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terça-feira, 8 de março de 2022

Dia Internacional da Mulher: Abaixo-assinado por reformulação na Lei Maria da Penha reúne 665 mil assinaturas

Campanha passa de meio milhão de assinaturas e segue ativa (Foto: Reprodução/Change.org)

Petição foi criada há quase 3 anos pela ativista dos direitos da mulher e sobrevivente de tentativa de feminicídio Barbara Penna; meta é chegar a 1 milhão de apoiadores

 

De vítima a ativista, Barbara Penna encabeça uma luta pela reformulação da “Lei Maria da Penha”. A mobilização acontece por meio de um abaixo-assinado aberto há quase três anos na plataforma Change.org. Neste período, a petição já engajou mais de meio milhão de pessoas - 665 mil -, que reconhecem a importância da medida, mas entendem que a lei carece de reformulações para conseguir, de fato, proteger as mulheres vítimas de violência doméstica. 

 

Neste dia 8, data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a campanha espera chamar a atenção da sociedade sobre a necessidade de adequações urgentes na lei. “Com esse amplo embasamento, tanto nas minhas experiências vividas, quanto em outras histórias que eu já me deparei, é que solicito o atendimento dessa diligência ordinária com urgência”, pede Barbara na petição. “Eu quero gerar a efetiva mudança na reformulação total da Lei Maria da Penha”, acrescenta a ativista e vítima de tentativa de feminicídio em 2013.

 

Barbara tentava pôr fim a um relacionamento abusivo com seu ex-companheiro, quando foi espancada, queimada viva e jogada pela janela do 3º andar do apartamento onde morava. Ela tinha dois filhos pequenos, uma menina de 2 anos e 7 meses e um bebê de 3 meses, que morreram após serem intoxicados pela fumaça do incêndio provocado pelo próprio pai. Um vizinho idoso, que tentou socorrer as duas crianças, também acabou falecendo na ocasião. 

 

Foi por se sentir desamparada pela lei, que Barbara decidiu liderar a campanha para torná-la mais efetiva e impedir que tantos casos de feminicídio se repitam. Neste Dia da Mulher, a Change.org, plataforma que hospeda a petição criada pela ativista, divulgará um vídeo em seu Instagram mostrando dados alarmantes deste tipo de violência. O Brasil é o 5º país que mais mata mulheres - três são vítimas a cada dia. Veja a petição: http://change.org/MariaDaPenha 

 

Atualmente, Barbara atua em trabalhos que visam salvar mulheres e apoiar famílias vítimas da violência doméstica. No abaixo-assinado, ela propõe 11 pontos de reformulação para a Lei Maria da Penha. Entre eles, estão a exigência de um profissional de Psicologia nas delegacias da mulher; a construção de uma casa de atendimento da mulher (Casa da Mulher Brasileira) em cada Estado; e a inserção de um adendo no Código Civil Brasileiro para que todo cidadão que se omitir ao presenciar uma agressão contra a mulher seja também responsabilizado por cumplicidade de ato infracional ou omissão de socorro, sendo processado. 

 

Outras proposições feitas pela ativista são: o uso de tornozeleira eletrônica para o acusado desde o primeiro dia da medida protetiva aplicada; a retirada do endereço da vítima do boletim de ocorrência; a obrigatoriedade de ressarcimento financeiro à mulher por parte do réu; que os governos forneçam um local para o acolhimento da mulher e filhos; entre outras. 

 

Estatuto da Vítima

 

Além da campanha de Barbara Penna, a plataforma Change.org hospeda um abaixo-assinado criado pelo “Grupo Vítimas Unidas” pela aprovação do “Estatuto da Vítima”, elaborado no Projeto de Lei 3890/20, que vem sendo discutido na Câmara dos Deputados. 

 

Vítima do ex-médico Roger Abdelmassih, a estilista e escritora Vana Lopes fundou, em 2011, o Grupo Vítimas Unidas, que atua como um coletivo de acolhimento, apoio e orientação a vítimas de abuso sexual e estupro. A ativista Maria do Carmo é a atual presidente. 

 

Nas últimas semanas, Vana e Maria do Carmo participaram de audiências públicas na Câmara dos Deputados para discutir o PL. Outras vítimas ou familiares também tiveram momentos de fala, como a atriz e jornalista Cristiane Machado, que denunciou o ex-marido, o ex-diplomata Sérgio Schiller Thompson-Flores; e Sônia Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio. O projeto de lei aguarda constituição de Comissão Temporária pela Mesa da Câmara. 


O Estatuto visa garantir que as vítimas tenham assegurados os direitos à comunicação, defesa, proteção, informação e à assistência, além de apoio e tratamento profissional, individualizado e não discriminatório desde o primeiro contato com profissionais da área da saúde, segurança pública e da Justiça. O PL também explicita o direito à indenização por danos morais e materiais causados pelo agente do crime ou pela omissão do poder público.

 

Mulher Maravilha só existe nas histórias em quadrinhos

Terapia ajuda mulheres a se entenderem melhor e a saberem como lidar com as situações difíceis do dia a dia. Fora do seu papel de super-heroína, você tá bem? 

