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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Olhos sinalizam risco de Covid-19, diz estudo

Pesquisa aponta alterações nos olhos que surgem antes da Covid-19. Entenda. 


Pesquisa publicada na revista BMJ Open Ophthalmology revela que até três semanas antes dos primeiros sintomas da covid-19 os olhos podem sinalizar o risco de contaminação. Olho seco e dor nos olhos são as alterações mais frequentes. Realizado por pesquisadores da Anglia Ruskin University (Reino Unido), com 83 participantes, o estudo revela que o olho seco atingiu 23% dos participantes na pré-covid, prevalência que caíu para 14% durante a infecção. Já a prevalência da dor nos olhos foi de 16% duranrte a contaminação pelo coronavírus, bem maior que na pré-covid.

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier a prevalência de olho seco apontada no estudo é quase o dobro dos 12% que atinge a população brasileira, na proporção de 3 mulheres para cada homem.  Não por acaso, nas últimas semanas em que os casos de Covid-19 explodiram no País, o atendimento no hospital de pacientes com queixa de ressecamento nos olhos também aumentou. Os principais sintomas do olho seco são: coceira, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e visão embaçada. Claro que nem todos com estes sintomas vão contrair Covid-19, afirma. Mas, a lágrima é essencial para evitar que o coronavírus e outros micro-organismos penetrem nos olhos, salienta. “Correr à farmácia para comprar lágrima artificial nem sempre resolve o problema. Isso porque a lágrima tem três camadas – aquosa, oleosa e proteica – e os colírios têm diferentes substâncias que atuam em uma dessas camadas”, explica.

 

Gatilhos na pandemia

Queiroz Neto chama a atenção para o uso abusivo do ar-condicionado nesta época do ano. Isso porque, além de facilitar a evaporação do filme lacrimal, o confinamento em ambiente climatizados por equipamentos domésticos que não trocam o ar ambiente facilita proliferação do coronavírus. ”Portanto, durante a pandemia a regra para usar climatizadores domésticos que não trocam o ar dos ambientes é manter janelas e portas abertas para evitar a Covid-19”, salienta.

Outro gatilho do aumento do olho seco na pandemia é o maior uso do computador, tablet ou celular, salienta. Portanto, atinge da infância à terceira idade, mas é maior conforme a idade avança. Levantamento conduzido por Queiroz Neto mostra que entre adultos com até 40 anos o uso das telas digitais por mais de duas horas provoca o ressecamento da lágrima em 75% dos brasileiros. Acima desta idade chega a 90%. Já dos 6 aos 9 anos atingiu 30% de 360 crianças que chegavam a ficar até seis horas olhando para uma tela. O oftalmologista diz que na infância o maior problema com as telas digitais é o aumento da miopia. Neste grupo saltou dos 12% apontados pelo CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) do qual o médico faz parte para 21%. Queiroz Neto explica que isso acontece porque até 8 anos o olho está em desenvolvimento e o excesso de esforço visual para perto causa uma contração dos músculos do olho que perdem a capacidade de relaxar para enxergar à distância. “É uma miopia transitória que pode ser corrigida com pausas a cada meia hora de tela e pelo menos duas horas/dia de atividades ao ar livre. Isso porque, o sol aumenta a produção da dopamina, hormônio do bem estar que inibe o crescimento do eixo visual, maior em pessoas míopes. Em 2021 deve chegar ao Brasil uma lente que tem como proposta reduzir a progressão da miopia em crianças.

 

Tratamento

Queiroz Neto afirma que a última palavra em tratamento de olho seco é a luz pulsada. O tratamento é indolor, reduz o desconforto nos olhos e o uso de colírio lubrificante. Isso porque, tem efeito duradouro que pode ser sentido desde a primeira aplicação. A luz pulsada, explica, desobstrui uma pequena glândula na borda da pálpebra.  A desobstrução melhora a produção da camada gordurosa da lágrima que evita sua evaporação. “O estudo publicado no Reino Unido sugere que manter a boa lubrificação dos olhos é o primeiro passo para prevenir a Covid-19”, conclui.

 

Mitos e Verdades: Micose de unha

A Dra. Daphine Giglio, dermatologista da Clínica Carvalho Concept, esclarece as dúvidas mais frequentes sobre essa doença contagiosa, mais constante no verão.

 

A micose de unha, também chamada de onicomicose, é uma infecção causada por fungos que pode provocar mudanças de cor, formato e textura da unha.  Pode surgir em qualquer estação do ano, contudo, o verão é a época mais favorável para a sua ocorrência, pois, a proliferação do fungo se torna ainda mais rápida em ambientes quentes e úmidos tais como praia, piscina e vestiário.

“Por depender da velocidade do crescimento da unha, que é lenta, o tratamento pode levar de seis meses até um ano e, portanto, é sempre mais apropriado se precaver durante o ano todo, não somente no verão”, alerta a Dra. Daphine Giglio, dermatologista da Clínica Carvalho Concept.

Para dirimir algumas dúvidas frequentes, a médica, que também é Membro Titular da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), elaborou uma lista de mitos e verdades sobre o tema:

  • Unha amarelada é um sintoma de micose.

Verdade – pode ser um sinal, contudo, a deficiência de alguns minerais e vitaminas pode deixar as unhas mais frágeis, quebradiças e com aspecto amarelado. Nesse caso, o ideal é realizar exames e, se possível, tomar suplementos vitamínicos. Outros motivos podem ser o envelhecimento das unhas e o uso contínuo de esmalte.

  • A incidência de casos de micoses de unha é bem maior nos pés do que nas mãos.

Verdade – é mais comum nas unhas dos pés por esses membros estarem mais expostos a lugares quentes e úmidos, o que torna o ambiente mais propício a proliferação dos fungos e subsequente contaminação.

  • O uso de chuveiros ou duchas sem chinelos em banheiros coletivos de hotéis, pousadas ou clubes pode causar micose.

