustentável que estimula mudanças de hábitos, de mentalidade e de estilo de vida, aproveita o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, celebrado, hoje, 10/03, para lançar uma reflexão sobre a importância da atividade física - uma de suas premissas fundamentais. 

Uma pessoa é considerada sedentária quando gasta menos de 2.200 quilocalorias em qualquer tipo de atividade ao longo de uma semana. Segundo a OMS, um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividades físicas suficientes, se encaixando no perfil acima descrito. Vale dizer que os movimentos que realizamos no dia a dia são considerados nesse contexto.

Causando prejuízos diversos para o corpo, o sedentarismo pode se manifestar em 4 diferentes níveis:

  • No primeiro, estão as pessoas que fazem eventuais caminhadas durante a semana, mas não consideram a prática como algo que deve fazer parte da rotina;
  • Já no segundo, estão aqueles que só se movimentam para separar o lixo, lavar a louça e, eventualmente, ir ao supermercado;
  • O nível três é composto por quem evita qualquer tipo de esforço físico, por mais sutil que ele seja;
  • Por fim, do nível quatro, fazem parte aquelas pessoas que dificilmente se lembram quando foi a última vez que caminharam e, geralmente, passam o dia sentadas em frente ao computador ou deitadas.

Embora o sedentarismo seja frequentemente associado à obesidade, ao contrário do que muita gente imagina, ele pode provocar ainda outros problemas ligados à saúde que não estão necessariamente relacionados ao excesso de peso. Um deles é a elevação do colesterol ruim e, além dele, não praticar atividades físicas pode contribuir para o aparecimento de outros males, como:

  • Doenças cardiovasculares: A falta de atividade física pode causar aumento da pressão arterial, entupimento de veias ou artérias, infarto ou acidentes vasculares. Portanto, além da alimentação saudável, é importante cuidar do coração movimentando o corpo;
  • Diabetes: O sedentarismo faz com que o organismo tenha dificuldade de encontrar o equilíbrio entre a produção ideal de insulina e seu consumo. Isso tende a se desenvolver num quadro de diabetes e demandar uso de medicamentos para controle da doença;
  • Ansiedade: Quando nos exercitamos, nosso corpo passa a produzir maiores quantidades de hormônios benéficos, como a dopamina e a endorfina. O sedentarismo faz o contrário, estimula a produção de cortisol, hormônio do estresse e da ansiedade;
  • Problemas nos ossos e músculos: O fortalecimento do tecido ósseo e muscular depende da prática regular de atividade física. Quem é sedentário prejudica a fixação de cálcio e proteínas nesses órgãos, o que pode gerar osteoporose, entre outras doenças relacionadas.

Uma boa notícia é que não é preciso se matricular em uma academia para deixar de ser uma pessoa sedentária. Para começar a se mexer, basta adotar pequenos hábitos no dia a dia. ‘’O primeiro passo é encontrar algo que você goste, assim você tem mais chances de se manter ativo com essa atividade. Além disso, qualquer movimento conta e faz toda a diferença para sua saúde e bem-estar, como passear com seu pet ou brincar com as crianças'', revela Matheus Motta, Coordenador de Nutrição da WW. ‘’No programa WW, além do incentivo aos exercícios, há também a chance de acompanhar a alimentação e o sono de maneiras sustentáveis e realistas, para que o caminho para saúde e bem-estar seja o mais holístico e integrado possível'', completa o profissional. 

Além da dica dada pelo especialista, outros micro hábitos bastante simples podem ajudar a manter o corpo em movimento, deixando para trás o sedentarismo e, assim, aumentando sua disposição e, por consequência, sua sensação de bem-estar. Confira! 

-Use menos o carro: Vá a pé até a padaria ou ao supermercado. Caso não seja possível, outra opção é estacionar a 2 ou 3 quarteirões de distância e caminhar até o local.

-Brinque: Essa dica é excelente para quem tem criança em casa. Correr e pular, entre outras atividades, queimam calorias. Os pets também são ótimos companheiros de diversão e dá para evitar o sedentarismo brincando ou passeando com eles.

-Use escadas: Apertar o botão do elevador é quase automático. Esse hábito pode ser substituído por subir alguns lances de escada, seja no trabalho ou em casa. A ideia é ir aumentando a frequência aos poucos.

-Pedale: A presença de ciclovias já é uma realidade em diversas cidades do Brasil. É um começo considerar se deslocar até o trabalho ou universidade pedalando. Além de combater o sedentarismo, é uma atitude mais sustentável.
 

-Dance: Tirar alguns minutos do dia para afastar os móveis, aumentar o volume do som e dançar sem medo de ser feliz, além de colocar o corpo em movimento vai estimular a produção de endorfina, hormônio da felicidade.

 

 WW Brasil - antiga Vigilantes do Peso, é uma empresa do grupo norte-americano WW. Como empresa global de bem-estar, inspira milhões de pessoas a adotar hábitos saudáveis na vida real.

.vigilantesdopeso.com.br

corporate.ww.com  


Quatro maneiras de combater uma crise existencial

 Mestre em Psicologia Positiva pela Universidade da Pensilvânia, Adriana Drulla destaca quais são as conexões fundamentais para uma vida com sentido 

 

Quem nunca se sentiu desconectado em algum momento da vida? O trabalho que perdeu o brilho, os relacionamentos que parecem superficiais e as escolhas passadas que já não fazem mais sentido. As denominadas “crises existenciais” são bastante comuns e afetam boa parte da sociedade. 

