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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Ano Novo, vida nova: Criar hábitos sustentáveis nas crianças é fundamental para um futuro melhor

Primeira Infância é a fase mais importante no desenvolvimento cerebral, e crianças podem aprender a respeitar o meio ambiente a partir de experiências simples no dia a dia

 

Um novo ano traz a premissa de recomeço com uma nova chance para ser melhor do que o ano anterior, e todos podem fazer a sua parte no dia a dia, inclusive as crianças. O coronavírus impactou a vida humana de diversas maneiras, inclusive na relação com o meio ambiente. Animais invadindo cidades com pouca ou nenhuma circulação de pessoas e redução da poluição permitindo paisagens de serem vistas pela primeira vez em anos, são alguns dos destaque que fizeram refletir sobre sustentabilidade na pandemia. Ensinar hábitos sustentáveis desde o início da vida pode fazer toda a diferença para o futuro do planeta e a vida das crianças.

A primeira infância, período do nascimento até os seis anos de vida, é uma etapa extremamente importante no desenvolvimento cerebral. É nesta fase que a criança aprende os movimentos e forma sua capacidade de aprendizado. "Nesta fase da infância os conhecimentos vão surgir das experiências, levando a criança a repetir o comportamento dos pais. Por isso, eu faço questão de trazer para o universo da minha filha, dentre tantos temas, a sustentabilidade, a preocupação com o meio ambiente", comenta Rafael Zarvos, especialista em Gestão de Resíduos Sólidos e fundador da Oceano Resíduos .

Repensar hábitos do dia a dia é uma boa forma de dar o primeiro passo. Depois, repare em quais atividades sustentáveis dentro de casa a criança pode experimentar com ajuda de um adulto. "Seja participando no dia a dia ou ensinando através de brincadeiras, é importante criar momentos em que ela possa interagir de fato. Todo dia levo minha filha para mexer na composteira, por exemplo, e também fazemos sabonetes juntos em casa", lembra o especialista. Ele destaca que uma pequena ação como abrir e fechar a torneira na hora de lavar as mãos já faz diferença.

"Mesmo não tendo ainda noção do significado da compostagem, ela já incluiu esse momento no dia a dia e fala ‘papai, coloca no baldinho’ se referindo à casca da banana ao comer ou ver a gente comendo, por exemplo", aponta Zarvos. O desenvolvimento das crianças está diretamente relacionado à aprendizagem, às experiências que vivem. Ele reforça que pequenas atitudes cabem única e exclusivamente a cada um no dia a dia, repensando os hábitos e com a vontade de fazer algo considerando a preservação do meio ambiente.

Fechar a torneira ao escovar os dentes, tomar banhos mais curtos, optar por produtos eco-friendly, usar copos e canudos que não sejam descartáveis são pequenas atitudes a implementar na rotina que são fáceis de serem explicadas às crianças. "Estes pequenos desejos de mudanças muitas vezes acabam tendo um poder catalisador de transformação", incentiva o especialista neste começo de 2021.



Oceano Resíduos

Rafael Zarvos

Por que é tão urgente e necessário doar sangue?

Banco de Sangue de São Paulo explica como os componentes são utilizados e alerta para o risco de faltar sangue para casos emergenciais


A baixa movimentação de doadores continua sendo a triste realidade nos Bancos de Sangue neste início de 2021, que desde o ano passado vem sofrendo com os impactos da pandemia em todo o país.

Nesse período há ainda uma piora, pois muitos entram em férias e viajam, ao passo que, justamente por haver mais movimento nas estradas ocorrem mais acidentes e situações emergenciais em que aumenta a demanda por bolsas de sangue em todos os hospitais. Sem contar os casos graves de internações de por Covid-19, em que a maioria necessita de transfusões de sangue.

O Banco de Sangue de São Paulo está operando com apenas 35% da sua capacidade de estoque, ou seja, com um déficit de 65%. "Assim como as pessoas saem de casa com cuidado para suas rotinas diárias, precisamos urgente que elas incluam em suas atividades o ato solidário de doar sangue", alerta Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo .

Ela explica que cada doação passa por um processo de separação dos componentes sanguíneos que são destinados a tipos específicos de tratamentos dos pacientes. "Uma doação se transforma em até quatro componentes: plaquetas, plasma, hemácias e crioprecipitado", informa Bibiana.

Para se ter uma ideia do tamanho dessa necessidade, as plaquetas retiradas de uma doação têm validade de até 5 dias e conseguem atender um paciente de até 10kg de massa corporal. Portanto, para pacientes adultos são necessários em torno de 7 a 8 doadores em média.

