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quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Câncer de próstata: Seconci-SP alerta sobre a importância dos exames preventivos

 Cerca de 66 mil novos casos são diagnosticados no Brasil todos os anos

 

O câncer de próstata é o segundo mais prevalente entre os homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), anualmente são diagnosticados cerca de 66 mil novos casos, e a cada 41 homens, um morrerá dessa doença. Por ocasião da Campanha do Novembro Azul, o dr. Paulo Fischer Junior, urologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), destaca a importância dos exames preventivos para o diagnóstico precoce, para elevar os índices de cura.

A próstata é uma glândula que produz parte do sêmen, líquido que contém os espermatozoides. Ela envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina é eliminada.

“Mais do que qualquer outro tipo, o câncer de próstata é uma doença da terceira idade, pois cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem após os 65 anos. Homens mais jovens também podem desenvolvê-la. Outros fatores de risco são obesidade, tabagismo e histórico familiar, ter pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos”, afirma o médico.

Entre os sinais que precisam ser investigados estão dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite, e presença de sangue na urina. “No entanto, em sua fase inicial o câncer de próstata muitas vezes não apresenta sintomas. Daí a importância dos exames preventivos para homens a partir dos 45 anos, ou 40 anos para os que têm histórico familiar”.

 

Preconceito prejudica

O diagnóstico é feito pela consulta clínica, toque retal e exames de ultrassom e PSA, sigla em inglês para o Antígeno Prostático Específico, um exame de sangue. O médico também pode solicitar biópsia. “Se o câncer for detectado precocemente, o índice de cura pode chegar a 95%. Mas o preconceito ainda tem grande impacto em todas as classes sociais e níveis de escolaridade. Por causa do toque retal, muitos homens não fazem os exames preventivos anuais e vão ao médico quando o câncer já atingiu estágios avançados e até outros órgãos, diminuindo significativamente as chances de cura”, alerta o urologista.

O tratamento consiste de cirurgia e radioterapia, mas pode exigir outros procedimentos médicos, dependendo do estágio e avanço da doença. A escolha do tratamento mais indicado é definida após médico e paciente discutirem os riscos e avaliarem os benefícios de cada um.

“A mensagem deste Novembro Azul: a consulta anual ao médico urologista é mais do que obrigatória, um investimento na saúde e na qualidade de vida do homem”, diz o dr. Fischer.


Doenças respiratórias: Como a baixa umidade e as mudanças de temperatura aumentam os casos

Saiba como evitar inflamações nas vias aéreas superiores no período do ano em que há queda da umidade relativa do ar


Tosse, garganta inflamada, nariz ressecado, mal-estar. É só a umidade relativa do ar cair, como acontece em algumas regiões do nosso país em alguns meses do ano, que os brasileiros começam a sentir os efeitos.

Em outras palavras, a umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação).

Ela é um dos indicadores usados na meteorologia para se saber como o tempo se comportará (fazer previsões). E com uma umidade muito baixa é muito comum o aparecimento das doenças respiratórias.

De acordo com o otorrinolaringologista, Dr. Hugo Rodrigues, a baixa umidade faz com que toda nossa via área sofra mais. Dessa forma, aumenta a frequência das inflamações na garganta, da tosse, ressecamento do nariz e todas as infecções e inflamações de via aérea superior (sinusites, laringites, rinite, faringite e etc). Ele explica que há diferenças entre uma garganta inflamada, uma gripe ou uma crise alérgica.

"Geralmente a inflamação na garganta o paciente sente dor na região, principalmente ao engolir. Muitas vezes a gripe vem associada com uma faringite (que é um tipo de inflamação de garganta). Dificilmente a alergia causa dor na garganta. Quando o paciente está com rinite alérgica, os sintomas concentram-se no nariz, tais como: Prurido nasal (coceira), obstrução nasal, espirros e coriza", esclarece o médico.

