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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Telemedicina sem mistérios: o que é mito e o que é verdade sobre as consultas online

Apesar da evolução nos últimos meses devido à pandemia, o serviço de consultas virtuais ainda gera dúvidas em muitas pessoas. Gabriel Garcez, diretor médico da docpass, esclarece alguns mitos sobre a prática


Com o aumento do número de casos de Covid-19 e a superlotação dos hospitais, a telemedicina tem se tornado um dos principais aliados da população contra a disseminação do vírus. Por meio do celular ou computador, é possível fazer uma consulta médica sem sair de casa, evitando o deslocamento e a aglomeração em locais públicos. Entre os males mais atendidos estão síndromes gripais, dores de cabeça, doenças de pele e lesões e problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade.

Porém, ainda existem muitas dúvidas com relação ao uso do serviço. Gabriel Garcez, diretor médico da plataforma de telemedicina docpass, pertencente ao grupo Conexa Saúde e direcionada ao público final, esclarece os principais mitos sobre o tema.

Confira abaixo:


É possível morar em uma cidade e se consultar com o médico de outro município?

Verdade! Com o uso do computador ou do celular as distâncias encurtaram. Portanto, é possível acessar médicos de diversas partes do País.


Uma consulta leva, em média, menos de 15 minutos?

Mito! Geralmente, cerca de 30 minutos. O médico precisa fazer mais perguntas para entender o que o paciente está sentindo para poder dar um diagnóstico mais preciso sobre o problema. Mas, claro, cada caso é um caso, então terão algumas consultas que podem durar até mais de 1h e outras que durarão menos de 30min.


Ao sentir dores no peito, palpitação, traumas e alteração de sinais vitais devemos procurar um pronto-socorro de forma presencial?

Verdade! É recomendado que o paciente procure o mais rápido possível um hospital diante desses sintomas.


Por meio de uma teleconsulta, o médico consegue diagnosticar se estamos com Covid-19?

Verdade! Pelos sintomas é possível saber se o paciente está com suspeita ou não. Neste caso, o mais seguro é realizar o exame e se manter em isolamento até que o resultado seja divulgado.


O médico não pode prescrever receita ou atestado médico?

Mito! Ao prescrever um medicamento o médico faz uso de uma assinatura digital que é depois conferida pelo farmacêutico. O profissional também é autorizado pelo Conselho Federal de Medicina a emitir encaminhamentos e atestados médicos, que são válidos em todo o país.


Por meio da telemedicina é possível ter acesso a médicos 24 horas por dia?

Verdade! Na docpass, por exemplo, temos uma base composta por mais de 30 mil médicos, de diversas especialidades, como dermatologistas, cirurgiões, pediatras e cardiologistas, entre outros, que atendem 24 horas por dia, sete dias por semana, em qualquer lugar do País. O paciente só precisa ter acesso a um aparelho conectado à internet e estar em um ambiente silencioso.


O atendimento por teleconsulta é ineficaz?

Mito! Temos uma taxa de resolutividade de 70% dos casos. Na primeira consulta o médico procura entender o histórico do paciente, tirar dúvidas sobre alguma comorbidade e dependendo do caso, pede para avaliar algum exame, mais atual, que o paciente tenha realizado.


Preciso ficar sem roupa durante a consulta online com um ginecologista/urologista?

Mito! Durante a consulta online, o paciente nunca é solicitado a tirar a roupa, pois, na maior parte das vezes, a conversa com o paciente e eventuais exames complementares são suficientes para o médico. Por isso, é importante ir à consulta virtual com todos os exames em mãos. Mas caso seja a primeira consulta, em que você não tem exames para mostrar, o médico/médica poderá solicitar que você faça algum tipo de exame e retorne com os resultados.

 

 

docpass

https://docpass.com.br/


Estudo preliminar indica que vacina tríplice viral diminui pela metade o risco de ter Covid-19 sintomática

Os voluntários vacinados com a tríplice viral tiveram redução de 54% de chance de ter sintomas de Covid-19, enquanto o risco de serem internados caiu para 74%. Esses são os dados de uma pesquisa que está sendo realizada pelo Centro de Pesquisa do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). As informações ainda são preliminares.

A tríplice viral, como é conhecida a vacina MMR – que age contra sarampo, caxumba e rubéola –, usa microorganismos vivos e atenuados. Vários estudos têm demonstrado que esse tipo de imunizante apresenta uma excelente resposta imunológica a vários outros agentes, a chamada imunidade heteróloga. Desde julho, os pesquisadores catarinenses estão estudando o seu efeito na prevenção e na severidade da Covid-19, causada pelo novo coronavírus. 

O Centro de Pesquisa no HU-UFSC está fazendo a pesquisa com 430 voluntários da área da saúde. Uma parte recebe o imunizante e a outra, placebo (substância inativa). O estudo ainda está em andamento, com avaliação clínica e exames PCR dos participantes, com previsão de ser finalizado em março. Os dados acima fazem parte de uma “NOTA PRÉVIA – Análise Interina de Dados”.


De acordo com o professor Edison Natal Fedrizzi, coordenador do estudo, uma “análise interina” é realizada quando já é possível verificar a eficácia de uma substância em relação ao placebo. “Não é a análise final. No decorrer do estudo, vamos fazendo algumas análises para avaliar possíveis efeitos colaterais e a eficácia do tratamento. Quando a gente tem um resultado significante, que está demonstrando a realidade, já começamos a divulgar porque provavelmente ele vai se manter ou melhorar até o final do estudo”, explicou. 