Verdade – banheiros, chuveiros, vestiários e piscinas são exemplos de locais que frequentemente abrigam os fungos, pois geram um ambiente favorável à sua replicação. Portanto é sempre recomendado o uso de chinelos nesses ambientes.

  • O uso de esmaltes causa micose.

Mito – esmaltes não causam micose, o uso frequente de esmaltes pode deixar a unha com uma coloração amarelada, o que pode ser confundido com a doença.

  • Bases fortalecedoras de unha evitam micose.

Mito – esses produtos podem deixar as unhas com uma consistência mais firme, porém, não conseguem formar uma barreira eficaz para que as unhas não sejam acometidas por fungos.

  • Alicates de cutícula e lixas de unha transmitem micose.

Verdade – tais instrumentos podem transmitir micose se estiverem contaminados por fungos, pois, esses podem permanecer por bastante tempo na superfície e, subsequentemente, conduzirem-se para as unhas. Por isso a importância de sempre levar material próprio à manicure.

  • O uso de esmaltes comuns não é aconselhável durante o tratamento de micose.

Verdade – isso porque o uso de esmaltes dificulta a penetração do medicamento. O correto é aplicar, primeiro, o esmalte antifúngico e, se necessário, usar o comum sobre ele.

  • Esmalte antifúngico é um remédio de tratamento e não preventivo.

Verdade – esse tipo de esmalte contém alta concentração de substâncias antimicóticas, que são as escolhidas para o tratamento da onicomicose.

“No mais, alguns cuidados, tais como evitar o uso de sapatos apertados, preferir meias de algodão, lavar e secar bem os pés, inclusive, entre os dedos, usar chinelos em piscinas ou banheiros públicos, usar materiais de manicure ou pedicuro próprios, além de nunca os compartilhar, e manter as unhas sempre curtas, limpas e secas são dicas valiosas para a saúde das unhas e prevenção de micose”, finaliza a Dra. Giglio.

 


Clínica Carvalho Concept

https://www.instagram.com/carvalho.concept/

 

Sentimento de gratidão ajuda na recuperação de pacientes COVID-19


Arquivo pessoal


No Dia da Gratidão (6), psicóloga explica que sentimento produz ocitocina, hormônio do bem-estar

 

Um bilhete para a equipe, um sorriso e a gratidão estampada no rosto dos pacientes que, após um longo período de internação devido aos problemas decorrentes da COVID-19, recebem a alta hospitalar. A gratidão e um novo olhar para a vida são características comuns a todos que passaram por dias difíceis internados em unidades de terapia intensiva (UTI).

Milene Andreoli, 59 anos, ficou 51 dias internada no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba, para se recuperar da COVID-19. Foram 42 dias na UTI e agora, em casa, ainda trabalha para recuperar a força física e emocional. “Eu sou só agradecimento por todo cuidado que os profissionais tiveram comigo. Foram dias de medo, incertezas e solidão, mas o cuidado de cada um que me atendeu fez muita diferença para que hoje eu pudesse estar em casa, com a minha família”, conta. 

“Pode me pedir qualquer coisa, que eu faço. Tenho uma dívida de gratidão com vocês!”. Essa foi a fala do gerente de operações portuárias Leonardo da Rós, no momento da alta hospitalar, após 42 dias internado devido à complicações causadas pelo novo coronavírus. “Eu não acreditava nos riscos e perigos da COVID-19 até precisar ser entubado. Eu renasci no Hospital e devo isso ao apoio e cuidados de todos os profissionais”, reflete.

Para os profissionais da saúde, que cuidam diariamente desses pacientes por longos períodos, é como se já fizessem parte da família. “O Leonardo é como se fosse um filho. Tive que ser duro com ele no início, quando não aceitava a gravidade dessa doença, mas não tem como não se apegar aos pacientes, ainda mais os que ficam internados por mais tempo”, afirma o médico intensivista do Hospital Marcelino Champagnat, Dr. Jarbas da Motta Junior.

A coordenadora do núcleo de psicologia e psicóloga do Hospital Marcelino Champagnat, Dra. Raquel Pusch, explica que a gratidão é um sentimento de reconhecimento que funciona como uma autocura para os pacientes. “A gratidão é um indicador interno do ser humano, é quando o paciente reconhece o benefício que recebeu de pessoas que não conhecia. A autocura funciona com o hormônio da ocitocina que é produzido com esse sentimento e que provoca profundo bem estar”, ressalta.

 

Hospital Marcelino Champagnat 


Obesidade está entre os fatores de risco para câncer de endométrio


Mais comum em mulheres que já estão na menopausa, o câncer de endométrio pode estar associado à obesidade. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa de novos casos em 2020 era de mais de 6.500.

Entre os sintomas, estão o sangramento vaginal mais intenso que o habitual (para mulheres que ainda menstruam) e o sangramento em mulheres que já estão na menopausa.

Segundo a endocrinologista Lorena Lima Amato, o câncer de endométrio está associado à obesidade e esta contribui para uma pior evolução da doença. “Isso porque o endométrio, que é a camada que fica dentro do útero, é um tecido estrogênio dependente, ou seja, ele precisa de estrogênio para as células se proliferarem. Quanto mais estrogênio a mulher produz mais esse endométrio se prolifera. Em geral, a pessoa com obesidade tem muito estrogênio porque a gordura contribui para essa produção e este excesso estimula o endométrio, aumentado a proliferação e a chance de desenvolver um câncer uterino”, detalha a especialista.

Além da obesidade, diabetes mellitus, uso de estrogênio (usado na reposição hormonal no início da menopausa), menarca precoce e síndrome do ovário policístico também podem contribuir para o aparecimento desse tipo de câncer.

Há outros tipos de câncer relacionados à obesidade, entre eles o de intestino e o câncer de mama.

