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terça-feira, 14 de maio de 2019

Pesquisa encomendada pelo Gympass aponta que 67% das empresas latino-americanas investem em programas de qualidade de vida para seus funcionários


Atividade física é o principal elemento das iniciativas, à frente de opções saudáveis de alimentação e consultas internas de saúde



O futuro do trabalho está influenciando a oferta de benefícios corporativos na América Latina. É essa a conclusão de um estudo feito com 50 empresas que empregam juntas cerca de um milhão e meio de colaboradores. A pesquisa apontou que 67% já têm programas de qualidade de vida para seus funcionários e 57% aumentaram projetos nesse sentido no último ano, ou seja, as corporações estão cada vez mais preocupadas em incorporar benefícios que melhorem a saúde de seus empregados.

Conduzida pela Mercer, consultoria de saúde, carreira e segurança financeira, a pesquisa global encomendada pelo Gympass mostra que hoje a saúde física está entre as principais iniciativas de bem-estar, mas que esse foco pode mudar para saúde mental nos próximos dois anos. Pilar fundamental para esses cuidados, a atividade física é uma das opções oferecidas pelas empresas, seguido de opções saudáveis de alimentação e consultas internas de saúde.

“Uma das descobertas mais interessantes do estudo foi atestar a relevância dos programas de qualidade de vida para os negócios. Se antes as empresas apostavam em iniciativas como essas para reduzir custos com saúde, hoje a preocupação é engajar, motivar, atrair e reter os melhores talentos. Essa é uma mudança de paradigma no mercado corporativo e mostra um amadurecimento das corporações”, afirma Marco Crespo, CEO do Gympass da América Latina. 

Apesar de as práticas de bem-estar ajudarem na estratégia de gestão de pessoas, mensurar o retorno do investimento desses programas ainda é um desafio para as empresas na América Latina: 80% não calcula o ROI, e os principais motivos são as  dificuldades culturais e a falta de dados. Tanto nas multinacionais como nas companhias nacionais, apenas 12% usam equipes internas para analisar o impacto do programa de saúde no negócio, enquanto 8% consultam fornecedores externos. 

O impacto Millennial
Enquanto as corporações buscam se atualizar, as novas gerações ditam o ritmo dessas mudanças. Os Millennials já representam 50% da força de trabalho no Brasil e impactam proporcionalmente o mercado de benefícios: 56% das empresas consultadas ajustaram suas ofertas para atender aos interesses dessa geração, enquanto 32% têm programas específicos para aumentar o engajamento desse público.

Olhando para o futuro, mais de 21% da base global do Gympass já oferece yoga como uma modalidade que preza a saúde mental. A base de dados do Gympass constatou que os millennials são os que mais buscam pela modalidade. Em números, dos 5.906 millennials (23-35 anos) que participaram da pesquisa interna, 40,8% afirmam utilizar o Gympass de 4 a 7 vezes por semana e 41,3% de 2 a 3 vezes por semana. Já 54,3%, dos millennials, afirmam que começaram a praticar atividade física para ter uma melhora na qualidade de vida. Apenas 19,2% disseram que foi para perder peso.

Além da qualidade de vida, a flexibilidade no trabalho está no radar dos profissionais da geração Y. As principais características que valorizam em um emprego são horários diferenciados (82%), dress code casual (82%) e home office (51%).

Para Crespo, o movimento para se adequar às demandas dos Millennials é uma estratégia acertada. “Temos dados internos que mostram que 54,3% dos Millennials associados ao Gympass começaram a praticar atividade física para melhorar a qualidade de vida. Somente 19,2% relacionam a vida mais ativa com o objetivo de perder peso e essa é outra prova de como essa geração encara os cuidados com a saúde e já influencia a força de trabalho como um todo.”

Feedbacks, desempenho e a metáfora do futebol



O que você entende por “Feedback”? Em linhas gerais, é um termo científico que se refere a qualquer sinal que é absorvido por um sistema e sugere correção do seu curso. A temperatura do seu quarto, por exemplo, é um feedback que o termostato do aparelho de ar-condicionado usa para calibrar a potência. Se você configurou o aparelho para manter seu quarto em 25 graus celsius, o termômetro fará leituras periódicas da temperatura. Se ela estiver acima disto, ele continua ligado. Se estiver igual ou abaixo (ou seja, menor ou igual a isso), ele vai desligar temporariamente, até que seja realizada a próxima medição.