 

Para muitas mulheres, conciliar a vida pessoal, carreira e maternidade são desafios diários e exaustivos. Cerca de 85% das mulheres vivenciam jornada de trabalho dupla no país, com a realização de atividades domésticas e cuidados com o lar. E dar conta de todos esses papéis existenciais só é tarefa fácil na vida instagramável ou para a Mulher Maravilha. Talvez esse cenário explique o levantamento do Grupo Conexa, junto à plataforma Psicologia Viva, que mostra que 76% dos pacientes que procuram por atendimentos psicológicos são mulheres.

O terapeuta e filósofo clínico, Beto Colombo, relata que muitas vezes, algumas pessoas são na internet, quem elas gostariam de ser, e não quem verdadeiramente elas são. 

“Para alguns a vida perfeita das redes sociais é o que mantém a pessoa motivada para encarar a dura realidade de um ônibus lotado, de um dia difícil de trabalho, de um chefe rude e de um salário magro. A rede social é um ambiente onde muitas pessoas se realizam, conseguem ir além do seu ambiente e viver uma felicidade, ainda que virtual”. 

No entanto, para outros a vida perfeita, ou “instagramável”, dá gatilho e gera frustração, falta de sentido e outros males. “Às vezes a busca incessante pela perfeição do corpo, do relacionamento e da profissão, por exemplo, nos leva a uma jornada insana em busca da forma “ideal” de felicidade, forma esta imposta por uma “beleza” muitas vezes manipulada”, assegura Beto. 

Em dois anos de pandemia, o home office cruzou os limites entre casa e trabalho, fazendo com que a vida pessoal e a profissional se misturassem, mas nem sempre de maneira saudável. 

“Muitas pessoas são exímias profissionais, já conheci doutores em planejamento estratégico, mas que não sabem planejar suas questões pessoais e existenciais, assegura. 

Beto Colombo, comenta que o dia a dia no mundo corporativo é exigente ao extremo e a pressão por performance e comportamento pode levar a um desgaste emocional no trabalho. 

“O filósofo clínico aconselha que quando notarmos que estamos misturando os papéis de mulher, empresária, mãe, filha, é um sinal que essa pessoa não está sabendo dividir os papéis existenciais e precisa de um suporte psicológico. É preciso saber lidar consigo mesmo. A filosofia clínica é um novo e eficaz método terapêutico no cuidado mental e no bem-estar”, afirma Beto


Dia internacional da mulher: A importância da gestão de tempo no "trabalho invisível" das mulheres

Jennifer de Paula, BBA e diretora da MF Press Global, comenta a realidade de acúmulo de responsabilidades na rotina feminina

 

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é importante não só para a celebração do feminino, como também para relembrar as constantes lutas por direitos e igualdade que causaram mudanças significativas ao longo da história. Mesmo com todo o progresso feito, ainda há um longo caminho a percorrer e, atualmente, a realidade é que a mulher acumula diversas funções que exigem um gerenciamento de tempo complexo. “Na maioria das vezes em que falamos em gestão de tempo, focamos apenas em uma boa organização dos trabalhos formais. Mas a comida para a família, a roupa lavada, as crianças de banho tomado entre diversas outras tarefas se enquadram no que chamamos de “trabalho invisível”, aquele que ninguém reconhece, mas quando não feito, percebem a importância”, explica a BBAe diretora da MF Press Global, Jennifer de Paula. 

De acordo com ela, o mundo, sem a execução dessas que parecem simples funções, se transformaria em um verdadeiro caos e essa palavra pode resumir o que essa sobrecarga pode trazer como consequência para o dia a dia de uma mulher que carrega a responsabilidade de executar variados trabalhos. Por isso, Jennifer preparou uma lista de dicas de como gerenciar melhor o tempo com ideias criativas. 

Dica 01 -  Transforme sua casa em uma empresa delegando funções, onde todos trabalhem juntos para um bom funcionamento.    

Dica 02 - Pratique com minis palestras, compartilhando sua experiência diária. Mostre com números, gráficos, desenhos o quando trabalha e como podem ser divididas as tarefas.  

Dica 03 - Assim como numa empresa, ninguém fica sem ocupações. Desde um simples guardar brinquedos ou arrumar a cama para os mais jovens, como um secar e guardar a louça para os mais velhos.

 Dica 04 - Existem cobranças e cargos numa empresa e todos sabem quais são os seus papéis, logo, nos afazeres de casa precisa ser igual. Seja a chefe  e ao invés de “fazer tudo sozinha”, diga mesmo que pareça chato no início, que aquela tarefa não é sua responsabilidade.  

Dica 05 - “Familiar do Mês” - Determine pagamentos e bonificações quando merecido. Isso fará com que as tarefas sejam executadas com mais estímulos, mas não faça disso uma moeda de troca e deixe claro que se tratam de “obrigações em conjunto”. 

