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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

5 dicas sobre vistos e viagens aos EUA

Reabertura das fronteiras e dos consulados americanos a partir de hoje 8/11 movimenta viajantes brasileiros. Veja como se preparar para sua viagem

 



A partir de hoje, 8 de novembro, terminam as restrições de viagens do Brasil aos Estados Unidos, que vinham sendo mantidas desde maio de 2020, devido a pandemia da covid-19. Na mesma data, a Embaixada e os Consulados americanos no Brasil voltam oficialmente a atender presencialmente solicitantes de vistos de turismo, uma das poucas categorias de vistos que ainda estavam sendo solicitadas apenas em caráter emergencial. Como já era de imaginar, as duas notícias causaram entusiasmo entre os que sonham em visitar o país.


Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, escritório americano de direito imigratório, separou 5 dicas para quem ainda vai solicitar ou renovar seus vistos e pra quem já está pronto para viajar para os EUA Confira:



1-Não compre passagens aéreas sem ter o visto - Muita gente se empolgou quando descobriu que os consulados vão disponibilizar agendamentos online para entrevistas de visto de turismo ainda em 2021, e comprou passagens aéreas. Isto não é recomendável! Afinal, a concorrência para agendar uma data de entrevista é grande, e é mais provável conseguir um agendamento somente para 2022 do que ainda este ano. Além disso, comprar passagens sem saber se o visto será ou não aprovado também é arriscado. A dica é só comprar seu voo após ter o passaporte com visto aprovado em mãos.



2-Aproveite as promoções da rede hoteleira dos EUA – A reabertura das fronteiras para os 33 países, incluindo o Brasil, que sofriam restrições de viagem foi celebrada pela indústria do turismo, que representa cerca de 3% do PIB dos EUA. E os brasileiros, tradicionalmente um dos povos que mais visitam o país, devem encontrar diversas promoções e descontos na rede hoteleira americana nos próximos meses. O melhor a se fazer é pesquisar com calma, e comparar os melhores preços e oportunidades entre os hotéis.



3-Acompanhe frequentemente o website de agendamentos – Agendamentos de entrevistas de vistos são feitos online, mas a Embaixada e os Consulados não avisam em que dia e horário exatamente novos agendamentos são colocados a disposição. Desta forma, é possível olhar o site e só achar agendamentos para março de 2022, e olhar novamente 5 minutos depois e conseguir agendar ainda para dezembro. Quem tem urgência em viajar deve estar sempre atento ao website dos agendamentos.



4-Tome sua segunda dose ou reforço de vacina nos EUA – Pra quem ainda não tomou a segunda dose ou está na faixa etária em que se recomenda uma dose de reforço da vacina contra Covid, a viagem a turismo aos EUA também pode servir para completar sua vacinação, e sem nenhum tipo de restrição ou burocracia. Basta agendar online ou simplesmente comparecer a alguma farmácia americana e verificar se a vacina está disponível. Com a vacinação em massa praticamente completa nos EUA, basicamente só não se vacina quem não quer, e as doses excedentes podem ser usadas até mesmo em estrangeiros que visitam o país.



5-Esta é a hora certa de fazer negócios e buscar oportunidades de trabalho – Os Estados Unidos continuam demonstrando que a crise econômica causada pela pandemia da covid-19 já ficou para trás. De acordo com dados mais recentes do U.S Department of Labor, setembro de 2021 registrou um novo recorde de abertura de vagas de emprego no país, simplesmente mais de 7 milhões de oportunidades de trabalho nos mais diversos segmentos. O brasileiro que sonha em fazer negócios ou trabalhar nos Estados Unidos vai encontrar um mercado em constante crescimento. Mas para isso, evidentemente, é preciso já ter o visto correto, seja para morar em definitivo (green card), trabalhar temporariamente sob contrato ou simplesmente para participar de reuniões, comprar equipamentos, visitar empresas e workshops, etc. Mais do que nunca, a América é a terra das oportunidades.

 


Rodrigo Costa – CEO da AG Immigration. Possui vasta experiência profissional em negócios, tecnologia, marketing e profundo entendimento do mercado americano. Ele é especialista em mercado de trabalho e investimentos nos Estados Unidos.

 

AG Immigration 

https://agimmigration.law/


Anvisa autoriza importação de novos produtos à base de Cannabis medicinal, porém preço continua inacessível para maior parte da população

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na última quinta-feira (4), a importação de mais dois produtos à base de Cannabis medicinal para o Brasil: o promediol e o Zion Medpharma (200mg/ml), ambos extratos da Cannabis sativa. 

A novidade dos dois novos produtos em relação aos outros 5 já aprovados, segundo a Anvisa, é que são compostos por extratos vegetais, ou seja: possuem em sua composição um conjunto de substâncias extraídas da própria planta. Os demais produtos são compostos por canabidiol isolado. 

Ambos os compostos são fabricados na Suíça. No Brasil, serão importados e distribuídos como produtos acabados prontos para uso. 

De acordo com o Dr. Pedro Pierro, Neurocirurgião funcional, com especialidade em dor, transtornos de movimentos, epilepsia, cirurgia psiquiatra e prescritor de Cannabis para uso medicinal essa decisão resolve o problema do tempo, mas não de preço. “o uso medicinal da Cannabis é uma verdade para quem tem dinheiro. Para quem não tem ainda está muito distante. Por isso a aprovação do PL 399 se mostra a cada mais urgente” ressaltou Dr. Pierro.