A ideia por trás do estudo não é substituir as vacinas específicas, que já estão sendo administradas no Brasil. A tríplice viral, amplamente usada no Sistema Único de Saúde, pode ajudar na estratégia de vacinação. Como mostra a nota: “Estes resultados são bastante animadores, pois trata-se de uma vacina não específica para o novo coronavírus, mas que mostrou resultados de eficácia semelhante a algumas vacinas específicas divulgados recentemente. Em hipótese alguma a vacina tríplice viral irá substituir a vacina específica. No entanto, seria muito útil se fosse possível vacinar os grupos não prioritários com esta vacina até que tenhamos a disponibilidade de vacinar toda a população com as novas vacinas contra a COVID-19.”


O estudo da UFSC também está avaliando por quanto tempo a tríplice viral age contra o coronavírus. A hipótese é de que seja de três a seis meses, caso o paciente receba uma dose, ou oito meses a um ano, no caso de duas doses.


Isso porque a tríplice viral, contra o coronavírus, age de uma forma diferente das vacinas específicas. “Estamos usando um efeito deste tipo de vacina que é a primeira fase da imunidade, a imunidade nata. A imunidade de longo prazo é chamada de humoral, associada à produção dos anticorpos específicos contra o microorganismo alvo da vacina. A humoral produz anticorpos. A celular é a produção de células de defesa do nosso organismo no primeiro combate frente a um organismo agressor. É uma proteção contra qualquer infeção”, informou Fedrizzi.


Além da Fapesc, o estudo também conta com apoio do Laboratório FioCruz – Bio-Manguinhos, Secretaria Estadual de Saúde (SES – LACEN) e Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis (SMF). 

 


Investimento da Fapesc 


A Fapesc investiu aproximadamente R$ 2,2 milhões em ações contra Covid-19 em Santa Catarina, incluindo pesquisas e desenvolvimento de produtos para combater a pandemia e seus efeitos. O estudo da tríplice viral é uma dos cinco projetos aprovados no edital 06/2020 e recebeu cerca de R$ 100 mil para o desenvolvimento.


Há também pesquisas sobre testes mais seguros para diagnósticos da doença, produção de tecido pulmonar humano e ativação de laboratório na Serra catarinense. A conclusão de alguns projetos será divulgada nos próximos meses. 


Para o professor Amauri Bogo, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação e presidente em exercício da Fapesc, fica clara a importância da ciência para a sociedade durante a pandemia. “A Fapesc está cumprindo seu papel ao dar suporte a uma série de pesquisas e inovações para o enfrentamento da pandemia. Alguns resultados já foram divulgados, mas, em breve, haverá outros”, afirmou.

 

Amazonas já tem 14 novas usinas geradoras de oxigênio em funcionamento

Crédito da foto: Caio de Biase / Especial para o MS - Usina instalada no Hospital Nilton Lins tem capacidade para atender até 70 leitos


 

Instalação das usinas faz parte das medidas coordenadas pelo Ministério da Saúde por meio do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde funciona o comitê de crise 


Desde o início do agravamento da curva epidemiológica da Covid-19 no Amazonas, o Ministério da Saúde tem envidado esforços para apoiar o atendimento da população no estado e equacionar o abastecimento de oxigênio hospitalar. Hoje, 14 das 60 usinas geradoras de oxigênio que devem ser instaladas em Manaus e no interior do Amazonas já estão funcionando. Nesta segunda-feira (01/02), entrou em funcionamento a unidade do Hospital Nilton Lins, na capital amazonense, com capacidade de produção de 30 metros cúbicos por hora, suficiente para atender 70 leitos.

Na semana passada, o hospital abriu uma ala com 30 leitos para atendimento de Covid-19 – o número deve chegar a 81, sendo 22 de UTI. O equipamento instalado na unidade foi doado ao Ministério pelo Instituto do Câncer de Bauru (NAIC).

A instalação das usinas faz parte das medidas coordenadas pelo Ministério da Saúde por meio do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde funciona o comitê de crise.

Nesta terça-feira (02/02), tem início a instalação de mais uma usina, desta vez no Hospital Platão Araújo, também com capacidade de 30 metros cúbicos por hora. Já está em andamento a implantação de outra, no município de Tabatinga, região do Alto Solimões. Esta, com capacidade para 26 metros cúbicos por hora. 

Das 60 usinas previstas, 14 estão em funcionamento, 14 estão em trânsito, quatro estão em processo de instalação e o restante em fase de compra.

Sete dessas usinas foram requisitadas pelo Ministério da Saúde à indústria nacional. O restante é resultado de doações de empresa, pessoas e fundos ou fruto de negociação do estado. As usinas serão destinadas a 22 municípios e atenderão 56 hospitais e unidades de saúde. Todas as usinas requisitadas pelo Ministério da Saúde estão em funcionamento ou em fase final de implantação.

 


Jacira Oliveira

Agência Saúde


Aprenda a estruturar o seu dia para realizar mais

É fato: se você não controlar as suas tarefas, as suas tarefas controlarão você; especialista em psicologia positiva ensina dicas para se planejar melhor

 

Mesmo que haja uma luz no fim do túnel da pandemia, com o início da vacinação em todo o Brasil, o estresse ainda domina o nosso dia a dia.

A incerteza generalizada torna difícil nos concentrar. A falta de foco faz com que tudo demore. Então, muitas vezes, trabalhamos mais, mas realizamos menos. Felizmente, existem estratégias eficazes para lidar com a ansiedade e a exaustão.

