Pesquisar no Blog

quinta-feira, 4 de abril de 2019

“Reconhecimento Facial: O Futuro Chegou”


Durante o carnaval, uma notícia chamou mais a atenção do que as escolas de samba e os trios elétricos nas ruas, trata-se do relato de um indivíduo que foi preso em Salvador, após ter sido identificado pelo sistema de reconhecimento facial eletrônico, que foi implantado nos acessos dos principais circuitos de carnaval, pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia.

Apesar de não parecer novidade, uma vez que algumas redes sociais se utilizam de reconhecimento facial para sugerir a marcação de uma pessoa na foto publicada, o que mais chamou a atenção neste caso, e fez esta notícia ganhar destaque, foi que este indivíduo estava vestido de mulher (com peruca e maquiagem), porque estava fantasiado para acompanhar um famoso bloco de carnaval da Bahia, denominado “As Muquiranas”.

Sua identificação ocorreu quando ele acessou o circuito Barra-Ondina, por volta de 17:15 horas, observado pelas câmeras e identificado pelo sistema, que apontou 94% de similaridade entre o homem capturado pelas imagens e o banco de dados do sistema, no qual figurava um mandado de prisão em aberto, por um assassinato ocorrido em dezembro de 2017.

A vantagem da utilização deste tipo de sistema é a velocidade e a quantidade de análises que consegue efetuar, para a busca de criminosos. Para se ter uma ideia, em seis dias de festa, foram reconhecidos 3 milhões de rostos no carnaval de Salvador, o que resultou na identificação e prisão desse indivíduo, mesmo sendo um sistema adotado de forma experimental.

Para fazer este levantamento, o sistema analisa as características de quem está sendo filmado, como a distância dos olhos, nariz, boca e até mesmo a linha da mandíbula, e os compara com as imagens que possui em seu banco de dados (que nesta fase inicial foi alimentado com pessoas que possuem contra si mandados de prisão a serem cumpridos) e, como resultado, apresenta um percentual de similaridade para que as autoridades possam fazer a verificação final e, se for o caso, a prisão do indivíduo.

Também outras cidades estão iniciando a implementação da tecnologia de reconhecimento facial, na busca de criminosos, como o exemplo de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ali, nos primeiros dez dias de funcionamento, o sistema auxiliou na prisão de oito pessoas, segundo o governador Wilson Witzel. O uso desta ferramenta já está sendo ampliado para outros pontos da cidade, como o estádio do Maracanã e o aeroporto Santos Dumont, e também está sendo testada na cidade de Campinas, no interior de São Paulo.

Enquanto para os brasileiros o uso dessa tecnologia de ponta representa uma novidade, na China isto já é uma realidade, especialmente porque a China possui cerca de 200 milhões de câmeras com reconhecimento facial, revelando absoluto sucesso, como no caso da identificação de um indivíduo foragido durante um show com 60 mil pessoas. Mas o que mais impacta é a velocidade de reconhecimento, pois, neste caso, deu-se em menos de 0,001 segundo, portanto, já é possível imaginar o futuro desta tecnologia aqui no Brasil.

Como toda novidade, esta também enfrenta algumas dificuldades, a exemplo do erro de sistema, com a identificação equivocada de pessoas, o que reforça a necessidade da participação humana na identificação dos criminosos. Outro aspecto é a questão do risco à privacidade, pois, se o sistema for alimentado com os rostos de todos os cidadãos, seria possível acompanhar o dia a dia de cada um, verificando os lugares que frequenta, por onde passou, e com que esteve, violando fatalmente sua privacidade e podendo ser utilizado como ferramenta para perseguição.

Não se pode negar que são sempre muito bem-vindas novas tecnologias, em especial o reconhecimento fácil, na busca de uma sociedade mais segura, todavia, não se pode perder de vista, nem se desprezar, os efeitos nocivos do desvirtuamento e da indevida utilização desse sistema, que afrontaria um dos maiores e mais importantes direitos da pessoa, que é o seu direito à privacidade.
 





FLÁVIO FILIZZOLA D’URSO - Advogado Criminalista, Mestrando em Direito Penal na USP, pós-graduado em Direito Penal pela Universidade de Coimbra (Portugal), com Especialização pela Universidade de Castilla-La Mancha (Espanha), Membro do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, do Ministério da Justiça, Conselheiro Estadual da OAB/SP (gestão 2016-2018) e integra o escritório de advocacia D’Urso e Borges Advogados Associados.