“Um estilo de vida mais saudável, com a prática de atividade física diária e a manutenção do peso corporal são fundamentais para prevenir não só o câncer do endométrio, mas muitas outras doenças”, sinaliza Dra. Lorena.

 


Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É doutora pela USP e professora na Universidade Nove de Julho.

https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


Tuberculose é a doença que mais mata portadores da AIDS e especialistas destacam a importância de exame que permite diagnosticar a enfermidade em sua fase latente

Principal causa de morte entre pacientes com HIV, a tuberculose pode ser identificada por teste de alta precisão mesmo antes de apresentar sintomas, o que permite iniciar tratamento preventivo

 

Uma doença infecciosa, altamente contagiosa e transportada pelo ar, a tuberculose é conhecida há milênios e ainda é um sério problema de saúde pública. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), somente no ano de 2018, 10 milhões de pessoas foram acometidas pela doença, dessas, 1,5 milhão vieram a óbito em decorrência de complicações. Em pessoas portadoras de HIV a situação fica ainda mais crítica, já que apresentam quase 30 vezes mais chances de contrair a tuberculose quando comparado a outras que não possuem o vírus de imunodeficiência. No Brasil, o índice da coinfecção tuberculose - HIV é de quase 10%, segundo o Ministério da Saúde.

Embora seja tratável e curável, a cada minuto morrem três pessoas e outras seis não conseguem ser diagnosticadas por exames tradicionais, a nível mundial. A OMS recomenda a busca sistemática de casos em que a tuberculose ainda não manifestou sintomas (infecção latente por tuberculose) em todos os pacientes vivendo com o HIV. A metodologia atual para diagnóstico da infecção latente por tuberculose, usada há mais de 100 anos, é conhecida como teste tuberculínico (PPD - do inglês purified protein derivative). Através desse teste, a tuberculina é injetada na parte inferior da pele (subcutânea) do braço e, depois de alguns dias, o paciente retorna ao médico ou laboratório para a leitura da reação. Quando se está infectado com a tuberculose, um nódulo elevado se desenvolve onde a tuberculina foi injetada. Como o sistema imunológico do paciente vivendo com o HIV pode estar comprometido, o resultado do PPD pode ser falso-negativo, e o paciente corre o risco de ter a doença ativada por desconhecer o seu estado.

De acordo com a médica infectologista, diretora clínica do Instituto Clemente Ferreira, Dra. Denise Silva Rodrigues, uma das maneiras mais efetivas de prevenir a transmissão e erradicar a doença se dá pelo diagnóstico e tratamento precoces da tuberculose ativa e da prevenção reativa da doença através do tratamento da infecção latente. "O paciente com ILBT dificilmente saberá que está infectado e esse quadro pode persistir por anos, até que venha apresentar algum sintoma ou por algum motivo faça um teste para detectar a doença. Embora a tuberculose seja curável, quanto antes o tratamento for feito, menor será o sofrimento do paciente, assim como a taxa de disseminação da doença. Para o diagnóstico da ILTB, hoje existem testes mais precisos, que reduzem a margem de falsos-negativos e proporcionam um diagnóstico mais assertivo", comenta a especialista.

Entre os testes de maior precisão para identificar a tuberculose latente, analisados e recomendados pela OMS, cabe citar o QuantiFERON - TB Gold Plus. Desenvolvido pela QIAGEN, multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnóstico molecular, o teste é realizado com uma pequena amostra de sangue e requer apenas uma visita ao médico. Este teste é muito menos afetado pelo imunocomprometimento do paciente em comparação ao teste tuberculínico e apresenta resultado rápido e seguro, com a precisão de testes laboratoriais. "Principalmente quando falamos de grupos de risco, como os portadores de HIV, um diagnóstico correto é mais do que necessário para que a doença seja rapidamente tratada. Por sofrerem de imunodeficiência, é preciso agir logo", ressalta a infectologista.

O teste é indicado principalmente para pessoas que compõe o chamado grupo de risco da tuberculose, como portadores de HIV positivo, pessoas que recebam tratamento anti-TNF-alfa (medicamentos que impedem a circulação do TNF-Alfa, uma proteína que quando produzida de forma desregulada pode agravar algumas doenças auto-imunes) ou imunossupressores, pessoas que tiveram contato com portadores da doença, crianças abaixo de 5 anos, profissionais da área da saúde, imigrantes, população privada da liberdade e que vivam em ambiente comunitário, como idosos e militares.

A porta de entrada do bacilo da tuberculose são as vias aéreas e a transmissão dá-se através da tosse ou fala durante o contato prolongado como uma pessoa doente. A tuberculose é uma doença séria e requer atenção. Passada a fase latente, o paciente pode apresentar sintomas como tosse crônica, febre, perda inexplicada de peso e, quando grave, sudorese noturna e até tosse com sangue. Quanto antes diagnosticada, maior será a taxa de sucesso do tratamento.



QIAGEN

https://www.qiagen.com/us/


Como funciona a abrangência dos planos de saúde quanto aos exames e tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19?

Em março deste ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que os planos de saúde cubram o exame RT-PCR para a detecção do novo coronavírus. O teste foi incluído no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que é responsável pela listagem obrigatória dos exames, consultas, cirurgias e demais procedimentos que os planos de saúde devem oferecer aos seus consumidores. Nesta mesma época, a agência também estabeleceu que o tratamento de pacientes diagnosticados com a Covid-19 também fosse garantido, de acordo com a segmentação do plano de cada beneficiário.

Ainda em junho, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), uma alteração da Resolução Normativa Nº 428, que dispõe sobre o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no âmbito da Saúde Suplementar, para regulamentar a cobertura temporária obrigatória e a utilização de testes sorológicos para a constatação da infecção pelo novo coronavírus. No mês seguinte, essa medida chegou a ser derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, mas em agosto a diretoria da ANS decidiu novamente que os planos de saúde cubram os testes sorológicos para a covid-19.

