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terça-feira, 9 de novembro de 2021

Prevent Sênior: Fechamento de plano de saúde causa prejuízo e é alternativa extrema

A CPI da Covid trouxe à tona atitudes duvidosas por parte da operadora de saúde Prevent Sênior e, por conta disso, muitos de seus clientes hoje demonstram preocupação com um possível fechamento ou quebra do plano. A apreensão do consumidor é compreensível, mas é importante esclarecer que, por enquanto, não existe risco real de que isso aconteça.

Essa possibilidade, no momento, é remota, especialmente porque a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) analisará a conduta da operadora e, caso sejam identificados problemas, a empresa ainda terá a oportunidade de regularizá-los.

Além disso, vale lembrar que fechar um plano é sempre a opção mais extrema e usada em último caso, principalmente porque traz um prejuízo enorme a todo um universo de beneficiários da operadora, que celebra contratos individuais com seus clientes e, assim, seus reajustes seguem os índices da agência reguladora.

Em um cenário onde a contratação de planos individuais é cada vez mais escassa, justamente pela limitação de aumento, a Prevent Sênior representa uma boa alternativa, considerando os elevados valores das mensalidades dos planos coletivos. A operadora é bastante buscada principalmente pelos idosos, que muitas vezes não são aceitos por outras operadoras, ou não têm condições de pagar os altos valores.

A Prevent representa uma alternativa mais acessível para esse público. O índice de reajuste de um plano individual, como o da Prevent Sênior, no ano passado ficou em torno de 8%, enquanto o dos coletivos por adesão variou de 17% a 25%. Em 2021, por conta da pandemia, o reajuste dos planos individuais foi negativo, pela primeira vez na história- ficou em -8,19%. Já para os planos coletivos, o reajuste continuou no mesmo patamar - entre 15% e 20%.

É fundamental lembrar também que a situação financeira da operadora está bastante saudável, justamente porque houve um acréscimo no número de beneficiários durante a pandemia. São pessoas que sentiram medo de ficar doentes e não ter acesso ao SUS mas, também, que não utilizaram o plano, devido ao temor de sair de casa. Assim, quase todas as operadoras tiveram aumento no número de beneficiários e diminuição dos seus gastos, ou seja, lucraram mais na pandemia.



Quebra de confiança e direito à portabilidade

Entretanto, esse tipo de relação também está baseada na confiança, assim, aqueles consumidores que se sentirem incomodados ou preocupados têm o direito de trocar de plano por meio da portabilidade, ou pela contratação de outro plano de saúde.
Para ter direito à portabilidade de carências -ou seja, mudar de plano sem precisar cumprir novamente os prazos- o consumidor deverá cumprir alguns requisitos:

- Estar com o contrato ativo com o plano atual;
- Em adimplente, ou seja, com os pagamentos das mensalidades em dia;·
- Que o plano de destino tenha faixa de preço igual ou inferior ao plano de origem, com exceção dos casos de portabilidade especial, planos empresariais e o de pós-pagamento;
- Ter cumprido o prazo de permanência exigido no plano:
1ª portabilidade - mínimo de dois anos no plano de origem (esse tempo sobe para 3 nos se tiver cumprido cobertura parcial temporária)
2ª portabilidade em diante - mínimo de um ano de permanência no plano de origem ou no mínimo dois anos se o beneficiário mudar para um plano com coberturas não previstas no plano de origem (upgrade).

Desde que cumpridos os requisitos acima, podem fazer a portabilidade de carência os beneficiários de todas as modalidades de contratação, seja individual/familiar, coletivo por adesão ou coletivo empresarial. A troca pode ser feita em qualquer período do contrato (desde que cumprido o prazo mínimo), ou seja, não precisa mais esperar a janela de aniversário do contrato.

Caso o consumidor opte por migrar para um plano com cobertura maior do que o anterior, somente para essa parte terá que cumprir carência. Por exemplo, se no plano novo houver uma rede de hospitais que no anterior não era disponibilizada, somente para essa rede de hospitais o beneficiário terá que cumprir a carência.

Uma grande vantagem para os beneficiários de planos empresariais é que, se a empresa empregadora cancelar o contrato ou mudar de operadora e o beneficiário quiser permanecer na operadora, cumprido os requisitos, ele pode fazer a portabilidade de plano e permanecer na mesma operadora. Além disso, não precisará cumprir o critério da compatibilidade de preços, mesmo que migre para um plano coletivo por adesão ou individual.

Nos casos em que a rescisão do contrato não for motivada pela vontade do beneficiário, a portabilidade de carências poderá ser feita sem a necessidade do cumprimento dos requisitos de compatibilidade de preço e tempo de permanência. Para estes casos, o beneficiário poderá cumprir eventuais prazos remanescentes de carências no novo plano.

Ambas as possibilidades possuem requisitos a serem obedecidos, bem como prós e contras, por isso, é necessário procurar ajuda especializada e consultar com quem realmente entenda do assunto, para não agir de forma precipitada e ser prejudicado.

O consumidor pode também consultar o guia de planos da ANS.

 


Dra. Tatiana Viola de Queiroz - sócia-fundadora do Viola & Queiroz Advogados Associados, tem mais de 20 anos de experiência como advogada. É Pós-Graduada e especialista em Direito Médico e da Saúde, em Direito do Consumidor, no Transtorno do Espectro Autista, em Direito Bancário e em Direito Empresarial. É membro efetivo da Comissão de Direito à Saúde da OAB/SP. Atuou por oito anos como advogada da PROTESTE, maior associação de defesa do consumidor da América Latina.