O clima seco aumenta a frequência em que essas doenças se manifestam. "As faringites geralmente são causadas por vírus, baixa ingesta de líquidos e pelo clima seco. Já as amigdalites (infecções das amígdalas) podem ser virais ou bacterianas, porém, as que chamam mais atenção e que causam mais dor e incomodo são as bacterianas (Quase sempre associada a febre alta)", afirma.

Mesmo com o tempo seco, segundo o médico, é possível evitar os transtornos da baixa umidade.

"Ter um estilo de vida saudável - beber muita água e líquidos durante o dia, ter uma dieta rica em frutas e verduras (que são fontes de água) e usar umidificadores de ar. Caso o paciente não tenha umidificador, pode utilizar bacias com água e toalhas úmidas nos cômodos em que a pessoa dorme para ajudar com a baixa umidade", conta o médico.

O médico explica que ao sentir os sintomas, a orientação é procurar um especialista, de preferência um otorrinolaringologista, que é o indicado para acompanhar e cuidar destes problemas.

 

Dr. Hugo Rodrigues - otorrinolaringologista


Como manter a alimentação saudável e a qualidade de vida durante a amamentação

Freepik
Especialista de Philips Avent dá dicas para este período, em que cuidar de si mesma e ter uma boa qualidade de vida faz toda diferença

 

Sabemos que a amamentação é um grande desafio para a maioria das mães. Neste período, é preciso aprender a lidar com o sono interrompido, a linguagem de comunicação do bebê, seu choro e suas necessidades. São muitas novidades, mudanças e adaptações, mas é fundamental que as mães se cuidem e sejam cuidadas.

Uma dica muito importante da enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno parceira de Philips Avent, Eneida Souza, é a mãe, colocar-se em primeiro lugar. "Se não nos cuidarmos podemos comprometer a amamentação, nosso sono e, consequentemente, a qualidade de vida nesse período que é tão intenso em decorrência da amamentação". A especialista conta que parece surreal - e muito difícil - mas é possível ter qualidade de vida amamentando. O primeiro passo é entender e reconhecer que sozinha é difícil e desgastante, o que pode comprometer e colocar em risco o resultado deste processo que é conseguir amamentar o bebê dentro do que você planejou.

Durante a amamentação, as mães perdem, em média, de 600 a 800 kcal por dia, só para produzir leite materno. Além dessas calorias da produção de leite, corpo necessita, em torno de 1600kcal diárias. "Sem energia não paramos em pé. É necessário se alimentar para repor a energia gasta. Neste momento, não cabem dietas restritivas, pois sem carboidrato o corpo não produz leite suficiente e dificulta a tão sonhada perda peso", conta a profissional. É sempre importante lembrar que o organismo precisa se recuperar do parto e para isso precisa de nutrientes.

"É necessário ainda, ficar atenta para não trocar o momento da alimentação para dormir um pouco mais. Esse é um ponto que pode comprometer a sua qualidade de vida e a amamentação. Visto que, a restrição alimentar leva a alteração de humor que pode comprometer a qualidade do sono. A boa alimentação é fundamental para ter qualidade de vida nesta jornada", completa Eneida.

Saiba algumas dicas preciosas que podem ajudar a tornar o período da amamentação mais tranquilo e prazeroso:

1. Demande tarefas: Ainda durante a gestação, distribua tarefas para as pessoas próximas a você. Demandas domésticas, preparação das refeições, passar um tempo com outros filhos e ficar com o bebê recém-nascido em alguns momentos para que você possa descansar, são ações que podem ser executadas por pessoas próximas ou pela rede de apoio;

2. Ouça músicas que te fazem bem: Crie uma playlist com músicas que você ou o casal goste. Ela pode ser ouvida durante o parto e durante a amamentação - ajudando você a relaxar e deixando o bebê mais tranquilo;