Mesmo com estas decisões, muitas pessoas ainda possuem dúvidas quanto aos limites de cobertura de seus planos. Na maioria das vezes, estes questionamentos se concentram em torno da possibilidade ou não da realização dos exames de identificação da covid-19 e também abarcam o direito de acesso ao tratamento dos sintomas e problemas que a doença provoca. No entanto, uma coisa é certa, os planos devem garantir tanto as análises laboratoriais quanto o atendimento clínico, mas é preciso que algumas condições sejam respeitadas e compreendidas.

De acordo com o presidente do Grupo First e idealizador da operadora de planos de saúde You Saúde, Rodrigo Felipe, apenas os beneficiários de planos nas segmentações ambulatorial, hospitalar e referência possuem o direito de acesso aos exames de anticorpos IgG ou anticorpos totais. “A função dos testes sorológicos é detectar a presença de anticorpos produzidos pelo organismo do paciente depois da exposição ao vírus. Eles podem ser realizados por meio do uso das técnicas de imunofluorescência, imunocromatografia, enzimaimunoensaio e quimioluminescência, e apresentam sensibilidade e especificidade distintas, que podem expor um alto percentual de resultados falsos negativos. Por este motivo, a ANS ressalta a relevância de se ter atenção ao início dos sintomas e o período adequado para a indicação de cada teste. Ainda é preciso que os indícios da doença sejam interpretados com muito cuidado e o contexto clínico do paciente seja levado em consideração”, aponta.

Rodrigo lembra que estes exames somente serão concedidos pelos planos quando houver a solicitação de um médico e o paciente apresente sinais de um quadro de síndrome gripal ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – nestas situações, a partir do oitavo dia do início dos sintomas. Os testes também serão disponibilizados a crianças ou adolescentes com indicativos da Síndrome Multissistêmica Inflamatória pós-infecção pelo novo coronavírus.

“Os planos não serão obrigados a fornecer a cobertura destes exames para pacientes que já tenham RT-PCR prévio positivo para covid-19; tenham realizado o teste sorológico e obtido resultado positivo ou negativo, a menos de uma semana; queiram ter acesso a testes rápidos; queiram fazer tais exames para a finalidade de rastreamento, retorno ao trabalho, pré-operatório, controle de cura, contato próximo com caso confirmado ou desejam verificar a imunidade pós-vacinal”, destaca.

Quanto ao tratamento de beneficiários acometidos pela covid-19, Rodrigo explica que as operadoras de planos de saúde devem cobrir somente os procedimentos que estejam listados no rol de coberturas obrigatórias da ANS, tais como consultas, internações, terapias e exames. “É essencial enfatizar que o beneficiário precisa estar atento à segmentação assistencial do plano contratado. Por exemplo, o ambulatorial abrange a realização de consultas, exames e terapias, já o hospitalar contempla o processo de internação, mas é preciso que o período de carência seja cumprido, caso esteja em contrato”, conclui.

 

Cuidado com imunidade foi o hábito que mais cresceu durante a pandemia, revela pesquisa

• Levantamento do IBOPE, apoiado pela Bayer, mostrou que 23% dos brasileiros estão mais preocupados em manter sua imunidade alta

• Suplemento vitamínico foi o item com maior demanda de consumo

• Especialistas reforçam que cuidar da imunidade o ano todo é a melhor forma de manter o sistema imunológico mais equilibrado

 

O advento da pandemia trouxe a todos uma nova realidade, que tem despertado mudanças nos hábitos e comportamentos dos consumidores, mostrando uma preocupação cada vez maior com a saúde, principalmente no que se refere à imunidade. Segundo uma pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pela Bayer, que traçou um comparativo de antes da pandemia com o momento atual, 23% dos entrevistados - entre eles homens e mulheres com idade a partir de 16 anos -, passaram a dar mais atenção aos cuidados com sua imunidade.

O estudo entrevistou 2 mil pessoas para compreender como a população brasileira aborda o tema do autocuidado em suas vidas, e quais ações relacionadas à saúde são praticadas de maneira geral. Com relação aos tipos de cuidados que as pessoas adotam para manter um bom funcionamento do sistema imunológico, 62% dos entrevistados disseram que tentam dormir mais de 6 horas por noite, 54% buscam ter uma alimentação saudável e balanceada, 42% praticam atividades para reduzir o stress e 20% consomem suplementos vitamínicos com frequência. Esse último cuidado, inclusive, foi a categoria de produto com maior demanda durante o período da pandemia: 14% dos participantes afirmaram ter dado início ou ter intensificado o seu consumo de suplementos vitamínicos.


Imunidade em dia o ano todo

Manter a imunidadade em dia é importante para a prevenção de diversas doenças, como aquelas causadas por vírus. E diversos tipos de vírus podem ser causas de doenças respiratórias. Manter o sistema imune funcionante depende de vários fatores, muitos deles de acesso a todos. Os cuidados gerais com a saúde como horas adequadas de sono, prática regular de exercícios físicos e boa alimentação são exemplos de cuidados que ajudam a manter o sistema imune adequado. Com relação a alimentação os suplementos vitamínicos podem auxiliar a imunidade, repondo os micronutrientes que fazem parte do mecanismo da imunidade. E isso vale para o ano todo: "Mesmo após o fim dos meses mais frios, é importante manter os cuidados com a imunidade durante as outras estações do ano. Não só as mudanças climáticas, mas fatores como o estresse físico e mental, poluição, falta de exercícios físicos regulares e alimentação desequilibrada podem afetar a imunidade e fragilizar o organismo", Dra. Marcella Garcez, médica notróloga, professora e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia - ABRAN.

Para evitar que isso aconteça, um dos pilares para o fortalecemento das nossas barreiras de defesa é manter uma alimentação equilibrada. De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunologia¹, para que as células do sistema imunológico possam exercer o seu papel corretamente, é necessário que sejam ingeridos nutrientes adequados e em quantidades suficientes.