Maioria dos brasileiros já sofreu tentativa de golpe, indica pesquisa C6 Bank/Ipec Inteligência

Entre pessoas das classes ABC com acesso à internet, 55% relatam já terem recebido alguma abordagem; nas capitais, percentual chega a 62%


Pesquisa C6 Bank/Ipec Inteligência divulgada hoje revela que 55% dos brasileiros das classes ABC com acesso à internet já sofreram alguma tentativa de golpe ou fraude. O percentual chega a 62% entre a população que mora nas capitais, mas mesmo em cidades com até 50 mil habitantes a maior parte das pessoas (51%) relata já ter passado por esse problema. 

Os canais mais comuns para as tentativas de golpes são telefone (54%), WhatsApp (48%), SMS (39%) e e-mail (38%). As redes sociais foram citadas por 30% dos entrevistados como o canal escolhido pelo golpista para fazer contato. A pesquisa também mostra que 11% das pessoas foram abordadas no meio da rua e que 9% tiveram contato com o fraudador em algum estabelecimento comercial. 

De acordo com o levantamento, 56% dos brasileiros já impediram algum parente de cair em um golpe. “Grande parte dos golpes explora a fragilidade das vítimas, que podem ser manipuladas pelos fraudadores. Essa técnica tem nome: engenharia social. Hoje, o caminho mais fácil para executar as fraudes não é invadir um aplicativo, mas, sim, tentar manipular e enganar o consumidor”, diz José Luiz Santana, responsável pela área de segurança da informação no C6 Bank.   

Um exemplo de golpe com engenharia social é quando o fraudador convence a vítima a revelar uma senha. Bancos nunca pedem para o cliente dizer a senha. Quando os bancos pedem senhas, elas devem ser digitadas em canais protegidos, como no teclado do celular, no caixa eletrônico, no aplicativo do banco ou no internet banking. Banco também não manda buscar cartões na casa das pessoas. Outro golpe comum usando engenharia social é quando o fraudador liga para a vítima pedindo para que ele conte qual é o código que ela recebeu por mensagem de texto no celular. Esses códigos nunca devem ser compartilhados com ninguém.  

 

Cuidados com as senhas 

Para evitar golpes, também é importante manter cuidados básicos com senhas e informações pessoais. A pesquisa mostra que um em cada cinco brasileiros (22%) salva as senhas no bloco de notas do celular e que 13% já usaram o primeiro nome como senha. Sequências numéricas (como 1234 ou 123456) já foram cadastradas por 10% das pessoas no campo palavra-passe e 17% já escolheram a data do aniversário como senha. Do total de entrevistados, 23% afirmam usar datas de aniversários de pessoas próximas como senha – informação que pode ser descoberta pelo golpista com uma simples consulta nas redes sociais das vítimas.   

Nas compras pela internet, de modo geral, os brasileiros afirmam prestar atenção nas questões ligadas à segurança. Ao escolher produtos, 74% dizem desconfiar quando acham um item por valores muito abaixo dos praticados no mercado. Apenas 4% dizem que nunca desconfiam de preços muito baixos e 19% dizem que às vezes desconfiam. Apenas 29% das pessoas relatam sempre usar o cartão de crédito digital ao fazer compras; cartões dessa modalidade têm números ou códigos de verificação dinâmicos, o que dificulta fraudes. 

Entre os entrevistados, 63% afirmam que sempre checam se o endereço do site em que estão comprando corresponde exatamente ao endereço eletrônico oficial da loja. Por outro lado, um em cada cinco brasileiros (23%) só às vezes confere essa informação. Nas compras por WhatsApp, a checagem é feita por 49% das pessoas, enquanto 11% dizem nunca verificar se os dados da empresa estão corretos e 11% relatam que fazem a checagem algumas vezes.   

A pesquisa ouviu 2000 brasileiros das classes ABC com acesso à internet entre os dias 20 e 26 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

 

C6 Bank

https://www.c6bank.com.br


Qual a importância do omnichannel no atendimento ao cliente?

A comunicação próxima, individualizada e assertiva entre as empresas e seus consumidores sempre foi algo fundamental no mundo corporativo. Na pandemia, essa necessidade se tornou ainda mais evidente para que conseguissem permanecer atendendo às demandas de seus clientes à distância. Nesse cenário, a estratégia omnichannel vem se mostrando extremamente benéfica como forma de aperfeiçoar tal atendimento durante sua jornada de compra. 

Sua proposta é simples e direta: proporcionar uma multiplicidade de canais de atendimento para os usuários. Mas além disso, integrá-los de forma que o atendimento continue sendo desenvolvido mesmo com a mudança de uma plataforma, sem que tenha que ser recomeçado. Em um exemplo prático, um consumidor pode encontrar um determinado produto no site da companhia, consegue tirar possíveis dúvidas diretamente com a empresa em suas redes sociais e finalizar a compra também por tais plataformas, como o WhatsApp. 

A integração dos canais utilizados pela companhia traz uma experiência fantástica ao usuário, permitindo que possam conduzir sua jornada de compra da forma que preferirem e, nas plataformas que desejarem. Isso, desde o primeiro contato com as informações dos serviços ou produtos ofertados até seu recebimento. O cliente omnichannel, como podemos caracterizá-lo, é a grande massa e tendência do mundo corporativo que, se não for posto como centro das ações organizacionais, fará com que a empresa rapidamente perca sua posição frente aos concorrentes. 

Felizmente, muitas companhias já notaram tal importância. Em uma pesquisa feita pela Samba Digital, 62,5% das empresas pretendem dispor entre 10% e 30% do faturamento de 2021 em investimentos na transformação digital, considerada como um importante ponto de virada para um maior alcance de consumidores em meio ao isolamento social. Além de aumentarem o awareness da marca no mercado, o número de vendas certamente será maior, com grandes chances da fidelização dos clientes e a probabilidade de recompra no futuro. 