É como perder a conexão consigo mesmo, com o outro e com o mundo, resultando em muita inquietação e angústia. Mas, segundo Adriana Drulla, mestre em Psicologia Positiva pela Universidade da Pensilvânia, se existe uma lição útil na psicologia é que todas as emoções, por mais desconfortáveis que sejam, são valiosas. “As emoções são importantes fontes de informação e, mesmo negativas, elas sinalizam o que precisa da sua atenção”, destaca. 

Vale pontuar que não existe uma receita única para uma vida com sentido. O que motiva e traz realização para uma pessoa, não é o que motiva e traz realização para a outra. No entanto, por mais que o objeto que dê sentido à vida das pessoas seja diferente, todos encontram sentido preenchendo necessidades básicas de conexão. “Ou seja, a crise existencial sinaliza que precisamos nos reconectar”, completa Adriana, apresentando quatro tipos de conexão importantes para uma vida com sentido.

 

1) Conexão consigo: autoconhecimento

Se o desejo é construir um maior senso de coerência e identidade, é preciso entender onde se encaixa cada peça da nossa história. Isso significa refletir e processar inclusive aquilo que preferimos esquecer. Por exemplo, um divórcio, por mais trágico que seja, pode trazer como consequência a valorização da família. ”Ao nos conectarmos com a nossa história, temos mais clareza sobre nossos valores. E valores são uma bússola eficiente para guiar os nossos passos em direção a uma vida com sentido”, destaca Adriana. 

E se você deseja uma ferramenta para conectar-se com a sua história, experimente contar sobre ela. Por exemplo, você pode fazer isto na psicoterapia ou até mesmo na escrita. Além de um maior entendimento sobre si, escrever reduz o impacto negativo destes eventos sobre os seus pensamentos e emoções. 

 

2) Conexão com o outro: vínculos autênticos

A cultura do cancelamento deixa claro que, para sermos aceitos, é comum reprimir aquilo que pensamos e sentimos. Podemos inclusive assumir objetivos e metas por conta do valor que eles têm para a sociedade, amigos ou família. Mas se você se relacionar com o mundo a partir de uma imagem ou escolhas que não condizem com quem você é, você vai se sentir desconectado.

“Isto revela que relacionamentos superficiais não suprem nossa necessidade de conexão. Precisamos de vínculos profundos. Sentimos profundamente conectados a alguém quando essa pessoa conhece nosso íntimo e nos aceita como somos – defeitos inclusos. Precisamos de amor e relacionamentos de cuidado mútuo. Quando nos sentimos valorizados pelo que somos, e verdadeiramente importantes, a vida tem mais significado”, completa a especialista.

 

3) Conexão com o mundo: propósito

O propósito nos permite sentir que fazemos a diferença. Em outras palavras, sentimos que somos importantes para o mundo. E, por mais que a palavra propósito seja usada em associação com causas grandiosas, ele não é um luxo disponível apenas para os que podem largar o emprego ou investir horas sem fim em uma causa.

“Propósito é sobre usar as suas habilidades para adicionar valor para o mundo. Ou seja, você pode encontrar mais propósito ajudando o morador de rua que está na frente da sua casa, ajudando uma creche ou abrigo de animais, fazendo uma campanha em benefício de algo que você se importe, ou ainda na criação de seus filhos”, explica Adriana. Se entendermos propósito como um conjunto de ações que podem ser simples em prol das outras pessoas, fica mais fácil incorporar mais propósito em nossas vidas.  

 

4) Conexão com algo maior: transcendência

Uma quarta forma de encontrar mais sentido é conectando-se com algo maior. Uma pessoa transcende a realidade cotidiana, composta por boletos e obrigações, quando se permite conectar com o mistério da vida. Para alguns, isso pode acontecer observando os espetáculos da natureza, para outros em meditação, oração ou até em um ritual ou experiência religiosa. 

“É quando nos vemos pequenos, porém conectados, com algo grandioso e que vai além da nossa experiência imediata. Nos momentos de transcendência nós não recebemos uma resposta verbal sobre o sentido da vida, mas vivenciamos essa resposta com os sentidos. É como se a resposta estivesse diante de nós. É como se, de alguma forma, entendêssemos que somos parte dessa resposta”, finaliza. 

 

Por fim, entrevistando pessoas realizadas, pesquisadores descobriram que é a pluralidade de fontes que traz um sentido global para a vida. Por exemplo, enquanto a família ou os amigos podem suprir a necessidade de vínculos autênticos, um projeto pode trazer propósito. Por isso, é possível que o significado da vida esteja na capacidade de encontrar valor em cada papel que desempenhamos. Talvez a satisfação da sede por significado esteja em diversos copos meio cheios.

