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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Normas que regulamentam a saúde e segurança do trabalhador passam por revisão em 2021

 Revisões acontecem com o argumento de harmonizar as normas com as novas necessidades do mundo trabalhista


         As Normas Regulamentadoras nasceram em 1978, quando o então Ministério do Trabalho publicou por meio da portaria nº 3.214 as normativas com relação à medicina, higiene e segurança do trabalho. Como consequência as NRs estabeleceram a necessidade de as empresas constituírem o Serviço Especializado em Segurança do Trabalho (SESMT), segundo a NR-4, que trata dos serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho.

         As NRs estabelecem uma série de medidas a serem adotadas pelas empresas para prevenir acidentes e doenças ocupacionais no ambiente de trabalho, sob pena de multa em caso de descumprimento. O objetivo da revisão, segundo o governo, é simplificar a legislação e acabar com obrigações e multas que não fazem mais sentido ou que só existem para penalizar o empregador.

         A agenda regulatória para 2021 de harmonização, revisão e modernização das normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho foi divulgada em dezembro de 2020 pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP). De acordo com o calendário, aprovado por consenso durante a 5ª Reunião Extraordinária da CTPP, estão previstas seis reuniões, sendo quatro ordinárias e duas extraordinárias.

         Cabe ressaltar que a agenda regulatória da CTPP não é estanque, podendo ser alterada de acordo com o desenvolvimento dos trabalhos. Fazem parte da comissão representantes do governo federal, indicados pelos ministérios da Economia e da Saúde; das confederações empresariais e das centrais sindicais.


Argumento é embasado na burocracia e falta de eficiência

         É o que diz o ministério da Economia, que as NRs são burocráticas e pouco eficientes. Segundo a pasta, muitas delas estão desarticuladas dos padrões internacionais e causam conflitos entre normas trabalhistas e previdenciárias. Diz ainda, que algumas possuem caráter subjetivo, gerando insegurança jurídica, além de elevado custo de implementação para as empresas, sem que isso necessariamente se reflita na redução de acidentes e gastos previdenciários. Cerca de 20% das NRs nunca foram atualizadas.

         Para Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor da OnCare Saúde, o País passa por muitas mudanças e reformas em suas leis. “Essas transformações trazem alívio para muitos, e muitas críticas por outras pessoas. O fato é que mudanças são bem-vindas, desde que resulte ainda mais segurança e ganhos para todas as partes envolvidas, e não exclusivamente para uma das partes. As Normas Regulamentadoras são também pauta de grandes mudanças, que segundo o Governo Federal deve resultar em uma economia de R$ 68 bilhões em 10 anos”, destaca o especialista e empresário.


Principais mudanças

         A revisão das NRs começou em 2019 e, ao longo daquele ano, o governo reviu dez normas e extinguiu a NR-2. Falta revisar outras 26 normas.

         Uma das principais que foram revisadas e publicadas é a NR-28, que trata da fiscalização do cumprimento das regras e as penalidades a serem aplicadas. A atualização eliminou cerca de 2.700 possibilidades de autuações, e passou a valer no dia 24 de setembro de 2019. Outra NR que já passou por revisão e atualização é a de número NR-12, que aborda a segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. As regras abordadas neste conjunto, em suma, abrangem os procedimentos de instalação e rotinas de manutenção, limpeza e ajustes. O texto aborda ainda os meios de acesso, aspectos ergonômicos e dispositivos de parada.

         Para Ricardo Pacheco a ideia é flexibilizar as regras da NR 12. “Dessa forma se permite que as empresas busquem por soluções alternativas para se adaptar às regras de segurança. É preciso, entretanto, que essas soluções estejam previamente previstas em normas técnicas”, alerta o presidente da ABRESST.


         A NR-2, que previa uma inspeção prévia em instalações de empresas e emissão de um certificado de aprovação desses locais — foi revogada. O motivo para isso, de acordo com o governo federal, é que as regras já estavam em desuso.


         Já foram revisadas ou estão em processo de atualização a NR-1 (que trata das disposições gerais), revista em 2019; a NR-2, como vimos revogada no mesmo ano; a NR-3 (que aborda embargos e interdições), revisada no mesmo ano; a NR-4 (trata de serviços especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho), em processo de revisão; NR-5 (aborda a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), também em processo de revisão; NR-7 (aborda o controle médico de saúde ocupacional), revisão aprovada; NR-9 (se refere à prevenção de riscos ambientais), revisão também aprovada; NR-10 (instalações elétricas), em processo de revisão); NR-12, revisada em 2019; NR-15 (atividades e operações insalubres), revisada parcialmente em 2019; NR-16 (regulamenta atividades e operações perigosas), também revisada no mesmo ano; NR-17 (ergonomia no trabalho), em processo de revisão; NR-18 (aborda normas de segurança na construção civil), com revisão aprovada; NR-20 (que estabelece regras sobre inflamáveis e combustíveis), revisada em 2019; NR-22 (diz respeito à saúde ocupacional na mineração), revisada parcialmente; NR-24 (trata das condições de higiene e conforto), revisada; NR-28 (sobre fiscalização e penalidades) também revisada; NR-30 (trata do setor aquaviário), está em processo de revisão; NR-31 (trata da segurança na agricultura, pecuária, silvicultura e aquicultura), em processo de revisão; e a NR-32 (serviços de saúde), em processo de revisão.


         Ricardo Pacheco e a ABRESST estão totalmente envolvidos nessa questão, com especialistas sendo deslocados até Brasília para acompanharem de perto essas mudanças.  O médico explica como funciona o trabalho de revisão das NRs: “Esse trabalho é executado a partir da avaliação inicial feita por um grupo técnico coordenado pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho. Esse grupo é composto por auditores e fiscais do trabalho, além de pesquisadores da Fundacentro e profissionais ligados ao Ministério da Economia e da Secretaria da Previdência. Os textos revisados são, então, enviados para consulta pública. Logo após a realização da consulta pública, que demora entre 30 e 45 dias, o material referente à NR é enviado para uma comissão formada por representantes dos sindicatos, das confederações dos empregadores e técnicos do governo. Esse grupo é chamado de Comissão Tripartite Partidária Permanente (CTPP), e se responsabiliza pela construção do texto final da Norma Regulamentadora que está sendo revisada”, explica o médico.