O empoderamento do consumidor frente às transformações digitais é inevitável e indispensável. É importante estar presente em todos os canais que seus clientes tenham uma maior afinidade, feito que apenas terá um resultado eficaz por meio da análise minuciosa de seu público-alvo. Pesquise e entenda seus perfis, necessidades e o que buscam para, a partir disso, saber como atender essas demandas por meio da integração de tais plataformas. 

A experiência durante sua compra deve ser fluída e contínua, independente do meio escolhido. Para isso, o auxílio de um parceiro tecnológico será de grande ajuda, uma vez que seu know how do mercado irá ajudar a construir a melhor jornada possível. Assim, mesmo diante de cenários inesperados como o da pandemia, estarão preparadas para utilizar tais estratégias a seu favor, sem que seu negócio seja severamente impactado.

 


Bernardo Borzone - diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

 Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Tentativas de fraude crescem 22,2% em setembro, revela indicador da Serasa Experian

No acumulado anual foram registradas mais de 3,1 milhões de ataques, sendo que as movimentações suspeitas ocorreram principalmente em Bancos e Cartões (57,0%)


De acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, as movimentações suspeitas tiveram alta de 22,2% no comparativo de setembro deste ano e o mesmo mês de 2020, quando o índice marcou queda de 6,5%. No acumulado anual ocorreram mais de 3,1 milhões de ataques, sendo que a maioria foi em Bancos e Cartões (57,0%).



Segundo o Diretor de Soluções de Identidade e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Jaison Reis, o mês de setembro teve uma tentativa de fraude a cada 7 segundos e que o fato de as pessoas estarem vivenciando cada vez mais o mundo digital faz com que aumente as ocorrências suspeitas. Em setembro do ano passado essas tentativas ocorriam a cada 8,5 segundos, ou seja, estão agindo em menor tempo esse ano. “Quanto mais a tecnologia avança, mais as tentativas de golpe acontecem. Os brasileiros já estão familiarizados com as plataformas online e utilizam mais os serviços digitais. Por isso, é fundamental que as empresas tenham suporte e ferramentas de alta segurança que possam evitar qualquer tentativa suspeita e bloqueiem as atitudes dos fraudadores”.

O levantamento traz ainda uma visão sobre a idade das pessoas que sofreram com tentativa de fraude, identificando que 1,1 milhão aconteceram entre a população que tem entre 36 e 50 anos. Com relação as demais idades que sofreram com as tentativas de fraude, a segunda faixa etária mais impactada foi entre 26 e 35 anos, com 855 mil, seguido dos brasileiros entre 51 e 60 anos, com 441 mil. Entre aqueles que possuem até 25 anos foram 359 mil, por fim na população acima de 60 anos ocorreram 354 mil movimentações suspeitas.


Nordeste e Norte são as regiões que mais apresentaram alta

O índice também mostrou as movimentações suspeitas nas regiões brasileiras. No Nordeste do país, o aumento foi de 26,7%, seguido pela região Norte com 24,1%. Já as regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram alta quase que similar, sendo 22,2% e 22%, respectivamente. E no Sul as tentativas aumentaram 17,4%. Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

Serasa Experian e Sebrae lançam iniciativa de auxílios às MPEs
A Serasa Experian e o Sebrae firmaram uma parceria e juntos disponibilizam a plataforma Aprenda, que tem o objetivo de contribuir e impulsionar a retomada econômica das micro e pequenas empresas. A iniciativa gratuita traz informações diversas e confiáveis sobre como melhorar a gestão das finanças e do crédito, principais desafios encontrados pelos empreendedores atualmente. Além disso, outros temas de interesse como, prevenção a fraudes, métodos de cobrança e marketing de vendas também são contemplados pelos materiais, criando uma linha completa de aprendizado. Todos os donos de micro e pequenos negócios podem se beneficiar dos conteúdos pelo site: www.aprendaserasasebrae.com.br

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


segunda-feira, 8 de novembro de 2021

ATRAÍDO SEMPRE PELO MESMO PERFIL DE PESSOA? A NUMEROLOGIA DO AMOR EXPLICA

Estudo é capaz de entender seus padrões de relacionamento repetitivos. Confira

 

A experiência de viver  um  verdadeiro amor é um dos  desejos de muitas pessoas que  buscam  pela companheiro (a) ideal. No entanto, em algumas dessas muitas tentativas atraímos sempre  o mesmo perfil de pessoa para  viver esse romance. 

Aquela história de “não quero relacionamento sério", ou “sempre acabo me magoando pelo mesmo motivo” se tornou uma justificativa repetitiva em sua vida, não é mesmo? A astróloga do Astrocentro, Yara Vieira irá te ajudar a entender essa tendência de personalidades que você atrai repetidamente para o seu ciclo.

“Os números seriam como os indicadores do caminho das pedras, qual passo é mais seguro a dar que outros, a partir deles, conseguimos entender alguns funcionamentos da nossa personalidade, das nossas características e principalmente, daquilo que nós acabamos por tornar cíclico em nossa vida” afirma Yara Vieira.

Um mapa numerológico é uma das alternativas para você saber quem é você para você mesmo. Usando uma combinação de símbolos numéricos  você consegue mapear traços  de sua personalidade e entender melhor  com quem você se relaciona.   “O mapa numerológico possui três números principais: O número destino, que determina aquilo que nos move internamente; o número de expressão que determina como tratamos o mundo ao nosso redor e o número de impressão que determina como nos tratamos. Os demais números vão revelar aquilo que devemos cuidar e equilibrar em nossos percursos” explica.


A questão é: A numerologia pode explicar o tipo de pessoa que atraímos? 

