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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

5 dicas de como manter o foco antes do recesso de final de ano


Como manter a sua produtividade faltando menos de 1 mês para o natal e vencer a ansiedade pré -férias

Falta menos de um mês para o natal, e o mundo está na expectativa da vacina contra a Covid-19. O ano de 2020 foi desafiador e impôs o isolamento para todos os indivíduos do planeta. Isso fez com que o desejo de conhecer lugares, até mesmo dentro do próprio país, crescesse. De acordo com uma pesquisa promovida pela plataforma - hotéis.com - 70% dos brasileiros passaram a valorizar mais o ato de viajar e cerca de 50% afirmaram que pretendem viajar com mais freqüência após o afrouxamento das restrições impostas por cada cidade/estado.

A maioria dos brasileiros estão no regime de home office e as empresas têm o chamado recesso em Dezembro- período compreendido entre o natal e ano novo- em que os colaboradores e gestores tiram folga das suas atividades rotineiras e/ou uma diminuição da carga de trabalho.

"Unindo esse desejo por viajar devido ao isolamento de 2020 com uma nova forma de trabalho, os brasileiros estão na expectativa da virada deste ano", diz a CEO da Queissada Comunicação , Juliana Queissada. Segundo a mesma pesquisa do hotéis.com cerca de 47% dos brasileiros optam por uma viagem doméstica em detrimento a ir ao exterior. As cidades litorâneas são as mais cobiçadas.

Mas, como parar de sonhar com a praia e focar no trabalho neste mês que antecede o natal?!

Vencer a ansiedade neste período e manter a rotina no trabalho e na vida exige o foco no presente, pensando nisso, Juliana Queissada, CEO da Queissada Comunicação separou 5 dicas de como praticar a atenção no hoje (Mindfulness) e conseguir desfrutar o recesso do trabalho da melhor forma:


1) Rotina sim: para o corpo e para a mente

O nosso corpo e cérebro são programados para seguir rotinas, mas demoram para habituar-se a elas. Com a ansiedade pré -férias tendemos a despender horas na busca pelo destino que queremos conhecer na viagem durante o trabalho e/ou antes de descansar. Acabamos dormindo menos horas, isso impacta no trabalho no horário da manhã, e tudo vira um ciclo. Tendemos a não nos exercitarmos, deixarmos de ir a academia, enfim "boicotamos"a nossa própria rotina pré -férias. Não siga este caminho. Mantenha a sua rotina: estude, trabalhe as horas estipuladas, se exercite. Quando menos esperar já estará no momento de pegar as malas e acordar no horário que quiser!


2) Organize o seu trabalho pré e pós férias

Essa dica vale tanto para poder ter o recesso com tranquilidade quanto as atividades programadas para o pós -férias. Há estudos que apontam que quando retornamos de um recesso tendemos a apresentar uma tristeza mental em retomar as atividades. Isso porque o nosso corpo e mente têm que se acostumar novamente a rotina. Por isso, faça as suas atividades vigentes e já deixe programado o que precisa ser feito na primeira semana pós férias. Se possível, adiante algo da semana que retornará. Isso trará conforto e segurança para sair de férias/recesso com tranquilidade. Peça um feedback antes de sair de recesso, entenda quais os planos seu gestor tem para você no ano novo, isso trará paz no momento de fazer as malas e desfrutar deste período tão merecido.


3) Concentre-se em uma tarefa de cada vez

Como estamos ansiosos tendemos a ficar olhando as horas e raciocinamos que não teremos tempo de colocar tudo em ordem antes do recesso da empresa. O primeiro passo é aceitar que é normal se sentir perdido(a) e partir para ação. Concentre-se em uma tarefa por vez e se puder comece pelas tarefas mais difíceis. Retirar da frente o mais difícil trará conforto para a sua mente até as férias.


4) Vire o celular de cabeça para baixo

Sim! Retire tudo que desvia a sua atenção como redes sociais ou e-mail que não precisem de uma tratativa no momento. Para cumprir com as suas atividades no trabalho, no tempo que normalmente elas precisam para serem concluídas, elimine as distrações. Lembre-se que as férias estão chegando! Haverá muito tempo para mexer no Instagram e contar a todos como está indo as suas férias!


5) Pense a longo prazo

Anote as suas metas e objetivos para o novo ano antes mesmo da virada de 2020. Olhar as metas te darão gás para concluir este ano tão desafiador!

 

https://www.queissada.com.br

O que esperar da retomada?

A atividade econômica está em franca recuperação, embora com vigor desigual entre os diversos setores. O varejo restrito tem o melhor comportamento superando, inclusive, seu desempenho anterior à crise. E a indústria, mesmo com os duráveis ainda sentindo os efeitos da pandemia, praticamente voltou a seu nível normal de faturamento, enfrentando, inclusive, alguns problemas de desabastecimento.

O setor que ainda está longe da normalidade é o de serviços que, com exclusão do comércio, continua amargando perdas consideráveis, quando comparado com o nível de atividade do início do ano. Serviços que dependem da presença física das pessoas como, por exemplo, bares e restaurantes, viagens aéreas, hospedagem e turismo continuam com suas atividades pouco acima de 50%, quando comparadas com o período anterior.