3. Tenha uma dieta equilibrada: Diferente da dieta realizada na gestação, para produzir leite é necessário ingerir aproximadamente 2.200 a 2.400kcal por dia. Restringir a dieta, principalmente nos 15 primeiros dias, pode comprometer o estabelecimento da amamentação. Portanto, deixe as refeições variadas e tenha café da manhã, lanchinho da manhã, almoço, dois ou três lanchinhos a tarde em horários diferentes. E não esqueça do jantar! Nele é importante. ingerir carboidratos que irão ajudar na produção do leite ao longo da noite. Outro ponto importante é a hidratação. Beba ao menos 2 litros de água por dia;

4. Aproveite os momentos: Nas pausas em que o bebê estiver dormindo, utilize o tempo para relaxar um pouco, principalmente nos 15 primeiros dias de vida dele;

5. Tenha limites: Muitas vezes o instinto materno age e queremos ser heroínas, mas se estiver no seu limite de cansaço, extraia o seu leite com um bom extrator manual ou elétrico e, durma. Outra pessoa pode oferecer o seu leite para o bebê;

6. Utilize a concha coletora: Ao amamentarmos, perdemos a primeira camada da pele do mamilo, deixando-os bem sensíveis. Para ajudar nessa cicatrização, você pode usar a concha coletora com base de silicone e a com a alta tecnologia das pétalas que distribui a pressão, evitando assim o bloqueio de ductos. Ela ajuda a evitar o ingurgitamento mamário e não deixa o mamilo em contato com o leite drenado, para que não ocorra contaminação;

7. Use uma bolsa de gel: Nas primeiras mamadas, ficamos muito tensas, não queremos nos mexer para que o bebê não saia da posição certa. Caso a sua região cervical esteja muito tensa, utilize uma bolsa de gel quentinha no local, ajuda muito a relaxar;

8. Aproveite os potes de armazenamento: Mesmo que você ainda não extraia o leite materno, você pode utilizar os potes de armazenamento, para colocar os lanchinhos que são fundamentais para a sua produção de leite. Deixe-os bem próximos do local que você vai amamentar;

9. Separe tempo para você: Desde o primeiro dia em casa com o bebê, tenha momentos seus. Peça para alguém ficar com o bebê e aproveite para tomar um banho demorado, passar um creme no corpo, fazer uma refeição demorada, uma massagem, algo que seja para você. É importante não se esquecer de você e perceber que a qualidade de vida durante a amamentação é sim possível, se você colocar em prática a palavra, "parceria".

A especialista reforça que precisamos ter consciência da importância da ajuda de outras pessoas próximas e entender a necessidade de uma boa alimentação para a amamentação e para sua qualidade de vida.

 

Eneida Souza - enfermeira pediatra, consultora em aleitamento materno pela Universidade da Califórnia em Angeles (UCLA-CA) e terapeuta sistêmica para família, casal, individual. Atualmente, é parceira de Philips Avent.


Mitos e Verdades sobre a Dor em pacientes com Lúpus

No mês Mundial de combate a dor, outubro, médica reumatologista desmistifica a questão das dores para pacientes com Lúpus Eritematoso Sistémico (LES).

 

O Mês Mundial de Combate a Dor foi lembrado em outubro. Segundo a Sociedade Brasileira Para Estudo da Dor (SBED), a dor pode ser interpretada como algo que colocaria em risco a integridade do corpo humano.

A dor pode ser frequente na vida de pacientes com doenças crônicas, como no Lúpus Eritematoso Sistêmico, uma doença autoimune que causa inflamação e dano a vários órgãos. No LES, inúmeros pacientes relatam vários tipos de dores, desde dores de cabeça constantes a dores pelo corpo e nas articulações.

Segundo a médica reumatologista Dra. Simone Appenzeller, membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia, há vários mitos e verdades sobre a incidência de dores em pacientes com Lúpus. Confira, abaixo:


1.Pacientes com Lúpus tem dor de cabeça.