É muito importante saber que os ponteiros apontam a direção das polaridades, mas a bússola em si, não enxerga de fato quais determinados aspectos, ângulos o caminho pode ter. Isso depende muito do quanto se está disposto a viver, aprender com o que viveu e transformar.

A numerologia por sua vez, consegue identificar quais aspectos essenciais existem no seu traço pessoal, tais como de que maneira  seus olhos primordialmente enxergam determinados aspectos da vida. Isso diz respeito ao ponto de partida de seus desejos, mas não exatamente do que você deseja no tempo do agora. “Por vezes, pessoas esbarram  com vivências que trazem  determinados tipos de sensações, como uma criança que experimenta um sorvete de chocolate pela primeira vez, e sua vontade de tomar um pote inteiro é muito maior do que experimentar outros sabores”, afirma.

Outro aspecto interessante é que o universo sempre caminha em prol do equilíbrio das coisas, neste sentido de tempos em tempos nos sentimos atraídos por pessoas com energias similares às nossas e por outro lado por vezes atraímos pessoas com energias completamente opostas.  O ideal é se fazer presente um processo terapêutico curativo, para que esse tipo de ação seja identificado e tratado. Desvendando os olhos de preconceitos, intolerâncias ou mágoas da vida. Mas acima de tudo é importante estar bem claro que a decisão de quem fica ou quem sai da sua vida, apenas seus próprios desejos e suas vontades podem decidir por você.

Os números podem ser um guia pessoal para não se perder, mas ele jamais irá interferir ou ordenar por qual caminho você deve seguir, ele não é uma sentença, como nenhum outro oráculo é, e no amor não seria diferente”, alerta Yara.  

A astróloga explica que é importante entender que a questão afetiva depende de duas pessoas, o que se traça em um mapa numerológico de casal são apenas as afinidades; quais os determinantes harmônicos entre o casal e quais são os aspectos desafiadores para que ambos tenham uma experiência juntos. “É possível encontrar equilíbrio e amenizar as curvas do pêndulo da vida. Mas quem direciona os seus pés é somente sua consciência e seus valores primordiais”, finaliza.

 


Astrocentro

www.astrocentro.com.br

 

No Dia da gentileza entenda o que acontece no seu cérebro quando você faz o bem

Já dizia o poeta, na canção eternizada pela cantora Marisa Monte: “Gentileza gera gentileza”. A frase singela e de fácil compreensão tem raízes profundas na nossa evolução e é explicada pela neurociência. No Dia da Gentileza – 13 de novembro, o Método Supera– Ginástica para o cérebro explica o que acontece no seu cérebro quando você adota atitudes gentis – e porque é tão importante trabalhar este sentimento, confira:

 

Entendendo a gentileza


Em um mundo cada vez mais rápido e competitivo, pequenos gestos de carinho expressados de forma gratuita tem um peso cada vez maior em nossas vidas e liberam substâncias que beneficiam não apenas quem a prática, mas também quem é agraciado com o gesto, o que o torna não apenas nobre, mas duplamente benéfico e contagiante.


“O altruísmo e o comportamento gentil são traços visíveis em toda cadeia animal, porém, restrito aos laços familiares ou dependente de reciprocidade. Somente os seres humanos são capazes de estender seu altruísmo para muito além dos laços familiares e da reciprocidade”, detalhou Livia Ciacci, neurocientista do Método Supera – Ginastica para o cérebro.


Do ponto de vista de evolução, a gentileza nem sempre foi um sentimento nobre e, em um primeiro momento, esteve diretamente ligada ao senso de sobrevivência.


“Quando pensamos em nossa evolução, o sucesso dos hominídeos coletores e caçadores dependeu muito do trabalho em equipe. A cooperação entre os indivíduos diminuiu a violência e garantiu uma melhor distribuição dos alimentos. A partir daí o cérebro foi moldado para o processamento social e desde então os relacionamentos construídos em afeto e carinho exercem muitos efeitos psicológicos e fisiológicos positivos, modulando a circuitaria cerebral e a expressão de genes”, detalhou a cientista.

 

Um “quarteto fantástico”!

Quando pensamos no nosso cérebro, o que faz a gentileza ser um sentimento tão nobre e único são justamente as substâncias geradas pela materialização do ser gentil, um verdadeiro “quarteto fantástico” que proporciona bem-estar e prazer através de:

 

·        Endorfina - Considerada o anestésico natural do corpo;

·        Ocitocina - Cria laços de confiança;

·        Dopamina - Nos motiva a partir para ação e seguir nossos objetivos;

·        Serotonina - Diminui a depressão e ansiedade.

 

“Se uma pessoa chega a uma cidade nova e começa a fazer amigos, aqueles que mais demonstrarem afeto e cuidado vão causar a liberação dessas substâncias no seu sistema nervoso e criar confiança e bem-estar - o mesmo acontece no cérebro dessa pessoa que se dispôs a ajudar”, detalhou Livia Ciacci, Mestre em Sistemas Neuronais do Supera – Ginástica para o cérebro.

 

É recompensador recompensar!

 

Entender como ocorrem os próprios processos socioemocionais por meio de um trabalho de autoconhecimento e esforço, muda e melhora a capacidade de lidar com os mais diversos cenários. Isso acontece porque, muitas vezes, não temos a completa consciência sob qual estado mental de processamento estamos funcionando no momento.

 

“Ver uma pessoa triste pode ser prazeroso se eu estou motivado a causar essa tristeza, mas angustiante se meu objetivo é ajudá-la. Por isso ampliar nossa capacidade socioemocional traz entendimento sobre como nossas reações a interações sociais dependem do contexto e qual a mentalidade social vou assumir perante o que sinto, um fator essencial para alcançar inteligência emocional”, detalhou Livia Ciacci.

