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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

5 dúvidas que toda mulher tem sobre cistos no ovário

Fonte: freepik
A vida da mulher moderna muitas vezes pode ser cercada de dúvidas. Até mesmo, quando é possível observar os resultados dos exames preventivos anuais - há tantas palavras que não fazem parte do cotidiano, que causam muito mais dúvidas do que alívio. Nesse caso, é sempre indicado conversar com seu médico, para que ele faça a interpretação correta daquilo que está escrito. Agora, quando o assunto é surgimento de cistos ovarianos, a visita anual ao ginecologista pode ser uma ótima forma de acompanhar a saúde da mulher. 

Segundo o especialista em cirurgias ginecológicas, Dr. Thiers Soares, apesar das mulheres se assustarem com o diagnóstico, os cistos nos ovários podem ser facilmente tratados e podem ter uma boa evolução caso sejam acompanhados constantemente nas consultas médicas. Para falar sobre o impacto gerado sobre este tema e como o quadro clínico pode se desenvolver, o Dr. Thiers Soares levantou 5 dúvidas comuns que chegam ao consultório ginecológico sobre cistos no ovário. Confira:

 

1 - Cisto no ovário é sinal de câncer? 

Não, felizmente, boa parte dos cistos no ovário são casos benignos. Nesse caso, só é recomendada a retirada quando há algum desconforto para a paciente. Porém, quando há caracteriscas que indicam malignidade, o médico pedirá exames complementares e indicará o tratamento mais adequado.

 

2 - Existe uma idade certa para surgirem cistos nos ovários? 

Não existe uma idade exata para o surgimento destes cistos - eles podem surgir em qualquer momento da vida da mulher. O especialista afirma que é bom estar atento ao acompanhamento de mulheres após os 50 anos, já que podem surgir cistos malignos após essa idade - porém, não é a regra. 

 

3 - Quais são os principais sintomas do cisto no ovário? 

O especialista afirma que é raro as pacientes manifestarem algum sintoma fora do habitual do seu ciclo menstrual, mas que é importante estar alerta em algumas situações, como:
 

Aumento do volume abdominal;

Dor pélvica;

 

4 - Quais são os principais tipos de cistos que as mulheres podem desenvolver? 

Dr. Thiers revela que usualmente, as mulheres em idade reprodutiva podem desenvolver alguns tipos de cistos nos ovários, sendo os mais comuns, que são:
 

Cisto funcional: ele é o tipo de cisto mais comum entre as mulheres. O surgimento ocorre quando os folículos não se rompem durante o ciclo menstrual e não expele o óvulo no seu interior. Dessa forma, o cisto cresce. Ele é identificado normalmente via exames de imagem e pode desaparecer em poucos meses, sem tratamentos ou intervenções.
 

Endometrioma: normalmente é encontrado em mulheres que sofrem com a endometriose. Este tipo de cisto tem como forte característica um líquido escuro e sanguinolento - com aspecto achocolatado, por conta da presença do tecido do endométrio. Este tipo de cisto é identificado a partir de exames de imagem e precisa de acompanhamento. De acordo com Soares, quando indicada a remoção é possível utilizar um método que garanta mais conforto. “Com a laparoscopia ou robótica é possível identificar os focos e realizar a retirada do endometrioma, de uma forma tranquila e com uma recuperação mais ágil”, conclui.
 

Cisto dermóide: são cistos que crescem lentamente e nos seus aspectos físicos podem apresentar pêlos, cabelos e até dentes. Eles podem crescer até mais de 10cm de diâmetro. Normalmente, esse é o tipo de cisto que mais causa torção de ovário. O seu tratamento é realizado especificamente por vias cirúrgicas - nesse caso a cirurgia minimamente invasiva é a via mais indicada.

 

Cistoadenoma: possui características muito parecidas com o cisto funcional - porém, como são persistentes e reaparecem, na maioria das vezes requer a remoção cirúrgica. O cisto é formado pelo tecido que reveste o ovário e pode provocar diversas outras lesões na região, como uma torção, por exemplo. O seu tratamento é exclusivamente feito a partir de cirurgias e o surgimento pode ocorrer em qualquer idade.

 

5 - O cisto pode deixar a mulher infertil? 

Não, os cistos nos ovários não deixam a mulher infertil. Porém, há um alerta quando falamos sobre o endometrioma - já que a endometriose pode prejudicar a reserva ovariana da mulher e a partir disso, causar e/ou dificultar a gravidez. 

Apesar de todas essas questões, o especialista afirma que o tratamento para os cistos nos ovários avançou muito nos últimos 20 anos. Hoje, segundo o cirurgião, as possibilidades de cirurgias minimamente invasivas para estes casos podem ajudar as mulheres a terem uma vida mais saudável de forma rápida e sem sofrimento. “Com a possibilidade da cirurgia robótica, a retirada de endometriomas, é possível de maneira muito mais precisa e delicada”, afirma o ginecologista. Além disso, Dr. Thiers Soares reforça que é necessário sempre realizar o acompanhamento médico e definir com o ginecologista o melhor tratamento para cada caso.


 

Dr. Thiers Soares - Graduado em Medicina pela Fundação Universitária Serra dos Órgãos (2001), Dr. Thiers Soares é médico do setor de endoscopia ginecológica (Laparoscopia, Robótica e Histeroscopia) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ). É membro honorário da Sociedade Romena de Cirurgia Minimamente Invasiva em Ginecologia, membro honorário da Sociedade Búlgara de Cirurgia Minimamente Invasiva, membro honorário da Sociedade Romeno-Germânica de Ginecologia e Obstetrícia e membro da diretoria e comitês de duas das maiores sociedades mundiais em cirurgia minimamente invasiva em ginecologia (SLS e AAGL). Designado para receber, no ano de 2021, o título de Doctor Honoris Causa, pela Universidade Victor Babe, na Romênia, o médico ainda será homenageado no Congresso Anual da SLS, programado para Nova York, em agosto deste ano, com o título de Honorary Chair. Também é Senior Medical Advisor do Luohu Hospital, em Shenzen, na China.