Verdade: Sim. Quem tem Lúpus pode sofrer com dores de cabeça. Segundo a pesquisa publicada no Arthritis & Rheumatism, jornal do American College of Rheumatology (ACR), 18% dos pacientes com LES relatam dor de cabeça no início da sua doença. A dor de cabeça pode persistir ao longo do curso do LES e afetar a qualidade de vida.


2. A dor em pacientes com Lúpus pode se tornar crônica.

Verdade: Para a reumatologista, há estudos que apontam que até 95% dos indivíduos com lúpus relatam dor nas articulações e dores musculares ao longo do curso da doença. Existem dores agudas e dores crônicas. A primeira, a dor aguda, dura um tempo relativamente curto e é mais intensa. A dor que persiste por mais de 3 meses é considerada dor crônica.


3. O Lúpus tem cura.

Mito: Até o momento, o Lúpus não tem causa ou cura conhecida. De acordo com a especialista, o diagnóstico e o tratamento precoces são a chave para um melhor resultado na saúde e geralmente podem diminuir a progressão e a gravidade da doença. Mas, o prognóstico mudou e melhorou muito nas últimas duas décadas quando comparado com as respectivas décadas anteriores, principalmente com a variedade de tratamentos, incluindo os imunobiológicos.


4.Todas as dores dos pacientes com Lúpus são causadas pela doença.

Mito: Para a Dra. Simone, a dor nem sempre está relacionada com a inflamação causada por LES. Algumas dores podem estar relacionadas com outros problemas de saúde e precisam ser investigados.


5.Dor pode ser um sintoma de Lúpus.

Verdade: A grande maioria dos pacientes com LES tem dores nas articulações em algum estágio da doença. Os problemas mais comuns são a artralgia e a artrite. Esses sintomas costumam estar presentes ainda na fase inicial do Lúpus ou durante a sua reativação. Porém, para o diagnóstico de lúpus são necessários a presença de outros sinais e sintomas. O reumatologista é o médico especialista que irá diagnosticar e tratar o Lúpus.


Mostra informativa sobre diabetes está na Estação Brooklin de metrô

São mais de 463 milhões de pessoas com essa DCNT no mundo

                         14/11 é o Dia Mundial do Diabetes

 

“Acesso aos cuidados com diabetes: se não agora, quando?” é o tema da mostra informativa organizada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP) para a Via Mobilidade, concessionária da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo. A exposição visa levar informações para população para promover saúde e bem-estar e prevenir esta doença que acomete mais de 463 milhões de pessoas em todo mundo, com estimativa de crescimento de 50% em apenas 10 anos (no Brasil são mais de 16 milhões de pessoas com diabetes).

 

O diabetes é uma doença crônica não transmissível (DCNT) na qual o corpo não produz insulina ou não consegue usar de modo eficiente a insulina que produz. As principais complicações do diabetes não controlado são: doença renal, retinopatia (problema nos olhos) e complicações/amputações em pés e membros inferiores, além das doenças cardiovasculares.

 

“Os impactos econômicos da doença são enormes: pacientes podem ter que gastar de R$ 3.000,00 a R$ 4.000,00 por mês com medicamentos e insumos para cuidar do diabetes. Para o nosso Sistema Único de Saúde (SUS), o maior custo vem da falta do controle da doença e o aparecimento das complicações crônicas que impactam de forma expressiva na economia por meio de exames cardíacos como cateterismo, cirurgias cardíacas, amputações, e posterior reabilitação, além dos exames de alto custo como ressonância magnética e hemodiálise”, explica Dr. Marcio Krakauer, endocrinologista da diretoria da SBEM-SP e curador da mostra.

 

No tratamento do diabetes, é fundamental ter acesso a:


Insulina — 100 anos após sua descoberta, a forma sintética desse hormônio ainda não está disponível para milhões de pessoas com diabetes que precisam dele.


Medicamentos orais — embora essenciais para controlar o diabetes, muitos permanecem indisponíveis ou inacessíveis em países de baixa e média rendas.


