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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Saiba porque você NÃO vai ganhar dinheiro em 2021

Todo ano é a mesma coisa: resoluções para ter mais dinheiro, dicas para colocar a vida financeira em ordem. Também se repete o mantra da mudança: “Ah não, esse ano vai ser diferente! Vou pagar as dívidas, economizar dinheiro, investir mais!”. Não é verdade?

Pois saiba que isso atende por um nome, chama-se autossabotagem. 92% das pessoas que fazem promessas de ano novo desistem de tudo em duas semanas.

Quando falamos sobre a imprescindível necessidade de se economizar dinheiro (afinal, toda riqueza é construída sob o que não foi gasto, obviamente), são raras as pessoas que se dispõem a escutar.

Tal como escovar os dentes ou colocar o lixo para fora, nunca ouvi falar de alguém gostasse de economizar dinheiro. Mas é igualmente necessário, quer gostemos ou não.

Tão certas como as promessas que não se cumprem, as dicas do Educador Financeiro também serão vãs, se realizadas da mesma forma, ano após ano.

Resolvi mudar. Em vez de dar dicas, desta vez eu resolvi colocar o dedo na ferida. Se você não tem dinheiro, certamente estará incorrendo em algum destes erros aqui. Acabou a desculpa: ou você muda agora, ou amanhã pode ser tarde demais.


  1. Você está cheio de dívidas

Não adianta jogar as dívidas para debaixo do tapete: os credores vão lhe encontrar. Cada dia que passa, o monstro dos juros afasta um pouquinho mais a paz financeira do seu lar.

Se você tem dívidas, não é uma pessoa livre. Você não pode decidir, por conta própria, os rumos da sua família.

Viver endividado é praticar uma roleta russa com o seu dinheiro. Depender de favores de parentes, amigos, e da indigna aposentadoria pública no futuro (se é que continuará havendo alguma até lá).

Vai demandar esforço, mas você já pensou em eliminar este mal da sua vida de uma vez por todas? Quitar todas as suas dívidas?

Você pode buscar uma renda extra, vender algum bem. Eu garanto que é muito mais prazeroso você ver sua vida progredindo, ainda que de modo lento, do que manter o discurso das “minhas conquistas”.

Crédito não é renda, é dívida. Usar o dinheiro dos outros é viver uma vida que (ainda) não lhe pertence, é uma falsa liberdade.

São os outros que devem pagar juros para você. Aliás, este é o conceito de investimento: receber pelo uso do seu dinheiro.


  1. Você gasta mais do que ganha

Não adianta usar a desculpa de que você ganha mal. Nestes anos de Educação Financeira, quantas famílias humildes eu pude encontrar, mas que mantêm as contas em dia e vivem tranquilas.

Como também existem famílias perdulárias, que ganham muito mais do que você, mas vivem endividadas e correndo atrás do prejuízo.

A regra é clara: se você tem dinheiro, você gasta. Se não tem, você não gasta. Simples assim.

De tão certos que são, os imprevistos nem deveriam se chamar assim. Sem dinheiro guardado para as dores de barriga da vida, você cairá nas dívidas. Quem não poupa tem que contar com a absoluta sorte de tudo dar certo: não pode nunca parar de trabalhar, mesmo que a saúde física não permita.

Se você é descontrolado com os gastos, isso pode ter a ver com o seu aspecto emocional. É inócuo fazer compras para ficar feliz, pois logo na sequência, vem a tristeza de ter gastado o dinheiro.  Retroalimentando o que eu chamo de “ciclo da infelicidade”, você precisa comprar mais, para voltar a se sentir bem.

Na verdade, trata-se de uma armadilha de tristeza e pobreza. Se a felicidade não morar dentro de você mesmo, não é fora que você vai encontrar. É bem mais barato e saudável procurar ajuda de um profissional para a sua saúde mental, o que é recomendável para qualquer pessoa, na verdade.


  1. Você não tem foco no trabalho

Trabalho é pra gerar renda. Investimento é para multiplicar a renda e formar patrimônio. Patrimônio é mais importante que a renda. Mas sem renda, não existe como você construir um patrimônio. E sem trabalho, não tem renda.