Uma delas é o planejamento. “Embora nossos planos possam se tornar inviáveis no futuro, isso não quer dizer que não devemos realizá-los. O processo de planejamento é indispensável porque ele cria contexto e fornece uma estrutura para nossas atividades diárias”, explica Flora Victoria.

Mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia e Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit, a especialista compartilha quatro dicas para quem deseja se planejar melhor:


1) Deixe suas prioridades claras

Quando o futuro é incerto, precisamos que as nossas prioridades sejam extremamente óbvias para nós o tempo todo. Do contrário, viveríamos em torno de tarefas que podem ser prioridades para outras pessoas, mas não para nós. Ou, então, que podem ser fáceis de fazer, mas não tão importantes.

Sem prioridades claras, muitas vezes ficamos sobrecarregados. Para evitar isso, precisamos decidir sobre nossas principais prioridades e, em seguida, gastar 95% do nosso tempo fazendo apenas essas atividades, dizendo “não” a tudo o mais. Quer ver como isso funciona na prática? Elenque suas cinco prioridades para hoje, em ordem de importância.


2) Defina uma estrutura de trabalho confortável para você

Uma chave importante para a produtividade é criar uma estrutura para você mesmo. Se você está trabalhando em casa, mas sente falta do escritório (ou mesmo do trajeto), pode estar perdendo a estrutura que o local de trabalho costumava oferecer: começo e fim para o dia de trabalho, intervalos para descanso, tempo para socializar.

Sua rotina diária durante a pandemia não está ajudando? Crie uma que funcione! Projete o seu “dia ideal”. Coloque todos os hábitos que você deseja cumprir em sua programação: ler, fazer exercícios, meditar, estudar etc. Algumas dessas tarefas podem ocorrer apenas uma vez por semana, mas também se repetem automaticamente na programação. Por exemplo, todas as segundas-feiras, pesquisar assuntos específicos da sua área de atuação.

Mesmo que o seu trabalho seja menos flexível e uma grande parte do seu dia já esteja comprometida, isso ainda pode ajudar a criar rotinas claras para manhã, tarde e noite. Decidir antecipadamente quando faremos as tarefas de rotina também nos ajuda a estabelecer novos hábitos e encurta nossa lista de atividades a cumprir.


3) Divida bem o seu tempo

Existem aplicativos e sites para organizar listas de tarefas, mas uma boa dica é planejar cada dia no papel todas as manhãs. Isso faz você ver quais são as prioridades para aquele dia específico, além do que já é de praxe.

Quando estiver planejando um determinado dia, comece adicionando reuniões e compromissos à sua programação. Daí, você saberá quanto tempo resta para outros projetos. Em seguida, reserve a agenda para suas tarefas de maior prioridade. Por fim, separe um horário em seu calendário para tipos menores de tarefas. Ou seja, aquelas que levam cerca de 20 minutos cada.

4) Fuja das distrações

Você já acordou preocupado com um projeto inacabado, um e-mail que esqueceu de enviar ou uma reunião que não conseguiu marcar? Itens pendentes drenam nossa energia e, às vezes, interrompem nosso sono. Para que o nosso cérebro fique mais tranquilo, só precisamos dizer a ele quando faremos o que ele está nos lembrando.

Simplesmente construir um plano para lidar com uma tarefa inacabada faz uma enorme diferença em nossa capacidade de foco. Não se trata tanto de saber o que precisa ser feito, mas de decidir quando fazer.

Se não sabemos quando ou como terminaremos as coisas da lista, nossos pensamentos irão vagar de nossa tarefa atual para nossas tarefas não concluídas. Isto é, sem uma estrutura, prioridades definidas e um planejamento, as distrações inevitavelmente assumirão o controle.

 

Mentores podem usar ferramentas de PNL para potencializar a transformação em seus atendimentos

Por trás dos nossos comportamentos existe uma estrutura interna de pensamentos e emoções, que têm impacto direto sobre as nossas ações e, consequentemente, sobre os resultados que alcançamos em nossas vidas. Soma-se a isso, a razão, que nada mais é do que um motivo para agirmos.

Então se a ideia é a de gerar uma mudança no comportamento de uma pessoa, ou seja, na sua atuação, precisamos compreender primeiramente o motivo que a leva agir dentro de um determinado padrão, quais os seus modelos de mundo, ao qual chamamos de modelos mentais, em que Peter Senge (1990, p. 42) denomina como “pressupostos profundamente arraigados, generalizações, ilustrações, imagens ou histórias que influem na nossa maneira de compreender o mundo e nele agir”. Em outras palavras, é o que cada indivíduo que define e percebe o que está acontecendo a sua volta, como se sente com isso, como ele pensa e, finalmente, como irá agir.

O problema que encontramos, ao analisar os nossos modelos mentais, é que a maioria é inconsciente, ou seja, não sabemos que possuímos um determinado padrão, e isso faz com que muitas vezes passamos a agir de determinada maneira sem nem saber exatamente o motivo, e a Programação Neurolinguística permite justamente compreender melhor nosso funcionamento interno e identificar esses pontos para que possamos questioná-los, refletir sobre eles e, se preciso for, ressignificá-los.

Esse aspecto é que influenciou a adoção do termo “programação”, poque a PNL sugere que, a partir das nossas histórias, experiências e valores, somos programados a ter determinadas crenças e que impactam diretamente o nosso comportamento. Da mesma forma, é a partir de técnicas e ferramentas que podemos “reprogramar” a nossa estrutura interna, direcionando nosso foco aos resultados que queremos alcançar.