"Nossos estoques estão em estado crítico, impactando diretamente no atendimento dos mais diversos tratamentos, como pacientes com câncer que transfundem muita plaqueta, já nas cirurgias de grande porte como transplantes ou cardíacas, os pacientes transfundem muitas hemácias, por exemplo. Precisamos receber em torno de 160 doações diárias para regularizar os estoques e evitar atrasos ou impactos nos atendimentos", conclui Bibiana Alves.


Doação de sangue e a Covid-19

Doar sangue é um ato seguro e as pessoas podem se sentir ainda mais confiantes. O Banco de Sangue de São Paulo conquistou recentemente o selo Covid Free de Excelência, uma certificação concedida a instituições que utilizam boas práticas de prevenção e enfrentamento ao coronavírus.

Este certificado garante que os protocolos de segurança exigidos internacionalmente para conter a disseminação do vírus sejam cumpridos no local.


Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;

• Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;

• Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 14 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;

• Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 14 dias após o último contato com essas pessoas;

• Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).


Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo

Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, domingo e feriados das 08h às 16h Estacionamento gratuito Hotel Matsubara - Rua Tomas Carvalhal, 480


Janeiro Branco: Mês alerta para saúde mental no país

Campanha foca na importância da saúde mental e emocional na vida das pessoas


Janeiro é o mês do ano em que a vida geralmente ganha contornos para os próximos meses que virão e época de fazer muitos planos, mas parte deles ainda rodeados de incertezas. O que será desse ano? Vou conseguir me formar? Conseguirei um novo emprego? Minhas finanças serão controladas? Preciso cuidar mais da minha saúde? Essas são perguntas que rondam a cabeça de várias pessoas não só no Brasil, mas em todo mundo.

E para além disso, as relações sociais, relações de existência, emoções e sentidos também começam a atormentar a cabeça das pessoas, o que em muitos casos, se não for controlado, pode causar a ansiedade, mal que afeta mais da metade dos brasileiros.

A campanha Janeiro Branco tem o objetivo de chamar a humanidade para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições humanas,  já que uma humanidade mais saudável pressupõe a cultura da Saúde Mental no mundo. 

Passando por todos os ambientes da nossa sociedade, tanto os domésticos e privados até os públicos e institucionais, a campanha nos faz inspirar e pensar em como podemos cuidar da nossa Saúde Mental e na das pessoas com as quais nos relacionamos, e o que estamos fazendo atualmente para cuidar dessas questões.

“Hoje em dia, o estresse parece que virou rotina na vida das pessoas, e isso é perigoso, pois perdem muitos momentos bons da vida e também sofrem por poucas coisas, não focando no que realmente importa. Isso precisa ser mudado e com a Campanha Janeiro Branco, as pessoas podem se conscientizar que isso é uma tema sério que precisa ser repensado e em alguns casos, tratado”, afirma o psiquiatra Dr Bruno Brandão.

 

Para a psicóloga Sônia Eustáquia, é ideal que sejamos agentes da Saúde Mental em nossa vida e que ajudamos outras pessoas. “Somos seres políticos e sociais, cobrar das autoridades públicas mais projetos e iniciativas em benefício de um mundo com mais saúde mental na vida é uma ótima ideia”. 

Portanto, a cada Janeiro Branco, é necessário difundir a ideia de que o mundo precisa de um pacto pela Saúde Mental, pois quem cuida da mente, cuida da vida, e nesses tempos tão difíceis, todo cuidado conta!

 

 

Fonte: Sônia Eustáquia - graduada em Psicologia, Psicanalista, pós-graduada em Neuropsicologia, Sexualidade Humana e Docência do Ensino Superior, a psicóloga Sônia Eustáquia atende em Belo Horizonte promovendo saúde e qualidade de vida aos seus pacientes. Tem formação em Terapia Ericksoniana, especializada no Atendimento Breve individual e de casais, colunista em Revistas e Rádios, Professora e Palestrante.

 

Fonte: Bruno Brandão - médico na área de psiquiatria. Possui título de especialista em psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP. Especialização em dependência química pela unidade de álcool e drogas pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. É sócio fundador da associação brasileira de neuropsiquiatria. Atualmente atende em consultório próprio em BH e Três Marias - MG

Conheça alimentos que podem aliviar os sintomas da Xerostomia

Sensação de boca seca pode ser causada pelo uso de medicamentos, alto níveis de estresse e sintomas de doenças como diabetes


Você certamente já sentiu a boca seca quando estava com sede e com vontade de beber algum líquido, certo? Mas, você sabia que a falta de lubrificação bucal, também conhecida como xerostomia, pode ocorrer por diversas razões, como, por exemplo, uso de determinados medicamentos, estresse ou sintomas de doenças como diabetes?

