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sábado, 5 de fevereiro de 2022

ViaQuatro e ViaMobilidade promovem campanha para o Dia Mundial de Combate ao Câncer

 Ação visa ampliar a divulgação sobre o tema e alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce

Painéis expostos na mostra para o Dia Mundial de Combate ao Câncer

 

Na sexta-feira, 04, foi comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Para contribuir com a conscientização de quem circula por seus espaços, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linha 4-Amarela e 5-Lilás de metrô de São Paulo, respectivamente, promovem algumas ações especiais para celebrar a data. 

Durante todo mês de fevereiro, a Estação Higienópolis-Mackenzie da Linha 4-Amarela recebe uma exposição com histórias e depoimentos de pacientes que conviveram com diferentes tipos de câncer. Em parceria com o Instituto Vidas Raras, a mostra pretende apresentar informações, divulgar os sintomas e incentivar a procura por atendimento médico para exames de rastreio e o diagnóstico precoce, visando a reduzir as taxas de mortalidade da doença. 

Ainda em fevereiro, para ampliar o acesso às informações sobre o tema, os passageiros encontram nos nichos de leitura de todas estações das linhas 4-Amarela e 5-Lilás folders informativos. A ação é uma parceria coma Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e seguirá até o dia 28 do mês. 

De acordo com publicação do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e já está entre as principais causas de morte na maioria dos países. No Brasil, a estimativa para cada ano do triênio 2020-2022 aponta 625 mil casos novos (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não-melanoma). 

Passageira com folder informativo sobre câncer

Para Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e da ViaMobilidade, ceder espaços operados e mantidos pelas concessionárias é fundamental para levar informação a um maior número de pessoas. "Nossas estações são mais do que lugares de passagem e estão sempre à disposição para divulgar ações importantes como essa e incentivar, cada vez mais, o cuidado com a saúde e bem estar de toda população", afirma. 



Serviço -- Dia Mundial de Combate ao Câncer


Exposição:

Estação Higienópolis-Mackenzie, até 28 de fevereiro

 

Folders informativos

Nichos de leitura das estações das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, até 28 de fevereiro


Dia Nacional da Mamografia alerta para a importância do exame para homens e mulheres


Diagnóstico precoce pode reduzir em até 30% a possibilidade de morte por câncer de mama “quanto mais cedo o diagnóstico, melhores as chances de sucesso do tratamento”, orienta médica

 

Números divulgados na última edição do Painel da Abramed, Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), indicam uma redução de 28,3% de mamografias feitas no país em 2021, em comparação com o período pré-pandemia. Produzido com base nos indicadores do SIP (Sistema de Informações de Produtos -- ANS), o documento aponta também que existem no Brasil 5.929 aparelhos mamógrafos. 

Além disso, destaca que, segundo o relatório de auditoria sobre a política nacional para prevenção e controle do câncer realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), aproximadamente 80% dos pacientes com câncer foram diagnosticados em grau de estadiamento 3 e 4. “Dados preocupantes e que apontam para a relevância de iniciativas e campanhas importantes como o Dia Nacional da Mamografia, celebrado no próximo dia 05”, analisou a médica radiologista do Grupo Sabin, Dra. Eloísa Amaral da Silva. 

A especialista observa também que os indicadores chancelam a importância dos cuidados preventivos com a saúde. “Até as pessoas com a rotina mais corrida precisam entender que nada é mais importante do que a atenção à saúde, à observação do corpo e dos sinais que ele pode estar emitindo. Isso é um passo super importante e com a medicina diagnóstica cada vez mais evoluída, a precisão diagnostica e consequentemente melhor indicação de tratamento, aumenta as chances de cura dos pacientes. Um diagnóstico tardio pode causar danos sérios não só para pacientes, mas também para o sistema de saúde”, alerta. 

A preocupação do especialista encontra legitimidade no estudo do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), que mostra que no Sistema Único de Saúde (SUS), a oferta média de mamógrafos é de 1,3 aparelho para cada 100 mil habitantes. “Uma realidade que precisa mudar. Um diagnóstico tardio pode desencadear consequências graves. É uma doença que leva a óbito mais 17 mil mulheres todos os anos no Brasil”, analisa a médica. 

Outro alerta da médica é que mesmo o exame sendo indicado para mulheres, homens também precisam observar com atenção a saúde das mamas. “É muito comum vermos pacientes deixando a prevenção de lado, principalmente entre o público masculino. O exame como a mamografia, por exemplo, para detectar tumores não observados em autoexames, por isso também é indicado para homens em casos de alguma sensibilidade no mamilo, identificação de nódulo ou aumento de volume”, conclui.

 

Grupo Sabin 

São Caetano do Sul,

Tel:  (11) 4225-7177 ou (11) 93093-8886

Rua Oswaldo Cruz, 361


Cirurgiã dentista alerta sobre osteoporose e os impactos da doença na saúde bucal na população da terceira idade

Osteoporose diminui a densidade óssea em todo o corpo e fixação dos dentes na mandíbula pode ficar comprometida

 

Ligada ao envelhecimento, a osteoporose é uma doença silenciosa que afeta todo o corpo de forma progressiva e é caracterizada pela diminuição da massa óssea. Nas mulheres, a doença é causada pela ausência do hormônio feminino estrógeno, responsável pela proteção dos ossos. Mas o que a doença tem a ver com a saúde bucal? 