O que quero chamar a sua atenção é que tudo vem do trabalho. Então, para que sua renda cresça, você precisa encontrar um meio de aumentar o valor da sua hora de trabalho. Afinal de contas, se todos nós temos um limite do quanto podemos trabalhar, o único jeito de ganhar mais é tornar a nossa hora mais valiosa.

Em vez dos gastos supérfluos, pratique o hábito de investir em você mesmo. Incremente a sua bagagem intelectual, invista tempo e dinheiro em estudos, livros, cursos, aperfeiçoamento profissional. Tudo isso pode aumentar a sua capacidade de gerar mais valor para a sociedade e, enfim, ganhar mais dinheiro.

Outro erro muito comum acontece quando as pessoas recebem um aumento de remuneração e crescem, proporcionalmente, o seu padrão de vida. Mesmo com altas cifras no holerite, estas pessoas também incorrem no erro de se trabalhar unicamente para pagar o boleto do mês.


  1. Você não tem paciência

Apenas ficarão ricas em 2021 aquelas pessoas que plantaram suas sementes, realizaram seus investimentos, pelo menos alguns anos atrás. Um ano é realmente muito pouco para juntar dinheiro e investir em algo com um bom retorno.

Ficar rico, na verdade, é um processo lento, chato e entediante. É o famoso devagar e sempre, mirando o longo prazo. Quem quer ficar rico rápido, termina ficando pobre. Em educação financeira, os atalhos servem para atrasar a sua vida.

Pensamento de longo prazo funciona assim: serão dez, vinte ou trinta anos, que passarão de qualquer jeito. Mas o que você conquistará nesse tempo, só depende das escolhas que você faz hoje.


  1. Você reclama mais do que agradece

Infelizmente, vivemos em um mundo de oportunidades diferentes. E pior: às vezes temos uma vida difícil por causa dos erros de quem colocou a gente no mundo. Ainda assim, de que adianta reclamar? O mundo não vai mudar só porque você está triste ou foi injustiçado.

Quem tem o hábito de reclamar, fica cego. Não consegue ver as oportunidades que aparecem o tempo todo, pois preocupa-se em culpar os outros, o governo, o sistema, o patrão, e qualquer outra coisa que estiver na reta. Para os problemas que você não consegue mudar, vale o ditado: “Aquilo que a gente não consegue controlar nem resolver, resolvido está.

Coloque o foco naquilo que você pode fazer. E mesmo que você não fique rico, eu tenho certeza que dá pra ficar melhor do que está, concorda?

Ter atitudes positivas não só é um pré-requisito para a sua mudança, como ninguém suporta ficar perto de gente que só reclama.


  1. Você não investe direito

Vou lhe contar um segredo que o mercado financeiro não quer que você saiba: a grande mágica de investir bem, tem muito pouco a ver com ações que vão bombar, carteiras recomendadas, etc.

O segredo está em você e isso não é papo de coach. O sucesso de investir está muito mais ligado em duas coisas que já falamos aqui: a sua capacidade de guardar mais dinheiro todos os meses e de saber esperar. Aportar mais e ter paciência.

Mas como isso não enche a barriga de quem vive de corretagens e giros, ou seja, bolsa, corretoras e tudo mais, você vai ouvir muito pouco do assunto sendo tratado nesta ótica.

Convenhamos também: não é nada sedutor, falar para você que o segredo está na sua mão. Mais glamouroso é vender a você a capacidade de prever o futuro, de acertar um único ativo que lhe proporcione uma riqueza instantânea.

Ora, se os futurólogos de plantão tivessem acesso à esta informação, por que razão nos diriam? Não seria melhor usar em seu próprio proveito, em vez de trabalhar?

Então, meu amigo, venho aqui cumprir essa tarefa, ingrata, mas imprescindível.

É muito mais relevante você acumular mais dinheiro para investir, do que acertar o investimento da vez. Aliás, é humanamente impossível adivinhar, com consistência, se algo vai subir ou cair.


Conclusão

Educação Financeira tem tudo a ver com conhecimento, porém o mais importante vem da mudança de hábito. A primeira parte eu consigo ajudar, mas a segunda é com você, aí do outro lado.