 

 Adriana Drulla - Mestre em Psicologia Positiva pela Universidade da Pennsylvania (EUA), e pós graduada em Terapia Focada em Compaixão pela Universidade de Derby (Inglaterra). Estudou com Martin Seligman, psicólogo fundador da psicologia positiva e com Paul Gilbert, psicólogo criador da Terapia Focada em Compaixão. Formada em Conscious Parenting por Shefali Tsabary, psicóloga referência em parentalidade, é também especialista em Mindfulness pela Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA). Adriana é autora de um estudo que correlaciona autocompaixão de pais e filhos adolescentes em publicação nos Estados Unidos. É autora dos podcasts Crescer Humano, onde fala sobre psicologia, e Mente Compassiva, onde publica meditações para o desenvolvimento da autocompaixão.

https://www.instagram.com/adrianadrulla/?hl=pt-br


Memória muscular pode ser aliada em exercícios físicos

Especialistas mostram como a memória muscular auxilia a entrar em forma novamente após período de pausa 

 

Os praticantes de atividades físicas têm mais facilidade no retorno aos exercícios em caso de período de pausa. Essa afirmação se baseia no artigo de Gretchen Reynolds, colunista do jornal New York Times, que explica que os músculos são capazes de guardarem uma "lembrança" molecular duradoura em relação aos estímulos musculares, o que permite facilidade dos indivíduos em se recuperarem de longos períodos de inatividade. Profissionais de Educação Física reforçam que a combinação de alimentação saudável e exercícios físicos regulares são essenciais para uma boa qualidade de vida, ainda que haja intervalos momentâneos.   

Desde o início da pandemia do coronavírus, muitas pessoas reduziram a frequência e outras até cessaram as atividades físicas. Isso pode causar uma sensação de perda da forma física. Entretanto, a professora de Educação Física do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, em Teresina, Thanandra Rocha, explica que os músculos são capazes de recordar ou assimilar os ritmos e resistências anteriormente experimentados. "Acontece que, quando realizamos com frequência movimentos e estímulos musculares, criamos um caminho no nosso cérebro. Ou seja, o próprio cérebro mapeia tudo o que acontece, cria atalhos e guarda os procedimentos para acessá-los no futuro. De forma que, numa outra oportunidade, conseguiremos fazer novamente os movimentos sem tanta resistência. Então, ainda que demoremos a voltar pra academia, se houve prática anterior, é bem possível que não tenhamos muitas resistências quando começarmos a treinar novamente", pontuou a profissional de Educação Física.   

Thanandra ainda ressalta que é preciso estímulos contínuos e variados para que os músculos cresçam e se desenvolvam fortes. Segundo a profissional, com uma boa variedade de exercícios físicos, é possível obter resultados de qualidade para os indivíduos, facilitando a performance por associação dos movimentos frequentes. "Quanto mais exercícios diferentes fizermos, maior a possibilidade de atingirmos níveis de desempenho satisfatórios. Vamos ficando mais hábeis e com mais disposição, pois as células musculares entram em ação sempre que nos movimentamos, nos ajudando a chegar no objetivo rapidamente ou a retornar à forma anterior em casos de período longe da academia, por exemplo. O importante é se mexer e fazer essas células compreenderem nossos propósitos", finalizou Thanandra.  


Uso de telas afeta sono dos trabalhadores da indústria, afirma pesquisa

Levantamento feito pelo SESI, em parceria com o Persono, com 4 mil pessoas, mostra que 79,7% dos entrevistados costumam levar o celular para a cama. Este hábito afeta a qualidade do descanso à noite 

Pesquisa do Serviço Social da Indústria (SESI) em parceria com o Persono com 4.174 trabalhadores de indústrias no Brasil - mostra que 79,7% costumam levar o celular para a cama para checar notificações, redes sociais e e-mails antes de dormir. O levantamento revela ainda que 50,2% têm aparelho de televisão no quarto onde dorme e 37% costumam assistir televisão para pegar no sono. 

Segundo o Persono, especialista no mercado do sono, esses hábitos afetam a qualidade do sono porque influenciam diretamente na produção da melatonina, popularmente conhecida como hormônio do sono, que é afetada pela luz azul emitida por equipamentos eletrônicos. “Se por quaisquer motivos precisar manter o celular por perto, a dica é ativar o filtro de luz azul algumas horas antes de pegar no sono”, explica Josué Alencar, diretor da Coteminas e idealizador do Persono. 

De acordo com o diretor de Operações do SESI, Paulo Mól, a qualidade do sono envolve muitos fatores, como alimentação, prática de atividade física, organização da rotina familiar e profissional, gestão financeira, entre outros. “Em parceria com indústrias em todo o Brasil, o SESI desenvolve programas de promoção da saúde que contribui para melhorar a qualidade de vida e a produtividade dos trabalhadores”, destaca Mól. 

Apesar de 61,7% das pessoas dizerem dormir bem, há sinais de que o tempo e a qualidade do sono são insuficientes para grande parcela delas. Outros motivos que fazem o trabalhador da indústria perder o sono ou dormir mal, são o estresse, preocupações no trabalho e problemas financeiros. 

Enquanto 53,8% das pessoas dormem entre 6h e 8h por noite, 37,8% fazem parte do grupo que dorme apenas de 4h a 6h, quantidade não recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que aconselha entre 7h e 9h para população adulta entre 18 e 64 anos. O levantamento foi realizado entre julho e setembro de 2021.

 

Outros sinais de baixa qualidade do sono

Dormir mais aos fins de semana é outro indicativo de baixa qualidade do sono. No levantamento, 48,7% dos respondentes dizem dormir mais aos fins de semana, sendo que o ideal é manter a mesma rotina de sono todos os dias.

Dos respondentes, 47,2% dizem se sentir cansados na primeira meia hora depois de acordar pela manhã, o que pode ser concluído que a noite de sono não foi realmente reparadora. Vale ressaltar que o sono insuficiente ou de má qualidade está entre os maiores comprometedores da saúde, trazendo malefícios em curto e longo prazo, como hipertensão, AVC, infarto e até mal de Alzheimer, além de maior risco de diabetes, baixa imunidade e prejuízo na consolidação de memórias. Dormir bem é uma questão de saúde e qualidade de vida, uma das maneiras para ter uma boa noite de sono é seguir as horas necessárias e recomendações básicas. 