Conforme explica a cirurgiã-dentista Aline Graziele Fernandez, da Sorridents Santos e São Vicente, uma vez que a osteoporose diminui a densidade óssea em todo o corpo, a fixação dos dentes na mandíbula pode ficar comprometida, devido à fraqueza dos ossos maxilares. Além disso, alguns problemas dentários podem ter relação com a baixa densidade óssea ou apresentarem maior risco devido a essa condição. “Ossos frágeis associados a má higiene oral levam ao agravamento da perda óssea e, como consequência, os dentes ficam cada vez mais sem a estrutura de sustentação, amolecem e caem”, enfatiza a especialista. 

Aline Fernandez comenta que, naturalmente, a população da terceira idade feminina é a mais atingida, devido à menopausa. “Sem um exame específico é difícil identificar se já há o quadro de osteoporose. Por isso, é importante visitar o consultório odontológico regularmente, relatando ao dentista qualquer alteração percebida. E recomendamos isso até para as mulheres mais novas, exatamente para prevenir um quadro mais grave”, ressalta. 

Por esse motivo, Dra. Aline destaca que a prevenção é sempre a melhor forma de tratamento. “A falta de higiene oral e de limpezas semestrais feitas pelo dentista leva ao acúmulo de tártaro, ocasionando doenças periodontais, o que pode acarretar também na perda da estrutura óssea. Nesses casos, quando há indícios de osteoporose existirá uma perda óssea mais acelerada. Portanto, prevenir é sempre mais prático, mais saudável e mais barato”, conclui. 

 

Sorridents Santos e São Vicente


USO DE APARELHOS ELETRÔNICOS E AS DORES DO MUNDO ATUAL

Sobrecarga de peso sobre a coluna tem levado cada vez mais jovens a serem diagnosticados com a “síndrome Text Neck”

 

A chegada dos smartphones revolucionou a vida dos seres humanos e como lidamos com a tecnologia. É inegável que com tantas utilidades e possibilidades eles tenham se tornado nosso fiel companheiro, estando conosco o tempo todo, inclusive nas atividades em que eles não precisariam estar e por isso, está vez mais comum as pessoas serem diagnosticadas com a Síndrome do Pescoço de Texto. 

A Síndrome do pescoço de texto, ou text neck (em inglês), de acordo com Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral, unidade de Guarulhos é caracterizada pela sobrecarga da musculatura do pescoço, exatamente, o que as pessoas costumam fazer ao logo do dia, passando horas com a cabeça inclinada para baixo olhando para a tela do smartphone. “E os sintomas dessa síndrome são dores na região do pescoço e que podem começar a descer para os ombros.” – pontua. 

Por conta disso, vários estudos estão sendo realizados para saber o quão grave essa síndrome pode ser e de quais maneiras ela pode afetar a qualidade de vida dos seres humanos. Alguns deles apontam que a longo prazo o text neck pode chegar a causar lesões na coluna cervical, no entanto pesquisas ainda estão sendo realizadas para confirmar essa informação. Além disso, o uso de smartphones ainda é recente e por esse motivo é necessário continuar avaliando esse assunto ao longo dos anos para que possamos ter certeza sobre como isso pode afetar as pessoas futuramente. 

Por outro lado, o especialista alerta que é importante se precaver e tratar essa síndrome ainda no começo para que não haja mais prejuízos à saúde do nosso corpo no futuro. “Para isso podemos começar diminuindo o tempo que gastamos no celular e tablet e quando formos utilizá-los é interessante sempre movimentar a cabeça, soltar o pescoço e permanecer em posição confortável.” – diz Bernardo. Para isso existem alguns exercícios que podem ser feitos a fim de evitar ou diminuir a dor causada pelo text neck “como movimentar a cabeça, fazendo meia lua e depois girando-a  em uma volta completa ou alongar a região do trapézio, inclinando a cabeça, e com o auxílio da mão, puxando levemente para baixo.” Auxilia o fisioterapeuta.

  

 

BERNARDO SAMPAIO - Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de pós graduação em fisioterapia traumato-ortopédica do Instituto Imparare e do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da santa casa de são Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.br  e www.itcvertebral.com.br


Virose em crianças: como identificar e prevenir?

Com a volta às aulas, sintomas respiratórios reaparecem e cuidados preventivos são necessários durante socialização dos pequenos


Embora muito utilizado, o termo “virose”, na prática, é muito abrangente. Em um conceito geral, quaisquer doenças causadas por um vírus poderiam ser classificadas por essa palavra. Bebês e crianças possuem um sistema imunológico ainda em formação e, diferentemente dos adultos, as respostas a um eventual ataque infeccioso também são diversas. Pensando nisso, o que podemos fazer para evitar que as crianças contraiam doenças? 

“Esse termo “virose” ficou muito popular na pediatria, pois é a principal causa dos atendimentos pediátricos. Essas doenças, como vômitos, diarreias e resfriados são extremamente comuns, principalmente na faixa etária das crianças de até 2 anos”, destaca o Dr. Eduardo Cavalheiro Simões, Coordenador da Pediatria e Cardiologista Pediátrico pelo São Cristóvão Saúde. De acordo com o especialista, dentre os sintomas mais frequentes, estão:

  • Febre por até 3 dias;
  • Coriza;
  • Tosse;
  • Secreção nos olhos;
  • Vômitos;
  • Diarreias.