4 de Abril


Especialista dá dicas de como poupar dinheiro


Guardar uma porcentagem ou um valor fixo por mês pode ser a solução para o futuro, defende o educador financeiro, Uesley Lima.


Os levantamentos são inúmeros. Seja durante o Natal, a Páscoa ou o Dia das Mães. O fato é que 56% da população brasileira não conseguem guardar dinheiro por não conseguirem administrá-lo corretamente e, assim, acabam gastando mais do que recebem. Esses dados foram divulgados em 2018 pelo Indicador de Bem-Estar Financeiro da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

Essa necessidade que temos de gastar, de adquirir algum bem, nos acompanha desde muito cedo. Segundo Uesley Lima, especialista em Bolsa de Valores e fundador do Grupo The One, esse impulso se inicia na infância. “Começa a se deparar com os carrinhos, com as bonecas, com as bolas, e já começa a entender o que é valor. Então, a noção de que precisa ter dinheiro para comprar alguma coisa, ela é colocada em nossa cabeça muito cedo”, exemplifica. Ele aponta que não é ensinado às crianças como conseguir dinheiro, apenas que ele é necessário para obter algo.

Seria então esse um dos maiores causadores da questão “como faço para juntar dinheiro?” Para o especialista, o primeiro ponto é justamente que não aprendemos como fazer isso, apenas que consumir vai dar o direito de possuir o que se deseja. “Não temos educação financeira na escola. A gente não é um país que precisa aprender a investir muito cedo para alcançar as melhores oportunidades de juros, porque somos um país com alta de juros. Aí a educação financeira vai ficando de lado, a vida vai passando e você não consegue acumular nada”, destaca.

Portanto, o ideal é começar a poupar um pouco do salário por mês. Mas não um valor insignificante, que no somatório não fará diferença no futuro. “O que faz a gente enriquecer no futuro é o tanto que conseguirmos acumular. É simplesmente o tanto que a gente ganha por quanto gastamos”, assinala Uesley. De acordo com seus ensinamentos, a fórmula para alcançar uma boa quantidade de dinheiro acumulada é transformar essa prática em um hábito. 
“Se eu ganhar R$ 5 mil por mês e gastar R$ 4 mil, eu sei que consigo acumular mil reais todos os meses e é isso que eu vou conseguir projetar para o futuro. 
Ou seja, em doze meses, sem contar juros nem nada, eu já terei R$ 12 mil guardado”, ressalta. Fazendo disso um hábito, em determinado mês que se conseguir armazenar mais do que no anterior, será gerado um sentimento de satisfação que poderá substituir aquele que se sente quando se compra algo.

“Antes de sair gastando, antes de sair comprando, ou até mesmo pagando as contas, crie o costume de separar o dinheiro da sua acumulação. Isso pode ser feito de duas formas: ou você separa a partir de uma porcentagem do que você ganha, como 10% à 20%, ou separa um valor fixo por mês”, ensina. O especialista aponta que no método da porcentagem o ideal é se trabalhar com 20% do valor fixo e afirma que, das duas opções, esta é a melhor para quem deseja juntar dinheiro. “A vantagem de ser em porcentagem é que se você tiver aumento no salário, percentualmente você vai conseguir acumular mais.”

Além dessas dicas, Uesley aconselha: “Poupe pensando na sua fase de acumulação. Poupe pensando que daqui a pouco, como a vida passa rápido, você não vai ter tanto poder de acumulação que você tem hoje”.


Descomplicando o Imposto de Renda para o MEI


              Se a época de declaração do Imposto de Renda já é complicada, para os empreendedores detentores do MEI, ela é ainda mais desafiadora. A grande confusão feita é que quem opta por ter o MEI é obrigado a entregar uma declaração como pessoa jurídica, na forma da Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN-SIMEI). Porém, a pessoa ainda deve declarar seu Imposto de Renda como pessoa física, o que causa um nó na cabeça de muitos.

              Basicamente, a lei dita que quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$28.559,70 em 2018 é obrigado a entregar a declaração do IR. Até aí, tudo bem. Mas, no caso do MEI, é preciso calcular a fatia de seus lucros gerados e distribuídos ao Empreendedor do MEI a partir do rendimento que a empresa MEI teve durante o ano. Então, o lucro distribuído é isento desde que as regras determinadas pela Receita Federal sejam seguidas.