Especialistas reforçam que, para deixar as defesas prontas para proteger seu corpo, três nutrientes são fundamentais: a Vitamina C, a Vitamina D e o Zinco.

Vitamina C: tem inúmeras funções fisiológicas descritas como atividade antioxidante, modulação do sistema imunológico, síntese de colágeno, síntese de proteínas, neurotransmissores e hormônios, que reduzem a prevalência de doenças metabólicas e degenerativas. A vitamina C também pode auxiliar na prevenção de doenças pulmonares e oftalmológicas.

"A concentração estimada de vitamina C nos alimentos é afetada por diversos fatores: estações do ano, transporte, estágio de maturação, tempo de armazenamento. Produtos animais possuem quantidades irrisórias ou não contém e grãos, tipo leguminosas e sementes, apresentam apenas traços de ácido ascórbico (nome científico da vitamina C). As fontes mais comuns são vegetais, frutas e legumes, como: frutas cítricas, acerola, morango, caju, goiaba, pimentão, brócolis, couve, tomate, salsinha entre outros", recomenda Dra. Marcella.


Vitamina D: importante para a saúde do sistema músculo esquelético, manutenção do metabolismo ósseo e prevenção da osteoporose, regula o fornecimento de cálcio, fósforo e magnésio ao organismo, atua na absorção intestinal e função renal. "Os sintomas de sua deficiência incluem fraqueza muscular e fragilidade óssea. Suas consequências a longo prazo podem ser graves, pois a falta de cálcio prejudica a formação dos ossos em crianças e o metabolismo dos mesmos em adultos, podendo levar a osteopenia e osteoporose", alerta a médica nutróloga. A vitamina D também é descrita em vários estudos como importante ativador do sistema imunológico, com ações mediadas por receptores em importantes células de defesa, que também são encontrados em células da pele, nos neurônios e no sistema endócrino.

A vitamina D é um grupo de compostos lipossolúveis essenciais para manter o equilíbrio mineral e imune no corpo, que pode ser obtido por meio da exposição da pele aos raios UV e também por meio da alimentação, com fontes como peixes gordurosos, gema de ovos, laticínios gordurosos, cogumelos e alimentos enriquecidos³.


Zinco: esse mineral desempenha um papel importante na saúde geral do organismo, pois é fundamental para a manutenção de diversas funções endócrinas, metabólicas, renais, neurológicas, responsável por vários mecanismos que modulam o bom funcionamento do sistema imune e ainda ação antioxidante, reduzindo a quantidade de radicais livres no organismo. O nutriente pode ser encontrado em alimentos como ostras, carnes bovinas, peixes, aves, leite, queijos, frutos do mar, cereais de grãos integrais, feijões, nozes, amêndoas, castanhas e sementes, entre outros.

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De fato, fortalecer a imunidade começa no prato, mas, por inúmeros fatores, nem todos conseguem manter uma dieta equilibrada, seja por falta de tempo, ou simplesmente por não gostarem de determinados grupos de alimentos. Nesses casos, os suplementos alimentares, como o Redoxon® Tripla Ação, são um ótimo aliado para a saúde do organismo.

Com uma concentração de vitaminas essenciais para o funcionamento do sistema imunológico, o Redoxon® Tripla Ação é um comprimido efervescente que possui fórmula avançada4, oferecendo 1.000mg de Vitamina C, 10mcg de Vitamina D e 10mg de Zinco. apoiando as funções imunológicas para impulsionar as defesas do corpo. Recomenda-se a ingestão de 1 comprimido efervescente por dia.

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NÃO USE ESTE MEDICAMENTO EM CASO DE DOENÇA GRAVE DOS RINS. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

 

Dra. Marcella Garcez Duarte - Médica Nutróloga - CRMPR12559 - RQE 16019; Mestre pela Escola de Medicina da PUCPR; Docente do Curso Nacional de Nutrologia da ABRAN; Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do CRMPR; Coordenadora da Liga Acadêmica de Nutrologia do Paraná; Pesquisadora em Suplementos Alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público Estadual de SP

 

Bayer

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Referências:

• ¹ Sociedade Brasileira de Imunologia. O fino equilíbrio entre nutrição e imunidade (2019)

• ² Cálculos internos providos por QuintilesIMS R4B Database, MAT09/2016

• ³ Funções Plenamente Conhecidas de Nutrientes - vitamina D ILSI Brasil (2014)

• 4 Comparado à fórmula com Vitamina C

Autismo Em Adultos: Quando o Diagnóstico é Tardio


Para a Maioria, Dar Nome às Dores Causadas Pelos Comportamentos Diferentes Durante Toda a Vida, Traz Alívio Imediato Tanto Para o Autista, Quanto Para A Família.


Hoje graças a facilidade e a rapidez das informações, muitos casos de autismo que não foram diagnosticados quando deveriam, estão chegando com muito mais frequência nos consultórios de profissionais que trabalham com o tratamento integral do autismo.

São jovens e adultos; desde os casos mais leves, como os asperges, até os casos muito graves, que por falta de tratamento adequado, de informação e de acesso aos diversos tratamentos multidisciplinares que temos hoje, acabaram crescendo sem  desenvolver progressos significativos E o pior: Sem alcançarem independência,  inclusive dos pais, o que causa para estes, uma terrível angústia, por que o desgaste e a preocupação são muito grandes e a pergunta é uma só: O que fazer agora?

Bem, para os portadores da Síndrome de Asperger e os autistas de inteligência mediana e acima, acabam levando uma vida normal, até que aconteça algo que traz à tona o autismo e não é raro, que até mesmo um dos pais possa acabar sendo identificado também como dentro do espectro.