         Ele ainda destaca que o processo, de acordo com a Secretaria da Previdência e Trabalho, leva em consideração o objetivo de reduzir a burocracia envolvida nas relações trabalhistas. “O sistema de proteção ao trabalhador, entretanto, não deve ser alterado ou prejudicado de nenhuma forma. Em outras palavras, o intuito é favorecer a segurança dos profissionais brasileiros por meio da simplificação das regras e processos”, assegura Ricardo Pacheco.


 

Nova NR-4 veta a terceirização do SESMT


         Foi finalizada a revisão do texto da Norma Regulamentadora nº 4 (Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho) em reunião na sede da Fundacentro em São Paulo em janeiro desse ano; a última reunião prevista do GTT (Grupo Técnico Tripartite) NR-4. Na ocasião. Estiveram presentes neste encontro, representantes da bancada dos trabalhadores (CSB, NCST, UGT, Força Sindical, CUT), dos empregadores (CNI, CNC, CNT, CNA, CNS) e do governo (Ministério da Economia, Ministério da Saúde).


         Entre os itens discutidos durante a reunião, está o objetivo da nova NR-4, que será “estabelecer os parâmetros e os requisitos para constituição e manutenção dos serviços especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) com a finalidade de pesquisar, planejar, implementar, controlar e executar governança em SST, integrando ao GRO/PGR, com a finalidade de proteger a integridade das pessoas e os negócios das organizações e promover a saúde dos trabalhadores”. Também estão entre os itens: modelos de SESMT, terceirização do SESMT, jornada de trabalho mínima, composição dos integrantes dos SESMT, dimensionamento, registro, entre outros. Nem todos os itens do novo texto obtiveram consenso entre trabalhadores e empregadores.


         Após a reunião, o texto revisado da NR 4 foi encaminhado para a CTPP (Comissão Tripartite Paritária Permanente), que se reunirá em Brasília/DF.

         É preciso destacar que em 30 de janeiro o Ministério Público do Trabalho, através da Comissão Permanente para o Acompanhamento do Processo de Elaboração e Revisão das Normas Regulamentadoras, apresentou as suas sugestões sobre o tema, por meio da emissão da Nota Técnica sobre a proposta governamental de alteração da NR-4.


         No documento, há abordagem de três eixos temáticos: a terceirização do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), o tempo de guarda dos documentos produzidos pelo SESMT e a prestação de serviços de saúde por técnicos/assistentes de enfermagem sem a supervisão de profissional de enfermagem. Entre outros fundamentos legais, veda expressamente a terceirização deste serviço, determinando que as empresas estão obrigadas a mantê-lo.


         Nesse sentido Ricardo Pacheco lembra que a terceirização desse serviço sempre funcionou muito bem. “Inclusive, mais recentemente algumas empresas com SESMT entenderam que o serviço complementa as atividades e os deixa com mais tempo para pensar estrategicamente, elaborar outros programas, aperfeiçoar os já existentes e se debruçar sobre estudo de sua população e seus números, pensando na melhor gestão de saúde dos colaboradores aos quais assiste”, completa o presidente da ABRESST e diretor da OnCare Saúde.




Campanha Fevereiro Roxo e Laranja reforça o papel da saúde ocupacional na conscientização, prevenção e acolhimento dos trabalhadores

 

Empresas ajudam a promover a saúde básica cuidando de seus funcionários com planejamento e investimento em proteção de cada vida

                                                                                            

         Mais uma vez o mês de fevereiro marca a campanha de informar e esclarecer sobre doenças de incidências notáveis na população: Leucemia, que é representada pela cor laranja, e, Lúpus, Fibromialgia e Mal de Alzheimer, representadas pela cor roxa. Relacionar a medicina ocupacional com essa ação de conscientização, faz todo sentido.


         O cuidado com a saúde nas empresas tem como missão principal proteger os trabalhadores, promover a proteção da sua saúde física, mental e social. É preciso que a gestão empresarial esteja atenta e se engaje também nessa campanha, que agora tem um apelo ainda maior devido à prioridade que foi dada (muito justamente) às consequências da Covid-19.


 

Leucemia também pode ter causa ocupacional


         O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que são 10.810 novos casos de leucemia no Brasil, sendo 5.920 homens e 4.890 mulheres. O número de mortes por câncer atinge 7.218, 3.902 homens e 3.316 mulheres.


        Nesse mês em que se alerta sobre a importância da conscientização e prevenção à leucemia, é preciso lembrar que cerca de 80% dos casos de câncer estão relacionados à exposição a agentes presentes nos ambientes onde se vive e trabalha. O ambiente de trabalho é um meio onde ocorrem as maiores concentrações de agentes cancerígenos, quando comparado a outros ambientes. Já está comprovado cientificamente que a exposição a agentes químicos, físicos e biológicos utilizados em ambientes de trabalho e seu entorno causa diversos cânceres.


         Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor da OnCare Saúde explica que existem mais de doze tipos de leucemia: “Desses destacam-se os quatro primários, que são leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL). O Protocolo do Ministério da Saúde, Saúde do Trabalhador, é específico para exposição a benzeno e investigação de Síndrome mielodisplásica e leucemia mielóide aguda do adulto”, ressalta.


         E o médico afirma que o papel da empresa, além de evitar toda e qualquer exposição a agentes nocivos, é cuidar. “A empresa tem a responsabilidade de cuidar do indivíduo fornecendo equipamentos, orientação e acesso a uma saúde preventiva e efetiva. O trabalhador precisa antes de tudo se sentir acolhido e seguro. É o que a empresa tem que fazer”, enfatiza Ricardo Pacheco.


         Ele alerta sobre o que pode aumentar o risco de leucemia. “Radiação ionizante e o benzeno são os fatores ambientais que até agora foram comprovadamente associados à leucemia aguda. Há outros fatores ambientais menos ligados à essa leucemia. As causas ainda não estão definidas, mas suspeita-se da associação entre determinados fatores com o risco aumentado de desenvolver alguns tipos específicos da doença como tabagismo, exposição ao benzeno, à radiação ionizante, ter histórico familiar, realização de quimioterapia, Síndrome de Down, exposição a agrotóxicos e algumas doenças sanguíneas”, destaca o gestor e diretor da OnCare Saúde.