Cirurgião de Cabeça e Pescoço alerta para cuidados com a tireoide

Câncer na tireoide é o quinto mais comum entre mulheres, porém, quando um homem tem nódulo de tireoide, as chances deste nódulo ser maligno são maiores


A tireoide é uma glândula de cerca de 20 gramas em forma de borboleta com as asas abertas, localizada na parte inferior do pescoço, ao lado da traqueia e quase colada à artéria carótida. Dr. Murilo Neves da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço -- SBCCP, professor afiliado da UNIFESP, explica que a Tireoide tem um poder desproporcional a seu tamanho -- ela é importantíssima para o funcionamento harmônico do organismo.

Dados da SBCCP indicam que o câncer na tireoide é o quinto mais comum entre mulheres e deve se tornar o terceiro mais incidente até 2030, atrás apenas de tumores de mamas e de ovários. Embora menos comum em homens, pode sim ocorrer e as chances de o nódulo ser maligno são maiores.

Murilo Neves explica que a vigilância ativa e exames periódicos são primordiais para prevenção, "nos estágios iniciais o câncer é altamente tratável e apresenta boa taxa de cura. Já nos estágios mais avançados, o tratamento torna-se muito complexo dificultando muito a resolução da doença", explica.

A seguir o médico esclarece as principais dúvidas sobre o tema.


O que é hipotireoidismo?

O hipotireoidismo é a diminuição da função da tireoide, ou seja, a diminuição da produção de seus hormônios, que são o T3 e o T4, e o aumento do TSH, que é um hormônio produzido pela hipófise, que controla a função da tireoide e estimula ou inibe a produção do T3 e do T4. “Quando se fala em hipotireoidismo subclínico, este é o primeiro sinal de que alguma coisa não vai bem com a tireoide. O hipotireoidismo subclínico é o aumento do TSH sem a diminuição do T3 e do T4. Esta condição pode se manter por um período longo de tempo sem que a pessoa tenha sintomas.” Explica.


Como podemos colaborar para a saúde da tireoide?

Hábitos de vida saudáveis e boa alimentação são fundamentais para que os problemas de tireoide sejam evitados. “Por exemplo, o nosso sal é iodado e, infelizmente, o Brasil é um dos países que mais consome sal no mundo, então uma das recomendações seria não ingerir sal em exagero”, conta o especialista.

Além disso, alguns estudos têm demonstrado a importância do selênio para a saúde da tireoide. Uma fonte natural dessa substância é a castanha-do-pará. Recomenda-se a ingestão de uma unidade diariamente. No entanto, ao suspeitar de algum problema de tireoide, procure o seu médico e realize os exames necessários.

 
Com que frequência devem ser realizados exames de tireoide?

O diagnóstico de doenças de tireoide é sempre muito fácil e simples. Ele é feito através das dosagens no sangue dos hormônios de tireoide: T3, T4 e TSH e da ultrassonografia de tireoide. São exames simples, baratos e de fácil realização. Normalmente os exames de ultrassom são pedidos quando há suspeita de algum nódulo ou casos na família. Já os exames de sangue podem ser pedidos durante consultas de rotina e realizações de check-up.

Os exames de sangue são importantes porque eles já podem identificar alguma alteração mínima da tireoide, sem caracterizar o hipotireoidismo. Isso permite identificar e tratar uma alteração de tireoide antes mesmo que ela tenha se manifestado.


Qual o procedimento ao se descobrir um nódulo maligno na tireoide?

Dr. Murilo Neves explica que o aumento da incidência de nódulos malignos de tireoide é um fenômeno que vêm ocorrendo no mundo todo. “O importante, como sempre, é que se faça um diagnóstico precoce desses tumores para que o tratamento seja o menos agressivo possível.” Reforça o médico. 

Como em todos os tipos de tumores malignos, quanto mais cedo você descobre, mais simples, mais rápido e mais eficaz é esse tratamento. “Aqui no Brasil nós temos uma facilidade muito grande para a realização de exames diagnósticos. A ultrassonografia é um exame muito fácil de ser realizado e se ele demonstrar a presença de um nódulo, que tenha características que mereçam uma investigação, a punção aspirativa deverá ser realizada. Esse também é um exame muito simples e que vai orientar o médico sobre qual é a melhor forma de tratamento para esse paciente.” Explica.

“É importante ressaltar que não são todos os nódulos que merecem ser puncionados, mas sim aqueles que apresentem algumas características importantes e que mereçam uma investigação mais detalhada.” Completa Dr. Murilo Neves.

 

 

Dr. Murilo Neves - Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Medicina pela Universidade de São Paulo - USP
Residência médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP; Residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; Título de especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – SBCCP, Pós-graduando em Doutorado pelo Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo -- UNIFESP.


Verão Laranja: estação exige cuidados para evitar aumento de casos de câncer de pele

Após quase dois anos de pandemia, vontade de curtir a estação não pode significar descuido com a pele; Campanha promove conscientização sobre prevenção e sinais da doença

 

Apesar do verão ser uma das estações mais esperadas do ano, principalmente após quase dois anos de pandemia e isolamento social, é necessário aproveitar com cautela e respeitar os cuidados ainda necessários para evitar o contágio da covid-19. 