Nesses casos, “devemos tomar cuidado com a hidratação das crianças, pois elas desidratam facilmente”, enfatiza o médico. “Além disso, algumas medidas de conforto para os pequenos são essenciais, como repouso, comidas leves, remédios para conter os sintomas de vômitos e controlar a febre”, explica Dr. Eduardo Simões. 

Para evitar infecções por vírus, desde cedo ensine a criança a lavar bem as mãos, principalmente antes das refeições, com água e sabão. Ao preparar um alimento, certifique-se de higienizar cada ingrediente e de seu estado de conservação. Sempre que houver contato com superfícies tocadas por muitas pessoas, como no transporte público, esse hábito também é recomendado, além do uso de álcool em gel. 

Somadas a uma boa higiene, outras formas simples de prevenir doenças respiratórias são recomendadas pelo Dr. Eduardo Simões: “Manter ambientes bem arejados, evitar contato com pessoas que possam estar doentes e não compartilhar objetos são as principais medidas para evitarem as viroses típicas”, comenta. 

Por fim, lembre-se de procurar o atendimento com pediatra sempre que julgar necessário e fique atento a todas os sinais e quaisquer evolução dos quadros. “Os sintomas deixam os pais bem preocupados, mas, na maioria das vezes, com as medidas adequadas, eles são autolimitados e cessam nos primeiros dias”, finaliza o Coordenador da Pediatria do São Cristóvão Saúde.

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Dia Internacional da Epilepsia: diagnóstico e tratamento adequados garantem uma boa qualidade de vida aos pacientes

O eletroencéfalograma é um dos exames que ajuda no diagnóstico da epilepsia / Foto: Camila Hampf


O Hospital Pequeno Príncipe alerta sobre os cuidados ao se deparar com uma crise convulsiva e a importância do acompanhamento médico especializado 

 

A epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta quase 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Neste dia 7 de fevereiro, data que marca o Dia Internacional da Epilepsia, o Pequeno Príncipe reforça a importância do diagnóstico precoce e tratamento individualizado. Além disso, o maior hospital exclusivamente pediátrico do país também recomenda o acompanhamento médico, feito por um especialista: tudo isso pode garantir uma boa qualidade de vida aos pacientes.

 

A crise epiléptica é caracterizada por uma descarga elétrica anormal do cérebro, que causa convulsões. A epilepsia pode desencadear alterações do comportamento e do movimento do corpo e, em alguns casos, perda de consciência. Vale destacar que um único episódio de crise convulsiva não caracteriza a epilepsia. Para diagnosticar a doença, são necessárias pelo menos duas ou mais crises com intervalos variáveis.

“As causas podem ser genéticas ou então ser decorrentes de algum agravo de doença neurológica ou até mesmo de uma lesão que deixou alguma sequela e que, devido ao trauma, desencadeia crises convulsivas de repetição”, explica o neurologista pediátrico Alfredo Löhr Junior, que também é chefe do Serviço de Neurologia do Hospital Pequeno Príncipe. 

As crises podem afetar apenas uma parte do cérebro ou várias, em pessoas de todas as idades. Os picos, normalmente, ocorrem entre crianças e adultos com mais de 60 anos. Quando é identificada uma crise convulsiva, deve-se buscar orientação médica especializada para investigação. “Analisamos sempre a recorrência dos fenômenos – com as alterações motoras, salivação, perda da consciência – aliada ao eletroencefalograma, exames de imagem e de sangue”, pontua o especialista. 

 

A importância do tratamento 

A epilepsia pode ser controlada com medicações específicas, denominadas fármacos antiepilépticos. Quando o tratamento com as drogas anticonvulsivantes não é suficiente para o controle as crises, pode-se considerar uma epilepsia farmacorresistente, então outras formas de terapias devem ser consideradas, como: o uso da dieta cetogênica (que, entre outras ações, restringe o consumo de carboidratos), a intervenção cirúrgica ou a utilização do canabidiol. Nas epilepsias farmacorresistentes,pode-se lançar mão também do gerador de impulsos elétricos ao nervo vago (Estimulador do Nervo Vago), importante elo entre o corpo e o cérebro, podendo diminuir as crises. Outras opções são os neuromoduladores, responsáveis por enviar estímulos elétricos ao cérebro, que reduzem significativamente as crises epilépticas. Todos os tratamentos devem ser prescritos de acordo com diagnóstico e orientação médica. 

Segundo o neurologista pediátrico, o tratamento é individualizado e de longo prazo, podendo durar de dois a quatro anos, ou até mesmo a vida inteira. “Caso o paciente não tenha uma epilepsia farmacorresistente, a chance de ter uma vida normal, com quase nenhuma limitação, é uma realidade. Nosso principal recado é: tomem a medicação, sigam a orientação do médico, especialmente na adolescência, que é uma fase que acaba deixando de lado esse cuidado. Só assim podemos saber se o tratamento está fazendo efeito ou se é necessário reajustar algo”, alerta. 

 

Meu filho teve uma crise convulsiva, o que eu faço? 

Confira algumas orientações de como agir em caso de crises convulsivas e o que não deve ser feito nesses casos, de acordo com o neurologista pediátrico Alfredo Löhr Junior, do Hospital Pequeno Príncipe.