 

Lupus e fibromialgia atingem pessoas na fase mais produtiva de suas vidas

         O Lupus e a fibromialgia, representados na campanha pela cor roxa, são doenças que acometem as pessoas no período que deveriam ser mais produtivas. Acompanha-las de perto, com exames e consultas periódicas, pode manter esses trabalhadores saudáveis, produtivos e felizes.


         Ricardo Pacheco lembra que o lúpus é um distúrbio que afeta o sistema imunológico aumentando, em excesso, a produção de anticorpos e provocando inflamações e lesões, as quais podem ser nos órgãos internos ou apenas na pele. “De acordo com o Ministério da Saúde, o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando cerca de 70% dos pacientes com lúpus. Ele acomete principalmente mulheres, sendo 9 em 10 pacientes, com risco mais elevado de início de LES durante a idade fértil, ou seja, ainda jovens”, alerta o presidente da ABRESST.


         Já fibromialgia é uma doença reumática que se caracteriza pela dor muscular crônica e generalizada, contudo, a existência de outros sintomas geralmente se faz presente. “Entre eles destacam-se alterações do humor, como ansiedade ou depressão, fadiga ou cansaço, alterações do sono, dores de cabeça, entre outros; além de poder evoluir para incapacidade física. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, de cada 10 pacientes com a doença, entre 7 e 9 são mulheres. Todos esses sintomas elencados podem ser tratados e acompanhados pela saúde ocupacional, mais uma vez responsável por acolher e dar segurança para essa trabalhadora, na maioria dos casos, que sofre com essa dor incapacitante”, ressalta Ricardo Pacheco.


         Outra enfermidade que é lembrada na campanha é o Mal ou Doença de Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo de evolução progressiva e lenta, manifestada principalmente, em pessoas com mais de 65 anos. “Até por isso essa é uma questão que deve ser tratada na esfera previdenciária, mas nada impede que as empresas ofereçam um suporte psicossocial para seu trabalhador que esteja vivenciando um caso na família e necessite de um apoio psicológico. Certamente é uma contribuição para o bem estar desse profissional”, completa Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST e diretor da OnCare Saúde.

 

Como investir para se tornar um consultor digital de sucesso

Confira quais são as técnicas utilizadas para conseguir renda extra ou independência financeira com as vendas no e-commerce


Com a evolução do meio digital, o e-commerce acabou se tornando o futuro do comércio, fazendo com que os vendedores buscassem novas estratégias para atingir o sucesso na vida profissional. Além disso, esse espaço virou um ótimo caminho para pessoas que querem aumentar o lucro, mudar de área de atuação ou trabalhar diretamente de suas casas, devido à facilidade e retorno que proporciona.

A Lomadee, startup de consultores digitais do Movimento Compre&Confie, vem atuando como opção de renda extra e independência financeira para que autônomos possam se desenvolver profissionalmente realizando vendas na internet. Mas, para isso, é necessário que os consultores utilizem alguns métodos determinantes e que podem contribuir para o progresso.

Definir um nicho de produtos e lidar com um mercado segmentado é uma das formas para vender com mais êxito. Isso acaba determinando o público-alvo e facilitando a produção de conteúdo que seja atraente para esse tipo de consumidor e atenda às suas necessidades.

A criação de um blog ou optar por um canal de comunicação para divulgar os produtos selecionados, como redes sociais ou aplicativos de mensagens, também é uma estratégia para ser utilizada pelos consultores. Isso porque, por meio dessas plataformas é possível compartilhar com os clientes sobre as novidades e promoções oferecidas pelas lojas. Com isso, sua audiência e credibilidade com os compradores se torna bem consolidada.

Outra maneira de elevar o número de vendas e aumentar o retorno dos consultores é realizar um atendimento personalizado. É de extrema importância que ofereçam suporte aos clientes durante todo o processo de aquisição torna a relação mais próxima, pois isso traz mais segurança e confiabilidade para os compradores digitais. Além de colocar todas essas técnicas em prática, é essencial que os consultores dediquem o tempo necessário ao negócio, tracem metas a serem atingidas e tenham disciplina.

“Assim como em um trabalho comum, é preciso dedicar algumas horas do dia a dia para conquistar resultados em vendas. Dentro da Lomadee, ao se cadastrar na plataforma, oferecemos treinamentos e orientações para que esse novo consultor especializado on-line possa ter sucesso. Nosso intuito é ajudá-los a encontrar a melhor maneira de impulsionar seus resultados no e-commerce para ter resultados vantajosos”, conclui André Dias, CEO da Lomadee.


Dia da Internet Segura: Saiba como evitar transtornos ao navegar na we

 

TP-Link, líder global em conectividade, indica formas de prevenir contra problemas indesejados no ambiente virtual


O Dia da Internet Segura foi criado na Europa há mais de uma década. Hoje, o movimento ganhou força, sendo comemorado em 140 países ao redor do mundo. Também conhecido como "Safer Internet Day", ele ocorre no dia 9 de fevereiro e tem como objetivo conscientizar a população sobre o uso seguro, ético e responsável das novas tecnologias.

Falar sobre segurança virtual se torna cada vez mais necessário. A web é o ambiente em que o usuário está mais exposto aos tão temidos hackers. Segundo o relatório da Fortinet, no ano de 2020 o Brasil sofreu mais de 3,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos de janeiro a setembro, de um total de 20 bilhões em toda a América Latina e Caribe.

As técnicas para conseguir, de alguma forma, invadir os computadores e ter acesso a informações pessoais ficam cada vez mais sofisticadas. Sendo assim, uma série de práticas e ferramentas foram - e estão sendo - criadas para melhorar a experiência dos usuários enquanto navegam na web. Abaixo, Marcello Liviero, Diretor Nacional de Vendas da TP-Link Brasil, líder global em conectividade, indica como acessar à internet com muito mais segurança. Confira:


• Escolha um software de segurança:

Quando se trata de segurança virtual, Marcello afirma que a primeira medida a se adotar é instalar um software de proteção. Isso vale para o computador, tablet e celular. A sua ausência pode ser a brecha que um vírus precisa para invadir os seus dispositivos. Eles atuam na identificação, prevenção e impedimento de ataques à rede.