Automonitoramento: o monitoramento da glicose no sangue é um componente fundamental do tratamento do diabetes, porém muitos pacientes ainda não têm acesso aos equipamentos e suprimentos.


Educação e apoio psicológico — as pessoas que vivem com diabetes precisam de educação contínua para controlar sua condição.


Alimentos saudáveis e um local seguro para se exercitar — tanto para pessoas que vivem com diabetes quanto para aquelas sob risco de ter a doença, ou seja, são igualmente importantes para o cuidado e para a prevenção do diabetes.


“Se investirmos em cuidados básicos o impacto econômico será substancialmente menor e muito benéfico para todas as partes envolvidas”, finaliza Dr. Krakauer.

 

 

Serviço

Mostra Dia Mundial do Diabetes– Linha 5-Lilás

Onde: Estação Brooklin de metrô

Data: De 1 a 30 de novembro

 

SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo)

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5 alimentos para incluir na dieta se você tem intestino solto e ansiedade

Nutricionista explica a função de cada um deles para melhora desses problemas

 

Durante muitos anos acreditava-se que a únicas funções do intestino eram: ajudar na digestão, absorção de nutrientes e água, e na eliminação de toxinas e produtos que não devem ser absorvidos pelo corpo. No entanto, após anos de estudo, médicos e cientistas foram descobrindo outras funcionalidades essenciais para o nosso organismo, já que ele age também como um importante órgão endócrino, produzindo hormônios importantes para o nosso bem-estar, e na produção de neurotransmissores que acabam influenciando todo o corpo, bem como nossa saúde mental.

 

Um intestino saudável tem que funcionar com regularidade. Assim, ele ajuda a combater problemas, como o estresse, a ansiedade e os problemas de humor. “Atualmente, devido a ansiedade, várias pessoas acabaram desenvolvendo a Síndrome do Intestino Irritável ou, ainda, problemas de intestino solto, o que antigamente não era tão comum, mas, hoje, sabemos que as duas coisas estão interligadas. É por isso que o intestino é considerado o nosso segundo cérebro. Porém, existem estratégias nutricionais que podem ser adotadas para ajudar nessa tarefa e que, com certeza, vão valer a pena”, explica a nutricionista e pesquisadora, Aline Quissak

 

Se você sofre com problemas de intestino solto – muitas vezes causa da ansiedade -, confira a lista que a nutricionista fez especialmente para te ajudar:

 

1.   BATATA - A batata por ser pobre em gordura e rica em amido, principalmente o purê simples, tem a função de segurar o intestino solto. Seja em caso de diarreia ou intestino solto por ansiedade. Especialmente por ser rica em potássio, um nutriente que é perdido no organismo devido à diarreia.        

 

2.   CENOURA - A cenoura também possui um carboidrato que ajuda a segurar o intestino quando cozida. Se ela for crua, ajuda no intestino preso, que não é o caso agora. Então, cozinhe bem. Além de conter vitamina A, com sua função anti-inflamatória, essencial para o intestino solto que está inflamado.

 

3.   AVEIA - A aveia pode ser usada em ambos os casos, preso ou solto, o que muda é o tempo de cozimento. Quando cozinhamos o mingau por mais tempo, chegando em um mingau grosso, ajuda a segurar o intestino. Especialmente pela aveia ter fibra solúvel e ser rica em vitaminas do complexo B e magnésio ajudando na causa do intestino solto crônico que é a ansiedade.

 

4.   BANANA - A banana tem bastante amido, vitaminas do complexo B e magnésio também ajuda nessa função quando cozida. Por isso asse, grelhe ou adicione no mingau.

 

5.   CANJA - E por último, a canja. Ela te dá um conforto emocional, principalmente quando estamos com dor de barriga, nos sentindo mal, mas especialmente porque o arroz, cenoura, a batata, frango, todos eles muito bem cozidos são de fácil digestão e excelentes para quem tem intestino solto.