 

DIAGNÓSTICO NA ADOLESCÊNCIA

 

A forma mais comum de identificar o autismo no adolescente dos 12 aos 18 anos, por exemplo, é o comportamento dele nesta fase. Geralmente ele não sabe se relacionar, não consegue lidar com coisas simples como uma mudança de casa, cidade ou escola, além de problemas frequentes nos relacionamentos com colegas e com sua própria sexualidade.

Tudo isso, juntamente com a forma deste adolescente não se comportar como os demais, começa a causar uma angústia nele e nos pais, que não entendem o que pode estar acontecendo. Neste caso, acabam por apresentar um quadro de ansiedade extrema, que não consegue ser solucionado com a terapia tradicional.

Quando isso acontece, exames mais extensos podem confirmar um diagnóstico de autismo. É importante saber que o diagnóstico preciso e minucioso, devem ser conduzidos por psiquiatras, neuropsiquiatras e neuropsicopedagogos, que deverão ter total acesso a todas as informações de como foi a infância deste paciente.

Somente assim, depois de um diagnóstico correto, ou seja, depois de dar nome ao que eles sentem, eles e a família encontram respostas para perguntas que vinham fazendo durante todas suas vidas. E isso traz para o autista e para a família, um alívio imenso.

 

E QUANDO EU NÃO ESTIVER MAIS AQUI? O QUE VAI SER DO MEU FILHO AUTISTA? 

Quanto mais cedo a descoberta do espectro, melhor pode ser a evolução do tratamento e da independência do autista.

É muito comum, ao realizar o diagnóstico de TEA em crianças, ver que a primeira preocupação dos pais é como será a vida acadêmica o filho em questão, a preocupação com a fala e como ele vai se relacionar para seguir com o fluxo normal da vida. Passados isto, um pouco mais tarde, já frente a realidade do dia a dia, a preocupação da grande maioria dos pais, principalmente os pais de autistas com grau severo, é: E quando eu não estiver mais aqui? O que será do meu filho autista?

A Neuropsiquiatra, especialista em Tratamento Integral do autismo, Neurodesenvolvimento e Saúde Mental, Dra. Gesika Amorim, lida com estas  situações todos os dias e diz: “- Sabemos que não é fácil e que muitos pais  abandonam suas vidas para cuidar de seus filhos, que em graus mais severos do  autismo, acabam sendo absolutamente dependentes. Dito isto, gostaria de enfatizar algumas coisas:

1- Quanto mais cedo seu filho for diagnosticado, mais chances e melhores elas serão de ele ter INDEPENDÊNCIA, que de fato, é o que mais vai importar e o que realmente ele e vocês, pais, por mais que no primeiro momento possam achar que não, vão precisar que ele tenha.

2- Jamais deixe de contar ao seu filho que ele é um autista. Proteção demais pode trazer grandes prejuízos no futuro, justo quando ele precisará ter o máximo possível de independência para lidar de fato com o mundo. No mais, autistas sem grandes comprometimentos cognitivos, que sabem seu diagnóstico desde cedo, conseguem lidar mais facilmente com todas estas questões mais difíceis, como por exemplo: relacionamento, sexualidade e mudanças – diz a especialista.

Dra. Gesika Amorim diz que, infelizmente, ao menos até agora, desconhece programas de governo que sejam dedicados a cuidar de autistas adultos com graus mais severos, tanto na ausência dos pais, quanto na falta de recursos, condições físicas, estruturais e emocionais de lhes oferecer estes cuidados. Então, ela ressalta a importância das Ongs neste momento.


É muito necessário que ONGs, ativistas, profissionais envolvidos com a causa e famílias, se movam e comecem a buscar este tipo de suporte, porque todos tem   direito a vida com dignidade e sabemos que no autismo, principalmente em casos do  adulto com grau severo, esta não é uma realidade, ressalta a médica.”

Mas existe uma luz no fim do túnel. Em 2012, foi sancionada a Lei Berenice Piana, (12.764, 2012), que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Em 2020, foi sancionada a Lei 13.977, de 2020, que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), que assegura aos portadores, atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social.

Segundo a própria Berenice Piana, a próxima luta será para conseguir através do governo, uma casa de apoio para os autistas que por algum motivo perdem os seus cuidadores. Vamos acreditar e lutar para isso!

Uma outra solução muito sábia e prática a ser tomada pelas famílias que podem contar com outros parentes ou conhecidos, é deixar acordado, através de um

advogado, um documento de tutela de seu filho autista, no caso de um dos pais faltarem.

 

E SOBRE A SEXUALIDADE?

 A Sexualidade é inerente ao ser humano. Todos temos. Quando vamos falar da sexualidade no autista, existem muitas nuances envolvidas, pois o autista pode não ter controle sobre suas emoções e por conseguinte, sobre os seus instintos sexuais, explica a Neuropsiquiatra, Dra. Gesika Amorim: “Isso pode causar situações constrangedoras, pois  o paciente dentro do espectro, não tem filtro para falar o que deseja fazer, e em

situações extremas,  no caso de pacientes não verbais, pode ocorrer masturbações em públicos ou mesmo o toque dos órgãos genitais de pessoas ao seu redor, o que causa intenso constrangimento.”

 

E O QUE FAZER?

 

Dra Gesika Amorim orienta: “Eles podem não conseguir se controlar ou ter postura frente ao certo e errado que é imposto dentro de uma sociedade. Então, é necessário que os cuidadores, terapeutas com experiência em autismo, os profissionais e a família, sejam uma espécie de córtex pré-frontal desse paciente, fazendo-o entender como lidar com essas emoções e sensações; explicando o que é correto ou incorreto e o que pode o que não pode, exatamente como explicamos para uma criança as regras sociais da vida. É importante que eles tenham absoluta confiança em seus pais.”

Nos casos extremos, de autistas adultos não verbais e sem terapia, pode ser  necessário intervir com medicações para contenção de libido. 