Nosso corpo também recebe feedbacks o tempo todo do ambiente, e eles chegam pelos nossos sentidos: olfato, audição, visão, tato e paladar. E são captados o tempo todo pelo corpo. E no trabalho, como funciona? Os insights que recebemos de outras pessoas, normalmente, chamamos de feedback quando relacionados ao nosso desempenho e comportamento.

Quando nosso gestor pede para que nossos relatórios sejam mais detalhados, estamos recebendo um feedback. Quando nosso colega agradece enormemente nossa ajuda com um “incêndio” no relacionamento com um cliente, estamos recebendo um feedback. Quando nosso liderado pede para que deixemos as prioridades mais claras, estamos recebendo um feedback.

Além desses tipos costumo chamar de “insights” ou “elogios”, e há outras formas de recebê-los no trabalho. Nosso resultado em relação às metas estabelecidas é um tipo de feedback. Se vemos que estamos batendo apenas 50% da nossa meta, a alguns dias do fim do trimestre, entendemos é como um sinal de que devemos acelerar o passo ou mudar alguma coisa na nossa estratégia, pois o que estamos fazendo não está nos colocando nos trilhos.

Quando recebemos uma avaliação de desempenho, também estamos recebendo um feedback. Se recebemos uma nota “atende às expectativas”, sabemos que estamos fazendo aquilo que é esperado pela empresa de alguém no nosso cargo ou nível de senioridade. Há ainda outras formas mais sutis de feedbacks que recebemos do ambiente. Se estamos em uma reunião e começamos a conversar com nosso colega do lado, cochichando, e recebemos apenas um olhar irritado do nosso chefe, isso serve de feedback para recalibrar nosso comportamento.Enfim, como você pode perceber, feedbacks chegam por diferentes lados e fontes, e são parte inerente e constante do nosso trabalho.


Avaliações de desempenho

É um ritual ou processo geralmente realizado com uma frequência fixa (como semestral ou anual) em que os colaboradores de uma empresa são avaliados de maneira sistemática por avaliadores pré-determinados (geralmente o gestor, às vezes pode haver uma autoavaliação, e em ainda outros casos pode ocorrer avaliações de pares e liderados – o kit completo é geralmente chamado de “avaliação 360-graus”).

Avaliações de desempenho podem conter insights (inputs recebidos de outras pessoas) as opiniões dos nossos gestores sobre nosso desempenho e suas sugestões de como devemos nos comportar no futuro são um grande exemplo. Mas, quando dar feedback e quando esperar a avaliação de desempenho?

A melhor forma de pensar em insights e avaliações de desempenho é usar o esporte como metáfora. Técnicos esportivos são mestres nas duas artes. Quando um jogador de futebol bate uma falta errado, ele recebe alguns tipos de feedback: a torcida vaia, a bola vai longe do gol, os colegas fazem caretas, o goleiro comemora. Mas, geralmente, é o técnico que manda o feedback mais valioso: um insight do que foi errado e o que o jogador deve fazer para acertar da próxima vez: “você esperou demais para chutar. Da próxima vez, chute antes”, grita o técnico da beira do campo.

Este é um exemplo clássico de insight, dado pelo técnico, que faz o papel de professor, e que ensina o jogador a melhorar o seu desempenho constantemente. Um bom insight deve ser dado imediatamente, após o comportamento observado, pois o receptor – quem realizou o comportamento e precisa receber o insight – tem a situação fresca na sua cabeça e pode incorporá-lo nos seus próximos comportamentos. Por isso que técnicos de esportes de alto desempenho estão na beira do campo, quadra ou piscina, principalmente nos treinos, gritando a plenos pulmões com seus atletas.

Avaliações de desempenho, por outro lado, são discussões mais abstratas, que se referem a um conjunto de comportamentos, que possivelmente se transformou em um padrão de comportamento. Neste caso, a conversa é mais estruturada, e leva em conta um período mais longo de observação. Segundo Scotty Bowman, técnico recordista em títulos de Hockey no gelo na conferência NHL, “temos uma temporada de oitenta jogos. A cada dez jogos, e me sento com cada um dos jogadores individualmente.