Mas, a empolgação com o período não pode levar ao descuido com a saúde, por isso, os cuidados para prevenir o câncer de pele - o mais comum do país - devem ser redobrados. O câncer de pele representa cerca de 185 mil novos casos registrados a cada ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). E, embora muitos acreditem que saibam lidar com o sol por viverem em um país tropical, Rodrigo Perez Pereira, líder da especialidade de câncer de pele do Grupo Oncoclínicas, explica que, em geral, a população ainda comete muitos deslizes na hora de se cuidar. 

“O brasileiro ainda desconhece os fatos mais importantes sobre o câncer de pele, acreditando em alguns mitos como achar que pessoas de pele mais escura não precisam se proteger do sol. O câncer de pele pode atingir a todos e é preciso redobrar os cuidados no verão”, comenta. 

Os dados do INCA dizem respeito a dois tipos de câncer: o câncer de pele não melanoma e o câncer de pele melanoma, somados. O mais comum deles, o não melanoma, possui altos índices de cura quando é detectado e tratado precocemente. 

Já o câncer de pele melanoma é considerado grave. Apesar de corresponder somente a 3% dos tumores malignos de pele registrados no país, esse tipo de câncer tem altos índices de letalidade: no Brasil, dos cerca de 7 mil casos registrados por ano, quase 1.800 levaram à morte. Ele pode surgir em qualquer parte do corpo, especialmente na pele, na forma de manchas, pintas ou sinais. Ao primeiro sinal de mudança nessas pintas, é preciso consultar logo um especialista, afirma o oncologista “É necessário ficar alerta se surgir alguma mudança no aspecto de alguma pinta, como aumento de tamanho, variação de cor, perda da definição de bordas ou ainda quando as bordas ficam irregulares e sangramento”. 

As alterações das manchas escurecidas ou pintas, sejam de nascença ou que mudam conforme o tempo, podem ser classificadas no sistema "ABCDE", ou seja, Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro e Evolução: 

● Assimetria: quando a metade da lesão não é igual a outra parte; 

● Bordas: quando a mancha, sinal ou pinta possui um contorno irregular; 

● Cor: caso a lesão tenha cores diferentes, entre vermelho, marrom e preto; 

● Diâmetro: quando a lesão apresenta um diâmetro maior do que 6 mm; 

● Evolução: caso a lesão apresente mudanças em suas características ao longo do tempo, como tamanho, forma e cor. 

Não à toa, durante a estação marcada pelas altas temperaturas as campanhas de conscientização são ampliadas com o objetivo de alertar sobre a importância de evitar fatores de risco que aumentam a incidência da doença e reforçar as precauções que devem entrar na rotina dos brasileiros. Um exemplo disso é o Verão Laranja, promovido pelo Instituto Oncoclínicas - iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa. 

A ação, direcionada à sociedade em geral e principalmente ao público jovem, está no ar desde 21 de Dezembro com uma série de ativações nas redes sociais, durante a temporada de calor, para alertar sobre a importância dos cuidados com a pele como forma efetiva de achatar os índices de ocorrência da doença. O objetivo é ressaltar duas importantes informações: proteja sempre a pele contra os raios solares e busque aconselhamento especializado se notar algo diferente na pele para que o diagnóstico aconteça o quanto antes.

 

Câncer de pele pode ser grave 

Independentemente da classificação do câncer de pele, os fatores que aumentam o risco são os mesmos: a exposição prolongada e repetida ao sol, sem uso de proteção adequada (especialmente na infância e adolescência). Ter a pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino (ou possuir histórico familiar) também figuram como fatores que contribuem para o aumento no risco, o que não significa que pessoas de pele mais escura não devam se proteger. 

“A irradiação ultravioleta do sol - conhecida como raio UV - é a principal vilã no câncer de pele. Continuada, ou mesmo intermitente, como em períodos de férias, por exemplo, se feita de maneira não protegida, pode ser considerada um fator de risco preocupante”. 

O oncologista ainda ressalta que, além das pessoas que possuem histórico familiar e exercem profissões que exigem exposição solar diária, os tabagistas também podem estar mais suscetíveis a desenvolver câncer de pele. 

“Além disso, os portadores de algum tipo de imunossupressão também podem ter seu risco aumentado. Porém, tais grupos de risco não invalidam a necessidade de cuidado em todo o tipo de pele”.

 

Diagnóstico e tratamento 

Apesar do diagnóstico ser bastante desafiador, quando o câncer de pele é descoberto precocemente as chances de sucesso no tratamento e cura são maiores. Ele é realizado através de exame clínico em consultório ou com o auxílio de exames complementares para a visualização das diferentes camadas da pele, além da realização de uma biópsia. 

Para o tratamento, é muito importante que o especialista avalie o estágio da doença, porém, em grande parte dos casos, a cirurgia é suficiente. "Vale lembrar ainda que, caso sejam necessários, o tratamento oncológico com imunoterapia ou terapia alvo, além da radioterapia podem ser um complemento no processo do tratamento destes pacientes", comenta Rodrigo Perez Pereira. 

O oncologista reforça que o auxílio médico é fundamental na identificação precoce de lesões na pele. "É muito importante que o paciente tenha informações de qualidade para que possa conhecer os sinais de possíveis anormalidades. Contudo, é indispensável procurar por um especialista para a investigação e tratamento adequado da doença", finaliza. 