Mas, o fato das  atividades terem voltado com força, antes do previsto, somado à recuperação do preço dos ativos, está levando economistas a desenhar um cenário relativamente otimista.  De fato, a bolsa voltou aos cem mil pontos, ou quase, graças aos novos investidores, que anularam o efeito da saída de bilhões de dólares dos estrangeiros e o mercado imobiliário, alavancado pelos juros baixos e pela saída de aplicadores da renda fixa, está aquecido.

Temos que ter em mente que o Brasil, antes da pandemia, estava tendo  um desempenho muito pouco animador, com uma queda de 2,5%, no primeiro trimestre deste ano, ante o último trimestre do ano anterior, depois de três anos de crescimento medíocre do PIB, ao redor de 1% a.a.  Assim, mesmo no caso da recuperação em V virar realidade, iriamos voltar a um nível de atividade econômica que está longe de ser entusiasmante.

Mesmo esta volta a uma situação “normal” é, entretanto, um cenário duvidoso se nos detivermos, um pouco mais, na análise dos diversos componentes desta retomada. O consenso geral é que ela foi puxada por um aumento do consumo devido a dois fatores principais, ou seja, à retomada dos gastos da classe média, graças à redução do isolamento social e, principalmente, devido ao crescimento do consumo decorrente do auxilio emergencial.

Tanto o consumo da classe média, fortemente represado durante a pandemia, pelo isolamento e pela insegurança sobre o futuro, quanto o consumo das classes mais pobres, alavancado pelos 600 reais do auxílio emergencial, são fenômenos  transitórios, Ambos tendem a se esgotar à medida que o consumo represado volte ao normal, depois da bolha destes dois meses, e que o poder aquisitivo dos mais pobres, cair à metade a partir de setembro.

Com mais da metade da população, em idade ativa, desocupada, com o desemprego extremamente alto, salários reais em queda e portanto redução da massa salarial, empresas e pessoas físicas endividadas, taxa de investimentos inferior a 15% do PIB e fim do auxilio emergencial, dentro de três meses, fica difícil imaginar que a recuperação dos últimos dois meses se transforme numa retomada com crescimento sustentado.

A estratégia do governo, até o momento, se resume à ressuscitar a agenda pré-crise, limitada à abertura econômica, à redução do tamanho do Estado e às eternas reformas, ainda que mal explicitadas,  sem ordem de prioridade definida e, às vezes, conflitantes entre si. Esta agenda não entregou o prometido, ao longo dos últimos quatro anos, e não há nenhuma razão nova para acreditar que passe a funcionar na pós pandemia.

As reformas, ainda que necessárias, irão fazer efeito a médio e longo prazo, e são de difícil tramitação no Legislativo por mexerem nos interesses de setores e corporações. Para ter alguma chance de sucesso precisam de projetos claros e politicamente bem articulados.

Fica cada vez mais evidente que a decisão de atuar somente do lado da oferta,  deixando a solução dos demais problemas a cargo do mercado não é suficiente para fazer o país voltar a crescer. Sem estímulos para a demanda, e sem uma clara articulação, por parte do Estado, de políticas de desenvolvimento, com os instrumentos necessários, iremos nos limitar ao crescimento medíocre dos últimos anos.

Precisamos pragmaticamente, retomar, ainda que devagar e na medida do possível, os investimentos públicos em infraestrutura, para gerar empregos, renda e demanda para o setor produtivo e, inclusive, para estimular os investimentos privados. Se para tanto for preciso melhorar a lei do teto para não engessar o país e para excluir, dela, os investimentos públicos, isto deverá ter a mesma prioridade do corte das despesas.

 


João Carlos Marchesan - administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ 


Mais de oito milhões de veículos foram licenciados de forma 100% online no Estado de São Paulo

Serviço é realizado pela plataforma digital desde maio de 2020

 

 

Cerca de 8,2 milhões de condutores paulistas realizaram o licenciamento veicular digitalmente no Estado de São Paulo. O total é referente ao período entre maio, quando o serviço passou a ser 100% digital, e novembro deste ano. O processo é feito pelo portal do Poupatempo www.poupatempo.sp.gov.br ou pelo aplicativo Poupatempo Digital, disponível nas plataformas Android e IOS.

 

O licenciamento veicular digital atende a Deliberação nº180/19 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece a substituição do CRLV em papel pela via eletrônica, chamada de CRLV-e, com a mesma validade jurídica da versão impressa. O próprio motorista pode realizar o serviço online, sem a necessidade de ir presencialmente a uma unidade de atendimento Detran.SP ou do Poupatempo.

 


Como fazer o Licenciamento Digital:

 

Em um banco conveniado ao Detran.SP, caixa eletrônico ou internet banking, o motorista informa o número do Renavam do veículo para pagar a taxa do licenciamento e outros débitos, se houver. Um dia após o recebimento da taxa, o CRLV ficará disponível para download e impressão no item Licenciamento Digital nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Denatran (portalservicos.denatran.serpro.gov.br), além dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT. O documento poderá ser salvo no próprio celular e impresso, em papel sulfite comum. 

 

Para acesso ao aplicativo CDT, o login é feito com os dados do cadastro no portal de serviços do Denatran, informando o CPF e a senha. Usuários novos precisarão se cadastrar, seguindo o passo a passo informado.