Se pararmos para refletir, todos nós temos histórias de vida, interesses, valores, crenças e motivações completamente diferentes, o que faz com que tenhamos percepções do mundo de forma diferentes. Isso faz com que pessoas vejam as situações de formas distintas e, consequentemente, reajam de maneiras diversa, o que pode interferir diretamente no relacionamento interpessoal.

A realidade externa de um evento é igual para todos: recebemos as informações através dos nossos canais sensoriais (NEURO), que passam por filtros (PROGRAMAÇÃO) e formam uma representação interna, que corresponde a um estado da pessoa, ou seja, desperta-lhe diferentes emoções, que acabam interferindo na fisiologia e também nos comportamentos, nas ações dessa pessoa, tanto no aspecto verbal quanto no aspecto não verbal (LINGUÍSTICA).

A grande questão está vinculada aos filtros utilizados, pois estes são diferentes em cada um. É comum uma pessoa, ao processar as informações, omitir alguma parte ou logo já generalizar podendo até distorcê-la, baseada em seus valores, crenças e histórico de vida. Então, ao observar a reação ou o comportamento de alguém diante de determinada situação, é importante termos clareza de que cada um tem um mapa de mundo diferente do nosso. E, para ajudá-la no seu desenvolvimento, devemos primeiramente compreender o “mapa” que ela utiliza.

Todos os padrões internos e externos que os pesquisadores identificaram nas pessoas que alcançam os resultados que desejavam em suas vidas foram transformados em modelos, ferramentas e técnicas que hoje são ensinados nos cursos de PNL.

Para que possamos conquistar melhores resultados, é fundamental conhecermos mais do nosso próprio funcionamento, a fim de que, dessa forma, possamos ampliar as nossas possibilidades de escolher atitudes e comportamentos que venham ao encontro da vida que almejamos ter.

Dessa forma, a definição conceitual da PNL é: o estudo da estrutura da experiência subjetiva do ser humano. Também podemos definir a PNL como uma metodologia que foca o alcance da excelência, ou seja, auxilia uma pessoa a atingir os resultados que deseja em sua vida, apresentando-lhe modelos criados a partir de atitudes de sucesso.

A PNL vai além das técnicas. Ela é uma metodologia que pode ser utilizada de forma prática em nosso contexto diário. Está completamente relacionada com resultados, nos âmbitos pessoal e profissional, a ferramenta nos ensina a pensar sobre soluções e resultados, afinal, é um modelo único de desenvolvimento comportamental. As mudanças comportamentais por ela propostas ocorrem de forma efetiva, pois a PNL foca a somatória do desenvolvimento de capacidades (COMO FAZER) juntamente com a motivação para aplicá-las (POR QUE FAZER).

Quem participa de um treinamento passa a assumir a responsabilidade por seu desenvolvimento, gerando mudanças positivas em todos os ambientes que frequenta. Com a PNL, podemos ensinar uma pessoa a gerenciar seus pensamentos e emoções, tornando-a líder de si mesmo e de seus relacionamentos com os outros, aumentando o seu desempenho e a sua performance. A PNL funciona na construção de soluções, com foco no atingimento de metas e objetivos, não só no âmbito profissional, mas também no que diz respeito às relações humanas.

Além disso, leva-nos constantemente a uma reflexão sobre a identidade que queremos construir como líderes, profissionais ou mesmo em ambiente familiar, oferecendo-nos instrumentos para alcançar os resultados que almejamos em todas as áreas de nossa vida. Uma vez que a pessoa aprenda e internalize essa estruturação, ela mesma buscará diariamente gerar as mudanças de comportamento necessárias para alcançar o sucesso que deseja.

 


Claudio Brito - mentor de mentores e CEO Global Mentoring Group, um grupo internacional focado na alta performance de mentores, baseado nos Estados Unidos. Especializado em Marketing Digital pela Fecap-SP e em Dinâmica dos Grupos pela SBDG, tem 21 anos de experiência e treinou com mestres como Alexander Osterwalder, Steve Blank e Eric Ries. Além disso, é frequentador assíduo de treinamentos de alto impacto em Babson, Harvard e MIT – Massachusetts Institute of Technology. Para saber mais, acesse https://globalmentoringgroup.com/ ou pelo @claudiombrito ou @globalmentoringgroup


Manter o emprego e o aumento de estresse no Brasil são as preocupações da população atualmente

Com incertezas no ambiente profissional e alta carga emocional, especialista em OKR mostra que a ferramenta empresarial é uma alternativa para o equilíbrio familiar e profissional

 

A preocupação em garantir o emprego e a alta do estresse são resultados da nova pesquisa sobre o sentimento de profissionais pelo trabalho, renda e carreira, feito do Linkedin. O estudo "O Índice de Confiança do Trabalhador no Brasil", já na sua quinta edição, aponta uma queda no nível de confiança sobre o emprego atual, totalizando 58 pontos, uma diminuição de dois pontos sobre o último levantamento. Participaram da pesquisa pessoas empregadas, com respostas de 5,1 mil usuários da rede e contabilizadas no período de 5 de outubro de 2020 até 1º de janeiro de 2021. Para a conclusão, foram considerados três pontos de análises: Segurança no próprio emprego; Perspectiva financeira e Chance de progressão na carreira.