 – Mantenha a pessoa deitada, de preferência com a cabeça voltada para algum lado; 

– Retire objetos próximos com os quais a pessoa possa machucar-se; 

– Afrouxe as roupas, se necessário; 

– Deixe as vias aéreas livres, para facilitar a passagem de ar;

 – Não introduza o dedo ou qualquer outro objeto na boca durante a crise;

 – Não jogue água sobre ela nem ofereça nada para ela beber ou comer; 

– Permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere a consciência; 

– Aguarde até cinco minutos para que ocorra a interrupção da crise. Caso contrário, o paciente deve ser levado ao pronto-atendimento ou, então, chame o SAMU; 

– Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.



Câncer de testículo: apesar de raro, doença tem mais de 95% de chance de cura se descoberta no início

Podendo acontecer dos 15 aos 50 anos, o tumor pode acabar passando despercebido ou sendo mascarado por um processo inflamatório. Oncologista comenta sinais para ficar de olho e importância do tratamento precoce

 

Dentre os tipos de câncer que mais afetam a população do gênero masculino, certamente o de próstata figura entre os mais lembrados. Contudo, ainda poucas são as menções a um outro tipo de tumor que, apesar de menos incidente, responde por cerca de 5% de todos os tumores malignos detectados entre eles - e em sua grande maioria atinge os mais jovens: o câncer de testículo. 

Esse tipo de neoplasia afeta de forma mais frequente homens com idades entre 15 e 34 anos. Nessa fase, segundo dados do Ministério da Saúde, existe a chance de o tumor ser confundido, ou até mesmo mascarado, por um processo inflamatório ou infeccioso envolvendo o testículo. 

“É comum que a descoberta do tumor aconteça durante a higiene com aumento do volume do testículo ou nódulo geralmente indolor, por isso o autoexame na região é a melhor forma de garantir a detecção de qualquer alteração”, comenta Pamela Muniz, oncologista da Oncoclínicas São Paulo. 

Crianças que tiveram criptorquidia, disfunção congênita em que o testículo nasce fora da bolsa escrotal, ou seja, fora da posição normal, pertencem ao grupo com maior chance de desenvolver a doença. Outros fatores de risco incluem história familiar ou pessoal prévia de câncer de testículo e a infertilidade. 

Outros fatores como vasectomia, litíase e trauma escrotal não são fatores de risco para câncer de testículo.
 

Fique atento aos sinais 

Entre os sinais mais comuns da doença estão: o aumento ou a diminuição do testículo e o aparecimento de um nódulo duro que, na maioria das vezes, não provoca dor. Pode-se notar ainda a sensação de um peso ou dor na região abdominal. Esses achados podem ser percebidos após trauma local, ainda que não haja uma relação de causa-consequência estabelecida entre esses fatores. 

“Quando falamos de forma geral sobre câncer masculino é natural que as pessoas relacionem o termo apenas à ocorrência de tumores da próstata, principalmente por conta das campanhas globais de conscientização, como o Novembro Azul. Apesar disso, é fundamental que as pessoas passem a conversar também sobre outros tipos de tumores que afetam exclusivamente o gênero masculino, como é o caso do câncer de testículo e do pênis”, frisa a especialista.
 

Como é feito o diagnóstico 

Após exame clínico para verificação da presença de nódulos palpáveis ou alterações que sugiram câncer, um dos principais exames para confirmação diagnóstica é a ultrassonografia da bolsa escrotal, que identifica a lesão. Também são solicitados exames laboratoriais para a identificação de marcadores tumorais que contribuem para estratificar o risco da doença em questão e definir o melhor tratamento complementar após a cirurgia, como a alfa-fetoproteína, beta-HCG e DHL. 

É realizada também uma avaliação sistêmica completa para o rastreio de metástases e, portanto, exames de imagem do tórax e do abdome são habitualmente solicitados. 

A orquiectomia (retirada do testículo) é um procedimento considerado diagnóstico e terapêutico assim que confirmados nódulo ou massa no exame físico e de imagem.
 

Tratamento 

Mesmo que o nódulo seja pequeno, o tratamento costuma ser sempre cirúrgico, optando pela retirada para análise anatomopatológica ao microscópio.
  

"Após a cirurgia, pode existir ainda um tratamento posterior com quimioterapia, radioterapia ou até mesmo o seguimento clínico com exames. É muito importante que esse paciente faça o acompanhamento regular indicado pelo especialista. A partir disso, pode-se investigar a presença da doença em outros órgãos e agir o mais rápido possível para oferecer o melhor ao paciente", comenta Pamela. 

É importante lembrar que apesar de raro, o câncer de testículo é altamente curável. "Com o tratamento precoce, as chances de cura podem chegar a mais de 95%. O maior risco de recidiva da doença está nos primeiros 2 a 3 anos do diagnóstico, embora o acompanhamento próximo se mantenha ao longo dos primeiros 5 anos", comenta a oncologista.
 

Câncer de testículo pode afetar a fertilidade? 

Antes do início do tratamento contra o câncer, é importante levantar questões sobre a vontade de ter filhos. Uma das alternativas é considerar o armazenamento de sêmen, em um banco apropriado, para o uso futuro.