 

Estimular o cérebro para desenvolver o emocional

 

Os circuitos do cérebro relacionados ao estado emocional fazem com que uma pessoa reaja a uma informação e grave como foi a reação e o resultado dela - para usar a mesma reação (ou não) em momentos similares àquele que aconteceu.

“O treino cogntivo impacta em como a pessoa vai julgar uma série de situações - de maneira positiva ou negativa, impactando consequentemente na liberação das substâncias do grupo do ‘quarteto fantástico’ ou do grupo da ‘reação ao estresse’. A ginástica para o cérebro, por meio de jogos e dinâmicas, atua nesse sentido, representando um ‘ensaio’ de reações e proporcionando autoconhecimento e reflexão”, explicou Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro.

 

Está difícil ser gentil?  


Na prática, a gentileza nem sempre é uma máxima em nossas vidas por diversos motivos. A boa notícia é que, com um olhar mais apurado é possível caminhar em direção a esse sentimento. A psicóloga e especialista em treino cognitivo do Supera – Ginástica para o cérebro, Barbara Berwanger, enumerou 10 dicas para colocar a gentileza em prática no dia a dia, confira: 

 

1.      Não tenha medo de elogiar.  O elogio sincero pode transformar o dia de uma pessoa.


2.      Ouça mais – Ser um bom ouvinte é uma característica positiva que pode trazer bons frutos para a sua vida.


3.      Tenha empatia. Quando paramos para pensar que todos estão passando por alguma dificuldade, nosso senso de empatia aumenta consideravelmente.


4.      Seja gratuito. Não coloque tudo na perspectiva do “o que eu vou ganhar com isso?”


5.      Sorria! Certamente você já conheceu alguém que cativa o ambiente apenas com sua presença. Sorrir abre portas e destrava processos de forma simples e certeira.


6.      Mostre interesse. Já parou para pensar quanta diferença fazemos na vida das pessoas quando nos mostramos abertos ao que elas vivem?


7.      Peça desculpas. Todos nós temos orgulho e isso precisa ser trabalhado. Aprender a se desculpar e se retratar, é uma forma segura de manter uma postura mais aberta as pessoas.


8.      Pequenos gestos para o dia a dia. Quando falar com alguém, procure olhar nos olhos, acostume-se a dizer “obrigado”, diga a verdade com caridade e amor,


9.      Abandone o julgamento. Não jugar é um dos maiores desafios humanos e muitas vezes acontece de forma automática. Observe mais seus pontos de julgamento e faça um esforço para abandoná-los.


10.  Tenha coragem. Em um mundo cada vez mais digitalizado, de forma paradoxal, estamos cada vez mais fechados em nós mesmos. A gentileza nos aproxima do outro e isso por vezes nos trará medo. A coragem é um importante recurso para se aventurar na gentileza.

 

“É importante lembrar que, antes de ser gentil com as pessoas, precisamos ter um olhar mais carinhoso com nós mesmos. O autoconhecimento é uma jornada que não pode ser substituída, mas que proporciona bons e sólidos frutos”, concluiu a psicóloga.


ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE AMULETO E TALISMÃ



Saiba as peculiaridades entre os objetos  e os use com sabedoria para atrair o que deseja


Existem muitas razões pelas quais as pessoas recorrem com frequência aos objetos  de sorte. Seja por prosperidade, carreira, saúde ou até mesmo pela busca de um novo amor.  Mas para escolher seu objeto de  proteção é preciso sabedoria,  e só assim será capaz de materializar seu desejo em sua vida. 

Alguns dos objetos mais comuns são o talismã e o amuleto, mas poucos sabem a diferença entre eles. É bastante comum que haja uma confusão, por isso a Juliana Viveiros, espiritualista da plataforma iQuilibrio irá explicar as peculiaridades dos dois objetos.  

Segundo Viveiros, o  amuleto é objeto ou figura (medalha, figa, pingente) que alguém guarda consigo e a que se atribuem virtudes sobrenaturais de defesa contra doenças, feitiços e malefícios. Enquanto o talismã é um objeto consagrado por meio da realização de um ritual religioso. Deve ter uma inscrição mágica ou sagrada. O objeto que supostamente goza de poderes ocultos de influências planetárias e configurações celestiais sob as quais o ritual mágico ou religioso foi realizado. 

Basicamente, talismãs são algo um pouco mais complicado do que um amuleto para 2022 para se ter e se preparar para funcionar em sua vida diária, pois requer toneladas de feitiços mágicos e rituais, enquanto um amuleto requer um pouco de preparação para funcionar e começar a atrair o amor. 

As diferenças entre amuleto e talismã são peculiares, com dois objetivos feitos por outras pessoas baseados numa egrégora que tem a função de realizar algum tipo de proteção. Encontra-se hoje milhares à venda, sua eficácia fica muito a desejar, pois a maioria das pessoas que compram tais objetivos simplesmente os usam sem realmente fazer um ritual de ativação dos mesmos, e para cada um de acordo com sua egrégora terá um jeito de ativar. 

“Por exemplo: a famosa medalha de São Bento para ser ativada é preciso que vá numa igreja católica que tenha água benta e passe esta medalha na água benta para abençoar e ativar as propriedades mágicas da mesma”, finaliza.

 

iQuilibrio

www.iQuilibrio.com.br


Antes de mudar as coisas ao seu redor, olhe para si mesmo

Por muitos momentos na nossa vida achamos que para conseguir prosperar precisamos, necessariamente, mudar as coisas ao nosso redor. Às vezes resolvemos mudar as pessoas à nossa volta, adquirir coisas novas ou até mesmo sentimos a necessidade de mudar de lugar.  

