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terça-feira, 2 de abril de 2019

No Dia Mundial da Saúde é importante lembrar sobre a importância de dormir bem


Otorrinolaringologista especialista em Medicina do Sono orienta sobre como  ter um sono de qualidade


No dia 7 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde e dormir bem é um dos fatores essenciais para evitar o desenvolvimento de doenças em pessoas de todas as idades. Contudo, 72% da população brasileira sofre de problemas relacionadas ao sono, segundo um estudo da Philips divulgado no ano passado. “Dormir não é perder tempo, o sono de má qualidade gera problemas de saúde em pessoas de todas as idades”, salienta o médico otorrinolaringologista especialista em Medicina do Sono, Dr. Fernando Cesar Mariano. 

Uma pessoa que dorme bem acorda disposta, ativa e não tem interrupções durante o dia por causa de sonolência, segundo o médico otorrinolaringologista. “Esses são sinais subjetivos da qualidade do sono. Para avaliar com precisão se uma pessoa dorme bem, unimos esses aos sinais objetivos do exame de polissonografia, como dificuldade para iniciar o sono, despertar durante a noite, aproveitamento de ao menos 85% da noite na cama para dormir”, explica. 

Dr. Mariano afirma que não existe problema em despertar uma vez durante a noite e que idosos podem despertar até duas vezes. “Principalmente, a facilidade para pegar no sono é algo revelador sobre a qualidade desse sono. Já sintomas como depressão, diminuição da concentração e mau humor, por exemplo, podem ser causa ou consequência de um sono ruim”.

Dormir menos de oito horas por noite, no entanto, não é necessariamente sinal de sono ruim. Conjecturas como essa e alguns comportamentos podem fazer pessoas que dormem bem acabarem imaginando que dormem mal e vice-versa. Quando há dúvida ou algum sintoma, como o ronco frequente, que pode estar atrelado ou não à apneia do sono (pausas respiratórias), é necessário confirmar a qualidade desse sono com o exame de polissonografia. Dr. Mariano explica que o ronco não habitual pode não ser grave, mas pode ser problema para a qualidade do sono do parceiro de quem ronca: “Já vi muitos casos de divórcio por causa do ronco do parceiro”.

Além de consultar um médico para resolver problemas desse tipo, o Dr. Fernando Cesar Mariano dá dicas sobre hábitos que podem ser adotados para alcançar um sono e uma vida com mais qualidade:


Escuridão: Quanto mais nos expomos à luz, à noite, pior é para a produção da melatonina, que é o hormônio que ajuda a preparar o organismo para dormir. Para idosos e crianças, é recomendável um botão de luz ao alcance da mão para, caso seja necessário levantar durante a noite, evitar o risco de quedas e outros acidentes. Mas, para um sono de qualidade é preciso escuridão total.

Mesmo quando há luz no quarto de dormir, ela deve ser o mais branda possível, como uma penumbra. Televisão no quarto, por exemplo, é má ideia. O quarto de dormir, o nome já diz, idealmente deve servir para dormir, descansar, e não para outras atividades como ler, trabalhar, assistir à TV. Caso não resista a uma leitura antes de dormir, deve ser algo leve, que não exija muita concentração.


Silêncio: Em tempos modernos, quem mora nas grandes cidades tem cada vez mais dificuldade de encontrar locais em que haja silêncio, mesmo à noite. Esse, no entanto, é outro requisito para um sono efetivo.


Temperatura agradável: Outra característica dos nossos tempos de mudança climática é a ausência de uma temperatura agradável ou ideal, mais um elemento para se chegar à qualidade de sono.


Horário padrão: manter a mesma hora para dormir e acordar, inclusive nos fins de semana, ajuda muito a regularizar o círculo circadiano ou relógio biológico do organismo e fazê-lo entender os horários de dormir e acordar.


Não se expor a eletrônicos: Aproximadamente 45 minutos antes do horário de dormir, deixar smartphones, tablets, aparelhos de TV e computadores. Evitar a agitação ajuda a relaxar, é claro, mas, como no primeiro item, é importante evitar a exposição à luz, e a luz azul que vem dos eletrônicos atrapalha ainda mais o relaxamento e a produção de melatonina.


Evitar exercícios físicos no período noturno: Agitar-se fisicamente pode aumentar a temperatura corporal, o que atrapalha pegar no sono.

Evitar refeições fartas: Se for comer à noite, que seja até três horas antes de deitar para dormir, e uma refeição leve, que não faça o organismo se ocupar mais da digestão do que da indução ao sono.






Dr. Fernando Cesar Mariano -  médico otorrinolaringologista Fernando César Mariano é especialista em sono e cirurgião de ronco e apneia. Faz parte do corpo clínico do Hospital IPO e é médico em Quatro Barras (PR). É criador do game educativo para crianças e adolescentes “Hey, Roncabilly! O game do sono saudável”, que destaca a importância de dormir bem e desmistifica que roncar é algo engraçado ou normal.


Sabará orienta: só crianças doentes devem ir ao Hospital


Campanha do Sabará Hospital Infantil visa proteger os pacientes internados limitando as visitas. 

A medida protege também os próprios visitantes, para não contrair infecções em ambiente hospitalar


Para proteger as crianças visitantes e os pacientes internados, principalmente na época de pico das doenças respiratórias, que vai de março a julho, o Sabará Hospital Infantil restringirá a visitação por menores de 12 anos. 