Outro aspecto do conteúdo foi o levantamento sobre o nível de estresse entre os profissionais empregados, no qual houve ampliação no final de 2020, com 63% dos entrevistados afirmando estar estressados. Já entre os desempregados e aqueles que procuram uma oportunidade, o retorno foi de 69%. Este recorte do estudo também identificou que as mulheres são as que mais sofrem no momento, devido à dupla jornada agravada pela pandemia, com 74% dos resultados, do que os homens, com 58%.

Conciliar atividades domésticas e profissionais dentro de casa, além do aumento da intensidade da convivência familiar, gerou instabilidade emocional e muita insegurança, afetando a saúde mental da população de maneira geral. Ao longo do último ano, muitos precisaram rever seus hábitos na busca de um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho.

Pedro Signorelli, especialista e "insider" na implementação do OKR, informa que a ferramenta de OKR, famosa em ajudar nos planejamentos empresariais das organizações mais exponenciais do planeta, também pode ser usada com sucesso no ambiente pessoal, para que a relação familiar possa ser mais leve. "No mundo corporativo, o OKR é uma ferramenta que ajuda a priorizar o mais importante do momento para a empresa. Antes da pandemia, convivíamos entre 8 e 12 horas com os colegas do nosso ambiente profissional, agora, de uma hora para outra, este convívio intenso passou a ser com nossos familiares. Então usando a base da filosofia, mas adequando a necessidade particular, é possível organizar as prioridades do trabalho e da casa, atribuir responsáveis e executá-las de forma mais organizada e menos conflituosa, para que no final do dia, todos fiquem orgulhosos dos resultados terem sido alcançados", explica Pedro.

Os ciclos dos OKR´s trazem mais agilidade na retomada dos projetos da empresa, com base em princípios de transparência e foco, para o sucesso e engajamento dos colaboradores. Para as situações familiares, um OKR pessoal pode ajudar as pessoas a se desenvolverem, aparar as arestas que surgem e estabelecer o que é prioridade para o momento da casa. "É basicamente alinhar as expectativas e combinar com o marido, esposa e filhos o que será feito e esperado para aquela semana, a mudança que se espera, que se precisa que aconteça para que o convívio familiar melhore. Respeitando os limites de cada um, para 2021, é possível retomar o equilíbrio entre vida doméstica e a vida profissional em nosso lar", finaliza Signorelli.


Vacinação contra o Coronavírus e seus impactos nos Contratos de Trabalho

Após a aprovação da ANVISA para utilização das vacinas contra o novo coronavírus no Brasil algumas discussões emergiram à respeito do poder dos empregadores para obrigar seus empregados a se vacinarem.


Existe a possibilidade do empregador determinar a vacinação dos empregados contra o coronavírus sob o argumento da sua responsabilidade em manter o ambiente de trabalho saudável e seguro, com base na Constituição da República, em seu artigo 7º, inciso XXII, que fixa como direito dos trabalhadores a "redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança". Desse direito subjetivo do trabalhador nasce o consequente dever do empregador de garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro.

Embora possamos passar horas tecendo comentários sobre as teorias de responsabilidade objetiva e subjetiva do empregador por danos causados à saúde do empregado no ambiente laboral, vamos nos ater à Constituição Federal, que prevê expressamente a obrigação do empregador em indenizar seu empregado por acidente do trabalho, quando incorrer em dolo ou culpa (inciso XXVII do artigo 7º da Constituição Federal). Como a Lei 8.213/91 equipara a doença do trabalho ao acidente do trabalho, a responsabilidade do empregador é legalmente inequívoca.

Para ter um controle melhor do ambiente de trabalho e seus riscos o item 7.1.1 da NR 7 da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia, "estabelece diretrizes e requisitos para o desenvolvimento do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional — PCMSO nas organizações, com o objetivo de proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos ocupacionais, conforme avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR da organização". Ao utilizarem o PCMSO para avaliar o risco ocupacional a que seus empregados estão submetidos, podem analisar, inclusive, o risco de contrair o coronavírus.

É importante considerar que o empregador não tem a obrigação de reconhecer o coronavírus como risco ocupacional, mas, caso o faça, não só pode como tem o dever de adotar todas as medidas para preservar a saúde de seus empregados, inclusive, em tese, exigir a vacinação, assim como exigir o uso de máscaras facias protetivas, lavagem constante das mãos e álcool em gel, caso entenda adequado.

Além disso, a vacinação pode ser considerada como de interesse coletivo, o que justificaria, em tese, até a dispensa por justa causa do empregado que se recusa a vacinar imotivadamente. Isso porque o empregado não vacinado poderia colocar em risco a saúde dos demais trabalhadores e, portanto, seria mais que um direito, seria um dever do empregador o afastamento daquele indivíduo para preservar o ambiente de trabalho e a saúde dos demais empregados, fazendo com que a liberdade individual não prevaleça sobre o interesse coletivo.

Entretanto, a complexidade do tema exige uma análise mais aprofundada à luz dos princípios Constitucionais, nos levando a raciocinar sobre até que ponto o poder diretivo do empregador poderia se sobrepor ao princípio da legalidade, expresso em seu artigo 5o, inciso II, segundo o qual ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei, nos levando à inevitável conclusão de que a inexistência de norma legal que determine uma conduta contrária à vontade do cidadão não pode levar um ator privado — o empregador — a criar tal determinação.