 

Vale lembrar que para o documento ser obtido, o veículo precisa estar com todos os débitos vinculados quitados, além do pagamento em dia do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestres (DPVAT). A falta de licenciamento é uma infração de trânsito prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 


  

Serviços online

 

O Detran.SP oferece mais de 60 serviços digitais para facilitar o dia a dia do cidadão. Além da renovação e solicitação da CNH digital, podem ser feitos o levantamento de pontos da CNH, transferência, venda e registro de veículos, pesquisa sobre certidões negativas e positivas, liberação de veículos apreendidos por infração de trânsito, entre outros.

 

Relação extraconjugal pode ser reconhecida como união estável?

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) reconheceu neste mês um relacionamento extraconjugal (ou união simultânea ou paralela) como união estável. A decisão autorizou a partilha de bens adquiridos favorecendo a mulher com quem o homem, que era casado com outra pessoa, se relacionou por 14 anos. 

O homem morreu em 2011 e agora suas duas companheiras devem dividir seus bens. De acordo com a decisão, a esposa sabia que o companheiro mantinha outro relacionamento e, com isso, a relação pode ser admitida como estável.

Em 2019, uma situação semelhante teve outro desfecho devido à interpretação do juiz. A união estável simultânea ao casamento teve reconhecimento negado pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), pois o magistrado entendeu que o fato de o homem já ser casado seria um impedimento legal, previsto no art. 1.521, do Código Civil de 2002, ao reconhecimento da união estável.

Naquela ocasião, a mulher pediu o reconhecimento da união estável alegando ter tido um relacionamento de quase duas décadas e que teria residido com o suposto companheiro, com quem teve uma filha, hoje com 20 anos de idade. Em contrapartida, o homem - apoiado por duas testemunhas (incluindo a esposa com quem é casado há 49 anos) - alegou nunca ter morado com a autora e sustentou que os dois mantiveram apenas uma relação extraconjugal.

Entende-se por famílias paralelas ou simultâneas aquelas em que um dos componentes - já casado ou em união estável - possui vínculos familiares de igual magnitude com uma terceira pessoa. Apesar de comuns, o reconhecimento de famílias simultâneas ainda se trata de um tabu em nossa sociedade e, quando estas situações chegam aos tribunais, geralmente são debatidas baseadas em princípios de moralidade.

Antigamente os filhos havidos fora do casamento eram considerados ilegítimos e somente com o advento da Constituição Federal todos os filhos passaram a ter os mesmos direitos. Além disso, a união estável passou a ter as mesmas proteções legais que o casamento passando a ser considerada uma das formas de família.

Acompanhando as mudanças na sociedade, hoje em dia a família não se trata mais de um conceito de natureza matrimonial com soberania do homem perante a mulher, mas sim, um espaço de amor e de afeto com equalização de direitos, legitimação de todas as formas de filiação e reconhecimento de vários formatos de famílias que inclusive rompem o formato tradicional e patriarcal e incluem pessoas do mesmo sexo e famílias monoparentais.

Sendo assim, reconhecer uma união paralela como união estável é coerente partindo do princípio de que se trata de uma família idêntica a qualquer outra: formadas por livre escolha, têm como base o amor e geram filhos que são frutos desta união. Este reconhecimento assegura à companheira o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana, prevista na Constituição Federal. 




Debora Ghelman - advogada especializada em Direito Humanizado nas áreas de Família e Sucessões, atuando na mediação de conflitos familiares a partir da Teoria dos Jogos.


3 dicas para criar uma estratégia de marketing omnichannel

Uma estratégia omnichannel acontece quando o marketing de uma organização concentra seus esforços em uma campanha de múltiplos canais, ou seja, quando a ação é pensada e preparada para atender o consumidor em todas as etapas da jornada de compra, tanto no ambiente físico como no digital. 

 

Antes de mais nada, é importante entender a diferença entre multicanal e omnichannel. No caso da estratégia multicanal, a empresa usa diversos meios de venda e contato com o público, já no caso do omnichannel todos esses canais são integrados, o que permite uma mensagem mais clara e coesa, além de uma experiência mais agradável e satisfatória entre a marca e o cliente. 

 

Para ajudar a criar uma estratégia de marketing omnichannel para o seu negócio, a Gofind, localizador de produtos que utiliza inteligência artificial para ajudar marcas a mostrar para o consumidor onde encontrar produtos disponíveis nas proximidades, lista três pontos fundamentais:

 

 

Trabalhe a mensagem na maior quantidade possível de canais 

 

O conceito de omnichannel está relacionado à ideia de que, independentemente do canal de contato, a sua empresa deve oferecer uma mensagem relevante e personalizada ao público. Além disso, significa que, de acordo com a etapa da jornada de compra em que ele se encontra, estes canais devem oferecer uma comunicação coesa, tornando a jornada um caminho leve para convergir mais vendas e, consequentemente, experiências positivas com a marca.

 

No marketing, esta estratégia preocupa-se em impactar o consumidor em todos os canais, mantendo a atenção desses usuários por muito mais tempo e com muito mais qualidade em diversos locais, como sites, redes sociais, WhatsApp, SMS, email marketing e chatbot.  Até o SAC pode fazer parte da sua campanha multicanal.

 

 

Tenha uma plataforma completa

É necessário ter uma plataforma de gerência, coleta e análise de dados, pois é ela que irá permitir o gerenciamento de campanhas, pedidos, buscas por produtos e dados de ruptura. Mantendo sempre o estoque em dia, é possível aproximar as lojas dos seus clientes. Além disso, irá beneficiar a rentabilidade dos produtos e o fluxo de mercadorias. Uma cadeia de suprimentos verdadeiramente administrada promove eficiência e velocidade para responder positivamente às metas operacionais e às perspectivas do cliente.