Mas quando você notar que nada disso tem efeito algum, verá que na maioria das vezes a principal necessidade de mudança é interna, e deve acontecer em você mesmo.  

Tudo o que vivemos e queremos viver, começa dentro de nós. Então para alcançar uma vida plena, você precisa primeiramente conhecer a si mesmo, buscando as principais referências da sua vida.  

Essas referências acontecem desde o momento da sua concepção, seu nascimento, do seu parto, passando pela sua relação familiar ao longo dos anos e tudo o que você vivenciou.  

A partir disso, você vai conseguir enxergar as escolhas que você deve ou não tomar, tendo a todo momento a certeza que essas escolhas te levam a ser a pessoa que você realmente quer ser.  

Tudo isso vem da técnica de Rebirthing, que te dá a oportunidade de se conhecer novamente, começando a busca por uma vida nova, que seja ideal para o que você acredita.  

Portanto, antes de mudarmos tudo à nossa volta, precisamos olhar para nós mesmos e nos dar a oportunidade de conhecer a si mesmo novamente. 

 


Marinélia Leal - Engenheira química de formação, Marinélia Leal, depois de concluir sua pós-graduação em Gestão da Qualidade, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Morando há 18 anos em Portugal, atua como terapeuta vibracional, life coach, formadora e escritora a mais de duas décadas e Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017. Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si. Realiza atendimento presencial em Lisboa, Leiria e Paço D’Arcos e on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informações, acesse : https://marinelialeal.com/ ou pelas redes sociais: https://www.facebook.com/mentoriadealtaperformance e  instagram @marinelialealneuromentora. No canal do YouTube siga pelo https://www.youtube.com/channel/UC01VOd6jRF7xgBilozo9Ndw. WhatsApp 00351  927356942


Luto: trauma individual ou coletivo acarreta doença de estresse pós-traumático

Especialista em EMDR, terapia de veteranos de guerra recomendada pela OMS explica o processo, suas consequências e sua cura


O luto é a elaboração de uma perda e do rompimento de um vínculo significativo. A dor pela perda de alguém que se ama é subjetiva e tem efeitos e processos diferentes em cada pessoa. Em comum, todos que perdem alguém ficam com o grande desafio de renascer de uma dor profunda. Quando a perda é repentina, como no caso de acidentes, doenças súbitas, ou crimes, o trauma do processo de luto é maior, pois não se fecham ciclos, não há despedidas, não há outras oportunidades.

O trauma da perda gera reações de estresse pós-traumático, como as fobias, e reações que vêm acompanhadas de sintomas físicos e psicológicos diversos e que podem chegar a níveis incapacitantes, tais como ansiedade, taquicardia, crises de pânico e até desmaios.

Normalmente um cérebro que passa por um evento traumático ou quaisquer eventos que sobrecarregue o hemisfério direito, que agrega as emoções, o processamento adaptativo de informações do cérebro fica tão sobrecarregado que estas memórias são deslocadas, e voltam a aparecer sempre que o paciente se depara com imagens do evento. As emoções, as crenças negativas e as sensações corporais são revividas e ativadas.


Traumas e catástrofes coletivas: EMDR e a OMS

O EMDR é a terapia indicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 2013 como uma das abordagens "Classe A" para o tratamento do Estresse Pós-Traumático (TEPT) e foi desenvolvido para o tratamento de traumas de veteranos de guerra, nos EUA, nos anos 80. No Brasil, os especialistas da Associação Brasileira de EMDR já prestaram atendimento gratuito após as catástrofes de Mariana e Brumadinho e atenderam todos os pais e alunos da escola Raul Brasil, após o massacre em Suzano, entre outros acontecimentos que geram grande trauma coletivo. Altamente indicado nesses casos, o EMDR segue crescendo no país.


O EMDR

Com o EMDR, que somente pode ser aplicado por médicos ou psicólogos devidamente capacitados (pelos institutos globais homologados, direcionados pelas diretrizes da Emdria - Associação Internacional de EMDR/USA), o paciente é incentivado a expor seus medos ou sensação traumática, e assim através dos movimentos dos olhos, o cérebro recebe a ajuda necessária para processar o fato e o arquiva de uma forma funcional. As informações perturbadoras são desatadas por um caminho adaptativo até que pensamentos, sentimentos, medos, traumas, imagens e emoções tenham desaparecido e espontaneamente substituídos por uma atitude positiva.

Trata-se de psicoterapia que ocorre por meio de estímulos oculares, táteis, auditivos bilaterais, eficazes no tratamento do stress pós-traumático, que permite ao paciente identificar, reprocessar e superar traumas e eventos adversos. Com o EMDR é possível desenvolver e ampliar a capacidade de tolerância emocional e consequente resiliência, ajudando a desenvolver adultos, crianças e jovens mais saudáveis com capacidade de se auto regular, lidar com suas emoções, ter uma perspectiva positiva, interagir e se vincular corretamente e se tornar um membro produtivo da sociedade.

Podemos falar em cura, porque a partir do momento em as memórias traumáticas são dessensibilizadas e reprocessadas durante o trabalho, o paciente vai ter a lembrança do evento difícil ou traumático, com um nível de perturbação pequeno. O objetivo da terapia é fazer com que o paciente reaja com tranquilidade ao alvo onde é necessário "limpar" cada canal de memória que está associado a este alvo. Este reprocessamento é realizado durante cada série de movimentos oculares (ou outros estímulos) e encaramos cada estágio progressivo de reprocessamento como um platô, onde imagens, pensamentos e emoções completam uma mudança em seu progresso em direção a uma resolução terapêutica mais ampla.