Apesar do argumento da preservação da saúde da coletividade, a solução é muito mais simples: enquanto não houver lei prevendo como requisito para manutenção ou admissão no emprego a vacinação contra o coronavírus, é inviável a iniciativa do empregador de romper o vínculo, com ou sem justa causa. Com justa causa não seria possível, pois não haveria falta grave do empregado (que deveria se encaixar às situações previstas no art. 482 da CLT); sem justa causa não seria praticável, pois a dispensa poderia ser considerada discriminatória e, portanto, abusiva.

Por outro lado, qualquer regra jurídica com restrição ao emprego deve ser criada unicamente pela União, em virtude da competência exclusiva em legislar sobre Direito do Trabalho, nos termos do artigo 22, I, da Constituição Federal. Logo, ainda que Estados e Municípios criem regras em suas esferas de competência para a vacinação da população, não poderá o empregador basear-se em tais normas para justificar eventual dispensa de empregado que não se imunizar.
No caso das obrigações de utilização de máscara de proteção facial e álcool em gel, se previstas no PCMSO da empresa, por ter identificado o risco de contágio ao Coronavírus no ambiente de trabalho, e por serem equiparados a equipamentos de proteção individual, o empregador tem a prerrogativa de determinar o uso e fiscalizar, podendo inclusive advertir, suspender e até demitir por justa causa os empregados que adotarem conduta de, reiteradamente, se recusarem a utilizar.




Rebeca Cardenas Bacchini - advogada, especialista de Direito e Processo do Trabalho, atua como Senior Legal Counsel.

Por que é tão difícil obter o benefício da gratuidade da justiça atualmente?

Quem entra com uma ação judicial precisa lembrar que um processo envolve custos financeiros. Por isso, uma opção amplamente utilizada pelas partes e seus advogados é o requerimento da gratuidade judicial, que acaba sendo concedida pelo juiz que está analisando aquele pedido. Porém, está cada vez mais completo obter este benefício, conforme explica o advogado Anselmo Ferreira Melo Costa. 

Entrar na justiça é uma tarefa que requer um certo investimento financeiro. Afinal, as “custas processuais” estão aí para serem pagas. Mas existem situações em que a parte interessada consegue um benefício chamado justiça gratuita. Ou seja, a pessoa fica isenta do pagamento destes valores. Porém, nos últimos tempos, não está nada fácil conseguir esta “ajuda”. 

O advogado Dr. Anselmo Ferreira Melo Costa explica o que é esta gratuidade judicial e como é possível requerê-la. “Em primeiro lugar, deve restar claro que a gratuidade de justiça é um instituto do nosso ordenamento jurídico que confere à parte a isenção no pagamento de custas processuais, e está regulada no art. 98, § 1º, do Código de Processo Civil. Sabe-se, ainda que tal benefício, pode ser pleiteado tanto na petição inicial, quando se inaugura uma demanda ou, no curso desta, sempre condicionada ao estado de hipossuficiência da parte e, existindo mudança de tal estado, a gratuidade pode ser revogada”, detalha.

Por isso este benefício normalmente se atende a alguns pré-requisitos: “Para as pessoas físicas, por exemplo, a declaração de hipossuficiência de recursos para arcar com os encargos processuais têm presunção de veracidade, ou seja, alegando a parte que encontra-se, então, nessa condição, em tese, tal benefício seria concedido”, explica Dr. Anselmo. 

No entanto, observando o Judiciário nos últimos tempos, com a prática forense, Dr. Anselmo Costa acredita que os magistrados têm limitado muito a concessão de benefício. “Apesar da declaração de hipossuficiência, para pessoas físicas, ter presunção de veracidade, muitos Juízes pedem mais provas a fim de averiguar se a pessoa é realmente pobre no sentido legal. Tais provas podem consistir, por exemplo, em declaração de imposto de renda, cópia do contracheque, gastos e despesas familiares, etc. E, assim, de acordo com seu livre conhecimento, o Juiz defere ou não o benefício em consonância com o conjunto probatório que tem em mãos”.

No entanto, Dr. Anselmo destaca que “a gratuidade não é algo que, na minha opinião e sei que a opinião de muitos outros juristas, deve ser concedido só às pessoas ‘pobres”. Para o advogado, é fundamental compreender inicialmente o conceito de hipossuficiente jurídico. “Muito embora quem seja pobre, com certeza, há de ser considerado hipossuficiente jurídico, é possível e muito provável de existirem pessoas que, não obstante terem um padrão de vida melhor, não têm, sem prejuízo do seu sustento ou de sua família (nos termos da CF e da lei 1.060/50) condição de pagar às custas do processo. Não se deve confundir condição de miserabilidade com insuficiência de recursos, que é justamente a expressão utilizada pelo Código de Processo Civil em seu art. 98, haja vista que esta última, assim configurada, por si só deve autorizar a concessão da gratuidade da justiça”, explica o advogado. 

Além disso, ele lembra que essa queixa é constante no mundo jurídico: “Os clientes indagam o porquê de não terem conseguido o benefício, eis que, de fato, se assumirem a responsabilidade do pagamento da taxa da justiça, colocarão em risco despesas básicas e essenciais a sua subsistência. Isso porque, como explicado acima, o Juiz considera apenas a pessoa realmente pobre, que assim o faz de acordo com o conjunto probatório que solicita”. 

No entanto, ele completa, “só que o olhar deve ser além, deve-se observar o valor da causa, necessidade de intervenção de assistentes do Juízo, como perícia, por exemplo, diligências de oficial de justiça e correios, tudo isso gera uma despesa e, será que aquela parte terá realmente condições de efetuar o pagamento?”, questiona Anselmo.