 

Fidelize os clientes

Consumidores não são mais fiéis a marcas, mas, sim, a uma boa experiência. A empresa é cada vez mais obrigada a superar as expectativas dos clientes na jornada de compra, fazendo com que eles sempre voltem e ainda recomendem a sua empresa para outras pessoas. O que o cliente diz pode impactar diretamente nas suas vendas.

 

Totens de autoatendimento permitem solicitação de RG sem ir ao Poupatempo

 Equipamentos oferecem autonomia e agilidade para quem precisa de segunda via do documento, além de outros serviços  

Os cidadãos que desejam obter a segunda via do RG não precisam aguardar disponibilidade de agendamento no Poupatempo para solicitar o documento. Em 58 localidades do Estado, os totens do programa permitem a quem já tem Carteira de Identidade emitida no Estado de São Paulo, a partir de agosto de 2014 em diante, que possam pedir a segunda via no próprio equipamento.  

Pelo autoatendimento, além do RG, é possível solicitar mais de 40 serviços, como segunda via de CNH, CNH definitiva, pesquisa de débitos e restrições de veículos, emissão de Atestado de Antecedentes Criminais, entre outros. As taxas podem ser pagas com o cartão de débito bancário, durante a solicitação. No caso de RG e CNH, o cidadão tem a opção de receber os documentos em casa, pelos Correios.   

De acordo com o diretor da Prodesp, Murilo Macedo, os equipamentos oferecem autonomia e agilidade aos cidadãos que têm urgência em obter seus documentos. “O Poupatempo tem ampliado as opções de atendimento digital, para que as pessoas possam resolver suas pendências sem a necessidade de comparecer aos postos. No portal, aplicativo Poupatempo Digital e totens são mais de 90 serviços disponíveis, com a mesma qualidade e segurança do presencial”. Pelos canais digitais também é possível agendar data e horário para os casos em que é necessário ir até uma unidade para ser atendido.  

Nos últimos seis meses, os totens do Poupatempo emitiram mais de 18 mil Atestados de Antecedentes Criminais, 15,5 mil consultas de pontuação e de débitos ou restrições de veículos, 8 mil serviços de CNH, além de 2,7 mil solicitações de segunda via de RG.   

Os totens estão disponíveis em estações do metrô e da CPTM, shoppings centers, supermercados, e unidades do Descomplica SP, por exemplo, durante todo o horário de funcionamento dos estabelecimentos. Para informações sobre os endereços, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br e clicar na opção Locais de Atendimento.    

 

Programa Poupatempo  

O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, executado pela Prodesp. Mais digital, moderno e ágil, o Poupatempo, programa mais bem avaliado do Governo de São Paulo, ampliou a quantidade de serviços online, oferecendo um vasto leque para que os cidadãos possam concluir seus atendimentos de maneira autônoma, com mais rapidez e praticidade. 


Doação via Imposto de Renda é um importante aliado de instituições filantrópicas em tempos de pandemia

 

Potencial de arrecadação via Renúncia Fiscal pode chegar até R$ 7,5 bilhões em todo o país. Prazo para destinação 30 de dezembro


Nos últimos anos, as doações via Renúncia Fiscal de pessoas físicas e jurídicas têm se tornado uma fonte importante de recursos financeiros para as organizações filantrópicas, como o Hospital Pequeno Príncipe. Num cenário de pandemia, em que a todos os setores da sociedade tentam equilibrar as previsões negativas no orçamento com a necessidade de investimentos no enfrentamento à COVID-19, a destinação de parte do Imposto de Renda (IR) pode ajudar a amenizar o déficit dessas instituições.

Referência nacional em procedimentos de média e alta complexidade em mais de 30 especialidades médicas, o Pequeno Príncipe registrou queda nas receitas, motivada pelo cancelamento de procedimentos eletivos, diminuição na taxa de ocupação de leitos e também na procura pelo atendimento nas emergências. Além disso, contabiliza-se o aumento das despesas, provocado pelo crescimento, de até 400%, na compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) e pela alta de preços desses materiais que, em alguns itens, ultrapassou 1000%.

Diante dessa realidade, o apoio da sociedade e de empresas socialmente responsáveis pode fazer a diferença e garantir a manutenção das rotinas diárias da instituição. “Com a pandemia do coronavírus, o Pequeno Príncipe está enfrentando um dos momentos mais desafiadores da sua história, que acarretou um deficit extra de cerca de R$ 15 milhões”, enfatiza a diretora executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro.

No Brasil, em média, apenas 2,05% do potencial de doação da população tem sido destinado para instituições filantrópicas, nos últimos anos. Isso significa que mais de R$ 7,5 bilhões, que poderiam ser utilizados via Renúncia Fiscal, deixaram de impactar o cenário da saúde no Brasil, por exemplo.

Mas a destinação pode ser feita de forma fácil e sem custos, e não importa se o cidadão tem imposto a pagar ou a restituir. Pessoas físicas que declaram seu Imposto de Renda, via formulário completo, podem fazer a doação de até 6% do IR pago ou devido. No caso de quem tem IR a pagar, o valor doado para a instituição será subtraído da quantia a ser paga. Já para o IR a restituir, o valor doado será somado à restituição que ele tem a receber e também é corrigido pela Taxa Selic.