Além de traumas de luto, a terapia de EMDR pode ser utilizada para fobias, lembranças dolorosas, transtornos de ansiedade, transtornos impulsivos, síndrome do pânico, transtornos depressivos, distúrbios do sono, pesadelos, terror noturno, relacionamentos interpessoais comprometidos, divórcio dos pais, transtornos alimentares, transtornos relacionados à educação sexual, abuso sexual, violência física, violência psicológica, sequestro, distúrbios do sono, enurese noturna, dor crônica, transtorno obsessivo compulsivo, encoprese, dificuldades na aprendizagem, Autismo, Síndrome de Down, ansiedade de performance em atletas, terapia de casais, terapia de famílias, entre outras.


Sobre a Associação Brasileira de EMDR

Fundada em 2008, a Associação Brasileira de EMDR é composta por psicólogos e médicos com formação em EMDR e tem seus treinadores e facilitadores de treinamentos reconhecidos pelo EMDR Institute (EUA). As Empresas vinculadas à Associação, EMDR Treinamento e Consultoria, dirigida pela ProfªDraEsly Carvalho, a Empresa Equilíbrio Mente e Corpodirigida pela ProfªDrª Ana Lúcia Castello ea Empresa Espaço da Mente, dirigida pelo Prof. Dr. André Monteiro promovem cursos homologados em todo o país para formação de psicólogos na técnica e a Associação Brasileira de EMDR tem procurado difundir o EMDR em todo o Brasil.


A trágica morte de Marília Mendonça deixou o Brasil despedaçado. Não só os fãs mais afoitos, mas até mesmo quem já ouviu falar dela ou já escutou as músicas da cantora em algum momento, sentiu uma carga emocional com a partida precoce da artista como se fosse a perda alguém de seu convívio. Tal reação ainda não é compreendida em sua totalidade por muita gente quando expressada a seguinte frase: “parece que é com alguém da minha família”. A psicóloga Maria Rafart então explica didaticamente o fenômeno chamado Neurônios-espelho, o responsável por impactar o emocional das pessoas diretamente quando algo bom ou ruim acontece com seus ídolos. 

 

"Uma descoberta relativamente recente, de apenas uma década atrás, correlaciona o fenômeno da estreita relação de ídolos com seus fãs com os chamados neurônios-espelho. A profunda identificação dos fãs com seus ídolos se dá não somente em razão das qualidades que ele possui, e que os fãs admiram de desejariam ter – é uma relação ainda mais profunda. 

Os seres humanos são tão acostumados a se identificar uns com os outros pelos neurônios-espelho, que qualquer um de nós sabe, por exemplo, se uma pessoa desconhecida na rua está triste ou não. Da mesma forma, se vemos alguém nas redes sociais fazer o unboxing de um produto, podemos desejar fazer a mesma coisa, tal a identificação que é desencadeada. Os magos do neuromarketing se utilizam muito dessas técnicas ao contratar os próprios famosos para mostrar produtos que os fãs compram quase que instantaneamente.

Com a grande força das redes sociais, os fãs se tornam íntimos de seus ídolos – conhecem, além da sua carreira, sua família, sua casa, sua rotina – e dessa forma, sentem-se mais íntimos deles. Através da identificação inicial, os fãs são levados à empatia – e aí entram em ação os neurônios-espelho. O grande impacto emocional chega a causar nos fãs descargas de dopamina – isso torna mais aguda a identificação, e até a imitação.

Além da dimensão do entretenimento, a dimensão pessoal pesa muito na identificação de um fã com seu ídolo. O fã passa a sentir, a experimentar, tudo o que acontece com seu ídolo. Fica feliz com o nascimento de um filho, como se fosse um parente seu. E chora a sua morte, como se ele fosse um parente muito próximo. Daí a grande comoção causada pela morte de um ídolo: é como se fosse alguém da família que tivesse partido."

Adolescentes ganham novo chatbot para falar sobre autoestima

Com uma linguagem jovem e acessível, Topity conversa online com meninas e meninos, em um ambiente livre de julgamentos, gratuito e confidencial. Primeiros resultados do bot mostram que interação com ele contribui positivamente para a autoestima


Adolescentes e jovens de todo o Brasil ganham um novo chatbot para falar sobre autoestima. O Fundo das Nações Unidas para a Infânica (UNICEF), em parceria com a Dove, lança o Topity, bot que combina game e conversa em uma experiência interativa totalmente gratuita. O Topity busca trazer cada adolescente e jovem para a posição de protagonista em um ambiente privado e livre de julgamentos, com uma conversa conduzida por inteligência artificial e 100% confidencial. O chatbot foi desenvolvido pela startup tecnológica de impacto social Talk2U, e pode ser acessado por meio do Messenger do Facebook e pelo WhatsApp. Ao iniciar a conversar, cada adolescente ou jovem escolhe se quer ser guiado por Dandara ou Gabriel, personagens interpretados por atores que funcionam como anfitriões durante toda a jornada. Em seguida, escolhe os temas que quer abordar, que ditam os rumos da experiência. O Topity conta com oito diferentes desafios, que se assemelham a fases de videogame, divididos em três categorias: Família e Amigos, Redes Sociais e Mídia, e Valorize seu Corpo.

Navegando por cada categoria, meninas e meninos são convidados a conversar, realizar tarefas, recebem dicas e orientações. Todo o conteúdo foi desenvolvido em parceria com psicólogos e especialistas em cada tema, além de adolescentes e jovens, fazendo com que as orientações contribuam, de fato, para uma melhor autoestima e confiança corporal.

