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Neste mês de abril, O Hemomed Instituto de
Oncologia e Hematologia usa a cor lilás para alertar para o câncer de
testículo, que correponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. ”E
facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de
mortalidade”, de acordo com o oncologista do Hemomed, Bruno Santucci.
Segundo o médico, apesar de raro esse tipo de
câncer preocupa porque a maior incidência ocorre em homens em idade produtiva,
de 15 a 50 anos. “Nessa fase, há chance de ser confundido ou até mesmo
mascarado por inflamação dos testículos e dos epidídimos (canais que
coletam e carregam o esperma) geralmente transmitida sexualmente”, destaca
Santucci.
O risco da ocorrência do câncer de testículo
aumenta considerando fatores como histórico familiar, lesões e traumas na bolsa
escrotal, criptorquidia (não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa
escrotal), que é avaliada pelos pediatras ao nascer. Também trabalhadores
expostos a agrotóxicos correm risco maior de desenvolver a doença.
Sintomas
Os principais sintomas para se suspeitar de um
tumor nesta região são o aumento do volume da bolsa escrotal, dor nos
testículos e mais raramente presença de sangue na urina. Na suspeita do
diagnóstico, deve-se procurar um urologista imediatamente, que fará o exame
físico e pode se confirmar a suspeita com um exame de imagem do local,
geralmente um ultrassom ou tomografia computadorizada.
Tratamento
A principal forma de tratamento é o cirúrgico, com
a remoção apenas do testículo doente, geralmente a doença acomete apenas um dos
dois testículos que o homem tem. Em casos que os tumores estão mais
desenvolvidos pode ser necessário complementar o tratamento cirúrgico com
quimioterapia e/ou radioterapia.
Para o oncologista do Hemomed, o diagnóstico
precoce é o principal aliado na cura do câncer. Índices de resposta positiva
nesse caso, ultrapassa os 90% de sucesso.
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