Além dos exemplos citados acima, pessoas que estão realizando tratamentos quimioterápicos ou radioterapia também se queixam da redução da atividade das glândulas salivares e suas complicações.

Ficar com a boca seca pode causar, além do desconforto, o aumento de cáries, mau hálito e o risco de outras doenças. "A saliva é necessária para umedecer a boca, lubrificar os alimentos para facilitar a deglutição, proteger os tecidos e garantir a limpeza bucal", afirma o dentista e Gerente Científico do Laboratório Gross, Maurício Moreira.

Pessoas que sofrem com xerostomia costumam ter que mudar alguns hábitos alimentares, pois essas mudanças podem contribuir para estimular a mastigação e aliviar o problema de saúde.

Maurício destacou quais alimentos são indicados para diminuir os sintomas de boca seca.

Agrião

O agrião está entre os alimentos que podem estimular a produção de saliva. Incluir o vegetal nas saladas é uma ótima alternativa para ativar a salivação e reforçar a saúde bucal, prevenindo o sintoma.

Ovos

Os ovos são fontes de proteína e vitamina B. Lembrando que a carência vitamínica é uma das causas de boca seca, estomatite e lesões na língua. Ele também pode ser um bom substituto quando a pessoa tiver alguma restrição ao consumo de carne animal, por ser mais fibrosa. Prefira o ovo cozido.

Maça

Uma maçã por dia já pode fazer a diferença para quem sofre com a boca seca. Essa fruta protege a boca e auxilia a higiene bucal porque incentiva à produção de saliva, que funciona como um detergente natural. Além disso, comer maçã exige um esforço maior da arcada dentária durante a mastigação e ajuda a diminuir as impurezas dos dentes.

Melancia

Algumas frutas como melancia são ricas em água e ajudam bastante na hidratação. Ela possui cerca de 90% de água em sua composição, o que alivia a sensação de boca seca e também previne a desidratação. E por conter vários minerais, consumir a fruta mantém o equilíbrio hídrico do corpo.

Picolés de frutas

Alimentos em temperatura ambiente ou gelados trazem diminuição da ardência e do desconforto oral. Por isso, o picolé pode ser uma opção. Prefira o sorvete à base de água, frutas e sem açúcar. Vale ressaltar que após o consumo de alimentos açucarados, o ideal é realizar a higiene oral com a escovação.

Sucos naturais

Os sucos são indicados para manter o corpo hidratado e aliviar o sintoma. O consumo de sucos mais neutros como melancia, melão, uva e goiaba ajudam a controlar a boca seca.

Além dos alimentos, as pessoas que sofrem com xerostomia podem contar com ajuda da saliva artificial, que auxilia a lubrificar a cavidade, como, por exemplo, o Xerolacer , do laboratório Gross. "A linha de produtos Xerolacer é indicada como auxiliar diário para a higiene oral de pacientes que apresentam desconforto e ressecamento da cavidade oral", finaliza Moreira.

 

Gross

https://gross.com.br/

Dia nacional da imunidade: Imunidade, nunca se falou tanto disso

O papel da nutrição na função imunológica


Durante a temporada de gripes e resfriados (normalmente no inverno) ou em tempos de pandemia (covid-19), as pessoas procuram alimentos ou suplementos vitamínicos que acreditam melhorar sua imunidade. A vit. C e a Vit. D são os exemplos mais populares do momento. No entanto, o nosso sistema imunológico é complexo e incorpora muitos órgãos e funções, e é influenciado não por um alimento ou um nutriente específico, e sim por uma variedade de vitaminas e minerais, combinada com fatores de estilo de vida saudáveis, como sono, exercícios físicos e baixos níveis de estresse.

Sem dúvida, a ideia de aumentar a imunidade é atraente, mas o sistema imunológico é exatamente isso, um sistema e não uma entidade única, que para funcionar adequadamente requer equilíbrio e harmonia.

Segundo a nutricionista Adriana Stavro, no geral, nosso sistema imunológico faz um trabalho notável contra micro organismos causadores de doenças, mas às vezes falha. Com isso, um germe, bactéria, ou vírus invade nosso corpo e nos deixa doente. Por isso o status dos nutrientes (ingestão suficiente ou insuficiente) é um fator importante que contribui para a competência imune.