"A TP-Link possui o roteador Deco M5, com a tecnologia Mesh, que já conta com o antivírus integrado. Uma maneira fácil e segura de proteger os seus dispositivos", comenta.


• Evite divulgar dados pessoais:

Outra dica sugerida pelo executivo é evitar cadastrar endereço, telefone e número de documentos nas redes sociais ou em qualquer serviço em que um desconhecido possa acessar suas informações. Dessa forma, é possível se prevenir contra o roubo de informações e dados pessoais.


• Não salve senhas no navegador:

O Google Chrome pode exibir senhas em texto caso outro usuário tenha acesso ao computador. Problemas também ocorrem com frequência quando se esquece de se deslogar da conta de e-mail ou redes sociais. Por isso, Liviero reforça que é importante sempre se lembrar de limpar o histórico do browser e usar um gerenciador de senhas.


• Atenção redobrada com as crianças:

Por serem mais inocentes, os pequenos estão mais suscetíveis a cair nas armadilhas da Internet. Por isso, é muito importante ter uma conversa sobre educação digital com as crianças. Assim, elas terão consciência sobre o que pode ou não fazer nos ambientes digitais.

"Os roteadores da TP-Link, por exemplo, contam com a função Controle dos Pais, que permite limitar o tempo on-line e bloquear sites inadequados, de acordo com perfis exclusivos que você pode criar para cada membro da família. Assim fica mais fácil acompanha-los quando estão online", declara.


• Cuidado com os anúncios:

Sabe aqueles pop-ups ou banners que aparecem pulando na tela, durante uma navegação por um site ou aplicativo? É melhor ignorá-los. "Eles são os grandes responsáveis por diversos problemas com vírus, podendo envolver, inclusive, a invasão de dados e a contaminação de arquivos", explica.


• Não baixe arquivos de sites desconhecidos:

Baixar arquivos online é uma das principais formas de se obter vírus ou arquivos nocivos em sua conexão. Para evitar problemas, o diretor recomenda fazer o download apenas em sites confiáveis, com remetentes conhecidos ou plataformas seguras.


• Cuidado ao utilizar redes de Wi-Fi públicas:

Estabelecimentos, como bares, restaurantes e padarias, costumam disponibilizar Wi-Fi gratuito aos clientes. No entanto, o acesso à internet nesses locais pode ser muito arriscado caso se esteja acessando dados confidenciais de trabalho ou sites de banco. "O mais recomendado nesses casos é usar uma conexão do celular e compartilhá-la com outros dispositivos", finaliza.

 


TP-LINK

 www.tp-link.com.br

 

Conheça as próximas tendências no setor de educação

Maior feira de tecnologia do mundo, a Consumer Electronics Show (CES), apresentou novidades que em breve devem ser implementadas


A pandemia deixou 20% do planeta - 1,6 bilhões de jovens em idade escolar - olhando obrigatoriamente para seus professores através de uma tela. Em um universo em que o entretenimento é oferecido pelo storytelling de Hollywood e totalmente "on demand" e onde games transportam a universos paralelos por avatares e XR (Exponential Reality), os professores, que já tinham dificuldade de retenção da atenção em uma sala de aula, do dia para a noite, sem preparo, sem recursos e no susto foram levados a brigar pela atenção e foco da sua audiência. Netflix, games, mídias sociais ou aulas de Física, Química ou Matemática?

A CES (Consumer Electronics Show), maior feira de tecnologia do mundo, depois de 54 anos de existência, teve em 2021 sua primeira edição digital e, neste ano, trouxe várias questões e soluções que mostram um "blue ocean" para investidores e empreendedores em busca de oportunidades criadas pela pandemia.

Estudos apresentados por Michael Mae, um dos dinossauros fundadores do Vale do Silício - região onde a Wish International possui um de seus quatro escritórios - mostram que a indústria de ensino a distância movimentava 500 mil dólares em 1990. Antes da pandemia, este número já estava em 207 milhões e a projeção é de que o segmento irá atingir 404 milhões de dólares até 2030.

Atualmente, em todo mundo, existem 32 unicórnios de educação (empresas que valem mais de 1 bilhão de dólares) - sendo 14 nos Estados Unidos, 13 na China e cinco no restante do mundo. Em 2020, a indústria de educação movimentou 7 trilhões de dólares e projeta-se aumentar mais 2 trilhões até 2024 - sendo 1 trilhão para ensino digital.



E de onde vêm esses números?

A melhoria da qualidade de vida aumentou em pelo menos 30 anos a expectativa de vida, certo? Quando eu nasci, um "velho" de 45 anos precisava de segurança no trabalho e já estava se preparando para aposentadoria. Hoje começamos a buscar o platô nessa idade e isso quando não mudamos totalmente de profissão, certo?

Antes, uma criança entre 0 a 5 anos, brincava, de 5 a 25, aprendia, de 25 a 65, trabalhava e, aos 65 se aposentava. Hoje, a previsão é que a obtenção de conhecimento inicie já nas primeiras fases e perdure para sempre, com expectativa de vida muito maior. As salas de aula de Stanford estão lotadas de pessoas com mais de 80 anos. Eu, que também sou uma estudante da instituição, me sento no fundo das classes para me divertir contando as cabeças brancas x cabeças não brancas. Frequentemente as brancas estão em maioria, o que transforma em exponencial o tamanho do público potencial.


Catlin Gutekunst, Diretora da Creativity Ink, também do Vale do Silício, empresa de tecnologia de voz que tem Siri e Alexa como alguns clientes, levanta algumas tendências: serão 8,4 bilhões de devices respondendo a controle de voz até 2024 e esse crescimento é justificado, pois a tecnologia diminui a fricção. O estudante pergunta para seu telefone que horas a biblioteca fecha ao invés de pegar o laptop, abrir a página da escola, buscar biblioteca, ler um monte de textos até chegar à informação de horário de funcionamento.

As novas tecnologias também ensinam administração do tempo com lembretes do que precisa ser entregue, quando e como. Inteligência virtual permite que os sistemas de buscas de informações sejam mais eficientes, trazendo dados exatos e dando independência ao estudante. Ele se transforma em pseudo auto didata e, o professor, em curador de conteúdo. Uma espécie de "guarda de trânsito" nos canais de internet, também tendo que se reinventar e ressignificar o papel do mestre.