Irregularidade de brasileiros nos Estados Unidos pode gerar mudanças nos protocolos de visto

Dr. Daniel Toledo, especialista em direito internacional, conta como a entrada no país de forma ilegal e vendas de vagas podem dificultar a aprovação de vistos para brasileiros


A entrada definitiva nos Estados Unidos é um sonho para muitas pessoas e para os brasileiros não poderia ser diferente. No entanto, para conseguir a autorização de residência no país, é fundamental seguir regras para evitar ser prejudicado e prejudicar outras pessoas. 

Atualmente existem muitas questões envolvendo travessias ilegais e também vistos, que em alguns casos são utilizados sem a devida moderação. O advogado especialista em direito internacional, Dr. Daniel Toledo, explica que algumas modalidades de visto podem ser impactadas por conta dessa situação. 

“Para os vistos EB-3, na modalidade de unskilled, para trabalhar nos Estados Unidos sem uma formação específica, existe a política de oferta e demanda, que vinha acontecendo de forma natural. Atualmente muitos utilizam esse visto para negociar vagas de trabalho e residência no país, o que é visto com maus olhos e pode prejudicar o andamento do visto”, ele relata. 

O visto EB-3 é dividido em três categorias, sendo que uma delas é a maneira que os americanos encontram de contratar legalmente imigrantes para realizar trabalhos mais simples, que não exigem formação ou investimentos no país. No entanto, nos últimos anos empresas atuam oferecendo e vendendo essas vagas para brasileiros que desejam morar no país, que podem ser até mesmo superqualificados. 

O advogado conta que, com a percepção dessa manobra, os órgãos e agentes imigratórios podem passar a impor leis mais rígidas para o visto. Além disso, outro ponto levado em consideração para a mudança é o número de brasileiros que permanecem nos Estados Unidos de forma ilegal. “Essa forma de avaliação também é utilizada pelo país para fazer acordos com outras nações pela não exigência de visto, que não deve acontecer com o Brasil tão cedo”, explica. 

Outro ponto levantado por Daniel é a miscigenação, que acaba gerando grandes comunidades de determinados países levando até mesmo a determinação de cotas no visto, como é o caso da China e Índia, que têm filas de espera de até cinco anos por uma vaga de trabalho nos Estados Unidos. 

Nos últimos meses alguns congressistas americanos apresentaram diversos projetos que implicam o Brasil e julgam o país de forma negativa, por essa razão o especialista destaca que não ficará surpreso se ocorrerem novas imposições e requisitos mais altos para os vistos de brasileiros. 


 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150  mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

 

 Lee Toledo Law

https://leetoledolaw.com/

Inflação pode fazer ceia de final de ano minguar novament

Pixabay
Cenário pode repetir 2020, segundo a Kantar, quando a maioria dos brasileiros optou por combinar alimentos da época com opções regularmente encontradas no mercado, como frango e linguiça

 

Com o avanço da vacinação, os consumidores brasileiros já planejam comemorações de final de ano maiores. Entretanto, mesmo com um número maior de pessoas sentadas à mesa, a expectativa de empresários e comerciantes de retomar o cenário de vendas pré-pandemia terá de lidar com os efeitos da inflação, redução de poder de consumo e também a disparidade cambial, que segundo especialistas, não devem mudar até o final do ano.

Em 2020, a pandemia afetou as festas de final de ano, caracterizadas por pratos sazonais e trocas de presentes. De acordo com estudo da Kantar, apenas 7,3% dos consumidores compraram exclusivamente proteínas comemorativas para a ceia, enquanto no mesmo período de 2019 esse índice foi de 15,7%.

A maioria (56,2%) optou por combinar alimentos da época com opções regularmente encontradas no mercado, como frango, linguiça, bovinos, peixes e frutos do mar.

De forma geral, as aves comemorativas foram as mais usadas no último Natal (63,5% em volume), sendo escolhidas principalmente pelas classes A e B (39,9%). O pernil, por sua vez, foi a proteína mais comprada no Ano Novo (42,2%), também em maior número pelas classes A e B (37,5% em volume).

Neste ano, a expectativa é que o cenário visto em 2020 não se repita por completo. A inflação, no entanto, pode fazer com que a tendência de misturar as proteínas servidas na ceia se repita, segundo a consultoria.

A desvalorização do salário real é preocupante, na opinião de Márcio Machado, especialista em consumo e sócio da Shopper2be. A expectativa é de compras menores, com gastos contidos em relação a 2018 e 2019, quando ainda não havia os efeitos da pandemia. A comercialização do dólar acima de R$ 5 encarece o preço de produtos importantes para o varejo nesse período do ano, como, por exemplo, celulares e outros eletrônicos importados.

Ainda assim, Machado destaca que em geral, o comércio irá investir na data tendo em vista que muitas lojas já estão decoradas e vendendo itens típicos natalino pegando carona com o evento da Black Friday.

"Esse comportamento, certamente, pode ser modificado com a presença física (dos consumidores) nos estabelecimentos e com o sentimento saudosista que o consumidor está. Para muitos, fica difícil não se deixar levar por esse clima festivo", diz.