Neste sentido, nossa primeira linha de defesa é escolher um estilo de vida saudável para manter naturalmente nosso sistema imunológico protegido das agressões ambientais, para isso:

Não fume;

Pratique exercícios físicos regularmente;

Mantenha um peso saudável;

Consuma bebida alcóolica com moderação;

Durma no mínimo 8 horas ao dia;

Tente minimizar o estresse;

Tome sol diariamente;

Além disso alguns nutrientes foram descritos como essenciais para a função das células imunológicas, dentre eles, a vitamina C, D, E, zinco, selênio, betacaroteno, glutamina, probióticos e prebióticos.

Zinco: atua como cofator em papéis estruturais em muitas proteínas. Mesmo uma leve deficiência tem sido associada a falhas na resposta imune adaptativa e inata.
Fontes: carnes vermelha e de aves, feijão, lentilhas, amêndoas, amendoins, grãos integrais, leite e derivados

Selênio: é um oligoelemento que, como o zinco, tem funções funcionais, estruturais e enzimáticas em uma variedade de proteínas. O baixo status de selênio está associado a um maior risco de doenças crônicas, incluindo câncer e doenças cardiovasculares.
Fontes: castanha do Brasil, gema de ovo, sementes de girassol e frango

Betacaroteno: O betacaroteno é um antioxidante que pode reduzir a inflamação e aumentar a função imunológica.
Fontes: batata doce, cenoura, mamão, abóbora, tomate.

Glutamina: tem função em várias células imunológicas, incluindo neutrófilos, macrófagos e linfócitos.
Fontes: Carnes, ovos, peixes, Iogurte, queijo, leite, beterraba, couve, salsa, repolho, espinafre, feijão, favas, ervilhas.

Vitamina C: a deficiência de vit. C aumenta a suscetibilidade a infecções como pneumonia, pois baixos níveis de antioxidantes são incapazes de neutralizar o estresse oxidativo observado nesta condição.
Fontes: pimentões vermelhos, laranjas, morangos, brócolis, mangas, limão, laranja, acerola e abacaxi

Vitamina D: pesquisas mostram que a de vitamina D pode reduzir o risco de infecções virais, reduzindo a produção de compostos pró-inflamatórios no organismo.
Fontes: óleo de fígado de bacalhau, salmão, atum e ovo

Vitaminas E: é um antioxidante que ajuda a combater os radicais livres e auxilia a resposta imune natural do corpo.
Fontes: nozes, sementes e azeite

O microbioma é uma metrópole interna de trilhões de micro organismos que habitam nossos corpos, principalmente no intestino. É uma área de pesquisa intensa, pois os cientistas estão descobrindo que o microbioma desempenha um papel fundamental na função imunológica e que a dieta é importante na determinação de quais tipos de micro organismos vão se reproduzir e viver ali. Fibras, verduras, frutas, legumes e grãos integrais parece contribuir para o crescimento e a manutenção de micro organismos benéficos. Certos micro organismos quebram as fibras em ácidos graxos de cadeia curta, os quais vão estimular a atividade das células imunes. Estas são chamadas de fibras probióticas. Alimentos probióticos contêm bactérias vivas e alimentos/fibras probióticos alimentam e mantêm colônias saudáveis ​​dessas bactérias.

Alimentos probióticos: iogurte com culturas ativas vivas, vegetais fermentados, chucrute, tempeh, chá de kombucha e missô.

Alimentos probióticos: alho, cebola, alho-poró, aspargos, alcachofras, algas marinhas, frutas, legumes , e grãos integrais.

Assim, a alimentação ideal para os melhores resultados imunológicos seria a nutrição, que suporta as funções das células imunológicas, permitindo que elas iniciem respostas efetivas contra patógenos, mas também resolvam a resposta rapidamente quando necessário e evitem qualquer inflamação crônica subjacente.

 


Adriana Stavro - Formada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Pós-graduada em Doenças Crônicas não Transmissíveis pelo Hospital Albert Einstein. Pós graduanda em Nutrição Clinica Funcional pela VP consultoria, pós graduanda em Fitoterapia pela Course4U.