Outras ferramentas são a holografia que traz a narrativa para dentro da casa do aluno, o gaming que, aliado ao conteúdo, transforma o ensino em invisível - aprende-se brincando, uma super ferramenta de engajamento e, para professores e administradores, formas seguras de autenticação vem do reconhecimento por voz e IP combinados.



Algumas megatendências também vistas com a digitalização

1- O curriculum deixa de ser clássico para modular. Cada aluno vai se formar um profissional diferente do outro, dependendo de seu interesse nos assuntos de interesse. Aulas de gastronomia ou tricô, administração de pessoas ou finanças, machine learning e arqueologia estarão à disposição na rede. O ensino massificado desaparece e o curriculum invisível toma seu lugar.

2- Mudança do perfil do professor - para show man a especialista em efeitos especiais, os professores precisam estar atentos à mudança: agora o aluno é um consumidor e o papel do docente é vencer as barreiras Além disso, em breve os professores não precisarão falar inglês ou ser de determinado país, pois a tradução simultânea será algo trivial.

3- XR veio para ficar - Criar códigos é como falar um novo idioma. Se em 2025 o mundo terá mais chineses falando inglês do que nativos, será preciso saber programar uma máquina em um mundo em que as pessoas já nascem digitais.

4- Os controles de voz se transformam em um dos canais, uma das interfaces quebrando fricção e conectado com jovens digitalizados e multitasks.

5- Conhecimento é a moeda corrente, quanto mais se pesquisa e se aprofunda, mais a pessoa terá penetração e influencia na sociedade na qual está inserida. Não há mais perfil definido, profissionais não se encaixam nas empresas, passam a compor para mudar.

6- O perfil do aluno muda de interesse, forma de absorção de dados, estímulo para retenção e dados demográficos. Todos somos alunos em potencial.

E 2021 vai se revelando, mostrando as novas oportunidades, novas demandas e novas formas de seguir a banda.



Natasha de Caiado Castro - fundadora e CEO da Wish International, especialista em inteligência de mercado, Content Wizard e Investor. É também Board Member da United Nations e do Woman Silicon Valley Chapter.


Pequenas e médias lojas online também podem oferecer cashback aos consumidores

Empreender no meio digital não é tão simples quanto parece, mas se forem adotadas boas práticas, um bom atendimento for prestado ao cliente, se as ferramentas de marketing e de fidelização forem utilizadas na medida certa e o relacionamento com o consumidor for estabelecido, é sim possível fazer sucesso com um e-commerce.    

Segundo uma pesquisa realizada pelo BigDataCorp. e pelo PayPal, em 2020 aconteceu uma das maiores migrações de microempreendedores para a internet. Com isso, os negócios de pequeno porte já representam quase metade do total de lojas online atualmente. Ainda de acordo com o levantamento, 52% dos e-commerces brasileiros não têm um único empregado.    

Tomando essas informações como base, podemos imaginar que boa parte das lojas que vemos operando atualmente são a principal fonte de renda para seus proprietários. Além disso, como passaram a atuar no meio online no ano passado, é possível que uma parcela significativa delas ainda está se estruturando e que os empreendedores ainda estão aprendendo como fazer relacionamento com os consumidores, procurando as ferramentas certas para a comunicação e estabelecendo meios para fidelizar clientes.    

Neste contexto, muitos dos empresários por trás desses negócios podem imaginar que estabelecer parceria com uma plataforma de cashback seja uma iniciativa apenas para os grandes players desse mercado. Grande engano! Proporcionar que os clientes pratiquem a compra inteligente é um dos melhores caminhos para fidelizar a clientela e fazê-los voltar a comprar em espaços de tempo cada vez menores.  

Costumo dizer que fidelizar clientes é tão importante quanto conquistar novos clientes. A fidelização é fundamental para qualquer empresa que deseja se tornar referência e continuar por muito tempo no mercado. A base dessa estratégia é a confiança entre cliente e empresa, criada por meio de um atendimento diferenciado, além de produtos e serviços de excelência e atrativos para que a relação se perpetue. É aqui que o cashback entra em cena.    

Também chamado de compra inteligente, o cashback é um sistema muito popular nos Estados Unidos desde 1998 e vem ganhando cada vez mais força no varejo brasileiro. Apesar do seu uso ter começado no país com grandes lojas, é totalmente viável que lojas online de pequeno e médio portes também usufruam das suas vantagens ao estimular uma compra e construir um ciclo, uma vez que o consumidor enxerga os benefícios de maneira rápida e prática e, consequentemente, volta a comprar utilizando os valores que recebeu de volta.    

Além de tudo isso, quando uma loja de pequeno ou médio portes estabelece parceria com uma plataforma de cashback, surge outra vantagem: ter a sua marca disposta em uma “vitrine” democrática, ao lado de marcas já consolidadas no e-commerce. Assim, além de competir pelo cliente utilizando um mesmo canal, ainda há um ganho de visibilidade e de credibilidade.  

Por esses e outros motivos, penso no cashback como um caminho sem volta. As chances de frustração do consumidor são minimizadas, visto que o uso do bônus acontece da maneira que o próprio consumidor escolher, e as lojas têm uma ferramenta poderosa de fidelização nas mãos.  

  

 

Felipe Rodrigues - especialista em e-commerce, fundador e CEO do Meu DimDim, plataforma de cashback 100% brasileira - www.meudimdim.com.br  


A segurança da informação no home office

As rotinas de segurança precisaram ser totalmente modificadas neste modelo.


Uma das medidas de enfretamento ao momento de pandemia foi a adoção do home office em maioria das empresas. Dentre as medidas trabalhistas previstas na questão, está a disponibilidade de alterar o contrato de trabalho, mediante acordo individual escrito, de presencial para home office (art. 3, MP 927/2020).

Diante disso, as corporações tiveram que instruir seus trabalhadores em função de seus serviços, feitos agora de maneira totalmente digital. Entretanto, essa possibilidade também oferece desafios ao empregador e ao colaborador, referente aos equipamentos tecnológicos, a infraestrutura necessária e adequada à prestação dos serviços com a devida segurança.