A oncologista Pamela Muniz alerta que como a fertilidade poder ser afetada, é muito importante conversar com o médico para as melhores alternativas de preservação antes de qualquer abordagem terapêutica. "Antes do tratamento, é fundamental que o tema da fertilidade seja abordado: divida com seu oncologista suas preocupações e esclareça todas as dúvidas. O médico tem esse importante papel de não somente indicar o melhor tratamento, mas também de orientar e desmistificar questões pouco comentadas impactadas pela doença em si e pelos seus tratamentos específicos", finaliza.

 

 

Grupo Oncoclínicas

www.oncoclinicas.com



Câncer: a desigualdade de chances de cura da doença

No Brasil, de acordo com o INCA, o câncer é a doença que mais mata crianças e adolescentes de 1 a 19 anos

 

"Quando a minha filha caçula, de 3 anos, foi diagnosticada com câncer, eu tive que deixar meus outros seis filhos com a minha mãe. Desempregada, eu não sabia o que fazer. Mas eu consegui ajuda para viajar e o apoio do Instituto Ronald McDonald com hospedagem, alimentação e transporte. Há quase 1 ano a minha pequena faz tratamento e tenho certeza que vai sair dessa”. O depoimento, emocionado, é da Alessandra, mãe da Larissa, hóspedes do Programa Casa Ronald McDonald. 

Moradora da região norte do país, a dona de casa achou que não fosse conseguir realizar o tratamento da sua filha em um centro especializado em oncologia. Mas a história da Alessandra não é a realidade de grande parte da população, que não tem acesso a todos os serviços essenciais de saúde. E para compreender e reconhecer as desigualdades no tratamento do câncer em todo o mundo, o Dia Mundial do Câncer, em 4 de fevereiro, traz o tema “Lacuna no tratamento do câncer”. A data tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença, reforçando o poder do conhecimento na criação de um mundo livre de câncer.  

A campanha mostra que, no mundo, metade da população não tem acesso a todos os serviços essenciais de saúde. Quando o assunto é câncer, pessoas que buscam atendimento encontram uma série de barreiras. Apesar da época de avanços inspiradores na prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, ainda há um cenário de desigualdade nas chances de cura. E no Brasil não é diferente. Nacionalmente, o câncer infantil e juvenil é a enfermidade que mais mata na faixa etária de 01 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). 

Ainda segundo o levantamento, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul do Brasil são de 75% e na região Sudeste são de 70%, nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são de 65%, 60% e 50% respectivamente. 

Para mudar essa realidade, há quase 23 anos o Instituto Ronald McDonald atua para propiciar saúde e qualidade de vida a crianças e jovens e aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil no Brasil. “Queremos construir um futuro mais justo, onde as pessoas tenham vidas mais saudáveis ​​e melhor acesso aos serviços de saúde, possibilitando mais chances de cura no tratamento do câncer infantojuvenil, independente de onde vivam”, afirma Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald. 

No Brasil, o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo e por isso muitos pacientes chegam ao tratamento em fase avançada da doença. “Por isso, investimos no Programa Diagnóstico Precoce. Buscamos aumentar as chances de que mais crianças cheguem ao hospital no estágio inicial da doença, aumentando as chances de cura”, afirma Bianca Provedel. 

O programa Diagnóstico Precoce, promovido pelo Instituto Ronald McDonald, capacita profissionais da atenção básica de saúde e outras áreas que lidam diretamente com crianças e adolescentes para identificar os principais sinais e sintomas da doença no seu estágio inicial. “Cada um de nós tem o poder de fazer a diferença, seja ela grande ou pequena, no mundo em que vivemos. Unidos, podemos fazer um progresso real no cenário do câncer infantojuvenil e salvar vidas”, finaliza Bianca Provedel. 

 

Sinais e sintomas 

De acordo com Teresa Fonseca, oncologista pediátrica e membro da comissão científica do Instituto Ronald McDonald, a dificuldade de reconhecer os sinais do câncer infantojuvenil se dá porque os sintomas são parecidos com os de outras doenças da infância. “O mais frequente na criança é a leucemia. Em segundo lugar são os de cabeça e do sistema nervoso central. Em terceiro lugar, os linfomas”, que provocam tumores nos linfonodos, lista a oncologista pediátrica. 

Conheça os principais sintomas do câncer infantil e juvenil:

  • Palidez inexplicada;
  • Perda de peso;
  • Febre prolongada sem causa aparente;
  • Hematomas ou sangramento;
  • Dores nos ossos e nas juntas, com ou sem inchaços;
  • Caroços ou inchaços - especialmente se indolores e sem febre ou outros sinais de infecção
  • Vômitos acompanhados da alteração de visão e equilíbrio;
  • Tosse persistente ou falta de ar;
  • Sudorese noturna;
  • Reflexo branco no olho quando incide uma luz;
  • Olho aumentado de tamanho com mancha roxa;
  • Inchaço abdominal;
  • Dores de cabeça incomuns, persistentes ou graves;
  • Fadiga, letargia ou mudanças no comportamento, como isolamento.

 

Atenção, os sinais descritos não significam que a criança ou o adolescente está com câncer, mas que precisa ser consultado por um pediatra para análise e monitoramento.