“Essa pesquisa confirma o que já estávamos analisando ao longo do tempo. O brasileiro acredita estar dormindo bem, sendo que está apenas no processo limite para ter uma qualidade de sono adequada para produzir as atividades do dia a dia. Queremos mostrar que o sono é importante e pode auxiliar na saúde física e mental”, revela Josué Alencar.

O estudo em parceria com o SESI revelou dados importantes e desafiadores. “As pessoas precisam dar mais atenção ao fator sono, a pesquisa apresenta dados e caminhos que devemos seguir para melhorar a qualidade de nossas noites, além de comprovar a importância de conscientizar a população sobre o sono”, finaliza Josué.


Pandemia: Como lidar com a qualidade de vida no trabalho?

Empresas precisam reforçar boas práticas da cultura organizacional para não afetar qualidade de vida do colaborador; trabalho híbrido traz novos desafios 

 

Com a pandemia de Covid-19 e o isolamento, não só a população precisou redobrar os cuidados com a saúde e higiene como as empresas, sejam elas públicas ou privadas, precisaram investir em ações de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). Desde 1º de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS), via Classificação Internacional de Doenças (CID), classifica o Burnout como uma doença ocupacional, uma síndrome de estresse crônico relacionado ao trabalho.

No Brasil, estima-se que 30% dos profissionais se encontram hoje sem condições emocionais, mentais ou físicas para seguir trabalhando. Os dados da pesquisa da Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil) colocam o país como um dos lugares com maior número de ocorrência do problema.

A psicológica Thaís Alves, especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho e sócia da Core Psicologia, chama a atenção para o excesso de trabalho diariamente. “Trabalhar diversas horas diariamente, sem parar, não é produtivo. Além do excessivo cansaço mental e físico, a pessoa pode acarretar outras doenças que afetam o bem-estar”, explica.

A jornada de trabalho para quem trabalha como colaborador é de 8 horas diárias e 44 horas semanais por lei, conforme o Art. 58 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A exceção ocorre nos casos em que a Lei ou os acordos coletivos estabelecem jornada reduzida. No entanto, profissionais liberais, autônomos e empresários podem ter uma jornada um pouco maior devido a outras questões, como financeiras.

 

Ambiente de trabalho

As empresas que não se atentam à realidade do Burnout também saem perdendo. Alta rotatividade, baixa produtividade, aumento do número de licenças médicas e ações trabalhistas na Justiça podem se tornar frequentes.

Diante disso, é necessário que as empresas tomem iniciativas proativamente para evitar possíveis casos ou sanar os existentes. “Há casos em que o colaborador chega a ter os sintomas de Burnout devido a metas agressivas, rigidez da hierarquia e até do job description (traduzindo “descrição do trabalho”) que está mal elaborado, tendo mais atividades do que uma pessoa só consiga fazer com excelência. Por isso, contar com um setor de RH ou profissional especializado contribui para criar e manter ações positivas que contribuem para um bom ambiente de trabalho”, detalha.

A psicóloga Leidiane Martinez indica alguns pontos que podem ajudar as empresas a melhorarem a QVT:

1) Bom clima organizacional;
2) Acesso a oportunidades;
3) Participação ativa e proativa;
4) Bom trabalho em equipe;
5) Qualidade de vida fora do trabalho.


Disfunção erétil: como o medo está te impedindo de sentir prazer?

Massoterapeuta tântrico, o Padrinho, dá dicas de como o autoconhecimento pode auxiliar a aproveitar a vida sexual de maneira completa

 

Em uma sociedade onde falar de sexo ainda é um tabu, medos e inseguranças são gerados no inconsciente de homens e mulheres. Porém, para o massoterapeuta tântrico, João Vitor Heringer, conhecido como “o Padrinho”, já passou da hora de desmistificar o sexo e o tantra pode ser uma espécie de portal para melhora não só da vida sexual, mas como do cotidiano de maneira geral. 

De acordo com ele, muitos homens ainda se sentem travados em momentos íntimos por conta de amarras e medos projetados anteriormente. “Existe o medo de broxar, o medo de não dar conta e isso influencia muito na experiência sexual de maneira geral. Por isso, acredito que temos que falar de sexo para que as pessoas possam aproveitá-lo de maneira completa”, opina. O Padrinho defende que, com uma mente livre de amarras, o prazer sexual pode ser alcançado de maneiras, talvez, ainda inexploradas. 

João Vitor reuniu uma série de dicas para auxiliar na performance na cama como o pompoarismo masculino, que ajuda a fortalecer a musculatura pélvica e controlar melhor as ereções e o mapeamento genital, que auxilia no autoconhecimento e no entendimento sobre os principais pontos de prazer de ambos os sexos. “Escrevi um livro chamado ‘Libertar’, onde estou dando acesso ao conhecimento prático e ao teórico para que os leitores possam ter mais confiança sobre o próprio corpo e vivam uma vida cada vez mais prazerosa”, pontua. 

O livro “Libertar”, tem por objetivo compreender todos os fatores psicológicos que rondam as dificuldades enfrentadas por homens e mulheres na cama. “Escrevi este livro para libertar os leitores e entregar a eles todo o prazer que merecem receber nesta vida”, orgulha-se o Padrinho. 