 


Redação DC

https://dcomercio.com.br/categoria/economia/inflacao-pode-fazer-ceia-de-final-de-ano-minguar-novamente


Pessoas que compõem o condomíni

Se há uma questão que levanta uma série de dúvidas é saber quais são as partes que compõem o condomínio e quais são os seus direitos e deveres no dia a dia dos condomínios. As questões levantadas são muitas, e uma das principais em relação a esse tema, é o que diferencia o condômino do morador, por exemplo.  Esse tema vem à tona principalmente quando falamos em participação e voto em assembleias, assim como em relação a inadimplência, e a isso outras dúvidas se juntam como: quais são os direitos do síndico ou quais as funções do subsíndico ou do conselho fiscal.

 

Condômino

Conforme o art. 1.334, § 2°, do Código Civil, os condôminos são os titulares da unidade imobiliária, e ainda que não exista um instrumento registrado, quando forem titular do direito de aquisição, promitentes compradores e cessionários são considerados condôminos nos termos da lei.

 Em outras palavras, o proprietário do bem, o titular da unidade, será aquele que constar da matrícula, ou, ainda, aquele que mesmo sem a devida anotação na matrícula possua o bem com animus domini, com ânimo de dono, o que ocorre por exemplo em um compromisso particular de compra e venda não levado a registro. Aquele que teve o bem adquirido por meio do compromisso de compra e venda é proprietário nos termos da lei.

O inquilino, o ocupante ou qualquer outro que esteja na posse do bem sem o status legal de proprietário não são condôminos, pois não são proprietários do bem (art. 1.334, § 2º, do CC), e nem sequer podem estar presentes nas assembleias, conforme aduz o artigo 1.335, inc. III, do Código Civil. Dependendo do regime de casamento, o cônjuge que não concorreu para a aquisição do apartamento não é considerado proprietário e, desta forma, não é condômino.

Como exemplo vamos utilizar um casamento realizado antes do advento da Lei 6.515, de 26/12/77, a Lei do Divórcio, quando até então o regime legal tradicional era o da comunhão universal de bens, o que fazia do casal condôminos. Após 1977, o regime tradicional passou a ser a comunhão parcial de bens, quando somente os bens adquiridos após a data do casamento serão comuns ao casal, sendo que os bens adquiridos por cada um individualmente antes da constância do casamento permanecem de propriedade exclusiva do cônjuge que adquiriu o respectivo bem sem a ajuda do seu parceiro, inclusive bens cuja aquisição decorreu de uma causa anterior ao casamento, como por exemplo uma herança ou um investimento financeiro, não se comunicam com o patrimônio do cônjuge no regime de comunhão parcial de bens. Desse modo, o cônjuge que não tiver concorrido para a compra do bem antes do casamento, ou que seja fruto de valor ou herança, não será condômino; será apenas o cônjuge do condômino.

No caso da união estável, que é a convivência duradoura e com o ímpeto de constituir família, sem prazo mínimo de duração de convivência, a situação pode se complicar ainda mais, uma vez que à união estável sem registro formal se aplica o regime de comunhão parcial de bens (art. 1.640 e 1.725 do CC). Assim, por cautela, o parceiro que não constar como proprietário, para que possa exercer o direito de voto ou demais direitos inerentes ao proprietário, deverá apresentar declaração de união estável ou não poderá fazer jus, por exemplo, ao direito de voto em assembleia.

O filho não é condômino, mas sim filho do proprietário, e somente poderá estar presente nas assembleias ou representar seus familiares mediante procuração.


Inquilino

O inquilino é uma figura que faz parte do universo do condomínio e tem direitos e deveres dentro do condomínio. Tem o dever de: cumprir o regimento interno e convenção, cumprir as deliberações em assembleia. Tem o direito de: usufruir as áreas comuns e os benefícios que teriam os proprietários enquanto estiver na posse do bem.

A relação direta do locatário é com o locador, que, por força de um contrato de locações, transfere uma das características da propriedade – a posse – ao inquilino, o qual poderá usar o bem no período de vigência do contrato. Em função da transferência da posse, o proprietário, no período que perdurar a locação, não pode utilizar das áreas comuns, pois perde o direito ao uso do imóvel. No caso de assembleia de condomínio, todavia, o proprietário poderá estar presente para deliberar os assuntos concernentes à ordem do dia.

Legalmente a responsabilidade pelo pagamento dos encargos do imóvel, tais como IPTU e quota de condomínio, são do proprietário, inclusive o não pagamento poderá ensejar a perda do bem, após o devido processo legal. No entanto, quando previsto no contrato de locações, ou seja, por vontade das partes, a responsabilidade pelo pagamento dos encargos passa a ser de obrigação do inquilino (art. 25 da Lei 8.245/91). Mas isso não lhe garante direito sobre deliberar quanto às despesas ou votar em assembleia (isso pode acontecer somente quando o locador não comparecer às reuniões assembleares).


Morador

São moradores todos aqueles que habitam o edifício ocupando as suas unidades, mesmo de forma provisória. O morador pode ser o próprio condômino, seu filho, cônjuge, o inquilino, assim como seus dependentes. Até um funcionário do condomínio pode ser enquadrado como morador, desde que resida no condomínio. O morador não tem os direitos inerentes aos condôminos, salvo se for condômino. Seus direitos estão atrelados ao que determinar a convenção condominial, o regimento interno e as deliberações da assembleia.