Dica 06 - Não force a barra e utilize a estratégia de “mostrar o seu valor”. Ao invés de se culpar por não dar conta de tudo sozinha, experimente utilizar uma tarde para cuidar do cabelo no lugar da faxina. Deixe a roupa favorita por mais alguns dias no cesto de roupa suja, troque a sobremesa demorada por um capítulo de série e seja feliz. 

 

Jennifer de Paula - graduada em BBA e Marketing, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.


Pesquisa da Norton aponta que parte dos brasileiros verificam antecedentes criminais após "darem match" com pessoas em aplicativos de relacionamento

 Estudo mostra que 73% dos brasileiros que usam aplicativos de relacionamento online utilizam diferentes plataformas para descobrir mais informações sobre potenciais parceiros românticos

 

A NortonLifeLock (NASDAQ: NLOK), líder mundial em cibersegurança, divulgou os resultados de seu estudo global sobre comportamento de usuários em aplicativos de relacionamento com foco em online creeping – termo utilizado para descrever a busca online por informações pessoais de alguém sem consentimento.

Ao “dar match” com alguém em aplicativos de relacionamento, é natural que as pessoas realizem uma pesquisa simples sobre o potencial parceiro. O estudo online, conduzido pelo The Harris Poll em parceria com a Norton com 1000 brasileiros de 18 anos ou mais, detectou que 73% dos entrevistados que já usaram sites ou apps de namoro admitem ter pesquisado sobre a pessoa após o match, mais comumente procurando por seu perfil em redes sociais (52%), ou buscando seu nome em sites de busca (27%)

Mais de um quarto (26%) dos entrevistados admitem ter checado também os perfis de amigos e familiares do match e 25% afirmam ter olhado também redes sociais profissionais. Além disso, um dado que chama atenção é que 7% das pessoas afirmam já ter pagado alguém para realizar uma "checagem de antecedentes" do potencial parceiro.

“É normal que a maioria das pessoas faça alguma forma de verificação antes de conhecer alguém pela primeira vez após o match no aplicativo. No entanto, algumas pessoas estão levando essa checagem a um outro nível, o que pode cruzar a linha da segurança pessoal e entrar na esfera de online creeping e cyberstalking, considerando o acesso a informações pessoais permitido em aplicativos de relacionamento. Dados pessoais atualizados constantemente nas plataformas tornam as pessoas vulneráveis caso caiam em mãos erradas”, explica Kevin Roundy, diretor técnico da NortonLifeLock.

Outras descobertas da pesquisa incluem:

 

Online creeping não acontece só nos aplicativos de relacionamento: mais da metade dos brasileiros (54%) que está ou já esteve em um relacionamento amoroso admite que já investigou as redes de seus companheiros sem seu conhecimento ou consentimento. As formas mais comuns de investigação são checar o celular do parceiro à procura de mensagens, chamadas, e-mails e fotos (27%) e olhar o histórico de busca nos aparelhos eletrônicos do parceiro (24%).

 

Perfis falsos e aplicativos de localização: 14% dos entrevistados que estão ou já estiveram em um relacionamento amoroso afirmam já ter criado perfis falsos para olhar as redes sociais do parceiro; 11% admite ter usado a senha do companheiro para acessar suas redes sociais sem consentimento e até mesmo rastreado a localização do parceiro usando apps específicos (11%). Cerca de 8% admite usar ou já ter usado "Stalkerware" ou "Creepware" (apps feitos especificamente para monitorar, em segredo, as mensagens, chamadas e emails de outra pessoa).

 

Desconfiança: entre aqueles que investigaram parceiros, cerca de 38% dizem que o fizeram porque acreditavam que o parceiro estava escondendo algo ou fazendo algo errado. Quase um terço das pessoas queria descobrir com quem seus parceiros estavam (29%) ou o que estavam fazendo (27%). Cerca de 18% afirmam ter descoberto que o parceiro o estava investigando e decidiu fazer a mesma coisa.

 

Mais informação e menos interação: Mais da metade dos adultos brasileiros que usaram um aplicativo ou site de namoro (59%) dizem que cancelaram o match depois de descobrir novas informações sobre a pessoa, geralmente mentiras sobre seus dados pessoais como idade, altura, localização, entre outros (31%), ou depois de encontrar fotos online que não se alinhavam com seu perfil antes visto no site ou app (21%).

 

Situações embaraçosas: brasileiros de 18 a 39 anos são mais propensos ao deep-like, situação em que acidentalmente curtem uma postagem ou foto antiga em redes sociais (49%), seja no perfil de um interesse romântico (39%) ou de um ex-namorado de seu parceiro (28%).

 

Gerações mais jovens estão mais inclinadas a praticar cyberstalking: 29% das pessoas de gerações mais jovens, com idade entre 18 e 39 anos, dizem que estariam mais inclinadas a stalkear um parceiro ou ex-parceiro online se tivessem certeza de que não seriam descobertas; entre pessoas com mais de 40 anos, apenas 21% afirmam ter essa mesma inclinação.