A verdadeira mudança financeira dentro do seu lar virá do seu comportamento: não ter dívidas, viver um degrau abaixo das possibilidades, aumentar suas receitas e saber esperar.

Que este ano de 2021 seja aquele que você começou uma sólida e fundamentada transformação financeira na sua vida e de sua família. Mas, para isso, é preferível a mão na massa do que as vagas promessas de começo de ano.

 


William Ribeiro - Engenheiro da Computação pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. A experiência de 20 anos na condução dos negócios de suas empresas, proporcionou-lhe a Independência Financeira. Com este processo, veio também a percepção da enorme carência da maioria dos brasileiros sobre Finanças Pessoais, não só nos investimentos, mas sobre como ganhar e economizar dinheiro também. Percebeu então que poderia levar estes conhecimentos adiante, ajudando mais pessoas a terem uma vida mais próspera. Atuar como um Educador Financeiro acabou se tornando o maior propósito da sua vida. William idealizou e se dedica ao Dinheiro Com Você, projeto que detém um dos maiores canais de Educação Financeira no Youtube em nosso país.


Os seis principais mitos do empreendedorismo

O empreendedor tem sido visto como a figura heroica no mundo dos negócios, pois é aquele que apresenta insights geniais e, não raro, é quem “virou o jogo” e permitiu-se uma grande viagem pessoal e profissional em busca da realização dos sonhos.  “Será isso mesmo?” pergunta o consultor Kalil Lucena, especialista em networking e sócio fundador da Rede Kai, comunidade de empresários que proporciona networking com propósito aos seus membros. 

Ele aborda outros mitos em torno do empreendedorismo. “Um desbravador corajoso, alguém que não tem medo de encarar nenhum desafio e enfrenta tudo para alcançar o sucesso. Contudo, é preciso entender que existem muitos clichês e ilusões apresentadas em torno do empreendedor atual e devemos entender que todo esse cenário fantástico, muitas vezes, não se aplica no dia a dia”, explica.

Por isso, ele recomenda esclarecer alguns mitos sobre o empreendedorismo e revela que pessoas com ideias inovadoras nem sempre fazem com que as coisas aconteçam de maneira simples e instantânea. “O objetivo é refletirmos sobre pontos importantes em relação a esses mitos e combater ideias erradas que podem frustrar pessoas que estão querendo seguir por um caminho que nem sempre é tão florido e iluminado”, aponta.

 

1-  O empreendedor está atrelado à figura do herói

Ter ideias legais e estar em contato constante com inovações, não faz do empreendedor um super-herói. Até porque a ideia de super-herói é do personagem que sempre está à disposição de todos, animado, incansável e sábio. 

Na vida real, o empreendedor não consegue estar acessível a todos, a qualquer hora e lugar. Seja por conta de dúvidas, imprevistos e ressignificações sobre o trabalho que desenvolve.

 

2-  Nenhuma grande ideia sai da cartola

Por mais que pareça fácil para alguns, os insights que empreendedores têm são fruto de muita concentração, de pensamentos, leituras, conversas, ou seja, de trabalho. Portanto, é comum para um empreendedor se sentir fadigado, sem energia e até mesmo sem ideias. 

Até chegar a uma ideia final, quantos insights ficam soltos e perdidos? E quantos testes dão errado e precisam ser refeitos? Erros acontecem e fazem parte do processo de construção e desenvolvimento. Neste sentido, podemos falar que a imagem do empreendedor nem sempre deve estar atrelada a certezas.

 

3-  Empreender é para quem tem dinheiro

Existem muitas pessoas endinheiradas que não praticam o empreendedorismo e pessoas em situação menos favorecida que se tornam empreendedoras e encontram neste caminho uma fonte de renda sustentável. 

Se a pessoa não tem grandes investimentos, não significa que não tenha uma grande ideia, uma inovação que possa ser promissora financeiramente.

 

4-  Quando se fracassa uma vez, isso sempre se repetirá

Grandes empreendedores já fracassaram e encontraram o sucesso depois. Porém, errar ou fracassar não é, obrigatoriamente, parte do processo para ser um empreendedor de sucesso. Então, é importante buscar alternativas de superação e saídas para não cometer erros novamente.