 

 

 

Dra Gesika Amorim - Médica Pediatra e Neuropsiquiatra com ênfase em saúde

mental e neurodesenvolvimento infantil. É pós graduada em psiquiatria, e neurologia

clínica.  É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa.

www.dragesikaamorim.com.br

Instagram: @dragesikaautismo

 

9 Perguntas e Respostas sobre o Terçol

Quem nunca teve terçol, levante a mão! Todo mundo, pelo menos uma vez na vida, vai desenvolver aquela bolinha vermelha e incômoda na pálpebra. O terçol costuma doer, deixando a região vermelha e mais quente, sinais comuns em inflamações e infecções.

 
Com a ajuda da oftalmologista, Dra. Tatiana Nahas, especialista em doenças das pálpebras e Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, listamos as principais dúvidas sobre o terçol. Confira.  
 
1- O que é terçol?
O terçol, também chamado de hordéolo, é uma infecção bacteriana aguda que atinge as pálpebras.


 
2- Como ele se manifesta?
A lesão do terçol se parece com uma bolinha, que na verdade é um abscesso. Em seu interior, o terçol pode conter secreção purulenta devido à infecção. Essa infecção é causada, na maioria dos casos, pela bactéria Staphylococcus aureus. 


 
3- Como ocorre o desenvolvimento da infecção que leva ao terçol?
Para entender o terçol, é preciso falarmos sobre as glândulas presentes nas pálpebras e suas funções.
 
Nas pálpebras estão localizadas as glândulas de Zeis e de Meibômio. A Zeis secreta uma substância oleosa, com propriedades antissépticas, que ajuda a impedir o crescimento das bactérias. Já a glândula de Meibônio produz outras substâncias, essenciais para defesa imunológica dos olhos contra bactérias.
 
As altas temperaturas e a umidade podem fazer com que essas glândulas não funcionem adequadamente. Com isso, a defesa dos olhos cai, abrindo as portas para micro-organismos, como o Staphylococcus aureus.  E assim surge o terçol. 


 
4- Por que o terçol é mais prevalente no verão?
Temos diversas bactérias em nosso corpo, que na medida certa, nos protegem de várias condições e cumprem funções em nosso metabolismo.

Entretanto, em certas ocasiões, dependo das condições climáticas, como o calor e a umidade, essas bactérias podem se proliferar, resultando em condições como o terçol.


 
5- Há outros fatores de risco para o terçol?
Sim. Pessoas com blefarite (inflamação crônica nas pálpebras), dermatite seborreica, rosácea, diabetes e com colesterol aumentado têm um risco maior de desenvolver um terçol.  


 

6- Como é feito o diagnóstico do terçol?
O diagnóstico do terçol é clínico e deve ser feito por um oftalmologista. Normalmente, não é necessário realizar exames.

Porém, se houver suspeita de que a infecção se espalhou, é preciso atenção, pois o terçol pode evoluir para um quadro de celulite ocular. Esse quadro precisa de tratamento imediato.


 
7- Quanto tempo demora para o terçol desaparecer?
O terçol, na maioria dos casos, se resolve sozinho e desaparece dentro de duas semanas.


 
8- Qual é o tratamento para o terçol?
Em geral, o tratamento é simples e envolve uso de antibiótico tópico e de compressas mornas. Em alguns casos, é preciso fazer uma drenagem do abscesso.


 
9- É possível prevenir um terçol?
Nos pacientes com blefarite, rosácea e outras condições que aumentam o risco de desenvolver um terçol, a dica é realizar regularmente a higiene das pálpebras. Veja o passo a passo abaixo: 

 

  • Compressa morna: O aquecimento com compressa morna serve para liquefazer as secreções endurecidas, evitando que a pele fique machucada. O ideal é manter a compressa sobre as pálpebras por cerca de 5 minutos.
     
  • Massagem: O próximo passo é massageá-las com o dedo indicador – levemente, claro – de fora para dentro e paralelamente à borda da pálpebra, onde ficam os cílios. Traga os dedos das sobrancelhas em direção aos cílios superiores. Na pálpebra inferior, massageie trazendo o dedo em direção aos cílios, sempre com os olhos fechados. A ideia é expulsar as secreções gordurosas das glândulas, depois que elas foram aquecidas. Repita a massagem em ambas as pálpebras por 10 vezes.
     
  • Limpeza: Por fim, limpe a borda das pálpebras gentilmente com uma compressa feita de gaze.

Quem quer se prevenir pode ter uma rotina mais espaçada, de ao menos três vezes por semana. A limpeza pode ser feita com xampu infantil neutro diluído em água morna ou ainda com produtos específicos para a limpeza das pálpebras que podem ser encontrados em farmácias e drogarias.


Novos estudos apontam que deficiência de Vitamina D pode agravar quadro de Covid-19

 Falta de micronutriente é novamente relacionada a sintomas graves da doença que já atingiu mais de 7 milhões de pessoas no país


Uma pesquisa científica recente, publicada por uma das 32 revistas do grupo Nature, trouxe novas respostas sobre o a relação entre vitamina D e a Covid-19. O estudo de seis semanas avaliou 154 pessoas que testaram positivo para o vírus, sendo 91 pacientes assintomáticos e 63 pacientes em estado grave, admitidos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Ao final, descobriu-se que 96.82% dos pacientes graves tinham deficiência de vitamina D e 21% faleceram por complicações causadas pela Covid-19.

Em paralelo, apenas 32.96% dos assintomáticos apresentaram níveis baixos do micronutriente, o que, quando comparado aos quadros graves, aponta a relação da vitamina D com o avanço do caso clínico. Segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, a deficiência de Vitamina D aumenta as chances de complicações após a infecção pelo vírus SARS Cov2. A intensidade de resposta inflamatória (hiperinflamação) relacionada a piora dos quadros, também é maior na deficiência da vitamina D em pacientes com Covid-19, apontando para o consequente aumento de mortalidade nestes mesmos pacientes.