Síndico

A palavra síndico deriva do grego syndikos e significa “aquele que assiste com justiça, administrador, defensor, procurador”.

O síndico pode ser pessoa física ou jurídica, morador ou não do condomínio, a quem cabe representar o condomínio ativa e passivamente, assumindo diversos direitos e deveres. Em seu artigo 1.348, o Código Civil traz um rol exemplificativo (enunciativo), uma vez que o síndico possui muito mais funções.  Exemplos comuns de deveres dos síndicos são o de zelar pelas partes comuns do edifício, de prestar contas sempre que exigidas (no mínimo uma vez ao ano), de cuidar das despesas do condomínio e, quando necessário, cobrar os condôminos para que paguem suas devidas taxas ou multas.

Atualmente é comum a eleição de síndico profissional, de pessoa estranha ao condomínio. A possibilidade de eleição de síndico profissional perdura, mesmo que a convenção disponha de forma diversa, uma vez que prevalece a norma de direito público (lei) sobre a convenção (norma de direito privado): “Art. 1.347. A assembleia escolherá um síndico, que poderá não ser condômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos, o qual poderá renovar-se.”[i] E quando houver divergência o ideal seria atualizar a convenção de acordo com o Código Civil de 2002, para não gerar confusões internas.


Subsíndico

O subsíndico tem todas as atribuições do síndico, mas somente assume as funções no caso de ausência temporária ou permanente do titular. É cultural nos condomínios que o subsíndico participe dos atos de gestão muitas vezes em conjunto com o síndico.

 No caso de renúncia, morte ou qualquer outra ausência permanente, o subsíndico assume interinamente e deve convocar uma nova assembleia para eleição do novo representante legal. Ele não assume o cargo pelo prazo restante do mandato, salvo se assim estiver definido de forma expressa na convenção.

Já na hipótese de uma ausência provisória, o subsíndico assume interinamente o condomínio, não podendo esquecer que alguns atos são exclusivos do síndico, “personalíssimos”, e podem fulminar prejuízo ao condômino no caso de ausência deste, como por exemplo assinatura em bancos, renovação de certificados digitais, presença em audiências trabalhistas (dependendo do entendimento da vara em questão). O Código Civil não prevê a figura do subsíndico, então a função somente existirá se houver previsão em convenção.


Conselho fiscal – do Código Civil

De acordo com o art. 1.356 do Código Civil, “poderá haver um conselho fiscal, composto de três membros eleitos na assembleia, por prazo não superior a dois anos, ao qual compete dar parecer sobre as contas do síndico”. Se houver previsão na convenção, a eleição do conselho é obrigatória; caso contrário, o condomínio não precisa sequer ter um conselho.

Geralmente composto de três membros efetivos e três suplentes, o conselho fiscal tem a função de examinar as contas do síndico e emitir parecer para a assembleia, favorável ou não, sobre a aprovação das contas. Destaca-se que o conselho não aprova contas, apenas emite parecer favorável ou desfavorável à sua aprovação. E a assembleia poderá acatar ou não o seu parecer, aprovando ou rejeitando as contas do período. Nada impede que o conselho tenha outra finalidade, desde que descrita em convenção ou delegada em assembleia.

O conselho fiscal, quando ausente a figura do conselho consultivo, tem funcionado na prática como órgão de auxílio à gestão, e não apenas fiscalizador. Como já mencionado, é importante que as funções do conselho fiscal, além da prevista em lei, sejam aprovadas em assembleia ou constem da convenção do condomínio.


Conselho consultivo – da Lei do Condomínio

O conselho consultivo está previsto no artigo 23 da Lei 4.591/64, cabendo a ele assessorar o síndico “na solução dos problemas que digam respeito ao condomínio, podendo a convenção definir suas atribuições específicas”. A principal função do conselho consultivo é ouvir o síndico e discutir com ele as decisões administrativas do condomínio.

Por ter um papel mais amplo que o conselho fiscal, o conselho consultivo é um órgão mais genérico, o que abre margem para que, por vezes, seus membros ajam com excesso no exercício da função. Assim, não é aceitável que os conselheiros interfiram em atos de gestão aos quais não foram designados ou para os quais não possuam previsão legal.

Bom, agora você sabe quais são as principais partes que compõem um condomínio e isso é extremamente importante. Pois é no entendimento do ordenamento social do condomínio que podemos saber quais são as questões que nos competem como moradores, condôminos, síndicos, subsíndicos etc.  e a partir desse entendimento podermos agir dentro dos nossos direitos e deveres para a criação de uma “microssociedade” mais democrática, plural e que seja um espaço de entendimento e não de conflitos.

 


Rodrigo Karpat - especialista em direito imobiliário e questões condominiais. Coordenador de Direito Condominial na Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB-SP e Membro da Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB Nacional.