 

5-  Empreendedores trabalham e se estressam mais

A intensidade do trabalho e do estresse causado não tem relação com o empreendedorismo. 

A escolha da profissão e o caminho que as pessoas vão seguir é uma decisão individual e cada um fica responsável pelos percalços que encontrarão em sua trajetória.

A grande sacada nesse contexto é entender se: a atividade exercida tem sido mais prazerosa ou dolorosa? Tem dado mais felicidade ou infelicidade? Trazido mais bônus ou ônus? Estas questões podem estar ligadas ao tipo de negócio escolhido.

 

6-  Empreender é legal porque não há chefe

Ser líder de si mesmo é o maior desafio que uma pessoa pode ter! A questão aqui não é ter chefe ou não ter, o ponto focal é você entender que em muitos momentos, você será autônomo de suas ações e responsável pelo seu desempenho, sucesso, produtividade e resultado. 

Ter clareza dos obstáculos e das dificuldades encontradas faz com que tenhamos os pés no chão, pois o prejuízo emocional resultante de uma decisão infundada em uma fantasia de negócio pode ser gigantesco. Um empreendedor de sucesso precisa ser protagonista de suas ações, organizado e responsável pelos processos.


Futuro do Trabalho: Quais competências preciso desenvolver para atender às novas demandas?

Especialista traz a Inteligência Emocional como tema principal e dicas para desenvolver essa habilidade


O cenário da pandemia acelerou as transformações que já estavam em andamento no mercado de trabalho e o ritmo de adesão da tecnologia com o home office, nomadismo digital, algoritmos, inteligência artificial, compartilhamento em nuvem e EAD já fazem parte da realidade da maioria de nós. Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, comenta e explica sobre as habilidades necessárias para acompanhar a tendência e traz 3 principais dicas para ajudar os profissionais a desenvolver a Inteligência Emocional e se destacar no meio corporativo e em suas áreas de atuação.

Segundo o Relatório Futuro do Trabalho/2020, do Fórum Econômico Mundial (WEF), aponta que 43% das empresas pesquisadas pretende reduzir sua força de trabalho devido à integração de tecnologia, 41% planejam expandir o uso de contratados para trabalho especializado em algum tipo de tarefa específica e 34% planejam expandir sua força de trabalho devido à integração de tecnologia. Já em 2025, o tempo gasto em tarefas atuais no trabalho por humanos e máquinas será igual.

Ainda sobre o mesmo relatório, estima-se que em 2025, cerca de 85 milhões de empregos podem ser substituídos por uma mudança na divisão de trabalho entre humanos e máquinas, enquanto 97 milhões de novos papéis podem surgir, que são mais adaptados à nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos.

Segundo a especialista, para atuar neste cenário é de extrema relevância os profissionais desenvolverem as competências adequadas para atender às novas demandas. “Podemos observar que esse saldo é positivo, visto que todas as competências exigidas pelo mercado de trabalho mudarão nos próximos cinco anos, e todos nós, sem exceção, precisaremos desenvolver essas novas habilidades. ”, explica Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

E as competências, o que são?

As competências tão discutidas nestes últimos anos, são manifestadas quando geram um resultado, ou seja, sempre é decorrente de uma aplicação conjunta dos conhecimentos, habilidades e atitudes. 

De acordo com Rebeca Toyama, o conhecimento corresponde às informações que ao serem reconhecidas e assimiladas permitem ‘entender o mundo’, causando impacto sobre os julgamentos e comportamentos. Já habilidade está relacionada à capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento que possui. E a atitude, como terceiro elemento da competência, são os aspectos sociais e afetivos relacionados ao trabalho.

“Para exemplificar e trazer mais clareza, o conhecimento refere-se ao saber o que e por que fazer (know-what e know-why). Falando das habilidades, podemos dizer que essa dimensão refere-se ao saber como fazer algo em determinado processo (know-how). E por último, a atitude está relacionada ao sentimento, o grau de aceitação ou a rejeição da pessoa em relação aos outros, a objetos ou as situações, e são estados complexos do ser humano que afetam seu comportamento. ”, exemplifica a especialista.