Na mesma área de estudo, outras pesquisas chamam atenção para a falta de exposição solar, devido ao isolamento social imposto pela quarenta. De acordo com pesquisadores da Universidade Fernando Pessoa, na cidade de Porto, em Portugal, o confinamento forçou atletas a se absterem de treinos e competições, o que resultou em grandes mudanças em seus hábitos diários, incluindo alimentação, sono, comunicação e exposição solar. O estudo avaliou e comprovou o quanto essas mudanças impactam diretamente na saúde e condicionamento dos atletas.

Obviamente, mesmo que de maneiras diferentes, o isolamento social prejudicou toda a população, independente da idade. É o que mostra o artigo publicado no Dovepress, que analisou o nível de vitamina D de crianças no período entre março e junho de 2020, e concluiu que o confinamento resultou no aumento do número de crianças entre 3 e 6 anos com deficiência de vitamina D, quando comparado ao mesmo período entre os anos de 2017-2019. De acordo com os responsáveis pelo o estudo, é essencial que as crianças sejam expostas ao sol, com o intuito de garantir níveis adequados de vitamina D, uma vez que o micronutriente é responsável pela formação dos ossos durante a infância e, também, pelo bom funcionamento dos sistemas imunológico e respiratório.

Para aumentar os níveis de vitamina D no organismo, o médico ginecologista, ex-secretário de saúde Campinas SP e consultor de saúde Odair Albano ressalta que "a exposição ao sol, diariamente, por pelo menos 15 minutos, entre 10-14 horas, preferentemente, sem protetor solar, é essencial para síntese na pele da vitamina D. Mas, se necessário, a suplementação em cápsulas ou comprimidos, nas doses recomendadas para reposição nutricional também é uma boa opção para todas as faixas etárias. Recurso significativo para manutenção de uma boa saúde, em especial, neste período de pandemia da Covid-19".

 

 

Referências

Anshul Jain; Rachna Chaurasia; Narendra Singh Sengar; Mayank Singh; Sachin Mahor; Sumit Narain; et al. Analysis of vitamin D level among asymptomatic and critically ill COVID-19 patients and its correlation with inflammatory markers; 2020.

M.-R.G. Silva; H.-H. Silva; T. Paiva; et al. Nutrition in a time of Covid-19 pandemic and athletes; 2020.

Li Yu; Hai-Jin Ke; Di Che; Shao-Lan Luo; Yong Guo; Jie-Ling Wu; et. al Effect of Pandemic-Related Confinement on Vitamin D Status Among Children Aged 0-6 Years in Guangzhou, China: A Cross-Sectional Study; 2020.


Coronavírus: Treino de apenas 12 minutos de exercício diário em casa

A pandemia de coronavírus que atingiu o Brasil, esta fazendo com que a população mude alguns dos seus hábitos por conta do isolamento social, e um deles foi o fechamento das academias. 

A prática de exercício físico ajuda a manter a saúde mental equilibrada, manter o condicionamento físico e sair do sedentarismo. E em tempos de isolamento social isso acaba sendo essencial para o nosso bem-estar.

Pensando nisso o personal trainer Giulliano Esperança, diretor técnico da Sociedade Brasileira de Personal Trainers, crio o Storm 12 é ajustável a qualquer agenda. Faça onde estiver, seja em casa ou viajando e tenha mais tempo para realizar as suas tarefas diárias.

Quando pensar em exercício, devemos levar em consideração os parâmetros para uma prática segura e que não exponha a saúde aos agentes invasores.

De acordo com um dos maiores pesquisadores em ciência do exercício e saúde, Professor e Médico David Nieman, os exercícios com foco em melhora do sistema imunológico devem ter uma duração menor que 60 minutos, assim como uma intensidade menor que 60% do V02 máximo.

Ainda de acordo com as pesquisas, é evidente que treinos mais leves e moderados, favorecem a melhora no sistema imunológico.

Abaixo segue 3 exercícios que podem ser feitos em casa.

1- Agachamento livre
Realize 3 séries de 6 a 10 repetições. Não é preciso descer muito, principalmente quem não tem flexibilidade. É um movimento natural, fazemos ele toda a vez que sentamos, seja na cadeira, um importante gesto que deve ser treinado para a qualidade de vida.

2- Flexão de Braço na Parede
Na minha prática profissional, tenho vários casos de sucesso, de pessoas que fazem a flexão na parede e melhoram a sua composição corporal, força e condicionamento físico. Geralmente as mulheres têm maior dificuldade em exercícios de braço, o que não diminui a importância. Realize 3 séries de 5 a 10 repetições e lembre de manter o abdómen contraído.

3- Prancha
O melhor exercício para abdómen e pode ser realizado na parede para os iniciantes e no solo pelos mais avançados. 3 séries de 15 a 45 segundos, vão atender a necessidade de uma grande parte de pessoas que precisam melhorar o seu core abdominal.

É uma sequência que pode ser realizada diariamente como um meio para você melhorar a sua saúde.

 


Giulliano Esperança - Personal Trainner Giulliano Esperança Personal Trainer e Diretor Executivo do Instituto do Bem-Estar em Rio Claro/SP, Bacharel em Educação Física UNESP/Rio Claro, Especialistas em Fisiologia do Exercício Unifesp/SP, Especialista em Marketing - Madia Marketing School, Master Coach Sociedade Latino Americana de Coaching, Diretor tecnico da Sociedade Brasileira de Personal Trainers, Premiado pela Sociedade Brasileira de Personal Trainers em Excelência pelos serviços prestados como Personal Trainer, Homenageado pelo CREF4/SP pelo Comprometimento e Ética Profissional em 2016. Eleito do Profissional do Ano na Categoria Emagrecimento pela USP de Ribeirão Preto em 2016, Criador do Método Storm12 com mais de 6000 alunos espalhados pelo Brasil e Exterior, Mestrando do Laboratório de Nutrição e cirurgia metabólica da FMUSP, na área de oncologia

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