Como explica o advogado Bruno Faigle, “Neste conjunto, também surge a necessidade de definição e/ou reforço de políticas de privacidade e segurança da informação. Além disso, são necessárias medidas técnicas competentes a reduzirem as vulnerabilidades de sistemas que tornem possíveis eventuais incidentes ou, até mesmo, a violação dos dados tratados, a LGPD, como exemplo”.

A LGPD trata, conforme o art. 1º, sobre o tratamento de dados pessoais, com o propósito de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

As empresas, independentes do setor ou tamanho, deverão se adequar à essa nova realidade legislativa, adotando novas práticas, procedimentos e medidas que garantam a proteção deles.

Em virtude aos trabalhadores que utilizam dispositivos tecnológicos próprios, algumas medidas devem ser realizadas como: utilizar uma conexão privada, criar novos logins e senhas para as plataformas utilizadas (Skype, Microsoft Teams, WhatsApp, Gmail), seguir as políticas relativas à privacidade e proteção de dados e estar sempre em atualização com armazenamentos em nuvem, para que nada seja perdido ou vazado.

“A cooperação entre os departamentos jurídicos e de TI nunca se fez tão importante e imperiosa como forma de evitar agravos, tais como: prejuízo à imagem, reputação, perda de clientes e mercado, sem falar nas penalidades pecuniárias – multas” finaliza o advogado.

 


Bruno Faigle - Advogado Senior Lima & Vilani Advogados Associados

 

Como transformar um dom em dinheiro

Descobrir o seu talento pode te levar ao sucesso


Com o hiato mundial em novas oportunidades de empregos e vários desligamentos de trabalhadores das suas empresas em decorrência da pandemia do coronavírus, muitas pessoas, para continuarem a manter o sustento de suas casas, precisaram se reinventar com novos hobbies, aproveitando seus talentos.

Entretanto, achar em algum hobbie a oportunidade de gerar dinheiro, pode ser difícil. Antes de tudo, é necessário entender em que horizonte de oportunidades profissionais você está inserido. Uma pessoa pode, por exemplo, ter saído do emprego e conseguido uma ótima fonte de renda cozinhando, mas, como uma pessoa é diferente da outra, esse ramo pode não ser o ideal para você.

Apesar de ter mais de 7 bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo todo, ainda sim, cada uma é única em sua excentricidade. Não só pelas digitais e pelo DNA, o interior de cada pessoa é diferente. Seus gostos, manias, jeitos e talentos. Cada um tem o seu. Segundo Madalena Feliciano, gestora de carreiras, “Na hora de iniciar um novo hobbie, o primeiro passo a ser tomado é fazer uma análise sobre seus gostos, talentos e dons”.

Para se tornar uma pessoa rentável, desse modo, é necessário ter autoconhecimento. Cada pessoa tem em si uma identidade própria que a distingue dos outros. Nessa identidade está inserida todas as nossas particularidades, bem como os nossos talentos. “Para escolher um novo rumo de vida que te dê lucro e que ao mesmo tempo te realize, você deve se autoconhecer. O que você faz que gosta tanto que poderia fazer até mesmo de graça? Pelo quê você é reconhecido pelos outros? As respostas dessas perguntas te levarão ao verdadeiro entendimento da sua missão de vida”, explica a coach.

Não adianta você começar a cozinhar, se o seu verdadeiro talento está nas atividades de artesanato. O mundo está repleto de pessoas, e, por isso, se especializar no que você realmente gosta, é muito importante, já que somente você sabe fazer alguma coisa exatamente do seu jeito. Conseguir uma nova fonte de renda e fazer dinheiro com essa fonte, está intrinsecamente ligado aos seus dons.

“Saber onde está o seu talento…”, afirma Madalena, “...é saber onde você deverá investir”. Quem trabalha com o que gosta não gera só dinheiro, mas também felicidade, já que se torna uma pessoa realizada e alinhada ao seu propósito de vida. Para se adequar em uma nova área, não esqueça: Antes de tudo, se conheça. Saber quem você é, é o passo principal para saber para onde você deve ir.

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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Carteira de Trabalho Digital reforça segurança de informações para empresas e colaboradore

Recurso pode ser acesso em site ou por meio de aplicativo, em smartphones

 

Segurança nas informações e economia de tempo são alguns dos fatores positivos da carteira de trabalho digital. Válida desde setembro de 2019, o documento conta com um aplicativo para smartphones e traz as principais informações sobre os contratos laborais. Atualizações salariais, férias e comprovantes de recebimento podem ser atualizados e acompanhados por empregador e colaborador.

O registro na carteira de trabalho é a formalização da vida profissional do trabalhador, segundo o que reforça Andressa Paz, profissional do corpo técnico do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. “O histórico no documento assegura que o profissional possa exigir seus direitos trabalhistas quando os couber. Além disso, garante que o tempo trabalhado será computado para futura aposentadoria, direito aos auxílios previdenciários, se preenchidos os requisitos da lei”, reforça a profissional.

A emissão da carteira de trabalho física será feita em carácter excepcional, como lembra Andressa. Entretanto, mesmo que o documento tenha deixado de ser impresso desde setembro de 2019, é recomendado guardá-lo, com os registros anteriores. “A carteira de trabalho física é um documento e suas anotações poderão ser usadas como provas, caso haja divergência em qualquer aspecto das anotações. Esses podem ser de grande valia quando do pedido de aposentadoria junto ao INSS”, explica a profissional.

Nos dias atuais, a ausência de registro em sistema tem sido cada vez menor. Entretanto, em algumas situações, informações de trabalho relativas aos anos 1980 são comuns de apresentar divergências entre o documento físico e sistema da previdência e emprego. “Como todo sistema informatizado, há erros sistémicos. É um período de adaptação do cidadão, que também é facilmente resolvido com os vários e acessíveis meios disponibilizados pelo Ministério da Economia para sanar as dúvidas”, aponta Andressa.


Recurso

A carteira digital apresenta um detalhamento dos antigos vínculos de trabalho e do contrato com o atual empregador. Além disso, concentra as três últimas movimentações do vínculo, atual situação do contrato, última remuneração e outras informações. “Ainda é ainda é possível exportar esses dados da CTPS para arquivo em PDF”, acrescenta Andressa Paz.