 

Adicione também ao seu dia a dia, ervas como: noz moscada, louro, orégano, nos gases e digestão. Mas atenção, Aline alerta que em casos de diarreia liquida mais de 4x ao dia, por mais de 3 dias, pode estar relacionada a algum tipo de infecção, por isso o ideal é que você procure a ajuda de um médico especialista.            



Aline Quissak - nutricionista com especializações no Canada e Estados Unidos, pesquisadora científica em alimentos terapêuticos aplicados tanto na saúde quanto em doenças. É especialista em nutrição genética, pacientes críticos, oncologia, psicologia da nutrição e alimentação funcional. Para mais informações acesse suas redes sociais @nutri_secrets. E, se você quer aprender mais sobre saúde intestinal, a nutri tem um combo de alimentação terapêutica para problemas de intestino relacionados às emoções, o “Combo Intestino de bem com a vida” https://www.alinequissak.com/combodebemcomavida 


Novembro Azul estimula atenção à saúde geral como forma de prevenção ao câncer de próstata

Apesar de os homens estarem cada vez mais preocupados com a aparência, continuam negligentes quando o assunto é saúde, afirma especialista do CEJAM


De início assintomático, o câncer de próstata é considerado traiçoeiro, tornando a prevenção      fundamental. Segundo tipo mais comum entre a população masculina, 20% dos diagnósticos são feitos já em estágios avançados. Dados do Ministério da Saúde, indicam que a doença causou 15.576 óbitos em homens somente em 2018.

O Novembro Azul, campanha criada no fim da década de 1990, tem como objetivo conscientizar os homens sobre esse tipo de câncer, mas também sobre a importância de dedicar um tempo à sua própria saúde.

Conforme César Bortoluzzo, médico urologista do Hospital Dia Campo Limpo, administrado pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, o câncer de próstata atinge principalmente homens a partir dos 50 anos. Além do envelhecimento celular, fatores hormonais contribuem para o desenvolvimento da doença.

O especialista explica que campanhas de conscientização são importantes para que as pessoas reflitam sobre a integridade da saúde e como ela deve ser obtida ativamente. “No caso do Novembro Azul, além do alerta para o cuidado com a próstata, muitos outros problemas masculinos acabam despertando a atenção e isso é muito positivo.”

De acordo com o urologista, além do câncer de próstata, o exame retal também é capaz de diagnosticar a hiperplasia prostática benigna (HPB), também conhecida como aumento prostático sem câncer, principal problema da próstata em homens a partir dos 50 anos.

“Quando não tratada, ela pode provocar desconfortos como a necessidade de urinar frequentemente e o aumento de micções noturnas, prejudicando a qualidade do sono e gerando insegurança. Com isso, ainda aumentam as chances de quedas para os mais idosos, que necessitam sair da cama no escuro”, alerta o especialista.

Conforme o médico, estas questões também prejudicam muito a qualidade de vida, a autoestima e o relacionamento conjugal, familiar, social e profissional dos homens.

Nos mais jovens, disfunções sexuais como ejaculação precoce, inflamações genitais, ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e tumores de testículos são os problemas prevalentes e importantes que necessitam de exames diferentes.


Prevenção

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, o exame da próstata deve ser realizado a partir dos 50 anos. Homens com parentes de primeiro grau que tenham tido câncer de próstata, obesos mórbidos e negros, no entanto, devem começar aos 45 anos.

Para ambos, o exame deve ser realizado uma vez ao ano. “O exame de toque em si não é preventivo. Seu objetivo é detectar alterações da próstata em fases mais iniciais, não somente o câncer”, explica o especialista.  

Aumento de peso, falta de exercícios físicos, sono irregular e dietas inadequadas predispõem doenças degenerativas e graves, como a hipertensão e o diabetes, muito comuns na população masculina. Como prevenção a elas, o médico recomenda hábitos saudáveis e visitas regulares ao médico.  


Tratamento

Dr. César afirma que, graças à ciência, muito progresso tem ocorrido no tratamento do câncer da próstata. Novos medicamentos e técnicas de cirurgias, como a laparoscópica e a cirurgia robótica, têm melhorado as chances de sobrevida com qualidade.