Para saber mais, https://www.grupooncoclinicas.com/movimentopelavida

 

 Grupo Oncoclínicas (ONCO3)

https://grupooncoclinicas.com/


Distúrbios do sono causam envelhecimento precoce

O Cardiologista e Médico do Esporte, Dr. Carlos Portela alerta para os perigos das noites mal dormidas e da insônia 


            Uma das coisas que a maior parte das pessoas sonha, após um dia exaustivo de trabalho, atividades extras e a rotina agitada, é chegar em casa, relaxar e na hora de dormir, deitar a cabeça no travesseiro e ter uma boa e tranquila noite de sono. Só que isso, para muitos é, literalmente, só um sonho, né?

            Milhares de pessoas em todo o mundo sofrem com problemas de sono, noites mal dormidas, insônia e poucas horas de descanso. E essa é uma conta que pesa, e muito, nas atividades do dia seguinte e na saúde como um todo.

“Dormir vai além do ato de deitar na cama e fechar os olhos. O ideal de tempo de sono é entre 6 a 8 horas. Mas além do tempo, para uma boa qualidade do sono precisamos considerar a hora de ir para cama. O ideal é não demorar mais do que meia hora para adormecer. Outro ponto que indica uma boa qualidade do sono é não ter muitos despertares durante a noite e, no geral, passar pelo menos 85% do tempo que você passa na cama, dormindo”, explica o cardiologista e médico do esporte, Dr. Carlos Portella.

De acordo com o médico, uma noite bem dormida trará para a pessoa facilidade para despertar na manhã seguinte, disposição e energia para realização das tarefas e ausência de olheiras. “É durante o sono que o cérebro consolida a memória de acontecimentos recentes e importantes. Quando dormimos bem, temos maior capacidade de raciocínio, agilidade, interpretação”.

 

Recarga total

            Sabe quando o aparelho celular está com a bateria quase no final e é preciso de um carregador, para dar uma nova carga e ele voltar a funcionar normalmente, com toda tecnologia e velocidade disponível? Pois o sono funciona como um carregador para o ser humano. “Costumo comparar o sono como a hora de recarregar a bateria da máquina chamada corpo humano. Se tivermos menos tempo de recarga, menor poder de ação e menor tempo de funcionamento com eficiência teremos no dia”, diz Portella.

            E se o sono não vai bem, é certo! Várias funções do organismo começam, também, a apresentar problemas. Carlos Portella afirma que um sono desregulado é capaz de regular praticamente todos os sistemas do corpo. “Acontecem alterações hormonais, metabólicas, cardiovasculares e de humor. Um período de sono inadequado, ou sem qualidade, aumenta a fome e a irritabilidade, eleva os níveis de pressão arterial, a frequência cardíaca e a taxa de glicemia. Além de reduzir o poder de concentração e memória”, alerta o especialista.


Envelhecimento antecipado

            Portanto, os prejuízos de noites mal dormidas são infinitos. E pior, os distúrbios do sono também podem gerar o tão temido envelhecimento precoce, com danos terríveis ao longo do tempo. “Dificuldades de sono acabam provocando um envelhecimento precoce de neurônios, trazendo perdas irreparáveis ao cérebro. Além da função cerebral, o sono cronicamente desregulado provoca alterações de pele, queda de hormônios e redução em funções importantes no corpo, favorecendo assim o envelhecimento precoce de todo o organismo”, afirma o Dr. Portella.

            É importante não deixar que a situação de dormir mal, ou poucas horas, se estenda por muito tempo. A insônia pode, sim, tornar-se algo crônico e quanto mais o tempo passa, mais complicado reverter os danos causados no organismo. “Se passar dias com muita dificuldade de pegar no sono, e mantê-lo, de forma natural e ordenada, preocupe-se! É hora de levar esse problema a sério e procurar ajuda de um especialista”, aconselha o médico.


Endocrinologista alerta para consequências da ingestão de Ozempic sem indicação médica

Conhecido comercialmente como Ozempic, esse medicamento possui um princípio ativo chamado semaglutida que controle os níveis de açúcar no sangue. 

Apesar de ter sido criado para ser usado no tratamento de diabetes tipo 2 que ainda não está controlada, a droga apresenta um efeito de emagrecimento considerável em obesos. Por isso, começou a ser usado para este fim também, muitas vezes sem acompanhamento profissional. 

No entanto, sua ingestão nunca deve ser realizada sem indicação e acompanhamento médico, alerta Dra. Thais Mussi, endocrinologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

"É importante frisar que existem pessoas alérgicas à semaglutida e outras substâncias contidas no Ozempic. Sendo assim, como todo medicamento, é preciso atenção antes de indicar ou ingerir”, alerta a médica. 

Em relação aos efeitos colaterais, Dra. Thais destaca algumas questões digestivas. Por exemplo: “cerca de uma em cada 10 pessoas apresenta problemas como diarreia, vômitos e enjoos, mas com uma duração bem curta", detalha.


Uso do Ozempic com álcool e anticoncepcionais
 

Como a medicação é muito usada em pacientes diabéticos, é importante evitar ou consumir álcool com moderação. Álcool pode causar hipoglicemia ou hiperglicemia em pacientes com diabetes. A hipoglicemia ocorre mais frequentemente durante agudos do consumo do álcool. Mesmo pequenas quantidades podem baixar o açúcar no sangue de forma significativa, especialmente quando o álcool é ingerido com o estômago vazio ou após o exercício. 

Associado ao Ozempic, o risco pode ser maior, ainda mais se o paciente estiver usando outras medicações que abaixem a glicemia como insulina. Por outro lado, abuso crónico de álcool pode causar intolerância à glicose, ganho de peso e hiperglicemia. “E se o uso da medicação é para perder peso, como o álcool é muito calórico, devemos evitar seu consumo em excesso para obter o resultado desejado do uso da medicação, que é a perda de peso. O consumo moderado de álcool, geralmente, não afeta os níveis de glicose no sangue em doentes com diabetes controlada.” Explica a endocrinologista.