 

As pessoas estão mais alertas, mas ainda há espaço para melhorias: três em cada dez adultos que já usaram um site ou app de namoro (30%) dizem que usaram algo diferente do nome completo nessas plataformas. Ainda, apenas 20% dos entrevistados afirmam já ter compartilhado sua localização com um amigo ou membro da família antes de se encontrar pessoalmente com alguém que conheceu online.

O estudo Norton Cyber Safety Insights Report: Online Creeping de 2022 foi conduzido em parceria com o The Harris Poll e entrevistou mais de 10.000 adultos maiores de 18 anos em 10 países (Austrália, Brasil, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos.), incluindo 1000 brasileiros. O estudo completo e seus resultados, gráficos e tabelas estão disponíveis em: https://investor.nortonlifelock.com/news/news-details/2022/Vetting-for-Love-New-Norton-Poll-Shows-1-in-7-Online-Daters-Have-Paid-for-Background-Checks-on-Their-Dating-Matches/default.aspx?_gl=1*1bqhzcm*_ga4_ga*LU11VzRGZmp4OUJCZmFTeTJFb2I.*_ga4_ga_KKPP18MZ8Y*MTY0NDU5MzgzNi4xMS4xLjE2NDQ1OTYyNjMuMzQ.


Empreendedorismo feminino dá sinas de lenta recuperação

O último trimestre de 2021 registrou um crescimento do número de empresas lideradas por mulheres, em comparação com os primeiros meses da pandemia no Brasil


O empreendedorismo feminino no Brasil apresentou claros sinais de recuperação no último trimestre do ano passado, depois do forte impacto registrado a partir dos primeiros meses da pandemia de Covid-19. Após recuar para um total de 8,6 milhões de donas de negócio, no segundo trimestre de 2020, o número de mulheres à frente de um negócio no país fechou o quarto trimestre de 2021 em 10,1 milhões (mesmo resultado alcançado no último trimestre de 2019). É o que mostra um estudo do Sebrae feito a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE (PNADC). Apesar dessa evolução, a participação das mulheres empreendedoras no universo de donos de negócio no Brasil (34%), ainda está abaixo da melhor marca histórica, registrada no 4º trimestre de 2019, quando elas representavam 34,8% do total.

O levantamento mostra que a participação feminina entre os donos de negócios empregadores também continua abaixo do período pré-crise. No final de 2019, havia 1,3 milhão de donas de empresas que contratavam empregados (o que representava 13,6% do total  das Donas de Negócio). Já no final do ano passado, esse número havia recuado para 1,1 milhão (11,4% do universo). Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, as mulheres empreendedoras sofreram mais que os homens as perdas causadas pela crise pandêmica. “Empresas lideradas por mulheres tiveram um impacto maior em termos de redução de empreendedoras em atividade e uma recuperação mais lenta que a verificada entre os negócios dirigidos por homens. Uma das explicações para esse fato está na nossa cultura, onde elas acabam tendo de dividir seu tempo entre a gestão da empresa e os cuidados com a família. Com as medidas de isolamento social, muitas empresárias tiveram de encerrar suas atividades ou reduzir a operação do negócio para dedicarem mais horas aos filhos e idosos”, comenta.


Mais escolaridade

Um dado alentador apresentado no levantamento do Sebrae é que o número de mulheres com pelo menos o nível médio continua maior que o dos homens, e essa diferença cresceu entre o último trimestre de 2019 e o mesmo período de 2021. No 4º trimestre do ano passado, 68% das empreendedoras tinham pelo menos o ensino médio. Entre os homens, essa proporção era de 54%. A variação no período foi de 11 pontos percentuais entre as mulheres e 4 pontos entre os homens.

Ainda de acordo com a PNADC a maior presença das empreendedoras está concentrada nas atividades do setor de serviços (50%). Em especial, a pesquisa mostrou que cresceu a participação feminina nos setores de Informação/Comunicação e Educação/Saúde. Entre o 4º trimestre de 2019 e o mesmo período do ano passado, a presença das empreendedoras cresceu 3 pontos percentuais e 4 pontos, respectivamente.


DADOS DA PESQUISA

  • Aumentou a proporção de mulheres que são “Conta Própria” entre os 3º e 4º trimestres de 2021. A variação foi de 1,07 milhão para 1,15 milhão de empreendedoras
  • Aumentou a proporção de mulheres que são Chefes de Domicílio. Em 2019, elas eram 47% e no último trimestre de 2021 as empreendedoras chefes de domicílio representaram 49% do total
  • 50% das mulheres Donas de Negócio e 28% estão, respectivamente, nos setores de serviços e comércio.
  • 35% dos homens Donos de Negócios e 21% estão, respectivamente, nos setores de serviços e construção.
  • As mulheres empreendedoras têm um nível de escolaridade maior que os homens. Entre elas, 68% têm ensino médio ou mais. Entre os homens, a proporção é de 54% (no último trimestre de 2021).