Trago estatísticas de jogo e o jogador traz uma reflexão, uma autoavaliação. Então temos uma conversa sobre o que manter e o que mudar para os próximos dez jogos.”

Insights não substituem avaliações de desempenho, e avaliações de desempenho não substituem insights. Cada um tem seu propósito e, por isso, é muito importante entender bem os dois conceitos e saber quando usar cada um deles.





Francisco Homem de Mello - fundador da Qulture.Rocks, software de gestão de desempenho. Especialista e estudioso em cultura organizacional. Autor do livro The 3G Way: Dream, People, and Culture, figurando entre os mais vendidos da Amazon em estratégia e negócios. A próxima obra é sobre “OKRs: Da Missão às Métricas”, com o objetivo de ajudar as empresas a implementar uma metodologia de metas direcionada para alcançar resultados.


Entenda os dados de saúde com Inteligência Artificial para melhorar os resultados do atendimento ao paciente



A Inteligência Artificial já está institucionalizada em nossas vidas. Porém, muitas pessoas falam sobre a Inteligência Artificial (IA) e o seu impacto sem pensar sobre o que precisamos fazer para proporcionar melhorias nos cuidados. A chave está no aproveitamento de evidências do mundo real para que possamos tentar melhorar os resultados para os pacientes. Os pacientes estão no centro de tudo o que fazemos.

A IA e o machine learning existem há muitos anos. Na verdade, está presente há tanto tempo quanto as pessoas vêm considerando a ideia de uma máquina imitando a mente humana e construindo um cérebro virtual. Então por que isso agora está nos impactando tanto?


Crescimento exponencial de dados

No setor de saúde o que impacta são os dados e, talvez, dados mais importantes no contexto do atendimento ao paciente. De acordo com o IDC, os dados de saúde crescerão para 2.314 Exabytes até o próximo ano, de um número de 153 Exabytes em 2013, com uma taxa de crescimento anual de 48%. Somente os provedores do Electronic Health Record (EHR) estão gerando enormes quantidades de dados estruturados e não estruturados. Esse mercado global deve crescer de cerca de US$ 23 milhões para US$ 32 milhões até 2023.

Além disso, o aumento da tecnologia wearable (aquela que vestimos, como óculos e relógios, entre outros) está permitindo que mais informações sejam coletadas dos pacientes enquanto eles trabalham e quando ficam doentes e são tratados no hospital. Saúde e bem-estar são as principais razões pelas quais as pessoas estão comprando wearables: para melhorar os resultados de sua saúde.

Os pacientes estão, portanto, no centro de onde esses dados precisam ser utilizados e podem ser desenvolvidos. Em última análise, para qualquer profissional de saúde, médico, enfermeiro ou empresa de TI da área de saúde, o objetivo comum é reduzir a variabilidade na prática, personalizar o atendimento aos pacientes e melhor tratá-los para reduzir o impacto dos danos e fornecer melhores resultados.

Os Sistemas de Apoio à Decisão Clínica (CDS) têm sido a principal arma na batalha contra a variabilidade na prática e no apoio aos resultados clínicos. Eles incorporam conhecimentos clínicos que refletem continuamente na medicina baseada em evidências (MBE) da literatura de pesquisa e fontes de conhecimento prático.

No entanto, a MBE demora muito para se tornar parte da prática clínica. Demora cerca de 17 anos para apenas 14% das novas descobertas científicas para encontrar seu caminho na prática diária e impacto de cuidados. A realidade é que isso é muito tempo e não há necessidade de esperar se gerarmos todas essas informações e pudermos avançar.


O potencial dos dados do mundo real

Agora, os "dados do mundo real" que foram reunidos em grandes estudos observacionais estão diminuindo a distância entre os cenários experimentais e as realidades clínicas. Dada a disponibilidade de dados abrangentes, a oportunidade de aproveitar estudos retrospectivos em grande escala para compreender o comportamento e os resultados do paciente pode ser usada para melhorar a prática futura de cuidados.

A ideia do 'botão verde' liderada por Nigam Shah, Christopher Longhurst e Robert Harrington na Universidade de Stanford apresenta um cenário no qual os médicos podem analisar uma amostra menor de pacientes semelhantes (talvez o resumo de 100 outros casos) com idade, sintomas etc que receberam diversos tratamentos ou medicamentos. Podemos aprender por intermédio da análise profunda de dados que pacientes semelhantes podem ter reagido particularmente bem com um medicamento. Isso não teria sido estudado por meio de resultados científicos mais amplos. Portanto, a análise do mundo real para formar "evidências do mundo real" permite que os médicos coloquem evidências em prática.