Link para o livro: https://bit.ly/LiBERtar 

 

 João Vitor Heringer - mais conhecido como Padrinho, é massoterapeuta tântrico e especialista em hipnose. Nas redes sociais, ele se tornou famoso por dar orientações e tirar dúvidas sobre o Tantra. Ele também oferece livros sobre sexualidade e cursos de massagem tântrica.  Ele criou uma nova vertente do Tantra mesclando diversas habilidades de segmentos diferentes e hoje já alcançou através do Método Excessus milhares de vidas que foram transformadas através da Massagem.


Veja como usar a respiração para aliviar a ansiedade

Professor de yoga cadastrado no GetNinjas explica como técnicas podem reduzir crises

 

Segundo um estudo publicado no The Lancet, 76 milhões de casos de ansiedade foram diagnosticados em 2020 no mundo. O distúrbio, caracterizado pela preocupação excessiva, também tem sintomas físicos e um deles é a dificuldade respiratória. De acordo com Victor Mazzoli, professor de yoga cadastrado no GetNinjas, a respiração fica desregulada, pois assim como as atividades da mente influenciam no ato de respirar, este influencia o estado mental; é uma via de mão dupla. 

Para lidar com isso, é possível praticar exercícios de respiração que ajudam a controlar a ansiedade. “Existe uma relação entre os ritmos respiratórios e os estados mentais. Tais mudanças no ritmo da respiração correspondem não só a mudanças no ritmo do coração, mas a mudanças no potencial elétrico na superfície do cérebro também”, comenta Victor. No universo dos exercícios respiratórios há técnicas conhecidas como Kryias (de purificação) e técnicas de Pranayama (de controle de respiração). Ambas as técnicas podem ativar o sistema parassimpático e levar a um estado mais sedativo, promovendo um relaxamento. 

Além da sensação de relaxamento, a prática de técnicas de Pranayama também podem complementar o tratamento de doenças respiratórias e melhora a capacidade pulmonar de ex-fumantes. Porém, no caso de condições pré-existentes como diabetes, hipertensão e problemas posturais, podem existir algumas limitações. Além disso, outro ponto de atenção é o de se exercitar sem a orientação de um professor. Ao ser realizado de forma incorreta, a prática pode causar danos para o corpo e para a mente. “Problemas podem surgir quando alteramos a respiração e não damos atenção a uma reação corporal negativa”, alerta o professor.

 

Na prática

Como o Pranayama é um dos membros do Yoga, é possível praticar os dois juntos ou até mesmo antes ou depois do exercício das posturas. Para praticar, é necessário manter a coluna ereta e encontrar uma posição confortável em que o corpo não perturbe a respiração. A postura do lótus com uma base triangular é a ideal, mas os iniciantes podem começar sentando-se em um banco afastado do espaldar, para poder manter o alinhamento da coluna. Apesar de poder ser feito em qualquer momento do dia, o ideal é que o praticante reserve duas horas antes do amanhecer, já que nesse horário a atmosfera está pura e calma.


Neuropsicóloga explica qual a melhor idade para aplicar teste de QI em crianças

Divulgação / MF Press Global 
 De acordo com a Dra. Leninha Wagner, o período da alfabetização é o melhor para fazer o teste.

 

O quoeficiente de Inteligência, mais conhecido como QI, em sigla, é uma interpretação matemática que mostra o desempenho do indivíduo em testes de inteligência. Este método foi desenvolvido no início do século XX, e ficou conhecido como o método mais famoso para avaliar a inteligência de uma pessoa.

O teste surgiu a par da necessidade de um índice padronizado que pudesse expressar igualmente a habilidade cognitiva, ou seja, a capacidade de aquisição de conhecimento, para poder mapear as diferenças de desenvolvimento intelectual de crianças ao longo da infância.

De acordo com a Dra. Leninha Wagner, neuropsicóloga especialista no tratamento de diversos transtornos, a procura por testagem em crianças de tenra idade geralmente parte dos pais. Ela esclarece que existem testes padronizados e fidedignos para a avaliação dos pequenos a partir dos dois anos, ou até mesmo antes disso.

"Esses testes permitem medir as habilidades das crianças em diversas áreas de desenvolvimento, tais como: pessoal, social, adaptativo, motor, comunicação e cognitiva. Cabe aos pais e a escola, observar e entender o funcionamento dos filhos/estudantes, perceber o seu padrão e interesses intelectuais, a interação social, a rota cognitiva e o perfil emocional, comparando a criança com ela mesma em fases anteriores, para identificar a curva de desenvolvimento e os marcadores esperados dentro de cada etapa", explica a neuropsicóloga.

Segundo Leninha, para a testagem apenas de QI, a idade mais indicada é o momento da alfabetização, que acontece sempre antes dos seis anos para crianças com QI elevado. Nessa idade, as crianças já estão aptas ao teste Wisc, no qual poderão passar por uma avaliação mais abrangente, responsável por identificar os pontos de maior e menor habilidade do funcionamento neuropsicológico.

A profissional ressalta que, se os pais perceberem nos seus filhos alguma discrepância, déficit ou alterações de comportamento que possam ser indicativos de superdotação, altas habilidades ou mesmo Transtorno do Espectro Austita (TEA) ou Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), é importante que a família procure um profissional da área, pois quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o prognóstico.