"Stalking’’: perseguição nas redes sociais é crime

Com a revolução digital, a sociedade passou a utilizar as redes sociais diariamente e, assim, uma grande exposição da vida pessoal tornou-se inevitável. E com essa maior exteriorização do cotidiano, muitas pessoas passaram a sofrer golpes e ser vítimas de crimes como, por exemplo, o stalking. Derivado do inglês, a palavra stalk que significa "perseguir", "aproximar-se silenciosamente", "atacar", o stalking é a prática de atos que um determinado sujeito comete invadindo a intimidade da vítima, coagindo, perturbando e ameaçando a sua liberdade, ao ponto de exercer sobre esta influência emocional. 

O criminoso, chamado de stalker, age de forma diversa, seja presencialmente ou através dos meios virtuais, de forma repetitiva e insistente, seja por presenças nos locais frequentadas pela vítima, por ligações telefônicas, mensagens e outros meios. 

Com o objetivo de coibir essa ação criminosa, a Lei 14.132/2021 embutiu o artigo 147-A no Código Penal, tipificando o ato de perseguição, o ‘’stalking’’. Quando o legislador expressou na lei que a perseguição poderia ocorrer por qualquer meio, claramente se preocupou em evitar a conduta tanto de forma pessoal, quanto na modalidade digital. Portanto, a perseguição virtual, que, por exemplo, ocorre com a perturbação constante em redes sociais, também pode configurar o delito. 

Tecnicamente o ato de perseguir para que seja caracterizado uma conduta criminosa, deve ser vinculada as seguintes modalidades abaixo elencadas: 

- Ameaçar a integridade física ou psicológica; 

- Restringir a capacidade de locomoção; 

- De qualquer forma, incomodar ou perturbar a liberdade e privacidade. 

Não obstante, é necessário também que esta prática seja reiterada. Para entender melhor, exemplifico: Sabe quando você bloqueia aquela pessoa que está te importunando via instagram, e logo esta mesma pessoa cria uma outra conta fake para continuar fazendo-lhe ameaças ou de qualquer forma, incomodando? Está prática já corrobora para o crime. 

A pena é de reclusão de seis meses a dois anos, além da multa. No caso de haver violência, o parágrafo segundo da lei determina a aplicação do preceito secundário sem prejuízo da pena correspondente à violência. É infração penal de menor potencial ofensivo, cabendo transação penal e suspensão condicional do processo, salvo se houver violência doméstica ou familiar contra a mulher (art. 41 da Lei 11.340/2006). 

Recentemente, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou ao menos 43 denúncias por dia de stalking desde que a prática de perseguir pessoas virou crime em todo o país, em abril do ano passado. Dados do Estado, mostram que os boletins de ocorrência registrados em menos de doze meses já chegam a 13.397. 

O caminho para evitar este aborrecimento e uma futura situação mais grave é, primeiramente, juntar todas as provas do ocorrido a fim de comprovar o ato delituoso, sem esquecer que para caracterização do crime deve haver mais de uma conduta. 

Vale informar que o inquérito só evolui para ação penal mediante representação da vítima. Ou seja, é importante que quem sofra esse tipo de perseguição constante procure as autoridades policiais. Desta forma, após o registro da ocorrência, o ofendido(a) deverá comparecer a delegacia em que realizou o boletim para representá-lo até o período decadencial de seis meses. A nova lei foi importante e representou uma evolução em nossa legislação penal.

 

 Wanderson Dourado - advogado criminalista do escritório Guimarães e Gallucci Advogados


. Entre a ansiedade e a disciplina: como encontrar o equilíbrio para uma carreira em crescimento

Um dos grandes desafios enfrentados pelas empresas atualmente é a falta de mão de obra qualificada em alguns setores. Os atributos profissionais dos trabalhadores passam por um momento de questionamento, onde é preciso se perguntar até que ponto os métodos tradicionais de ensino fazem sentido. Não raro, as próprias empresas investem na capacitação das pessoas - pesquisas na área de tecnologia, por exemplo, mostram que mais de 90% dos negócios estão formando dentro de casa as capacitações que necessitam de seus profissionais.

No entanto, o problema não se restringe à formação ou contratação de um ou dois colaboradores qualificados, mas na formação de equipes - contratar craques é uma coisa, mas fazê-los jogar juntos, em consonância e com foco nos mesmos objetivos, é outra história.

Soma-se a estes dois diagnósticos comuns da maioria das lideranças o fato de que no mercado de trabalho impera a impaciência e ansiedade das pessoas em obter grandes resultados em um prazo curtíssimo - e a frustração quando isso não acontece. Principalmente quando falamos das novas gerações, que têm acesso a muito conteúdo, de forma rápida, e são bastante influenciados pelas redes sociais, onde tudo acontece, aparentemente de forma muito fácil e imediata. Não obstante, somos impactados por histórias de startups que recebem milhões de reais ou dólares de investidores em meses de funcionamento e somos levados a crer que aquilo aconteceu como um toque de mágica - o que raramente acontece.

Essa ilusão do imediatismo dificulta o processo de crescimento de um profissional, inclusive do gestor, que tem que lidar com a dificuldade de reter a equipe ao ponto de ela perceber que o sucesso é uma questão, principalmente, de tempo, dedicação, qualificação e disciplina  - sem esses fatores fica difícil alcançar vôos mais altos.