Para saber o valor que pode ser destinado, o cidadão pode calcular 6% do item “Imposto de Renda Devido” com base no último recibo de entrega da declaração ou fazer uma simulação diretamente no site www.doepequenoprincipe.org.br. Depois basta solicitar o boleto por meio do preenchimento do formulário disponível no mesmo site e fazer o pagamento até o dia 30 de dezembro.

Pessoas jurídicas que fazem declaração por lucro real também podem destinar até 9% do IR. O site do Hospital também pode ser utilizado para que o contribuinte tire todas as suas dúvidas, além de trazer o passo a passo para quem deseja contribuir com a causa da saúde infantojuvenil.

 


Pequeno Príncipe

https://www.youtube.com/watch?v=gsTa7ucfixQ

 

O fim do planejamento generalista de marketing

Otimização de verba, falta de inovação e de individualização e baixo impacto nos negócios são algumas das dificuldades apontadas por executivos


Falta de individualização nas estratégias; alto custo de aquisição; grande volume de recurso alocado de maneira pouco efetiva; baixo índice de inovação e protagonismo; perspectiva voltada para comunicação (layout) e não estratégia (marketing); colaboradores não se engajam, pois não entendem os objetivos ou nem são comunicados sobre eles; campanha e discurso com viés comum; e muito a ser divulgado, sem qualquer priorização ou relevância. Segundo 83% dos executivos entrevistados pela Incortex*, pelo menos 5 dessas situações são enfrentadas por eles no seu dia a dia, o que mostra que são esses alguns dos principais problemas presentes nos planejamentos de marketing e comunicação.

Além desses obstáculos, o cenário de pandemia tornou tudo ainda mais desafiador, uma vez que ela trouxe, de forma geral, queda nos negócios e perspectiva de demora na recuperação. Dessa forma, se tornou ainda mais necessário ser assertivo nos planejamentos, que não terão margem para erros, já que as empresas, mais do que nunca, não poderão perder dinheiro e precisarão ser extremamente eficazes e eficientes no desenvolvimento do planejamento e na execução dele.

Esses desafios, em grande parte, se mostram como um problema não só das agências ou das empresas, mas da falta de um elemento que possui a profundidade que o departamento interno não consegue ter e também foge do know-how da agência, indicando a necessidade de uma peça nesse tabuleiro pra que o processo fique completo e os desafios sejam superados: um agregador estratégico, alguém que traga iniciativas que fogem do aspecto convencional das "campanhas", mas gerem de fato o protagonismos almejado, com estratégias de co-branding, member get member, jornada acompanhada, gameficação com os principais stakeholders da cadeia, experiência com foco em conversão, entre outras.

"Planejamentos genéricos não são focados nas ‘dores’ do cliente do meu cliente, por isso são ineficientes e as empresas não vão mais arriscar recursos dessa forma, ainda mais nesse cenário em que estamos, que reduziu ainda mais a margem para erros. Os planos precisam atender às necessidades dos negócios e ter a agilidade que esse cenário exige. As empresas esperam um formato que saia da média do mercado e utilize aplicações para individualização de público alinhando a jornada do target com a mensagem certa", explica Isaac Argenton, responsável por novos negócios da Quadóra.

Os benefícios dessa implementação com foco no cliente permite uma eficiência orçamentária devido ao melhor aproveitamento do budget, incluindo: maior resultado em vendas; aumento da relevância estratégica do marketing; convergência das frentes de atuação; alinhamento de escopo para terceiros (por exemplo, agências); possibilidade de internalização de frentes; integração com planejamentos de outras áreas da empresa; possível criação de novos negócios com geração extra de receita; e análise e remodelagem dos cargos e escopos do Marketing e agencias parceiras que executarão o trabalho.

"As empresas não têm mais tempo a perder e nem dinheiro para desperdiçar. Por isso, ter um planejamento ágil e que foque unicamente no cliente é imprescindível nesse momento. E é somente com esse trabalho focado, customizado e independente de outros interesses que isso é possível. Esse conceito inovador, aplicado por meio de um framework proprietário que minimiza erros e potencializa resultados, é a consequência de 24 meses de estudo de mercado, MVPS e mais de 40 projetos aplicados com NPS superior a 90 pontos", conclui Argenton.

*Pesquisa realizada em 2020 com executivos das áreas de marketing e comunicação, em posição de gestão e coordenação.


Vendas de Natal podem ter queda de 3%, diz pesquisa

FCDLESP aponta que o ticket médio pode chegar até R$ 150; Varejo paulista retorna para a Fase Amarela no Plano São Paulo

 

As expectativas para as compras natalinas é que haja uma queda de 3% em relação a 2019, de acordo com a pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo).

“O cancelamento das confraternizações corporativas e os amigos secretos presenciais podem afetar o volume de vendas. A compra de presentes dessas celebrações também faz parte do giro de vendas do Natal”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.


Número de presentes, ticket médio e forma de pagamento

Por se tratar de uma data tradicional para troca de presentes, 90% dos empresários preveem que os clientes irão comprar dois ou mais itens para presentear amigos, colegas e familiares na época natalina. Outros 10% dos lojistas calculam a compra de apenas um presente. O ticket médio esperado pelo varejo é de até R$ 150.