Janeiro Branco: Pesquisas apontam que a pandemia da Covid-19 reforça a necessidade de atenção à saúde mental da população

 Mês é dedicado ao tema e incentiva o cuidado com a saúde mental

 

Em janeiro, mês dedicado à conscientização da saúde mental e que destaca sua importância, a chamada da campanha incentiva todos a fazerem um pacto pela saúde mental, inspirando o olhar atento às necessidades mentais. Ainda em pandemia, após um 2020 repleto de desafios e mudanças repentinas as quais a sociedade teve de se adaptar, o dano causado pela pandemia do novo coronavírus na saúde mental é grande (mesmo com a expectativa da vacina): Um estudo publicado este mês na Psychiatry Research, com mais de 190 mil participantes, constatou a prevalência de insônia em 24%, do transtorno por estresse pós-traumático em 22%, da depressão e da ansiedade em 16% e 15%, respectivamente, entre a população afetada pela Covid-19.

Os pesquisadores não identificaram diferença significativa entre gênero ou região geográfica, e nem entre a população geral e os trabalhadores da saúde (exceto em relação a insônia, pois o segundo grupo relatou duas vezes mais dificuldade para conciliar o sono do que os demais participantes). Mais do que nunca, é preciso discutir gatilhos capazes de desencadear ansiedade, estresse, angústia, medo e até depressão, desmistificando esses temas tão importantes (e tratáveis) para a saúde como um todo, e reforçar a necessidade de acesso a atendimento psicológico, psiquiátrico e outras técnicas que podem ser um poderoso aditivo ao tratamento. Método criado pelo médico Jon Kabat Zinn, em 1979, o mindfulness é uma técnica que promove efeitos positivos em pessoas com depressão, insônia, ansiedade e estresse.

"A prática de atenção plena é uma ótima ferramenta e todos podem praticar, é simples de implementar na rotina e possui inúmeros benefícios", ressalta Luiza Bittencourt, instrutora sênior de mindfulness pelo MTI (Mindfulness Trainings International). De acordo com estudo da Universidade da Califórnia, durante a meditação, a enzima telomerase (ligada ao sistema imunológico) tem sua ação intensificada, então a pessoa que medita tem suas defesas ampliadas e consegue lidar melhor com o estresse também. "Não podemos controlar muitas coisas na vida, mas uma coisa que podemos (e devemos) fazer neste período de pandemia do Covid-19 é redobrar o autocuidado e fortalecer o sistema imunológico", aponta Luiza.

Entre os desafios da quarentena com isolamento social, home office (e para os pais também o homeschooling), além da preocupação constante com saúde e finanças, a pandemia exigiu bastante da população mundial. Muitas mudanças repentinas aliadas às incertezas do cenário contribuíram negativamente para o estado mental, tornando o transtorno por estresse pós-traumático, a ansiedade e a depressão, respectivamente, cinco, quatro e três vezes mais frequentes em comparação aos dados comumente divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Se você está em casa sem trabalhar, segue de home office ou possui horários flexíveis, aproveite para desacelerar e tirar um tempo para sua prática de meditação. Isso é como tomar remédio, faça disso um compromisso diário e leve tão a sério quanto. Quando você está em tratamento, deixa de tomar seu remédio diariamente? Não. Então a mesma ideia serve para a sua prática diária de Mindfulness. Bem-estar psicológico traz também bem-estar físico. Precisamos de ambos fortalecidos nesse momento", reforça Bittencourt.

Entre os benefícios do mindfulness, a especialista destaca a redução do estresse e da ansiedade, o aumento da sensação de bem-estar, e a prática ainda ensina a lidar melhor com as emoções e desafios diários. Além disso, a prática também melhora a qualidade do sono e sintomas de depressão, fortalecendo o sistema imunológico e desenvolvendo gratidão e (auto)compaixão, bem como o foco e concentração. O mindfulness propõe exercitar o cérebro, e consegue modificá-lo através da neuroplasticidade.

A partir de 21 dias praticando diariamente, tempo necessário para se criar um novo hábito, é possível perceber os benefícios. Atualmente, a prática é aplicada em escolas, no mundo corporativo, na área da saúde e também na vida pessoal.

 

Mercado de trabalho e a saúde mental

Apesar de muitas corporações em diversas áreas estarem atentas às mudanças e procurarem novas formas de zelar pelo bem estar dos funcionários, muitas empresas ainda não investem na saúde mental dos colaboradores. Uma pesquisa da Vittude em parceria com a Opinion Box, que ouviu profissionais de vários segmentos (desde funcionários de multinacionais até pequenos negócios e serviços públicos, além de trabalhadores da saúde na linha de frente ao combate da Covid-19), mostra que 47% das empresas não adotaram nenhum procedimento sobre saúde mental para os funcionários.