“Para nós, a saúde e a segurança dos pacientes, dos familiares, dos visitantes e dos profissionais são extremamente importantes. Para manter um ambiente seguro, estabelecemos uma política para visitantes que equilibra as necessidades do paciente e da família com os benefícios de prevenção de infecção, diminuindo a exposição dos pacientes aos germes da comunidade, que podem ser trazidos pelos visitantes”, explica o Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira Junior, gerente do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Sabará Hospital Infantil.


Infecções silenciosas

Normalmente, as pessoas não fazem visitas quando estão doentes, mas podem espalhar germes sem perceber. As pessoas podem começar a transmitir o vírus da gripe (Influenza), por exemplo, até 24 horas antes de começar a ter sintomas. Por isso, a maneira mais segura de reduzir a chance de alguém involuntariamente trazer infecção para um hospital é limitar o número de visitantes.

As crianças saudáveis também correm menos risco de contrair doenças se não frequentarem o ambiente hospitalar para visitação na época do pico de doenças respiratórias. Ou seja, restringir as visitas é uma proteção para todos.

Um hospital dos Estados Unidos pesquisou e comprovou: pacientes com visitas ilimitadas tinham 3,5 vezes mais risco de contrair doenças respiratórias no hospital do que os pacientes com visitas limitadas. *


Diretrizes para visitação

Para diminuir este risco, o Sabará Hospital Infantil passa a restringir as visitas, neste período de pico, a dois adultos por vez (além dos pais ou responsáveis), das 9h às 21h. Será permitida a presença de até quatro adultos por apartamento simultaneamente, isto é, os pais/responsáveis e mais dois visitantes. Após as 21h, será permitida a presença de um acompanhante.
Em relação às crianças, solicitamos que menores de 12 anos não façam visitas na Unidade de Internação e UTI e recomendamos que não sejam trazidas como acompanhantes ao Pronto-Socorro, ao Centro Diagnóstico e às consultas nos Centros de Excelência.

As crianças têm um sistema imunológico mais imaturo. Muitas vezes, não tomaram todas as vacinas necessárias ou ainda não tiveram contato com determinadas doenças, tornando-se mais vulneráveis. Por isso, recomendamos que só venham ao hospital as crianças que necessitarem de cuidados médicos.
Lembramos ainda que, para aumentar a segurança de nossas crianças, promovemos a saúde dos profissionais que trabalham no Sabará, por meio da vacinação contra a gripe. 


Orientações aos visitantes

- Os visitantes precisam estar saudáveis – sem febre, tosse, coriza ou outros sintomas de gripe ou resfriado, bem como conjuntivite e sintomas gastrintestinais, como diarreia e vômitos. Atenção: mesmo que não tenha sintomas, se o visitante mora ou teve contato com alguém que está doente, não deve ir ao hospital, pois pode estar no período de incubação destas infecções.

- Higienize as mãos com álcool-gel logo que chegar ao hospital e depois de visitar o paciente.

- Observe as indicações nas portas dos apartamentos antes de entrar. Se houve indicação de precaução (uso de máscara ou avental), procure o enfermeiro da unidade para receber orientação.

- Pessoas que foram expostas a doenças contagiosas como a varicela (catapora) devem evitar visitar o hospital, pois podem começar a transmitir esta doença alguns dias antes do aparecimento das lesões de pele.

 - Verifique se a sua vacinação está em dia. Nesta época do ano é fundamental a vacina de influenza, mas outras vacinas também precisam de doses de reforço na idade adulta.


*Dados do Cincinnati Children’s Hospital, Cincinnati, EUA. https://www.cincinnatichildrens.org/patients/visit/visiting-guidelines

Em abril, o Hemomed usa a cor lilás para alertar para o câncer de testículo

Divulgação

Neste mês de abril, O Hemomed Instituto de Oncologia e Hematologia usa a cor lilás para alertar para o câncer de testículo, que correponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. ”E facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de mortalidade”, de acordo com o oncologista do Hemomed, Bruno Santucci.



Segundo o médico, apesar de raro esse tipo de câncer preocupa porque a maior incidência ocorre em homens em idade produtiva, de 15 a 50 anos. “Nessa fase, há chance de ser confundido ou até mesmo mascarado por inflamação dos testículos e dos epidídimos (canais que coletam e carregam o esperma) geralmente transmitida sexualmente”, destaca Santucci.

O risco da ocorrência do câncer de testículo aumenta considerando fatores como histórico familiar, lesões e traumas na bolsa escrotal, criptorquidia (não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal), que é avaliada pelos pediatras ao nascer. Também trabalhadores expostos a agrotóxicos correm risco maior de desenvolver a doença.


Sintomas

Os principais sintomas para se suspeitar de um tumor nesta região são o aumento do volume da bolsa escrotal, dor nos testículos e mais raramente presença de sangue na urina. Na suspeita do diagnóstico, deve-se procurar um urologista imediatamente, que fará o exame físico e pode se confirmar a suspeita com um exame de imagem do local, geralmente um ultrassom ou tomografia computadorizada.


Tratamento

A principal forma de tratamento é o cirúrgico, com a remoção apenas do testículo doente, geralmente a doença acomete apenas um dos dois testículos que o homem tem. Em casos que os tumores estão mais desenvolvidos pode ser necessário complementar o tratamento cirúrgico com quimioterapia e/ou radioterapia.

Para o oncologista do Hemomed, o diagnóstico precoce é o principal aliado na cura do câncer. Índices de resposta positiva nesse caso, ultrapassa os 90% de sucesso.


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