Com a situação financeira impactada pelo novo coronavírus, 50% dos empresários esperam que a forma de pagamento mais utilizada seja a do parcelamento. Já 40% dos comerciantes presumem que os consumidores estarão em busca de descontos, por isso, devem pagar os presentes no débito ou dinheiro em espécie. 10% restantes dos lojistas acreditam no pagamento em crédito à vista.

Os dados da pesquisa ainda apontam que os setores de de vestuário e calçados deve ser os mais beneficiados, seguido de eletrônicos, eletrodomésticos, cosméticos, brinquedos e moveis, respectivamente. 

A Black Friday antecede as compras de Natal – momento em que muitos consumidores aproveitam para antecipar os presentes de fim de ano. Neste ano, a movimentação no período de descontos ultrapassou R$ 20 bilhões nas lojas online, o que corresponde a um aumento de 105% em relação a 2019, de acordo com a Nuvemshop.


Fase amarela do plano SP no varejo

Com a chegada da segunda onda da covid-19, os lojistas preveem que a prorrogação do auxílio emergencial será de estrema importância para manter um ritmo considerado estável no setor varejista. Em 30 de novembro, o governador de São Paulo, João Dória, anunciou o retorno do estado à fase amarela do Plano São Paulo. A iniciativa incluí mais medidas restritivas para evitar aglomerações e o aumento dos casos do novo coronavírus.

A ocupação máxima dentro dos estabelecimentos deverá ser de 40% em relação à capacidade do local.  Além disso, o horário de funcionamento foi reduzido para 10 horas por dia.

No último dia 27, a FCDLESP, juntamente de outros órgãos e entidades do comércio paulista, enviou um ofício para Governador do Estado de São Paulo, João Doria Junior. O objetivo é solicitar a volta do horário tradicional dos comércios de ruas e de shoppings.

“O setor varejista perderá mais de duas horas no mês de dezembro, por dia, devido às restrições incluídas na fase amarela. O horário tradicional de funcionamento no final do ano é entre 10h e 23h30, ou 00h00, com o intuito de atender melhor a demanda dos consumidores. Com isso a redução, temos a perda de três ou quatro horas diárias. Isso representa seis dias de faturamento mensal, considerando que o último mês do ano é o considerado melhor para data de vendas no varejo”, explica Stainoff.

O ofício ainda aponta que o aumento das infecções em toda a população não se concentra no varejo, mas sim nas atividades noturnas, como baladas e festas.

A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo.


Linhas 4-Amarela e 5-Lilás orientam passageiros no combate à Dengue


A partir de 07 de dezembro folhetos informativos estarão disponíveis nos nichos de leitura das estações e vídeos serão divulgados nos monitores dos trens e estações

  

Entre 07 e 31 de dezembro, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô de São Paulo, respectivamente, vão orientar passageiros, por meio de materiais informativos, sobre prevenção, controle e tratamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a Dengue, Chikungynya e Zika. A iniciativa, em parceria com as Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) da Vila Mariana e do Jabaquara, além de disponibilizar panfletos educativos nos nichos de leitura, também vai contar com vídeos nos monitores dos trens e estações e posts nas redes sociais das concessionárias para reforçar a conscientização: https://www.facebook.com/ViaQuatroSPr; https://www.instagram.com/ViaQuatroSP/ / https://www.facebook.com/ViaMobilidadeSP; https://www.instagram.com/viamobilidadesp/ .

 

O mosquito Aedes aegypti se desenvolve em quatro fases: ovo, larva, pupa e mosquito adulto. Na fase da larva eles necessitam de água parada, limpa ou suja, para se desenvolver. Uma vez imersos, os ovos se desenvolvem rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o mosquito adulto. Com o calor do verão se aproximando e o aumento no volume de chuvas, esse período acaba se tornando propício para alta de casos de Dengue, Chikungunya e Zika.

Para Juliana Alcides, gestora de Sustentabilidade da ViaQuatro e da ViaMobilidade, a iniciativa integra o compromisso da concessionária com a sociedade. "Além de oferecer um transporte seguro e confortável, nosso objetivo é levar às pessoas que circulam pelas nossas estações orientações que contribuam com sua saúde e bem-estar", diz.

Para mais informações sobre o combate ao Aedes aegypti entre em contato por meio do telefone 156 ou pelo site https://www.sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/


O Pix e o aumento da conscientização sobre cibersegurança


O Pix, novo sistema de pagamentos do Banco Central, entrou em vigor no dia 16 de novembro e promete mudar a forma como se realizam transações financeiras no Brasil. Com a possibilidade de efetivação em questão de segundos e a qualquer hora do dia ou da noite, o serviço deverá ser gratuito e promete estimular os pagamentos digitais entre consumidores e empresas. Ao mesmo tempo em que apresenta uma nova forma de transacionar recursos e realizar pagamentos, a novidade também deve atrair a atenção de criminosos digitais, que já estão muito ativos nesse segmento no Brasil. Estudo recente da Trend Micro mostra que o país figurou no top 5 entre os que mais detectaram ameaças em pontos de venda (PoS), com pouco mais de 18% do total mundial em agosto. Isso representa um aumento em relação aos números de julho, quando tinha 13%.

 

Pela ótica corporativa, o grau de atenção para riscos e fraudes cibernéticas precisa ser elevado. As estratégias de gestão de fraude das instituições financeiras precisam levar em consideração todos os tipos de informação sobre as operações, monitorando todas as transações em tempo real e com recursos de inteligência artificial balizadas com ferramentas de segurança da informação que possam identificar rapidamente esquemas de fraudes.