              É aí que muitos se enganam. Uma simples busca na internet vai te dizer que o MEI não precisa de contabilidade, que é um processo simplificado. No entanto, é importante que o empreendedor do MEI realize, durante o ano, um controle, talvez até na forma de um livro-caixa, para entender qual dinheiro é dele e qual é do MEI. Explico: dependendo do setor de atuação, há uma parcela do lucro que é isenta. Por exemplo: transporte de passageiros isenta 16% da receita bruta total, enquanto comércio, indústria e o transporte de carga isentam apenas 8%. Já para outros serviços em geral, essa porcentagem sobe para 32%.

              Agora, é a hora de pegar o lápis e papel e colocar todas as aulas de matemática da escola em prática. Pegue sua receita ou faturamento (quanto sua empresa faturou) e subtraia o valor de quanto a empresa gastou (as despesas durante o ano). O resultado desta operação será seu lucro isento de imposto de renda. Caso o empreendedor não tenha feito esse controle ou não tenha condições de efetuar esse levantamento, a solução é efetuar o cálculo de acordo com seu ramo de atuação. Basta, então, pegar seu lucro e subtrair sua parcela isenta - o resultado será seu rendimento tributável. Se esse valor ultrapassar os R$28.559,70, você deve, sim, entregar a declaração de Imposto de Renda de pessoa física.

              A distinção mais importante a ser feita é entre o seu rendimento e os lucros de sua empresa. Ambos devem ser declarados e de maneira diferente, se atentando às regras acima. Não passe nervoso com o Leão, nem emocionalmente e nem financeiramente.




Dora Ramos - orientadora financeira e contadora

Sua empresa está preparada para se adequar à Lei de Proteção de Dados Pessoais?


A Lei de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) entra em vigor no mercado brasileiro em agosto de 2020. O objetivo central desse importante marco jurídico-regulatório é estabelecer os princípios, direitos e deveres que deverão passar a ser observados no tratamento de dados pessoais de todos os indivíduos – empregados, clientes, consumidores e usuários de serviços. Um aspecto crucial da nova legislação, que deve ser destacado, está no fato de que o texto se aplicará a todas as empresas, independentemente de suas dimensões ou especificidades. Ou seja, na prática, isso se traduzirá em obrigatoriedades que alcançarão organizações de todos os portes e que, portanto, precisam se atentar desde já às adaptações necessárias.

A aprovação dessa primeira lei federal no País voltada exclusivamente à proteção de dados é resultado de um movimento amplo, que vem acontecendo não só no Brasil, como também em outros países, de busca por maior consciência no tratamento de informações pessoais. Na União Europeia, por exemplo, a General Data Protection Regulation (GDPR) está em vigor desde maio de 2018, proporcionado um benchmarking valioso para a consolidação da proteção aqui no Brasil.

Assim como na Europa a nossa matriz Experian acompanhou ativamente todo o trâmite de formalização da GDPR, a Serasa Experian vem participando no Brasil da trajetória que originou a LGPD, contribuindo para o debate e colaborando no diálogo que resultou na aprovação da lei. Com isso, visamos disseminar para as empresas uma visão cada vez mais consistente sobre as mudanças e as vantagens em conduzir, de forma estruturada, o alinhamento à nova regulamentação, além de prover suporte aos desafios enfrentados no momento de alinhar suas operações aos requisitos da nova lei.

Nesse processo, três passos são decisivos para fundamentar e assegurar a conformidade da gestão e da proteção de dados, alinhada ao que passará a vigorar a partir de agosto de 2020. São eles: Governança de dados, Segurança da Informação e Atendimento aos Titulares dos Dados.

O primeiro pilar, de governança, compreende as revisões mais abrangentes e complexas das práticas empresariais relacionadas ao tratamento de dados. Dentro do seu escopo estão sete etapas: 1. Catálogo de dados, ou seja, mapeamento e unificação de todas as informações de posse da empresa para organização de um catálogo, que será a base que fundamentará toda a governança de dados, envolvendo desde a coleta de informações até o seu descarte; 2. Origem, visando atestar criteriosamente se a procedência dos dados atende a todos os regulamentos legais; 3. Finalidade, uma vez que a nova regulamentação requer que sejam previamente definidas as finalidades permitidas para cada conjunto de informações, visando coibir o uso indiscriminado que ultrapasse o propósito; 4. Estabelecimento de Políticas de Privacidade e Termos de Uso para todas as informações coletadas por processos e canais de relacionamento da empresa; 5.  Rastreabilidade dos dados, visando controlar alterações e acessos disponibilizados a cada um de seus conjuntos de dados, desde a captura da informação até sua eliminação da base vigente; 6. 
Controle dos dados por meio de auditorias periódicas para garantir o andamento em conformidade com os aspectos legais e propiciar a identificação de oportunidades de melhoria; e por último, 7. Destaque de um Encarregado de Dados, profissional que assumirá a função de representante legal da empresa, responsável pela interlocução com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e com os titulares dos dados.