O futuro da tomada de decisão clínica pode ser trilhado com base em evidências do mundo real através do uso de IA e aprendizado de máquina. Então, como usamos as ferramentas de IA e machine learning, e como reduzimos o tempo de evidência para prática?


Uso da IA e machine learning

A maioria dos dados de saúde que coletamos é desestruturada, exigindo trabalho extensivo para estruturar, codificar e desidentificar antes que qualquer análise profunda possa começar. Portanto, 80% do uso de IA está na preparação dos dados. Através deste processo, os dados brutos não estruturados e anteriormente inutilizáveis ​​tornam-se conhecimento acionável em tempo real.

Suportada por algoritmos avançados e capacidades de machine learning, a IA pode analisar dados de pacientes existentes para estudar e desenhar novos achados de uma amostra menor de pacientes e hipóteses, muitas vezes não cobertas em pesquisas científicas maiores. Por exemplo, na Alemanha a Elsevier fechou parceria com um prestador de serviços de saúde para avaliar seis milhões de conjuntos de dados de pacientes anônimos, juntamente a dados de 25 milhões de publicações médicas
.
Além disso, com análises profundas, os dados coletados por meio de conteúdo estruturado podem ser facilmente analisados ​​para feedback sobre as práticas de cuidado. Isso terá impacto direto nas diretrizes de cuidados e proporcionará um processo contínuo de melhoria na tomada de decisões clínicas. Esse ciclo de retroalimentação permitirá reduzir as variações injustificadas e permitir que os insights sejam devolvidos à prática clínica, comparando a melhoria clínica entre os hospitais.


Conclusão

A Inteligência Artificial e a tecnologia de machine learning permanecerão como um método de entender nosso mundo, mas precisamos entregar resultados que serão impactantes para o paciente. É como usamos essas ferramentas e como fazemos a diferença que é importante. Os provedores de serviços de saúde podem realmente ser os pesquisadores do futuro e reduzir o tempo de 17 anos para dias e melhorar os resultados dos pacientes. Estou realmente animado com a jornada que estamos trilhando para a  melhoria da saúde global.





Tim Morris - diretor de portfólio comercial e de parcerias da Elsevier para EMEALAAP

www.elsevier.com.br



LIBERAÇÃO DA PRODUÇÃO DE AMIANTO PODE CAUSAR DIVERSOS CÂNCERES, ALERTA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA



A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), associação sem fins lucrativos e filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), se posiciona contra a intenção de senadores brasileiros de liberarem a produção de amianto no país, ou asbesto, que denomina um grupo de fibras de ocorrência natural, associadas a inúmeras doenças graves, limitantes ou letais.
Recentemente, foi criada uma Comissão Externa Temporária sobre o assunto, requerida pelo senador Vanderlan Cardoso (PP-GO), o que é de extrema preocupação, uma vez que o amianto, em todas as suas formas (crisotila, crocidolita, amosita, antofilita, tremolita e actinolita). Dentre as patologias que causa, encontra-se asbestose e neoplasias malignas, como o mesotelioma maligno (MM), que é o câncer de pleura (superfície que recobre os pulmões). Há a ocorrência dos cânceres em demais locais: peritônio (superfície que recobre órgãos internos abdominais), de pericárdio (recobre o coração), pulmão e laringe. Essas doenças causam dor, falta de ar, limitação às atividades laborais e cotidianas, e até o óbito.
É importante ressaltar que estudos epidemiológicos apontam que o risco de desenvolvimento de câncer por conta do amianto independe da quantidade de exposição e pode ocorrer em qualquer fase industrial, desde a mineração à manufatura.



Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)

Obrigação de presos ressarcirem o Estado é risível


Não se trata de defender criminosos, mas da compreensão de que determinados projetos não são factíveis ou até mesmo são inconstitucionais


O PLS 580/2015 que tramita no Senado Federal é mais um daqueles projetos de lei voltados para a plateia.