 

[i] Nesse sentido, veja-se o entendimento do TJ/RJ: APELAÇÃO CÍVEL. ANULAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA. ELEIÇÃO DE SÍNDICO PROFISSIONAL. ALEGAÇÃO DE IRREGULARIDADE NA CONVOCAÇÃO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECURSO DO AUTOR CONDÔMINO. NÃO ASSISTE RAZÃO AO RECORRENTE. INEXISTÊNCIA DE CONVENÇÃO CONDOMINIAL, LOGO INEXISTE PROIBIÇÃO PARA ELEIÇÃO DE PESSOA NÃO CONDÔMINA. POR OUTRO LADO, O ART. 1.347, DO CCB AUTORIZA A ELEIÇÃO DE SÍNDICO PROFISSIONAL, PODENDO SER, INCLUSIVE EMPRESA ADMINISTRADORA. EDITAL DE CONVOCAÇÃO CONVOCANDO OS CONDÔMINOS PARA A ELEIÇÃO DE REPRESENTANTE LEGAL DO CONDOMÍNIO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE SE TORNA IMPERIOSA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. (BRASIL. TJ-RJ - APL: 03594332920158190001. Décima Segunda Câmara Cível. Data de Publicação: 17/03/2017)


Inteligência artificial acelera a busca por marcadores de resistência da cana-de-açúcar ao amarelinho

 

Cientistas usam algoritmos de machine learning aliados a métodos estatísticos tradicionais para associar a resistência à doença a características genéticas; uma das variedades consideradas resistentes acaba de ser lançada comercialmente pelo Instituto Agronômico (Melanaphis sacchari sobre folha de cana-de-açúcar; foto: Ricardo Pimenta/Unicamp)

 

O amarelinho, uma das principais doenças a acometer cultivos de cana-de-açúcar no país, é causado por um vírus resistente a tratamentos térmicos transmitido pelo pulgão Melanaphis sacchari. Uma vez infectada, a planta só pode ser recuperada por meio de um processo de cultura de tecidos vegetais em laboratório, que exige tempo e infraestrutura. Segundo um grupo de cientistas que estuda o problema, a maneira mais eficaz de controlar a doença é encontrar variedades de cana-de-açúcar resistentes a ela. Esse é o objetivo de um projeto que vem sendo conduzido com apoio da FAPESP.

Em artigo publicado na revista Scientific Reports, a equipe composta por cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Agronômico (IAC), do Instituto Biológico de São Paulo (IB), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Escuela Superior Politécnica del Litoral (Espol, no Equador) utilizou análises genômicas, algoritmos de machine learning e métodos estatísticos para refinar e acelerar a busca por marcadores moleculares de resistência à doença.

O grupo descobriu que a maioria das variedades resistentes é representante da chamada cana-energia (mais rica em biomassa do que em açúcar e mais talhada para a produção de etanol de segunda geração), mas ao menos uma delas tem apelo comercial para a fabricação de açúcar ou etanol convencional – tanto que foi lançada comercialmente pelo IAC em outubro.

A amostragem experimental consistiu de um painel de 97 genótipos de cana-de-açúcar, incluindo representantes das espécies selvagens (que não passaram por processo de melhoramento) Saccharum officinarumSaccharum spontaneum e Saccharum robustum, além de variedades de cana-de-açúcar tradicional e de cana-energia, abrangendo cultivares comerciais oriundos de programas brasileiros de melhoramento.

“Analisamos a resistência de cada uma das variedades ao amarelinho. Nosso objetivo foi associar a resistência à doença a características genéticas. Para isso, usamos vários tipos de marcadores moleculares diferentes, que são variações do DNA, lançando mão de sequenciamento de nova geração para acessar essas informações”, resume Ricardo Pimenta, do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) da Unicamp.

O conjunto de variedades foi escolhido pela equipe do programa de melhoramento de cana do Instituto Agronômico. A maioria faz parte do próprio programa de melhoramento do IAC, mas há também amostras da Rede Intrauniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa) e do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

“Essa coleção representa uma variabilidade do que existe em cana no Brasil, tanto plantada quanto usada em cruzamentos para produzir outras variedades”, esclarece Anete Pereira de Souza, professora do Departamento de Biologia Vegetal do Instituto de Biologia da Unicamp e coordenadora de projetos no CBMEG.

A expressão dos sintomas do amarelinho é complexa e geralmente ocorre em fases tardias do desenvolvimento da planta, sendo caracterizada principalmente pelo amarelecimento da nervura central das folhas da cana. A doença altera o metabolismo e o transporte da sacarose, bem como a eficiência fotossintética, prejudicando o desenvolvimento da gramínea, o que acaba se refletindo em perda de produtividade.


Abordagem

De acordo com Pimenta, o artigo descreve um feito inédito da equipe do IAC. “Eles plantaram a cana e, ao mesmo tempo, criaram pulgões em plantas já infectadas com o vírus. Depois, espalharam o pulgão nas plantas não infectadas e monitoraram, em um processo controlado de inoculação e infecção. Estudos anteriores haviam tentado coisas parecidas. Neles, a cana era plantada no campo e deixada lá. E a infecção ocorria de forma, digamos, natural, em um processo menos controlado de inoculação.”

Como explica o pesquisador, a questão da resistência ao amarelinho nas plantas infectadas pelo pulgão foi abordada de duas maneiras pela equipe do IAC. Primeiro, por meio de RT-PCR quantitativa, metodologia similar à usada nos testes diagnósticos da COVID-19. “A PCR foi usada para quantificar o vírus nesse conjunto de variedades de cana-de-açúcar que analisamos.” E, segundo, do ponto de vista da severidade da doença, revelada pelo aparecimento de sintomas (como, por exemplo, quão amarela fica a planta), algo muitas vezes difícil de analisar.