 

Dra. Roselene Espírito Santo Wagner-  (CRP 20078) - também conhecida como Dra. Leninha, é uma neuropsicóloga especialista no tratamento de diversos transtornos, além de ser habilitada para aplicação de testes psicomotores reconhecidos mundialmente. Como especialista, a Dra. Leninha tem participação em diversos programas de rádio e televisão, assim como periódicos e revistas nacionais e internacionais.


Domingo é dia de adotar um pet no Atrium Shopping

Cãezinhos e gatinhos aguardam ansiosos pelo encontro com uma família para compartilhar muito amor

 

Neste domingo, 13, acontece a 2ª edição da Feira de Adoção no Atrium Shopping. Das 11h às 17h, quem passa pelo Piso Térreo do centro comercial se depara com muitas fofuras à procura de um lar. Os adotados, que são entregues no dia já vacinados e vermifugados, ainda ganham uma consulta gratuita no veterinário da clínica parceira Pet Land.

“Esperamos repetir o sucesso da primeira edição, em janeiro, que ajudou a encontrar lares para 27 bichinhos. É com muita satisfação que participamos dessa parceria para encontrar bons tutores e levar alegria para tantas famílias que adotam”, afirma Eduardo Valderano, gerente de marketing do Atrium Shopping.

A Feira de Adoção no empreendimento é resultado de uma parceria com a ONG Amigo Legal e a clínica veterinária Pet Land, na Av. Pedro Américo, 594, em Santo André. Para se tornar um tutor é preciso ser maior de 21 anos e levar RG, CPF, e um comprovante de residência. A pessoa passa ainda por uma entrevista com as integrantes da ONG. A posse responsável é explicada e o interessado assina um termo de compromisso e adoção antes de levar seu novo amiguinho para casa. 

 

Feira de Adoção
Domingo, 13 de março
Das 11h às 17h
Piso Térreo

 

Atrium Shopping
Rua Giovanni Battista Pirelli, 155 - Vila Homero Thon, Santo André
Telefone e WhatsApp: (11) 3135-4500
Estacionamento visitantes: 9 reais até 2 horas + 2 reais a cada 2 horas adicionais

 

Cristo Redentor iluminado em nome da qualidade do sono

A pesquisa Global de Sono ResMed 2022, recentemente concluída, confirma que 64% dos brasileiros relataram que o estresse gerou um impacto no sono desde o início da pandemia. Uma iniciativa inédita em prol da importância de dormir bem terá como cenário um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, o Santuário Cristo Redentor, celebrando a Semana Mundial do Sono. Serão duas ações promovidas pela ResMed - marca pioneira em soluções inovadoras e dispositivos médicos conectados à nuvem, que visa aumentar o conhecimento da sociedade sobre os distúrbios do sono e os impactos deles na vida das pessoas.

Na primeira, no dia 16 de março, próxima quarta-feira, a partir das 19h, a ResMed realizará um evento prévio no Santuário para apresentar o conteúdo da pesquisa inédita sobre o sono. Realizada em parceria com a Atomik Research, agência de pesquisa de mercado internacional do Reino Unido, contou com mais de 17 mil entrevistas de jovens, adultos e idosos no Brasil, Japão, China, Coreia, Índia e México. O evento também contará com a participação do reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar. Além de abençoar a celebração, ele fará um breve depoimento a respeito do próprio caso de apneia do sono. Um vídeo mapping com esclarecimentos sobre os males do sono e o impacto na vida da sociedade também será projetado no corpo do cartão postal carioca. E por alguns minutos o monumento ao Cristo Redentor também será iluminado integralmente nas cores azul e vermelho, para estimular o alcance do conhecimento em torno do Dia Mundial do Sono.

E a segunda ação está prevista para a próxima sexta-feira, 18 de março, das 19hs às 21hs, quando o monumento será iluminado inteiramente nas cores azul e vermelho, que simbolizam a transição do sangue venoso desoxigenado para o vermelho, arterial oxigenado.

 

sábado, 12 de março de 2022

Hidratação e pele oleosa combinam? Glambox dá dicas de cuidados

Manter uma rotina de cuidados essenciais para pele oleosa faz toda a diferença principalmente quando o assunto é hidratação

 

As peles oleosas e mistas, em conjunto, representam 80% do tipo de pele da população brasileira. Isso ocorre devido a vários elementos: clima, fatores genéticos, alimentação, nível de estresse, alterações hormonais, cosméticos, entre outros aspectos. A Glambox, marca da B4A, maior beauty-tech brasileira, separou dicas importantes para cuidar da pele e, claro, utilizar os produtos corretos.

A oleosidade pode ser identificada facilmente por meio de algumas características como aumento da produção de sebo, a superfície espessa, os poros dilatados, maior tendência à acne, espinhas e cravos, sensação pegajosa, efeito indesejado de brilho e oleosidade excessivos.

E quais são os cuidados essenciais para manter a pele saudável? Se você pensou naqueles truques de maquiagem ou aquisição de produtos caros, está enganado. Acima de tudo, é preciso mudar hábitos de saúde e alimentares, que contribuem para uma aparência mais saudável de dentro para fora.

Muitos mitos surgem sobre esse assunto e um deles é de que a pele por ser oleosa não necessita de hidratação, porém grande parte do sebo, que dá a aparência brilhosa à pele, é produzido com o objetivo de hidratar a pele, o que é conhecido como efeito rebote. Por essa razão, se a pele já estiver bem hidratada, o corpo irá entender que não é necessário produzir tanta oleosidade para suprir essa necessidade, deixando a sua pele menos oleosa.