“Tudo isso depende quão precocemente se detectam as alterações e o próprio câncer, aumentando as chances de sucesso nos tratamentos”, explica.

Apesar de os homens estarem cada vez mais modernos e vaidosos quando se fala em aparência, o médico ressalta que o cuidado com a saúde ainda é um problema. “A maioria ainda é muito preocupada com o futuro, muitas vezes se sentem confiantes demais para que possam ‘perder’ tempo com a própria saúde.”


Atendimento ágil no SUS    

O Hospital Dia Campo Limpo conta com serviço de urologia para consultas, cirurgias e encaminhamentos a biópsias e oncologista, em casos positivos para o câncer de próstata.

O gerente da unidade, Jean Cley Miranda, destaca que o atendimento é realizado às terças, sextas e sábados e os casos suspeitos, encaminhados pela atenção primária, são priorizados.

Conforme dados da unidade, as biópsias de próstata realizadas entre janeiro de 2020 e setembro de 2021 obtiveram resultados em no máximo 30 dias. Em média, 40% dos homens testaram positivo para o câncer e foram encaminhados ao oncologista em um tempo médio de 29 dias. A lei exige o encaminhamento em até 60 dias.

“Acreditamos que nossa presença na região oferte a linha do cuidado aos homens que residem ali, contribuindo muito para a melhora nos resultados acompanhados. Os homens estão mais sensíveis à questão do autocuidado e com um maior olhar para si mesmos. Nosso objetivo é garantir que todos os pacientes sejam assistidos de forma integral e humanizada”, finaliza o gerente.



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”

 

Baixa adesão ao tratamento pode piorar quadro de diabetes

 

Baixa adesão ao tratamento pode piorar quadro de diabetes

Muitos estudos internacionais têm concluído que entre 40% e 90% dos pacientes que apresentam diabetes mellitus dificilmente seguem o tratamento proposto pelos profissionais de saúde, incluindo os jovens, que sentem dificuldade em aderir aos regimes de tratamento. No Brasil, a situação não é diferente.

 

Abaixo, a endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato conta como a pandemia interferiu negativamente no tratamento do diabetes e que as dúvidas sobre a doença ainda são frequentes.

 

A Covid-19 interferiu no tratamento do diabetes?

Certamente, a pandemia piorou a aderência. Por mais que houvesse a possibilidade de atendimentos online, os pacientes, muitas vezes, ficavam receosos de procurar assistência médica, deixaram de fazer exame de seguimento para o bom controle da doença. 

 

Por que os pacientes não aderem ao tratamento médico?

Em pacientes que contam com o Sistema Único de Saúde (SUS), a falta de medicamentos, a ausência de opções medicamentosas mais eficazes e com menos efeitos colaterais são os grandes entraves à aderência. Já para pacientes que não contam com o SUS, os altos preços de muitos medicamentos para o tratamento do diabetes certamente dificultam a adesão. No caso dos pacientes que precisam fazer uso de insulina, o inconveniente das aplicações, muitas vezes múltiplas durante o dia, também são um importante fator para a má aderência. 

 

Os pacientes com diabetes ainda têm muitas dúvidas em relação à doença?

Uma consulta é um tempo curto para explicar sobre todas as formas de tratamento do diabetes, as opções terapêuticas e formas de acompanhamento. Sugiro aos pacientes que anotem as dúvidas e as levem a cada consulta médica. Peço que evitem pesquisar sobre a doença em meios não confiáveis, pois há muita fake news. 

 

De que forma os médicos podem incentivar a adesão ao tratamento do diabetes?