No intuito de estabelecer associações entre resistência ao amarelinho e características genéticas, a equipe usou análises de associação genômica e ainda algoritmos de machine learning – uma técnica de inteligência artificial baseada no reconhecimento de padrões – juntamente com métodos de seleção de atributos.

“O que normalmente encontramos em estudos de associação genômica são marcadores que têm muito efeito no fenótipo [características observáveis]. E isso é um problema, porque os outros marcadores, que têm menor efeito fenotípico, não se consegue encontrar. A seleção de atributos teve o objetivo de capturar as marcas que têm influência no fenótipo, mas de maneira reduzida, para fazer uma triagem mais eficiente de marcadores moleculares”, esclarece Alexandre Hild Aono, também do CBMEG.

Já o machine learning foi usado para construir um modelo de predição que, com base nos marcadores genéticos fornecidos, conseguisse antever se uma variedade é resistente, tolerante ou suscetível ao vírus. “Para os algoritmos fazerem isso, eles vão ranquear alguns marcadores como ‘muito importantes’ para a predição e outros como ‘menos significativos’. E o que nos perguntamos foi o seguinte: se o sistema considera determinados marcadores como muito importantes, será que estes não têm também influência no fenótipo? E encontramos que, sim, eles têm influência no fenótipo. Assim, acoplando essas várias metodologias, conseguimos filtrar e selecionar os marcadores que têm maior potencial para exercer influência direta na configuração do amarelinho. Mesmo que não sejam os ‘que aparecem mais’ [os que têm mais efeito no fenótipo]”, explica Aono.

Souza lembra que um dos objetivos do trabalho foi comparar os resultados de cada técnica metodológica e ver se havia convergência entre elas. “Encontramos uma coleção mais ampla de marcadores com a metodologia que está sendo proposta, mas ela também é validada pela estatística tradicional. Ambas se conversam e, utilizando-as em associação, conseguimos obter um conjunto de dados muito mais amplo a ser estudado, fornecendo uma base mais rica para o melhoramento.”

De acordo com a pesquisadora, o nível de detalhamento do trabalho realizado pela equipe multidisciplinar é inédito. “Comparamos as metodologias, mostramos a eficiência e a necessidade de usar uma metodologia estatística mais refinada. Não existe na literatura quem tenha feito esse tipo de análise ou cultivado o pulgão, infectado as plantas e depois quantificado o vírus com PCR quantitativa. Trata-se de um trabalho para balizar pesquisas no futuro, no sentido de ajudar a compreender o mecanismo molecular envolvido na doença.”

O estudo teve apoio da FAPESP por meio de bolsas de mestrado e de doutorado direto concedidas a Pimenta; bolsa de doutorado direto concedida a Aono e bolsa de pós-doutorado concedida a Carla Cristina da Silva, uma das autoras do artigo.


Resistentes

Segundo Pimenta, as plantas realmente resistentes, que não exibem sintomas da doença e também não acumulam o vírus, perfazem uma porcentagem bem baixa da amostragem. “Poucas são realmente resistentes. A maioria não exibe sintomas, mas acumula o vírus, o que acaba sendo um problema, porque o patógeno está ali sem o agricultor perceber. Nossos resultados podem ajudar a eliminar variedades suscetíveis e também as tolerantes: que acumulam o vírus sem exibir os sintomas e podem virar um reservatório viral”, antevê, salientando que o grande dilema do melhoramento de plantas é selecionar as melhores variedades sem perder muita variabilidade.

Ele revela que muitas dessas variedades mais resistentes são representantes da chamada cana-energia. “Elas têm um ancestral ‘selvagem’ recente mais resistente a doenças, não é surpreendente esse resultado. Mas descobrimos também algumas variedades mais comerciais que se mostraram resistentes e essas são mais interessantes. Dentre elas, a IACSP04-6007 tem se mostrado promissora e acabou de ser lançada pelo programa de melhoramento do IAC”, conta Pimenta.

Além dela, as variedades de cana-de-açúcar que mostraram maior resistência ao amarelinho (ou seja, não apresentaram sintomas da doença e tiveram baixa quantificação viral) são as seguintes: IACBIO241, IACBIO257, IACBIO266, IACBIO270, IACBIO271, IACBIO273, IACBIO275, IACBIO279, IACCTC 05-3616, IACSP04-2510, IACSP98-5046, IJ76293, IN8482, IN8488 e Krakatau.

Pimenta chama a atenção ainda para os genes associados aos marcadores encontrados. “Alguns exemplos mais marcantes são o gene de uma peroxidase, que é uma enzima que já foi associada à resistência ao amarelinho anteriormente; o gene de uma Dicer – enzima muito importante em um mecanismo de resposta de plantas a vírus; e ainda vários genes que contêm repetições ricas em leucina amplamente implicadas em respostas imunes de plantas a patógenos.”

Assinado também por Roberto Carlos Villavicencio Burbano, Alisson Esdras Coutinho, Ivan Antônio dos Anjos, Dilermando Perecin, Marcos Guimarães de Andrade Landell, Marcos Cesar Gonçalves e Luciana Rossini Pinto, o artigo Genome-wide approaches for the identification of markers and genes associated with sugarcane yellow leaf virus resistance pode ser acessado em: www.nature.com/articles/s41598-021-95116-1.