A Inteligência Emocional é uma das principais habilidades do futuro e vem despertado muito interesse, porque impacta diretamente na forma de agir e de se relacionar com o mundo. E a especialista alerta, sem essa habilidade de nada adianta ‘sabermos o que e por que fazer (know-what e know-why)’ ou ‘como fazer (know-how)’, pois na hora “H” pode-se perder em meio a tantos conhecimentos e habilidades, mas sem a atitude necessária.


Como desenvolver as competências?

O equilíbrio entre o conhecimento, habilidade e atitude está relacionado com as 4 inteligências.

Contextual (a mente), que mostra a maneira como se compreende e aplica o conhecimento; Emocional (o coração), fala sobre a forma como se processa e integra os pensamentos e sentimentos; Espiritual (a intuição), que se refere a maneira como se usa o sentimento de individualidade e de propósito compartilhado para efetuar a mudança e agir para o bem comum; E por fim, a física (o corpo), que mostra sobre a forma como se cultiva e mantém a saúde e bem-estar pessoal.

Segundo o pesquisador e autor do livro: Inteligência Emocional, Daniel Goleman, afirma que existe um caminho para se desenvolver essa habilidade, começando por reconhecer as próprias emoções, aprender a lidar com essas emoções, reconhecer as emoções dos outros, lidar com as emoções das outras pessoas e se automotivar.

Diante disso, a especialista Rebeca Toyama recomenda 3 principais passos para se desenvolver a Inteligência Emocional.

1-   Não tente controlar as emoções, aprender escutá-las e ter maturidade para saber o que fazer com elas é o melhor caminho;

2-  Cuide de sua saúde física, cansaço, sono e fome atrapalham o humor de qualquer pessoa, independentemente da idade;

3-   Estabeleça vínculos com pessoas que o motivem a crescer, e procure estar em grupos que trazem aprendizados e desafios.

 



Rebeca Toyama - fundadora da ACI que integra competências e inteligências e transforma propósitos em carreiras e negócios. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave, do Instituto Filantropia e da Academia GFAI.


Jaguaré, Parque Novo Mundo, Varginha e São Miguel contarão com Cate Móvel até o fim do mês

Unidades da Prefeitura de São Paulo oferecem o serviço de cadastro para vagas de emprego em quatro regiões da capital

     

A Prefeitura de São Paulo levará as unidades do Cate Móvel, entre os dias 18 e 29 de janeiro, aos bairros do Jaguaré, Parque Novo Mundo, São Miguel Paulista e Varginha. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, voltado exclusivamente ao cadastro para vagas de emprego. Não haverá atendimento no dia 25 de janeiro em decorrência do aniversário da capital.

“O público que procura as unidades móveis do Cate terá acesso a vagas regionalizadas, ou seja, são oferecidas oportunidades de trabalho, preferencialmente, na região de moradia do candidato. Caso não haja a vaga dentro do perfil do trabalhador, serão avaliadas outras possibilidades nas demais localidades da capital”, salienta a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. 

Há oportunidades nas regiões norte, sul, leste e oeste com salários que variam entre R$ 466 (trabalho intermitente) a R$ 2.500. Na zona sul, por exemplo, destacam-se 10 vagas para vendedor em rede de produtos para o lar, com dias alternados de trabalho. Os candidatos precisam ter o ensino médio completo e experiência na área. 

Já na zona leste, é possível se cadastrar para oportunidades de repositor de mercadorias com ganhos de até R$ 1.442. Serão aceitos trabalhadores que estejam com o ensino médio em andamento ou que já finalizaram os estudos e possuam experiência mínima de seis meses.  

Para ser atendido é necessário levar RG, CPF e carteira de trabalho. Quem não possui a carteira de trabalho, pode baixar o documento pelo aplicativo disponibilizado pelas lojas da Apple Store e no Play Store do Android ou no site do governo federal https://servicos.mte.gov.br/   No local, a equipe do Cate distribui 60 senhas por dia com a finalidade de evitar aglomeração durante o atendimento. A distribuição é diária e as senhas expiram no mesmo dia. 