Melhora do foco, da produtividade e da memória são um dos efeitos positivos do mindfulness no corporativo. "Quando estamos inteiramente presentes no trabalho, as chances de algo dar errado e termos de refazer são menores", aponta Luiza. A técnica ajuda a produzir mais e em menos tempo, pois a pessoa não estará fazendo pausas desnecessárias ou distraindo-se com qualquer coisa. É benéfico para o colaborador em si e para a empresa também. A prática de atenção plena ensina a lidar melhor com os desafios diários.

"Com a prática, as pessoas ficam mais atentas, compassivas, empáticas e tranquilas, o que melhora a comunicação através da escuta ativa, evitando ruídos, e também o trabalho em equipe, de modo que as pessoas não descontam suas frustrações nos outros", explica Bittencourt, destacando que o bem proporcionado pela mudança não atua só no âmbito profissional mas no pessoal também, pois as pessoas despertam para a importância do autocuidado e buscam ferramentas para ajudar a saúde mental e física.

 


Luiza Bittencourt - Instrutora sênior de Mindfulness pelo MTI (Mindfulness Trainings International), com o mentor Lama Jangchub Reid (fundador do MTI), que é uma das maiores referências no meio, ela também é instrutora de Mindful Eating pelo Protocolo Eat For Life. As possibilidades do tema são muitas, e Luiza domina o tema nas frentes profissional, pessoal e educacional também. Além disso, a trajetória pessoal dela também serve de inspiração. Luiza era advogada e sempre foi muito ansiosa e tinha várias doenças por conta disso, o que não melhorou com a rotina estressante que tinha. Foi então que uma amiga a convidou para um workshop de mindfulness, e tudo mudou a partir daí. Hoje, ela já participou de diversos retiros e cursos como Mindful Schools (Califórnia), Mindfulness na Liderança pelo Institute for Mindful Leadership (fundado por Janice Marturano), Introducción a Mindfulness e Compasión y Florecimiento Humano no Instituto Cultivo (México). Luiza também é membro da AbraMind (Rede Aberta de Mindfulness), também colaborando com as boas práticas entre os instrutores.


Consumo de álcool e dormir mal contribuem para o ganho de peso, alerta Prof. Dr. Filippo Pedrinola

Médico endocrinologista explica como o álcool e o sono influenciam o metabolismo do corpo com consequências para a saúde

Há muitos mitos que rondam o senso comum acerca da perda de peso e funcionamento do metabolismo. Enquanto alguns comportamentos que realmente afetam nosso corpo nem sempre são lembrados ou levados em consideração no controle da obesidade, como a falta de sono e o consumo de bebidas alcoólicas que, sim, engordam.

“Com o isolamento social, não são raras as pessoas que afirmam que os dois comportamentos foram potencializados em suas rotinas devido à quarentena. Por isso, o alerta é tão importante neste momento”, destaca o Prof. Dr. Filippo Pedrinola.

 

Álcool tem quase o dobro de calorias do açúcar

O processo de produção do álcool vem da destilação ou fermentação do açúcar, fazendo com que a molécula de açúcar, antes com quatro calorias, passe a ter sete calorias quando é transformada em uma molécula de álcool. Ou seja, o número de calorias quase dobra.

De acordo com o Prof. Dr. Filippo Pedrinola, médico endocrinologista, o metabolismo acaba sendo bastante afetado pelo consumo do álcool durante o processo de emagrecimento.

“Quando há a ingestão da bebida alcoólica, além de consumir o dobro das calorias do açúcar, o metabolismo vai priorizar a eliminação do álcool do organismo. Isso significa que ele acaba deixando de lado o processo normal de queima calórica do corpo, proveniente dos alimentos que ingerimos, como se atrasasse o metabolismo”, explica o endocrinologista.

Pesquisas também sugerem que o álcool parece aumentar a percepção do apetite, podendo influenciar em uma série de hormônios responsáveis pela sensação de saciedade inibindo, por exemplo, a ação do GLP 1 e das leptinas.

E o problema não se limita apenas à bebida alcóolica, já que, em alguns casos, dependendo de como a bebida é preparada em coquetéis, as calorias são ingeridas em dobro. Uma caipirinha, por exemplo, contém açúcar, uma batida pode conter leite condensado, há quem misture vodca com energético que, além da caloria, ainda tem o problema do excesso de cafeína.

Mesmo entre as pessoas que já sabem disso, muitas até acreditam em mitos que afirmam que certas bebidas alcoólicas podem ser mais inofensivas e com menos calorias. Essa fama foi colocada no gin, por exemplo. Trata-se de uma impressão falsa, pois o coquetel mais clássico com essa bebida, o gin tônica, não levar açúcar e tem um paladar mais leve e fresco.