Na internet, é possível acessar o documento digital ao entrar no site https://www.gov.br/trabalho/pt-br. Para instalar o aplicativo no celular, basta procura-lo na loja de apps do sistema operacional do aparelho e efetuar o download. Tanto pelo site como pelo dispositivo móvel, será necessário acessar a plataforma com o CPF e uma senha, que deve ser criada no cadastro do primeiro acesso.

Caso o trabalhador não tenha acesso ao site ou aplicativo, há uma central telefônica para informações, por meio do número 158. Além disso, há pontos autorizados para atendimento presencial ao trabalhador.

 

Altas temperaturas e chuvas faz proliferação de mosquitos aumentar

Pesquisador da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP dá dicas para evitar a ocorrência e para controlar esses insetos indesejáveis


Altas temperaturas e início das chuvas é um prato cheio para o aumento da ocorrência de mosquitos. Para orientar a população, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do seu Instituto Biológico (IB-APTA), compartilha algumas dicas para controlar e evitar a ocorrência desses insetos, que além de causarem incômodos, podem transmitir doenças graves como febre amarela, elefantíase, dengue, Zika e Chikungunya. Neste verão, a Secretaria fará uma série de textos especiais para tratar das chamadas pragas urbanas.

Segundo o pesquisador do IB, Francisco Zorzenon, o aumento da ocorrência de mosquito está associado as altas temperaturas e a temporada de chuvas. "Essa combinação de água e calor faz com que ocorra proliferação dos mosquitos, que possuem um ciclo de vida muito rápido", conta.

Zorzenon explica que os mosquitos, pernilongos, carapanãs ou muriçocas são insetos que pertencem a família Culicidae, mudando seu nome popular de acordo com a região do país. Na prática, os adultos possuem asas, pernas e antenas longas e são sugadores de sangue. "Entretanto, apenas as fêmeas sugam sangue, que é usado para a maturação dos futuros ovos. São as fêmeas que veiculam uma série de doenças", explica.

Os mosquitos que costumam incomodar a população são os Culex quinquefasciatus. De hábito noturno, eles possuem atração por aves e mamíferos, atacando também os seres humanos, sendo atraídos pelo calor e pela emissão de gás carbônico pela expiração. Eles causam grandes transtornos, interferindo negativamente no sono das pessoas com seu zumbido característico na procura de sangue, podendo reduzir significativamente a produtividade no trabalho e estudo de adultos e crianças", afirma o pesquisador do IB.

Os criadouros típicos desses mosquitos são depósitos naturais e artificiais de água estagnada, solo ou em recipientes, com água suja, ou altamente poluída, rica em matéria orgânica em decomposição. "Os ovos são depositados diretamente sobre a água dos criadouros, em "jangadas" com cerca de 200 ovos, não resistentes à dessecação. O desenvolvimento das larvas ocorre durante todo o período do ano na região neotropical. O ciclo do ovo à fase adulta varia de 10,8 a 46,8 dias dependendo da estação do ano e tipo de criadouro, por exemplo", diz.

A má notícia, de acordo com Zorzenon, é que a prevenção desse tipo de mosquito é um pouco difícil. "O que se pode fazer é utilizar telas em janelas e portas e deixar o ambiente fechado no final do dia. Deixe o quintal sempre limpo, livre de água parada, restringindo assim o desenvolvimento desses insetos", afirma.

Os adultos do gênero Culex possuem porte médio coloração marrom escura ou clara e asas com escamas escuras. Os machos possuem as antenas bem mais plumosas que as encontradas nas fêmeas. As larvas são aquáticas, têm aspecto vermiforme e coloração que varia entre o esbranquiçado, esverdeado, avermelhado ou mesmo enegrecido.



Aedes aegypti e Aedes albopictus

O pesquisador do IB explica que o gênero Aedes possui diversas espécies, mas são Aedes aegypti e Aedes albopictus os principais transmissores de arboviroses (vírus transmitidos por artrópodes) como a dengue, febre amarela urbana, Zyca e Chikungunya, por meio da picada de fêmeas contaminadas.

Os ovos são dispostos isoladamente ou em grupos podendo resistir sem o contato com a água por seis meses ou mais. O período de incubação dos ovos é variável ao redor de dois a três dias estando o embrião pronto para a eclosão. O ciclo biológico de ovo a adulto das espécies é curto, em torno de sete a 10 dias, dependendo das condições climáticas.

"Este período é curto devido a adaptação do inseto em se desenvolver em pequenos volumes de água. O estímulo para as fêmeas realizarem as posturas depende do volume de sangue ingerido, sendo seu número médio de 120 ovos para cada fêmea. As oviposições são realizadas nas paredes úmidas dos volumes de água, preferencialmente acima da superfície líquida", explica

Os criadouros são os recipientes artificiais, representados principalmente por pneus, latas, vidros, calhas e ralos entupidos, pratos de vasos, bromélias, bambus cortados, ocos de árvores, caixas d’água, cisternas ou mesmo lagos artificiais, piscinas e aquários abandonados.

Os adultos A. albopictus e A. aegypti são escuros, praticamente pretos, rajados de branco, com manchas prateadas nas regiões laterais do tórax e abdômen. Suas pernas são escuras com anéis brancos. As fêmeas atacam preferencialmente durante o dia, com maior intensidade ao amanhecer e no início do crepúsculo, picando principalmente os pés e pernas.

"Eles são mais silenciosos quando comparados ao mosquito comum, sendo muitas vezes imperceptíveis antes de realizarem as picadas. Aparecem frequentemente no interior dos domicílios, se escondendo em locais sombreados como atrás de armários, embaixo de móveis e em plantas ornamentais. Possuem baixa autonomia de voo, preferindo circular para se alimentarem nas proximidades dos locais onde se originaram", afirma o pesquisador.



Dicas para se prevenir e controlar os Aedes:

Colabore com a coleta de lixo do seu bairro. Não deixe pneus, latas e garrafas ao relento.

Em vasos de plantas ornamentais, substitua a água dos pratos enchendo-os até a borda com areia grossa, ou fure os pratinhos.

Mantenha a caixa d’água sempre limpa e bem tampada e filtros e potes de água bem fechados.

Se possível, use telas nas janelas e portas para dificultar a entrada de pernilongos no interior do imóvel.

Mantenha a piscina sempre limpa e clorada. Caso ela permaneça sem uso por longo período, esgote-a ao máximo e adicione cloro regularmente.