 

O usuário, por sua vez, também deve ficar atento. Com a possibilidade de cadastrar a chave do Pix com o e-mail, existe o risco de aumentarem os ataques cibernéticos por spams, phishing e outros métodos de comprometimento de mensagens eletrônicas. Todo e qualquer tipo de ataque que envolva engenharia social, quando uma pessoa se passa por outra, apresenta grandes riscos para as operações do Pix. Além disso, endereços de web (URL) maliciosos e QR Codes falsos também são motivos de atenção para evitar fraudes. 

 

Do ponto de vista empresarial, a gestão de pessoas que estão diretamente ligadas à área financeira das corporações também apresenta riscos. Esse público tem probabilidade maior de ser vítima desses golpes. Ao mesmo tempo em que há uma série de ferramentas de tecnologia que podem mitigar riscos atrelados ao uso de engenharia social para cometer o cibercrime, a conscientização dos usuários para adotar melhores práticas na condução da operação no dia a dia corporativo também se faz essencial para conter fraudes. Como as pessoas constituem o elo mais fraco, é fundamental que as empresas reforcem seus aparatos de tecnologia de segurança da informação para dar o suporte necessário a fim de evitar que os colaboradores ponham em risco operações corporativas ligadas ao Pix. 

 

No caso das tecnologias, diversas ferramentas podem contribuir para reforçar a segurança. No caso de engenharia social, por exemplo, uma boa tecnologia de proteção de e-mails já pode servir para isolar vetores de ataques por mensagens eletrônicas. Ampliando para um cenário em que boa parte das pessoas segue trabalhando remotamente, ferramentas que assegurem a troca de informações em um ambiente controlado (sandbox) também se fazem cruciais. É importante optar por aquelas que propiciem visibilidade para os times de segurança da informação das empresas. Com o domínio dessas ferramentas, a possibilidade de detectar padrões nocivos de incidências cibernéticas permite mitigar e eliminar riscos, correlacionando informações. Checagem de domínios de web e QR Codes, que serão muito utilizados no sistema do Pix, também demandará das empresas a aplicação de ferramentas de segurança.

 

Por ser uma novidade, tanto para as empresas como para os usuários de uma maneira geral, o Pix levanta uma nova brecha para que atacantes vejam nesse novo sistema uma oportunidade para cometer ataques fraudulentos. E não seria estranho imaginar que os cibercriminosos já estão ativos e a todo o vapor com objetivo de tirar vantagens ilegais. Com foco na realidade brasileira, pesquisas, inclusive as realizadas pela Trend Micro, indicam que o perfil dos ciberatacantes no país é historicamente relacionado a fraudes ligadas a transações financeiras, como roubo de senhas e dados de cartão de crédito. Com o ingresso do Pix como uma nova maneira de transacionar recursos e realizar pagamentos digitais, os ciberatacantes no Brasil vão buscar mecanismos para praticar ações ilícitas em benefício próprio, e é possível que cresça a incidência de fraudes cibernéticas no setor financeiro.    

 

As empresas, e nesse caso as diretamente ligadas ao setor financeiro, precisam ter a consciência de que a segurança da informação muitas vezes pressupõe mitigação de risco extremamente elevada, mesmo que signifique impacto na usabilidade ou no desempenho do negócio. Buscar proteção do ambiente corporativo as vezes impacta na agilidade da operação digital. O objetivo não é engessar a condução da área de negócios, mas sim buscar o equilíbrio que propicie a máxima proteção das informações e boa fluidez na operação do negócio. Não é uma decisão fácil para os gestores optar entre desempenho e segurança. Mas entender que a segurança da informação é tão crucial para o negócio como a parte da operação em si faz com que a conscientização aumente, e as pessoas que compõem a organização — incluindo a alta liderança — passem a ter uma postura de segurança da informação mais elevada. O Pix veio para facilitar a forma como se transacionam recursos financeiros no Brasil, mas deve também servir para que possamos aumentar nossa consciência sobre cibersegurança e usar o novo recurso de forma segura. 

 


Flavio Silva - Coordenador de Tecnologia da Trend Micro Brasil 


Fluxo de consumidores na Black Friday fica abaixo da média em 2020, mostra FX Data Intelligence

Dados da empresa com a plataforma F360º mostram que quantidade de visitantes nas lojas físicas foi menor do que registrado em 2019


As vendas no varejo físico até se aproximaram dos números obtidos em 2019, mas o fluxo de consumidores nas lojas e nos shopping centers durante a Black Friday em 2020 continuou abaixo do registrado no ano passado. 

Os dados são da FX Data Intelligence, especialista em visão computacional dirigida por IA, fornecendo insights estratégicos para o varejo, e da F360º, plataforma de gestão para franquias, pequenos e médios varejistas. O indicador foi chancelado pela 4Intelligence, empresa que desenvolve plataformas de inteligência para o mercado B2B. 

O estudo mostra que o movimento de consumidores no dia da Black Friday em 2020 (27 de novembro) foi 62,9% menor em shopping centers e 55,87% menor em lojas físicas. Os pontos de venda localizados na rua caíram 54% na sexta-feira, enquanto os inseridos em centros de compra tiveram queda de 56,3%. 