“O problema do gin tônica é que a água tônica, principal ingrediente, é um dos refrigerantes mais calóricos que existem. O quinino em sua composição demanda uma grande adição de açúcar para que o sabor fique mais equilibrado. Existem alternativas para reduzir essa caloria, como utilizar água tônica com zero açúcar ou substituir o açúcar branco de uma caipirinha por adocante. Não podemos afirmar que estas versões dos coquetéis alcoólicos não engordam, porém são opções mais adequadas para o consumo de quem está controlando o ganho de peso”, declara Pedrinola.

Para emagrecer com saúde e não deixar o álcool atrapalhar o processo, o ideal é sempre evitar o excesso de bebida, consumindo com moderação e buscando fazer misturas que tenham o mínimo de açúcar possível.

 

Uma única noite mal dormida pode desregular todo o metabolismo

No que diz respeito ao sono, os malefícios são igualmente prejudiciais. Isso acontece porque o ato de dormir é composto por quatro ciclos, sendo três deles conhecidos pelo nome “Fase Não-REM”, e o último ciclo é chamado de “Fase REM”, sigla que traduzida do inglês significa “Movimento Rápido dos Olhos”.  

Cada um desses ciclos demora aproximadamente 90 minutos para se concluir, e a fase REM é essencial para o corpo e para a mente, sendo ela a responsável por liberar os hormônios necessários para o bom funcionamento do cérebro e a dose necessária de grelina, leptina e cortisol.

Com a privação do sono esses hormônios ficam desregulados, gerando uma hiperprodução de grelina, produzida no estômago e responsável por nos fazer sentir fome. Uma hipoprodução de leptina, desenvolvida nas células de gordura, responsável pelo aumento da fome e maior produção nos níveis de cortisol, hormônio responsável pelo estresse. Inclusive, o estresse é outro fator que influencia muito no ganho de peso e tem relação direta com o acúmulo de gordura na região abdominal”, declara o Prof. Dr. Filippo Pedrinola.

Em média, grande parte da população precisa dormir de 7 a 8 horas por noite, mas há aqueles que só ficam completamente “descansados” quando dormem por mais de 9 horas e aqueles que precisam de menos de 7 horas de sono para se recuperarem.

O ideal é sempre se manter alerta ao seu relógio biológico e criar uma rotina diária, como um horário certo para ir dormir, evitar usar o celular pelo menos 30 minutos antes de se deitar e evitar o consumo de certos alimentos que podem estimular o cérebro ao invés de relaxar. Se, mesmo assim, ainda sentir dificuldades para dormir, o ideal é procurar a ajuda de um médico.

 

 

Dr. Filippo Pedrinola - criador do protocolo Medicina de Estilo de Vida, é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com residência médica em clínica e endocrinologia no Hospital das Clínicas de São Paulo. Após período de um ano do Fellowship Program do Cedars Sinai Medical Center da University of California em Los Angeles (UCLA), concluiu doutorado em endocrinologia pela Faculdade de Medicida da USP. É membro da The Endocrine Society dos Estados Unidos, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira de Estudos sobre Obesidade (ABESO). Possui certificação em medicina mente-corpo pelo Body-Mind Institute da Harvard Medical School, pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) e pela University of Texas em Arlington (UTA). Além de estar à frente de suas clínicas médicas próprias, faz parte do corpo clínico do Hospital Albert Einsten e do Hospital BP Mirante, neste último é Coordenador do Núcleo de Bem-Estar e Terapias Integrativas.

 

 

Clínica Prof. Dr. Filippo Pedrinola | Prof. Dr. Élvio Garcia

Endereço: Rua Viradouro, 63 – 2º andar – Itaim Bibi, São Paulo/SP

Telefone: (11) 3073-0113

Dra. Halana Filgueiras – instagram.com/dra.halana

Dra. Nathália Coronel – instagram.com/dra.nathaliacoronel

Dra. Ariane Wunderlich Gregório – instagram.com/dra.arianegregorio


Principais conquistas para pacientes oncológicos ao longo de 2020

Incorporação da 1ª imunoterapia no SUS e a recomendação preliminar de 12 medicamentos oncológicos para a saúde suplementar foram algumas das vitórias que tiveram participação ativa da SBOC

 

Apesar de tantas más notícias recebidas em 2020, também há motivos a serem celebrados. Durante o ano, o setor da saúde conquistou avanços importantes para garantir tratamentos igualitários e mais eficazes aos pacientes de câncer.