 

 

Karina Ninni

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/inteligencia-artificial-acelera-a-busca-por-marcadores-de-resistencia-da-cana-de-acucar-ao-amarelinho/37244/


domingo, 7 de novembro de 2021

O que será tendência em sapatos no próximo verão

A designer de moda, Louise Estaniecki, comenta sobre os calçados femininos que serão aposta na próxima estação

 

 

A estação mais quente do ano se aproxima e as tendências começam a aparecer nas lojas e vitrines pelo Brasil afora. Dentre as tantas opções e diferentes modelos oferecidos, sempre há dúvida do que está em alta ou não, principalmente nesse período de pós-pandemia, onde a moda volta traz um ar de renovação.

 

“Todos os anos chegam tendências diferentes para público, mas sempre tem peças que se destacam e viram as queridinhas da época”, explica Louise Estaniecki, consultora de moda e empresária da Louth Shoes. 

 

Para conseguir acertar em cheio no modelo, Louis separou três tendências de sapatos que não podem faltar no closet. 

 

Color Block

Em uma tradução livre do termo, “Color Block” seria algo como “Bloco de Cor”. Uma alusão clara a um visual mais gritante e diferente quando comparamos com o convencional, isso incluindo os sapatos, que fazem a diferença no look.

“Em um primeiro momento parece difícil colocar essa tendência no cotidiano, ainda mais para pessoas acostumadas a usar roupas e sapatos de cores neutras. Contudo, pode ter certeza que essa mudança vai gerar muitas possibilidades de looks alegres e diferentes do convencional” comentou a consultora.



Sandália de Bico Branco 

 

Uma das grandes tendências presentes no anos 90, o bico branco, voltou com tudo. Essa é definitivamente uma opção para quem prefere não inovar muito nas cores e gosta de uma alternativa mais clássica ao usar tons neutros e simples se comparado ao “Color Block”. 


“Uma opção segura que, por mais que não seja tão inovador, ajuda a dialogar com grande parte dos looks e pode ser usado tanto em encontros formais, quanto informais” afirma Louise Estaniecki

 

Slip On 

O Slip On é uma das grandes surpresas de 2021 e promete estar ainda mais forte no ano que vem. Um tênis leve descontraído para diversos momentos e muito fácil de se encaixar nos mais diferentes looks.

 

“Durante o calor o melhor jeito de usar o slip on é com roupas que valorizem as pernas, para dar mais leveza e frescor ao look. Saias, shorts, vestidos e calças pantacourt são opções leves que garantem um conjunto bonito para o verão”, diz a empresária de moda.

 

Papetes

 

Ainda não caiu nas graças do público, mas tem tudo para  se tornar um dos calçados favoritos em 2022. Faz parte do street style e encaixa perfeitamente nas estações mais quentes.

 

“Prática, descolada e confortável, a papete é uma alternativa diferente para o calor. Pode combinar com shorts, em dias quentes, até com calças para épocas mais amenas, é uma peça ótima para ter no armário”  conclui Louise. 

 

 

Louise Estaniecki - Formada em moda, Louise é sócia da Louth Shoes, e-commerce de calçados idealizado pela empresária junto a irmã, a digital influencer Tata Estaniecki. Atua também como assessora comercial da Tata Estaniecki

 

3 tendências fashion que vão bombar nesta Primavera/Verão

Confira as dicas e inspire-se nas novidades para atualizar o seu guarda-roupa

 

As coleções primavera-verão estão chegando com tudo, apostando com força em releituras e novidades para as estações mais quentes do ano. Peças em em novas cores quentes e alegres, estampas diferenciadas com desenhos de flores, folhas e animais estão dando o tom dos lançamentos. Muitos trazem uma marcante presença do estilo romântico em looks leves e fluidos com babados, pregas e mangas bufantes, mas de um jeito diferente do que foi visto nas últimas coleções.

Desta vez, as peças aparecem em produções descomplicadas, que também trazem toques de criatividade e ousadia em decotes e recortes estratégicos. A versatilidade dos itens é outro ponto alto das coleções, que apresentam peças que permitem fácil combinação entre diferentes itens e oferecem possibilidades de montagem de looks para quem deseja transitar com sofisticação em todos os ambientes, desde um passeio ao ar livre aos locais de trabalho. Afinal, nos últimos tempos, esse critério se tornou importante na hora de escolher um look.

Separamos 3 tendências que trazem essas novidades de um jeito moderno e fácil de seguir. Inspire-se!

 

Minimalismo no all white

A quarentena nos ensinou muito sobre a importância do conforto e da praticidade na hora de escolher o look. E uma aposta certeira nesse sentido é o minimalismo, que continua firme e forte na passarela e no street style.  Nesta primavera/verão, a tendência aparecerá em alta em propostas que exaltam o branco em look completo, mostrando que simplicidade e sofisticação podem andar de mãos dadas em grande estilo.

Engana-se quem acha que esse tipo de produção deve ser usada apenas no réveillon. O branco total é ideal para dias quentes em ambientes de lazer e despojamento. Ele traz uma sensação de frescor e leveza e também comunica elegância, status e positividade. “Para conferir um diferencial ao look, a dica é misturar peças com tecidos e texturas diferentes ou roupas com algum detalhe que possa tirá-la do básico. Vale um toque de cor ou acessório marcante. Não tem erro! O look chic e descomplicado na medida”, afirma a diretora criativa da Skazi e Tufi Duek, Paolinha Murta.  