Segundo pesquisas, o Ozempic não interfere em outras medicações, como anticoncepcionais. Não há relatos sobre diminuir efeitos do anticoncepcional, mas sempre que a mulher emagrece a sua fertilidade aumenta e a chance de engravidar também, caso não esteja se protegendo adequadamente."De qualquer forma, conversar com o médico sobre a combinação de medicamentos é sempre essencial", aconselha.

 

Alerta sobre quem NÃO pode usá-lo 

“Esse medicamento não é indicado, realmente, para pessoas com diabetes tipo 1 e pessoas com cetoacidose diabética -- que é uma complicação aguda da diabetes mellitus tipo 1”, frisa a médica. 

Ela chama à atenção, também, os pacientes que apresentem histórico familiar de um tipo de câncer chamado carcinoma medular de tireoide (CMT) ou da síndrome de neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (NEM2). “Nesses casos, é importantíssimo entender com o seu médico se o Ozempic pode ser usado", ressalta.

Outra questão frisada pela endocrinologista é a necessidade de deixar bastante claro que o Ozempic não é insulina. Ou seja, essa medicação nunca deve ser usada como um substituto dessa substância no tratamento de diabetes. 

 

DRA. THAIS MUSSI - Crm 27542-PR 118942-SP RQE 373.  Formada em medicina para Universidade do Vale do Itajaí (Univali); Residência em clínica médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Residência em endocrinologia e metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro titulado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e  Membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV); Pós-graduação em Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Médica integrante da C.A.S.A Sophie Deram- centro de aconselhamento em saúde alimentar; Especializacao em Mindfull Eating; Participação em diversos congressos internacionais voltados a Obesidade e Síndrome metabólica


Leucemia tem cura? Descubra tudo sobre a doença

Quer entender mais sobre a leucemia? Então continue lendo porque você está no lugar certo. A leucemia é um câncer que atinge as células do nosso sangue e está entre os dez cânceres mais comuns no mundo. Esta doença tem um índice ainda mais alto em crianças, por isso também é necessário o cuidado e olhar atento dos pais ou responsáveis. 

Uma das coisas que mais chama a atenção é que a leucemia não tem uma origem definida. Inclusive por conta disso, este câncer não tem exatamente uma forma de prevenção.

 

O que é a leucemia? 

Para entender o que é, você precisa saber sobre o órgão onde ela se origina, a medula óssea. Este órgão é o responsável pela produção de sangue, é nele que se localizam as células que constituem os glóbulos brancos (leucócitos), glóbulos vermelhos (hemácias) e plaquetas. 

A doença da leucemia, portanto, acontece quando uma mutação genética de vertente maligna atinge os glóbulos brancos do sangue. Essas células com glóbulos brancos cancerígenos se multiplicam em uma velocidade superior aos saudáveis e é mais resistente. Com isso, a medula óssea passa a substituir as células sanguíneas saudáveis por cancerígenas, afetando toda a produção de sangue do organismo e se espalhando pelo corpo.
 

Tipos de leucemia

Esta doença pode ser classificada conforme a velocidade de reprodução das células e o efeito delas. Ao todo, existem cerca de 12 tipos de leucemia sendo que as 4 principais são:


Quais são os sintomas?

Os sinais relacionados à leucemia geralmente variam conforme o subtipo e estágio de evolução da doença. Além disso, alguns sintomas podem ser similares aos de outras doenças, como a anemia, que está diretamente relacionada com a produção de sangue. Por isso, caso apresente qualquer um dos sinais descritos abaixo, procure um médico especialista para verificar, tudo bem?

  • Febre acima de 38º C;
  • Dor nos ossos ou articulações;
  • Hematomas, pontos vermelhos na pele e/ou sangramentos inexplicáveis;
  • Anemia;
  • Cansaço frequente;
  • Perda de peso sem razão aparente;
  • Baixa concentração de plaquetas no sangue;
  • Ínguas no pescoço, axilas ou virilha;
  • Infecções frequentes, como candidíase ou infecção urinária.


Afinal, a leucemia tem cura?

A boa notícia é que sim, a leucemia tem cura e, com um diagnóstico precoce, as taxas de recuperação chegam a 80%. É de extrema importância manter seus exames em dia e assim surgir alguma alteração nos exames de sangue e seguir as orientações do seu médico, procurando um especialista hematologista ou oncologista no caso de diagnóstico da doença.

Somente assim você poderá garantir um tratamento rápido e com maiores chances de sucesso. Os tratamentos para a doença variam de acordo com cada caso, mas algumas alternativas são a quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e transplante de medula óssea. 

 

Felipe Folco é diretor médico da Cia da Consulta. Médico há mais de vinte anos, pela Universidade de São Paulo (USP) com especialização em Cuidados Paliativos e MBA em Gestão de Saúde. Folco atua como gestor na área há mais de quinze anos.

Uso indiscriminado de medicamentos traz piora à saúde bucal

Divulgação
Cirurgião-dentista especializado no atendimento a pessoas com necessidades específicas alerta sobre o risco de se tentar resolver um problema dental desta forma


A automedicação tem ganhado ainda mais força nos últimos anos, devido à necessidade de distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19. Na tentativa de resolver problemas de saúde, inclusive de saúde bucal, e ao medo da Covid, as pessoas por vezes evitam as idas aos serviços de saúde, lançando mão do uso de medicamentos por contra própria, sem prescrição do médico ou do cirurgião-dentista. Este comportamento, segundo o cirurgião-dentista Dr. Thomaz Regazi, gera uma série de riscos à saúde.