Os profissionais de saúde devem cultivar relacionamentos centrados no paciente que respeitem a sua autonomia. Organizar sua clínica ou consultório para ser amigável ao paciente, dar continuidade ao atendimento com contatos telefônicos provisórios, conversar de forma colaborativa com os pacientes sobre os fundamentos e objetivos do tratamento, ajudar na resolução de problemas com seus pacientes, implementar e adaptar gradualmente o tratamento, fornecer instruções escritas, usar automonitoramento, apoio e reforço social e contratos comportamentais e encaminhar rotineiramente os pacientes a especialistas em saúde comportamental.

 


Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É doutora pela USP e professora na Universidade Nove de Julho.

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Novembro Azul: a saúde do homem em primeiro lugar


A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino cuja função é produzir e armazenar o líquido prostático, que, junto com o líquido seminal produzido pelas vesículas seminais e os espermatozoides produzidos nos testículos, formam o sêmen. Um estudo do Inca (Instituto Nacional de Câncer) indica que o câncer de próstata é o segundo que mais mata homens no país, atrás somente do de pele, que é o mais incidente. De acordo com a entidade, mais de 66 mil novos casos foram registrados no Brasil em 2020 e mais de 15 mil pacientes morreram em 2018 pela doença.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de um tratamento eficaz com uma taxa de cura superior a 90%. Por isso, o "Novembro Azul", uma campanha trazida ao Brasil desde 2011, é tão importante. O objetivo é sensibilizar e conscientizar os homens e os profissionais de saúde quanto às ações de autocuidado e cuidado na saúde masculina. Quando um paciente procura um especialista para exames preventivos, como os do câncer de próstata, cabe ao profissional atuar de forma eficaz e garantir que a prevenção seja feita de forma completa.

Na fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Por isso, muitos homens não apresentam sintomas ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata, a Hiperplasia Benigna. Quando alguns sinais começam a aparecer, 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando e, às vezes, impossibilitando a cura.

Alguns sintomas, por exemplo, demandam uma consulta com o urologista, como: sensação de não esvaziamento completo da bexiga, com vontade persistente de urinar; dificuldade de iniciar a passagem da urina; problemas para interromper o ato de urinar; urinar em gotas ou jatos sucessivos; e sangue na urina ou no esperma, entre outros.

Como a maioria dos pacientes em estágio inicial da doença não apresenta sintomas, a detecção precoce torna-se mais difícil. Logo, a recomendação é a realização do check-up anual a partir dos 45 anos de idade, caso não existam casos na família, ou aos 40 anos, caso haja tal histórico em parentes de primeiro ou segundo grau e relacionados à família do pai, porque o gene do câncer de próstata circula através dos genes masculinos.

Como fatores de risco para o desenvolvimento da doença podemos citar primeiramente a idade, com taxas muito maiores a partir dos 50 anos, o componente genético (para pessoas com familiares com histórico de neoplasia da próstata), e a questão racial também importa: homens negros têm mais risco de desenvolver este tipo de câncer.

Já a relação entre a alimentação e o câncer de próstata ainda é incerta, mas evidências apontam que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e pobres em gordura, principalmente as de origem animal, não só ajuda a diminuir o risco de câncer, como também a diminuir o risco de outras doenças crônicas não transmissíveis. Também sabemos que homens com sobrepeso e obesos possuem maior risco de desenvolver esta doença, bem como aqueles que fazem o consumo excessivo de álcool e o tabagismo.

A medicina moderna tem uma grande preocupação em disponibilizar tratamentos que agreguem baixa agressividade com alta eficácia, e que possam proporcionar ao paciente o melhor resultado e, se possível, a cura. Oferecer um tratamento com a menor agressividade possível possibilita ao paciente retornar às atividades habituais, ao trabalho e à família completamente sem sequelas ou efeitos colaterais e curado. Para propiciar aos pacientes do Vera Cruz Hospital uma moderna experiência de cuidado, há mais de dois anos utilizamos a plataforma robótica Da Vinci, que auxilia no procedimento cirúrgico de retirada da próstata no tratamento do câncer de próstata.

 


Dr. Bruno França de Resende - Urologista do Vera Cruz Hospital.


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