Diante de tais circunstâncias, o advogado Dr. Anselmo Costa faz uma análise de como um direito pode interferir no outro: “Se o Estado é o único legitimado a concluir de que lado está o direito, deveria facilitar o seu acesso, já que, se a pessoa não possui de fato condição de arcar o pagamento das custas e, sua benesse for reiteradamente negada, terá, por consequência, a obstrução de outro direito, sendo este Constitucional, de acesso à Justiça (art. 5º, XXXV da CF/88), o que não pode, de maneira alguma, ser admitido”, finaliza.


Monroe apresenta simulações de dirigibilidade, comparando amortecedores desgastados com equipamentos novos

Sete situações, em vídeo, evidenciam a importância de manter os amortecedores em boas condições, para garantir a segurança e conforto dos passageiros do veículo

 

A Monroe, líder mundial no desenvolvimento de fabricação de amortecedores, apresenta vídeo com sete simulações que mostram a importância de manter os amortecedores funcionando sempre em boas condições. As imagens destacam como um veículo se comporta em dois cenários: um carro com amortecedores novos, e outro com apenas 50% da capacidade das peças.  

Conheça mais sobre cada uma das sete situações destacadas no vídeo:


1. Os efeitos dos amortecedores gastos na aderência e conforto

Os amortecedores controlam o movimento da mola helicoidal para maximizar o contato dos pneus com o solo. Com as peças gastas, esse contato é comprometido e o carro fica mais instável e com balanços excessivos.

Além de ajudar a manter a aderência à estrada, amortecedores em bom estado aumentam o conforto dos passageiros, pois faz com que a carroceria trepide menos.

 

2. Os efeitos dos amortecedores gastos no controle de direção e manobras

Curvas ficam ainda mais perigosas com os amortecedores em mau estado, comprometendo o controle de direção e da manobra.

Na simulação, é possível observar que em uma sequência de curvas entre cones, o veículo com apenas 50% do funcionamento dos amortecedores tem grande dificuldade em manter a estabilidade.

Neste caso, a substituição das peças desgastadas dará maior controle e estabilidade, além de proporcionar uma condução mais suave.

 

3. Os efeitos dos amortecedores gastos na distância de frenagem

Como os amortecedores têm uma influência direta na capacidade de aderência à estrada, a distância de frenagem também fica comprometida, exigindo maior distância para frear, mesmo em velocidades mais baixas. Por isso, o risco de acidente é alto.

Testes realizados pela fabricante Monroe mostram um aumento de 1,80 m na distância de frenagem em um veículo rodando na velocidade de 60 km/h, e com os amortecedores apresentando 50% de desempenho.

 

4. Os efeitos dos amortecedores gastos no controle e na estabilidade do veículo

Em curvas acentuadas, o controle do volante é mais difícil, já que a aderência ao solo está prejudicada.

Em uma animação em câmera lenta, é possível observar, no vídeo, a dificuldade do motorista em manter o veículo estável durante uma curva acentuada, assim como o comportamento inadequado dos pneus.

Níveis elevados de aderência à estrada e melhor controle durante manobras só são possíveis com os amortecedores em bom estado.

 

5. Os efeitos dos amortecedores gastos ao conduzir com chuva

Em situação de chuva, o veículo fica ainda mais instável e tem diminuição acentuada da aderência no solo, criando, assim, um cenário bastante perigoso.

Na simulação do vídeo, o veículo com 50% da capacidade de funcionamento dos amortecedores chega a não concluir uma curva acentuada, e sai da estrada.

Um conjunto de amortecedores em mau estado não garante contato permanente entre os pneus e o solo, condição essencial para a segurança dos passageiros e para evitar acidentes. Em dias chuvosos, isso permite a formação de uma camada de água entre os pneus, conhecido também como aquaplanagem.

 

6. Os efeitos dos amortecedores gastos ao conduzir com forte vento lateral

Veículos com amortecedores gastos têm instabilidade durante a condução, e ainda mais em situações com forte vento lateral, como pode acontecer em estradas e rodovias.

O automóvel, literalmente, balança, deslocando para os lados, já que os amortecedores gastos diminuem a estabilidade e aderência dos pneus no solo. Durante as curvas ou ao passar do lado de veículos maiores, como caminhões, a situação é ainda mais perigosa.

 

7. Efeitos dos amortecedores gastos na direção noturna

A movimentação excessiva de um veículo com amortecedores gastos produz variação do feixe luminoso dos faróis, alterando o campo de visão dos motoristas. Além disso, atrapalha outros condutores no sentido contrário com o desequilíbrio da luminosidade dos faróis.

 

Confira o vídeo 

https://youtu.be/c4o9FVWiSho

 


Monroe e Monroe Axios

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Serviço de atendimento ao cliente, no 0800-166-004.

 

Tenneco]

Mesmo sem auxílio, famílias seguem confiantes em consumir, mostra FecomercioSP

Compras do fim do ano passado ainda sustentam confiança, mas inflação e fim do benefício podem gerar ressaca ainda no primeiro trimestre

 
O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) na cidade de São Paulo, elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), registrou alta de 3,8% entre dezembro e janeiro – e fechará o mês com 73 pontos, a quinta alta seguida desde agosto de 2020, quando estava em 61,3 pontos. O indicador ainda volta à casa dos 70, que não atingia desde maio do ano passado.
 