É comum observar no ambiente corporativo o profissional recém formado que chega na empresa querendo impor o ritmo de trabalho que acredita ser o ideal. O profissional não aceita a cultura organizacional da empresa e questiona os valores, a história e modos de fazer que levaram o negócio ao sucesso. A falta de humildade o impede de crescer de forma respeitosa dentro da empresa e formar boas equipes - não respeita a cultura organizacional de uma empresa centenária e os trabalhadores que já estavam ali criam um bloqueio emocional para com aquela pessoa, que no fim do dia não consegue perceber o que fez de errado.

Pode parecer clichê, mas é preciso plantar para depois colher -  impossível executar o contrário. Há o desejo de colher frutos maravilhosos, vistosos e suculentos, mas não há a paciência para plantar e cultivar a planta que gerará esses frutos, que é a empresa, as equipes que o gestor lidera.

Resultados acima da média não caem no colo de ninguém: você tem que batalhar acima da média. No mundo dos negócios, não basta ter apenas inspiração, existe uma dose muito maior de transpiração que não pode ser negligenciada. Há a ilusão de que se pode começar já no topo da montanha - até dá pra chegar lá de helicóptero, mas é pra poucos. A subida antecede a conquista e a comemoração. O caminho complexo e tortuoso precisa ser feito, geralmente não há outra alternativa.

Para ter uma equipe forte é necessário que todos tenham interesses em comum, incluindo os líderes. Estes últimos devem ter muito claro o destino, o caminho para onde estão levando a equipe, como vão chegar até esse ponto e comunicar sempre os colaboradores sobre suas ações, para que eles se sintam seguros em seguir esse líder e promover o melhor, juntos, para o sucesso da empresa.

E gestor, se você for convidado para entrar em uma equipe, observe muito bem o território e as pessoas, avance com calma, seja humilde, aprenda e ensine - muitas vezes você entende sobre muitas situações por ter vivido elas em outras empresas e pode repassar seu conhecimento na sua nova jornada, quebrando barreiras entre você e seus novos colegas. Depois de ganhar corpo dentro da organização, você tem mais liberdade para fazer suas críticas e sugestões.

A mensagem para ambos, tanto líderes como liderados, é: abra sua mente para o novo. Formar ou fazer parte de equipes vencedoras demanda bom senso de ambos os lados - esse é o grande segredo.

 


Roberto Vilela - mentor e estrategista de negócios, com atuação nas áreas comercial e de gestão. Atua em todo o Brasil com clientes de médio e grande porte realizando palestras, treinamentos e apoiando na elaboração de táticas empresariais. É autor dos livros Em Busca do Ritmo Perfeito, em que traça um paralelo entre as lições do universo das corridas para a rotina de trabalho, e Caçador de Negócios, com dicas para performances de excelência profissional. Produz ainda séries de podcasts sobre estes assuntos, disponíveis nas plataformas Spotify e Itunes. No Instagram, o profissional também traz dicas, insights, bate-papo com gestores e outros conteúdos relacionados a gestão, liderança e performance. E-books, artigos, áudios e vídeos disponíveis em www.orobertovilela.com.br.


Inovação garante ganhos na produtividade e no faturamento de pequenos negócios

Empresas que participaram do programa Brasil Mais, em 2021, conquistaram resultados positivos em meio à Pandemia.                                                          

Não é novidade que a inovação pode ajudar pequenos negócios a se reinventarem e conquistarem novos espaços no mercado. A pandemia da covid-19 deixou claro que pensar e fazer diferente pode garantir não só a sobrevivência, mas também um aumento na produtividade. É nesse sentido que o Brasil Mais, programa do governo federal em parceria com o Sebrae, está mudando a realidade de 300 mil famílias que trabalham nas empresas acompanhadas pela iniciativa.

Um levantamento feito pelo Sebrae aponta que, em média, as empresas que participaram do programa conquistaram, entre abril e setembro de 2021, um aumento de 43% na sua produtividade e 26% a mais no seu faturamento. Desde o início das atividades do Brasil Mais, em novembro de 2020, um total de 69 mil empresas foram atendidas.

Em Macapá (AP), a hamburgueria do empreendedor Thiago Marques buscou a inovação para se diferenciar no mercado. Com um estilo único na cidade, ele apostou em um atendimento mais personalizado, com a escolha do pão e do ponto da carne, além de cervejas e chopps artesanais para conquistar a clientela. Ao participar do Brasil

Mais, a empresa recebeu, gratuitamente, acompanhamento e orientação de um Agente Local de Inovação (ALI) do Sebrae por quatro meses. Durante esse período, o ALI fez um raio-X da situação do negócio para avaliar a realidade da hamburgueria, e ajudou o empresário na construção e implantação de um plano de inovação. Como resultado desse acompanhamento especializado, a empresa contabilizou uma alta de 30% no faturamento, a partir de mudanças simples que foram implementadas de forma rápida e com alto impacto. Thiago agora quer diversificar a atuação no mercado e, além da hamburgueria, vai produzir produtos voltados para supermercados.