   

     

 Serviço    

     

Programação do Cate Móvel

Período: 18 a 22/01 e 26 a 29/01/2021 (não haverá atendimento em 25/1)

Horário: 10h às 16h

 

Zona Norte - Parque Novo Mundo

Local: Praça Novo Mundo

 

Zona Oeste – Jaguaré

Local: Rua Três Arapongas, 272-424 (ao lado escola João Cruz Costa)

 

Zona Leste – São Miguel Paulista

Local: Praça Craveiro do Campo - Av. Kumaki Aoki, Jd. Helena

 

Zona Sul – Varginha

Local: Terminal Varginha

Av. Paulo Guilguer Reimberg, 13 - Jardim Maria Fernandes 

 

A grande mudança na relação fisco e contribuinte em 2020

 

Não fosse a terrível pandemia do SARS-COVID19, o ano de 2020 seria lembrado pelos operadores do Direito Tributário como o ano da mudança no relacionamento fisco e contribuinte, que foi marcado ao longo de anos pela adversidade resultante de uma desconfiança de ambas as partes e encontrou, finalmente, o caminho do diálogo com a transação tributária.

No lado das autoridades fiscais, os contribuintes eram primeiramente vistos como efetivos sonegadores e, depois de ganharem alguma confiança, apenas como “potenciais sonegadores”. Cada movimento de um contribuinte poderia ser uma manobra que faria com que ele deixasse de pagar aos cofres públicos valores devidos. Não havia reflexão sobre a correção e legalidade do que era efetivamente devido e, muito menos, a consideração aos fatores econômicos que podem fazer com que o contribuinte mais zeloso não consiga pagar suas obrigações tributárias. É fato que uma parcela considerável dos contribuintes com seus subterfúgios e defesas vazias contribuíram para a formação desta imagem tão negativa, prejudicando a esmagadora maioria dos contribuintes que tentam fazer tudo certinho. 

Do lado dos contribuintes, grande parte da cobrança fiscal era primeiro inconstitucional ou ilegal antes de ter alguma chance de ser apenas uma exigência tributária para a manutenção do Estado. Muitos agentes públicos, em razão de tristes episódios de corrupção, eram encarados como potenciais criminosos, colocando-se tudo o que diziam em dúvida. Alguns advogados, consultores e contadores com pouca consciência de suas responsabilidades profissionais ajudavam seus clientes a esconder fatos geradores (como se isto fosse planejamento) e tornavam os agentes públicos em espiões que precisavam ser despistados pelos contribuintes. Para as crises financeiras, o remédio era parar de pagar os tributos e, no fechamento da empresa, deixar o problema fiscal de lado, para prescrever, fazendo com que os procuradores públicos se tornassem meros “caçadores das empresas perdidas”. Não se via no agente público um profissional que iria verificar se algo ocorreu de errado com o valor arrecadado, identificar o erro, permitir que o contribuinte possa continuar sua atividade pagando corretamente o que deve e, com isto, garantir o dinheiro necessário para a manutenção das instituições públicas. 

É preciso reconhecer que o contribuinte é o grande herói da arrecadação, porque ele é quem faz existir o que será arrecadado. O setor público não produz riquezas que possam ser tributadas, apenas o setor privado faz isto. De outro lado, os agentes arrecadadores do Estado são os heróis da sociedade, pois, sem eles, não existiria a maior parte dos recursos públicos que permitem a atuação do Estado na sociedade. O cumprimento de obrigações fiscais quase nunca se daria de forma espontânea. Enfim, esta relação fisco-contribuinte é simbiótica, um não vive sem o outro. 

E é por essa razão, de relação simbiótica, que 2020 marcou o início de uma nova história: a possibilidade prevista em lei do diálogo entre contribuinte e fazenda pública na busca de soluções para permitir a arrecadação de tributos em atraso sem impedir a continuidade das empresas. É o ano em que se iniciam as transações tributárias. 

Presente no Código Tributário Nacional desde a década de 60, a transação tributária esperou mais de quatro décadas para ser regulamentada em lei e apresentar-se como útil e eficaz para a sociedade. Uma pena! Poderíamos estar bem mais avançados nas formas de arrecadação eficiente de receita tributária. 