A alta do ICF foi puxada, principalmente, pela variável de intenção de compra de bens duráveis, que foi de 47,9 pontos em dezembro para 51,4 agora – aumento de 7,4%. Apesar disso, ela ainda tem a pior pontuação entre os sete componentes do índice. As famílias também entraram em 2021 mais confiantes com o seu nível de consumo, cuja variável cresceu 5,1% em relação a dezembro de 2020.
 
Em comparação com janeiro de 2020, no entanto, antes do início da pandemia de covid-19, o ICF registra queda significativa de 29,4%. À época, o indicador registrava 103,5 pontos.
  

Para a FecomercioSP, o crescimento da confiança das famílias paulistanas ainda não deve ser comemorado: se, por um lado, aproveitaram oportunidades do fim do ano, quando os varejistas oferecem descontos maiores para atrair o público, por outro, o fim do auxílio emergencial e a inflação dos alimentos, que deve permanecer no começo deste ano, são elementos que podem minar o retorno ao consumo.
 
Isso se observa na comparação anual entre duas variáveis: a Perspectiva Profissional e a Renda Atual. A primeira cresceu 4,6% em janeiro, mas acumula queda de 16,4% em comparação ao mesmo mês de 2020. Já o nível de renda obteve alta de 1,9% em relação a dezembro, mas é 41,7% menor do que no início do ano passado.
 
No entendimento da Federação, com menos renda e mais pessimismo quanto a emprego, a tendência para os próximos meses é de que as famílias fiquem mais cautelosas na hora de comprar.
 
Os números são muito parecidos com os do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 3,9% em janeiro, saindo dos 111,7 pontos para 116,1 agora. É a melhor pontuação desde março de 2020, quando apontava 124,6. Ao contrário do ICF, no entanto, o indicador teve desempenho irregular ao longo do segundo semestre de 2020, chegando a crescer 5,6% entre agosto e setembro, mas voltando a cair nos meses seguintes.
 

Na comparação anual, porém, a queda é menor: -4,3% entre janeiro de 2020 e o mês atual.
 
O melhor resultado foi do Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), que registrou alta expressiva de 12% entre dezembro e janeiro: de 66,2 para 74,1 pontos. É a primeira vez que o indicador chega à casa dos 70 pontos desde abril passado.


 
Endividamento


O número de famílias endividadas na cidade de São Paulo também voltou a crescer, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), também elaborada pela FecomercioSP. Em janeiro, 58,7% tinham alguma dívida – alta de um ponto porcentual em relação a dezembro (57,7%).
 
Isso indica, para a Federação, que a inflação dos alimentos, ao pressionar o orçamento familiar, faz com que o cartão de crédito seja a única saída para outros tipos de consumo, além da poupança adquirida durante a quarentena do ano passado.

Já a quantidade de famílias com contas em atraso permanece praticamente no mesmo patamar desde setembro do ano passado, fechando o mês em 18,7%. A taxa, no entanto, representa alta significativa em relação ao segundo trimestre, auge da pandemia da covid-19, quando chegou a ficar em 15,6% em junho de 2020. 

Em números absolutos, o município paulistano tem 2,33 milhões de famílias endividadas e 743 mil inadimplentes atualmente. Diante desse cenário, é momento de os varejistas organizarem custos e estoques, além de precificar produtos de forma a atrair a demanda sem prejudicar a margem de lucro. São medidas que, em uma conjuntura desfavorável, podem evitar prejuízos maiores.


 
Notas metodológicas


ICF


O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente
pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de 100 pontos é considerado insatisfatório, e acima de 100 pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias, assim como para as instituições financeiras.


 
ICC


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura. Esses dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.


Carnaval na pandemia: a impossibilidade de festas contribui para o aumento do foco na procura por um emprego

Mesmo antes da pandemia, a Luandre já percebia que o mercado continuava a busca por profissionais na semana pré e pós-carnaval e o conselho é não esperar para procurar um emprego apenas depois desta data

 

A pandemia afetou uma das maiores festas do país, o Carnaval. Por conta do isolamento, as cidades onde ocorrem as principais festividades suspenderam os eventos, por hora, para evitar a proliferação da covid-19.

Com o adiamento à vista, as empresas mantêm o fluxo normal de trabalho e as contratações seguem nos primeiros meses do ano, como explica Gabriela Mative, Superintendente de Seleção da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país.

“Tendo em vista que as festividades foram adiadas, as empresas continuam  com suas atividades normais e não haverá pausa na abertura de processos seletivos. A estimativa na Luandre é que a procura se mantenha estável se não maior que em janeiro”, afirma Gabriela.

“Há vagas abertas em diversos setores, saúde, logística e indústria, por exemplo. Na indústria, há uma alta, inclusive em razão do aumento de produção para a Páscoa”, explica Gabriela.

Segundo ela quem está em busca de uma nova oportunidade deve deixar para trás a ideia de que o Brasil para no começo do ano. Pelo contrário, muitas empresas iniciam novas metas, fazem reestruturações e precisam renovar a equipe. “É um momento excelente para atualizar o CV e se mostrar ao mercado. O adiamento do carnaval favorece que o candidato dedique esse tempo a sua busca” destaca.

 
A Luandre começa fevereiro com mais de 1.700 vagas entre efetivas e temporárias e os principais destaques são para as áreas de logística, saúde, tecnologia da informação e indústria. Os candidatos interessados devem se cadastrar no site http://candidato.luandre.com.br ou no app da Luandre disponível nas plataformas iOS e Android.


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