 

Instituto Ronald McDonald


SBMN apoia Fevereiro Roxo e indica exames promissores para detecção do Alzheimer

Além do Alzheimer, campanha chama a atenção para a Fibromialgia e o Lúpus, doenças distintas, mas que têm em comum o fato de não possuírem cura

 

Fibromialgia, Lúpus e Alzheimer são doenças diferentes, mas que apresentam pelo menos um ponto em comum: são incuráveis. A campanha Fevereiro Roxo foi criada em 2014 como forma de conscientizar a população para a importância do diagnóstico precoce dessas três enfermidades. 

A Fibromialgia - caracterizada por dor no corpo, principalmente na musculatura - é vista em pelo menos 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia. De cada 10 pacientes com Fibromialgia, sete a nove são mulheres. O Lúpus - doença inflamatória e autoimune que afeta múltiplos órgãos e tecidos como pele, articulações, cérebro e rins - também atinge majoritariamente as mulheres. No Brasil, estimativas indicam que existam cerca de 65.000 pessoas com lúpus. Por fim, estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. 

“Nenhum teste pode determinar, com absoluta precisão, se uma pessoa tem a doença de Alzheimer. O diagnóstico é feito determinando a presença de certos sintomas e descartando outras causas de demência. Isso envolve uma avaliação médica cuidadosa, incluindo um histórico médico completo, testes de estado mental, um exame físico e neurológico, exames de sangue e de imagens cerebrais”, pondera a Dra. Cristina Matushita, diretora científica da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN). 

Um dos exames mais promissores é o PET Scan que utiliza um radiotraçador chamado 18F-Florbetaben (Neuraceq). O exame consiste em marcar uma proteína, chamada beta-amilóide, que se acumula no cérebro, formando placas, quando a pessoa tem Alzheimer. 

“Antigamente, para se confirmar o diagnóstico clínico de Doença de Alzheimer, só após o óbito. O paciente apresentava o sintoma, eram realizados os exames clínicos, porém, apenas após o óbito, quando se realizava a autópsia, é que se identificava a presença da proteína no cérebro. Atualmente, a presença destas proteínas pode ser avaliada em vida, através do exame com o novo radiotraçador”, explica a Dra. Cristina Matushita. 

Entende-se por demência um grupo de sintomas associados a declínio na memória, no raciocínio ou em outras habilidades de pensamento. O indivíduo pode se lembrar de acontecimentos antigos e se esquecer de fatos recentes, ocorridos no mesmo dia, por exemplo. “A demência não é uma parte normal do envelhecimento. É causada por danos às células cerebrais que afetam sua capacidade de se comunicar, o que pode afetar o pensamento, o comportamento e os sentimentos. É importante definir qual a causa da demência do paciente a fim de escolher o melhor tratamento e/ou melhor medicação para retardar o avanço da doença”, salienta a Dra. Cristina Matushita. 

Existem muitos tipos diferentes de demência e muitas condições podem causá-la. “A demência mista, por exemplo, é uma condição na qual ocorrem alterações cerebrais de mais de um tipo de demência simultaneamente. Citamos a demência com Corpos de Lewy, a demência frontotemporal, entre outras. Mas a doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, representando cerca de 60 a 80% dos casos de demência. Por isso, a importância do diagnóstico correto e precoce”, finaliza a diretora científica da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).

 

 Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) - tem o objetivo de integrar, promover e estimular o progresso da Medicina Nuclear no Brasil.


  

Câncer: A Importância de Cuidar da Saúde Mental Do Paciente.

 

Momento para refletir sobre as dificuldades no enfrentamento dessa doença e sobre a necessidade de tratamentos e cuidados adequados. Um deles é o acompanhamento psicológico, fundamental para os pacientes com câncer.
 

Por questões de preconceito e estigma, existe uma baixa procura por suporte psíquico desses pacientes. Alguns fatores para isso são: dificuldade dos pacientes em perceber e discutir questões emocionais já que muitas vezes os sintomas físicos são prevalentes; conhecimento insuficiente do tipo de apoio que podem receber e dos possíveis benefícios e medo de ser estigmatizado por procurar apoio psicológico.

Segundo a psicóloga Shana Eleve, tais fatores dificultam a procura de apoio pelos próprios pacientes, o que lhes permitiria enfrentar de uma maneira melhor tal doença. A psicóloga e CEO da Eleve Consulting chama a atenção para esse olhar mais atento aos cuidados necessários com uma pessoa diagnosticada com câncer “Quando o paciente recebe um diagnóstico de câncer é comum pensar: Nossa, minha vida está por um fio!

As dúvidas, as incertezas tudo que vem. O nosso cérebro pode num primeiro momento, ao receber o diagnóstico, pensar o pior. O ser humano tem a capacidade de sempre pensar o pior, sobretudo quando se recebe um diagnóstico desse.” e complementa: “o câncer é um problema de saúde duradouro, onde nosso corpo parece fugir ao nosso ‘controle’ e onde muitas vezes sentimos dor. Tudo isso acaba tomando a mente, muitas vezes com emoções como tristeza, raiva ou frustração. Por isso é tão difícil ser positivo na maior parte do tempo. Para você ser positivo você tem que ter muito equilíbrio em vários componentes da vida, e buscar aprender formas de lidar com a doença” conclui Shana.