Para Caroline Caramello, Diretora de Marketing responsável por desenvolver conteúdo de beleza para a Glambox, cada perfil precisa ser avaliado por um dermatologista que indicará necessidade e orientações, no entanto, alguns passos simples podem ser feitos em casa:

- higienização: limpar o rosto duas vezes ao dia e usar sabonetes que removam a oleosidade excessiva.

- tonificação: loção de limpeza que restabelece o ph da pele e prepara para hidratação e uso de maquiagem.

- hidratação:
utilizar produtos adequados, após acordar e ao dormir, manter a pele hidratada é essencial para proteção.

- proteção solar:
é essencial para auxiliar na prevenção do envelhecimento da pele. Utilizar produtos fluídos e oil free para rápida absorção.

Páscoa da beleza - confira três tratamentos faciais feitos com chocolate

Nessa Páscoa, o chocolate estará liberado, pelo menos no que diz respeito a tratamentos estéticos. Além de ser uma delícia, o cacau é versátil e pode ser aplicado tanto na pele quanto nos cabelos, pois possui oligoelemento - substância com ação antioxidante, hidratante e nutritiva. A sua composição também é rica em ácidos graxos, responsáveis por evitar o ressecamento e a perda de água. "Rico em magnésio, potássio, cafeína e vitaminas A, D, E e K, o cacau possui componentes que hidratam e tonificam, combatendo a flacidez e garantindo uma pele mais luminosa", afirma a dermatologista Larissa Viana.


Máscara antienvelhecimento

Ingredientes:  1 colher de sopa de cacau em pó, 1 colher de sopa de amido de arroz (ou amido de milho), 1 colher de sopa de iogurte natural, 1 colher de chá de mel. Modo de preparo:  Coloque em uma tigela, o cacau e o amido de arroz, misture até obter um pó homogêneo e sem grumos, em seguida, adicione o mel e o iogurte, mexa até que estejam completamente misturados. A mistura deve ter uma consistência cremosa como um chocolate quente. Por fim, aplique sobre a pele previamente higienizada, deixe agir de 15 a 20 minutos. Em seguida enxágue com água morna.

 

Máscara Pele de veludo

Ingredientes: 100ml copo de leite fora da geladeira por 2 dias (só assim se obtém o ácido lático que é bom para a pele), 100ml copo de leite de coco, 1 cápsula de vitamina E, e cacau em pó, 100% puro. Modo de preparo: mistura tudo e aplique no rosto, deixando por 20 minutos. Indicado repetir uma vez por semana.  

 

Máscara Brilho natural

Ingredientes: cacau em pó, um pouco de água e óleo de rosa mosqueta. Modo de preparo: misture todos os ingredientes até ficar com uma consistência pastosa. Antes de aplicar, lave o rosto com sabonete e faça esfoliação. Espalhe a máscara no rosto e deixe agir de 10 a 20 minutos. Por fim, aplique um tônico e filtro solar.

 


Dra. Larissa Viana - formada em medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Membro e dermatologista especialista  pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), além de membro do Congresso Iberolatinoamericano de dermatologia. Também é membro da Sociedade de Cirurgia Dermatológica e fez parte do corpo clínica da dermatologista Ligia Kogos.

www.larissaviana.com.br

 

Estimulação Magnética Funcional: como funciona o boost de definição muscular que tem lotado os consultórios de todo o país


O verão já está quase no fim, mas a estação mais quente do ano, apesar de chuvosa em boa parte, foi de fato um divisor de águas para quem busca um corpo mais definido. Isso porque, com a pandemia, muita gente ficou um bom tempo longe das atividades físicas. A hora de recomeçar nem sempre é fácil, mas os principais consultórios médicos possuem soluções interessantes para ajudar homens e mulheres na busca por um shape mais tonificado -- até mesmo aqueles que têm vontade de se exercitar, mas esbarram na falta de tempo ou de paciência para frequentar uma academia.

Vários métodos vêm sendo desenvolvidos para trabalhar os músculos de uma maneira mais leve - em muitos casos, sem cansaço algum. Um deles, sem dúvida, é a Estimulação Magnética Funcional (FMS), tecnologia que promete resultados significativos para definição e fortalecimento muscular através de estímulos nervosos por meio de um campo magnético. Essa estimulação intensifica o crescimento e a multiplicação das células musculares. Muito utilizado no fortalecimento e definição, o FMS leva ainda, como ação secundária, a queima de gordura pelo aumento do metabolismo corporal.

Estimulação Magnética Funcional - Foto: MedPro
A estimulação magnética permite a realização de contrações musculares supramáximas e tetânicas, ou seja, quando uma unidade motora é estimulada ao máximo pelo seu moto-neurónio. O estímulo eletromagnético é feito através de um aparelho desenvolvido na Eslovênia chamado Tesla Former e atua diretamente no neurônio motor, gerando contrações que não dependem da função cerebral, da intenção da pessoa em realizar o movimento. Isso não é alcançado, por exemplo, com exercícios físicos comuns, feitos em academia. O equipamento possui quatro canais de aplicação e mais de 100 programas pré-definidos para a combinação de tratamentos de acordo com a necessidade ou desejo de cada paciente.

“Difícil pontuar o que é mais positivo no tratamento. Seria mais fácil enumerar, pois são vários benefícios, como a possibilidade de fortalecer músculos que não conseguem ser fortalecidos com os exercícios físicos de resistência como a musculação ou a ginástica localizada”, destaca a médica dermatologista Karin Adriane Helmer, que utiliza a tecnologia na Clínica Cepelle, em Curitiba.