 

O especialista, que é voltado ao atendimento a pessoas com diferentes necessidades específicas, como pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos, pediátricos e acamados, nota que este é um comportamento recorrente no Brasil. “Noto que a pandemia agravou o problema. No caso de problemas dentários, o uso de medicamentos sem prescrição só os mascara. A demora na procura pelo devido atendimento acarreta na piora do quadro. Desta forma, quando é atendido, o paciente já está com mais dor e desconforto, e o problema bucal em si está mais grave do que se ele tivesse buscado ajuda logo no início dos sintomas", aponta. “De fato, atualmente, não há nenhum benefício em esperar. O importante é que o dentista siga todos os protocolos de segurança no atendimento”, complementa o Dr. Regazi.


 

Pessoas com necessidades específicas de atendimento

 

No caso de algumas das pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos, pediátricos com necessidades específicas e acamados, é essencial que eles contem com o apoio e bom senso de seus familiares e cuidadores. “Por vezes, a questão financeira fala alto. Há casos em que o paciente, por diferentes motivos, não pode colaborar com o cirurgião-dentista durante o atendimento, sendo então necessário que o atendimento deste profissional ocorra ao lado de um médico anestesiologista, para que se ofereça segurança e conforto ao paciente”, exemplifica o especialista. “O medo de que o paciente contraia a Covid também é uma questão importante. Porém, com os devidos cuidados, os riscos são minimizados. Diante da necessidade de se cuidar do problema bucal, é melhor buscar o atendimento”, avalia.


 

Riscos da automedicação

 

“Usar remédios inadequadamente, em doses e por períodos incorretos, às vezes ameniza temporariamente a “dor de dente”. Por outro lado, este é um comportamento que ajuda a mascarar e piorar os problemas de saúde bucal do paciente”, explica o Dr. Regazi. Além disso, eles podem trazer inúmeros efeitos adversos para a saúde. Segundo ele, são diversos os tipos de medicamentos que são utilizados corriqueiramente, de forma indiscriminada, desde antialérgicos e analgésicos até anti-inflamatórios, corticoides, broncodilatadores, etc.

 

“De modo geral, para evitar uma piora do estado de saúde bucal, não se deve fazer o uso de medicamentos sem a prescrição médica ou do cirurgião-dentista. Deve-se seguir a dose que foi prescrita e nos horários corretos e não parar o tratamento antes do prazo indicado, mesmo que os sintomas tenham melhorado”, conclui.

 

 

Dr. Thomaz Regaziespecializado no atendimento odontológico a pessoas com diferentes necessidades específicas de atendimento -- pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos, pediátricos e acamados. Ele atende pacientes internados em hospitais de referência na cidade de São Paulo e também em seu consultório, localizado no bairro de Perdizes. O cirurgião-dentista é formado pela Universidade Nove de Julho - São Paulo, Pós Graduado em Saúde Pública pela UniBF, Mestrando em Odontologia pela UNIARARAS, Membro da CBROHI - Colégio Brasileiro de Odontologia Hospitalar e Intensiva, Especializando em Odontologia Hospitalar no Albert Einstein Instituto, Especializando em Pacientes com Necessidades Especiais pela UniBF e Pós Graduando em Cannabis Medicinal pela Inspirali.


Crianças no sol: proteção deve começar desde ced

Especialistas dão dicas para pais darem exemplo e estimular o hábito nos pequenos

 

Corpo do texto deverá estar em Arial, tamanho 16, estilo normal e na cor preta. Aperar "enter" entre os parágrafos. 

Os primeiros meses do ano trazem altas temperaturas e muitos momentos de brincadeira ao ar livre. No entanto, a exposição ao sol pede cuidados para todas as idades e em especial para bebês e crianças, pois têm a pele mais sensível e suscetível a queimaduras. 

 

Bons hábitos vêm do exemplo

Ensinar, desde cedo, a importância de se proteger do sol é um hábito que vai beneficiar a criança e também reduzir brigas na hora de passar filtro solar ou usar roupas e acessórios adequados. De acordo com Camila Obrezut, auxiliar de Pronto Atendimento do Colégio Marista Pio XII, o ideal é começar dando um bom exemplo: “se o filho observa que os pais usam filtro solar diariamente, ou passam constantemente quando estão na praia por exemplo, vai entender que é um hábito importante a ser seguido”, explica. O mesmo vale para os acessórios, como camisetas com proteção UV, boné ou chapéu e óculos de sol. 

Dessa forma, as informações passadas pelos pais ganham reforço por meio do exemplo. Então a dica é: aplicar filtros solares com fator de proteção 30 de 2 em 2 horas quando exposto ao sol; contar com acessórios para proteger o rosto e o corpo e manter o corpo hidratado, seja com água, água de coco ou sucos.

 

Tempo certo

Apesar da vontade de aproveitar os dias de sol, é importante ficar atento ao relógio. “Preferir o sol da manhã e do fim da tarde é o melhor para a saúde da pele. Evitar a exposição entre 10h e 16h ajuda a prevenir queimaduras e outros problemas de pele”, alerta  Silvinha Batista, auxiliar de pronto atendimento do Colégio Marista Pio XII. 

 

De olho no filtro

Para adultos e crianças a recomendação é sempre preferir protetores solares com fator de proteção igual ou superior a 30. Entre os seis meses e dois anos de idade o ideal é usar protetores do tipo físicos, que trazem no rótulo o termo “baby” ou “mineral”. Esses produtos geralmente têm óxido de zinco ou dióxido de titânio que agem como bloqueadores de radiação solar. 