Na análise regional, o Nordeste teve o menor recuo nas lojas, com -42,9%. O Sudeste caiu 57,4%; o Centro-Oeste ficou em -57,9%; e o Sul, -59%. O Norte registrou o pior desempenho, com -61,6%. Nos shopping centers, o Nordeste novamente teve a menor queda, com -50,9%. O Norte marcou -61,1%; o Sudeste, -64,6%, e o Sul -79,5%. Os shopping centers do Centro-Oeste não tiveram amostragem suficiente para análise. 

Entre as categorias, o segmento de “home center” obteve a menor queda na comparação do dia, com -11%. “Drogaria” caiu 24%, seguida por “eletroeletrônico” (-40%), “utilidades domésticas” (-46,2%), e “departamento” (-49,3%). Já “beleza” (-53%), “ótica” (-58,5%), “moda” (-62,3%) e “calçados” (-65,3%) registraram os maiores recuos. 

“Os dados mostram que, embora o comércio tenha adotado protocolos de controle e prevenção contra a pandemia de covid-19, os consumidores ainda demonstram receio em visitar lojas físicas. Porém, ao comparar a Black Friday com os demais eventos do ano após a pandemia, vemos um pico que pode ser entendido como um sinal de retomada”, explica Flávia Pini, CEO da FX Data Intelligence. 

A comparação da semana da Black Friday em 2020 (23 a 30 de novembro) com o mesmo período de 2019 (25 de novembro a 2 de dezembro) tampouco trouxe resultados positivos. O fluxo de consumidores caiu 45,3% nas lojas e 57,3% em shopping centers de todo o país. Os pontos de venda nas ruas recuaram 42,9% e nos centros de compra, 45,6%. 

Na análise regional, o Nordeste novamente teve a menor queda, com -30%. As lojas do Norte tiveram -43,2%; as do Sudeste, -48,2%; e as do Centro-Oeste, -52,4%. O Sul teve o pior desempenho, com -55%. Nos centros de compra, o Nordeste recuou 43,3%, seguido por Norte (-59,3%), Sudeste (-59,9%) e Sul (-73,5%). Os shopping centers do Centro-Oeste não tiveram amostragem suficiente para análise.

Na análise por segmentos, “home center” teve o desempenho mais próximo do ano passado na semana, com recuo de 2,3%. “Drogaria” caiu 25,4%, seguida por “eletroeletrônico” (-27,5%), “utilidades domésticas” (-36,8%) e “beleza” (-39,2%). “Departamento” (-42,5%), “ótica” (-46,6%), “calçados” (-47,2%) e “moda” (-56,6%) tiveram quedas mais significativas. 


Vendas são melhores durante a semana

A Black Friday em si esteve longe do patamar de 2019, mas o comparativo semanal mostra desempenho melhor de vendas para as lojas físicas brasileiras. É o que mostra o levantamento realizado pela F360º, plataforma de gestão financeira com conciliação automática de vendas por cartão para o pequeno e o médio varejista. 

Na comparação específica da sexta-feira e do sábado (27 e 28 de novembro de 2020) com o mesmo período de 2019 (29 e 30 de novembro), a queda nacional foi de 18,8% no faturamento e de 31,5% no total de pedidos. As lojas de rua sofreram menos, com -13% nos valores e -26,5% nas transações. As lojas em shopping centers caíram 34,6% e 41,8%, respectivamente. 

Entre as regiões, todas registraram quedas nos dois indicadores. O pior desempenho foi do Sudeste, com -26,3% no valor levantado e -36,8% nas compras realizadas. Na sequência aparecem o Sul (-22,3% e -34,5%), Centro-Oeste (-12,3% e -27%) e Nordeste (-8,3% e -25%). O Norte teve os resultados mais próximos de 2019, com -3,6% e -16,5%, respectivamente. 

Contudo, o desempenho melhora sensivelmente quando a comparação é entre a semana da Black Friday 2020 (23 a 30 de novembro) e o mesmo período de 2019 (25 de novembro a 2 de dezembro). O faturamento total das lojas físicas foi 5,7% inferior, enquanto o total de transações caiu 18,8%. 

As lojas de rua, por exemplo, conseguiram se aproximar dos valores obtidos no ano anterior, mesmo com a pandemia de covid-19: queda de apenas 0,5% nas receitas, com -13,2% menos pedidos. Os pontos de venda localizados em centros de compra, por sua vez, caíram 23,2% e 31,5%, respectivamente. 

Entre as regiões, o Nordeste teve o melhor desempenho, com suas lojas registrando aumento de 11,6% no faturamento e queda de 3,7% no número de pedidos. O Norte também teve alta na receita, com 6,6%, e queda de 6,3% nas transações. Já o Centro-Oeste caiu 5,4% e 14,9%, respectivamente. Sudeste (-12,5% e -24,3%) e Sul (-14,2% e -24,5%) tiveram os piores resultados. 

“Os dados mostram que tanto os varejistas quanto os consumidores adotaram uma estratégia diferente para esta Black Friday. Em vez de concentrar as promoções em um único dia, pulverizaram as ofertas ao longo da semana, permitindo que as pessoas pudessem comprar em outros dias e evitando aglomerações”, analisa Henrique Carbonell, CEO da F360°.


 

FX Data Intelligence

www.fxdata.com.br 

 


F360°

https://www.f360.com.br/


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