 

Sclub (por Renan Oliveira)

 

Bralettes

Os Bralettes são uma releitura do sutiã e o nome vem da junção em inglês das palavras sutiã (bra) e corsets (let). Com uma pegada sexy e ousada, eles foram um grande sucesso nos anos 90 e vêm dando as caras em propostas modernas e com muito estilo. A Sclub, por exemplo, apostou alto nessa tendência para a atual estação.

"Em nosso Verão 22, as peças chegam com uma modelagem que valoriza o colo e traz sensualidade ao visual. É uma aposta certeira para quem deseja atualizar o guarda-roupa com uma peça extremamente feminina e versátil. Afinal, ela é perfeita para sobreposições e fica muito bem com jaquetas, blazers, transparências, vestidos ou sozinha, como protagonista na parte de cima dos looks”, destaca Paolinha.

O item pode ser usado tanto por quem prefere um estilo descolado, como por quem adora um look mais clássico. As adeptas do estilo mais despojado poderão usar a peça por baixo de camisetas transparentes ou combinadas a shorts jeans. Já quem prefere um visual mais elegante, o bralette pode ser usado por baixo de um blazer junto a uma calça de cintura alta com amarração. Passeios no fim de semana e compromissos informais são momentos perfeitos para experimentar composições despojadas.

 

1 e 2 – Sclub (por Renan Oliveira); 3 – Amarante do Brasil (Divulgação) 

 

Rosas cheios de personalidade

Desde o final de 2017, o rosa vem marcando cada vez mais presença em várias coleções de marcas nacionais e internacionais. Em 2021, a cor apareceu em opções com tons desde os mais açucarados até os médios e marcantes e, rapidamente, viraram algumas das apostas favoritas das fashionistas. As versões trazem aquele ar romântico – típico da cor – , mas de um jeito mais descolado e criativo. De acordo com o estilista Eduardo Amarante, da Amarante do Brasil, a tendência é uma ótima opção para criar looks chics, leves e modernos.

“Para aquelas que gostam de produções mais sofisticadas (com um visual bem longe do infantil), a dica é investir em tecidos mais nobres e peças em alfaiataria. Vale também misturar a cor com opções neutras e claras, como o bege ou off white. Agora, quem quiser garantir um visual mais marcante pode combinar o rosa com cores como vermelhos, roxos ou até verdes”, indica.

 

1 - Amarante do Brasil (crédito: Divulgação); 2 - TD (crédito: Divulgação); 3- Sclub (Renan Oliveira)

 


A volta das plumas é tendência de moda para primavera/verão em 2021

Crédito: Divulgação / MF Press Global
Juliana Cunha, influenciadora, dá dicas de como aproveitar a tendência em grande estilo

 

A moda é uma constante reinvenção, após o fim da semana de moda de Paris, a antiga tendência das plumas voltou com novas utilizações para o verão e a primavera de 2021. A ideia é que as elegantes penas não sejam restritas apenas aos eventos chiques, mas também consigam ser incorporadas aos looks do dia a dia.

 

Para a influenciadora de moda Juliana Cunha, adicionar um acessório de plumas a uma roupa é um modo fácil de transformar um look simples em algo mais sofisticado. “Eu gosto de plumas, coloque-as em um acessório, por exemplo, e terá luxo e elegância”, afirma Cunha.

 

Esse tipo de adorno dá movimento às roupas e as deixa com uma certa carga de personalidade e autenticidade. O importante é saber combiná-las com outros elementos no vestuário, já que, as plumas podem ser tanto as estrelas dos looks quanto uma agradável e discreta surpresa aos olhos.

 

Juliana Cunha defende que se a ideia é criar uma combinação glamurosa, pode-se investir em peças mais chamativas com plumas como: croppeds, tops e blusas combinadas com outra peça mais neutra. Porém, se o desejo é dar um ar mais fashionista a uma vestimenta comum, é recomendado investir em peças que utilizem as plumas como detalhes como: vestidos com as barras de plumas ou blazers e camisetas com plumas nas mangas. 

 

Porém, o modo preferido de utilizar a tendência da influenciadora é aproveitar os acessórios de plumas. Eles podem ser incorporados em diferentes áreas do look, seja em adornos na cabeça, sapatos ou bolsas. “É claro que uma bolsa de plumas deixa um look mais chic, eu uso muito”, conta Juliana.

 

 

Juliana Cunha - Formada em Direito pelo UniCEUB, no Distrito Federal, pós-graduanda em Direito do Trabalho pela mesma instituição e atuante na área jurídica do Governo do Distrito Federal, Juliana Cunha nasceu em uma família tradicionalmente jurídica em Brasília. Apesar do caminho aparentemente natural para os tribunais, seu reconhecimento na sociedade cresce exponencialmente pela sua segunda paixão: influenciar pessoas. Sua expertise como formadora de opinião a levou para a profissão de digital influencer, atualmente não apenas sua fonte de renda, mas algo que ela faz com prazer ao compartilhar com seus seguidores dicas que vão desde conteúdos de moda e lifestyle à gastronomia. Filantrópica, Juliana Cunha também realiza ações sociais em abrigos e comunidades carentes do Distrito Federal há anos.  


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