  

Colégios Maristas

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QUEDA DE CABELOS ACENTUADA: UM PROBLEMA RECORRENTE NO PÓS-COVID

A queda acentuada dos fios tem sido uma das queixas mais recorrentes na pandemia do Covid 19. Muitos pacientes relatam queda acentuada após se recuperarem da doença, além de questões de fundo emocional ou até genéticas. O problema pode ser desencadeado por diversos fatores e merece uma investigação médica criteriosa por dermatologistas. Mas, com a abordagem precoce e os diversos tratamentos disponíveis em consultório, é possível ajudar os pacientes a enfrentar essa queda da melhor forma possível e estimular o nascimento de novos fios. 

O melhor momento de tratar o paciente é quando a queda melhorou, pois os fios se encontram no estágio de crescimento e damos um “empurrãozinho”. 

Nossos fios e couro cabeludo vem sofrendo muito com a pandemia. Mesmo após dois anos de pandemia, a queda de cabelos ainda é muito prevalente e tem sido campeã de reclamações no consultório. E atualmente, com a experiência que temos, existem algumas variáveis que colaboram para essa queda. Como o estresse provocado pela pandemia, o processo inflamatório que ocorre no organismo, a síndrome febril, o somatório de questões como emagrecimento, alterações hormonais, metabólicas e uso de medicamentos. Além disso, muitas pessoas apresentaram uma piora em quadros de dermatite seborreica, com coceira, descamação e feridinhas no couro cabeludo, entre outras queixas dermatológicas. O mecanismo de “defesa” que o folículo encontra é entrar em “repouso”. Traduzindo, os fios entram na fase telógena, que é quando se desprendem dos folículos e caem”, explica Dra. Danielle Aguiar, chefe do Centro de Tratamento Capilar Paula Bellotti, no Rio de Janeiro. (CRM RJ 52.55159-7 / RQE 21519). 

Segundo a dermatologista, existe uma enorme variedade de alopecias (androgenética, areata, de tração, fibrosante frontal, entre outras) e de fatores que podem desencadear um processo de queda. Por isso, somente um especialista é capaz de fazer o diagnóstico correto, através da avaliação criteriosa do paciente, de exames laboratoriais, clínicos e de imagem diagnóstica. “O primeiro passo para o sucesso de qualquer tratamento é identificar a origem do problema: se é uma queda passageira, uma queda associada a algum problema infeccioso, inflamatório, genético, hormonal, ou ainda de origem nutricional, emocional ou medicamentosa. São muitas questões a serem investigadas e, por isso, a visão do especialista é tão valiosa e necessária”, ressalta a médica membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. E é de extrema importância não se automedicar. 

Dentre os tratamentos, Dra. Danielle gosta de associar os domiciliares com os procedimentos em consultório. “Os lasers de baixa intensidade, os lasers fracionados, o LED e o microagulhamento robótico são muito interessantes e potencializam a ação de ativos importantes para frear a queda. A escolha dessas substâncias também é feita de forma personalizada, já que os circuitos e protocolos são desenvolvidos de acordo com as necessidades de cada paciente. A intradermoterapia e o plasma rico em plaquetas (PRP) também são exemplos de tratamentos de ponta”, conta Dra. Daniele. Para o tratamento domiciliar, a dermatologista cita a importância do uso do momento ideal de começar o Minoxidil. “O ativo é considerado padrão-ouro no tratamento de algumas quedas e deve ser sempre prescrito por dermatologista”, ressalta. 

Para completar, Dra. Danielle Aguiar reforça que a expressão “você é o que você come” também vale para os cabelos. “Uma boa alimentação é a base de tudo. A ingestão de vitaminas deve ser adjuvante no tratamento e cabe ao dermatologista avaliar se o paciente tem alguma carência e, quando necessário, prescrevê-las em doses de reposição ou em doses baixas, através dos nutracêuticos. A bola da vez são substancias como o keranat e o óleo de borragem”, conta. 

Quanto mais cedo o paciente procurar um dermatologista e iniciar o tratamento, melhor, pois um couro cabeludo livre de inflamações é sinônimo de cabelos também mais saudáveis.


Células tronco podem ser a última esperança para casos de graves lesões desportivas

 

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Dr. Felipe Carvalho, especialista em medicina regenerativa, conta a história de sucesso no tratamento do jogador de futebol Rodrigo Dourado do Internacional.

 

Rodrigo Dourado é um conhecido volante do time do Internacional. Em 2019, durante um jogo, ocorreu uma leve torção no joelho esquerdo e, o que parecia simples, lhe custou cerca de 450 dias de tratamento e recuperação. Na verdade, Dourado sofreu com um um edema ósseo que o impedia de retornar aos gramados. Após duas artroscopias, o jogador seguia sentindo fortes dores e os médicos já não acreditavam que havia algo mais a ser feito. 

Neste contexto, o Dr. Felipe Carvalho, especialista em medicina regenerativa, ofereceu uma última tentativa: a técnica de células tronco, que consiste em utilizar células do tutano do osso da bacia para promover a recuperação de uma área lesionada rapidamente. “Ele se interessou e aí fizemos seis aplicações com intervalo de 15 dias. Ele seguiu exatamente o que eu recomendei em termos de alimentação e recuperação”, relembra o Dr. Carvalho. Após o procedimento e 90 dias de recuperação, Rodrigo Dourado retornou em plena forma a defender a camisa do Internacional. 