Visando mitigar o impacto negativo que incidentes relacionados à proteção de dados causam aos titulares e também à reputação das empresas, a LGPD reforça em seus dispositivos um rigor ainda maior às práticas voltadas à Segurança da Informação, o segundo pilar fundamental para adequação às novas regras. Para assegurar a integridade e a preservação de toda a base de dados, será necessário que as empresas avaliem a adoção de uma gestão mais robusta para esse processo, como a adoção do sistema ISO 27001, que contempla a criação de políticas de segurança específicas compartilhadas com seus profissionais.

Por fim, a adequação à LGPD traz ainda um terceiro pilar fundamental: a obrigatoriedade de estruturar o Atendimento aos Titulares dos Dados. Como a nova legislação assegura à pessoa física o direito de acesso as suas respectivas informações constantes na base de dados de qualquer empresa, as companhias deverão disponibilizar canais gratuitos de atendimento, garantindo autonomia do usuário para realizar, por exemplo, consultas, correções em cadastro ou até mesmo a revogação de consentimentos.

Nesse novo contexto que se desenha, tão relevante quanto atender aos requerimentos da LGPD é identificar como este novo referencial legal pode contribuir para o fortalecimento da conduta corporativa. Para além de conferir proteção às informações, a amplitude da LGPD proporcionará às empresas brasileiras a oportunidade de evoluir na adoção de melhores práticas em termos de transparência, segurança jurídica e eficiência. Quanto antes as companhias revisarem seus processos de acordo com a nova realidade, mais significativos se tornarão os ganhos para reputação e para ampliação de diferenciais estratégicos e potenciais de crescimento e desenvolvimento de novos negócios. E sua empresa, está preparada?




Vanessa Butalla - diretora Jurídica da Serasa Experian.


Ensino religioso em 2019? Para quê?



Tragédias em escolas, queda do Brasil em índices internacionais de educação, baixa confiança na figura do professor. A atual situação da educação, no Brasil e no mundo, não é das melhores. E, se para profissionais da educação já não é fácil estar no meio de toda essa confusão, quais repercussões esse cenário causa nos alunos? Atualmente, os pais são obrigados a pensar não só no ensino de qualidade, mas naquele que repercutirá seus valores, que oferecerá segurança durante as dezenas de horas semanais em que o filho estará estudando e que o preparará para os desafios que encontrará no futuro, quando sair da escola.

Pode parecer diferente pensar no ensino religioso nesse momento. Muitos podem até se perguntar o porquê, em pleno ano de 2019, ainda temos escolas católicas. Pois bem, as instituições de ensino, em especial as voltadas para a educação cristã, têm como premissa um trabalho dedicado a ajudar a resolver os desafios do mundo atual, incluindo-se os problemas sociais, éticos e morais pelos quais passa a educação de nossos filhos.

E o medo do tradicional não deve ser motivo para desconfianças. As escolas católicas são símbolo, sim, de tradição. As primeiras escolas que surgiram em nosso país, ainda no período colonial, foram de cunho católico. Mas ser tradicional não significa ter ficado no passado ou ser inflexível diante de mudanças. Ter tradição demonstra a existência de uma longa jornada, com histórias e muita experiência - o que não as impede de congregar inovação, aprendizado eficiente e, principalmente, formação humana. Aliar hoje, no cenário da educação, tradição e inovação é encontrar o melhor dos dois lados.

Engana-se ainda quem pressupõe que o ensino cristão tenha a intenção de catequizar os estudantes. Todas as escolas Católicas têm um compromisso junto ao Vaticano de trabalhar com ensino religioso e pastoral em suas escolas e o trabalho atual tem foco no diálogo inter-religioso, justamente para colocar essas crianças e jovens para conhecer o diferente e respeitá-lo. O grande nó dos enormes desentendimentos que se têm no mundo hoje tem influência da diferença de crenças - e o que podemos fazer para melhorar essa situação é ensinar o respeito à opinião alheia.