A Lei 13.988, de 14 de abril de 2020, trouxe, finalmente, a possibilidade de celebração de transações entre Procuradoria da Fazenda Nacional e os contribuintes. O objetivo é permitir que o contribuinte possa reunir toda a sua dívida com a fazenda pública federal e apresentar um plano para liquidação com algum desconto, mas principalmente um racional de pagamento da dívida coerente com os seus limites financeiros. Embora também preveja a transação por adesão, nosso foco aqui são as transações individuais aquelas que trazem uma nova forma de soluções de conflito para o passivo tributário. 

Isso, porque, na transação por adesão, a fazenda pública apresenta um conjunto de condições para pagamento com o qual o contribuinte pode aderir permitindo uma solução para o seu passivo tributário. É iniciativa da Fazenda Pública que deixa pouco espaço para a individualização do caso de cada contribuinte. Mas, para os contribuintes com passivo tributário acima de 15 milhões de reais é possível a transação individual, perfeito exemplar da aproximação entre fisco e contribuinte, onde o contribuinte apresenta seu plano para quitar a dívida, como devedores fazem ao tentar renegociar seus débitos privados com seus credores. Em nome da transparência as transações são públicas e podem ser consultadas no site da Fazenda Nacional. Vale ver que estamos avançando. 

Ainda há muito para evoluir em matéria de transação tributária. A meu ver, um dos principais pontos é o estabelecimento de um prazo máximo de 84 meses para o encerramento das obrigações transacionadas. Diante da realidade do endividamento dos contribuintes e quando comparado com o que vemos no caso de dívidas privadas, é um prazo ainda pequeno, o que torna as prestações muito altas. Na alteração recente da Lei de Recuperação Fiscal, há previsão de prazo maior para entidades em recuperação judicial, 120 meses, o que já melhora um pouco, mas o ponto fundamental é que o prazo deveria ser o resultado de uma análise do valor da dívida e da capacidade financeira, o que pode exigir prazos mais longos. 

O ano de 2021 (e talvez os próximos também) serão muito difíceis para a economia. Ainda não é possível saber as consequências da pandemia e sequer avistar quando ela estará sob controle. Muitas empresas não sobreviverão e outras mais precisarão de muita ajuda para superarem o momento. Será uma boa oportunidade para testar o diálogo e ampliar ainda mais o leque de contribuintes que possam acessar as transações individuais.

 



Silvania Tognetti - advogada, tributarista e sócia do Tognetti Advocacia.


5 habilidades que profissionais do setor de bebidas precisam ter em 2021

Banco de imagens gratuitas
Especialistas destacam pontos fundamentais para o trabalho de bartenders, donos de bares e restaurantes frente às novas necessidades de mercado e de consumo

 

Profissionais de diversas áreas aproveitam o início do ano para planejar o desenvolvimento de carreira e negócios. Para quem trabalha no setor de bebidas, dos bartenders aos donos de bares e restaurantes, essa tarefa pede um pouco mais de atenção no pós-pandemia, considerando novos protocolos, maior concorrência e consumidores mais exigentes. O BCB São Paulo convidou Carolina Oda e Marco De la Roche, Embaixadora do evento e Consultor de Educação da feira, respectivamente, para pontuarem as habilidades necessárias para se destacar nesta temporada.

 

1 Hospitalidade

O ano de 2021 tende a ser um período de transição entre o isolamento e a tradicional rotina de bar, mas é fato que a hospitalidade, algo que ganha força desde o ano passado, vai se tornar cada vez mais essencial. “Os clientes querem ser bem acolhidos e ter uma boa experiência, ainda mais depois de tanto tempo longe dos bares e restaurantes. Os profissionais precisam ser cada vez mais humanos e estarem dispostos a garantir momentos leves e agradáveis aos clientes”, explica Marco. 

 

2 Gestão de pessoas 

Um bom líder precisa sempre observar os movimentos dos colaboradores, ainda mais depois da chegada de um período de incertezas e mudanças. “É necessário ter atenção à saúde mental dos funcionários, algo muito importante e que, felizmente, deve ser cada vez mais abordado, já que estamos falando de seres humanos. Fazer uma boa gestão de pessoas garante um ambiente melhor e reflete na produtividade do negócio”, afirma Carolina.