Se fosse uma canção dos Beatles escolheria “Benefit For Mr Kyte”: “ A orquestra começa às 10 para as 6, altura em que o sr. k. fará o seu número em silêncio total,  e o sr. H. demonstrará dez saltos mortais em solo firme”.

E Mr. K pergunta: e se os presos não trabalharem? Receberão dez chibatadas ao cair da tarde?

Tudo isso sem deixar de mencionar  a Constituição da República que veda trabalho forçado, sendo possível apenas trabalho por opção do preso:

Art. 5º: XLVII “ não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis”.

E mais: o que faz pensar os ilustres senadores envolvidos no projeto que há meios de produção alocados no sistema prisional, dominado por conhecidas facções, para os presos trabalharem?

Vale mencionar que não é permitido deixar o preso à disposição de terceiros, conforme Pacto de San José da Costa Rica, ratificado pelo Brasil, e que tem o seguinte texto:

3.  Não constituem trabalhos forçados ou obrigatórios para os efeitos deste artigo:

4.  a) os trabalhos ou serviços normalmente exigidos de pessoa reclusa em cumprimento de sentença ou resolução formal expedida pela autoridade judiciária competente. Tais trabalhos ou serviços devem ser executados sob a vigilância e controle das autoridades públicas, e os indivíduos que os executarem não devem ser postos à disposição de particulares, companhias ou pessoas jurídicas de caráter privado;

Considerando que o preso não poderá ser “terceirizado”,  de onde o Estado retirará investimento para os meios de produção? Ou colocará os “presos trabalhadores” para quebrarem pedras, se houverem, em algum ponto distante do país, em um cenário “texano”?

Se o Estado que investir em meios de produção, lembramos que há 13 milhões de desempregados no país.

Não se trata de defender criminosos, mas da compreensão de que determinados projetos não são factíveis ou até mesmo são inconstitucionais.

O Senado tem um custo importante para a sociedade e não deve desperdiçá-lo inutilmente



Dr Cássio Faeddo - Advogado. Mestre em Direitos Fundamentais, MBA em Relações Internacionais - FGV SP


No Dia Internacional da Biodiversidade, conheça quatro reservas naturais na Jordânia


A Jordânia é um país com uma vasta biodiversidade. É uma terra que engloba desde montanhas cobertas de pinheiros, vales verdejantes e oásis, até as impressionantes paisagens desérticas de Wadi Rum e o mundo subaquático do Mar Vermelho.

O povo da Jordânia orgulha-se de sua rica herança natural e se esforça para protegê-la. Por essa razão, várias reservas naturais foram criadas a fim de minimizar os impactos negativos sobre os habitats naturais e as espécies raras da flora e fauna jordaniana.

Em 22 de maio comemora-se o Dia Internacional da Biodiversidade, conheça agora quatro reservas singulares na Jordânia, onde a natureza é a protagonista:


Reserva da Biosfera de Dana


Dana abrange 308 Km² e é um refúgio de paz e um mundo de tesouros naturais. Identificada pela Birdlife International como uma importante área de aves, tem em suas paisagens planaltos arborizados, encostas rochosas, dunas de areia e desertos pedregosos. Além de visitar o local e apreciar a vista, é possível  conhecer os povos nativos de Dana, a gentil e hospitaleira tribo Ata'ta, com tradições de mais de seis mil anos.


Reserva Natural de Mujib


Tanto a aventura quanto a tranquilidade podem ser encontradas nesta reserva. Localizada no profundo desfiladeiro Wadi Mujib, que entra no Mar Morto a 410m abaixo do nível do mar, é a reserva natural com a altitude mais baixa do mundo. É possível explorar o território a pé, por meio de trilhas. Ao lado da ponte Mujib há um centro de visitantes, local que fornece informações sobre a reserva, banheiros e uma pequena loja de artesanato local.


Reserva Shawmari Wildlife


Um santuário de 22 Km² para espécies localmente extintas ou ameaçadas de extinção, criado em 1975 como um centro de reprodução. O local tornou-se lar de algumas das mais raras espécies de animais do Oriente Médio. Os órix e os onagros (burros selvagens asiáticos) vivem livremente em grandes recintos de pastagem no deserto e avestruzes e gazelas podem ser observados em suas áreas cercadas. Estes animais estão agora protegidos da destruição de seu habitat e da caça.