Escolas Católicas têm em sua essência um trabalho que privilegia a formação humana. São instituições que, por meio de seu carisma e missão, têm como objetivo o desenvolvimento de uma educação de qualidade, mas, acima de tudo, que privilegia o senso crítico e ético, a resiliência e o exercício de se colocar no lugar do outro para que tenhamos crianças e jovens mais humanos, solidários e preocupados em construir um mundo mais justo e igualitário. Ou seja, pessoas mais humanas.





Raphaela Ribas Lupion Gubert - Coordenadora Pedagógica das Escolas Confessionais do Sistema Positivo de Ensino no Brasil, que promove o VII Encontro das Escolas Católicas, em Salvador, entre os dias 3 e 5 de abril.


87% dos entrevistados alegam ter recebido algum tipo de cobrança de dívidas negativadas, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil


Quase metade das cobranças são feitas por telefone. Oito em cada dez pessoas reconhecem a dívida. 40% relatam constrangimento com a notificação e 66% consideram os meios off-line como os melhores canais usados pelos credores



Um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 87% dos ex-inadimplentes receberam algum tipo de cobrança referente a débitos negativados. A sondagem, que tem o intuito de identificar o processo de cobrança de empresas credoras, foi realizada em todas as capitais do País, com pessoas acima de 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais, que estiveram com o nome sujo e quitaram suas dívidas nos 12 meses anteriores ao estudo.

A pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL identificou que as principais formas de cobrança ocorrem por conversas pelo telefone, com 45% das citações, e cartas da empresa credora ou bureau de crédito, com 34%. Em seguida, aparecerem mensagens de celular-SMS (23%), e-mails (17%), mensagens gravadas por telefone (16%) e notificações via cartório (9%).

Naturalmente, a maioria dos sentimentos relatados por aqueles que foram cobrados são negativos, sendo que 40% mencionam constrangimento, enquanto 26% se disseram chateados (índice que aumenta para 34% quando observadas apenas as mulheres), 22% angustiados, 21% pressionados e 19% incentivados a pagar a dívida.

Ser abordado em razão de um compromisso financeiro assumido, mas não cumprido, é sempre uma situação delicada. Afinal, podem ser inúmeras as razões pelas quais uma dívida deixou de ser paga. No entanto, é direito de todo credor buscar os meios disponíveis para recobrar os valores que lhe cabem, desde que o processo de cobrança respeite as garantias previstas pela legislação e não gere qualquer tipo de constrangimento ao inadimplente.

“Tentar reaver os valores de uma dívida não paga é sempre lícito, mas há uma série de regras a serem seguidas pelo credor: ele deve sempre dirigir-se ao próprio responsável pelo compromisso não pago, jamais tornando a situação pública para outras pessoas deixando recados com vizinhos ou colegas de trabalho, por exemplo. Além disso, a cobrança deve ser feita de maneira respeitosa, sem ameaças ou constrangimentos”, esclarece José Vignoli, educador financeiro do SPC Brasil.


79% reconhecem que a cobrança era pertinente. 66% preferem ser notificados pelos credores pelos meios off-line

Praticamente oito em cada dez consumidores ouvidos admitem que a cobrança da dívida era mesmo devida (79%), enquanto 20% afirmam que não. Destes que não concordam com a cobrança, 10% alegam que a empresa estava cobrando um valor indevido e outros 10% sustentam que a conta já havia sido paga.

Já com relação ao tratamento dado pelos credores aos consumidores que foram cobrados, as formas mais comuns são respeitosa (36%), cordial (26%), fria e/ou impessoal (22%) e ameaçadora (16%). A ameaça, entretanto, é relatada por 36% entre os entrevistados acima de 50 anos.

Quanto aos argumentos utilizados na cobrança, 67% dos entrevistados afirmam que o credor usou algum tipo de argumento para convencê-los a pagar as dívidas. 41% disseram que o nome permaneceria inserido nos bureaus de crédito, como o SPC Brasil; 13% disseram que o credor informou que acionaria a justiça, enquanto que 7% adiantaram que seria feito o protesto em cartório. Em contrapartida, 33% garantem que não houve nenhum argumento, apenas a informação da dívida e o estímulo para pagá-la.