Em Itaituba, no Pará, a empresária Zandria Arai também conseguiu aumentar a produtividade da sua livraria gospel. Com a ajuda de um Agente Local de Inovação (ALI), ela implementou ferramentas para melhorar a competitividade do negócio. Além do site, a empresa começou a utilizar um modelo de organização de estoque e um novo sistema operacional de lançamento de entrada e saída de mercadorias. Com as inovações na gestão, a livraria alcançou um resultado em torno de 30% maior no faturamento.

“O programa operacional não supria as minhas necessidades. Quanto ao estoque, hoje tenho uma pessoa responsável por ele. Até para fechar os pedidos ficou mais fácil. Minha experiência não poderia ter sido melhor, pois através das ferramentas de inovação minha empresa conseguiu destravar e alavancar as vendas. Nosso faturamento está crescente. A nossa demanda está maior e a equipe está mais ativa, com metas diárias e cada um está fazendo o seu melhor”, contou.

Participe do 9º Congresso Brasileiro de Inovação 

Nos próximos dias 9 e 10 de março, o Sebrae, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), realiza o 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria. Em formato híbrido, com transmissão on-line e espaço presencial em São Paulo, a  iniciativa vai pensar e debater a inovação como a principal estratégia de desenvolvimento sustentável dos negócios. A diversidade e a inclusão serão temas discutidos nas atividades da programação e tidos como motores da inovação. As inscrições são gratuitas.

A expectativa é que sejam reunidas mais de 10 mil pessoas, tornando a iniciativa um dos maiores eventos do tipo do país. Além do palco principal, o Congresso terá espaço para networking e apresentação de experiências, mostra de tecnologia e lounges montados pelos realizadores (CNI, SESI, SENAI, IEL e Sebrae) para workshops, sessões privativas com palestrantes e atividades de mentoria com lideranças empresariais.

Para inscrições e mais informações, clique aqui


O antes e depois do 5G no varejo

 Freepik

Além de estimular o consumo, o uso da tecnologia amplia as possibilidades de transações comerciais, como o live commerce, potencializa a experiência de compra e abre espaço para outros dispositivos


Há pouco mais de um mês, o iFood foi autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a fazer entregas por drone no Brasil. A liberação é inédita no país e, por ora, os drones farão apenas parte do trajeto levando os pedidos até uma área específica e segura para pousos e decolagens - chamada de droneporto ou dronepoint, em inglês. Lá, o pedido é coletado por um entregador do iFood que o transporta até o cliente.

A novidade retrata bem um cenário de consumo cada vez mais variado e permeado de experiências tecnológicas com ajuda de serviços móveis de alta qualidade.

Com as compras no digital acontecendo a passos largos, a presença do 5G no país prevista para ocorrer até o segundo semestre deste ano nas principais capitais, segundo a Anatel, deve gerar oportunidades ao varejo que ainda são pouco ou nada exploradas.

Muitos acreditam que o 5G seja o grande responsável pelo futuro do varejo. Será que é isso mesmo?

A Quinta Geração da internet móvel representa grandes melhorias, como a evolução na velocidade e capacidade de conexão. Isso porque o 5G se baseia em três fundamentos básicos: velocidade de 1 Gigabite por segundo, capacidade da rede que pode suportar até 1 milhão de dispositivos por quilometro quadrado e baixa latência, ou menor tempo de resposta (abaixo de 1 milissegundo).

Países da Ásia, como China e Coréia do Sul, já usufruem de servidores que permitem essa navegação ultra rápida para pessoas e coisas. Entretanto, o que temos até agora no Brasil (e na maior parte do mundo) é apenas a teoria.

Apesar de parecer simples, a implantação dessa inovação é bem burocrática. A instalação de infraestrutura - estações de rádio base, antenas e torres que transmitem o sinal da operadora para os celulares - depende de leis que mudam de cidade para cidade e deixam esse processo mais longo.

Para ilustrar, acredita-se que a demanda do 5G exigirá de quatro a cinco vezes mais antenas do que as que estão instaladas atualmente, bem como mais roteadores e muito investimento.

Mesmo assim, José Barletta, diretor de soluções e tecnologia da Worldline América Latina, aponta que é dever de todos trabalhar para que essa jornada de evolução e inovação seja a mais rápida possível. Falando em varejo, o especialista acredita que lojista e consumidor final terão vantagens com o 5G.

"A adoção de novas tecnologias para aprimorar a experiência dos clientes deve ser encarada como uma ação constante - e que não pode ficar restrita ao que acontece até o momento de se levar o carrinho até o caixa", diz.

Tamanho poder nas mãos do consumidor contribui diretamente para o desenvolvimento do setor. Dentre as inúmeras melhorias em nosso cotidiano, Barletta destaca que os pagamentos feitos em lojas físicas e on-line, por exemplo, devem chegar a um patamar frictionless (sem atrito, em português) com a implementação de soluções com biometria, pagamentos sem cartão, uso de reconhecimento facial, aplicativos para o autoatendimento, via smartphone, entre outros.