"É muito importante que adolescentes encontrem espaços seguros na internet, principalmente quando precisam falar de temas sobre a sua vivência, como a autoestima. O Topity está sendo lançado neste contexto de pandemia, em que muitos ficaram em casa por longos períodos, sem contato com amigos, com a escola, e com a rotina e hábitos alterados. Tudo isso influencia diretamente na autoestima e na percepção sobre o autocuidado. Por meio da conversa com o chatbot, meninas e meninos podem refletir sobre esses assuntos e entender a sua importância, com uma linguagem acessível, expressando suas opiniões de forma interativa," diz Gabriela Mora, oficial do Programa de Cidadania dos Adolescentes do UNICEF no Brasil.

Para entender o impacto do Topity na autoestima de adolescentes e jovens que passam pela experiência, foi realizado um estudo com cerca de 300 participantes iniciais. O grupo que participou do projeto apresentou maiores índices de autoestima e aceitação do próprio corpo, depois de interagir com o chatbot. Além disso, a pesquisa verificou que adolescentes e jovens que apresentavam menores níveis de autoestima ao iniciar a conversa obtiveram um alívio imediato e relataram se sentirem melhor após a interação.



Sobre o Topity

O Topity é uma iniciativa do UNICEF e da Dove, e foi desenvolvido em parceria com pesquisadoras do CAR, sigla em inglês para Centro de Pesquisa sobre Aparência, da universidade britânica University of the West of England, e a startup Talk2U.

Seguindo as regras de segurança das plataformas, o Topity pode ser acessado no Messenger do Facebook por adolescentes e jovens de 13 anos ou mais, e no Whastaspp, por maiores de 16 anos. Toda a interação é confidencial, criando um ambiente seguro e acolhedor para cada participante.



Sobre o UNICEF

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos. Saiba mais no site do Unicef Acompanhe as ações do UNICEF no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e LinkedIn.


Como as redes sociais se relacionam com a sua autoestima?

 


Com o avanço das tecnologias, o poder dos influenciadores digitais vai além do "ter e comprar" e instiga também o "ser e sentir"


Hoje em dia, fazer um detox pode significar sair das redes sociais por um tempo. Ao voltar, mesmo que após um curto período, a sensação é de que você estava fora de órbita - literalmente. Nas redes sociais, novas funções, que prometem tudo mais rápido, melhor e mais bonito, surgem o tempo todo. E é aí que mora o perigo.

O Instagram, que é o quarto aplicativo mais baixado e usado no mundo, funciona como um grande álbum de fotos, e as pessoas se esforçam para que até as que duram apenas 24 horas estejam "perfeitas'', com filtros. Não é de hoje que eles existem. Mesmo lá em 2010, no lançamento do app, já era possível editar digitalmente as cores e os efeitos sobre as imagens. Mas foi no Snapchat que os filtros em realidade virtual (VR) se popularizaram. A brincadeira "despretensiosa" de tirar uma foto usando orelhinhas de cachorro, óculos grandes e adereços coloridos de forma virtual, logo ganhou o poder de afinar o nariz, preencher a boca, alisar o rosto, trocar a cor do cabelo e maquiar a pele com apenas um toque.

Não demorou muito até que pesquisas realizadas no mundo inteiro apontassem que mulheres abaixo dos 30 anos estavam entrando nos consultórios em busca de procedimentos estéticos e cirúrgicos que as deixassem "melhor" nas selfies. O padrão de beleza inatingível - que as revistas causavam há 10 anos -, deu lugar ao seu próprio rosto, mas retocado por uma edição irreal. "É muito comum as pessoas chegarem nos consultórios dizendo que não conseguem mais tirar fotos sem filtro, ou pedir para ficar com o nariz, a boca, a pele que aparece quando elas usam esses retoques digitais", conta o dermatologista Thiago Vinicius Ribeiro Cunha, do Espaço Arquétipo.

Agora, o sinônimo de beleza, especialmente para as gerações Y e Z, parece estar atrelado a este ajuste, desfoque. A pressão para postar a "selfie perfeita" está prejudicando a autoestima e a confiança das pessoas. Então, como, quando e o que é possível fazer com isso tudo? Eu te respondo: com reflexão, agora, começando por você mesmo. Para encontrar a beleza que habita em seu corpo é preciso, primeiro, aceitar as marcas e o tempo. O processo de autoconhecimento e autoaceitação está inteiramente ligado a isso.

"Existe uma pressão muito grande que leva as pessoas a se compararem umas com as outras. E as mídias sociais reforçam isso, porque o tempo inteiro é proposto um modelo a se seguido: de vida, de corpo, de rosto, qual que é a roupa que você deve vestir, a aparência que você deve ter... E isso vai gerando nas pessoas uma pressão para trazerem para si aqueles elementos que, geralmente, são acolhidos pela sociedade", comenta o psiquiatra e psicanalista Adilon Harley Machado da Silva, do Espaço Arquétipo.


Os influenciadores e a responsabilidade sobre o outro

No final de 2019, o Instagram anunciou a proibição de filtros que deformassem os rostos. Mas isso não impede que você esconda ou transforme detalhes na sua pele. Na Noruega, por exemplo, os influenciadores digitais não podem mais postar conteúdos publicitários que tenham algum tipo de edição de imagem - mesmo que apenas por meio de filtros - sem avisar os seguidores.

É preciso cuidar de si de fora para dentro - com esse conceito que os médicos Thiago e Adilon Harley criaram o Espaço Arquétipo, que abre as portas no Centro Histórico de São Paulo com o intuito de trabalhar estética e saúde mental de maneira conectada para descomplicar a mente e cuidar da pele com individualidade e exclusividade. Juntas, as áreas se encontram na interface do "eu" com o universo. "O arquétipo, daí o nome do nosso Espaço, é a totalidade, o belo e o feio, o certo e o errado, que se complementam para nos revelar que, bom mesmo é quando a gente se conhece por fora e por dentro. É um mecanismo livre de todos os julgamentos", finalizam os médicos.


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