As melhores formas utilizadas pelos credores para notificar sobre a dívida, na opinião dos inadimplentes, também foram levantadas pela pesquisa. Os canais off-line são considerados os meios mais adequados de cobrança para 66% dos consumidores, principalmente a carta da empresa credora ou bureau de crédito (36%) e a conversa pelo telefone (31%). Em contrapartida, 59% dos entrevistados preferem os meios on-line, sobretudo o e-mail, com 40% das citações (índice que aumenta para 51% entre os mais jovens), a mensagem de celular – SMS (25%) e o WhatsApp (18%).

“A ascensão dos meios digitais no dia a dia das pessoas é notória, tendo em vista a crescente gama de facilidades que eles oferecem. Com a cobrança feita por ferramentas on-line não é diferente. Além de possibilitar que a quitação do débito seja feita sem a necessidade de se deslocar até a empresa ou o escritório de cobrança, ela também garante sigilo e evita possíveis constrangimentos para o consumidor”, ressalta Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.




Metodologia 

Foram entrevistados 537 consumidores que estiveram com o nome sujo e quitaram suas dívidas nos 12 meses anteriores à pesquisa, nas 27 capitais, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais. A margem de erro é de no máximo 4,2 pontos percentuais para uma confiança de 95%. 



quarta-feira, 3 de abril de 2019

Clube Homs recebe evento de adoção de gatos - 07/04




 Gatinhos da ONG Catland disponíveis para adoção. Crédito: Catland.


A iniciativa da PremieRpet® reúne 60 bichanos à espera de um lar, lojinhas de produtos e espaço para tirar dúvidas sobre cuidados e nutrição felina 


No domingo, dia 7 de abril, a PremieRpet®, empresa especialista em nutrição de alta qualidade para cães e gatos, realiza um grande evento de adoção no Club Homs, na Avenida Paulista, São Paulo.  Com entrada gratuita, a ação reúne 60 bichanos à procura de um lar, todos atualmente sob os cuidados das ONGs Catland e Salvagato.

Além dos bichanos para adoção, o evento terá lojinhas de produtos para felinos, bikefoods e o exclusivo Espaço PremieRpet, onde os visitantes poderão tirar dúvidas sobre cuidados, comportamento e nutrição pet com veterinários especialistas. Uma grande oportunidade para quem deseja adotar um amigo e conhecer melhor o universo felino.

“Nosso objetivo é incentivar a adoção responsável promovendo o encontro de ONGs que fazem um trabalho sério com aqueles que estão em busca de um pet. Nossa equipe de especialistas fica à disposição para fornecer informações sobre cuidados, comportamento felino e alimentação, pois sabemos que a nutrição de alta qualidade é fundamental para a recuperação e manutenção da saúde desses animais”, afirma a diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo daPremieRpet®, Madalena Spinazzola.

Em 2018, a empresa realizou dois eventos e registrou 65 doações. A expectativa é dar continuidade a essa história de sucesso e contribuir para a formação de novas famílias através da adoção responsável.


Adoção responsável

Os interessados em adotar gatos no evento deverão preencher um formulário de intenção, passar por entrevista no local com os responsáveis das ONGs
 Catland e Salvagato, além de assinar um termo de responsabilidade comprometendo-se a zelar pela saúde e segurança do animal.

Entre os critérios indispensáveis para adoção estão: residências seguras com janelas teladas e barreiras físicas que impeçam a saída do gato para a rua, condições financeiras para oferecer alimentação de qualidade e cuidados veterinários (vacinas, consultas periódicas) e morar na Grande São Paulo.

Os gatos só poderão ser transportados em caixas apropriadas (haverá opções à venda nas lojinhas, caso necessário). Todos os adotantes serão presenteados com um kit exclusivo da PremieRpet® e uma sessão de cuidados estéticos para o bichano, que vai iniciar em grande estilo a sua nova vida!





Serviço:

Evento de Adoção de Gatos
Realização:
 PremieRpet®
ONGs parceiras: Catland e Salvagato
Data: 7 de abril de 2019
Horário: das 10h às 17h
Local: Club Homs
Endereço: Avenida Paulista, 735 – São Paulo
Domingo sem carro na Paulista: Estação Brigadeiro/Linha Verde do metrô (a 290 metros).
Classificação: Livre
Entrada gratuita. 


Posts mais acessados