A União Internacional para controle do Câncer criou uma campanha para inspirar mudanças e mobilizar ações. A campanha aborda as barreiras que impedem as pessoas em todo o mundo de terem acesso aos cuidados fundamentais para controle do câncer, e, portanto tem como tema a equidade no controle do câncer. O objetivo da campanha é mostrar a importância de termos um mundo com acesso a serviços de câncer melhores e mais justos para todos. E um desses serviços, muito importante, é o acompanhamento psicológico. Alguns profissionais relutam em discutir aspectos emocionais por entenderem sintomas somáticos depressivos como secundários ao câncer. A psicóloga Shana Eleve alerta que em algumas situações, os sintomas depressivos e ansiosos são até considerados reações normais e isso impede o diagnóstico e tratamento corretos aumentando diversos riscos envolvidos. Segundo um estudo internacional relevante com 21 mil pacientes, a taxa de depressão pode variar entre 2% a 56% dos pacientes, enquanto 44% dos pacientes sofrem de algum grau de ansiedade e 23% têm sofrimento significativo.

As maiores prevalências de depressão ocorrem em pacientes com câncer de pulmão (13%), câncer ginecológico (10,9%) e câncer de mama (9,3%). Mulheres mais pobres, jovens e isoladas são as mais afetadas. A depressão ocorre mais no primeiro ano após o diagnóstico.

Segundo Shana Eleve existem pesquisas que apontam fatores que ajudam a manter o equilíbrio depois de um diagnóstico difícil como câncer, entre eles a espiritualidade “Existem vários estudos em relação a pacientes não só de câncer, que são fantásticos sobre o poder da espiritualidade, buscar a fé, seja qual for. Segundo estudos a pessoa que tem uma fé inabalável, não estou falando de religião, mas acreditar, que ela vai passar por isso e vencer, a cura é mais provável. Algumas linhas analisam o câncer como a doença da alma.” exemplifica Shana, que complementa “Outro fator importante são os exercícios físicos. Também é necessário saber como está a parte hormonal, a alimentação e o sono, porque as emoções estão ligadas a isso tudo” analisa Shana. Segundo a psicóloga e CEO da Eleve Consulting, quando se recebe um diagnóstico de uma doença como o câncer, é preciso primeiramente entender e se analisar. “Fazer um check-up de tudo pra saber como a gente está. Como está o organismo em termos de hormônios e vitaminas, e claro, ter um acompanhamento psicológico. No caso do câncer é indispensável saber como o paciente está lidando com a doença e quem é a rede de apoio dele. Toda doença, todo o baque faz você rever a sua vida.

Segundo Shana Eleve é indiscutível que o diagnóstico de câncer sempre impacta. Medos, incertezas e desconfortos físicos causados pela doença e seu tratamento passam a ocupar lugar central na vida da pessoa. O sofrimento pode ir desde a percepção da própria vulnerabilidade, tristeza, fantasias e medo até o desconhecido. Pode ser considerado natural da pessoa que vivencia a doença e seu tratamento, mas é necessário um olhar mais atento para que se ter certeza que reações mais intensas não estão levando a um distúrbio psiquiátrico diagnosticável.

Shana Eleve é psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Ela alerta para a necessidade de que todos os profissionais da área de saúde sejam sensibilizados para essa abordagem.

 


Shana Wajntraub - mais conhecida como Shana Eleve, é psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Tedx speaker, speaker coach e curadora dos palestrantes do TEDx Campo Grande, professora da HSM, palestrante da HSM expo em 2021. também palestrou no CBTD em 2020 e 2021 e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, Vivo, Amil, Magazine Luiza, Camil.

Como ter longevidade com qualidade?

De acordo com IBGE a população idosa do Brasil irá mais que dobrar de tamanho até 2050 e a profissão de cuidadores de idosos cresce por conta desta demanda

 

O brasileiro, a cada ano, tem aumentado a sua longevidade. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, a expectativa de vida subiu para uma média de 76,8 anos. Estudos do órgão ainda informam que em 2050, por exemplo, o Brasil terá 30% de sua população com idade acima dos 60 anos. Os números são marcantes ao ponto de sabermos que, nas próximas duas décadas, o percentual de idosos no Brasil, que hoje é de 13% da população, tende a dobrar. Além disso, a partir de 2047 a população deverá parar de crescer, contribuindo para o processo de envelhecimento populacional – quando os grupos mais velhos ficam em uma proporção maior comparados aos grupos mais jovens da população. 

Com o envelhecimento natural da população, surge cada vez mais a preocupação de viver uma velhice com qualidade, em que a pessoa ainda consiga ser ativa nos próximos 20 a 30 anos vindouros. A terceira idade, inclusive, tem movimentado muito o ramo dos negócios. Seja pela reinserção no mercado de trabalho através da chamada “economia prateada”, ou pelo surgimento de empresas voltadas para a saúde, o bem-estar e, sobretudo, para oferecer lazer para esse público. A exemplo, temos a rede de franquias de cuidadores de pessoas Cuidare Brasil, criada há cinco anos pelo casal Izabelly Miranda, enfermeira e diretora técnica da rede, e Etevaldo de Miranda Jr., CEO da Cuidare. Hoje, a marca conta com cerca de 80 unidades espalhadas por 22 estados brasileiros. 