Na prática, toda essa inovação proporciona maior conectividade e transferências de dados, rapidez na comunicação, mais facilidade para visualizar produtos e finalizar compras, menor instabilidade na rede, facilidades nos processos de pagamentos - são muitas as eficiências esperadas e que devem impactar diretamente na tomada de decisão.

Na outra ponta, a implementação da Internet das Coisas, com a conexão de aparelhos domésticos aos smartphones, promove experiências imersivas que devem ser aceleradas pelo 5G. O consumidor poderá, por exemplo, visitar uma loja virtual, “tocar” os produtos, comprar e pagar dentro do ambiente de realidade virtual, criando uma experiência única ou até receber mercadorias por drones.

Veja, de forma resumida, outros impactos esperados do 5G no varejo em geral:

- Evolução na questão técnica, como a velocidade de transmissão de dados. Fala-se no dobro da velocidade que o 4G oferece atualmente.

- Baixa latência, ou seja, uma redução significativa de tempo entre o momento que se dá início a um comado e a resposta disso. Isso pode fazer muita diferença em uma operação de compra on-line. Segundo um relatório da ReadyCloud, páginas que demoram a carregar, principalmente na hora do checkout, podem aumentar o abandono de carrinhos em 75% e derrubar a lealdade em 50%.

- Maior possibilidade de conectar mais dispositivos em uma mesma rede sem perder velocidade e qualidade.

- Maior eficiência energética, ou seja, economia de bateria de equipamentos.

- Maior acesso a celulares e outros dispositivos da casa do consumidor, como geladeira e televisão. Fala-se muito nesse tipo de tecnologia (Internet das Coisas), mas ainda não há qualidade na proposta de utilizar a internet para comandar dispositivos da casa.

- Maior uso de realidade aumentada e virtual na experiência de compra, que ainda é utilizada de forma muito inicial no varejo. 

- Maior presença e uso de live commerce.

- Ascensão do metaverso e de maior interação entre as empresas e consumidores no cenário digital. 

- Mais espaço para o uso de drones para a entrega de mercadorias e o aumento de dronepoints

 


Mariana Missiaggia 

Repórter mserrain@dcomercio.com.br

https://dcomercio.com.br/categoria/tecnologia/o-antes-e-depois-do-5g-no-varejo


segunda-feira, 7 de março de 2022

 3 cuidados essenciais de skincare para pele negra

 Divulgação
A pele negra possui especificidades no cuidado e, portanto, precisa ter uma atenção maior com os cuidados

 

Ter uma rotina diária de skincare para pele negra exige alguns cuidados específicos, pelas características próprias que esse tipo de pele tem. 

Apesar dela ser muito mais firme e mais resistente aos efeitos causados pelo envelhecimento, ela precisa ser muito bem tratada para ficar mais saudável e bonita e para evitar manchas e oleosidade. 

Assim, confira algumas dicas fundamentais de cuidados e atenção diária, para manter a saúde e a beleza da pele, seja do rosto ou do corpo.

 

Como fazer skincare eficiente para pele negra? 

Para saber como fazer um skincare para pele negra da melhor forma e de maneira saudável, sem prejudicar a pele, confira as dicas especiais para incluir na sua rotina:


  1. Lave bem o rosto: A pele negra é mais oleosa, por conta das glândulas sebáceas que são maiores que de uma pele branca. Por isso, é importante lavar o rosto duas vezes ao dia, para evitar espinhas e entupimento dos poros.

É legal usar um sabonete adstringente e procurar orientação médica para um melhor tratamento;

 

  1. Use protetor: Algumas pessoas pensam que a pele negra não necessita de protetor solar por conta de sua proteção natural que a melanina traz. Porém, ela não é suficiente para evitar os efeitos dos raios do sol, que podem causar manchas e até câncer, se não houver cuidado. Assim, é fundamental o uso desse produto todos os dias, mesmo nos mais nublados;

 

  1. Aposte na hidratação: os cremes hidratantes, tanto para o rosto quanto para o corpo, são muito importantes para manter a pele macia, saudável e bem cuidada. Procure usar produtos que sejam próprios para peles mais oleosas.

É muito importante ter um cuidado diário com a sua pele, saber usar os produtos certos e adequados e criar um hábito para obter os melhores resultados.

 

Orientação médica para tratamento de pele 

Além desses passos citados anteriormente, é ideal procurar a orientação de especialistas, como dermatologistas, para saber os melhores tratamentos, sejam para espinhas, cravos, melasmas (aquelas manchas que se formam principalmente no rosto). 

Em caso de skincare para pele negra que já está com alguma dessas dificuldades, existem cremes e procedimentos que ajudam a eliminar ou minimizar os problemas, porém só um médico pode saber melhor sobre o assunto. Não se esqueça disso!

 

Caso você esteja passando por algo assim, procure um profissional de sua confiança e não deixe de se cuidar. Uma pele saudável ajuda até mesmo na autoestima e na autoconfiança.


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