O caso do jogador é marcante, pois a ortopedia tradicional não tinha mais nenhum recurso a oferecer para ele. Sem a tecnologia apresentada pelo Dr. Felipe Carvalho, Rodrigo Dourado estaria fadado a conviver com as dores no joelho e o procedimento de medicina regenerativa com células tronco representou uma esperança de voltar aos dias de glória, “Os médicos já tinham recomendado que ele parasse de exercer a função atlética dele, imagina o que é isso para uma pessoa que faz o que ama”, explica o médico.  

A vida atlética de Dourado foi salva por um avanço tecnológico da medicina regenerativa e, outros casos ditos “sem solução” como o do jogador, podem ter suas respostas encontradas também nas modernas técnicas do Dr. Felipe Carvalho. “Eu tenho muito orgulho disso. Não é normal jogar com dor, se você tem dor, busque ajuda”, aconselha o especialista. Além disso, Carvalho alerta para a importância de descobrir e tratar as lesões ainda no começo, pois, quanto antes o tratamento for iniciado, o período de recuperação é menor e mais fácil. “Em uma lesão ósseo-muscular, se o atleta procurar ajuda no início da dor, a gente consegue equalizar e ter mais opções para tratar ele”, afirma. 

 

 

Dr. Luiz Felipe Carvalho - ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o tenista uruguaio Pablo Cuevas, o jogador de futebol Rodrigo e Ferreirinha do Grêmio. O Gaúcho, possui um profundo conhecimento sobre os modernos procedimentos cirúrgicos da coluna vertebral e também trabalha com técnicas minimamente invasivas. É diplomado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM), e  pelo grupo Latino Americano ORTHOREGEN. Atualmente, o médico trabalha para o time ucraniano Ucsa, onde está montando um departamento médico de medicina regenerativa com biotecnologia de ponta.


Síndrome de Asperger: fique atento aos sinais para o diagnóstico preciso

Crédito: Camila Mendes Hampf

 
Neste Dia Internacional da Síndrome de Asperger, Pequeno Príncipe alerta para sinais como dificuldades na interação social e coordenação de movimentos das crianças

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) abrange uma série de condições que comprometem o comportamento social em diferentes níveis. Em 2013, a quinta versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais incorporou a síndrome de Asperger aos critérios diagnósticos do TEA, sendo agora considerada uma variação mais branda do autismo e diminuindo o número de diagnósticos específicos da síndrome. Por isso, neste Dia Internacional da Síndrome de Asperger, dia 18, o Pequeno Príncipe reforça a importância da observação apurada em casa e na escola para um diagnóstico preciso e necessário para garantir o acompanhamento mais adequado ao paciente. 

Dificuldades na interação social e na coordenação de movimentos, além de comportamentos repetitivos e modos de comunicação peculiares, são alguns dos sintomas da síndrome de Asperger – que se manifestam na expressão de frases e termos em tom rebuscado e no interesse por temas muito específicos. Meninos e meninas com a síndrome não apresentam atrasos significativos no desenvolvimento da linguagem, mas têm inteligência na média ou superior à das outras crianças. Também preferem rotinas bem estabelecidas, criando rituais para o dia a dia. 

O diagnóstico realizado por equipe multiprofissional envolve principalmente profissionais das áreas da saúde e da educação. Isso porque alguns dos sintomas podem ser observados na idade pré-escolar; já outros se acentuam na fase escolar. “É nessa fase que interesses peculiares, como fascinação por escalação de jogadores para um campeonato de futebol, lista de planetas e astros e detalhes sobre um jogo de videogame, por exemplo, são reconhecidos e surgem sustentados por problemas de interação social com os colegas e professores”, explica o médico Anderson Nitsche, neuropediatra do Hospital Pequeno Príncipe. 

De acordo com o especialista, não há cura ou medicamentos específicos para tratamento. Mas o diagnóstico precoce, acompanhado de terapias psicossociais intensivas e especializadas, estimula a melhora progressiva do desenvolvimento do paciente. O neuropediatra ainda destaca que é fundamental que a família e a escola tenham participação ativa nesse processo, acolhendo, compreendendo e organizando os ambientes em que a criança vive. 

 

Você sabia? 

Com a inclusão da síndrome de Asperger no rol de critérios diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista, o termo deixou de ser usado em muitos países e passou a ser considerado um autismo de nível leve. Com a alteração da nomenclatura, diagnósticos da síndrome diminuíram. Segundo Nitsche, outro detalhe que pesa contra o conhecimento da síndrome é a baixa percepção dos pais, familiares e responsáveis aos primeiros sinais, já que podem manifestar-se sem chamar atenção. Por isso, é preciso ficar atento ao comportamento das crianças dentro e fora de casa. 

 

Diagnóstico diferencial e tratamento interdisciplinar 

O diagnóstico diferencial e o tratamento interdisciplinar são fundamentais para crianças e adolescentes com transtornos do neurodesenvolvimento. Isso porque podem provocar impacto na formação cognitiva e no desempenho escolar, bem como influenciam no desenvolvimento afetivo, social e familiar dos pacientes. O Hospital Pequeno Príncipe busca promover o acesso de meninos e meninas ao diagnóstico diferencial e ao tratamento interdisciplinar por meio do projeto Integra, viabilizado pelo Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas), com recursos captados via renúncia fiscal. 

A iniciativa disponibiliza avaliações diagnósticas (neuropsicológica e clínica) e tratamento especializado, com psicoterapia cognitivo-comportamental e sessões de fonoaudiologia e terapia ocupacional. A terapêutica é individualizada e personalizada, de acordo com as necessidades de cada paciente, e almeja resultar em reflexos positivos na vida social, familiar e acadêmica.


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