Segundo Izabelly, a Cuidare surgiu de uma necessidade latente de mão de obra especializada nos cuidados assistenciais aos idosos. De acordo com a enfermeira, “o cuidador de idoso qualificado, dever ter um curso técnico de enfermagem, conhecer os primeiros socorros para o caso de uma emergência, ser muito paciente e gostar do que faz” e, a reunião destas características é fundamental para a qualidade de vida na terceira idade. Ela ainda aponta que, dentre as necessidades mais importantes para um envelhecimento saudável, estão:

 

  • Saúde: a importância do acompanhamento de um geriatra é fundamental para uma velhice saudável;
  • Exercícios Físicos: com acompanhamento de um profissional da área para realizar atividades como caminhada, hidroginástica, pilates, etc., ajudam muito no equilíbrio, na boa condição cardíaca e na resistência respiratória e muscular;
  • Companhia: é fundamental para a saúde mental do idoso ter companhia. Morar sozinho é algo que o idoso deve evitar, pois dificulta muito a longevidade do mesmo, a sua condição mental e suas necessidades físicas. Por isso, ter o carinho e a companhia da família, de um parente ou de um cuidador fará grande diferença.

Por estes motivos que, atualmente, as famílias buscam os cuidadores de empresas específicas nos cuidados assistenciais, uma vez que estas conseguem fornecer ao mercado profissionais com um nível de capacitação cada vez mais elevado, sendo inclusive, uma das profissões que mais crescem no Brasil. Entretanto, é preciso estar atento a quem você contrata para cuidar de um ente querido. Um bom cuidador de idosos, precisa ter características básicas como idoneidade, estabilidade emocional e capacidade de criar vínculos.

- A assistência da Cuidare não está pautada em apenas preparar um cuidador técnico, torna-se fundamental estruturar as intervenções junto a esse cuidador. Os estímulos à autonomia, autocuidado e independência são considerados também bastante relevantes. Outro aspecto essencial na assistência é sempre levar em consideração os anseios morais, características culturais existentes, pois resultará em uma relação de vínculo mais leve e prazerosa – finaliza Izabelly.

www.cuidarebr.com.br


Pesquisa: brasileiros se preocupam com a prevenção do câncer, mas não adotam estilo de vida mais saudável

Essa é a conclusão de pesquisa inédita encomendada pela Sanofi specialty care e divulgada no Dia Mundial de Combate ao Câncer

 

Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos aponta que o câncer é um tema próximo da população brasileira: 92% conhece alguém ou já teve o diagnóstico e 82% têm medo de desenvolver a doença no futuro. Para 68% dos brasileiros, a saúde é uma preocupação em si, mas essa consciência não se reflete plenamente na adoção de comportamentos saudáveis: apenas 39% dizem praticar atividades físicas regularmente, e 37% evitam a exposição solar entre 9h e 16h. 

Encomendada pela Sanofi, a pesquisa “Meu futuro saudável” foi realizada com 1.500 respondentes de todas as regiões do país com o objetivo de avaliar como os brasileiros relacionam os hábitos de saúde com o câncer e de que forma se informam a respeito do tema, com o recorte específico sobre quatro tipos de câncer: de pele, pulmão, mieloma múltiplo e mama; sendo o câncer de mama a patologia mais conhecida nesta amostra, seguida pelos cânceres de pele e pulmão com nível de conhecimento similares. A margem de erro do estudo é de 2,5 pontos percentuais. 

Dentre os fatores de risco apresentados, o sobrepeso é o que gera maior dúvida sobre sua relação com o câncer: 31% não souberam responder, contra 30% que concordam parcialmente e 24% totalmente com a afirmação de que estar acima do peso é um fator de risco para o desenvolvimento da doença.

Destaca-se ainda o descompasso entre o percentual de pessoas que afirmam se preocupar com a prevenção de doenças, 43%, e dos que não discordam com a afirmação de que “hábitos de prevenção ao câncer são pouco efetivos”: 56%. 

“O envelhecimento da população trará o câncer ainda mais para o centro das políticas públicas no Brasil e no mundo e à população precisamos garantir informação de qualidade sobre prevenção e, diante do câncer, garantir acesso ao diagnóstico precoce e também ao tratamento mais atual e efetivo para o paciente”, afirma Luciana Holtz, presidente do instituto Oncoguia.

  

Impacto social e econômico do câncer deve crescer nos próximos anos 

Outra pesquisa inédita encomendada pela Sanofi, e realizada globalmente pela KPMG, mostra que a incidência de câncer continuará afetando a capacidade dos pacientes de serem economicamente produtivos, impactando a economia dos países. O custo econômico do câncer para China, Estados Unidos e União Europeia (as três regiões estudadas) foi avaliado em 1-2% do PIB em 2020. Até 2040, se os gastos e as políticas atuais permanecerem os mesmos, este custo deverá crescer de 1,37% para 2,78%, apenas na China. Já a União Europeia terá impacto percentual de 2,94% no PIB.  

“Em consonância com a visão da Década do Envelhecimento Saudável das Nações Unidas (2021-2030) precisamos garantir saúde integrada e cuidados de longo prazo para uma população que envelhece e, consequentemente, terá mais câncer. A Sanofi se debruça sobre o tema e, dentre outros, tem como objetivo aumentar a conscientização sobre as implicações socioeconômicas relacionadas ao câncer e ao envelhecimento e encorajar o desenvolvimento de políticas nacionais para enfrentá-lo”, finaliza, Carolina Cavalcante, diretora médica de Oncologia da Sanofi.  

 

 Sanofi


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