 

3 Gestão de negócio 

O cenário desafiador também exige um controle eficiente de todas as variáveis, o que, segundo o Consultor de Educação do BCB São Paulo, ainda é um entrave. “Gerenciar o estoque, oferecer serviços e produtos de qualidade, e terminar o mês com lucro são pontos fundamentais para um bar ou restaurante existir sem gerar dor de cabeça. O especialista do setor de bebidas deve se aprimorar no estudo de como fazer uma gestão mais completa”, diz.

 

4 Aprimoramento profissional 

A concorrência de mercado e o fluxo contínuo de novidades exigem que os profissionais se mantenham atualizados. Para a Embaixadora do BCB SP, a chegada da pandemia só reforçou a necessidade de estudo. “O conhecimento é essencial tanto para encontrarmos alternativas enquanto a pandemia não chega ao fim, como para estarmos prontos para quando o setor acelerar com força total. Hoje, muitas esquipes estão reduzidas, o que significa que os profissionais estão acumulando funções e, desta forma, precisam de técnica para executar bem as novas tarefas”, destaca.

 

5 Segurança 

Carolina lembra, ainda, que o respeito aos protocolos de prevenção à COVID-19 seguirá como algo fundamental, já que, inclusive, consumidores continuarão a procurar por lugares que demonstrem responsabilidade e preocupação com o bem-estar do cliente. “Há regras que precisam ser seguidas e isso é essencial para mostrar a seriedade dos locais e profissionalismo de quem está atendendo. É preciso treinamento para que a equipe aja da melhor forma e faça os clientes se sentirem seguros”, conclui.

Para se manter atualizado sobre novidades e tendências do setor de bebidas, basta acessar o site do BCB São Paulo e as redes sociais do evento.

 

Serviço

Bar Convent São Paulo 2021

Data: 14 e 15 de junho

Horário: 11h às 19h

Local: Expo Barra Funda (SP)

Site: https://www.barconventsaopaulo.com.br/pt-br.html

Facebook: https://www.facebook.com/BarConventSP

Instagram: https://www.instagram.com/barconventsp/?hl=pt-br 

 

Perder o emprego muitas vezes pode significar uma grande oportunidade de sair da zona de conforto

Um dos maiores segredos da vida é transformar o fracasso em oportunidades, aprendizado e autoconhecimento sobre o modo como você se relaciona com si mesmo e com o mundo.

Nos períodos de crise devemos nos perguntar: será que realmente eu quero isso para a minha vida ou estou seguindo o caminho dos outros, o mais óbvio e confortável?

Um segundo ponto importante é lembrar que sua autoestima e a qualidade do seu estado mental vão influenciar diretamente na valorização do seu trabalho e que isso vai depender somente de você.  A visão de mundo é de dentro para fora e não de fora para dentro.

Diariamente vemos diversos casos de funcionários que foram demitidos e passaram a ser donos do seu próprio negócio, ganhando o dobro de quando eram apenas contratados.


A frustração pode impulsionar a retomada da sua carreira 

Após a fase inicial de luto e decepção, o ideal é transformar a frustração em forte aliado para auxiliar na procura de um novo emprego que seja ainda melhor que o anterior.

Se questione quais são os principais fatores "limitantes" que podem ter influenciado na perda do seu emprego.


Quais as mudanças necessárias devem realizar na minha vida?

Reflita sobre suas atitudes, sobre seus atos e entenda se você está trabalhando apenas por dinheiro ou se existe algum significado mais profundo em passar a maior parte da vida dedicada na mesma profissão.

Outra dica muito importante é estar sempre atualizado, atento as novidades, seja através da leitura de um livro, ou de plataformas de ensino on-line mesmo que sejam gratuitas. Estude sempre, pois somente assim será possível manter em desenvolvimento as suas habilidades para a conquista de novos rumos na sua vida profissional.

Lembre- se que mesmo em períodos de crise, existem novas oportunidades de crescimento. O pessimismo não te levará a lugar algum, por isso, o mais importante é não deixar que a zona de conforto acabe com a sua motivação, criatividade e capacidade de se reinventar.




Gad Adler - Nascido em Jaffa, Israel, é filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da consciência para uma vida melhor, além de  administrar o site: www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.
Insta: @melhor.maneira
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ
www.melhormaneira.com.br

 

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