Não deixe acumular água sobre as lonas de proteção de piscinas. Mantenha lajes e calhas desobstruídas, limpas e sem pontos de acúmulo de água.

Mantenha sempre os ralos limpos, telados e se possível, adicione detergente, cloro, água sanitária ou desinfetante.

O uso de repelentes eletrônicos (sonoros) é questionável quanto a sua eficiência. Prefira os repelentes elétricos e os de uso tópico (quando não for alérgico aos componentes da fórmula). Sempre use produtos registrados e aprovados junto aos órgãos sanitários competentes, evitando fórmulas caseiras sem embasamento e comprovação científica.

Quando em infestações severas, procure sempre por uma empresa controladora de pragas para a execução do manejo adequado dos mosquitos.


 

Escolas são mais vivas com crianças

Quando em março de 2020, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, declarou que o mundo vivia uma pandemia do novo coronavírus, não poderíamos imaginar que as escolas brasileiras chegariam a ficar mais de dez meses fechadas. Toda a comunidade escolar foi pega de surpresa com algo nunca antes vivido – alunos, familiares, professores, coordenadores e muitos outros funcionários fundamentais para o bom funcionamento do ambiente escolar foram afetados.

Já em 2017, uma pesquisa da Universidade de Essex, realizada com 40 mil famílias em diferentes épocas do ano e divulgada no jornal The Economist, do Reino Unido, anunciava que as crianças são mais felizes quando estão na escola que durante os longos períodos de descanso. Essa tristeza foi explicada pela ansiedade da separação, causada pelo distanciamento dos amigos. Um estudo mais recente, da Universidade de Oxford, realizado com mais de 12 mil pais e analisados por uma equipe de psicólogos, concluiu que o comportamento das crianças da escola primária piorou durante o isolamento social, com um aumento de acessos de raiva e discussões.

Nos jovens, isso se refletiu com períodos de inquietação e não cumprimento das ordens dos adultos. O estudo concluiu que a saúde mental das crianças e jovens, incluindo o comportamento e a capacidade de prestar atenção, melhorou depois que retornaram à escola. Assim, o isolamento social revelou um crescimento nunca antes visto de transtornos emocionais, como ansiedade e depressão, nas crianças de idade escolar.

Mas não podemos deixar de citar que esse período trouxe também sérias consequências para o aprendizado dessas crianças. Primeiro porque muitos estudantes e professores não estavam preparados tecnologicamente – e esse tempo de adaptação atrapalhou todo o calendário letivo. Segundo, porque o ambiente escolar foi substituído por mesas de jantar, escrivaninhas apertadas no quarto escuro, cadeiras muitas vezes sem apoio para os braços ou até para as costas – isso quando o ambiente de estudo encontrado não foi um espaço compartilhado com outros membros da família, no qual a concentração e o aprendizado são extremamente prejudicados. 

A escola, por outro lado, sem as crianças, perdeu o seu brilho, a sua luz, a sua vida. O barulho no recreio, as crianças correndo e se trombando, o movimento pulsante… tudo parou. E a escola viveu períodos de inutilidade. Um elefante branco com carteiras, quadros e gizes inúteis. Agora, nada será como antes. A utilização da tecnologia - que pegou muita gente de surpresa e, até mesmo, despreparada – veio para ficar. As aulas remotas não vão acabar em 2021 e nem depois disso, elas serão parte do aprendizado, intercalando com as aulas presenciais – o que chamamos de ensino híbrido.

Ao voltar a receber alunos, seja em partes ou em sua totalidade, a escola volta a ter vida. Mas uma vida que foi profundamente modificada por um vírus invisível. Os professores terão que rever os seus papéis, os estudantes terão que retomar conteúdos perdidos ou incompreendidos para acompanhar os colegas, os gestores terão que flexibilizar o currículo, adaptar a infraestrutura e implementar protocolos de segurança que deverão ser seguidos por todos.

Cada um dos personagens dessa história terão que, juntos, encontrar uma forma de recuperar o tempo perdido, de voltar a vivenciar o que de melhor a vida escolar sempre ofereceu, conciliando com os avanços que a pandemia também trouxe. Vida nova para as escolas que, para voltarem a viver em sua plenitude, precisam estar cheias novamente. 

 

Celso Hartmann - diretor geral do Colégio Positivo.

Saiba o que foi suprimido da nova NR 18

 Alguns itens serão proibidos ou deixarão de ser exigidos a partir de 1º de agosto, informa o Seconci-SP

 

As construtoras devem se preparar desde já para atender as exigências da nova Norma Regulamentadora (NR) 18 – Saúde e Segurança e Saúde do Trabalho na Indústria da Construção, que vigorará a partir de 2 de agosto. É o que recomendam Ricardo Vaz Marcon e Wahyne Rodrigues de Lima, engenheiros de Segurança do Trabalho do Seconci-SP (Serviço Social da Construção).

Para facilitar o atendimento à nova NR 18, Marcon e Lima listaram cinco itens que foram suprimidos da norma, seja porque serão expressamente proibidos ou porque deixaram de figurar no texto. Saiba quais são:

·       Contêineres originalmente usados para transporte de cargas, nas áreas de vivência. Serão proibidos. Entretanto, o uso dos mesmos continuará permitido para armazenamento de materiais.

·       Bacias turcas nos sanitários. Fica impossível utilizá-las, pois a nova norma exige bacias sifonadas com tampo.

·       Ambulatório para canteiros de obra acima de 50 trabalhadores. Este item não aparece mais no texto da nova NR 18.

·       Escavação de forma manual de tubulões acima de 15 m. Ficará proibida. E atenção: os tubulões deverão ter diâmetro mínimo de 90 cm, serem encamisados, terem sistema de ventilação, acesso e saída de forma rápida e segura, e sistema de resgate. Requerem a realização de sondagem prévia. O sarrilho precisa ser projetado por engenheiro. Para operar abaixo de 15 m, o trabalhador precisará ter capacitação nas NRs 33 e 35.

·       Tubulões com ar comprimido. Serão proibidos a partir de 1º de agosto de 2023.

O Seconci-SP dispõe de equipe multiprofissional de técnicos e engenheiros de Segurança do Trabalho preparados, que poderão orientar e atender às necessidades das empresas no cumprimento das exigências da nova NR 18.


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