 Reserva Florestal de Ajlun


Criada em 1988 sob a supervisão da Sociedade Real para a Conservação da Natureza (RSCN), a Reserva Florestal de Ajlun está situada no norte da Jordânia, muito perto da aldeia Ajlun de Umm Al-Yanabee. É uma área de morros cobertos por florestas densas de carvalho verde intercalado com pistache, alfarroba e morango.

As florestas de Ajlun são típicas da floresta original da Jordânia. Durante séculos elas foram importantes para a população local por sua madeira, beleza cênica e por remédios e alimentos. A floresta ainda abriga muitos animais, incluindo rebanhos de javalis, raposas e, ocasionalmente, lobos e hienas. Aves também são numerosas, especialmente as estridentes e coloridas gralhas.



Sobre Jordânia
Jordânia é uma terra rica em história, oferece sol 8 meses por ano; atrações culturais únicas, como Petra e Jerash, impressionantes ambientes naturais que são facilmente acessíveis e praticamente desconhecidos da indústria do turismo. Com a plena compreensão de que os destinos de férias de hoje devem ser mais diversificados, a Jordânia iniciou vários projetos que apresentam uma combinação de lazer, aventura e bem-estar, de modo a garantir que você desfrute de uma única e inesquecível experiência. Da antiga cidade nabateia de Petra, as maravilhas do Mar Morto e de Wadi Rum até os renomados hotéis, centros comerciais e galerias de arte moderna de Amã, a Jordânia é verdadeiramente uma nação rica em história e cultura.




Global Vision Access


GVA: www.bureaumundo.com


segunda-feira, 13 de maio de 2019

No Dia Mundial da Doação de Leite Humano, conheça os benefícios da amamentação


Além de ser uma fonte completa de nutrientes, o leite materno ajuda no crescimento e fortalecimento de bebês prematuros, garantindo a saúde dos recém-nascidos 


O Dia Mundial da Doação de Leite Humano, comemorado em 19 de maio, é uma ótima data para lembrar todas as mães da importância da amamentação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que todos os bebês sejam alimentados somente com leite materno até os seis meses de idade. Isso porque o leite humano é comprovadamente a maior fonte de nutrientes para o recém-nascido e colabora principalmente para a formação do sistema imunológico da criança.

“O leite humano ajuda no crescimento principalmente das crianças que nascem prematuramente, já que favorece o fortalecimento do organismo do bebê”, explica o Dr. Jurandir Passos, ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal do Lavoisier Medicina Diagnóstica. As mães que produzem leite além da necessidade do seu bebê podem buscar um Banco de Leite, normalmente localizados nas maternidades, para doarem para outras crianças. “Um litro de leite doado pode alimentar até 10 recém-nascidos”, detalha o especialista.

O Brasil tem uma extensa cadeia de bancos de leite e, depois de doado, o alimento passa por um processo de pasteurização para garantir que esteja em perfeitas condições quando for destinado aos bebês prematuros que estão em centros de tratamento intensivo neonatal. Os bancos de leite fazem um cadastramento das doadoras, acompanham o processo de aleitamento e dão orientações sobre a doação. Além disso, há um controle rígido da saúde da doadora para garantir também a preservação da saúde dos recém-nascidos que receberão o leite.  


Confira dicas sobre a doação e os benefícios do leite materno:

  • O leite humano pode evitar doenças como vários tipos de alergias, obesidade e intolerância ao glúten;

  • Por ser facilmente digerido, provoca menos cólicas nos bebês;

  • Para a doação, o mais recomendado é que a ordenha seja feita manualmente, evitando contaminações;

  • O frasco com leite retirado deve ser esterilizado e armazenado no refrigerador ou freezer. O líquido pode ficar armazenado por até 15 dias;

  • O leite humano contém uma molécula chamada PSTI, que é responsável pela proteção e reparação do intestino delicado dos recém-nascidos;

  • Algumas substâncias presentes no leite humano também ajudam a combater o estresse e o cansaço do bebê;

  • Para doar, a mulher não deve consumir bebidas alcoólicas, substâncias ilícitas, cigarros ou qualquer medicação que interfira na produção do leite;

  • A coleta pode ocorrer tanto em Bancos de Leite quanto em domicílio, sendo recolhido na casa das doadoras pelo Corpo de Bombeiros.



Lavoisier
www.lavoisier.com.br

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