Para Dra. Clarissa Mathias, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a junção de esforços da entidade, dos médicos e das sociedades médicas e civil foi essencial. “Este ano nos trouxe muitos desafios a serem superados, principalmente devido ao coronavírus, mas com muito esforço, pesquisa e resiliência, conseguimos realizar feitos que vão mudar o futuro da saúde e dos tratamentos oncológicos”, comenta. Veja algumas delas:


  • Incorporação da primeira imunoterapia no SUS

Em julho, foi anunciado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC), órgão do Ministério da Saúde, a recomendação favorável para a incorporação da primeira imunoterapia para o tratamento de pacientes com melanoma metastático no Sistema Público de Saúde (SUS). Desde 2016, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) vinha concentrando seus esforços para a introdução de imunoterápicos no SUS e, mesmo com o posicionamento inicial contrário da CONITEC, a entidade conseguiu garantir a inclusão do tratamento que é mais efetivo e seguro aos pacientes que dependem da rede pública de saúde.


  • Engajamento de médicos e hospitais para reduzir os impactos da pandemia no tratamento oncológico

Pesquisa realizada pela SBOC com 120 associados, que trabalham nos sistemas público, privado ou em ambos, mostrou que mais de 74% tiveram pacientes que interromperam ou adiaram o tratamento oncológico por mais de um mês durante a pandemia. Quase 70% dos médicos acreditavam que as cirurgias oncológicas foram mais afetadas e para 22,5% dos oncologistas, os exames de seguimento também encararam obstáculos. Para mudar esse cenário, médicos e gestores de saúde se mobilizaram.

“É admirável a união de todos os médicos e gestores durante a pandemia, a mobilização para dar continuidade às consultas e não interromperem aos tratamentos, garantindo o direito dos pacientes e superando os desafios que 2020 nos trouxe”, comenta Dra. Clarissa.


  • Recomendação preliminar de inclusão de 12 medicamentos oncológicos para a cobertura obrigatória pelos planos de saúde e proposta de redução do período para novas submissões de 2 anos para 6 meses

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recomendou, durante sua última consulta pública, a inclusão de 12 novos medicamentos e procedimentos para câncer submetidos pela SBOC, em sua maioria quimioterápicos de administração oral, que representam grande parte das ferramentas mais modernas da ciência contra diversos tipos de câncer, já aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O número total de submissões de novas opções de tratamentos para câncer foi de 26, todas lideradas pela SBOC que realizou uma análise cuidadosa com a colaboração de mais de 30 especialistas e membros, que coordenaram a produção de três dossiês detalhados sobre cada medicamento e procedimento, com dados de eficácia, segurança, farmacoeconomia e impacto orçamentário. Desses 26 medicamentos, 12 foram recomendados pela ANS com o objetivo de oferecer os melhores tratamentos aos pacientes de forma justa e igualitária.

Além disso, através da pressão da SBOC, de entidades médicas e da sociedade civil, a ANS apresentou uma nova proposta sobre a atualização de seu rol de medicamentos e procedimentos, os quais são oferecidos pelos planos de saúde aos pacientes. O novo modelo propõe que as decisões de incorporação aconteçam semestralmente, com a possibilidade de submissões e suas respectivas análises técnicas serem realizadas de forma contínua.


  • Alinhamento às estratégias da OMS para a eliminação do câncer de colo de útero

Em resposta ao chamado da Organização Mundial de Saúde (OMS), a SBOC, reunida com sociedades médicas, grupos de representação de pacientes, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde juntaram forças com a estratégia global, que tem como objetivo a aceleração dos esforços para a eliminação do câncer no colo do útero no Brasil e no mundo.

A maior meta é alcançar o número de casos de mulheres com câncer de colo de útero abaixo de 4 por 100 mil. Por isso, as sociedades médicas, em parceria com a sociedade civil, traçaram três estratégias, seguindo os três pilares principais: vacinação, exames preventivos e tratamento precoce:

- 90% de cobertura vacinal
- 70% de triagem/rastreamento
- 90% de acesso ao tratamento.

De acordo com Dra. Angélica Nogueira, diretora da SBOC e coordenadora do Comitê de Tumores Ginecológicos, foi criado um documento marco para definir os próximos passos e marcar reuniões regulares das sociedades médicas. “Nosso maior objetivo é incluir a vacinação no programa de saúde do adolescente, garantir o acesso das mulheres à rede de saúde e à atenção básica. Com a valorização do SUS e o treinamento de profissionais, acreditamos que conseguiremos alcançar todas as metas até 2030.”

 


 Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica - SBOC


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