A pergunta que dez entre dez pacientes fazem: estimulação magnética dói? A resposta é não. Muito pelo contrário, pode evitar e até aliviar a dor. Como não produz ácido lático, não tem a sensação de dolorido após o procedimento. Numa sessão de meia hora você consegue milhares de contrações, muitas delas únicas. E todas indolores.

Com oito sessões, sendo duas por semana, é possível ver os resultados. Mas vale ressaltar que, apesar de ser um procedimento predominantemente estético, a saúde do corpo é o mais importante. A ideia é que o tratamento seja feito com dieta e exercícios. Quanto menos gordura o paciente tiver, mais você consegue ver a musculatura sendo hipertrofiada. No paciente que tem um panículo adiposo muito grande, a visualização é menor. No entanto, há quebra de gordura com o aumento do metabolismo local, o que ajuda bastante até mesmo quem está acima do peso. Mas não esqueça que um bom projeto de corpo definido passa, necessariamente, por uma boa alimentação e a quebra do sedentarismo.

“Manter uma vida saudável, com boa ingestão proteica e de de água, atividade física e cuidados com a saúde mental são elementos decisivos para um melhor resultado”, pontua a médica, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

Além do uso estético, há outras funcionalidades bem interessantes ao aparelho, como o seu uso em fisioterapia e reabilitação, como recuperação de lesões e cirurgias de joelho e quadril, por exemplo, ou para melhorar a estabilidade da coluna. A Estimulação Magnética Funcional também tem sido bastante usada para amenizar dores crônicas e até para fortalecimento da região pélvica. Estimular os músculos, de uma maneira correta, pode trazer inúmeros benefícios.

“Outras grandes vantagens dessa tecnologia são a possibilidade de reabilitação muscular precoce e acelerada pós lesões ortopédicas, definição muscular em curto período de tempo e a prevenção e tratamento da sarcopenia -- que é a perda de massa magra do corpo e que acomete geralmente as pessoas mais idosas -, além do tratamento de incontinência urinária e fortalecimento do core abdominal com o uso de uma cadeira acoplada ao aparelho chamada Tesla Chair, que possui dois aplicadores, sendo um no assento e outro na região lombar”, conclui Karin Helmer.



Dra Karin Helmer - Médica Dermatologista - CRM 17331/PR - RQE 11.639

 

Cabelos opacos? Aprenda como se livrar do efeito build up nos cabelos

A médica dermatologista Lorena Ávila, dá dicas de como identificar e se livrar do acúmulo de produtos nos cabelos que deixa o cabelo com aspecto opaco, sujo e pesado 

 

Os cabelos femininos talvez sejam uma das partes do corpo que mais recebe atenção e investimento das mulheres, com os cuidados diários, cortes, mudanças de cor e o uso de óleos e máscaras para hidratação, nutrição e reconstrução. Mas, mesmo assim, em alguns momentos parece que nada está dando certo e os fios ficam com uma aparência pesada, suja e opaca. 

“Isso é o efeito “build up”, um acúmulo de resíduos na fibra capilar que pode ter causas como o uso dos mesmos produtos ou os mesmos tratamentos por muito tempo ou a prática exclusiva ou excessiva de técnicas de baixo poder de lavagem (low poo ou no poo), condicionadores ou produtos muito hidratantes, como máscaras e cremes sem enxágue. O resultado são os cabelos sem brilho ou movimento, com a aparência de cabelo sujo”, explica a médica dermatologista e especialista em Tricologia, Lorena Ávila.

 

Sinais do efeito build up nos cabelos

·       Excesso de oleosidade;

·       Cabelos opacos, sem movimento e sem brilho;

·       Coceira constante no couro cabeludo;

·       Sensação de que nenhum tratamento está fazendo efeito.

 

“O efeito acontece porque o acúmulo dos resíduos cria uma película em volta dos fios que impede que os nutrientes penetrem na haste capilar. Mas é possível reverter esse efeito com algumas práticas dentro da rotina diária, como por exemplo aplicar o condicionador apenas no comprimento do cabelo, evitando a raiz e usar shampo anti-resíduos. A frequência de uso desse produto depende do tipo de cabelo: semanalmente para cabelos lisos ou ondulados, a cada dez dias para cabelos muito ondulados, quinzenalmente para cabelos cacheados e mensalmente para cabelos crespos”, explica a médica Lorena. 

A quantidade adequada de shampoo e condicionador também dependem da quantidade e comprimento dos cabelos. A média é de uma moeda de 50 centavos para uma quantidade média de cabelo e uma moeda de 1 real para maior quantidade e tamanho. Outra orientação da dermatologista é não usar condicionador e máscara na raiz do cabelo, apenas da orelha para baixo, além de retirar completamente o produto na hora do enxágue.

 “Também é indicado revezar os produtos quando usamos opções mais emolientes e hidratantes. Essa hidratação predispõe ao efeito build up e, nesses casos aconselhamos o uso de shampoo de limpeza profunda ou anti-resíduos intercalado com os shampoos de uso habitual. Essas são algumas orientações gerais, mas é importante fazer acompanhamento com uma especialista para garantir o cuidado correto, a autoestima e até economia, já que a orientação de investimento será direcionada aos produtos mais adequados ao que os fios realmente precisam”, finaliza a médica.

 

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